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C U R S O D E
C A PA C I TA Ç Ã O D E
B E A C H T E N N I S
N Í V E L V E R D E
2 0 2 2
SUMÁRIO
Fase I: O Básico 4
1.0 ‑ Introdução 14
2.0 ‑ Situação de jogo 14
‑‑‑‑‑ 2.1 Saque 14
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 1 15
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 2 15
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 3 15
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 4 16
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 5 16
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 6 16
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 7 16
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 8 17
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 9 17
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 10 17
‑‑‑‑‑ 2.2 Devolução 18
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 1 19
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 2 19
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 3 19
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 4 19
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 5 19
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 6 19
‑‑‑‑‑ 2.3 Ralli 20
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 1 20
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 2 21
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 3 21
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 4 21
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 5 21
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑ Drill 6 21
3.0 ‑ Colocando em prática 22
‑‑‑‑‑ 3.1 Saque 22
‑‑‑‑‑ 3.2 Devolução 23
‑‑‑‑‑ 3.3 Ralli 24
1.0 ‑ INFORMAÇÕES INICIAIS O BÁSICO
‑ Este curso contempla aula teórica, aula prática e avaliação prática.
‑ Veja os links antes de iniciar o curso, impreterivelmente. Se possível, leia a apostila
anteriormente para melhor aproveitamento do curso.
‑ Faça anotações. Haverá informações valiosas que podem não constar na apostila.
‑ Traga seu relógio para Avaliação Prática.
2.0 ‑ OBJETIVO
O Beach Tennis é um esporte que surgiu na Itália, na província Marina de Ravenna, na década
de 80. Inicialmente o BT ficou restrito a alguns países europeus. Hoje já existem mais de um
milhão de praticantes ao redor do mundo, distribuídos em mais de 70 países. O órgão
internacional responsável pela modalidade é a ITF (International Tennis Federation).
Conhecer o material adequado e com a melhor relação custo / benefício, tem grande
importância na acessibilidade e difusão do esporte. Não menos importante, é a experiência
positiva proporcionada ao novo praticante.
4.2 ‑ Bola
A bola utilizada para a prática de beach tennis possui 50% da pressão de uma bola
convencional de tênis. Por este motivo ela é ligeiramente mais leve, mais lenta e menor.
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4.3 ‑ Raquetes
A raquete de beach tennis tem entre 47 cm e 50 cm de comprimento de acordo com a regra.
A composição básica destas raquetes pode variar.
Fibra de vidro, grafite, carbono e kevlar são os materiais mais utilizados na produção de
raquetes. O peso varia entre 320 gramas até 400 gramas. As raquetes mais leves e mais curtas
são mais aconselhadas para os jogadores iniciantes e intermediários por serem mais fáceis de
manusear e oferecem mais controle para jogadores neste estágio. As mais pesadas e mais
longas são mais indicadas à jogadores profissionais que já tem a necessidade de maior
potência e também dominam técnicas mais apuradas na execução de seus golpes.
Ou seja, quanto maior a alavanca, mais potência será gerada e, quanto menor a alavanca mais
fácil será o manuseio. A quantidade de furos é uma característica importante também. As
raquetes com mais furos têm menor resistência do ar, fazendo com que o jogador tenha mais
facilidade em movimentar a raquete de um lado para o outro. Raquetes com muitos furos
ajudam muito nas situações de vento forte. Porém, quando os furos são em excesso a raquete
pode perder potência. Raquetes com menos furos tendem a proporcionar maior percepção
e controle do toque. Atualmente é muito comum observarmos raquetes “mistas”.
CARACTERÍSTICAS MANUSEIO
Onde a área de contato permanece preservada (sem furos), e há um maior número de furos
concentrados às margens da mesma.
Há que se observar o material, densidade e espessura da “goma” (composto sintético), que
em combinação com as demais variáveis expostas acima, determinarão as características do
toque proporcionado pela raquete.
