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PORTUGUÊS

RESUMO

COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

 COMPREENSÃO: Envolve duas operações: APREENSÃO, que é a captação das relações que cada parte
mantém com as outras, e COMPREENSÃO, que é o ato de colocar o texto dentro do universo discursivo

 São essenciais para a compreensão do texto:


1. Coesão – É a amarração entre as partes do texto
 Principais elementos: conectivos e vocábulos gramaticais – Estabelecem conexões entre
as palavras de uma frase, entre frases e entre parágrafos
2. Coerência – Está ligada à possibilidade de estabelecer um sentido para o texto. Será levado em
conta, o tipo de texto

 TIPOS DE COMPOSIÇÃO
1. DESCRIÇÃO: É representar verbalmente um objeto, uma pessoa, um lugar, mediante a indicação de
aspectos característicos
2. NARRAÇÃO: É um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginários
 Elementos constitutivos: Personagens, circunstâncias, ação
 Seu núcleo é o incidente
 Presença de personagens atuantes
 Envolve: Quem? Quê? Quando? Onde? Como? Por que?
3. DISSERTAÇÃO: É apresentar ideias, analisa-las, estabelecer um ponto de visto baseado em argumentos
lógicos e estabelecer relações causa x efeito

 SENTIDO PRÓPRIO X FIGURADO

PRÓPRIO FIGURADO
 É o mesmo do enunciado
 É o do enunciado que substitui a metáfora
 Não é próprio ao contexto, mas ao termo
 Leva à mensagem que se obtém com a
 Sempre corresponde ao sentido imediato
decifração da metáfora
 Carrega uma conotação de sentido natural

 SENTIDO IMEDIATO X PREFERENCIAL

IMEDIATO PREFERENCIAL
 Resulta da leitura imediata, leitura ingênua
 É o que, na média, primeiro se impõe para
ou da leitura de máquina de ler
o enunciado
 Supõe a existência de uma série de
- Ex.: O sentido preferencial de “porco” é o
premissas, como:
de animal e não de o “indivíduo sem
- Os significados são os encontrados no
higiene”
dicionário
- Ex.: O sentido preferencial de “caminhão
- O discurso é lógico
de cimento” é: “caminhão carregado de
- Abstrai-se ironias, trocadilhos, etc
cimento” e não “caminhão feito de
 Admitindo essas premissas, o discurso será
cimento”
indecifrável ou compreendido
- Algumas palavras, como a palavra manga,
parcialmente toda vez que surgirem
não têm sentido preferencial
elipses, ironias, metáforas, etc
RECONHECIMENTO DE TIPOS DE GÊNEROS TEXTUAIS

TIPOS TEXTUAIS

 TIPOS TEXTUAIS: Descrição – Narração – Dissertação – Carta

1 DESCRIÇÃO

 É a representação, com palavras, de um objeto, lugar, situação ou coisa, onde mostram-se os traços
mais particulares
 O ponto de vista do observador varia de acordo com seu grau de percepção
 Todas as frases expõem ocorrências simultâneas
 Não existe ocorrência que possa ser considerada cronologicamente anterior a outra do ponto de vista
do relato – O que o escritor que é explicitar uma característica, e não traçar a cronologia de suas ações
 Se aparecerem ações, todas estarão no pret. Imperfeito do indicativo ou no presente, não denotando
transformações de estado
 Os aspectos sensoriais predominam

 Características
1. Enumeração de características, comparações e elementos sensoriais
2. Personagens podem ser caracterizados física e psicologicamente e pelas suas ações
3. Pode ser considerada um dos elementos constitutivos da dissertação e da argumentação
4. Impossível separa narração de descrição
5. Uso preferenciais de verbos de ligação
6. Não existe relação de anterioridade e de posterioridade
7. Devem-se evitar os verbos, mas se isso não for possível, usar penas as formas nominais, o presente e o
pretérito imperfeito do indicativo, dando-se preferência aos que indiquem estado ou fenômeno
8. Deve predominar o emprego das comparações, dos adjetivos e dos advérbios
9. Característica fundamental: a inexistência de progressão temporal
10. Pode-se apresentar ação ou movimento, desde que sejam simultâneos

! Para transformar uma descrição numa narração, basta introduzir um enunciado que indique
passagem de um estado anterior para um posterior

 Características linguísticas
1. É atemporal (não há transformação de estado)
2. Predominância de verbos de estado, situações ou indicadores de propriedades, atitudes, qualidades,
sendo principalmente no presente e no pret. Imperfeito
3. Ênfase na adjetivação
4. Emprego de figurar (metáforas, metonímias, comparações, sinestesias)
5. Uso de advérbios de localização espacial

