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ANA ARROSEIRO
Introdução às Organizações e à Gestão
1. Num processo de gestão de desempenho o ciclo de desempenho é constituído por elementos que estão
interligados entre si, designadamente:
Definição de objetivos
Meios de apoio
Acompanhamento periódico e avaliação de desempenho
4. Num processo de avaliação de desempenho que tenha por objetivo a atribuição de prémios de produtividade,
o avaliador deve ser:
O superior hierárquico
6. O tipo de recrutamento que se revela mais rápido e menos oneroso e que gera uma maior motivação dos
colaboradores da organização é o recrutamento:
Interno
8. Na gestão de recursos humanos algumas das possíveis formas ou métodos de recrutamento interno são:
Transferência
Promoção
Reconversão
11. Quando se classificam as entrevistas tendo em atenção a sua forma então podemos ter as seguintes
tipologias de entrevistas:
Entrevista estruturada
Entrevista não estruturada
Entrevista semi-estruturada
13. A concessão de maior autonomia e responsabilidade no exercício das tarefas atribuídas é um exemplo de:
Recompensas intrínsecas
14. Os benefícios são componentes das recompensas que visam suprir necessidades primárias e de segurança dos
colaboradores.
15. De entre os métodos de seleção utilizados pelas organizações aquele que permite aferir em simultâneo as
competências técnicas e comportamentais dos candidatos e pode ser aplicado a qualquer tipo de função na
organização é o método …
Das entrevistas de seleção
19. A estratégia que envolve a procura de fábricas eficientes, cortes nos custos e o uso de um apertado controlo
nos custos de modo a ser mais eficiente do que os concorrentes é uma estratégia de:
Liderança de custos
20. No modelo das cinco forças de Porter (1980), a atratividade de um setor económico é dada pelo indicador:
ROI
21. Na matriz BCG os negócios classificados como “estrelas” são caraterizados por terem:
Elevada taxa de crescimento da indústria e elevada quota de mercado (relativa)
25. O modelo da cadeia de valor de Porter (1985) é utilizado (a) na análise do meio envolvente específico.
26. Na metodologia PEST os itens que são identificados como exercendo uma influência positiva e muito positiva
na organização constituem oportunidades na análise SWOT
27. No modelo das cinco forças de Porter (1980) a rentabilidade a longo prazo de uma empresa depende do
efeito conjunto das seguintes forças:
Rivalidade entre os concorrentes existentes
Possibilidade de entrada de novos concorrentes
A ameaça de produtos substitutos
O poder negocial dos clientes
O poder negocial dos fornecedores
28. Uma estratégia caraterizada pelo facto da empresa ter como objetivo aumentar a quota de mercado nos
mercadosem que já está sediada é denominada em estratégia de :
Penetração de mercado
30. Num processo de tomada de decisão sob risco conhecem-se os valores atualizados líquidos dos cenários X, Y e
W para uma dada estratégia Gama, sendo esses valores de, respetivamente, 12 milhões de euros, 5 milhões
de euros e 13 milhões de euros.
Quando se aplicam os critérios de decisão sob risco o valor considerado para a estratégia foi de 10 milhões de
euros.
O critério utlizado foi:
A regra de Bayes
31. _______________________ é uma das metodologias que é utilizada na identificação dos pontos fortes e
fracos de uma empresa.
A. A metodologia PEST
B. O modelo das cinco forças de Porter (1980)
C. A matriz BCG
D. O modelo da cadeia de valor de Porter (1985)
90. Na metodologia PEST de análise do meio envolvente geral o estudo dos perfis de consumo, do
comportamento do mercado de trabalho e da mobilidade dos trabalhadores integram-se na dimensão
A. político-legal.
B. económica.
C. sociocultural.
D. tecnológica
93. Na análise SWOT a possibilidade de entrada de novas empresas no mercado em que a empresa está
inserida é considerada
A. um ponto fraco.
B. uma oportunidade.
C. um ponto forte.
D. uma ameaça.
94. Na avaliação de desempenho dos colaboradores o efeito horn caracteriza-se pelo facto de
A. o avaliador dar a mesma avaliação em todos os itens, partindo de uma opinião favorável sobre um item.
B. o avaliador ser demasiado exigente.
C. o avaliador dar a mesma avaliação em todos os itens, partindo de uma opinião desfavorável sobre um item.
D. a avaliação ser determinada pelas acções mais recentes do avaliado.
95. No modelo das cinco forças de Porter (1980) a rentabilidade a longo prazo de uma empresa depende do
efeito conjunto das seguintes forças:
A. número de concorrentes existentes, possibilidade de entrada de novos concorrentes, a ameaça de produtos
complementares, o poder negocial dos clientes e o poder negocial dos fornecedores.
B. poder negocial dos clientes, poder negocial dos fornecedores, dimensão da quota de mercado da empresa,
possibilidade de serem desenvolvidos novos produtos e imagem da empresa.
C. rivalidade entre os concorrentes existentes, possibilidade de entrada de novos concorrentes, a ameaça de
produtos substitutos, o poder negocial dos clientes e o poder negocial dos fornecedores.
D. rivalidade entre os concorrentes existentes, a ameaça de produtos substitutos, o poder negocial dos clientes
e o poder negocial dos fornecedores
97. A metodologia PEST de análise do meio envolvente geral é composta pelas seguintes dimensões:
A. político-social, económica, sociocultural e tecnológica.
B. político-legal, económica, sociocultural e tecnológica.
C. político-legal, ecológica, sociocultural e tecnológica.
D. político-legal, económica, sociológica e tecnológica
99. A matriz BCG para análise de carteiras de negócios de uma empresa refere-se:
A. à análise do meio envolvente específico
B. à análise dos principais fornecedores
C. ao crescimento do merdado e quota de mercado da empresa
D. à rivalidade entre os concorrentes do sector económico
105. De entre o métodos de gestão de stocks mais usuais podem-se citar os seguintes:
A. ponto de encomenda e feedback de 360º
B. ponto de encomenda, MRP e JIT
C. ponto de encomenda e PEST
D. ponto de encomenda, MRP e análise SWOT
106. Na matriz BCG os negócios classificados como “vacas leiteiras” são caracterizados por:
A. baixas taxas de crescimento da indústria e elevada quota de mercado (relativa)
B. baixas taxas de crescimento da indústria e reduzida quota de mercado (relatva)
C. elevadas taxas de crescimento da indústria e elevada quota de mercado (relativa)
D. elevadas taxas de crescimento da indústria e baixa quota de mercado (relativa)
107. A cadeia de valor de Porter (1985) é uma metodologia utilizada para analisar:
A. os pontos fortes e fracos da organização
B. as oportunidades e ameaças do meio envolvente específico
C. a carteira de negócios da organização
D. as oportunidades e ameaças do meio envolvente geral
108. alguns dos métodos de seleção de colaboradores utilizados nas organizações são:
A. anúncios e centros de emprego
B. testes de simulação e entrevistas
C. análise curricular e empresas especializadas
D. promoção e transferência
109. na metodologia PEST o sistema de educação e as regras do comércio internacional são aspectos a
analisar na dimensão:
A. político-legal
B. económica
C. sociocultural
D. tecnológica
110. De acordo com a matriz BCG os negócios situados em indústrias com taxas de crescimento elevado, nas
quais as empresas tem uma quota de mercado, em termos relativos, elevada, nesse mercado são denominados:
A. vacas leiteiras
B. cães rafeiros
C. estrelas
D. dilemas
A empresa Caderno Perfeito, Lda. produtora de cadernos diários, tem em estudo duas estratégias alternativas
para os próximos anos:
• Aumentar a capacidade produtiva instalada da sua fábrica, investimento orçado em cerca de 18 milhões
de euros
• Adquirir a empresa PASTEX, Lda., produtora de pasta de papel, investimento orçado em cerca de 25
milhões de euros
A decisão está fortemente condicionada pelo modo como se espera eu a conjuntura nacional evolua, tendo sido
definido três cenários alternativos:
• Decréscimo de 0.2% do PIB
• Não alteração do PIB
• Crescimento de 0.5% do PIB
Os responsáveis pela empresa Caderno Perfeito, Lda., consideram que o cenário mais plausível é o da não
alteração do PIB, tendo-lhe atribuído uma probabilidade de ocorrência de 60%.
Paralelamente, entendem que o cenário menos provável é o do aumento do PIB, tendo-lhe atribuído uma
probabilidade de ocorrência de 10%.
Se a estratégia escolhida for a aquisição da empresa Pastex, Lda., produtora da principal matéria prima da
empresa caderno Perfeito, Lda. e se, no final do 3º ano, se registar que o PIB não sofreu alterações, então há
que estudar as hipóteses de exportar pasta de papel para Espanha ou vendê-la a empresas nacionais que
também utilizam esta matéria prima no seu processo produtivo.
A exportação para Espanha requer um investimento adicional estimado de 250.000 euros, ao passo que a venda
no mercado interno requer uma campanha de marketing orçada em cerca de 100.000 euros.
O mapa de cash-flows estimados para os próximos cinco anos é o seguinte:
(milhões de euros)
Cenários e Anos 1 2 3 4 5
estratégias
Aumento da capacidade produtiva 12 12 14 15 16
Diminuição do PIB
Aquisição da empresa PASTEX, Lda. 15 16 17 18 19
Aumento da capacidade produtiva 12 13 14 16 16
Exportar para
16 17 18 20 20
Não alteração do PIB Aquisição da empresa Espanha
Pastex, lda. Vender no
16 17 18 18 20
mercado interno
Aumento da capacidade produtiva 13 14 16 17 18
Aumento do PIB
Aquisição da empresa Pastex, lda. 18 19 21 22 23
Se a empresa Caderno Perfeito, Lda. não empreender nenhuma das estratégias referidas anteriormente, o valor
atualizado líquido esperado para os próximos cinco anos está estimado em cerca de 30 milhões de euros se o
PIB registar um decréscimo, em 40 milhões de euros se o PIB não sofrer alterações e em 48 milhões de euros se
o PIB aumentar.
Questão:
Qual deverá ser a estratégia a seguir pela empresa Caderno Perfeito, Lda.?
Justifique a sua resposta.
A empresa Silva & Silva, Lda. produtora de borrachas escolares, tem em estudo duas estratégias alternativas
para os próximos anos:
• Aumentar a capacidade produtiva instalada da sua fábrica, sediada na região de Palmela investimento
orçado em cerca de 7 milhões de euros
• Construir uma nova fábrica no norte do país, investimento orçado em cerca de 30 milhões de euros
A decisão está fortemente condicionada pelo modo como se espera eu a conjuntura nacional evolua, tendo sido
definido três cenários alternativos:
• Crescimento de 0.3% do PIB
• Não alteração do PIB
• Decréscimo de 0.5% do PIB
Os responsáveis pela empresa Silva & Silva, Lda., consideram que o cenário mais plausível é o da não alteração
do PIB, tendo-lhe atribuído uma probabilidade de ocorrência de 70%.
Paralelamente, entendem que o cenário menos provável é o do aumento do PIB, tendo-lhe atribuído uma
probabilidade de ocorrência de 5%.
Se a estratégia escolhida for a construção de uma nova fábrica e se, no final do 2º ano, se registar que o PIB não
sofreu alterações, então há que estudar as hipóteses de exportar as borrachas escolares para Espanha ou para
Cabo Verde.
A exportação para Espanha requer um investimento adicional estimado de 500.000 euros, ao passo que na
hipótese de exportação para Cabo Verde se estimou que esse investimento estaria orçado em cerca de 1,2
milhões de euros.
O mapa de cash-flows estimados para os próximos cinco anos é o seguinte:
(milhões de euros)
Cenários e Anos 1 2 3 4 5
estratégias
Se a empresa Caderno Perfeito, Lda. não empreender nenhuma das estratégias referidas anteriormente, o valor
atualizado líquido esperado para os próximos cinco anos está estimado em cerca de 30 milhões de euros se o
PIB registar um decréscimo, em 40 milhões de euros se o PIB não sofrer alterações e em 48 milhões de euros se
o PIB aumentar.
Questão:
Qual deverá ser a estratégia a seguir pela empresa Caderno Perfeito, Lda.?