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4.4 ‑ Rede e Poste
A rede é muito parecida com a de tênis. O tamanho dos buracos na rede é o mesmo da de
tênis. Porém ela é montada a 1,70m do chão, para os jogos femininos, e a 1,80m do chão para
os jogos masculinos. Normalmente tem entre 9 a 10 metros de comprimento por 1 metro de
largura.
O poste para prender a rede precisa ter pelo menos 1,80m de altura de maneira que a rede
possa ser armada na altura mínima permitida pela regra. Os postes de vôlei podem ser
utilizados também.
4.5 ‑ Jogo
O objetivo do jogo é devolver a bola recebida, por cima da rede, para o campo do adversário,
sem que está toque na areia. Isto faz com que o jogo seja bastante rápido, podendo o tempo
de reação dos atletas se tornar extremamente pequeno.
A meta principal é forçar o erro do oponente ou fazer com que a bola toque a areia do lado
dele.
4.6 ‑ Pontuação
A pontuação é a mesma utilizada no tênis 15/30/40/GAME. No circuito profissional os jogos
são melhor de três sets com tie‑break em todos os sets. Em torneios amadores muitas vezes o
organizador usa o formato de round‑robin na fase classificatória seguida de eliminatória
simples na fase “mata‑mata". No beach tennis os games não tem vantagem (no‑ad scoring).
4.7 ‑ Saque
A grande diferença em relação ao tênis é que o jogador só tem um saque por ponto e não tem
let no saque, ou seja, se a bola toca na rede e passa, o ponto continua. Nas duplas mistas, o
homem sacar por baixo (abaixo da linha dos ombros).
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5.2 ‑ Parte inicial
Exercícios Fechados (método analítico): Com comando total do professor, com 100% de
previsibilidade para o aluno; não há tomada de decisão do aluno. Excelente forma de
aquecimento e aprimoramento do nível técnico. Normalmente, exercícios fechados são
organizados com alunos em duas colunas, do mesmo lado da quadra, com aulas para 4 ou até
6 alunos, enquanto o(a) professor(a) ocupa o outro lado da quadra.
6.2 Feedback
Retroalimentar o aluno com informações sobre o movimento é fundamental para a
aprendizagem. Mas há a necessidade de se dosar o feedback quando o aluno é iniciante.
Corrigir membros superiores e inferiores ao mesmo tempo, por exemplo, pode
sobrecarregar o aluno com informações acima das que ele pode processar. É necessário
regredir para um exercício mais fácil quando o aluno está com dificuldades de execução do
movimento; da mesma forma que é necessário progredir para um exercício mais complexo
quando o aluno assimilou todas as informações.
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7.0 ‑ POSICIONAMENTO
No Beach Tennis a posição do sacador não é pré‑fixada como no tênis. O sacador pode se
posicionar em qualquer lugar ao longo da linha de fundo e pode sacar para qualquer direção
da quadra do adversário, de acordo com sua própria preferência e estratégia escolhida pela
dupla. Tanto os devolvedores quanto o parceiro do sacador deverão posicionar‑se atrás da
linha de 3 metros em seus respectivos campos. Porém, o posicionamento do devolvedor
tenta se ajustar de acordo com o posicionamento do sacador. Por exemplo, se o sacador se
posiciona do lado direto de sua quadra, o time devolvedor tende a se deslocar ligeiramente
na mesma direção, a fim de cobrir melhor a quadra e fechar os ângulos.
7.1 ‑ Elástico
Os jogadores devem fazer a cobertura dos ângulos da quadra na horizontal e na vertical.
Horizontal: Quando o jogador A se desloca em direção a bola para fechar a paralela (da
bola), o parceiro (B) deve se deslocar na mesma direção para fechar o meio (da posição da
bola). Da mesma forma, quando o jogador (B) se desloca em direção a bola para fechar a
paralela, o parceiro (A) deve fechar o meio.
Vertical: quando um dos jogadores se desloca para trás a fim de pegar um Lob, o parceiro
deve permanecer no meio da quadra para cobrir os ângulos. Da mesma forma, quando um
dos jogadores se desloca para frente para pegar uma bola curta, o parceiro deve permanecer
no meio da quadra para cobrir os ângulos.