 Recursos
1. Usar cores e sensações térmicas
2. Usar o vigor e o relevo de palavras fortes, próprias, exatas, concretas
3. As sensações de moimento e cor
4. A frase curta e penetrante dá um sentido de rapidez
 A DESCRIÇÃO PODE SER APRESENTADA DE DUAS FORMAS:
1. Objetiva – Quando o objeto, o ser, a cena, a passagem, são apresentadas como realmente são,
concretamente
 Ex.: Sua altura é 1,85m. Seu peso 70kg. Aparência atlética, ombros largos, pele
bronzeada.
2. Subjetiva – Quando há maior participação da emoção, quando o objeto, a cena... são
transfigurados pela emoção de quem escreve, podendo opinar ou expressar seus sentimentos
! Do ponto de vista da progressão temporal, a ordem dos enunciados na descrição é indiferente.
Do ponto de vista dos efeitos de sentido, a ordem dos enunciados cria efeitos de sentido
distintos

DESCRIÇÃO DE OBJETOS CONSTITUÍDOS DE UMA SÓ PARTE

Introdução Observações de caráter geral referentes à procedência ou localização

Detalhes (1ª parte), formato (comparação com figura geométricas e objetos


Desenvolvimento 1
semelhantes), dimensões (largura, altura...)

Desenvolvimento 2 Detalhes (2ª parte), material, peso, cor/brilho, textura

Observações gerais referentes a sua utilidade ou qualquer outro comentário


Conclusão
que envolva o objeto como um todo

DESCRIÇÃO DE OBJETOS CONSTITUÍDOS POR VÁRIAS PARTES

Introdução Observações de caráter geral referentes à procedência ou localização

Enumeração e comentários das partes que compõem o objeto, explicação de


Desenvolvimento 1
como as partes de agrupam

Detalhes do objeto visto como um todo, formato, dimensões, materiais, peso,


Desenvolvimento 2
textura, cor e brilho

Observações gerais referentes a sua utilidade ou qualquer outro comentário


Conclusão
que envolva o objeto como um todo

DESCRIÇÃO DE PAISAGENS

Introdução Comentário sobre sua localização ou outra referência de caráter geral

Desenvolvimento 1 Observação do plano de fundo (o que é visto de longe)

Observação dos elementos mais próximo do observador, explicação detalhada


Desenvolvimento 2
dos elementos que compõem a paisagem

Conclusão Comentário geral, concluindo sobre a impressão que a paisagem causa

DESCRIÇÃO DE PESSOAS I

Introdução 1ª impressão ou abordagem de qualquer aspecto geral

Desenvolvimento 1 Análise das características físicas (altura, peso, cor de pele, idade, cabelos...)

Desenvolvimento 2 Análise das características psicológicas (personalidade, temperamento, caráter,


preferências, objetivos...)

Conclusão Retomada de qualquer outro aspecto de caráter geral

DESCRIÇÃO DE PESSOAS II

Introdução 1ª impressão ou abordagem de qualquer aspecto geral

Desenvolvimento 1 Análise das características físicas associadas às psicológicas (1ª parte)

Desenvolvimento 2 Análise das características físicas associadas às psicológicas (2ª parte)

Conclusão Retomada de qualquer outro aspecto de caráter geral

 DESCRIÇÃO NÃO-LITERÁRIA X LITERÁRIA

NÃO-LITERÁRIA LITERÁRIA
 É um tipo de descrição objetiva  Predomina o aspecto subjetivo
 Recria o objeto usando uma linguagem  Uso de associações conotativas para
científica descrição de pessoas, etc
 Usada p/ descrever aparelhos, seu  Podem ocorrer tanto em prosa quanto em
funcionamento, processos, experiências... verso

2 NARRAÇÃO

 Relata uma história real, fictícia ou mescla dados reais e imaginários


 Apresenta personagens que atuam em um tempo e um espaço, organizados por uma narração feita por
um narrador
 É uma série de fatos situados em um espeço e no tempo, tendo mudança de um estado para outro,
segundo relações de sequencialidade e causalidade, não simultâneos
 Predomínio da ação – A maioria dos verbos que compõem a narração são verbos de ação
 A história passa por:
 Introdução: Parte inicial, também chamada de PRÓLOGO
 Desenvolvimento: É a história propriamente dita, também chamada de TRAMA
 Conclusão: É o final ou EPÍLOGO
 O narrador pode ser pessoal (1ª pessoa) ou impessoal (3ª pessoa)
 O texto narrativo é sempre estruturado por: Verbos de ação, advérbios de tempo, advérbios de lugar e
substantivos que nomeiam os agentes do texto (personagens)