Justifique a sua resposta.
Questão:
Sabendo que a empresa Barbear Perfeito, Lda., tem como objetivo minimizar os custos totais de
aprovisionamento, determine o montante do lote económico.
QUESTÕES TEÓRICAS
“A matriz BCG é um dos modelos mais utilizados de apoio ao planeamento, devido, entre outras vantagens, à
sua facilidade de aplicação. No entanto, também apresenta desvantagens”.
Comente de forma detalhada a afirmação anterior não se esquecendo de referir, entre outros aspectos que
entender relevantes, o modo como a matriz é construída, a caracterização dos quatro tipos de negócios
evidenciados na matriz, e as principais vantagens e desvantagens deste método
2. Caracterize o modelo da matriz BCG, identifique os diferentes tipos de negócios e analise dois deles à sua
escolha.
Identifique as diferentes estratégias a nível corporativo e analise duas delas à sua escolha
Identifique os diferentes métodos de recrutamento externo e caracterize dois deles à sua escolha.
A seleção é o processo através do qual as organizações escolhem as pessoas mais adequadas ao exercício da
função ou vaga após a realização do recrutamento. Portanto é a fase que se realiza depois de todo o processo
de recrutamento estar terminado e onde se efetuam as escolhas finais do candidato a ser integrado na empresa
e cuja vaga disponível irá ocupar.
Os métodos de seleção devem ser práticos, fiáveis e objetivos e válidos, ou seja, práticos na medida em que
devem ser adequados á restrições de tempo e custos de que a empresa dispõe e igualmente perceptíveis de
modo a facilitarem a interpretação dos resultados finais. Fiáveis e objetivos uma vez que os métodos devem ser
aplicados de forma igual a todos os candidatos e os seus resultados devem poder ser comparáveis entre si. Por
último devem ser válidos na medida que devem diagnosticar de forma fidedigna a adequação do candidato à
função em aberto.
Os métodos de seleção podem ainda ser classificados em métodos simples e em métodos holísticos. Os
métodos simples são aqueles que são direcionados para a avaliação direta de competências técnicas ou
comportamentais dos candidatos e podem revestir a forma de análise curricular, testes psicológicos, testes de
personalidade, testes de aptidão física, testes de competências específicas e testes de simulação.
Os métodos holísticos são aqueles que permitem avaliar simultaneamente tanto as componentes técnicas como
as comportamentais do candidato fornecendo dessa forma uma visão integral do mesmo.Os métodos holísticos
mais comuns são as entrevistas e os assessment centers.
A entrevista é o método de seleção holístico mais utilizado e mais barato e consiste numa conversa entre duas
ou mais pessoas, entrevistador e entrevistado onde são feitas perguntas pelo entrevistador de modo a obter
informação necessária sobre o candidato. As entrevistas podem ser aplicadas a todas as funções da empresa e
servem para avaliar qualquer candidato a qualquer função pelo que é considerado o mais mais adequado para
conhecer pessoal e fisicamente o candidato. É portanto um método que permite avaliar as competências do
candidato, testar o seu esquema de raciocínio na resolução de um problema ou situação que lhe é colocada. As
entrevstas servem ainda para esclarecer as dúvidas que possam ter surgido aquando da análise do Curriculum
Vitae, uma vez que permite averiguar o percurso académico e profissional do candidato, bem como permite
aferir as respectivas expetativas que o candidato possa ter em relação à função. Mais ainda, para além de
fornecer informação sobre o candidato ao entrevistador, também permite que este último explique as
características da função cuja vaga se encontra em aberto, apresentar as perspetivas de carreira dentro da
empressa e as respetivas possibilidades de desenvolvimento e o regime de recompensas disponível na empresa.
As entrevistas podem ser classificadas quanto ao grau de estruturação, quanto aos intervenientes, à forma da
entrevista e ao timing de realização das mesmas.
Quanto ao grau de estruturação as entrevistas podem ser estruturadas, semiestruturadas e não estruturadas.
As primeiras são aquelas que requerem uma preparação e formação adequadas por parte do entrevistador,
sendo que são entrevistas demoradas e com custos elevados. As entrevistas semiestruturadas permitem uma
maior flexibilidade ao candidato de poder falar sobre outros temas e ainda um conhceimento mais profundo,
por parte do entrevistador, em relação ao candidato. Por fim as entrevistas não estruturadas são aquelas que
permitem ao entrevistador colocar as questões que bem entender serem adequadas perante a sua interação
com o candidato e ainda ao modo como a entrevista está a decorrer, pelo que a abordagem dos temas poderá
ser diferente para cada candidato.
No que diz respeito à classificação das entrevistas quanto aos intervenientes as mesmas podem ser
indiviiduais, sequenciais, em duo, painel de entrevistadores e entrevistas em grupo.
Nas entrevistas individuais o candidato é entrevistado por apenas uma pessoa, o entrevistador o que faz com
que ele não se tenha de adaptar a várias pessoas porém, a entrevista pode ser mais subjetiva, sendo que a
decisão final irá cair em apenas uma pessoa que pode se esquecer de partes relevantes.
Por sua vez na entrevista sequencial o candidato é entrevistado por várias pessoas pelo que este fica a conhecer
de melhor forma as várias facetas da empresa. Neste tipo de entrevista o candidato pode mostrar os seus
diferentes méritos consoante as questões que se lhe forem colocadas. Por sua vez a empresa fica também com
muito mais informação sobre o candidato no que diz respeito a diversos domínios. Mas nem tudo é bom, este
tipo de entrevistas é demorado, precisa de uma preparação prévia por parte dos entrevistadores por forma a
Enuncie as diferentes fontes de avaliação de desempenho que conhece e caracterize três à sua escolha,
indicando, igualmente, as vantagens e desvantagens das mesmas.
Identifique as diferentes fontes de avaliação de desempenho e analise duas delas à sua escolha, referindo
igualmente as suas vantagens e desvantagens.
Identifique os diferentes tipos de stocks que conhece. No que se refere aos stocks de matérias-primas e
componentes analise as suas vantagens e desvantagens.
A gestão de stocks assume nas empresas modernas um papel fundamental, sendo uma das ferramentas mais
importantes ao dispor da gestão para maximizar os seus resultados líquidos. Um stock é um conjunto de artigos
que esperam uma utilização mais ou menos próxima, portanto o stock refere-se às matérias-primas ou produtos
intermédios que a organização detem para fazer face às suas necessidades.
As empresas possuem stocks acima de tudo para fazerem face a ruturas no processo produtivo, para
beneficiarem de descontos quando realizam compras de matérias-primas em grandes quantidades, ou seja, de
um modo geral, para obterem benefícios junto dos fornecedores.
Relativamente ao tipo de stocks que podemos identificar são quatro: stocks de matérias-primas e componentes,
stocks de matérias subsidiárias, stocks de produtos em via de fabrico e stocks de produtos acabados ou finais.
Os stocks de matérias-primas e componentes consistem nas matérias-primas e nos componentes que estão
guardados em armazém e que vão ser utilizados de forma direta no processo produtivo. Este produtos podem
ser adquiridos quer no mercado interno, quer no mercado externo.
Podemos apontar como principais vantagens para a detenção deste tipo de stocks o facto de a empresa poder
assegurar de forma contínua a produção dos produtos acabados, de obter descontos financeiros e comerciais
por aquisição de grandes quantidades junto dos fornecedores. No que diz respeito às principais desvantagens as
mesmas podem estar relacionadas com os elevados custos de aquisição e manutenção dos armazéns, o empate
de capital financeiro, o risco do aumento de existência de produtos obsoletos e também o risco de deterioração
dos materiais no próprio armazém.
CAPÍTULO 5 (Cont.)
GESTÃO DE STOCKS
Stock:
Refere-se às matérias-primas ou produtos intermédios que a organização mantém para fazer face às suas
necessidades.
As empresas possuem stocks para:
fazerem face a ruturas no processo produtivo
para beneficiarem de descontos inerentes a compras de grandes quantidades
para obterem benefícios face a alterações cambiais previsíveis
TIPOS DE STOCKS:
1. Stocks de matérias-primas e componentes
2. Stocks de materiais subsidiários
3. Stocks de produtos em vias de fabrico
4. Stocks de produtos acabados ou finais
Vantagens
Evitar interrupções do ou no processo produtivo
Possibilitar a obtenção de melhores condições de compra e de pagamento
Minimizar os problemas de atrasos nas entregas por parte dos fornecedores
Minimizar os custos administrativos da compra
Desvantagens:
Custos de armazenagem que, regra geral, são elevados
Empate de capital financeiro
Aumento do risco da existência de produtos obsoletos
Aumento do risco de deterioração dos materiais no armazém
• Saber exatamente qual o nível da procura futura e poder determinar com exatidão a quantidade de
materiais que necessita tendo em atenção que se trata de um problema de futuro que é certo
• Conhecer a distribuição de probabilidade da procura futura obtida a partir de registos da procura passada
ou de estimativas de futuras aquisições
• Desconhecer por completo o nível da procura futura e não ter como o prover problema de futuro incerto
JIT - just in time – neste caso tenta-se gerir o stock de modo a que as quantidades de produção equivalham
às quantidades entregues
C1 = p x Q x N/Q
C1 = p x N
Em que:
N = Quantidade a adquirir da matéria-prima ou componente (input) durante o ano
p = Preço unitário (inclui os custos de transporte e os seguros unitários)
Q = Quantidade a encomendar de cada vez (corresponde ao lote económico)
Em que:
Depois de se determinar o lote económico vai determina-se o número de encomendas e a periodicidade das
mesmas:
RECEÇÃO E ARMAZENAGEM
RECEÇÃO
A receção pode ser quantitativa e/ou qualitativa
a) Receção quantitativa
Consiste na comparação dos valores (em quantidade) referidos na guia de remessa, com os valores (em
quantidade) dos materiais que estão a ser entregues
Ocorre sempre
b) Receção qualitativa
Consiste no controlo das especificações dos materiais, por comparação com as especificações exigidas
Esta receção pode incluir testes laboratoriais, dependendo das caraterísticas dos produtos encomendados
Nem sempre ocorre
ARMAZENAGEM
A armazenagem ocorre posteriormente à receção e consiste na arrumação dos materiais em armazém, de
acordo com as regras definidas pela gestão de stocks, saída dos materiais de armazém e contagens físicas
Capítulo 6
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
O sucesso de uma organização passa por ter colaboradores motivados, empenhados na prossecução dos
objetivos da organização, identificados com a mesma e que atuem de forma eticamente correta em prol do
bem-estar da organização.
As pessoas devem ser entendidas como elementos chave para o sucesso da organização.
As pessoas são a única vantagem competitiva sustentável de que uma empresa pode dispor, no longo prazo.
“Peter Druker”
O capital humano é o capital mais precioso das organizações e é aquele que necessita de uma gestão mais
proficiente
A gestão dos recursos humanos pode fazer a diferença entre o sucesso ou insucesso de uma organização
O gestor de recursos humanos deve ser, fundamentalmente, um facilitador dos processos de mudança e
desenvolvimento organizacional
O papel do gestor de recursos humanos mudou radicalmente nos últimos anos, hoje o que se espera dele é
que seja um consultor interno
A gestão de recursos humanos requer uma clara definição de objetivos
O gestor de recursos humanos tem de ser uma pessoa altamente qualificada, porque tem de ter múltiplas
skills
Definição de gestor de recursos humanos: toda e qualquer pessoa que gere pessoas
DEFINIÇÃO DE GRH
A GRH é um conjunto de práticas e processos que devem estar estruturados de forma a atrair, desenvolver,
motivar e reter o capital humano na organização
Os colaboradores são essenciais para que se alcancem os objetivos organizacionais definidos
Para garantir:
Responsabilidade ética e social – os códigos de ética devem ser do conhecimento de todos os membros de
uma organização e a actuação dos gestores deve ser consistente com esses valores, por outro lado, as
empresas têm responsabilidades perante os accionistas, mas não podemesquecer os seus trabalhadores, os
clientes e a comunidade em geral;
Produtividade – as competências no desempenho das tarefas devem ser aferidas de forma a avaliar o
desempenho individual através do valor acrescentado que trás à organização;
Motivação – a motivação energiza e mantém um comportamento sustentado e um esforço dirigido, face às
tarefas atribuídas;
Empowerment – a ênfase tende a centrar-se no auto-controle, ao mesmo tempo que é proporcionado aos
trabalhadores as competências, os meios e a autoridade que, habitualmente, eram atribuídas aos gestores;
Atração de Talentos – o sucesso das organizações depende das competências do empregado que podem ser
consideradas a chave do êxito.