Segurança: ao fazer um lançamento, verifique o espaço entre um aluno e outro de modo que
a raquete de um aluno não machuque os demais alunos e, também, que a bola não atinja
alunos que não estão esperando por ela.
Posição: coloque o carrinho de bolas ao lado da sua mão não dominante, de modo que o
lançamento flua com frequência e velocidade ideais. Também, posicione os alunos de modo
confortável em relação a posição do sol.
Trajetória: o lançamento deve ser feito por baixo quando se propõe reproduzir bolas mais
lentas e flutuantes, com trajetória que propicie o ataque da bola; o lançamento deve ser feito
por cima quando se propõe reproduzir bolas mais aceleradas e retas, com trajetória que
demande a defesa da bola.
Velocidade: a velocidade do lançamento deve variar em função do nível dos alunos e das
situações de jogo a serem reproduzidas.
Altura: a altura do lançamento deve variar em função do nível dos alunos e das situações de
jogo a serem reproduzidas.
9.0 ‑ EMPUNHADURAS
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A empunhadura continental é utilizada de forma mais abrangente pelos tenistas que vêm
para o Beach tennis. Nestes casos é uma associação feita por esses jogadores ao jogo de rede
desenvolvido por eles no tênis. Porém, com o desenvolvimento dos golpes no beach tennis
tem‑se a tendência a se desenvolver o semi eastern para se bater os voleios de forehand. A
empunhadura tem essa tendência de passar para o semi eastern por dois motivos básicos: o
primeiro é que o ponto de contato dos golpes no beach tennis é ligeiramente mais a frente
(mais cedo) que no tênis, tornando a empunhadura continental muito desconfortável e a
segunda é que o jogador rebate 75% das bolas ao redor da cabeça com o forehand, como
mostra a figura 4. Bolas entre as letras A e B são rebatidas com o forehand. Figura 04
Figura 04
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10.0 ‑ TÉCNICAS BÁSICAS
No Beach Tennis os movimentos básicos são mais curtos que os do tênis de quadra. Não
existe preparação de golpe para bater a maioria dos golpes. O jogo de beach tennis consiste
de golpes no ar, voleios e smashs em geral, mas mesmo esses golpes são um pouco mais
curtos que no tênis e com menos rotação de tronco, visando mais dinamismo durante o jogo.
O ensino das formas básicas dos golpes vai de acordo com o nível do jogador.
As técnicas básicas se dividem em:
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10.5 ‑ Backhand Dinâmico
Equivalente ao voleio dinâmico de direita, no voleio de
esquerda(backhand) o jogador deve se projetar em direção à
trajetória da bola, com a raquete alta acima da linha dos ombros, firme
e transferindo o peso a perna oposta ao movimento de backhand
(perna esquerda para destros e perna direita para canhotos).
Lembrando que a mão não dominante deverá auxiliar na condução da
raquete até próximo ao momento do contato com a bola.
10.6 ‑ Smash
O movimento é muito parecido com o smash do tênis. O jogador recebe a bola acima da
cabeça e bate a bola por cima da cabeça para o outro lado da quadra. O jogador recebe uma
bola alta, levantando a raquete para rebater esta bola, ao bater a bola o jogador faz o
movimento de uma cortada e bate a bola enquanto ela está acima da cabeça. Ao posicionar a
raquete acima da cabeça o jogador faz uma laçada com a raquete para bater a bola. Este
golpe pode ser feito de forma estática ou dinâmica (avançando ou recuando) a fim de se posicionar
abaixo da bola. Isto dependendo do nível do aluno e da meta do exercício.
Professor B
A
CANO
10.7 ‑ Gancho
No beach tennis existe um golpe que não é utilizado
no tênis. Porém, para o beach tennis é de extrema
importância para o crescimento de qualquer jogador.
Todos os jogadores precisam utilizar este golpe
durante os jogos. Existem dois tipos de ganchos:
o defensivo e o ofensivo.
