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Conceito
Características
A Autolesão Sem Intenção Suicida (ASIS) foi introduzida como uma nova
entidade nosológica no DSM-5 na categoria "Condições para estudos adicionais",
sendo dissociada da Perturbação de Personalidade Borderline. No Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM 5 (APA, 2014) a autolesão
não suicida é definida como “comportamento repetido do próprio indivíduo de infligir
lesões superficiais, embora dolorosas, à superfície do seu corpo” (p.804).
A lesão é mais frequentemente infligida com uma faca,
agulha, lâmina ou outro objeto afiado. Locais comuns para
lesão incluem a área frontal das coxas e o lado dorsal do
antebraço. Uma única sessão de lesão pode envolver uma
série de cortes paralelos superficiais – separados por 1 ou 2
centímetros – em um local visível ou acessível. Os cortes
resultantes com frequência irão sangrar e eventualmente
deixarão um padrão de cicatrizes característico. Outros
métodos utilizados incluem fincar uma agulha ou faca de ponta
afiada em uma área, em geral na parte superior do braço;
infligir uma queimadura superficial com a ponta de um cigarro
aceso; ou queimar a pele esfregando repetidamente uma
borracha. O envolvimento em autolesão não suicida com
múltiplos métodos está associado a psicopatologia mais grave,
incluindo tentativas de suicídio. (APA, 2014, p.804)
Atuação do psicólogo