Personalidade Para o comportamentalismo, a personalidade é definida como um conjunto de padrões comportamentais únicos de um indivíduo, formados a partir de suas experiências passadas e das consequências de seus comportamentos. Esses padrões são moldados pelas interações com o ambiente e pelas recompensas ou punições que recebem.
Por exemplo, uma pessoa extrovertida pode ter desenvolvido sua
personalidade por meio da obtenção de reforços sociais ao se envolver em interações sociais, enquanto uma pessoa introvertida pode ter evitado situações sociais desafiadoras e, assim, desenvolvido uma personalidade mais reservada.
A análise funcional é usada para compreender como as variáveis
ambientais influenciam a personalidade. Ela envolve identificar os estímulos antecedentes que precedem um comportamento e as consequências que o seguem. Essas contingências de reforçamento moldam e mantêm os padrões comportamentais característicos de cada indivíduo.
Assim, a personalidade no comportamentalismo é uma expressão dos
comportamentos que são reforçados ao longo do tempo, resultando em características e traços comportamentais distintos para cada pessoa. A interação entre o indivíduo e o ambiente desempenha um papel fundamental na formação e no desenvolvimento da personalidade. 2
Gabriel B. Luque de Oliveira, RGM 25951246, manhã
Esquemas de reforçamento 1. Diferenciar esquemas de reforçamento contínuo de esquemas de reforçamento intermitente
Os esquemas de reforçamento contínuo reforçam todas as respostas
emitidas, enquanto os esquemas de reforçamento intermitente reforçam apenas algumas respostas. No primeiro caso, há uma relação direta entre cada resposta e o reforço, enquanto no segundo caso, o reforço é entregue de forma irregular. Essas diferenças têm impacto na forma como o comportamento é moldado e mantido ao longo do tempo.
2. Definir esquemas de reforçamento intermitente
Os esquemas de reforçamento intermitente são critérios que definem que
apenas algumas respostas serão reforçadas, ao contrário dos esquemas de reforçamento contínuo em que todas as respostas são reforçadas. Esses esquemas criam padrões irregulares de reforço e podem influenciar a frequência e a resistência dos comportamentos.
3. Definir e dar exemplos de esquemas de reforçamento de intervalo fixo
Os esquemas de reforçamento de intervalo fixo são critérios em que o
reforço é entregue após a passagem de um período de tempo fixo e a emissão de pelo menos uma resposta. Nesses esquemas, a resposta é reforçada apenas quando ocorre após o intervalo preestabelecido. Por exemplo, abrir a caixa de e-mails e encontrar novas mensagens a cada 30 minutos (intervalo fixo) é um exemplo de esquema de reforçamento de intervalo fixo. Nesse caso, o reforço é entregue somente se a resposta (abrir a caixa de e-mails) ocorrer após o intervalo de 30 minutos.
4. Definir e dar exemplos de esquemas de reforçamento de intervalo
variável
Os esquemas de reforçamento de intervalo variável são critérios em que o
reforço é entregue após um período de tempo variável e a emissão de pelo menos uma resposta. Um exemplo é a vitória de um time de futebol, em que o 3
torcedor precisa continuar demonstrando apoio ao assistir aos jogos para ter a chance de ser reforçado, mesmo que o tempo entre as vitórias seja variável.
5. Definir e dar exemplos de esquemas de reforçamento de razão fixa;
Os esquemas de reforçamento de razão fixa são critérios em que o reforço
é entregue após um número específico de respostas emitidas. Por exemplo, executar 30 repetições de um exercício de abdominais para receber um elogio do personal trainer.
6. Definir e dar exemplos de esquemas de reforçamento de razão variável
Os esquemas de reforçamento de razão variável são critérios em que o
reforço é entregue após um número médio de respostas, mas esse número varia. Por exemplo, receber elogios do professor a cada 10, 15 ou 20 respostas corretas durante uma aula interativa.
7. Descrever os padrões comportamentais gerados por esquemas de
intervalo fixo e variável e de razão fixa e variável
Os esquemas de intervalo fixo levam a comportamentos de aumento da
atividade próximo ao momento do reforço, enquanto os de intervalo variável resultam em comportamentos mais estáveis ao longo do tempo. Já os esquemas de razão fixa geram aumento na taxa de resposta à medida que o sujeito se aproxima do número necessário para o reforço, e os de razão variável levam a comportamentos consistentes e estáveis.
