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PROJETO INTEGRADOR:
MEMORIAL – 6ª A– NOTURNO
PROFESSOR ORIENTADOR:
FERNANDA DE SOUZA RAMIRO
SÃO PAULO
2020
AUDREY BERNARDO DE SOUZA 917204948
MAYARA JUVENAL BARBOSA 917204837
TAIS DE CASTRO LIMA 917201355
VERÔNICA DA SILVA RAMOS 917204523
YGOR GILBERTO FERREIRA 917204372
SÃO PAULO
2020
RESUMO
1.INTRODUÇÃO 5
2.REFERENCIAL TEÓRICO 6
3.OBJETIVO 7
4.JUSTIFICATIVA 8
5.MÉTODO 9
5.1. Participantes 9
5.2. Equipamento/Material 9
5.3. Procedimento 9
6.RESULTADOS 11
7.DISCUSSÃO 26
8.CONSIDERAÇÕES FINAIS 29
9.REFERÊNCIAS 30
1.INTRODUÇÃO
5
2.REFERENCIAL TEÓRICO
6
3.OBJETIVO
7
4.JUSTIFICATIVA
8
5.MÉTODO
5.1. Participantes
5.2. Equipamento/Material
5.3. Procedimento
Utilizou-se um roteiro de observação do comportamento da criança tendo
como parâmetro a teoria. Aplicamos conforme a descrição abaixo tais
brincadeiras:
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Brincadeira 3: Brincadeira com a divisão da bolacha. São divididas as
bolachas em quantidades diferentes, entre a criança e o entrevistador. Depois
é dividida a quantidade da criança em partes (ela ficará com menos). É
importante sempre questionar.
10
6.RESULTADOS
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Atividade realizada: Brincadeira com a divisão da bolacha - Apresentamos
para a criança dois pedaços da bolacha iguais e questionamos quanto ao
tamanho, se é igual ou diferente. Depois quebramos as bolachas em partes,
deixando a criança com a menor quantidade e questionamos se ela está com
mais ou menos da quantidade. Essa divisão da bolacha é realizada por mais
duas vezes aproximadamente.
Resultados:
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B, rapidamente, responde que o lado direito tem mais e o lado esquerdo
menos, acertando a questão. No terceiro momento, a aplicadora divide
novamente as bolachas, questionando quem tem mais bolachas e quem teria
menos. A criança B, nesse momento, observa bem a divisão, e demonstra
dúvidas quanto à resposta, tem movimentos faciais, entre eles mexe muito a
boca. Depois de um tempo pensando, ela decide que a parte da direita tem
mais e a esquerda menos, apenas pelo fato de estar inteira e não em pedaços.
Depois são divididas novamente as partes da bolacha, deixando a criança B
com mais bolachas, pois é o pedaço da bolacha inteira, e o aplicador com
pedaços divididos, e questionando quem teria mais ou menos, a criança com
uma cara de decepcionada diz que a aplicadora teria ficado com mais e ela
com menos, porém não questiona.
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B. As operações racionais
No processo de operações racionais, podemos observar a organização
do pensamento das crianças, pois a partir dos sete anos o núcleo operativo da
inteligência merece um exame detalhado, pois essa fase é de extrema
importância no desenvolvimento mental.
Resultados:
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São apresentadas para a criança A, as filas e quantidades, e é questionado se
a fileira é igual ou diferente. Ela responde com pressa que é diferente, a
aplicadora pergunta o porquê de ela achar que é diferente, e nesse momento a
criança A observar o macarrão na mesa com muito cuidado, tenta contar com
os olhos a quantidade exata, sua expressão facial é bem evidente, mexendo
boca e nariz. A criança A fica mais de um minuto pensando, e a aplicadora
pergunta se ela gostaria de trocar as respostas, ela responde com um sim, que
gostaria de trocar a resposta. Dessa vez, a criança A acha que está igual a
quantidade de macarrão, acertando.