ELEMENTOS ESTRUTURAIS I
 Desenrolar dos acontecimentos
Enredo
 Conjunto de ações de que compõem o texto
 Os seres que praticam as ações
 Podem ser lineares (previsíveis), complexos, tipos sociais
Personagens
(trabalhador, estudante) ou tipos humanos (medroso, tímido),
heróis ou anti-heróis, protagonistas ou antagonistas
Narrador  Quem conta a história
Espaço  Local da ação, físico ou psicológico
Tempo  Época em que se passa
 Cronológico (convencional: dias, horas, meses...) ou
psicológico (tempo interior, subjetivo)
Modo  De que forma o fato ocorreu
Causa  Motivo pelo qual ocorreu
Resultado  Previsível ou imprevisível
Final  Fechado o aberto

 EXISTEM 3 TIPOS DE FOCO NARRATIVO

NARRADOR-PERSONAGEM NARRADOR-OBSERVADOR NARRADOR-ONISCIENTE


 Conta a história na qual é  Conta a história como alguém  Sabe tudo sobre o enredo e
participante que observa tudo o que as personagens, revelando
 1ª pessoa acontece seus pensamentos e
 3ª pessoa sentimentos
 3ª pessoa
 Sua voz pode aparecer
mistura aos pensamentos

 ESTRUTURA
São apresentados alguns personagens e expostas
APRESENTAÇÃO algumas circunstâncias da história

Quando se inicia a ação. Os episódios se sucedem


COMPLICAÇÃO
levando ao clímax

CLÍMAX É o ponto da narrativa em que a ação atinge seu


momento crítico
DESFECHO
É a solução do conflito produzido por ações dos
personagens

 TIPOS DE PERSONAGEM
 Podem ser principais ou secundários, conforme o papel que desempenham
 Podem ser apresentados direta ou indiretamente
 APRESENTAÇÃO DIRETA – O personagem aparece de forma clara, retratando suas características
físicas e psicológicas
 APRESENTAÇÃO INDIRETA – O personagem aparece aos poucos e o leitor vai construindo sua
imagem com o desenrolar do enredo
 1ª pessoa
 Personagem principal: Há um “eu” que conta a história e é o protagonista
 Observador: Vê tudo o que acontece
 3ª pessoa
 Onisciente: Não há um eu que conta, é uma 3ª pessoa
 Narrador objetivo: Não se envolve, conta a história como sendo vista por uma câmera

 TIPOS DE DISCURSO

1. Discurso direto – O narrador passa a palavra diretamente para o personagem


2. Discurso indireto – O narrador conta o que o personagem diz, sem lhe passar a palavra
3. Discursos indireto-livre – Ocorre uma fusão entre a fala do personagem e a do narrador

 SEQUÊNCIA NARRATIVA

 A narrativa típica tem 4 mudanças de situações que se pressupõem logicamente:


1. O personagem passa a ter um querer ou um dever (desejo ou necessidade de algo)
2. O personagem adquire um saber ou um poder (competência para fazer algo)
3. O personagem executa aquilo que queria o devia fazer (mudança principal da narrativa)
4. Se constata que uma transformação se deu e em que se podem atribuir prêmios ou castigos às
personagens

 NARRATIVA X NARRAÇÃO
 A narrativa é a transformação de situações
 Ex.: “Depois da abolição, incentivou-se a imigração dos europeus.” – Temos um texto
dissertativo que apresenta um componente narrativo, pois contém uma mudança de situação:
do não incentivo ao incentivo
 Em geral, a narrativa se desenvolve em prosa. Quanto à temporalidade, não há rigor na ordenação dos
acontecimentos, esses podem oscilar no tempo, transgredindo o aspecto linear (flashback)
 Tipologia da narrativa ficcional: Romance; conto; crônica; fábula; lenda; parábola; anedota; poema épico
 Tipologia da narrativa não-ficcional: Memorialismo; notícias; relatos; história da civilização
 Apresentação da narrativa: Visual; auditiva; audiovisual
 A narração é um tipo de narrativa que possui 3 características:
1. É um conjunto de transformações de situações
2. É um texto figurativo, ou seja, opera com personagens e fatos concretos (figuratividade)
3. As mudanças possuem uma relação de anterioridade e posterioridade
 Na narração, estas 3 características devem estar presentes conjuntamente