Assim, hoje o capital inteletual é o mais importante;
Especialização na gestão dos recursos humanos – a complexidade e exigência desta função, exige
profissionais altamente qualificados e com vastos conhecimentos.
Tal alinhamento deve ser enquadrado por uma filosofia de responsabilidade social da empresa (RSE).
A RSE pode ser um meio para atrair, motivar, desenvolver e reter os melhores talentos, havendo evidências
empíricas destas conclusões.
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
Recrutamento:
Conjunto de técnicas e procedimentos que visam atrair candidatos com as competências técnicas e
comportamentais adequadas aos objetivos da organização e da respetiva função que se pretende preencher.
Pode-se portanto dizer que o recrutamento são as pessoas que se candidatam às vagas
A admissão de um colaborador deve estar enquadrada estrategicamente e não deverá ser uma necessidade
do momento
O processo de recrutamento e seleção inicia-se com a deteção de necessidades de contratar pessoas para
desempenhar determinadas funções
FORMAS DE RECRUTAMENTO:
1. Recrutamento Interno
2. Recrutamento Externo
3. Recrutamento Misto
1. RECRUTAMENTO INTERNO
Consiste no recrutamento que é feito de entre os colaboradores que já fazem parte da empresa e que esteja
interessado na vaga ou que possua as competências técnicas para o desempenho da função.
Normalmente a divulgação da vaga é feita via intranet ou através de anúncios ou informações colocados nos
locais destinados à divulgação interna de informações.
No recrutamento interno o departamento de recursos humanos deve ter um papel ativo uma vez que deve
possuir informação sobre os vários colaboradores da organização de forma a poder identificar aqueles que
possuem as capacidades para a execução da função em aberto
Vantagens:
Mais rápido e com menos custos associados
Mais seguro e fiável do que o recrutamento externo
Maior motivação dos colaboradores
Estimula a motivação para o auto-aperfeiçoamento e a aquisição de novas competências
Aproveita os investimentos que a empresa faz em formação
Promove o reforço na cultura organizacional
Desvantagens:
Exige que sejam criadas condições de desenvolvimento para que os colaboradores possam ser promovidos
Pode fazer com que quase não haja entrada de novos colaboradores, com ideias novas e criativas
Pode gerar uma competitividade pouco sadia entre colaboradores
Os colaboradores não podem ser promovidos atendendo à sua antiguidade na empresa
2. RECRUTAMENTO EXTERNO
Consiste em ir buscar fora da organização um colaborador para preencher a função ou vaga em aberto.
Devemos ter em conta que só se deve recorrer ao recrutamento externo quando se constatar que internamente
não há colaboradores com as competências técnicas e comportamentais adequadas à função em aberto.
6. Candidaturas espontâneas
Candidaturas enviadas diretamente à empresa por potenciais candidatos a oferecerem trabalho às
mesmas
Caso seja do interessa da empresa a mesma pode criar uma base de dados com essas candidaturas e,
posteriormente pode recorrer à mesma para identificar algum candidato que se enquandro nos
requisitos que procura oara preenchmento da vaga / função em aberto
7. Anteriores processos de recrutamento
A empresa recorre a uma base de dados onde registou os candidatos ao processo de recrutamento para
a mesma função e pode utilizar para o novo processo de recrutamento
8. Informal
Consiste na informação dada por atuais colaboradores, amigos ou colegas da empresa ou de outras
empresas sobre potenciais candidatos
Principal vantagem: como se trata de um candidato proposto por um atual colaborador há aqui a
confiança de que a pessoa possui os requisitos necessários para o exercício da função
Os candidatos recrutados por esta via tendem a ter maior produtividade, taxas de absentismo menores
e não abandonam tão facilmente a organização
9. Recrutamento on line (e-Recruitment)
Recrutamento feito através do recurso à internet
Permite um tratamento mais rápido e eficaz da informação recolhida
Maior abrangência geográfica
10. Empresas de head-hunting
Empresas de consultoria com serviços direcionados para determinado tipo de recrutamento externo
Normalmente são usadas para o recrutamento de pessoas para funções com grande especialização e de
topo nas organizações
Regra geral os colaboradores recrutados por esta forma vão auferir salários elevados e ocupar funções
de topo
Vantagens:
Entrada de novos colaboradores com novas experiências e novas vivências, o que implica a abertura a novas
ideias
Renova e enriquece as pessoas e as equipas de trabalho já existentes na organização
Aproveita investimentos feitos em formação pelo próprio candidato ou pelas empresas onde ele trabalhou
anteriormente
Maior visibilidade da empresa no mercado de trabalho
Desvantagens:
Processo mais dispendioso e mais demorado
Comporta maiores riscos, porque não se conhece o candidato o que pode fazer com que ele não se adapte à
cultura e aos princípios organizacionais
Pode levar à desmotivação dos atuais colaboradores da organização por terem sido preteridos a outros
Não estimula a progressão de carreira dos atuais colaboradores
Pode afetar a política salarial da empresa, se se contratam colaboradores com qualificações muito elevadas e
com salários em conformidade com essas qualificações
3. RECRUTAMENTO MISTO
Potencia as vantagens de ambas as formas “puras” de recrutamento e minimiza as respetivas desvantagens
É a forma de recrutamento mais utilizada
O processo inicia-se como recrutamento interno e, posteriormente, utiliza-se a modalidade de recrutamento
externo
PROCESSO DE SELEÇÃO
Realiza-se após o processo de recrutamento.
A seleção verifica-se, portanto, quando se efetuam as escolhas dos candidatos.
“A seleção é o processo através do qual as organizações escolhem as pessoas mais adequadas ao exercício de
funções específicas, depois de recrutadas/atraídas. A escolha deve basear-se em critérios de ética e justiça, e
considerar a articulação das necessidades organizacionais com as dos candidatos” (Gomes et al., 2008, p. 226).
Para se recolherem informações sobre os atributos definidos nos critérios de seleção utilizam-se métodos de
seleção.
MÉTODOS DE SELEÇÃO
Os métodos de seleção devem ser:
Práticos:
Devem ser adequados às restrições de tempo e custos da organização
Devem ser perceptíveis de modo a facilitar a interpretação dos resultados
Fiáveis e objetivos:
Devem ser aplicáveis de igual forma a todos os candidatos
Os resultados devem poder ser comparáveis entre si
Permitem uma hierarquização dos candidatos
Válidos:
Devem diagnosticar de forma fidedigna a adequação do candidato à função em causa
2. Holísticos:
Métodos de seleção que avaliam em simultâneo as componentes técina e comportamental, ou seja avaliam
múltiplas dimensões do candidato.
Fornecem uma visão integrada do candidato.
A aplicação desta metodologia holística assenta num conjunto definido de etapas que passam pela identificação
dos objetivos dos assessemente centers, pela a análise das funções sendo que é a partir deste ponto que se vai
identificar o que será avaliado no assessement center. Existe ainda uma classificação dos comportamentos dos
candidatos que devem ser agrupadas conforme sejam relevante e significativas para a função em causa. Nos
assessmente centers podem também ser definidas técnicas de avaliação e serem realizadas avaliações
múltiplas. Mas a base principal são as simulações que irão permitir uma observação mais detalhada dos
comportamentos dos candidatos perante os exercícios que lhes são apresentados.
No que diz respeito aos avaliadores, devem ser pessoas com formação adequada ao papel que vão
desempenhar pois eles têm de realizar um registo de todos os comportamentos observados de modo rigoroso,
sendo que mais tarde terão de elaborar um relatório final para que daqui resulte a integração final dos dados
obtidos durante todo o processo de assessmente centers.
Vantagens
Daqui compreende-se que se trata de uma metodologia complexa porém muito completa, na medida em que
recorrem a uma grande diversidade de instrumentos de avaliação e de simulações que reletem as tarefas a
serem desempenhadas na futura função. Existe aqui igualmente uma estandardização de procedimentos o que
facilita a comparação entre os candidatos, bem como um enorme contributo para a auto-compreensão e
formação dos indivíduos.
Porém também tem as suas desvantagens, pois exige a presença de muitos avaliadores e com múltiplas
capacidades ou valências. É um método que não se aplica a todas funções existentes na organização sendo que
também é bastante demorado e os custos associados são elevados.
No fim para que todo este processo seja eficaz é importante que os assessment centers seja introduzido no
quadro de uma política global da organização, em que tenham sido previamente definidos os objetivos da
avaliação, a população alvo, os respetivos avaliadores, os dados provenientes da avaliação e a qualificação dos
consultores internos e externos. Por sua vez, os avaliadores devem ter conhecimentos dos objetivos a serem
atingidos, as técnicas que serão utilizadas, os respetivos critérios de seleção, as implicações da avaliação e o uso
a dar a toda a informação recolhida de forma a serem elaborados relatórios finais adequados e fidedignos.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Definição:
A avaliação de desempenho consiste na avaliação sistemática do indivíduo em relação à sua “performance” no
trabalho e ao seu potencial de desenvolvimento.
A avaliação de desempenho é composta por quatro elementos interligados entre si. Começa pela definição dos
objetivos, depois passa para a identificação dos meios de apoio necessários para se atingirem os objetivos que
foram previamente definidos, o acompanhamento e feedback periódicos sobre a forma como o colaborador
está a desempenhar as suas funções para atingir os objetivos e por fim a avaliação de desempenho.
A definição dos objetivos deve ser feita a partir do topo da organização, pois os objetivos individuais irão
derivar dos objetivos ficados para o departamento ou grupo de trabalho onde o colaborador está inserido. Estes
objetivos devem ser acordados entre o trabalhador e o seu superior hierárquico sendo fixados de forma a
motivar o colaborador e a ir ao encontrodas suas expetativas bem como dos objetivos da organização.
Uma vez definidos os objetivos é necessário passar à prática e para isso a organização tem de fornecer ao
colaborador os meios de trabalho adequados para que ele os possa alcançar, sendo que esses meios podem ser
financeiros, tecnológicos ou financeiros.
Um outro aspeto bastante importante é o feedback periódico que deve ser dado ao colaborador. A finalidade
deste ponto é providenciar apoio e aconselhamento ao colaborador por forma a que este ultrapasse
determinados problemas ou dificuldades que esteja a sentir na execução das suas tarefas. Devem ser conversas
informais mas regulares.
Por último a avaliação de desempenho em si mesma, que é normalmente feita uma vez por ano podendo no
entanto haver avaliações semestrais dependendo dos objetivos traçados e do tipo de sistema de avaliação
utilizado.
Principais objetivos:
Objetivos administrativos (como, por exemplo, definição de aumentos salariais, promoções, transferências e
decisões de demissão).
Objetivos de desenvolvimento (que incluem, entre outros, formação, melhoria do desempenho e
aconselhamento).
Em conclusão, as avaliações de desempenho são normalmente concebidas para atingir objetivos administrativos
podendo igualmente ser usadas para atingir objetivos de desenvolvimento, no entanto estes últimos são muito
mais raros de acontecerem.
A avaliação de desempenho, salvo informação em contrário é feita pelo superior hierárquico do avaliado, pois o
superior hierárquico é o principal avaliador e, em muito casos, o único, sendo que as únicas fontes de avaliação
de desempenho que devem ser consideradas para efeitos administrativos são as avaliações feitas pelo superior
hierárquico ou pelo superior do superior hierárquico, todas as outras fontes devem apenas ser consideradas
para fins de desenvolvimento.
Consiste na avaliação que é feita pelo superior hierárquico de quem o colaborador que está a ser validao
depende diretamente.
Principais vantagens:
A chefia direta tem, regra geral, maior informação sobre o desempenho do seu colaborador.
