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Salvador, 2023
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
CEDERHOLM, T. et al. ESPEN guidelines on definitions and terminology of clinical nutrition, 2017.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
Intensidade
Etiológica Duração
(gravidade)
Etiológica
• Fome
• Doenças
• Envelhecimento
avançado (>80
anos)
CEDERHOLM, T. et al. ESPEN guidelines on definitions and terminology of clinical nutrition, 2017.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
Fatores políticos e
sociais (vontade Luto, autonegligência,
PRIMÁRIA própria) e
prisões ou greve de
fome.
psicológicos
Desnutrição não
relacionada à Principal causa da
doença desnutrição nos pobres
países pobres e em
desenvolvimento
Fome
Devido a desastres
Causada pela naturais como secas
privação de comida ou inundações
CEDERHOLM, T. et al. ESPEN guidelines on definitions and terminology of clinical nutrition, 2017.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
Primária:
privação
nutricional
Países em
desenvolvimento ou
subdesenvolvidos:
Desnutrição infantil
Práticas inadequadas de
cuidado infantil tais como
administração de alimentos
muito diluídos e/ou não
higienicamente preparados.
Formas clínicas
• Marasmo
– Lactentes jovens
– Criança com baixa atividade, com membros
delgados, desaparecimento da bola de
Bichat.
– Fácies senil, costelas visíveis e nádegas
atróficas.
– Cabelos finos e escassos e comportamento
apático.
– Pode haver abdome globoso com
hepatomegalia
– Tendência à hipotermia
– Diarréia, infecção respiratória, parasitoses e
tuberculose comumente presentes
Formas clínicas
• Kwashiorkor
– “doença do primogênito, quando nasce o
segundo filho”
– Crianças > 2 anos
– Perda de gordura subcutânea menos intensa
que no marasmo;
– Lesões de pele hipocrômicas ao lado de
hipercrômicas, alterações dos cabelos,
hepatomegalia (esteatose), ascite, fáceis de
lua e/ou anasarca
– Apatia e irritabilidade
– Edema: hipoalbuminemia (aumento da
permeabilidade capilar)+ descompensação
infecciosa+ estresse oxidativo
• Kwashiorkor-marasmático
Tratamento
• Indicações de internação
– Desnutrição moderada (escore z< -2DP ou relação P/E entre 79-
70% da mediana) a grave (escore Z < -3DP ou relação P/E< 70%
da mediana
– Qualquer desnutrido que apresente edema
• O tratamento é dividido em 3 fases:
– 1ª fase: estabilização
– 2ª fase: reabilitação
– 3ª fase: acompanhamento
Objetivos
• 1ª fase: estabilização
– Tratar os problemas que ocasionem risco de morte
– Corrigir as deficiências nutricionais específicas
– Reverter anormalidades metabólicas
– Iniciar a alimentação
• 2ª fase: reabilitação
– Dar alimentação intensiva visando recuperar grande parte do peso
perdido
– Estimulação emocional e física
– Orientar a mãe ou pessoa que cuida da criança
– Preparação da alta
• 3ª fase: acompanhamento
– Após alta, acompanhamento ambulatorial para prevenir recaída
10 Passos para a Recuperação Nutricional da Criança com
Desnutrição Grave
(6) Corrigir as
(5) Tratar
deficiências de
infecção;
micronutrientes
10 Passos para a Recuperação Nutricional da Criança com
Desnutrição Grave
(7) Reiniciar a alimentação cautelosamente: a alimentação é parte
fundamental no tratamento da criança desnutrida e deve estar de
acordo com a fisiopatologia da doença, e com as necessidades
nutricionais;
É importante ressaltar
que a composição do
preparado alimentar pode
ser modificada com outros
tipos de leite ou
adicionado cereais.
10 Passos para a Recuperação Nutricional da Criança com
Desnutrição Grave
✓ A oferta hídrica total (dieta, soro e medicações) deve ser limitada en- tre 120 e
140mL/kg/dia e, diante da presença de edema, deve-se utilizar quantidade hídrica
inferior. Porém, se houver vômitos e doenças diarreicas, deve-se repor as perdas
hídricas, aumentando a quantidade ofertada.