Em um segundo momento, a aplicadora divide o grupo de cinco macarrões de
posição, e questiona novamente a criança A se mudou. Ela novamente
responde rápido, que sim, e ao ser questionada do porquê ou o que ela achava
que mudava, ficou novamente observando por alguns minutos as quantidades,
e troca sua resposta, dizendo que estaria igual.
Para finalizar, é trocada mais uma vez a ordem do grupo de cinco macarrões, e
desta vez, a criança A, ao ser questionada, pensa bastante antes de
responder, e depois diz estar diferente. Ela aparenta estar desconfortável
depois de ter errado, porém é dito a todo momento que ela não precisava ficar
preocupada de estar certo ou errado.
Depois a aplicadora coloca o grupo com cinco em outra posição, e questiona
novamente a criança se mudou a quantidade. A criança B observa bastante a
modificação e novamente conta com os olhos a posição do macarrão, e sua
resposta é que não continua a mesma quantidade. Ao ser questionada sobre o
que achava que mudou, ela responde que tem cinco ao total em cada grupo, e
é perguntada, a partir daí qual teria mais e qual teria menos, ela novamente
observa a posição e troca sua resposta, dizendo que os dois teriam mais.
Para finalizar, é trocada mais uma vez a ordem do grupo de cinco macarrões e,
desta vez, a criança B, ao ser questionada, respondeu após alguns minutos
contando, que os dois têm mais, que são iguais.
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CRIANÇA B: Na atividade de contagem, a aplicadora utiliza macarrão como o
objeto a ser contado. São colocadas duas fileiras com cinco macarrões, um ao
lado do outro a princípio.
São apresentadas para a criança B as filas e quantidades. A criança B, ao
sentar, observa o macarrão e sua quantidade, fixando bem o olhar na mesa,
depois é questionada se na fileira a quantidade é igual ou diferente. A criança
A observar mais uma vez e conta com os olhos as quantidades, e sua resposta
após alguns minutos é que a quantidade é a mesma.
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C. Os processos do pensamento
Nesse processo a criança tem uma percepção maior do mundo, e acaba
tirando as representações formadas do mundo, ela acaba desenvolvendo o
pensamento mais lógico, elas apresentam novas formas de explicações, assim
como as explicações mitológicas.
Destacamos abaixo, uma experiência apresentada pelo autor.
Atividade realizada: Copos com água - Na mesa são colocados dois copos
iguais com água e um copo diferente dos outros dois, sem água. É perguntado
para a criança se a quantidade é igual ou diferente, depois desse
questionamento, trocamos a água de copo, no caso para o único copo
diferente, e questionamos novamente se a quantidade muda ou permanece.
Essa troca de água realizamos aproximadamente por mais duas vezes.
Resultados:
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menos água no outro copo vazio, e novamente é questionado qual copo tem
mais e qual copo tem menos. A criança A observar toda a troca com muita
atenção, e é novamente questionada sobre qual tem mais e qual tem menos.
Ela se concentra em observar os copos, e com o olhar tenta medir o nível da
água. Sua resposta é trocada, pois o primeiro copo que havia menos, dessa
vez ele está com mais água, segundo a criança A. Para finalizar, a aplicadora
troca novamente o copo, voltando à posição inicial. A criança A, novamente,
pensa e responde que a quantidade de água havia mudado. Sua resposta
retorna para o primeiro estágio, sendo o copo da direita com mais e o copo da
esquerda com menos.
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CRIANÇA C: A princípio a aplicadora explica o porquê de termos os três
copos, sendo dois igual e um diferente. A aplicadora enche o primeiro copo e
solicita o auxílio da criança C para deixar a quantidade de água exatamente
igual ao do primeiro copo, a criança atende prontamente. Copos cheios e
igualados na quantidade de água, a aplicadora questiona a criança sobre qual
tem mais e qual tem menos, a criança responde que a quantidade está igual,
em seguida a aplicadora pega um copo menor e despeja a água do copo
esquerdo, quando questiona a criança em qual copo tem mais e qual tem
menos, a mesma responde rapidamente e sem dúvidas de que o copo menor
tinha menos água do que o copo maior que estava posicionado no lado direito,
quando questionada do porquê da diferença, a mesma responde que pelo fato
do copo ser menor, ele contém menos água e o outro por ser maior, contém
mais água, diz também que não está igualado como os dois primeiros copos.