Foi com o superior hierárquico que o avaliado definiu os objectivos a atingir no período em apreciação.
É ao superior hierárquico que compete dar o aconselhamento e o apoio que o colaborador necessita, no
decurso da realização das suas tarefas, tendentes à prossecução dos objectivos acordados.
Principais desvantagens:
O superior hierárquico pode analisar o desempenho do colaborador apenas numa determinada perspectiva,
eventualmente, não observar directamente o seu desempenho.
Exclui aspectos importantes do desempenho do colaborador, como sejam o apoio e a formação dada aos
seus pares e o seu contributo para o trabalho de equipa.
Esta avaliação do desempenho individual torna-se particularmente complexa, quando as funções são
interdependentes.
Apesar de todos os aspetos positivos e negativos inerentes a este tipo de avaliação de desempenho, é a que é
mais utilizada na maioria das empresas / organizações.
Nesta situação o superior do superior hierárquico pode ser chamdo a dar a sua aprovação acerca da avaliação
feita pelo seu subordinado ou então ser ele próprio a realizar a avaliação.
Este tipo de avaliação ocorre, geralmente, quando se pretendem fazer comparações entre indivíduos e
identificar potenciais para promoção.
Tem a vantagem de obviar o problema resultante do facto dos avaliadores terem graus de exigência diferentes e
minimiza a possibilidade do avaliado ser penalizado ou beneficiado, devido ao facto do seu avaliador ser mais ou
menos exigente.
O superior do superior hierárquico pode ainda dar classificações ou corrigir classificações já atribuídas pelo
superior hierárquico se considerar que a classificação que lhe foi atribuída não é a mais justa
Consiste na avaliação de desempenho feita pelo próprio colaborador ou avaliado sendo que é utilizada na
conjugação com outros tipos de avaliação a fim de minimizar os erros de avaliação.
Principais desvantagens:
Há o perigo do colaborador exagerar e valorizar em demasia o seu desempenho.
Pode comprometer a relação hierárquica tradicional entre o colaborador e a sua chefia.
Principais vantagens:
Em funções em que o trabalho em equipa é decisivo são os colegas que melhor conhecem o trabalho
desenvolvido pelo avaliado e qual o contributo que este deu para a prossecução dos objectivos.
Principais desvantagens:
A possibilidade do colaborador reagir negativamente ao facto de ser avaliado pelos colegas.
Haver relações de rivalidade ou de amizade entre o avaliado e os seus pares, que podem distorcer a
avaliação, inflacionando-a, respectivamente, para baixo ou para cima.
5. Avaliação pelos subordinados (ou feedback ascendente ou upward feedback): Pouco usual
É uma forma de avaliação de desempenho pouco usual devendo ser usada apenas como complemento a outras
forma de avaliação de desempenho e não de forma isolada.
Principais vantagens:
Os colaboradores podem fornecer um feedback importante ao seu superior hierárquico, relativamente ao
modo como ele exerce a coordenação.
A avaliação pelos subordinados pode revelar-se muito importante e, inclusivamente, mais pertinente que a
avaliação feita pelo superior hierárquico
Principais desvantagens:
Possibilidade dos subordinados não fazerem uma apreciação honesta e verdadeira do trabalho desenvolvido
pelo seu superior hierárquico
Os subordinados não conhecerem, com exactidão, as tarefas que são da responsabilidade da sua chefia
direta
Principais vantagens:
O recurso a vários avaliadores aumenta a objetividade da avaliação.
Alguns aspetos do desempenho são observados só pelas chefias diretas, outros só pelos colegas, outros só
pelos subordinados e assim sucessivamente.
Uma maior consciencialização dos colaboradores sobre quais os comportamentos que são valorizados pela
organização, porque há a perspectiva dada por diferentes fontes.
Esta participação mais alargada nos processos de avaliação, designadamente os subordinados a avaliarem as
suas chefias, pode potenciar um aumento do compromisso face à organização.
Principais desvantagens:
O facto de, por vezes, se registar uma baixa taxa de concordância entre os vários avaliadores, sobre o
desempenho do indivíduo que está a ser avaliado.
Esta falta de concordância pode gerar desconfiança no sistema.
Em climas organizacionais em que não há uma confiança mútua, este processo pode aumentar a
desconfiança e os avaliadores podem não acreditar no anonimato que é prometido nestas avaliações.
Os custos elevados.
Erros de avaliação
b) Erro de severidade
Verifica-se quando os avaliadores são demasiado exigentes e consideram que não dispõem de trabalhadores
excelentes ou que a maioria dos seus colaboradores têm desempenhos médios ou fracos.
Este erro pode ser ultrapassado através da justificação desta decisão.
d) Efeito halo/horn
Ocorre quando, a nível individual, o avaliador tende a dar a mesma classificação em todos os itens da
avaliação de forma a manter consistência da avaliação.
Efeito halo: verifica-se quando o avaliador tem uma opinião desfavorável num determinado ponto irá atribuir-
lhe a classificação mais baixa tendo a tendência a generalizar essa classificação para outros itens ou pontos.
Efeito halo: o avaliador dá uma classificação favorável ou acima da média a um determinado item ou
característica tendendo a generalizar essa mesma avaliação para outros itens ou características.
Outros tipos de erros: erro de “primeira impressão”; erro de fadiga/rotina; incompreensão do significado dos
factores.
Outros problemas:
Elevado montante de registo de dados envolvido na avaliação de desempenho
Formalismo
Consideração de outros aspetos para medir o desempenho como sejam, o caso da utilização de indicadores,
como a taxa de absentismo ou o número de dias que o trabalhador chegou atrasado ao local de trabalho
Existência de avaliadores mal informados
O sistema de avaliação não abranger todos os trabalhadores
Os padrões de avaliação de desempenho não são claros
Falta de objectivos previamente definidos
Os avaliadores distorcem e manipulam as avaliações
Falta de formação/preparação dos gestores para conduzirem as avaliações
A avaliação é vista como algo indesejável e como uma intromissão nas relações de trabalho entre superior e
subordinado
ENTREVISTA DE AVALIAÇÃO:
Objetivos:
Aperfeiçoamento da comunicação e das relações superior-subordinado;
Melhoria do trabalho de ambos, ou seja, trata-se do balanço do período que foi avaliado e planeamento
para o ano seguinte;
Planificação das actividades futuras.
Processo dinâmico:
Situação em que duas pessoas interagem. Ambas as pessoas têm necessidades, sentimentos e quadros de
referência próprios;
Ambos têm a sua própria imagem pessoal e a sua percepção da situação, da outra pessoa e do objectivo da
entrevista;
Ambos têm a possibilidade de se influenciarem mutuamente.
Diálogo construtivo:
Momento oportuno para estabelecer um diálogo construtivo com o subordinado. Leva a que ele possa
conhecer a opinião que dele se tem e o que dele é esperado;
Pode servir, igualmente, para aclarar mal-entendidos existentes e evitar outras incompreensões que possam
surgir no futuro;
Pode ainda contribuir para a alteração das atitudes e de comportamentos desasjustados em relação à
empresa, às chefias ou aos colegas.
Existem condicionantes externas que podem ter efeitos negativos durante a efectivação da entrevista. Assim
deve-se:
Procurar o ambiente mais adequado e o momento mais oportuno;
Dispor do tempo necessário para uma elucidação mútua e fecunda;
Evitar interrupções no decurso da entrevista;
Criar uma atmosfera de confiança recíproca.
SISTEMA DE RECOMPENSAS
Um sistema de recompensas deve ser concebido de forma indexada ao sistema de avaliação de desempenho e
deve:
assegurar a equidade (interna)
permitir que a empresa seja competitiva no mercado de trabalho, atendendo à equidade externa
permitir a diferenciação salarial, tendo em atenção o mérito de cada um e os resultados da avaliação de
desempenho
Promover um bom desempenho;
Atrair talentos;
Reconhecer um desempenho de alto nível;
Desenvolver uma política rígida por princípios de equidade;
Fortalecer a cultura organizacional;
Promover objetivos e estratégias de curto, médio e longo prazo
TIPOS DE RECOMPENSAS /
Monetárias ou extrínsecas e não monetárias ou intrínsecas
Salário:
É uma recompensa direta que o colaborador recebe pelo trabalho desenvolvido e está em conformidade com o
que foi definido nas negociações salariais entre as entidades patronais e os sindicatos ou de acordo com o que
foi estipulado nos acordos de empresa ou de sector.
Inclui portanto todos os valores pagos em dinheiro. Esse pagamento é, regra geral, realizado mensalmente ou
com outra periodicidade.
É composto por, entre outros, o salário de base, o subsídio de Natal, o subsídio de férias e os outros subsídios
que o colaborador tem direito, como subsídio de alimentação, de deslocação, entre outros.
Inclui, igualmente, o pagamento de horas extraordinárias, o subsídio por isenção de horário, entre outros
elementos definidos no acordo coletivo de trabalho ou nos acordos de empresa
Incentivos:
Correspondem à parte variável das recompensas extrínsecas que está diretamente relacionada com a avaliação
de desempenho.
Podem assumir diferentes formas:
Comissões
Bónus
Prémios de fim de ano
prémios de produtividade
stock options (opções de compra de ações da empresa, no caso da mesma estar cotada em bolsa)
phantom shares (unidades de participação no capital da organização, para as empresas que não estão
cotadas na bolsa)
Não abragem de forma equitativa todos os colaboradores, na medida em que o seu valor está indexado ao
resultado da avaliação de desempenho.
Benefícios: são componentes variáveis das recompensas extrínsecas que visam suprir necessidades primárias e
de segurança dos colaboradores.
Os benefícios mais usuais são:
subsídios de doença
seguros de saúde
seguros de vida
Complementos de reforma
no caso do sector bancário, a concessão de empréstimos à habitação a taxas de juro mais baixas do que as
de mercado.
Abrangem todos os colaboradores de igual forma ou um grupo pré definido de colaboradores
Símbolos de estatuto:
Visam distinguir os cargos de gestão e de chefia da organização, ou seja os colaboradores que assumem maiores
responsabilidades.
O símbolos de estatuto mais frequentes são carro, motorista, gasolina, manutenção da viatura, seguro
automóvel, cartão de crédito, viagens, pagamento do colégio dos filhos (ou, genericamente, das despesas de
educação) e pagamento da renda da casa (ou do aluguer da mesma, para trabalhadores deslocados da sua
região de origem).
São recompensas não monetárias ou intangíveis que funcionam como mecanismos de reconhecimento que a
organização demonstra para os seus colaboradores.
Centram-se no reconhecimento de dimensões comportamentais e no reconhecimento das necessidades de
estima e auto-realização que os colaboradores têm.
Exemplos:
Recompensas de carácter temporal, em função de desempenho, como dias suplementares de férias, ou
isenção de horário de trabalho.
Maior autonomia e responsabilidade no exercício das tarefas atribuídas Feedback positivo sobre as tarefas e
funções desenvolvidas pelo colaborador e/ou pela sua equipa.
Concessão de oportunidades de desenvolvimento pessoal, como formação (para aceder a funções de nível
mais elevado), participação em grupos de trabalho ou projetos relevantes na organização, envolvimento na
definição de objetivos na organização, participação em eventos internacionais representando a organização,
entre outros.
Eventos realizados para premiar os melhores membros da organização, como jantares, ou encontros anuais,
ou iniciativas do tipo Challenge Trophy.
Atribuição de prémios ou menções honrosas para os melhores colaboradores da organização e divulgação
dessa informação na intranet da organização, no jornal ou newsletter da mesma, ou nos placards
informativos espalhados pela empresa.
Capítulo 7
GESTÃO ESTRATÉGICA
A empresa é entendida como um sistema aberto que interage com o meio envolvente, que é dinâmico,
complexo, competitivo e está em constante mutação.
⇓
Planear torna-se essencial à sobrevivência da organização no longo prazo
A formulação de uma estratégia inicia-se com a visão dos fundadores ou dos líderes da organização e com a
definição da missão da organização.
VISÃO
A VISÃO é um retrato do que a empresa quer ser e do que quer alcançar/realizar. Normalmente a visão é
expressa sob a forma de uma declaração breve que resume o que a empresa quer ser, o seu posicionamento no
mercado.