Atenção!
Câncer
• Determinada por
doenças que Insuficiência
acometem os
processos cardíaca
relacionados à
SECUNDÁRIA ingestão, digestão, Doença de Chron
absorção,
metabolização e
excreção dos
Trauma
nutrientes
Doença Hepática
Crônica
Duração
CEDERHOLM, T. et al. ESPEN guidelines on definitions and terminology of clinical nutrition, 2017.
AGUDA CRÔNICA CRÔNICA
AGUDIZADA
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
Desnutrição Crônica
• Leve Parâmetros
Intensidade • Moderada físicos,
antropométricos,
• Grave bioquímicos
CEDERHOLM, T. et al. ESPEN guidelines on definitions and terminology of clinical nutrition, 2017.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
CEDERHOLM, T. et al. ESPEN guidelines on definitions and terminology of clinical nutrition, 2017.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
A definição de desnutrição
continua sendo uma
Explicando a variabilidade
assunto de debate, com
em taxas de prevalência
várias sociedades
relatadas na literatura
propondo critérios
diferentes
CORREIA et al., 2016.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
HOFFER, 2016; BOTTONI et al. In: CUPPARI, L.., 2014; WINKLER, M. F.; MALONE, 2012.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
Perda de peso
Anorexia
(Baixa Perda de
Catabolismo
(ingestão Peso
alimentar)
Durante um período prolongado de jejum, tanto a perda de peso como de N corporal ocorrem
a uma taxa que está, aproximadamente, em proporção direta com o peso corporal existente e
com a massa corporal magra;
A perda de peso é mais rápida na fase inicial da desnutrição.
HOFFER, L. J., 2016.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
PERDA DE PESO
SIGNIFICADO DA PERDA DE PESO
EM RELAÇÃO AO TEMPO
Tempo Perda Perda Grave de
Significativa de Peso (%)
peso (%)
1 semana 1–2 >2
1 mês 5 >5
3 meses 7,5 >7,5
6 meses 10 >10
KAMIMURA, M. A. et al. In: CUPPARI, L.; 2014.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
Identificar pacientes
em risco nutricional: a
presença de fatores Uso de instrumentos
que podem acarretar validados.
e/ou agravar a
Desnutrição em
doentes
hospitalizados.
HAMMOND. In: MAHAN; ESCOTT-STUMP; RAYMOND. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia, 2012.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
CEDERHOLM, T. et al. ESPEN guidelines on definitions and terminology of clinical nutrition, 2017;
HAMMOND. In: MAHAN; ESCOTT-STUMP; RAYMOND. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia,
2012.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
CEDERHOLM, T. et al. ESPEN guidelines on definitions and terminology of clinical nutrition, 2017.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
A combinação de vários
métodos irá permitir a Possibilita o DIAGNÓSTICO
melhor compreensão da DA SÍNDROME DA
condição nutricional e pode DESNUTRIÇÃO e conduz à
ser realizada por intervenção nutricional e ao
instrumentos subjetivos e planejamento da mesma.
objetivos;
CEDERHOLM, T. et al. ESPEN guidelines on definitions and terminology of clinical nutrition, 2017.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
Triagem do Cuidado!
Processo
inflamatório! Risco Nutricional
BIOQUÍMICA ANTROPOMETRIA
Sinais e Sintomas
Inquérito alimentar
Clínicos
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
CEDERHOLM, T. et al. ESPEN guidelines on definitions and terminology of clinical nutrition, 2017.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
Critérios Diagnóstico
(AND-ASPEN)
Dois critérios devem
• Ingestão energética insuficiente ser preenchidos para o
• Perda de Peso diagnóstico de
• Perda de massa muscular
desnutrição.
