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Lembretes:
Fontes das obrigações - Lei
- Contratos
- Atos unilaterais
- Atos ilícitos
A ___________________________________________ B
(Devedor) (Prestação) (Credor)
Conceito de ato unilateral – é um ato lícito e voluntário que torna seu autor
credor de outra pessoa, tudo muito semelhante ao que se passa com os contratos,
contudo, sem que tenha havido prévio acordo de vontades entre ambos.
c) Aquele que adimplir a condição terá direito de exigir a gratificação (art. 855 CC)
Exemplo: Se A, dono do cachorro Scooby, declara publicamente que recompensará com
R$ 1.000,00 quem encontrar o seu animal de estimação perdido, B, realizando tal
proeza, passará a ter o direito subjetivo de exigir a prestação.
(Tal direito nasce mesmo que o serviço seja realizado ou a condição satisfeita sem o
interesse direto ou declarado pela recompensa).
Importante:
- A intervenção do gestor deve ser necessária para evitar o perecimento de coisas ou
direitos patrimoniais do dono do negócio.
- A ratificação do dono retroage à data de início da gestão (efeito ex tunc) – art. 873
CC.
Art. 872 CC. Nas despesas do enterro, proporcionadas aos usos locais e
à condição do falecido, feitas por terceiro, podem ser cobradas da
pessoa que teria a obrigação de alimentar a quem veio a falecer, ainda
mesmo que esta não tenha deixado bens.
Parágrafo único. Cessa o disposto neste artigo e no antecedente em se
provando que o gestor fez essas despesas com o simples intento de bem-
fazer.
- O prejudicado que voluntariamente pagou o indevido deve provar seu erro (art. 877
CC).
* Ação de Repetição de Indébito.
(Prazo prescricional para a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa é
de três anos – art. 206, § 3º, IV do CC).
* Constitui fonte obrigacional, ao mesmo tempo em que a sua vedação decorre dos
princípios da função social das obrigações e da boa-fé objetiva.
Exemplo:
‘A’ empresta para ‘B’ um bem no valor de R$ 2.000,00.
Se ‘B’ destrói o bem, deverá ressarcir ‘A’ no valor do bem, por responsabilidade civil.
MAS se ‘B’ vende a ‘C’ o bem por R$ 2.800,00, e ‘C’ destrói o bem, ‘B’ deverá
reembolsar, por responsabilidade civil, a título de perdas e danos ‘A’, o valor do bem,
R$ 2.000,00, e por ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA a diferença de R$ 800,00,
auferida na venda do bem de ‘A’.
(Não fora pela aplicação da teoria do enriquecimento ilícito, ‘A’ não teria como cobrar
de ‘B’ a diferença de 800 reais).