É composta por uma ou duas frases simples, concisas, com uma linguagem fácil e acessível a todos.
MISSÃO
A MISSÃO define os fins estratégicos da organização, e especifica o negócio ou negócios em que a empresa
pretende competir e quais as necessidades dos clientes que ela pretende satisfazer
(“revelar a sua identidade e personalidade” ):
“A missão deve procurar obter o compromisso de toda a organização na sua prossecução, devendo para isso ser
formulada no sentido de proporcionar a motivação de todas as pessoas da empresa, fazendo com que o desafio
seja de toda a organização” (Lisboa et al.,2008:188).
A missão deve definir o negócio da empresa, as suas características (em linhas gerais) e as grandes linhas
orientadoras do seu desenvolvimento a prazo.
Uma empresa deve definir o seu negócio tendo por base três dimensões:
os grupos de clientes da empresa, ou seja, responder à questão de saber a quem é que a empresa satisfaz;
as necessidades desses grupos de interesse, ou seja, responder à questão de saber o que é que se satisfaz;
as capacidades distintas da empresa, ou seja, responder à questão de saber como se vai satisfazer os grupos
de clientes
OBJETIVOS
Por fim temos os OBJETIVOS. Após se ter definido a missão é fundamental definir um conjunto de objectivos
que permitam alcançar as grandes linhas mestras da empresa.
LEMBRETE: Na definição dos objectivos deve utilizar-se a técnica SMART: os objectivos devem ser específicos,
mensuráveis, realistas, relevantes e calendarizados.
Meio envolvente:
1. geral (mediato ou global)
2. específico (imediato).
1. O meio envolvente geral/contextual engloba todas as variáveis não controláveis pela empresa e que
resultam do ambiente socioeconómico em que a empresa se insere e desenvolve a sua actividade
Em cada uma destas quatro dimensões há que definir quais as variáveis relevantes e ver de que forma podem
influenciar a empresa. Regra geral considera-se uma escala de Likert de 5 pontos para analisar a influência
destas dimensões na empresa: muito negativa, negativa, neutra, positiva e muito positiva.
Depois de identificados os factores elabora-se um quadro de dupla entrada em que em linha estão as diferentes
dimensões e os factores de cada uma delas e, em coluna, o seu grau de influência sobre as actividades da
empresa. Este quadro traduz a análise PEST ao meio envolvente.
Com a análise do meio envolvente geral a empresa identifica as principais variáveis que influenciam a sua
actividade, bem como vai identificar ameaças e oportunidades que esse mesmo meio lhe fornece.
A utilidade desta análise é tentar aproveitar as oportunidades e neutralizar ou minimizar as ameaças através da
definição de estratégias adequadas.
Para Porter a rentabilidade a longo prazo de uma empresa depende do efeito conjunto de cinco forças
competitivas básicas:
Rivalidade entre os concorrentes existentes;
Possibilidade de entrada de novos concorrentes;
A ameaça de produtos substitutos;
O poder negocial dos clientes; e
O poder negocial dos fornecedores.
A intensidade com que as cinco forças se manifestam vai determinar, inversamente, o potencial de
rentabilidade que a indústria apresenta. Se a intensidade de cada uma das forças competitivas for grande
(pequena), o potencial rentabilidade é menor (maior).
Esquematicamente:
Ameaça de produtos substitutos: Se há possibilidade de haver produtos substitutos dos oferecidos pelas
empresas da indústria e que satisfazem as mesmas necessidades dos clientes as empresas terão de oferecer
preços baixos ou aumentar os custos (em promoções, melhoria da qualidade, do design, por exemplo) a fim de
manter os seus clientes.
Poder negocial dos clientes: Quanto maior o poder negocial dos clientes, menor é a capacidade das empresas
de imporem as suas condições e de defenderem os seus interesses, pois as suas decisões estão fortemente
condicionadas pela força dos clientes.
Poder negocial dos fornecedores: Tal como no caso anterior quanto maior o poder negocial dos fornecedores,
mais as transacções são feitas de acordo com os seus interesses e menos de acordo com os interesses das
empresas.
ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO
1. análise funcional
Análise funcional permite determinar as variáveis mais importantes para o funcionamento da empresa, das
quais depende a capacidade competitiva da empresa.
As áreas funcionais a analisar variam de empresa para empresa e podem ser, entre outras, as seguintes: área de
marketing, área da produção, área financeira, recursos humanos, aprovisionamentos, área tecnológica e
organização e gestão.
Quando se faz a análise, quer dos pontos fortes, quer dos pontos fracos é sempre uma análise em termos
relativos. O ponto de comparação pode ser a média do sector ou uma empresa (concorrente) de referência no
sector.
B) Cadeia de valor: é o conjunto das actividades que geram valor na empresa, que vão desde a fonte de
matérias-primas e de componentes até ao produto final que será entregue ao cliente. O objectivo da
elaboração deste modelo da cadeia de valor é conseguir identificar e esquematizar todos os fluxos de processos
dentro da organização.
A construção da cadeia de valor é feita pela identificação das actividades básicas que são necessárias para que a
empresa possa comercializar um produto. Estas actividades podem ser divididas em actividades primárias (as
que fazem parte do processo produtivo primário da empresa) e actividades de apoio (que são actividades que
servem de suporte às actividades primárias).
Com a análise da cadeia de valor pretende-se identificar a origem das vantagens competitivas da empresa, isto
é, os aspectos da empresa que mais contribuem para a criação de valor (os denominados pontos fortes) e
aqueles em que a empresa se encontra em desvantagem (os denominados pontos fracos).
ANÁLISE SWOT
A análise SWOT é uma ferramenta analítica que combina o ambiente externo e interno, tentando detetar as
ameaças e oportunidades no exterior e os pontos fortes e fracos no interior, para avaliar a posição competitiva
da empresas no mercado.
Esta análise deve ser dinâmica e permanente, mostrando a situação actual mas também ser comparada e
confrontada com análises anteriores.
Oportunidades
Fusões
Alianças estratégicas
Um mercado em desenvolvimento
Ameaças:
Um novo produto no mercado
Um novo concorrente
Alteração nas políticas fiscais
Pontos fortes:
Forte liderança
Experiência no ramo
Boa localização do negócio
Acesso fácil a financiamento
Qualidade nos processos ou procedimentos
Pontos fracos:
Produtos ou serviços semelhantes aos da concorrência
Baixa qualidade dos produtos ou serviços
Má reputação e Má localização do negócio
Segundo Porter (1980) uma empresa é distinta das demais devido às múltiplas características da sua actividade,
actividade essa que pode dar origem a dois tipos de vantagens competitivas:
vantagem competitiva em custos;
vantagem competitiva em diferenciação.
A empresa tem uma vantagem competitiva em custos quando consegue produzir um produto (bem ou
serviço) com características semelhantes ao da concorrência, mas a custos mais baixos.
Uma empresa tem vantagem competitiva em diferenciação quando, para um produto comparável ao da
concorrência, a empresa consegue que os seus clientes entendam o produto como diferente e estejam
dispostos a pagar um preço mais elevado para o obter, dando à empresa uma rendibilidade superior à
das concorrentes.
Estas vantagens competitivas podem ser obtidas na indústria ou num segmento específico de mercado, dando
origem a três estratégias competitivas:
Uma vez definidas as estratégias competitivas a nível de negócio, importa decidir que estratégias adoptar a nível
corporativo, ou seja, decidir em que negócios a empresa deve competir e como é que esses negócios se
relacionam entre si.
b1) Estratégias de expansão de actividades - pode ser concretizada em três tipos de estratégia:
Estratégia de penetração de mercado: a empresa tem como objectivo vender mais (aumento de quota de
mercado) nos mercados em que já está sedeada. Esta estratégia só é possível se o produto estiver na fase de
crescimento, porque só assim é possível angariar mais clientes ou mesmo desviá-los da concorrência.
Estratégia de extensão do produto: a empresa mantém-se nos mesmos mercados em que compete
actualmente, mas vai oferecer um tipo de produto diferente, com características diferentes dos que
actualmente produz e comercializa.
Estratégia de extensão do mercado: a empresa vai oferecer os produtos tradicionais, mas em mercados
diferentes.
b3) Estratégias de diversificação: Significa que a empresa vai entrar em novos negócios.
As empresas podem ter dois tipos de estratégias de diversificação:
Diversificação relacionada: significa que a empresa entra em novos negócios, mas há um aproveitamento de
efeitos sinergia (comerciais e estratégicos), de recursos e de conhecimentos que advêm do negócio tradicional.
Diversificação não relacionada: não há qualquer relação entre os novos negócios e os tradicionais e a empresa
vai tentar obter alguma sinergia financeira ou a redução do risco global.
Matriz BCG
As empresas actuam em vários negócios e, como tal, têm de ter instrumentos de apoio à formulação da sua
estratégia corporativa.
Modelos mais usuais de apoio ao planeamento são:
Matriz BCG (Boston Consulting Group) e
Matriz GE/Mckinsey (General Electric/ Mckinsey Consulting). V
Vamos analisar, somente, a Matriz BCG.
A matriz BCG também é conhecida pela matriz crescimento - quota de mercado, pois são estas as duas
variáveis que aparecem na análise.
Taxa de
crescimento
do mercado
Baixo
Alta Participação Baixa
relativa
no mercado
Tendo presente o modelo da matriz BCG, um portfólio de negócios equilibrado deve conter negócios
denominados “vacas leiteiras”, para financiar os negócios “estrelas” e “dilemas” e que garantam o crescimento
sustentado da empresa.
Principais vantagens:
facilidade da sua aplicação;
facilidade de mensuração das duas variáveis que estão nos eixos;
o cálculo das áreas dos círculos, ou seja, a determinação da posição relativa dos negócios da empresa, é
igualmente simples.
Principal desvantagem:
Demasiado simplista, já que a atractividade de cada negócio mede-se por muito mais do que as variáveis
consideradas.
32. Numa fábrica industrial o turno da manhã, em 100 horas de trabalho produz 50 peças e o turno da tarde,
em 80 horas produz 41 peças. Assim sendo:
O turno da tarde é mais eficiente
35. Quanto mais elevado na pirâmide se situa um cargo de gestão, tanto mais ele exige:
Competências conceptuais
37. Os principais factores que condicionam a formação de uma mepresa são os seguintes:
Oportunidade de negócio
Tendência do empresário
Capitais necessários ao empreendimento
Escolha de forma jurídica
Localização
41. Os aspetos a ter em atenção na escolha da localização geográfica de uma empresa são os seguintes:
Proximidade das matérias-primas
Proximidade do mercado
Mão-de-obra
Transporte
Vantagens fiscais
Incentivos à fixação de empresas
44. A função de gestão que tem como objectivo propiciar um ambiente de trabalho motivador, dinâmico, em
que os colaboradores se sintam comprometidos e satisfeitos com o seu trabalho e com a organização é a
função:
Liderar
46. No ciclo de vida de uma empresa a fase embrionária é aquela em que se analisam todos os factores que
condicionam a formação de uma empresa
47. A assunção de riscos é/são uma das caraterísticas associadas ao conceito de empresa
50. De acordo com a técnica SMART de definição de objetivos, os mesmos devem apresentar um conjunto de
características, em que uma das quais é:
S - ESPECÍFICOS
M - MENSURÁVEIS
A - ADEQUADOS
R - RELEVANTES
T - CALENDARIZADOS
51. Os objectivos devem ser definidos tendo por base a técnica SMART . A característica “Específicos”
significa:
São compreensíveis e não apresentam dúvidas quanto ao seu entendimento.
52. Os objectivos devem ser definidos tendo por base a técnica SMART. A característica “Adequados”
significa:
Serem alcançáveis, mas desafiadores
54. A função planear consiste na definição dos objectivos a atingir e na identicação da melhor forma de os
alcançar.