Neste módulo, trabalharemos somente o defensivo, um golpe mais básico mecanicamente
falando. Este golpe será mais explorado na parte prática.
10.8 ‑ Saque
O movimento de saque é parecido com o de tênis. Pode também ser realizado como saque
por baixo para iniciantes e pessoas que tenham limitações no ombro. O movimento pode ser
feito de forma completa com o uso do pêndulo ou de forma mais abreviada com a raquete já
começando acima da cabeça.
No caso do pêndulo, o jogador faz melhor uso das alavancas, com um movimento mais fluído,
exigindo menos dos ombros e das articulações, além de conseguir gerar mais potência no
golpe. Já no movimento de forma abreviada com a raquete começando acima da cabeça, o
jogador perde as vantagens descritas acima. Porém, esta forma de sacar também tem suas
vantagens. O sacador esconde um pouco a direção e o tipo do saque, conseguindo gerar
mais efeito, fazendo com que a bola desça mais rápido.
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Outra razão que se usa o abreviado é devido ao vento. Nas praias o vento é um fator que influi
muito para o sacador e o movimento abreviado ajuda no controle do saque com vento. Este
movimento ajuda também a esconder qual tipo de saque vai ser executado, pois em alguns
casos o saque lob se torna uma boa opção.
O movimento de forma abreviada é muito utilizado no circuito profissional. Alguns dos
melhores jogadores do mundo preferem pegar a bola na subida.
10.10 ‑ Lob
O lob consiste em golpear a bola por baixo, produzindo uma trajetória parabólica com
objetivo de alcançar o fundo da quadra encobrindo os adversários. Em caráter defensivo, o
lob visa retirar a dupla adversária da condição ofensiva gerada pelo posicionamento destes
quando próximos à rede. Em caráter ofensivo, pode suceder uma bola curta com objetivo de
desorganizar as bases adversárias..
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12.0 ‑ OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO
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1.0 ‑ INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO
Nesta fase, serão explicados e desenvolvidos exercícios com as três situações do jogo.
Na primeira delas vamos considerar o saque. Nesta situação explicaremos e
desenvolveremos drills para cada direção e de cada lado da quadra. Assim como, também
consideraremos e desenvolveremos treinos da perspectiva do devolvedor: onde devemos
devolver, como devolver, e o porquê de cada devolução. A última situação que vamos
trabalhar nesta fase será o rali que consiste no momento do ponto após o saque e a
devolução.
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Quando sacar na direção 4 e 5? Durante o jogo, apesar da vantagem tática que
descrevemos acima, é importante variar para que o adversário não possa prever o que vamos
fazer, para isso é importante que também saquemos na direção 4 e 5 mais aberta. Sabemos
que saques nestas direções são mais difíceis taticamente e uma das principais razões para isso
é a necessidade de mais tempo para que o sacador e seu parceiro fechem a quadra pós
saque. Outra dificuldade é que abrimos partes da quadra desprotegidas quando se saca
aberto.
Para que possamos sacar aberto é importante que o saque nos crie tempo para que
possamos resolver as dificuldades acima. Um saque mais baixo é uma boa opção, com mais
efeito, em alguns casos até mais lento. Alguns sacadores gostam do saque aberto, tem mais
facilidade e nestes casos devemos usar esta “arma”, outro saque que pode ajudar é o saque
lob. O mais importante é que a dupla quando optar pelo saque aberto saiba dos riscos que
está correndo, mas também saiba como se posicionar para conter estes riscos e combine bem
a jogada.
Seguem abaixo os Drills para treinamento da direção do saque e reposicionamento do
parceiro do sacador de acordo com a direção do saque. Precisamos considerar aqui a
combinação da jogada com saques nas direções de 1 a 5.
Drill 1
Saque no 1 e reposicionamento do parceiro. Neste drill o sacador deve acertar a direção 1 e
seu parceiro, se deslocar do centro da quadra para a direita e ligeiramente para frente.