8. Definir e dar exemplos de resistência à extinção
A resistência à extinção é a capacidade de um comportamento persistir
mesmo quando o reforço é removido. Isso ocorre quando a resposta anteriormente reforçada não mais produz os mesmos resultados positivos, mas ainda continua a ser emitida por um período prolongado. Um exemplo de resistência à extinção seria uma pessoa continuando a enviar mensagens para um ex-parceiro mesmo que não receba resposta.
9. Especificar o efeito de diferentes esquemas de reforçamento sobre a
resistência à extinção 4
Diferentes esquemas de reforçamento afetam a resistência à extinção.
Esquemas intermitentes têm maior resistência à extinção do que esquemas contínuos. Isso ocorre porque em esquemas intermitentes, o reforço ocorre de forma irregular, levando a comportamentos persistentes mesmo na ausência de reforço. Em esquemas contínuos, a extinção é mais rápida, pois o reforço é mais previsível e a falta dele é notada mais facilmente.
10. Definir e dar exemplos de esquemas de reforçamento não contingente
Esquemas de reforçamento não contingente são aqueles em que o reforço
é entregue independentemente do comportamento do indivíduo. Não há relação direta entre a resposta e o reforço recebido. Um exemplo é quando alguém recebe elogios ou recompensas em horários predefinidos, independentemente do que tenha feito. Isso pode levar a comportamentos indesejados e enfraquecer a conexão entre comportamento e reforço.
11. Relacionar esquemas de reforçamento não contingente a
comportamentos supersticiosos
Esquemas de reforçamento não contingente podem levar ao
desenvolvimento de comportamentos supersticiosos. O reforço entregue de forma não relacionada ao comportamento faz com que o indivíduo atribua significado a ações ou eventos aleatórios que ocorrem na ocasião do reforço. Isso resulta no desenvolvimento de superstições, onde certos comportamentos são associados à obtenção do reforço, mesmo que não haja uma relação real de causa e efeito.
12. Definir e dar exemplos dos esquemas DRL, DRH e DRO
DRL: Reforço dado quando a taxa de resposta é baixa. Exemplo: Estudante
reforçado se fizer menos de 3 interrupções durante a aula.
DRH: Reforço dado quando a taxa de resposta é alta. Exemplo: Criança
reforçada se ler pelo menos 10 páginas em 30 minutos.
DRO: Reforço dado quando o comportamento-alvo não ocorre por um
período específico. Exemplo: Reforço dado quando a criança para de bater na mesa por 5 minutos. 5
13. Definir e dar exemplos dos esquemas múltiplos, mistos, encadeados e
concorrentes
Esquemas Múltiplos: Combinação de dois ou mais esquemas de
reforçamento. Exemplo: Jogo de tabuleiro com diferentes recompensas por alcançar casas e coletar cartas.
Esquemas Mistos: Combinação de diferentes esquemas de reforçamento
em sequência. Exemplo: Tarefa escolar com reforço por exercícios simples seguidos por um problema mais complexo.
Esquemas Encadeados: Sequência de esquemas onde o reforço depende
da conclusão bem-sucedida de um esquema anterior. Exemplo: Treinamento esportivo com reforço por dominar técnicas básicas antes de avançar para técnicas avançadas.
Esquemas Concorrentes: Oferecimento de dois ou mais esquemas
simultaneamente, permitindo escolha. Exemplo: Programa de recompensas com pontos por assistir vídeos ou responder pesquisas, escolhendo a atividade desejada.
14. Aplicar os conceitos dos diferentes esquemas de reforçamento à análise
de comportamentos cotidianos
Reforço Contínuo: Reforçar sempre que um comportamento desejado
ocorre.
Reforço Intermitente: Reforçar apenas ocasionalmente, mesmo após o
comportamento desejado.
Razão Fixa: Reforçar após um número fixo de respostas.
Razão Variável: Reforçar após um número variável de respostas.
Intervalo Fixo: Reforçar após um intervalo fixo de tempo.
Intervalo Variável: Reforçar após um intervalo variável de tempo.
Nação tarja preta: O que há por trás da conduta dos médicos, da dependência dos pacientes e da atuação da indústria farmacêutica (leia também Nação dopamina)