Então a aplicadora questiona a criança se não era a mesma quantidade de
água que tinha no outro copo, a criança responde que sim, é a mesma
quantidade, mas a água não está na mesma linha do copo grande, a criança
responde sempre rindo e com muita certeza de sua resposta. Aplicadora
decide devolver a água do copo pequeno ao copo grande que estava
posicionado no lado esquerdo, e questiona a criança se a quantidade
permanece a mesma, como no início da brincadeira, a criança responde que
está igual, a aplicadora devolve novamente a água para o copo menor e
questiona a criança e ela responde com toda certeza de que a diferença são os
tamanhos dos copos e decide mudar a resposta, dizendo que a quantidade de
água de ambos os copos eram iguais o que mudava era o tamanho.
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pega uma das massas divididas e amassada em formato de bola, e novamente
é questionado qual massa é maior ou menor.
Resultados:
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deixando-a no formato de bola, e novamente questiona a criança B, qual seria
a maior e a menor, ela pensa por muito tempo, analisa cada detalhe das duas
massas, e escolhe a massa da direita. A aplicadora questiona o porquê de ela
achar isso, e novamente a criança B pensa por vários minutos até conseguir
explicar que para ela aparenta ter muita massa junta. É questionado o porquê
da massa da esquerda ter pouca e a criança retorna a pensar por alguns
minutos, desta vez, ela fica por outros bons minutos e apresenta receio ao
responder.
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D. Os processos da conduta e da socialização
Resultados:
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CRIANÇA B: Nessa atividade, a criança B demonstrou concentração, ela
tentava sempre pensar antes de agir, também apresentava atenção nos
comandos da aplicadora. Ela desenvolveu a atividade apenas com o ouvir, não
olhou para a aplicadora, por algumas vezes olhou para a irmã. Em um
determinado momento da brincadeira ela acaba errando, pois como estava
observando a irmã e a mesma errou, acaba se perdendo se identificando com
o erro.
Resultados:
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Na terceira etapa, o balde já está próximo à criança, e a Criança A, com
ansiedade, atira a bola e acerta o alvo. Ela sorri para o irmão, pois a criança B,
havia ganhado primeiro.
Na etapa final, o balde está bem próximo e com muita ansiedade a criança A
joga a bola e acaba errando o alvo. Ela acaba se frustrando e fica com um
olhar triste.
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da criança e então ela enfim consegue acertar o alvo, quando questionada do
porque ela achar que acertou, a mesma diz que levantou a mão para jogar a
bola.
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7.DISCUSSÃO
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começa a realizar operações mentalmente e não mais apenas através de
ações físicas típicas da inteligência sensório-motora.
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destas diferenças cronológicas, diz ele, a criança, para justificar suas
considerações sucessivas, emprega exatamente os mesmos
argumentos que se traduzem por expressões verbais rigorosamente
idênticas: “nós só esticamos” (a bolinha em salsicha) “não tiramos
nem pusemos nada”, “é mais comprido, mas é mais fino” etc. Isto é,
indícios de que tais noções não dependem só da linguagem [...]
dependem segundo Piaget da coordenação das ações. Suas
observações mostram que, em certo momento, nesses casos, cada
deformação levada ao extremo ocasiona a possibilidade de um
retorno, cada tateio enriquece os pontos de vista da criança, que
começa a agir e argumentar com uma determinada lógica”
(CHIAROTTINO, 1972, p. 21)
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8.CONSIDERAÇÕES FINAIS
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9.REFERÊNCIAS
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