Sempre ressaltando a importância de combinar a jogada e direção do saque. Para alunos mais
iniciantes, normalmente a combinação de 1 a 3 facilita a execução desde exercício. Nestes
casos, o parceiro do jogador deve se deslocar ligeiramente para a direita, com leve
deslocamento para frente.
Drill 2
Saque no 2 e reposicionamento do parceiro. Neste drill o sacador deve acertar a direção 2 e
seu parceiro se deslocar do centro da quadra para a direita e ligeiramente para frente. Nesta
direção o parceiro do sacador ainda se desloca para a direta do meio e um pouco para frente,
a fim de tentar ajudar o sacador na primeira bola e também pressionar o devolvedor. Sempre
ressaltando a importância de combinar a jogada e direção do saque. Para alunos mais
iniciantes, normalmente a combinação de 1 a 3 facilita a execução desde exercício. Com esta
combinação de 1 a 3 o saque na paralela não distingue se vai ser na direita ou na esquerda do
devolvedor e sim só acusa que será na paralela do sacador.
Drill 3
Saque no 3 e reposicionamento do parceiro. Neste drill o sacador deve acertar a direção 3 e
seu parceiro deve se manter no centro da quadra onde começou o ponto antes do saque, mas
ainda com leve deslocamento para frente após o saque. Sempre ressaltando a importância de
combinar a jogada e direção do saque. Para alunos mais iniciantes, normalmente a
combinação de 1 a 3 facilita a execução desde exercício. Com esta combinação de 1 a 3 o
saque 2 será o saque no meio da quadra.
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Drill 4
Saque no 4 e reposicionamento do parceiro. Neste drill o sacador deve acertar a direção 4 e
seu parceiro deve se deslocar ligeiramente para esquerda. Nesta direção de saque, o parceiro
do sacador vai para a esquerda, e ligeiramente para frente se o saque for agressivo, no caso
de saques mais lentos o parceiro do sacador executa o leve deslocamento para a esquerda
sem ir para frente. Quando o saque não é muito agressivo, seu parceiro visa conter uma
possível devolução na paralela. Sempre ressaltando a importância de combinar a jogada e
direção do saque. Para alunos mais iniciantes, normalmente a combinação de 1 a 3 facilita a
execução desde exercício. Com esta combinação de 1 a 3 o saque deverá ir na direção 3 e não
distinguirá se irá na esquerda do jogador na cruzada do sacador apenas combinará que o
saque será na cruzada.
Drill 5
Saque no 5 e reposicionamento do parceiro. Neste drill o sacador deve acertar a direção 5 e
seu parceiro deve se deslocar para esquerda. Nesta direção de saque, o parceiro do sacador
vai para a esquerda e ligeiramente para frente se o saque for agressivo, no caso de saques
mais lentos o parceiro do sacador executa o leve deslocamento para a esquerda sem ir para
frente. Esta posição do parceiro do sacador é menos agressiva e visa conter uma possível
devolução na paralela. Sempre ressaltando a importância de combinar a jogada e direção do
saque. Para alunos mais iniciantes, normalmente a combinação de 1 a 3 facilita a execução
desde exercício. Com esta combinação de 1 a 3 o saque deverá ir na direção 3 e não
distinguirá se irá na esquerda do jogador na cruzada do sacador apenas combinará que o
saque será na cruzada. Os próximos drills irão introduzir as devoluções, porém com enfoque
no saque e começo do ponto do lado do sacador. Estes treinos abaixo seguem situações
sugeridas acima para cada direção de saque e respectivos reposicionamentos do parceiro do
sacador.
Drill 6
Para este exercício o sacador deve sacar na direção 1 e o devolvedor tenta devolver na
paralela visando o sacador, segue o ponto dai. Porém, neste momento a dupla sacadora
começa a treinar a direção da primeira bola do rali. Neste desenho tático a dupla sacadora
deve rebater a primeira bola baixa na paralela e/ou no meio para começar o rali. Sempre
frisando que o parceiro do sacador deve tentar se envolver na primeira bola se for possível.