3 DISSERTAÇÃO

 É uma exposição, discussão ou interpretação de uma determinada ideia


 Pressupõe um exame crítico do assunto, lógica, raciocínio, clareza, coerência, objetividade
 A exposição de uma ideia, através de argumentos, é feita com a finalidade de desenvolver um conteúdo
científico, doutrinário ou artístico
 O texto é temático, pois analisa a realidade com conceitos abstratos e genéricos

 Características
 Ao contrário no narrativo e descritivo, o texto dissertativo é temático
 Mostra mudanças de situação, assim como o narrativo
 As relações de anterioridade e posterioridade dos enunciados não tem importância, o que importa são
suas relações lógicas
 A estética e a gramática são comuns a todos os tipos de redação
 A linguagem deve ser objetiva e denotativa

 PARTES DE DISSERTAÇÃO

INTRODUÇÃO
Se apresenta o assunto, a ideia principal
Divisão Quando há 2 ou mais termos a serem discutidos
Alusão histórica Um fato passado que se relaciona a um fato presente
Proposição O auto explicita seus objetivos
Convite Proposta ao leitor para que participe de alguma coisa
Contestação Contestar uma ideia ou situação
Características Caracterização de espaços ou aspectos
Estatísticas Apresentação de dados estatísticos
Declaração inicial Emitir um conceito sobre um fato
Citação Opinião de alguém sobre o assunto do texto
Definição Desenvolve-se pela explicação dos termos
Interrogação Questionamento
Suspense Alguma informação que deixe o leitor curioso
Comparação Social e geográfica
Enumeração Enumerar as informações
Narração Narrar um fato

DESENVOLVIMENTO
É a argumentação da ideia inicial, de forma organizada e progressiva
Trajetória
Cultura geral
histórica
Definição Esclarecer conceitos ou sua definição
Comparação Estabelecer analogias, confrontar situações
Bilateralidade O tema apresenta pontos favoráveis e desfavoráveis
Ilustração
narrativa ou Narrar um fato ou descrever uma cena
descritiva
Cifras e dados
Citar cifrar e dados estatísticos
estatísticos
Hipótese Antecipa uma previsão, apontando prováveis resultados
Interrogação Interrogações que apresentam questionamento e reflexão
Refutação Questiona-se praticamente tudo (conceitos, juízos, valores...)
Causa e
Estruturar o texto através dos porquês de uma situação
consequência
Oposição Abordar um assunto de forma dialética
Exemplificação Dar exemplos

CONCLUSÃO

É uma avaliação final do assunto, fechamento integrado do que se argumentou

Fechada Recupera a ideia da tese

Levanta uma hipótese, projeta um pensamento ou faz uma


Aberta
proposta, incentivando a reflexão
 O parágrafo pode processar-se de diferentes maneiras
1. Enumeração – Exposição de uma série de coisas, uma a uma. Serve para a indicação de
características, funções, processos, situações, etc
2. Comparação – Confrontamento de ideias, fatos, fenômenos
3. Causa e consequência – A frase nuclear encontra, no seu desenvolvimento, um segmento causal
e, em outras situações, um segmento indicando consequências
4. Tempo e espaço – Os parágrafos marcam temporal e espacialmente, a evolução de ideias
5. Explicitação – Conceituação, e exemplificação para aclarar as ideias

RESUMO

DESCRIÇÃO NARRAÇÃO
 Expõe um fato, relaciona mudanças de
 Expõe características dos seres ou das coisas situação, aponta o antes, durante e depois
 Tipo de texto figurativo  Tipo de texto sequencial
 Retrato de pessoas, ambientes, objetos  Relato de fatos
 Predomínio de atributos  Presença de narrador, personagem, enredo,
 Uso de verbos de ligação cenário, tempo
 Emprego de metáforas, comparações e  Apresentação de um conflito
outras figuras de linguagem  Uso de verbos de ação
 Resultado: a imagem física ou psicológica  Geralmente é mesclada de descrições
 O diálogo direto é frequente
DISSERTAÇÃO

