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Teste de avaliação sumativa 1 · Matriz Versão A

Escola

Matriz do teste de avaliação sumativa 1 (versão A)

Data do teste Disciplina: Português, 9.º ano Duração do teste

Domínios Conteúdos N.º de itens Tipologia de questões Cotação

Oralidade Texto jornalístico: Itens de seleção:


4 12
(Compreensão) – sentido global do texto. – escolha múltipla.

Itens de seleção:
Recensão crítica:
– ordenação;
– sentido global do texto.
– escolha múltipla;
Leitura Texto não literário: 6 20
– completamento.
– Anúncio publicitário.
Itens de construção:
– resposta curta

Crónica literária: Itens de seleção:


– ideias principais; – escolha múltipla.
Educação
– sentido conotativo; 5 20
Literária Itens de construção:
– pontos de vista do
autor. – resposta curta.

Classes e subclasses de
palavras. Itens de seleção:
Pontuação – escolha múltipla.
Gramática 6 18
Flexão verbal/ Item de construção:
Pronominalização – resposta curta.
Valor aspetual e modal

Texto de opinião
– extensão;
– tema;
– pertinência da
informação;
– estrutura; Item de construção:
Escrita 1 30
– coesão textual; – resposta extensa.
– vocabulário;
– sintaxe;
– morfologia;
– pontuação;
– ortografia.

Professor(a) Turma

Livro aberto, 9.º ano – Testes de avaliação


sumativa
Teste de avaliação sumativa 1 Versão A

Nome N.º Turma Data

Avaliação Professor(a)

Para responderes aos itens abaixo, ouve a gravação e segue as instruções.

TEXTO A

Fonte: Pedro Costa, in www.publico.pt (consult. em 22-11-2022).

1. Assinala com , as alíneas que correspondem às vantagens da utilização da bicicleta na fase final
do percurso de uma viagem para Lisboa.

a. Eliminar tempos de espera.

b. Diminuir o tempo total da viagem.

c. Prever a duração do percurso.

d. Variar os percursos.
e. Partilhar o transporte próprio.

f. Evitar transbordos na realização do percurso.

2. Assinala com , nos itens 2.1. a 2.3., a opção que completa as afirmações de acordo com o texto.

2.1. A melhoria da mobilidade nas nossas cidades pode ser conseguida


a. percorrendo metade da distância a pé e metade de bicicleta.
b. dividindo o percurso entre os transportes públicos, a bicicleta e o automóvel.
c. usando o comboio para a distância mais longa e a bicicleta para os percursos na cidade.

2.2. Na escolha das ligações entre transportes públicos, o utilizador da bicicleta


a. deve preferir sempre a estação mais próxima do destino, para rentabilizar o tempo.
b. pode decidir-se por uma estação mais distante, evitando transbordos.
c. deve evitar fazer transbordos para ganhar tempo.

2.3. A Holanda é uma referência mundial na área da mobilidade porque


a. foi o primeiro país a promover o uso da bicicleta dentro das cidades.
b. tem metade das viagens de comboio a finalizar com percursos em bicicleta.
c. tem 44% das viagens de comboio complementadas com a bicicleta.

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sumativa
Teste de avaliação sumativa 1 Versão A

Lê o Texto B.