Para o professor responsável, este treino pode criar várias situações diferentes em
relação a primeira bola do rali. A dupla sacadora pode mudar a primeira bola do rali para
treinar situações diferentes. Neste drill usamos a primeira bola baixa na paralela ou no meio,
mas em outros treinos podemos mudar isso para primeira bola alta na paralela ou outras de
acordo com a meta do treino daquele dia.
Drill 7
Saque na direção 2, o sacador corre para frente e o devolvedor deve tentar rebater na direção
do sacador e o ponto continua. A primeira bola do rali da dupla sacadora deve ser baixa no
meio da quadra. O parceiro do sacador deve tentar se envolver sempre que possível para
ajudar o sacador.
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Drill 8
Saque na direção 3, o sacador corre para frente e o devolvedor deve tentar rebater na direção
do sacador e o ponto continua. A primeira bola do rali da dupla sacadora deve ser baixa no
meio da quadra. O parceiro do sacador deve tentar se envolver sempre que possível para
ajudar o sacador.
Drill 9
Saque na direção 4, o sacador corre para frente e o devolvedor deve tentar rebater na direção
do sacador e o ponto continua. A primeira bola do rali da dupla sacadora deve ser baixa no
meio da quadra. O parceiro do sacador deve tentar se envolver sempre que possível para
ajudar o sacador.
Drill 10
Saque na direção 5, o sacador corre para frente e o devolvedor deve tentar rebater na direção
do sacador e o ponto continua. A primeira bola do rali da dupla sacadora deve ser baixa no
meio da quadra. O parceiro do sacador deve tentar se envolver sempre que possível para
ajudar o sacador.
Estes drills são importantes para que os alunos possam fixar a posição do sacador do
lado direito da quadra e as combinações de saque e de reposicionamento com seu parceiro.
Existem outros exercícios e variações destas repetições que podem ser trabalhados no dia a
dia. Uma pergunta que sempre surge é quando o sacador deve sacar do lado esquerdo da
quadra com dois destros jogando juntos?
As respostas são diferentes e abaixo apresentamos as principais razões para o sacador ficar
do lado esquerdo da quadra:
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Dois canhotos jogando juntos
Neste caso as combinações de posicionamento de saque devem ser opostas a de uma dupla
com dois destros. O sacador deveria se posicionar do lado esquerdo da quadra para que seu
parceiro tenha a vantagem de ter o forehand no meio para ajudar na primeira bola. As
direções de saque devem ser iguais as que definimos para dois destros, a fim de termos
vantagem tática para a primeira bola do rali.
Uma situação rara no beach tennis quando dois canhotos jogam juntos. Muitas
combinações podem ser exploradas, pois sempre causará dúvidas nos adversários devido
à raridade de tal combinação.
Formação em I
Esta é uma formação muito pouco utilizada. Suas combinações e variações serão estudadas
nos próximos níveis. A formação consiste de os dois jogadores estarem alinhados. Por
exemplo, o sacador se posiciona no meio da quadra atrás da linha e o seu parceiro se
posiciona a sua frente bem no meio da quadra. Serve para causar bastante confusão na dupla
adversária, é aconselhável quando o parceiro do sacador ataca bem a primeira bola. Porém,
deve ser muito bem alinhada, pois envolve a combinação da direção do saque, assim como
também a direção que cada jogador deve ir após o saque. Contra duplas que devolvem bem
não é muito eficaz.
2.2 Devolução
A partir de agora vamos nosso foco será a visão do devolvedor. Algumas situações básicas de
jogo serão exploradas aqui: como se posicionar; cobertura de ângulos; onde devolver e
bloqueio.
