O documento resume uma palestra sobre o funcionamento do Juizado Especial Criminal (JECRIM). O palestrante explicou que o JECRIM tem fundamento constitucional e foi criado para desafogar o judiciário, utilizando principalmente a transação penal. Ele também descreveu como funciona o processo no JECRIM, incluindo a audiência preliminar e a possibilidade de acordo de transação ou composição. Por fim, destacou alguns casos em que a transação penal pode ser aplicada e ressaltou a importância desse instituto para reduzir a sobrecarga de processos
O documento resume uma palestra sobre o funcionamento do Juizado Especial Criminal (JECRIM). O palestrante explicou que o JECRIM tem fundamento constitucional e foi criado para desafogar o judiciário, utilizando principalmente a transação penal. Ele também descreveu como funciona o processo no JECRIM, incluindo a audiência preliminar e a possibilidade de acordo de transação ou composição. Por fim, destacou alguns casos em que a transação penal pode ser aplicada e ressaltou a importância desse instituto para reduzir a sobrecarga de processos
O documento resume uma palestra sobre o funcionamento do Juizado Especial Criminal (JECRIM). O palestrante explicou que o JECRIM tem fundamento constitucional e foi criado para desafogar o judiciário, utilizando principalmente a transação penal. Ele também descreveu como funciona o processo no JECRIM, incluindo a audiência preliminar e a possibilidade de acordo de transação ou composição. Por fim, destacou alguns casos em que a transação penal pode ser aplicada e ressaltou a importância desse instituto para reduzir a sobrecarga de processos
LIVE NO INSTRAGRAM – 01/03/2023 O Dr. Sandro Saraiva, advogado criminalista, foi o convidado a falar sobre o tema, o qual iniciou dizendo que o JECRIM tem fundamento constitucional e foi instituído pela Lei federal 9.099/1995. Os autores do projeto dessa Lei foram Michel Temer e Nelson Jobim, deputados federais a época. A lei foi idealizada para desafogar o judiciário, ao julgar com mais celeridade os casos de menos complexidade, O grande personagem dessa lei é a transação penal. Esse instituto tem alguns requisitos para ser aplicado, por exemplo, não ter feito nenhuma transação nos últimos 5 anos. Depois o Dr. Sandro passou a descrever como funciona o JECRIM, como ele é acionado. Depois mencionou que na audiência preliminar pode se chegar a uma composição ou a transação. E que a lei não nomeia assim, ela chama de pena restritiva. Como exemplo o palestrante mencionou que no acordo de transação havia os termos de aquisição de grampeadores para uma delegacia de polícia. Se não houver o aceite da proposta da transação, o processo seguirá. E nova audiência é marcada. A aceitação da transação implicará na extinção do processo e nenhuma anotação é feita na Ficha de Antecedência Criminal, e nada contará para determinar a reincidência. O aceite não é uma confissão de culpa e não impede os reparos na esfera civil. Se o acordo não for cumprido pelo autor, o Ministério Público retorna a ação. Outra informação importante passada pelo Dr. Sandro é que a transação prevista na Lei 9.099/1995 não se aplica à violência doméstica. Na sequência, o Dr. Sandro elucidou outros casos que é aplicado determinações legais previstas no Art. 89 e em que há um instituto processual no qual a ação fica suspensa por 2 anos. Não havendo nova infração por parte do réu nesse período, o processo é extinto. Dr. Sandro compartilhou que busca na transação fazer um acordo de cordialidade que é uma conciliação entre as partes que passa pelo pedido de desculpas pelo autor do fato. Ele acha que essa medida é mais satisfativa. O acordo de cordialidade mencionado tem natureza de título executivo. Logo em seguida Dr. Sandro falou sobre a determinação legal da sustentação orais no fim do processo, mas que isso não ocorre na prática. Dr. Dimas, trouxe um exemplo de um caso de concorrência desleal, mas que a pena era muito ínfima e que ficou o sentimento de impunidade. O Dr. Sandro retomou a palavra e chamou atenção para o prazo de 6 meses na ação penal privada e o cuidado para não prescrição. Dr. Sandro contou aos participantes sobre duas ocasiões em que o Ministério Público ofereceu acordo de não persecução penal, mas ele conseguiu convencê-los de não seguir com a ação porque não havia elementos probatórios. Na sequência ele ressaltou que a transação penal veio em um momento muito importante porque o volume de processos sufocava as varas. E a preferência é para os processos de réus presos. O Dr. Dimas participou dizendo que era muito incoerente ter uma mesma dinâmica processual para crimes tão variados. Logo após o Dr. Sandro trouxe uma informação desconhecida por muitas é que no pagamento de fiança e depois foi beneficiada pela extinção processual, pode se solicitar a restituição da fiança que foi dada como garantia. E muita gente esquece de requerer a devolução. Por fim o Dr. Sandro finalizou dizendo que diferente do rito ordinário, no JECRIM, a interposição de recurso e as razões são colocadas em uma peça única.