TEXTO B

A África dele não se prevê, vive-se


Gonçalo Cadilhe caminhou “quase sempre” sozinho. África Acima é o resultado de 27 mil
quilómetros percorridos durante oito meses.
Quinze países, 27 mil quilómetros, oito meses. Há um mapa nas primeiras páginas deste
livro de Gonçalo Cadilhe – cuja capa mostra uma paisagem árida e um caminhante de cha-
5 péu, cajado na mão e mochila às costas. África Acima (na sua décima edição, agora pela
Clube do Autor). Do cabo da Boa Esperança, no extremo sul de África, ao estreito de Gibral-
tar, no extremo norte. Sempre junto ao chão. Sempre perto das pessoas.
“É este o meu projeto: atravessar África. Prosseguir do Sul para o Norte utilizando as
estradas do continente, recorrendo aos transportes públicos, aos autocarros
maltratados
10 pelos anos, aos comboios que ainda andam, pedindo boleia, viajando com as pessoas da terra
– em terra onde estiver, farei como vir fazer. Excluo o transporte aéreo, voar sobre África não
é viajar por África. Aliás, voar não é viajar.” […]
Foi uma “travessia terrestre à velocidade de um cruzeiro de mar”, resume o autor, que
arrancou com previsões “sombrias” de África e com uma “visão apocalíptica” das questões
15 de saúde. Correu tudo “lindamente” num continente com “poucas estradas e muitos paí-
ses”. Nem insegurança pessoal, nem problemas com as autoridades, nem manifestações de
agressividade ou racismo, nem falta de Internet quando precisou dela para enviar as cróni-
cas do Expresso que agora estão compiladas neste livro que integra o Plano Nacional de
Leitura. “Enganei-me. As populações africanas dos vários países que atravessei foram sem-
20 pre generosas, hospitaleiras e fraternas comigo. Foi esta a mais importante lição, e hoje re-
cordação, da minha viagem. Que surpresa, meu caro viajante tão experiente: encontrar o
melhor da humanidade no lugar onde essa mesma humanidade apareceu. Mais uma vez as
minhas previsões tinham falhado infalivelmente.”
Luís Octá vio Costa, in https://www.publico.pt/, 13-06-2019 (consult. em 16-12-2022, com supressõ es)

3. Numera os tópicos de 1 a 5, respeitando a ordem pela qual os assuntos são apresentados no texto.
O primeiro tópico já se encontra numerado.

Características das populações visitadas


Expectativas quanto à viagem e realidade vivida
Explicitação do projeto do autor
1 Designação e essência da obra
Regiões percorridas e duração da viagem

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4. Assinala com , nos itens 4.1. a 4.4., a opção que completa as afirmações de acordo com o texto.

4.1. A palavra “ainda” (linha 10) é


a. um adjetivo.
b. uma conjunção.
c. um advérbio.
d. uma preposição.

4.2. A palavra “sombrias” (linha 14), significa


a. escuras.
b. melancólicas.
c. pessimistas.
d. severas.

4.3. Na linha 16, as ocorrências da palavra “nem” são


a. advérbios de negação.
b. conjunções coordenativas copulativas.
c. conjunções coordenativas disjuntivas.
d. preposições.

4.4. A intenção do autor ao usar a frase “Mais uma vez as minhas previsões tinham falhado infali-
velmente.” (linhas 22-23) é
a. mostrar que as suas expectativas não podiam estar mais erradas.
b. exprimir o desagrado que sentiu quando realizou a travessia de África.
c. informar os leitores sobre os erros de planeamento na viagem por África.
d. prevenir possíveis deceções dos leitores em futuras viagens a África.

5. Reescreve a afirmação “Enganei-me.” (linha 19), nos modos e tempos indicados.

a. Futuro simples do indicativo

b. Condicional

6. Completa a frase seguinte com as palavras adequadas ao sentido do texto.


1.
No conceito de viagem de Gonçalo Cadilhe, a de transportes aéreos é
excluída, uma vez que, para o autor, o próximo com as populações e o
do seu modo de vida são o mais importante nas por outros
países.

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Lê o Texto C.

TEXTO C
Os outros pedais da bicicleta
Ninguém toma a sério a bicicleta como eventual substituto do automóvel na crise de ener-
gia que atravessamos, que nos atravessa. A bicicleta é resignação, fleuma, ginástica, infância
revisitada, revivida (mais como sonho do que como prática), humor, euforia dominical de
carolas que vão “pescar” a sua caldeirada a vinte ou trinta quilómetros da cidade. A bicicleta
5 poderá ser a pedalada contestação dos amigos da Natureza. Para nós, os escravos do volante, ela
não passa de mais uma ideia que nos faz sorrir. Nada substituirá, no nosso apreço, o auto-
móvel. Nem no trabalho, nem no lazer. Por enquanto…
Mas a bicicleta tem outros pedais que não podemos ver. Movido pela necessidade, esse
“tubular engonço1”, como em jeito barroco uma vez lhe chamei, desenrola quilómetros
10 bem menos alegres do que as tiradas2 que nele sonhamos fazer.
A bicicleta pode ser o mundo às costas: serra de carpinteiro, caixa de ferramentas, cesto de
padeiro. A bicicleta pode ser a cruz às costas. Para um renovado olhar sobre a bicicleta, aqui
transcrevo, sem mais oitos3, o “Apelo Angustiante” que há anos, por ocasião das grandes cheias
na região de Lisboa, apareceu nos jornais:
15 “O meu marido saiu de casa no dia 25 de novembro para procurar trabalho no Carregado
ou no Barreiro. Levava uma bicicleta a pedais, caixa de ferramenta de pedreiro, vestia calças
azuis de zuarte, camisa verde, blusão cinzento tipo militar e calçava botas de borracha. Tinha
chapéu cinzento e levava na bicicleta um saco com uma manta e uma pele de ovelha, um
fogão a petróleo 20e uma panela de esmalte azul. Como houve as inundações e não tive
mais notícias, já estou alarmada e já espero o pior. Estou aflita, eu e os meus dois filhos”.