Como se posicionar
A dupla que vai devolver deve se posicionar atrás da linha dos 3 metros e de acordo com o
sacador. Por exemplo, se o sacador se posicionar do lado direito da quadra a dupla
devolvedora deve se deslocar para a mesma direção do sacador, se deslocando para o lado
esquerdo de sua quadra. Neste nível trabalharemos jogadores intermediários e para este
nível de jogador eles devem se deslocar para o lado, seguindo o sacador, mas mantendo o
alinhamento da dupla em linha. Nos casos em que a dupla sacadora se posicionar em
formação I, os devolvedores devem, cada um, ficar no meio da sua metade de quadra.
Outros posicionamentos são usados em níveis diferentes e trabalharemos o posicionamento
avançado ou profissional nos próximos cursos.
Cobertura de ângulos
A cobertura de ângulos deve ocorrer durante todas as bolas de um ponto e os jogadores
devem entender onde bater a bola e depois se reposicionar de acordo com a direção da bola
batida. Para a dupla devolvedora não é diferente. Ao seguir o sacador para devolver seu
saque já cobrimos alguns ângulos que ficariam desprotegidos. Cuidados também devem ser
percebidos quando pensamos para onde devemos devolver. Normalmente, a maior parte
das devoluções deve ser na direção do sacador. Isso deve acontecer por alguns motivos,
porém aqui vamos entender que ao devolver na direção do sacador, o devolvedor protege
sua dupla também na questão de cobertura de ângulos para o time que está devolvendo,
pois não abre ângulos desnecessários. Quando a dupla devolvedora busca a devolução do
lado oposto ao sacador, é importante que se entenda que se abre o ângulo e isso requer um
reposicionamento rápido para cobrir este ângulo. A partir dai a cobertura de ângulos passa a
ser dentro do rali e será discutido mais a frente.
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Onde devolver?
A devolução pode ser rebatida na direção do sacador; pode ser direcionada na quadra aberta
do lado oposto ao sacador; pode se tentar devolver lob por cima do parceiro do sacador ou
curta cruzada no lado oposto ao sacador. Porém, a maior parte das devoluções deve ser
dirigida a frente do sacador, sendo boa parte delas baixa para forçar o sacador a começar o
ponto de forma defensiva. Alguns devolvedores também usam para variar uma devolução
rápida em cima do sacador para tirar o tempo dele, porém esta só se torna possível quando o
saque vem ligeiramente mais alto.
Ao devolver no sacador também temos uma boa proteção do ângulo para a próxima bola do
ponto. Para variar e tentar surpreender a dupla sacadora, a devolução pode ser rebatida no
lado oposto ao sacador, em especial quando o saque é feito nas direções 4 e 5, pois nestas
direções a dupla sacadora se expõe, correndo mais riscos de ser surpreendida com uma
devolução na quadra aberta do lado oposto ao sacador.
Drill 1
O professor se posiciona, espera que a dupla de alunos se posicione, sacando para todas as
direções, obrigando os devolvedores a buscarem as rebatidas à frente do sacador.
Drill 2
O professor se posiciona, espera que a dupla de alunos se posicione, sacando para todas as
direções, obrigando os devolvedores a buscarem suas rebatidas no lado oposto ao
sacador/professor.
Drill 3
Neste exercício os quatro alunos devem se posicionar como nosso drill 1 de devolução, um
deles deve ser o sacador e se posicionar do lado direito da quadra, ele deve sacar 10 vezes, os
cinco primeiros dizendo aonde vai sacar e pelo menos um saque em cada direção. Já os
outros cinco ele deve sacar sem dizer aonde vai sacar. A dupla devolvendo deve tentar
rebater na direção do sacador e a partir dai vale o ponto.
Importante ter cuidado que em alguns casos o sacador tenta sacar forte demais e passa a errar
demais, neste caso tentamos aconselhar o sacador a baixar a velocidade para que haja o
treino de devolução.
Drill 4
Mesma situação acima, porém o aluno que vai sacar se posiciona do lado esquerdo da
quadra.
Drill 5
Neste momento os alunos se posicionam para jogo com um deles no saque. O ponto começa
com saque lob na direção 1 e o devolvedor entra no ponto com gancho na paralela, baixando
a bola e segue o ponto.
