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Apresentação Oral – Psicologia B

(Pensamento Convergente e Divergente)

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A nossa mente processa dois tipos de pensamentos conhecidos como pensamento


convergente e divergente. O primeiro faz referência à parte lógica e analítica(convergente)
e o segundo controla a parte criativa e imaginativa(divergente).

Joy Guilford introduz a distinção entre pensamento convergente e pensamento divergente,


que irei agora abordar:

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O Pensamento convergente é a capacidade de elaborar soluções partindo dos


conhecimentos, experiências e raciocínios lógicos. É um pensamento orientado em
direção a uma resposta que surge como a melhor, a mais correta e eficaz. É um
pensamento dominado pela lógica e objetividade em que dominam as operações mentais de
tipo lógico-dedutivo.

• Valoriza a rapidez, a precisão e a lógica


• É predominante na tomada de decisões
• A solução derivada do pensamento convergente é a melhor resposta possível, em
termos gerais

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O Pensamento divergente é capacidade de pensar, de explorar mentalmente soluções


originais. Implica a exploração cognitiva de várias soluções diferentes e inovadoras para
o mesmo problema.

• Gera ideias explorando muitas soluções possíveis


• Os traços que favorecem esta modalidade de pensamento são o inconformismo, a
curiosidade, a disposição a assumir traços, a coragem, a perseverança e resiliência.

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• Em resumo o Pensamento convergente é lógico-racional e é coordenado pelo hemisfério


esquerdo. Opera dentro de esquemas estabelecidos, aborda o problema com um método
determinado, encontrando a única solução possível com esse método, que logo é uma
solução convencional. Acumula o conhecimento, a experiência e as ideias necessárias para
ativar o trabalho inconsciente do trabalho divergente.

• Já o Pensamento divergente é coordenado pelo hemisfério direito, sede da criatividade,


das associações livres e do raciocínio por imagens. Opera fora dos esquemas estabelecido,
aborda os problemas com enfoques novos e chega a soluções originais.

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Os dois pensamentos são ambos necessários pois são um ciclo que se retroalimenta,
tornando ambas as linhas de pensamento necessárias para um bom processo de solução
de problemas, pois um cria as opções e o outro toma as decisões.
(Tipos de Imaginação)

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Se há um aspeto notável na espécie humana é a sua capacidade de se reinventar


constantemente, de tal modo que nenhuma geração se limita a repetir os mesmos gestos,
hábitos, comportamentos, conhecimentos e valores.

Cada geração encaminha-se de modo vigoroso para o futuro, para a rutura dos limites, pois
há uma força que nos impulsiona para desbravar novos mundos, entrar no desconhecido,
correr riscos, aventurar-se no jogo, experimentar, criar novos desafios e metas mais
ambiciosas.

A mente humana implica sonho, antevisão, pressentimento, invenção, projeto, ou seja,


numa única palavra, imaginação.

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Os psicólogos sempre se interessaram pelo poder encantador da imaginação enquanto


capacidade gerar coisas novas. Neste sentido, estabeleceram uma distinção clássica no
que diz respeito à função da imaginação: é entendida como capacidade mental
reprodutora ou como capacidade criadora.

A imaginação reprodutora refere-se ao poder mental para evocar imagens provenientes


de perceções anteriores e de proceder à sua reestruturação, conferindo-lhes uma forma
original de modo a produzir novos padrões, afastados dos dados sensoriais. Quer dizer,
tendo como ponto de partida as imagens percetivas, a imaginação reprodutora é capaz de
recombinações inéditas, de modo que o resultado seja uma estrutura nova, pouco tendo a
ver com o que se percecionou.
A imaginação criadora é a capacidade mental que consiste em lidar e estabelecer
combinações de elementos que nunca foram percecionados. Neste sentido, a
imaginação é sinónimo de fantasia, ficção, capacidade de colocar algo completamente
afastado da perceção e da realidade vulgar quotidiana por nós experimentada. A
imaginação é um poder criador que se torna invenção, descolagem, originalidade,
colocação de novos mundos, antevisão do futuro.