55. Um dos pilares do marketing enquanto filosofia de gestão é o foco na satisfação do cliente. As atividades
que permitem o atingimento deste eixo de atuação do marketing são as seguintes:
Definir o público-alvo da organização
Identificar corretamente as necessidades e expetativas desse público-alvo
Definir o conjunto de benefícios que irá maximizar a satisfação desse público-alvo
56. A análise dos elementos como a “embalagem e rótulos” e a “definição da marca” está integrada num dos
4 P’s do marketing, designadamente:
No produto
57. A análise dos elementos como a “força de vendas” e as “relações públicas” está integrada num dos 4 P’s
do marketing, designadamente:
Na comunicação
58. Qual dos seguintes aspectos não é considerado quando se analisa o vector do produto markering mix:
Concorrência
59. Alguns dos aspectos a ter em consideração quando se analisam as funções de comunicação das
embalagens são as seguintes:
Impacto visual
Reconhecimento
Identificação
Expressão do posicionamento
Impulso à compra
60. No marketing mix quando se analisa o vector “Comunicação” há alguns aspectos a ter em consideração
como:
Publicidade e promoções
61. O ciclo de vida típico de um produto é constituído pelas seguintes fases de evolução:
Desenvolvimento
Introdução
Crescimento
Maturidade
Declíneo
62. O conceito de marketing mix refere-se às variáveis do marketing controláveis pelo gestor,
designadamente:
Produto
Preço
Distribuição
Comunicação
64. O levantamento e avaliação dos fornecedores dos materiais estratégicos, não só os actuais, mas também
os potenciais, e a elaboração da respectiva ficha do fornecedor é uma tarefa da:
Pesquisa de compras
66. O foco na satisfação dos clientes, a integração de toda a organização nessa mesma e o atingimento dos
objectivos da organização através da satisfação do cliente são:
Os três eixos de actuação do marketing, entendido como uma filosofia de gestão.
67. O marketing, enquanto filosofia de gestão assenta em três eixos ou pilares, a saber:
Foco na satisfação do cliente
Integração de toda a organização na satisfação do cliente
Realização dos objectivos através da satisfação do cliente
68. As decisões sobre a utilização de canais de distribuição próprios versus intemediários integram-se num
dos 4P’s do marketing, designadamente:
Na distribuição
70. As decisões sobre as embalagens e rótulos integram-se num dos 4 P’s do marketing, designadamente:
NoS produtos
72. Na fase de análise do mercado e dos recursos atuais, do planeamento de marketing algumas das tarefas a
executar são a identificação das ameaças e oportunidades de mercado, bem como a análise dos pontos
fortes e fracos da empresa.
73. No vector “produto” do marketing mix, na análise das embalagens e rótulos importa ter em consideração
dua funções, designadamente:
Técnicas e de comunicação
74. A gestão da logistica é um dos vetores a ter em consideração quando, no marketing mix, se analisa o
vector da “Distribuição”.
75. Os principais elementos a analisar no vector “Promotion” do marketing mix são os seguintes:
Publicidade
Força das vendas
Promoções
Relações públicas
76. Garantir boas relações com os fornecedores e relações com uma certa continuidade é um dos objectivos
secundários de um departamento de aprovisionamento.
78. Qual dos seguintes objectivos não é um objectivo principal de um departamento de aprovisionamentos?
Garantir bos relações com os fornecedores e relações com uma certa continuidade
80. O levantamento e avaliação dos fornecedores atuais e potenciais dos materiais estratégicos da empresa,
e a elaboração da respetiva ficha do fornecedor são as tarefas a executar na função procurement.
81. A etapa da função compras em que se analisam aspectos como a garantia dos fornecimentos e decisão de
comprar a um produtor ou a um distribuidor é denominada de:
Seleção do fornecedor ou fornecedores
83. No método do ponto de encomenda os custos de efetivação de uma encomenda são formados, entre
outros, pelos seguintes:
Gastos gerais administrativos
Tempo dispendido na redação de pedidos de encomenda
Custos inerentes à concretização da compra
85. Garantir boas relações com os fornecedores e relações com uma certa continuidade é um dos objetivos
secundários de um departamento de aprovisionamento
1. A empresa Alfazema, Lda. está a estudar a hipótese de entrar no mercado de ambientadores em spray.
Para estudar a pré-viabilidade do projeto encomendou um estudo de mercado cujas conclusões apontam
para um consumo potencial de um milhão e seiscentas mil embalagens de spray ambientador por ano.
Atualmente já existem duas empresas no mercado cuja quota de mercado conjunta é 75%.
A empresa Alfazema, Lda. estimou que os custos fixos do projeto ascendiam a oitocentos mil euros e os
custos variáveis médios seriam de três euros.
Utilizando o conceito de ponto crítico de vendas e sabendo que a empresa Alfazema, Lda. pretende absorver
toda a quota de mercado disponível pode-se concluir que:
R: O projeto é viável desde que o preço de venda de cada spray ambientador seja igual ou superior a 5 euros.
2. A empresa Troca Tintas, Lda. está a estudar a hipótese de entrar no mercado das colas sintéticas. Para
estudar a pré-viabilidade do projeto encomendou um estudo de mercado cujas conclusões apontam para um
consumo potencial de dois milhões de embalagens de cola por ano. Atualmente já existem duas empresas no
mercado cuja quota de mercado conjunta é 55%.
A empresa Troca Tintas, Lda. estimou que os custos fixos do projeto ascendiam a dois milhões e setecentos
mil euros e os custos variáveis médios seriam de doze euros.
Utilizando o conceito de ponto crítico de vendas e sabendo que a empresa Troca Tintas, Lda. pretende
absorver toda a quota de mercado disponível pode-se concluir que:
Q= CF
(p-cvm)
CF = 2.700.000€
cvm = 12 €
Q= CF
(p-cvm)
R: O projeto é viável desde que o preço de venda do produto seja igual ou superior a 15 euros.
3. A empresa Azor, Lda. está a estudar a hipótese de entrar no mercado dos queijos. Para estudar a pré-
viabilidade do projeto encomendou um estudo de mercado cujas conclusões apontam para um consumo
potencial de quinhentos mil queijos por ano. Atualmente já existem três empresas no mercado cuja quota de
mercado conjunta é 80%.
Os custos fixos foram estimados em 45 000 u.m. e os custos variáveis médios são de 3 u.m.
Utilizando o conceito de ponto crítico de vendas e sabendo que a empresa Azor, Lda. pretende absorver toda
a quota de mercado disponível pode-se concluir que:
Q= CF
(p-cvm)
R: O projeto é viável desde que o preço de venda do produto seja igual ou superior a 3,45 u.m..
4. A empresa Giroflé, Lda. está a estudar a hipótese de entrar no mercado sapatos de bebé. Para estudar a
pré-viabilidade do projeto encomendou um estudo de mercado cujas conclusões apontam para um consumo
potencial de um milhão de sapatos de bebé por ano. Atualmente já existem três empresas no mercado cuja
quota de mercado conjunta é 65%.
A empresa Giroflé, Lda. estimou que os custos fixos do projeto ascendiam a setecentos mil euros e os custos
variáveis médios seriam de quarenta euros.
Utilizando o conceito de ponto crítico de vendas e sabendo que a empresa Giroflé, Lda. pretende absorver
toda a quota de mercado disponível pode-se concluir que:
Q= CF
(p-cvm)
R: O projeto é viável desde que o preço de venda do produto seja igual ou superior a 42 euros.
5. No país Alfa a empresa Dentex, Lda. pretende instalar-se no mercado das pastas dentífricas.
A fim de estudar a viabilidade do seu projecto encomendou um estudo de mercado a uma empresa
especializada, cujas conclusões apontam para um consumo potencial de vinte mil embalagens de pastas
dentífricas por ano.
Actualmente neste mercado já existem três empresas vendendo cada uma, em média, quatro mil embalagens
de pastas dentífricas por ano.
O projecto da empresa Dentex, Lda. requer custos fixos no montante de 90 000 u.m. e os custos variáveis por
embalagem de pasta dentífrica ascendem a 15 u.m..
A empresa Dentex, Lda. pretende obter uma margem de lucro de 20% e o preço de venda estimado de cada
embalagem de pasta dentífrica é de 30 u.m. (já considerando a margem de lucro).
Recorrendo aos seus conhecimentos sobre o break-even point analise esta situação e comente a viabilidade
prévia do projecto em causa.
Q= CF
(p-cvm)
Q = 90.000 / (25-15)
Q = 90.000/10
Q = 9.000 u.m.
6. No país da Electrónica a empresa Telex, Lda. pretende instalar-se no mercado dos telemóveis.
Com o intuito de estudar a viabilidade do seu projecto encomendou um estudo de mercado a uma empresa
especializada, cujas conclusões apontavam para uma venda anual de cerca de um milhão de telemóveis por
ano.
Atualmente neste mercado já existem duas empresas que vendem, no seu conjunto, cerca de oitocentos mil
telemóveis por ano.
O projecto da empresa Telex, Lda. requer custos fixos no montante de 900 000 u.m.. A empresa pretende
comercializar cada telemóvel ao preço de 77 u.m. com uma margem de lucro de 10%. Os custos variáveis
unitários atingem o valor de 50 u.m.
Recorrendo aos seus conhecimentos sobre o break-even point análise, justificando, a pré-viabilidade do
projecto em causa.
Q= CF
(p-cvm)
Q = 900000 / (70-50)
Q = 45.000 u.m.
R:
Q = 45 000 telemóveis por ano
Como o mercado disponível estimado de telemóveis é de 200 000 telemóveis por ano e a quantidade
mínima para entrar no mercado, dada pelo ponto crítico de vendas, é inferior, então, à partida, estão
reunidas as condições
7. No país da Limpeza a empresa Lava Tudo, Lda., produtora de detergentes para máquinas de lavar roupa,
está a estudar a hipótese de entrar no mercado do sabão amarelo para lavagem manual de roupa.
Para o efeito encomendou um estudo de mercado a uma empresa especializada, cujas conclusões apontam
para um consumo anual de cerca de quatrocentas mil barras de sabão amarelo.
Actualmente já existem três empresas cuja quota conjunta de mercado é de 70%.
A empresa Lava Tudo, Lda. estimou que os custos fixos do projecto iriam ascender a 300 mil u.m. e que os
custos variáveis médios seriam de 10 u.m..
A empresa Lava Tudo, Lda. não sabe qual deverá ser o preço de venda a fixar por cada barra de sabão
amarelo. No entanto, sabe que a concorrência pratica preços que se situam na ordem das 15 u.m. por cada
barra de sabão amarelo. O objectivo da empresa é absorver toda a quota de mercado disponível.
Utilizando a metodologia do ponto crítico de vendas defina, justificando, o intervalo de variação dos preços
de venda a praticar pela empresa Lava Tudo, Lda.
CF = 300.000 um
Cvm = 10 um
Concorrência = 15 u.m por barra de sabão
Q= CF
(p-cvm)
8. No estudo de pré-viabilidade de um projeto a empresa Rosa Púrpura, Lda. estimou que os custos fixos do
mesmo seriam de quinhentos mil euros, os custos variáveis médios eram de cinco euros e o preço de
venda de cada unidade do produto seria de dezoito euros, incluindo uma margem de lucro de 20%. Com
base nesta informação o ponto crítico de vendas é de:
CF = 500.000€
cvm = 5€
p = 18€
p sem margem de lucro = 18/1.20 = 15
Q = CF / (p-cvm)
Q = 500.000/(15-10)
Q = 50.000 unidades
R: 50.000 unidades
9. No estudo de pré-viabilidade de um projeto a empresa Maré Alta, Lda. estimou que os custos fixos do
mesmo ascendiam a um milhão e duzentos mil euros, os custos variáveis médios eram de quatro euros e
o preço de venda de cada unidade do produto seria de dez euros, incluindo uma margem de lucro de 25%.
Com base nesta informação o ponto crítico de vendas é de:
CF = 1.200.000€
cvm = 4€
p = 10€ c/ 25% margem lucro
preço sem margem de lucro: p=10/1.25 = 8
Q=CF/(p-cvm)
Q = 1.200.000 / (8-4)
Q = 300.000 unidades
R: 300.000 unidades
10. No estudo de pré-viabilidade de um projeto uma dada empresa estimou que os custos fixos seriam de
500 000 u.m., custos variáveis médios atingiam 20 u.m. e o preço de venda de cada unidade do produto
era de 66 u.m., incluindo uma margem de lucro de 10%. Com base nesta informação o ponto crítico de
vendas é de:
CF = 500.000u.m.