Drill 6
Neste momento os alunos se posicionam para jogo com um deles no saque. O ponto começa
com saque lob na direção 5 e o devolvedor entra no ponto com gancho na paralela, baixando
a bola e segue o ponto.
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Drill 7
Três alunos se posicionam no fundo da quadra para sacar e o outro aluno se posiciona do
outro lado da quadra para devolver seus saques. Cada sacador deve sacar 2 saques por vez.
Um se posiciona na paralela do devolvedor, outro no meio da quadra e o terceiro sacador na
diagonal do devolvedor.
2.2 Rali
O ponto começou com o saque e depois com a devolução e a partir dai começa o rali. Neste
momento do jogo temos o desenvolvimento do controle, do ataque, da defesa e em alguns
casos do efeito. Trabalharemos exercícios para desenvolver estas situações durante o rali.
Momentos de jogo durante o Rali:
• Controle
Durante o rali os alunos devem conseguir manter a bola em jogo. O professor tem diversos
exercícios para ajudar a desenvolver o senso do controle durante o ponto. Alguns alunos
tentam ser agressivos demais e acabam errando muito cedo no ponto e isso é um problema
durante o jogo, pois sem volume no nível intermediário é muito difícil ser competitivo.
• Ataque
Após o desenvolvimento do controle, os alunos devem trabalhar o ataque durante o ponto. A
coisa mais importante é entender que o intuito do beach tennis é obrigar o adversário a
levantar a bola. Então bolas baixas e curtas são o ataque mais simples que tem no jogo. Outra
forma de atacar é obrigar a dupla adversária a se deslocar na quadra. Bolas mais aceleradas
também servem como ataque, porém sempre se deve ter o cuidado com o risco nestas bolas.
• Defesa
Durante o rali quando uma dupla toma a iniciativa do ataque a outra deve tentar se defender.
A defesa é uma parte importante do jogo, pois ajuda a dupla a se manter no ponto em
situações adversas. A primeira coisa a ser trabalhada é a ansiedade, muitos jogadores quando
estão sendo atacados ficam ansiosos e tentam sair desta situação com um contra‑ataque e
acabam errando cedo demais no ponto.
A coisa mais importante na defesa é a ideia de se ganhar tempo ao se defender, então tentar
manter a bola baixa é uma boa opção, evitando que outro ataque aconteça. Outra opção é o
lob defensivo, bola que vai muito alta para se conseguir tempo para se reposicionar.
• Efeitos
Para este nível de jogador os efeitos que podem ser criados são muito difíceis. O mais comum
neste nível é o slice em alguns golpes, mas outros efeitos são muito avançados e serão
discutidos em cursos posteriores.
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Drill 2 ‑ Deslocamento lateral em equipe
O professor se posiciona do lado esquerdo da quadra, os jogadores começam no meio de
cada metade da quadra. O professor deve lançar a primeira bola baixa no canto esquerdo da
quadra e o ponto segue. Assim que o primeiro ponto acabar, o professor espera o
reposicionamento e lança a bola na extremidade oposta da quadra e segue o ponto. Durante
o ponto o professor enfatiza o deslocamento em conjunto para o lado em que a bola foi
lançada. Neste nível de jogadores encorajamos o simples deslocamento para o lado em linha
para ajudar com a cobertura dos ângulos.
O aluno que recebe esta bola deve entrar no ponto com um gancho na paralela ou no meio da
quadra e o ponto segue. Assim que este ponto terminar o professor deve lançar outra bola da
mesma maneira e o ponto segue.
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3.0 ‑ COLOCANDO EM PRÁTICA
3.1 Saque
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3.0 ‑ COLOCANDO EM PRÁTICA
3.2 Devolução
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3.0 ‑ COLOCANDO EM PRÁTICA
3.3 Ralli
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CAPACITADORES
GUILHERME PRATA
JUCA RUSSO
NARCK RODRIGUES
ALEX MINGOZZI
COORDENAÇÃO
SÉRGIO GATTO
FOTOGRAFIA
25 PAULO ARANTES