 Expõe um tema, explica, avalia, analisa


 Tipo de texto argumentativo
 Defesa de um argumento:
GÊNEROS TEXTUAIS
- Apresentação de uma tese
- Desenvolvimento
 O gênero textual é a - Fechamento forma como a língua é
empregada nos textos  Predomínio da linguagem objetiva em suas diversas situações
 Os textos possuem  Prevalece a denotação algumas características
básicas que nos permitem saber de qual
gênero textual se trata, como: o tipo de assunto, quem está falando, para quem está falando, qual a
finalidade do texto, etc
 GÊNERO LITERÁRIO X TIPO TEXTUAL
 Gênero literário: Os textos abordados são apenas literários, diferente do gênero textual que
abrange todos os tipos. É classificado de acordo com sua forma, podendo ser lírico, dramático,
épico, narrativo, etc
 Tipo textual: É a forma como o texto se apresenta, podendo ser narrativo, argumentativo,
dissertativo, descritivo, informativo ou injuntivo

 EXEMPLOS DE GÊNEROS TEXTUAIS


 Diário – Escrito em linguagem informal, sempre consta a data e não há destinatário, é um relato dos
acontecimentos do dia
 Carta – Dependendo do destinatário, pode ser informal ou formal. Dependendo do objetivo, terá
diferentes estilos de escrita, podendo ser narrativa, descritiva ou dissertativa
 Propaganda – Geralmente aparece na forma oral. Possui linguagem argumentativa e expositiva. O texto
pode contar descrição
 Notícia – Sua linguagem é narrativa e descritiva e o objetivo é informar algo que aconteceu

 Artigo de opinião
 É fundamentado em impressões pessoais do autor
 Argumentações:
1. Argumento de causa: Propõe uma relação de causa e consequência
2. Argumento de autoridade: Usa sempre uma fonte ou um estudo confiável para ter credibilidade
3. Argumento de exemplificação: Mostra inúmeras comparações e exemplos para ilustrar o
argumento
 Carta
1. Pessoal – Escrita para amigos, parentes, namorado. Por serem mais informais, não tem um modelo
pronto, caracterizando-se pela linguagem coloquial
2. Comercial – É o meio mais efetivo e seguro de comunicação dentro de uma organização. Nos é enviada
por empresas privadas e caracteriza-se por seguir modelos prontos e normalmente são escritas em
linguagem formal culta. O emissor é uma pessoa jurídica representada por um funcionário
3. Bancária – Assuntos relacionados à vida bancária
4. Oficial – Destinada ou enviada pelo serviço militar, público e civil
! A documentação comercial compreende os papéis empregados em todas as transações da
empresa como: carta, telegrama, cheque, pedido de duplicatas, faturas, memorandos,
relatórios, avisos, recibos, fax, etc
 A carta é composta por:
 Cabeçalho: cidade, data, mês e ano
 Destinatário
 Saudação
 Conteúdo: o texto da carta
 Despedida: finalização da carta
 Assinatura
 No envelope deve conter:
 Nome completo
 Rua, número, bairro
 Cidade – Estado
 CEP
 Carta argumentativa
 É um tipo de texto que tem como objeto principal persuadir o leitor
 Trata-se de um texto argumentativo-dissertativo
 A linguagem utilizada pode ser formal ou informal, dependendo da relação entre os interlocutores
 Linguagem clara e objetiva
 Geralmente escrita em 1ª pessoa
 Presença de destinatário e remetente
 Uso de pronomes de tratamento
 Carta aberta
 Tem como principal característica informar, instruir, alertar, protestar, reivindicar ou argumentar sobre
determinado assunto
 É um veículo de comunicação coletiva, destinada a várias pessoas, sendo assim, o destinatário e o
remetente não são seres individuais
 Pode ser um texto instrucional, expositivo, argumentativo ou descritivo, podendo englobar mais de um
gênero ao mesmo tempo
 É uma ferramenta de participação política dos cidadãos, geralmente veiculada nos meios de
comunicação
 ESTRUTURA:
1. Título – Indica a quem será destinada a carta
2. Introdução – As principais ideias são abordadas pelo remetente
3. Desenvolvimento – São apontados os principais argumentos e pontos de vista
4. Conclusão – Momento de arrematar a ideia e sugerir alguma ação dos interlocutores ou possível
resolução do problema
5. Despedida – Saudações cordiais e assinatura dos remetentes

 Carta de reclamação
 É utilizada quando o remetente descreve um problema ocorrido a um destinatário
 É um texto persuasivo, pois o locutor tenta convencer o receptor a encontrar uma solução para o
problema apontado, por isso, deve-se utilizar um discurso argumentativo, descrevendo de maneira clara
o problema, o motivo para ter ocorrido e suas consequências se não for solucionado
 Deve possuir: identificação do remetente e destinatário, data e local, assinatura, documentos em anexo

