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Itens de seleção:
Recensão crítica:
– ordenação;
– sentido global do texto.
– escolha múltipla;
Leitura Texto não literário: 6 20
– completamento.
– Anúncio publicitário.
Itens de construção:
– resposta curta
Classes e subclasses de
palavras. Itens de seleção:
Pontuação – escolha múltipla.
Gramática 6 18
Flexão verbal/ Item de construção:
Pronominalização – resposta curta.
Valor aspetual e modal
Texto de opinião
– extensão;
– tema;
– pertinência da
informação;
– estrutura; Item de construção:
Escrita 1 30
– coesão textual; – resposta extensa.
– vocabulário;
– sintaxe;
– morfologia;
– pontuação;
– ortografia.
Professor(a) Turma
Avaliação Professor(a)
TEXTO A
1. Assinala com , as alíneas que correspondem às vantagens da utilização da bicicleta na fase final
do percurso de uma viagem para Lisboa.
d. Variar os percursos.
e. Partilhar o transporte próprio.
2. Assinala com , nos itens 2.1. a 2.3., a opção que completa as afirmações de acordo com o texto.
Lê o Texto B.
TEXTO B
3. Numera os tópicos de 1 a 5, respeitando a ordem pela qual os assuntos são apresentados no texto.
O primeiro tópico já se encontra numerado.
4. Assinala com , nos itens 4.1. a 4.4., a opção que completa as afirmações de acordo com o texto.
4.4. A intenção do autor ao usar a frase “Mais uma vez as minhas previsões tinham falhado infali-
velmente.” (linhas 22-23) é
a. mostrar que as suas expectativas não podiam estar mais erradas.
b. exprimir o desagrado que sentiu quando realizou a travessia de África.
c. informar os leitores sobre os erros de planeamento na viagem por África.
d. prevenir possíveis deceções dos leitores em futuras viagens a África.
b. Condicional
Lê o Texto C.
TEXTO C
Os outros pedais da bicicleta
Ninguém toma a sério a bicicleta como eventual substituto do automóvel na crise de ener-
gia que atravessamos, que nos atravessa. A bicicleta é resignação, fleuma, ginástica, infância
revisitada, revivida (mais como sonho do que como prática), humor, euforia dominical de
carolas que vão “pescar” a sua caldeirada a vinte ou trinta quilómetros da cidade. A bicicleta
5 poderá ser a pedalada contestação dos amigos da Natureza. Para nós, os escravos do volante, ela
não passa de mais uma ideia que nos faz sorrir. Nada substituirá, no nosso apreço, o auto-
móvel. Nem no trabalho, nem no lazer. Por enquanto…
Mas a bicicleta tem outros pedais que não podemos ver. Movido pela necessidade, esse
“tubular engonço1”, como em jeito barroco uma vez lhe chamei, desenrola quilómetros
10 bem menos alegres do que as tiradas2 que nele sonhamos fazer.
A bicicleta pode ser o mundo às costas: serra de carpinteiro, caixa de ferramentas, cesto de
padeiro. A bicicleta pode ser a cruz às costas. Para um renovado olhar sobre a bicicleta, aqui
transcrevo, sem mais oitos3, o “Apelo Angustiante” que há anos, por ocasião das grandes cheias
na região de Lisboa, apareceu nos jornais:
15 “O meu marido saiu de casa no dia 25 de novembro para procurar trabalho no Carregado
ou no Barreiro. Levava uma bicicleta a pedais, caixa de ferramenta de pedreiro, vestia calças
azuis de zuarte, camisa verde, blusão cinzento tipo militar e calçava botas de borracha. Tinha
chapéu cinzento e levava na bicicleta um saco com uma manta e uma pele de ovelha, um
fogão a petróleo 20e uma panela de esmalte azul. Como houve as inundações e não tive
mais notícias, já estou alarmada e já espero o pior. Estou aflita, eu e os meus dois filhos”.
Alexandre O’Neill, Coração Acordeão, O Independente Global e Assírio e Alvim, 2004 (págs. 64– 65)
(publicado pela 1.ª vez em A capital, 5 de fevereiro de 1974)
1. engonço: encaixe de duas ou mais peças. 2. tiradas: grandes extensões de caminho. 3. sem mais oitos: de forma
direta.
c. O gosto pela bicicleta está, por vezes, no nosso imaginário e não na nossa
prática quotidiana.
9. O autor refere que a bicicleta tem “outros pedais que não podemos ver” (linha 8).
Explica por palavras tuas a expressão transcrita.
10. Assinala com a opção que melhor corresponde à interpretação correta da expressão abaixo.
“ [...] na crise de energia que atravessamos, que nos atravessa.” (linhas 1-2)
a. O autor fala da “crise da energia” para se referir a um período de conflito que está a acontecer
no país.
b. O autor sugere que não são os cidadãos que provocam a crise de energia, mas os que sofrem
com ela.
c. O autor tem dúvidas sobre quem realmente suporta a crise de energia que atinge o país.
d. O autor atribui aos cidadãos um papel ativo na crise de energia em que o país se encontra.
11. Assinala com , nos itens 11.1. e 11.2., a opção que completa corretamente cada afirmação.
11.2. A frase “A bicicleta poderá ser a pedalada contestação dos amigos da Natureza.” (linhas 4-5)
exprime o valor modal de
a. possibilidade.
b. obrigação.
c. permissão.
12. Reescreve a frase “O desaparecimento do ciclista foi notícia de jornal.”, conferindo-lhe valor
aspetual imperfetivo.
13. Na tua opinião, por que razão o autor cita o “Apelo angustiante” com que termina a crónica?
Justifica a tua resposta.
TEXTO D
14.2. O texto do anúncio baseia-se no seguinte provérbio: “Não basta sê-lo, é preciso parecê-lo.”
Explica a intenção da alteração que o provérbio sofreu neste anúncio.
15. O livro Fatma, de Conceição Dinis Tomé, descreve uma longa e difícil viagem feita por Fatma e sua
mãe.
Observa uma das ilustrações, de Mariana Rio, incluídas no livro, e escreve um texto de apreciação
crítica.