Cvm = 20u.m.
P = 66 u.m com margem de lucro de 10%
P sem argem de lucro: p = 66/1.10 = 60u.m.
Q=CF/(p-cvm)
Q = 500.000 / (60-20)
Q = 12.500 unidades
R: 12.500 unidades
QUESTÕES TEÓRICAS
O marketing mix é o conjunto de variáveis controláveis sobre as quais a empresa pode e deve atuar para atingir
os seus objetivos definidos no plano de marketing.
Essas variáveis ou vectores controláveis são os designados 4 P’s do marketng nomeadamente, produto
(product), preço (price), distribuição (placement) e comunicação (promotion), sendo este último o vector que
iremos de seguir analisar.
A comunicação ou “promotion” é a variável do marketing mix que inclui o estabelecimento e a gestão da
informação transmitida por uma empresa para o exterior, quer isto dizer, todos os sinais que a empresa emite
direcionados a atuais clientes, outras empresas, distribuidores e acima de tudo ao público-alvo que pretende
alcançar.
Para o efeito, a comunicação mune-se de quatro instrumentos principais, que são os seguintes, a força de
vendas, a publicidade, a promoção de vendas e as relações públicas.
A força de vendas é composta pelo conjunto de pessoas que têm como principal objetivo vender ou fazer
vender os produtos ou serviços da empresa, através de contatos diretos com os potenciais clientes. Trata-se de
um instrumento com custos elevados mas cujos resultados são bastante positivos, pois permite a criação de
laços duradouros com os clientes, logo uma maior fidelização e obviamente acaba por ser uma das forma mais
utilizadas pelas empresas.
Por sua vez a publicidade consiste na divulgação impessoal de ideias, produtos, serviços por um promotor
devidamente identificado, junto do público-alvo tendo em vista induzi-lo a uma atitude dinâmica favorável, ou
seja, a adquirir os produtos ou serviços que a empresa comercializa. A publicidade tem caráter impessoal sendo
igualmente um instrumento com um grande alcance, porém os seus efeitos só são visíveis a médio ou longo
prazo nunca no imediato. Algumas das formas de publicidades mais usadas são os anúncios publicitários
transmitidos na televisão ou na rádio, em jornais e revistas. Sendo que o recurso as diferentes formas existentes
vai sempre depender de quanto a empresa pretende ou não investir na mesma.
A promoção consiste no conjunto de incentivos de curto prazo que visam estimular as vendas de um
determinado produto, devendo ser usado com alguma precaução. Esses incentivos podem ser baixas de preços
ou oferta de algo apenas durante um período de tempo previamente estipulado. Normalmente as promoções
são utilizadas na fase de introdução e crescimento de um produto por forma a obter maior volume de vendas e,
por vezes, na fase de declínio, no entanto a sua utilização deve ser bem estudada e ponderada.
As relações públicas são a ciência que se encarrega de gerir a comunicação entre uma organização e a
sociedade, com o objetivo de construir, administrar e preservar a sua boa imagem. São as relações públicas que
lidam igualmente com as histórias, os rumores e eventos desfavoráveis para a organização. A ideia central é a de
criar uma imagem positiva da empresa. Aqui algumas formas de relações públicas que as empresas podem
utilizar passam pelos patrocínios de eventos culturais e desportivos ou até mesmo a publicação de anúncios em
revistas ou jornais onde a empresa dá informações sobre o seu produto ou produtos.
O produto consiste num conjunto de atributos ou benefícios que o consumidor recebe quando compra algo no
mercado. Esses benefícios podem ser psicológicos, sociais e funcionais. O produto pode ser negociado no
mercado mediante um determinado valor de troca quando este se converte em mercadoria. Acontece também
que, muita svezes, o consumidor não conhece as caraterísticas técnicas do produto.
Devemos ainda referir que produto deve ser entendido como bens, serviços, pessoas e ideias.
Assim sendo, os bens possuem determindas características:
. São tangíveis, ou seja, bens que podemos tocar, manusear antes de os adquirirmos.
. São armazenáveis, depois de produzidos podem ser guardados até serem adquiridos.
. A sua produção é anterior ao seu consumo, quer isto dizer que primeiro se produzem os bens, depois podem
ou não ser armazenados, sendo de seguida distribuídos e finalmente consumidos.
. Inexistência de participação do consumidor na produção dos bens.
. Qualidade evidente ou boa qualidade: para o consumidor adquirir determinado basta que o mesmo seja
atrativo ao olhar, que cheire bem, se o puder provar ainda melhor, que o consiga apalpar ou ouvir. Estas são,
muitas vezes as características mais procuradas pelo consumidor para a compra de um determinado produto /
bem.
Relativamente aos bens considerados serviços, também eles possuem determinadas características, sendo as
seguintes as principais:
. São intangíveis, os serviços não podem ser apalpados ou tocados.
. Não há possibilidade de armazenamento;
. O momento da sua produção e o do seu consumo são coincidentes, havendo um elevado envolvimento do
consumidor na sua produção.
. A qualidade do serviço é mais difícil de ser avaliada no acto da aquisição, sendo muita svezes a mesma
realizada à posteriori.
. Porém existem algumas características dos serviços que são as mais referidos, noeadamente, a intangibilidade,
a perecibilidade, a inseparabilidade e variabilidade da qualidade.
1. Relativamente à funcionalidade do produto, quando um cliente adquire um produto não o faz pelo produto
em si mesmo mas em relação ao conjunto de funções que o mesmo tem para ele, ou seja em relação às suas
funcionalidades. Este é um dos requisitos mais procurado pelos consumidores quando adquirem o produto.
Assim, para que uma empresa saiba muito bem quais as funcionalidades de um produto deve realizar inquéritos
aos clientes
1. O ciclo de vida de um produto consiste no conjunto de fases que um determinado produto irá percorrer ao
longo de sua existência. Assim o produto passa por cinco fases: fase de desenvolvimento; fase de
introdução; fase de crescimento; fase de maturidade e por fim a fase de declínio.
Na primeira fase, ou seja, a fase de desenvolvimento, o produto está a ser criado. Esta fase vai desde a ideia
inicial até à sua introdução no mercado. Sendo que todos os gastos realizados nesta fase são considerados como
investimento.
Na fase de introdução, o produto é lançado. Aqui as vendas são baixas e quase não geram lucro. Para que o
produto seja adquirido é igualmente necessário que os clientes tenham reunido o máximo de informação
possível sobre o mesmo de forma a poderem decidir se o vão ou não incluir nas suas decisões de compra.
2. O terceiro elemento que deve ser analisado é a definição da marca. A marca deve estar relacionada com os
atributos que o produto possui isto para que o consumidor consiga rapidamente fazer a ligação
marca/produto ajudando-o assim a identidficar os produtos que gostou dos que não gostou.
A definição da marca permite ainda ao cliente fazer a ligação entre o produto e a sua qualidade. Por outro lado,
a marca para pode ser um sinal de estilo de vida ou de imagems ou ststus perante terceiros, sendo o melhor
exmplo dessa situação, o uso por exemplo de umas calças de ganga da salsa em contrapartida de umas
compradas no mercado do levante.
3. Por último, temos a embalagem e os rótulos. Estes elemento assumem especial papel, principalmente em
produtos de grande consumo, pois para além das questões que envolvem a preservação e proteção do
produto, podem também assumir funções de marketing na medida em que ambas, embalagem e rótulo
possuem funções técnicas e funções de comunicação.
As funções técnicas englobam a proteção e conservação do produto, a comodidade de utilização, a sua
facilidade de transporte, armazenamento, arrumação e eliminção e ainda, um dos que hoje em dia se leva muito
em linha de conta, a proteção do meio ambiente.
Porem as funções de comunicação permitem ao cliente a rápida associação do produto à respectiva marca. Aqui
estamos a falar do impacto visual, ou seja a atratividade da embalagem e ser facilmente detetável pelas sas
cores. O reconhecimento, esta função permite que o consumidor ao olhar para a embalagem a associe de forma
automática à respetiva marca. Esse reconhecimento pode ser feito pela cor, pela forma, pelo grafismo entre
outros. A identificação apesar de o ciente já conhecer a marca, que a possa identificar de forma rápida e fácil no
meio de muitos outros produtos.
A informação ao consumidor significa que a embalagem deve conter informações úteis como por exemplo a
composição do produto, a data de validade a data da sua produção entre outras. Por fim, que leve ao impulso à
compra, quer isto dizer que a embalagem deve suscitar ou reforçar a vontade do cliente comprar o produto.
4. Diga quais os factores a ter em consideração na fixação do preço de venda (um dos 4 P’s do marketing-
mix) e explique dois deles à sua escolha
O marketing mix é o conjunto de variáveis controláveis sobre as quais a empresa pode e deve atuar para atingir
os seus objetivos definidos no plano de marketing.
Essas variáveis ou vectores controláveis são os designados 4 P’s do marketng nomeadamente, produto
(product), preço (price), distribuição (placement) e comunicação (promotion).
No que fiz respeito ao preço, podemos começar por referir que este engloba o preço d evenda unitário, os
descontos de quantidade, as políticas referentes aos prazos de pagamento, de financiamento. À inclusão dos
custos de transporte entre outros elementos, sendo os referidos os meis importantes.
Para sua fixação há que ter em conta um conjunto de factores, desginadamente o custo de produção, a fase do
ciclo de vida do produto, a concorrência, os objetivos da organização, a regulamentação, a ética e ainda a
própria reação do cliente.
O custo de produção diz-nos que o preço de venda não pode ser inferior aos custos de produção isto porque, se
isso se verificasse a empresa estaria a ter prejuízo e não lucro, para alem de que também estaria a violar as
próprias leis da concorrência. Assim, o preço de venda deve cobrir, no mínimo, os custos médios de produção e
ainda a margem de lucro que a empresa pretende obter.
A fase do ciclo de vida em que o produto se encontra é importante na medida em que permite avaliar os
preços de venda que a empresa pode e deve praticar. Assim na fase de introdução do produto no mercado, o
preço deve ser mais elevado uma vez que a empresa ainda não conquistou a sua posição no mercado. Na fase
de crescimento, o preço diminui de forma progressiva até à fase de maturidade, fase essa em que a empresa
opta por ter um preço menor na medida em que há um maior aproveitamento das economias de escala. Por
último na fase de declínio, o preço pode desceer um pouco mais por forma a escoar o produto, garantindo
assim as vendas do mesmo.
O resumo do plano de marketing destina-se a ser distribuído por todos os responsáveis das diferentes áreas
funcionais de forma a que toda a empresa esteja em sintonia com os objetivos que foram definidos. O plano de
marketing deve ter, no seu início, um resumo do mesmo, onde estejam referidos principais elementos foco do
plano. Este resumo pretende transmitir de forma generalizada as oportunidades de mercado e as estratégias de
marketing que estão estabelecidas, tudo isto com foco na satisfação das necessidades do público-alvo. O plano
de marketing deve, para além do acima refrido, ainda incluir os objetivos financeiros e os resultados esperados.
1.Por sua vez, a empresa deve ainda fazer uma análise do mercado em que a empresa atua ou pretende vir a
atuar por forma a antever ameaças e oporutinidades. Para que esta aboragaem seja eficaz a empresa deve ter
em linha de conta alguns aspetos, como a dimensão do mercado, bem como a definição do segmento alvo. Deve
ainda identificar quais as ameaças e oportunidades que se lhe apresentam pela frente e as respetivas
tendências do mercado. Um outro aspeto igualmente importante passa pela verificação das próprias forças e
fraquezas internas, quer isso dizer que a empresa deve identificar quais os seus pontos fortes e soldificá-los
ainda mais, mas mais importante que isso, os seus pontos fracos e fazer de tudo para os corrigir e melhorar. Por
suma vez a análise da concorrência passa por ser o culminar desta análise de mercado, pois se a empresa não
conhecer bem o mercado concorrente, não saberá quais as estratégias que deverá implementar.