• Perda de massa gordurosa subcutânea
• Acúmulo de fluido localizado ou generalizado (que
pode mascarar a perda de peso)
• Redução da função muscular (força de preensão
manual)
WHITE et al. Consensus statement: Academy of Nutrition and Dietetics and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition: characteristics
recommended for the identification and documentation of adult malnutrition (undernutrition), 2012.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
CEDERHOLM, T. et al. "GLIM criteria for the diagnosis of malnutrition–A consensus report from the global clinical nutrition community, 2019.
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
Conduta nutricional
CUIDADO COM A SÍNDROME DA
REALIMENTAÇÃO!!!!!
TERAPIA NUTRICIONAL:
Quando houver risco de BAIXA ACEITAÇÃO VIA
Não há recomendações
desnutrição, ou seja, ORAL:
específicas, já que para
quando a ingestão oral 60 a 70% das NEEs por
cada doença há
for inadequada para 1 semana = SNO
recomendação para
prover de 2/3 a 3/4 das
catabolismo ou ganho de < 60% das NEEs por 5 a
necessidades diárias
peso. 7 dias = SNE
nutricionais ou
desnutrição já instituída.
HIPERCALÓRICA, HIPERPROTEICA.
NORMOGLICÍDICA E NORMOLIPÍDICA.
Atenção ao aumento da densidade
calórica. WAITZBERG, 2017.
Síndrome da Realimentação
Síndrome da Realimentação
• Paciente com um ou mais dos seguintes: índice de massa corporal (IMC) menor que 16
kg/m2 ; perda de peso não intencional maior que 15% do peso corpóreo entre os últimos 3 a
6 meses; mínima ou nenhuma nutrição por mais de 10 dias; baixos níveis de fósforo,
potássio e magnésio antes da alimentação;
• Paciente com dois ou mais dos seguintes: IMC menor que 18,5 kg/m2 ; perda de peso não
intencional maior que 10% do peso corpóreo entre os últimos 3 a 6 meses; mínima ou
nenhuma nutrição por mais de 5 dias; histórico de abuso de álcool ou drogas, incluindo
insulina, quimioterapia, antiácidos e diuréticos.
Síndrome da Realimentação
Reserva de
Jejum ou eletrólitos • Diarréia
Catabolismo intracelulares • Perda de conteúdo
esgotam-se intestinal (fístula,
vômito, drenagem
gástrica)
Glicólise → • Uso de diuréticos e
Glicose → Insulina álcool
Fosforalização da
(aumenta)
glicose (ATP)
Síndrome da Realimentação
DEFINIÇÃO: Redução dos níveis séricos de 1 ou qualquer
combinação dos eletrólitos: FÓSFORO, POTÁSSIO E MAGNÉSIO.
Leve
• 10% a 20%
E ocorrendo dentro
Moderada de 5 dias após a
• 20% a 30% reinicialização ou
substancialmente
Grave aumento do
fornecimento de
• > 30% energia.
• e/ou disfunção orgânica resultante de uma diminuição de qualquer
um desses 3 eletrólitos
Consenso ASPEN, 2020.
• Deficiência de tiamina
DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO PREVALÊNCIA METABOLISMO REPERCUSSÕES DIAGNÓSTICO CASOS CLÍNICOS
Síndrome da Realimentação
Hipofosfatemia Hipocalemia Hipomagnesemia Deficiência de Tiamina
Síndrome da Realimentação
ETIOLOGIA
✓ Complexa e multifatorial;
Genética
Ambiente
Fatores
Emocionais
Estilo de
vida
(ABESO, 2009)
RELAÇÕES ENTRE OS FATORES ENVOLVIDOS
OBESIDADE
(ABESO, 2009)
OBESIDADE
Causas
Fatores nutricionais → impedem a ligação da insulina ao
seu receptor (glicotoxicidade e lipotoxicidade)
Síndromes
Obesidade
→ Células envolvidas
→ adipócitos, macrófagos
Estudos
Órgão endócrino
Hormônios
Envolvidos na
Leptina
patogênese da
Adiponectina
obesidade.