A imaginação é a marca da diferença da espécie humana, aliada à racionalidade e às


emoções, capacita a mente para agir sobre o próprio sujeito e o mundo envolvente.
A imaginação é a aptidão mental para formar e ativar imagens mentais na ausência de
qualquer modelo percebido, neste sentido, confunde-se com a capacidade de evocação
ligada à memória.
Em resumo, a imaginação reprodutora é a capacidade de reorganizar, sob uma nova forma,
traços mnésicos relativos a acontecimentos resolvidos, já vividos pelo sujeito
psicológico.
A imaginação criadora consiste numa evocação de acontecimentos potenciais, possíveis,
mas que nunca foram percebidos pelo sujeito.

(Teorias da Inteligência)
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Charles Spearman foi um psicólogo inglês conhecido pelo seu trabalho na área da estatística
como um pioneiro da análise fatorial e pelo coeficiente da correlação, temas que eu irei abordar
mais á frente.
Spearman desenvolveu fatores como
• O fator "G", ou seja, (inteligência geral) é a capacidade para discernir relações complexas,
disponível num mesmo indivíduo no mesmo grau para todos os atos intelectuais.
• O fator "S", ou seja, (inteligência específica) a nível visual, verbal, numérico, etc., é
responsável por atividades intelectuais específicas.

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Spearman recorreu a testes de inteligência e a cálculos matemáticos de correlação (análise
estatística que ele próprio criou) para fundamentar a sua teoria.
Os Testes de Inteligência eram compostos por vários subtestes, incidindo em áreas ou
competências diferentes.
Spearman verificou que as pessoas mais bem-sucedidas num subteste obtinham, em regra,
bons resultados em outros subtestes (ou seja, é uma correlação positiva entre resultados
de subtestes).
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A correlação não era, todavia, perfeita.
Por isso, Spearman admitiu a intervenção de factores específicos (factores S), mas com
menos influência do que o factor G nos resultados finais.
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• Segundo Thurstone, o cerne da inteligência (factor "G" de Spearman) não residia num
único factor geral, mas na combinação de sete aptidões gerais, que designou de "aptidões
mentais primárias".
Aplicando o método factorial com uma maior variedade de subtestes, Thurstone detectou
diferenças de desempenho que o levaram a desvalorizar o factor G e a destacar a existência
de 7 capacidades ou aptidões mentais básicas.
Segundo esta teoria, seria possível uma pessoa obter resultados elevados numa área e obter
baixo rendimento em outras.
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Thurstone criticou os testes de inteligência destinados a apurar o QI (quociente de


inteligência). A escala do Ql depende excessivamente da sobrevalorização do factor G.

Propôs a substituição da escala de QI por um perfil das capacidades intelectuais que


mostrasse os níveis atingidos pelos sujeitos em cada uma das sete capacidades básicas.
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Segundo Thurstone:

• Existem várias (sete) aptidões gerais


• As sete aptidões gerais são de natureza diferente
• As aptidões são relativamente independentes entre si
• Cada aptidão pode entrar com pesos diferentes em diferentes atividades.

(Autoconceito)

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O autoconceito corresponde a representação mental cognitiva que o sujeito faz de si


mesmo, isto é, aquilo que o sujeito conhece de si ou acreditava que conhece de si. Esta
representação, que é sobretudo uma perceção, diz respeito a elementos de caráter físico e
psicológico.

Como se constrói o autoconceito


O autoconceito é algo inerente ao ser humano, desenvolvendo-se logo na primeira infância.
Por mais que esse processo continue por toda a vida, é na infância e na adolescência que o
autoconceito de uma pessoa passa por mais transformações e crescimento. É na infância
que a criança começa a se diferenciar dos demais e a compreender seus “eus” separados e
singulares.
Também nessa fase, elas passam a prestar mais atenção nas suas capacidades e vontades,
assim como a fazer comparações e perceber os grupos sociais que as rodeiam.

É nesse ponto que o “eu ideal” e a autoimagem começam a ser construídos.

Contudo, o período chave para compreender o autoconceito é a adolescência.


Afinal, o autoconceito estabelecido durante a adolescência geralmente é a base do
autoconceito para o restante da vida.
Durante a adolescência, as pessoas experimentam diferentes papéis, personas e “eus”. Para
os adolescentes, o autoconceito é influenciado pelo sucesso em áreas que eles valorizam e
as respostas dos outros valorizados para eles.
O sucesso e a aprovação nessa fase da vida podem contribuir para uma maior autoestima e
um autoconceito mais forte na vida adulta.

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