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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES


FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
Disciplina: Cultura e Cotidiano escolar
Coordenação: Mailsa Passos
Tutoria: Isabel Machado e Lhais Marinho

Aluno(a): Francisca da Costa Viana


Matr.: 20112080207 Polo: Belford Roxo
AD2- 2023– 2º semestre

1) A resposta deve ter NO MÍNIMO 15 e NO MÁXIMO 20 linhas. Textos fora desse


padrão não serão considerados.

2) Citações devem ser feitas entre aspas e com indicação da fonte.. Ex.: “ as pessoas
e os grupos sociais têm o direito a ser iguais quando a diferença os inferioriza, e o
direito a ser diferentes quando a igualdade os descaracteriza” (SANTOS, 1997, p.30).

3) A citação não pode substituir a sua própria reflexão, apenas apoiá-la.

Comente o trecho do artigo de Nilma Lino Gomes que segue transcrito abaixo,
articulando sua argumentação ao material das aulas 8, 9, 10 e 11.
"Uma prática pedagógica que enxergue o outro nas suas semelhanças e diferenças
não condiz com práticas discriminatórias e nem com a crença em um padrão único
de comportamento".

Ao pensar sobre a escola, é fácil observar que nela são evidenciados os reflexos
culturais de qualquer sociedade, uma vez que ela se configura como um espaço
privilegiado de desenvolvimento humano e onde os conflitos sociais se apresentam. Dessa
forma, é no cotidiano escolar que se dá a convivência (muitas vezes tensa e conflituosa)
de valores, símbolos e ideologias e no qual “a discriminação racial se faz presente como
fator de seletividade na instituição escolar” (GOMES, 2012, p. 105).
Porém, de acordo com o excerto do artigo de Nilma Lino Gomes, as práticas
pedagógicas devem ser pautadas em um modelo educacional que considere as
individualidades dos alunos nos processos educacionais, priorizando suas histórias,
culturas, semelhanças e diferenças. Assim, como visto em outras unidades da disciplina,
conversam com a pluralidade nas escolas é estimular a equidade para todos os indivíduos.
Nesse contexto, Stecanela (2009, p.71) pontua que “O cotidiano está impregnado
de enigmas à espera de decifração”, ou seja, há muitas realidades e histórias que precisam
ser descobertas e valorizadas. Assim, será possível desconstruir estereótipos e dar voz a
pessoas e povos que por tanto tempo têm sido silenciados e excluídos. Sendo assim, os
currículos escolares precisam ser constantemente reavaliados para que possam
oportunizar uma orientação multicultural nas práticas pedagógicas, de maneira que
abranja toda a pluralidade que emerge do cotidiano e das diferentes culturas para os
contextos escolares. Dessa forma, será possível promover o respeito às diferentes
histórias e a busca por uma sociedade igualitária e democrática.

Referência bibliográfica
GOMES, Nilma Lino. Relações-étnicos raciais, educação e descolonização do
currículo. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Currículo sem Fronteiras,
v.12, n.1, pp. 98-109, Jan/Abr 2012. Disponível em: <
https://graduacao.cederj.edu.br/ava/pluginfile.php/748439/mod_resource/content/1/Nil
ma%20Gomes.pdf>.

PASSOS, Mailsa Carla Pinto. Reflexões sobre a experiência do encontro como


metodologia de pesquisa. Disponível em:<
https://graduacao.cederj.edu.br/ava/pluginfile.php/172375/mod_resource/content/1/O%
20encontro%20como%20metodologia.pdf>.

STECANELA, Nilda. O cotidiano como fonte de pesquisa nas ciências sociais.


Conjectura. v. 14, n. 1, jan./maio 2009. Disponível em: <
https://graduacao.cederj.edu.br/ava/pluginfile.php/167743/mod_resource/content/1/O%
20Cotidiano%20como%20fonte%20de%20pesquisa%20nas%20ci%C3%AAncias%20s
ociais>.

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