Leptina
Leptina
Concentrações
Similar em adultos e crianças
Maiores em indivíduos obesos
Maior em mulheres do que em homens
Aumento da leptina plasmática
Aumento da insulina plasmática
Aumento do percentual de gordura
Aumento do IMC
Indivíduos obesos
Grandes concentrações
“Resistência à leptina” ????????
Diminuição da sua ação na redução da ingestão
alimentar e no gasto energético
Hipótese mais aceita da maior concentração de
leptina em indivíduos obesos.
Resistência à leptina
Indivíduos apresentam diminuição na resposta do
sinal até o gene Ob receptor no hipotálamo.
Leptina
Relacionado negativamente
IMC,
Leptina,
% gordura,
Resistência à insulina
Hipertensão arterial
Níveis de TG e LDL
HIPOADIPONECTINEMIA
Resistência à insulina
Causada pelo aumento do TNF- alfa no tecido adiposo
ADIPONECTINEMIA
Envolvido
Compulsão alimentar durante a noite
Aumento da quantidade de alimento ingerido
Número de episódios de ingestão alimentar
Total do tempo gasto para comer por minuto
Intervalos entre os episódios de ingestão alimentar.
GRELINA
Estudo
O NPY estimula a liberação de grelina no estômago
Aumenta a ingestão alimentar em obesos.
Estudos
A grelina é responsável por estimular o apetite. Ela é produzida no
estômago e no intestino e sinaliza, no cérebro, a vontade de comer. Sua
concentração no sangue varia durante o dia.
TRATAMENTO – Objetivos
✓ Cognitivo-comportamental;
✓ Promoção da atividade física;
✓ Tratamento dietoterápico;
✓ Farmacológica;
✓ Cirurgia.
(BRASIL, 2014; MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010)
OBESIDADE
TRATAMENTO - Cognitivo-comportamental –
existem padrões de distorção e técnicas de reestruturação.
PADRÔES DE PENSAMENTO
DISFUNCIONAL
✓ Hipergeneralização,
✓ Magnificação;
✓ Raciocínio dicotômico;
✓ Pensamento irracional.
MODIFICAÇÃO DO PENSAMENTO
(BRASIL, 2014;)
OBESIDADE: TRATAMENTO
✓ Farmacológica;
✓ Cirurgia.
OBESIDADE
• TRATAMENTO - Cognitivo-comportamental
A participação de
um psicólogo no
tratamento é muito
importante.
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica Diretrizes brasileiras de obesidade 2016 /
ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. – 4.ed. - São Paulo, SP.
OBESIDADE
• TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
Não!
OBESIDADE
• TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
• TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica Diretrizes brasileiras de obesidade 2016 / ABESO - Associação
Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. – 4.ed. - São Paulo, SP.
OBESIDADE
• TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
• Tipos de Dieta – Restrição Calórica Moderada
Dietas com baixas calorias, com 1.000 a 1.200 kcal por dia, reduzem em
média 8% do peso corporal, em três a seis meses, com diminuição de
gordura abdominal, com perda média de 4% em três a cinco anos.
Dietas de muito baixas calorias (very-low calorie diets, VLCD), com 400 a
800 kcal por dia, produzem perda de peso maior em curto prazo, em
comparação às dietas de baixas calorias, mas em longo
(MAHAN; prazo,2010)
ESCOTT-STUMP, no período
de um ano, a perda de peso é similar. Estas, devem ser feitas apenas
em ambiente médico adequado e sob rígida supervisão.
ABESO
(2016)
OBESIDADE
• TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
• Tipos de Dieta – Restrição Calórica
Moderada/ Dietas balanceadas
Energia: ≥ 1.200 Kcal/dia (ajustes individuais);
• Balanço energético negativo para perda de peso e tecido adiposo com
manutenção da TMB.
• TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
✓Colesterol < 300mg/dia.
✓Vitaminas e minerais: de acordo com as recomendações para sexo e
idade.
✓Fibras: 20-30g/dia.
✓Distribuída em 6 refeições (adequar ao estilo de vida do paciente),
horários regulares.