Alexandre O’Neill, Coração Acordeão, O Independente Global e Assírio e Alvim, 2004 (págs. 64– 65)
(publicado pela 1.ª vez em A capital, 5 de fevereiro de 1974)

1. engonço: encaixe de duas ou mais peças. 2. tiradas: grandes extensões de caminho. 3. sem mais oitos: de forma
direta.

7. Assinala com as três opções que correspondem a aspetos referidos no texto.

a. Fala-se muito nas potencialidades da bicicleta, mas o automóvel continua a


ser o transporte mais apreciado.

b. A bicicleta é uma forma de as populações fazerem exercício de forma regular


e saudável.

c. O gosto pela bicicleta está, por vezes, no nosso imaginário e não na nossa
prática quotidiana.

d. A bicicleta serve as necessidades de muitas pessoas para as deslocações


diárias.

e. A quantidade de objetos que são, por vezes, transportados numa bicicleta, é


impressionante.

f. A bicicleta tem sido usada sistematicamente e com muito êxito durante as


crises de energia.
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8. Assinala com a opção que completa a afirmação, de acordo com o texto.

A expressão “tubular engonço” (linha 9) é um recurso expressivo denominado


a. anáfora.
b. personificação.
c. comparação.
d. perífrase.

9. O autor refere que a bicicleta tem “outros pedais que não podemos ver” (linha 8).
Explica por palavras tuas a expressão transcrita.

10. Assinala com a opção que melhor corresponde à interpretação correta da expressão abaixo.

“ [...] na crise de energia que atravessamos, que nos atravessa.” (linhas 1-2)

a. O autor fala da “crise da energia” para se referir a um período de conflito que está a acontecer
no país.
b. O autor sugere que não são os cidadãos que provocam a crise de energia, mas os que sofrem
com ela.
c. O autor tem dúvidas sobre quem realmente suporta a crise de energia que atinge o país.
d. O autor atribui aos cidadãos um papel ativo na crise de energia em que o país se encontra.

11. Assinala com , nos itens 11.1. e 11.2., a opção que completa corretamente cada afirmação.

11.1. A frase corretamente pontuada é:

a. Embora a bicicleta permita belos passeios, é no entanto um instrumento de trabalho


para muitos.
b. Embora a bicicleta permita belos passeios é no entanto um instrumento de trabalho,
para muitos.
c. Embora a bicicleta permita belos passeios, é, no entanto, um instrumento de trabalho
para muitos.

11.2. A frase “A bicicleta poderá ser a pedalada contestação dos amigos da Natureza.” (linhas 4-5)
exprime o valor modal de
a. possibilidade.
b. obrigação.
c. permissão.

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sumativa
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12. Reescreve a frase “O desaparecimento do ciclista foi notícia de jornal.”, conferindo-lhe valor
aspetual imperfetivo.

13. Na tua opinião, por que razão o autor cita o “Apelo angustiante” com que termina a crónica?
Justifica a tua resposta.

TEXTO D

14. Observa o anúncio publicitário apresentado.

14.1. O objetivo deste anúncio é


a. denunciar quem não recicla.
b. sensibilizar para a reciclagem.

c. informar onde encontrar Electrões.

14.2. O texto do anúncio baseia-se no seguinte provérbio: “Não basta sê-lo, é preciso parecê-lo.”
Explica a intenção da alteração que o provérbio sofreu neste anúncio.

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15. O livro Fatma, de Conceição Dinis Tomé, descreve uma longa e difícil viagem feita por Fatma e sua
mãe.

Observa uma das ilustrações, de Mariana Rio, incluídas no livro, e escreve um texto de apreciação
crítica.

O teu texto deverá:


• ter entre 140 e 240 palavras;
• ser estruturado em 3 partes (introdução, desenvolvimento e conclusão);
• respeitar as características deste género textual.

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