Um segundo elemento que a empresa deve ter em consideração passa pela definição dos objetivos, pois estes
são, sem sombra de dúvida o resultado que todas as organizações pretendem alcançar de forma eficaz e
eficiente.
2.No que respeitas aos objetivos devemos ter em linha de conta que estes são aquilo que a empresa pretende
alcançar, por isso mesmo a sua definição deve ser cuidadosamente elaborada atendo sempre a um conjunto de
regras, que em marketing se identificam como SMART, ou seja os objetivos devem ser específicos, mensuráveis,
adequados ou alcançáveis, relevante e calendarizados.
Os planos de marketing devem estar articulados com os planos das outras áreas funcionais da organização, de
modo a criarem-se efeitos sinergia.
6. Indique os (principais) factores que condicionam a formação de uma empresa e analise dois deles à sua
escolha.
7. Identifique as diferentes etapas do ciclo de vida de um produto e analise duas delas à sua escolha
O ciclo de vida de um produto consiste no conjunto de fases que um determinado produto irá percorrer ao
longo de sua existência. Assim o produto passa por cinco fases: fase de desenvolvimento; fase de introdução;
fase de crescimento; fase de maturidade e por fim a fase de declínio.
Na primeira fase, ou seja, a fase de desenvolvimento, o produto está a ser criado. Esta fase vai desde a ideia
inicial até à sua introdução no mercado. Sendo que todos os gastos realizados nesta fase são considerados como
investimento.
Na fase de introdução, o produto é lançado. Aqui as vendas são baixas e quase não geram lucro. Para que o
produto seja adquirido é igualmente necessário que os clientes tenham reunido o máximo de informação
possível sobre o mesmo de forma a poderem decidir se o vão ou não incluir nas suas decisões de compra.
O período de crescimento consiste na fase em que o produto já foi aceite pelo mercado, pelo que as vendas já
registam uma taxa de crescimento elevada e, consequentemente, já existem lucros associados às mesmas.
Neste período verifica-se igualmente um aumento na produção e é possível aproveitar economias de escala por
forma a reduzir os custos.
Na quarta fase, a maturidade, o produto é produzido em série, as suas vendas geram lucro, porém ambas vão
sendo proporcionalmente menores opois há muito mais investimento em marketing para conseguir manter a
quota de mercado. Neste período os clientes são fixos no entanto a concorrência é muito maior, o que faz com
o produto passe para a sua última fase, o declínio. Nesta fase as vendas e os lucros diminuíram devido ao
surgimentos de novos produtos substitutos o que faz com que seja a altura ideal para a empresa desinvestir no
produto e passar esse investimento para um novo produto, criando assim um novo ciclo de vida para um novo
produto.
8. Diga quais as principais características que distinguem a empresa das demais organizações e analise cada
uma delas.
9. Identifique as diferentes fases do ciclo de vida de uma empresa e analise duas delas à sua escolha
10. Identifique as diferentes etapas da função compras e caracterize duas delas à sua escolha
Identifique as diferentes etapas da função de compras da área de aprovisionamento e analise as três
primeiras etapas
11. Identifique as funções clássicas da gestão e analise duas delas à sua escolha
13. Identifique as diferentes etapas de um plano de marketing mix e analise a primeira e a últimas dessas
etapas
A função aprovisionamento consiste num conjunto de operações que visam assegurar aos serviços utilizadores
de uma organização o fornecimento de materiais e/ou serviços aquiridos no exterior ou existentes na própria
empresa.
Caso exista um departamento de aprovisionamento, o mesmo possui dois tipos de objetivos, os objetivos
principais e os secundários. Os objetivos principais decorrem da própria definição da função aprovisionamento
enquanto que os secundários não têm a sua origem nessa definição porém podem ser comuns aos objetivos de
outros departamentos.
No que respeita aos objetivos principais podemos salientar os seguintes:
Fornecer à produção um fluxo ininterrupto de materiais ou serviços, sempre em tempo oportuno
Comprar os materiais ou adquirir os serviços de forma competitiva, ou seja comprar ao melhor preço possível,
conjungando a melhor combinação possível de preço, qualidade e serviço.
Manter as perdas de inventário no nível mais baixo possível, porém deve deter em armazém as quantidades
suficientes por fora a não se verificarem ruturas de stock.
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
1. A empresa Latex, Lda. produtora de luvas de plástico, utiliza no seu processo produtivo dez matérias-
primas designadas pelas letras A a J.
Questão:
Face ao exposto idenfique justificando, quais as matérias-primas que a empresa Latex, Lda. deve considerar
como estratégicas
Classe A: A e I
Classe B: E e D
Classe C: J, G, B, C, H e E
Atendendo a que :
• A matéria-prima C é altamente deteriorável
• A matéria-prima G é importada da Grécia
• Os fornecedores da matéria-prima I são em nº muito reduzido e frequentemente ocorrem problemas com o
abastecimento desta matéria-prima, nomeadamente escassez do produto e atrasos nas entregas
Possível alteração de classes:
A matéria C passa para a classe A porque nos é dito que a mesma é altamente deteriorável, pelo que não pode
estar muito tempo em armazém, devendo a sua utilização ser realizada de forma constante.
Não fazia mais nenhuma alteração uma vez que tudo o resto não é relevante, pois a matéria I já se ncontra na
classe A, permitindo assim que a mesma nunca venha a escassear.
Classe B: E e D
Classe C: J, G, B, H e E
2. A empresa Bebé Feliz, Lda. produtora leite em pó para bebés, utiliza no seu processo produtivo dez
matérias-primas designadas pelas letras A a J.
Questão:
Face ao exposto idenfique justificando, quais as matérias-primas que a empresa Bebé Feliz, Lda. deve
considerar como estratégicas.
3. A empresa Natura, Lda. produtora de iogurtes sólidos, utiliza no seu processo produtivo dez matérias-
primas designadas pelas letras A a J.
Questão:
Face ao exposto idenfique justificando, quais as matérias-primas que a empresa Natura, Lda. deve considerar
como estratégicas.
4. A empresa Gelex, Lda. produtora de gelatina em pó, utiliza no seu processo produtivo dez matérias-
primas designadas pelas letras A a J.
Questão:
Face ao exposto idenfique justificando, quais as matérias-primas que a empresa Gelex, Lda. deve considerar
como estratégicas.
5. A empresa Azor, Lda. produtora de queijos, utiliza no seu processo produtivo dez matérias-primas
designadas pelas letras A a J.
Questão:
Face ao exposto idenfique justificando, quais as matérias-primas que a empresa Azor, Lda. deve considerar
como estratégicas.
6. A empresa Santorini, Lda. produtora de gelados de nata, utiliza no seu processo produtivo dez matérias-
primas designadas pelas letras A a J.
Questão:
Face ao exposto idenfique justificando, quais as matérias-primas que a empresa Azor, Lda. deve considerar
como estratégicas.
A 300 12 080
€
B 84 2 000
€
C 220 1 000
€
D 200 420
€
E 80 14 100
€
F 120 1 200
€
G 150 2 400
€
H 100 2 400
€
I 32 1 000
€
J 240 20 000
€
Aplicando o método ABC diga quais as matérias-primas que integram cada uma das classes.
Indique, justificando, quais as matérias-primas consideradas estratégicas para a empresa Papelex, Lda.
Resposta:
Os produtos estratégicos para a empresa são os produtos C e A
Os produtos ficam então distribuídos da seguinte forma pelas respetivas classes:
Classe A: C e A
Classe B: H, B e F
Classe C: I, E, G, D e J
8.
As compras de matérias-primas da empresa Lava Tudo, Lda. no ano transacto foram as seguintes:
Com base nesta informação indique, justificando, quais as matérias-primas consideradas estratégicas para
a empresa Lava Tudo, Lda.
Valores % Valor
Artigos Preço Quantidade Compras Artigos Compras Classes
Acumulados Acumulado
A 200 € 1 000 200 000 € F 850 000 € 850 000 € 37,14% A
Classe A: F, G e E
Classe B: A, I, J
Classe C: D, B, H e C
9.
A empresa Faísca, Lda. utiliza no seu processo produtivo dez matérias-primas designadas pelas letras A a J.
Sabe-se que a matéria-prima A é importada da Venezuela e há problemas com os fornecedores da mesma,
devido a atrasos nas entregas, atrasos esses que ocorrem com bastante frequência.
A matéria-prima I é altamente deteriorável.
As compras de matérias-primas da empresa Faísca, Lda. no ano transacto foram as seguintes:
A 120 € 5 750
B 140 € 250
C 150 € 8 000
D 82 € 1 000
E 520 € 500
F 250 € 3 000
G 800 € 340
H 410 € 600
I 300 € 420
J 190 € 2 000
Com base nas informações anteriores diga, justificando, quais as matérias-primas consideradas estratégicas para
a empresa Faísca, Lda. e quais os cuidados a ter com as mesmas.
Valores % Valor
Artigos Preço Quantidade Compras Artigos Compras Classes
Acumulados Acumulado
A 120 € 5 750 690 000 € C 1 200 000 € 1 200 000 € 29,70% A
B 140 € 250 35 000 € F 750 000 € 1 950 000 € 48,26% A
C 150 € 8 000 1 200 000 € A 690 000 € 2 640 000 € 65,33% A
D 82 € 1 000 82 000 € J 380 000 € 3 020 000 € 74,73% A
E 520 € 500 260 000 € G 272 000 € 3 292 000 € 81,46% B
F 250 € 3 000 750 000 € E 260 000 € 3 552 000 € 87,90% B
G 800 € 340 272 000 € H 246 000 € 3 798 000 € 93,99% C
H 410 € 600 246 000 € I 126 000 € 3 924 000 € 97,10% C
I 300 € 420 126 000 € D 82 000 € 4 006 000 € 99,13% C
J 190 € 2 000 380 000 € B 35 000 € 4 041 000 € 100,00% C
Total 4 041 000 € 4 041 000 €
350
A 2 000
€
250
B 1 800
€
50
C 1 940
€
222
D 1 000
€
100
E 1 200
€
500
F 8 700
€
80
G 4 750
€
330
H 6 500
€
200
I 3 100
€
150
J 15 000
€
Face ao exposto identifique, justificando, quais as matérias-primas que empresa A&S, Lda. deve considerar
como estratégicas, bem como a política de controlo de stocks que a empresa deve adoptar.
Valores % Valor
Artigos Preço Quantidade Compras Artigos Compras Classes
Acumulados Acumulado
A 350 € 2 000 700 000 € F 4 350 000 € 4 350 000 € 38,38% A
B 250 € 1 800 450 000 € J 2 250 000 € 6 600 000 € 58,23% A
C 50 € 1 940 97 000 € H 2 145 000 € 8 745 000 € 77,16% A
D 222 € 1 000 222 000 € A 700 000 € 9 445 000 € 83,33% B
E 100 € 1 200 120 000 € I 620 000 € 10 065 000 € 88,80% B
F 500 € 8 700 4 350 000 € B 450 000 € 10 515 000 € 92,77% B
G 80 € 4 750 380 000 € G 380 000 € 10 895 000 € 96,13% C
H 330 € 6 500 2 145 000 € D 222 000 € 11 117 000 € 98,09% C
I 200 € 3 100 620 000 € E 120 000 € 11 237 000 € 99,14% C
J 150 € 15 000 2 250 000 € C 97 000 € 11 334 000 € 100,00% C
Total 11 334 000 € 11 334 000 €
De acordo com a tabela acima poderíamos encaixar as matérias nas seguintes classes:
Classe A: F, J e H
Classe B: A, I e B
Classe C: G, D, E e C
• a matéria-prima J é adquirida em mercados caracterizados por grandes flutuações dos preços no curto prazo;
• a matéria-prima G é importada da Itália;
• a matéria-prima D é altamente deteriorável;
• a política de compras da matéria-prima H foi de compra antecipada.
Classe A: F, J e D
Estas passariam a ser as matérias estratégicas para a empresa.
Fazia a alteração da matéria D da classe C para a classe A pois há indicação de que a mesma é altamente
deteriorável, logo, não pode estar muito tempo em armazém.
Classe B: A, I e B
Esta classe ficaria igual.
Classe C: G, E, C, H,