Obs.: para o cálculo do valor calórico da dieta, deve ser usada a taxa metabólica de
repouso corrigida para o nível de atividade física. Se disponível a calorimetria
indireta, sua utilidade está estabelecida; na ausência dela, equações preditivas podem
ser usadas. A correção da taxa metabólica de repouso deve ser feita multiplicando
por fatores conforme o grau de atividade física; se sedentário: 1-1,4; se pouco ativo:
1,4-1,6; se ativo: 1,6-1,9 e se muito ativo: 1,9-2,5.
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica Diretrizes brasileiras de obesidade 2016 / ABESO - Associação
Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. – 4.ed. - São Paulo, SP.
OBESIDADE
• TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
✓ As dietas de muito baixas calorias devem prover 400 a 800 kcal por dia, 0,8 a 1 g
por quilo do peso ideal por dia de proteínas de boa qualidade e quantidades diárias
recomendadas de minerais, vitaminas e ácidos graxos essenciais;
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
Qual peso utilizar no cálculo do VET?
✓ PA acima do PI < 125% ➔ utilizar o peso ideal para
o cálculo das necessidades energéticas.
Homens: 66,5 + (13,7 x peso [kg]) + (5,0 x altura [cm]) – (6,8 x idade [anos])
Vamos fazer um exemplo!
Homem adulto (36 anos), 90kg e 1,60m, professor, realiza
caminhadas (6x/semana durante uma hora).
1. Calcule o Peso ideal (pelo IMC médio de eutrofia) = 22 x Altura2
2. Calcule o peso Ajustado:
PAJ (Obesidade) = (Peso Atual – Peso Ideal) x 0,25 + Peso Ideal
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Está indicado quando houver falha do tratamento não
farmacológico em indivíduos ou presença de outras comorbidades:
✓ IMC ≥ 40; IMC ≥ 35, quando houver estados mórbidos associados (hipertensão e/ou
diabetes difíceis de compensar, limitações ortopédicas, apneia do sono etc.); falha no
tratamento clínico após dois anos e obesidade grave instalada há mais de cinco anos.
Estrutura da
Pensamentos Sentimentos Crenças
alimentação
Alimentos Local e
ingeridos horário
Escala de
Tempo de
fome e
mastigação
saciedade
Sentimentos
Compulsões
e
alimentares
pensamentos
Valorização das conquistas e dos avanços
Compulsão Alimentar Periódica
A alimentação intuitiva preza pela importância de nos alimentarmos de acordo com nossos sinais
de fome e saciedade, sem restrições, sempre levando em conta as necessidades do nosso corpo.
Incluir alimentos
saudáveis ao invés de
excluir os fast-foods
Compulsão Alimentar Periódica
Fome
X
Fome Social
X
Fome emocional
Compulsão Alimentar Periódica
Grupo de estudo, assistência e pesquisa em comer compulsivo e
obesidade (GRECCO)
7-Planejamento Alimentar
8 – Comportamento alimentar
9- Como evitar a compulsão alimentar
Compulsão Alimentar Periódica
Grupo de estudo, assistência e
pesquisa em comer compulsivo e
obesidade (GRECCO)
10- Como traçar metas
MOTIVO
ESPECÍFICA
TEMPO
ALCANÇÁVEL
SUSTENTÁVEL E SIGNIFICADO PESSOAL
11-Alimentos Diet e Light e dietas da
moda
Compulsão Alimentar Periódica
Grupo de estudo, assistência e pesquisa em comer compulsivo e
obesidade (GRECCO)
Obrigada!
REFERÊNCIAS
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica Diretrizes
brasileiras de obesidade 2016 / ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da
Obesidade e da Síndrome Metabólica. – 4.ed. - São Paulo, SP.
BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica:
obesidade. Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
Kahleova H, Levin S, Barnard ND. Vegetarian Dietary Patterns and Cardiovascular
Disease. Prog Cardiovasc Dis. 2018;61(1):54‐61. doi:10.1016/j.pcad.2018.05.002.
Fresán U, Sabaté J. Vegetarian Diets: Planetary Health and Its Alignment with Human
Health. Adv Nutr. 2019;10(Suppl_4):S380‐S388. doi:10.1093/advances/nmz019.
Kahleova H, Levin S, Barnard N. Cardio-Metabolic Benefits of Plant-Based
Diets. Nutrients. 2017;9(8):848. Published 2017 Aug 9. doi:10.3390/nu9080848.
BRASIL. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2019: vigilância de fatores de risco e
proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília : Ministério da Saúde,
2020.
Nutrição nas doenças crônicas não-transmissíveis Autor: Lílian Cuppari Selo Editorial:
Editora Manole Ltda CDD-613.2/ NLM-QT 235 (09-00653) Edição: 1ª Edição, 2009
ISBN: 978-85-204-2653-1 Capítulo: 3 (pg: 71-142).
Nutrição clínica - Estudos de casos comentados Organizador(es): Rita de Cássia de
Aquino & Sonia Tucunduva Phillippi Selo Editorial: Editora Manole Ltda CDD:613.3
NLM-QT:235 (09-00259) Edição: 1ª Edição, 2009 ISBN: 978-85-204-2288-5 Capítulos:
2 (pg: 27-44); 6 (pg: 117-141); 15 (pg: 349-369).
Referências
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✓ BURNS, D. A. R. et al. Tratado de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). 4 ed. Barueri, SP: Manole, 2017.
✓ CEDERHOLM, T. et al. "GLIM criteria for the diagnosis of malnutrition–A consensus report from the global clinical nutrition community."
Journal of cachexia, sarcopenia and muscle, v.10 , n.1, p. 207-217, 2019.
✓ CEDERHOLM, T. et al. ESPEN guidelines on definitions and terminology of clinical nutrition. Clin Nutr., v. 36, n. 1, p. 49-64, 2017.
✓ CEDERHOLM, T. et al. Diagnostic criteria for malnutrition - An ESPEN Consensus Statement. Clin Nutr., v. 34, n. 3, p. 335-40, 2015.
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2016.
✓ Correia, M, I. T. D.; Campos, A. C. L. Prevalence of hospital malnutrition in latin america: the multicenter elan study. Nutr 2003;19:823-
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✓ Correia M. I. T. D. et al. Inquérito brasileiro de avaliação nutricional (IBRANUTRI): metodologia do estudo multicêntrico. Rev Bras Nutr
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✓ DA SILVA, J. S. V.; SERES, D. S.; SABINO, K. et al. ASPEN consensus recommendations for refeeding syndrome. Nutr Clin Pract. v. 35, n.
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Referências
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saúde e na doença. 11. ed. – Barueri, SP : Manole, 2016.
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✓ HUNTER, G. R. Atividade física, condicionamento físico e saúde. In: ROSS, A. C. et al. (editors). Nutrição moderna de
Shils na saúde e na doença. 11. ed. – Barueri, SP : Manole, 2016.
✓ NORMAN, K.; PICHARD, C.; LOCHS, H.; PIRLICH, M. Prognostic impact of disease-related malnutrition. Clin Nutr
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✓ TADDEI, J. A. et al. Nutrição em Saúde Pública. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2016. 560p.
✓ TOLEDO, D.; CASTRO, M. Terapia Nutricional em UTI. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2019.
✓ TOLEDO, D. et al. Campanha “Diga não à desnutrição”: 11 passos importantes para combater a desnutrição hospitalar.
BRASPEN JOURNAL, v. 33, n. 1, p. 86-100, 2018.
✓ United Nations Decade of Action on Nutrition. In: Sventieth session of the United Nations General Assembly, New York,
15–28 september 2015. Agenda item 15 (A70/L.42. disponível em:
<http://www.un.org/ga/search/view_doc.asp?symbol=a/70/l.42>. Acesso 10 de outubro de 2020.
✓ WAITZBERG, D.L. Nutrição Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2017.