 Carta de solicitação
 Faz parte das cartas comerciais
 Deve possuir: timbre da empresa, iniciais do departamento, n° da carta, local e data, destinatário,
referência, assunto, saudação, corpo do texto, despedida, assinatura

 Carta do leitor
 Tipo de carta veiculada geralmente em jornais e revistas, onde os leitores podem apresentar suas
opiniões, sugestões, críticas, perguntas, elogios e reclamações, sendo assim, um importante
instrumento de comunicação do leitor com o meio de comunicação
 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
 Textos breves e escritos na 1ª pessoa
 Textos atuais e de caráter subjetivo
 Linguagem simples, clara e objetiva
 Presença de remetente (emissor ou locutor) e destinatário (receptor ou interlocutor)
 Texto expositivo e argumentativo

 Editorial (“Carta ao Leitor” ou “Carta do Editor”)


 É um tipo de texto jornalístico que geralmente aparece no início das colunas, sendo textos opinativos
 Embora sejam de caráter subjetivo, podem apresentar objetividade, uma vez que, são os editoriais que
apresentam os assuntos que serão abordados em cada seção do jornal
 Os textos são organizados pelos editorialistas, que expressam opiniões da equipe, por isso, não possuem
assinatura do autor
 Há predomínio da linguagem no padrão formal, e prevalece o emprego da 3ª pessoa do singular
 ESTRUTURA:
1. Síntese – Apresentação referente à exposição da ideia principal
2. Corpo – Revela os argumentos que fundamentam a ideia principal em relação ao
posicionamento atribuído pelo veículo de comunicação
3. Conclusão – Refere-se a uma possível solução para o problema levantado

 Notícia
 Tem como intenção nos informar acerca de determinada ocorrência
 Possui linguagem simples, clara e objetiva
 ESTRUTURA:
1. Manchete o título principal – Tem o objetivo de chamar a atenção do leitor
2. Título auxiliar – Complementa o principal com o acréscimo de informações para torna-lo ainda
mais chamativo
3. Lide (lead) – Corresponde ao 1° parágrafo, onde são expostas as informações que mais
despertem a atenção (Quem? Onde? O que? Como? Quando? Por que?)
4. Corpo da notícia – Exposição mais detalhada dos acontecimentos, apresentados sempre em
ordem decrescente de relevância

 Reportagem
 Informa de modo mais aprofundado, fatos de interesse público. Situa-se no questionamento de causa e
efeito, na interpretação e no impacto
 Não possui estrutura rígida, mas geralmente apresenta o lead, onde estabelece conexões com o fato
central.
 A narrativa do fato principal é composta por: citações, trechos de entrevistas, depoimentos, dados
estatísticos, pequenos resumos, dentre outros
 Objetivo: Apresentar ao leitor várias versões de um mesmo fato
 Linguagem: Objetiva e dinâmica, acessível ao público, pode variar de formal a informal. Embora
impessoal, às vezes é possível perceber a opinião do repórter
 Apresenta um relato do assunto de um ângulo pessoal, por isso é assinada pelo auto
 Comum encontrar o recurso da polifonia (mais de uma voz) – Equilíbrio entre discurso direto e indireto
! A reportagem apresenta elementos que não são próprios da notícia, entre eles, o levantamento
de dados, entrevistas com testemunhas e/ou especialistas e uma análise detalhada dos fatos

 Resenha
 Caracteriza-se por ser, no geral, um resumo crítico
 O autor faz uma breve apreciação a respeito de acontecimentos culturais ou obras, a fim de divulgar um
objeto de consumo cultural, de maneira resumida
 Geralmente, a resenha é veiculada por jornais e revistas
 Deve conter uma análise e um julgamento e exige que o autor seja alguém com conhecimentos na área
 Linguagem: Pode ser mais ou menos formal, depende, do leitor e do veículo
 TIPOS DE RESENHA:
1. Resenha crítica – Avalia e julga obra culturais e trabalhos acadêmicos. Descreve o objeto do
qual trata e apresenta juízo de valor do resenhista sobre tal
2. Resenha descritiva – Se assemelha ao resumo descritivo. Sintetiza uma obra sem que haja a
interferência do resenhista. Não cabe avaliação ou juízo de valor

 Ofícios de requerimento
 Tem a finalidade de solicitar aprovação (deferimento) de algo, por escrito, a um órgão (público/privado)
 Quanto ao desfecho, não pode falta: “Nestes termos, pede deferimento.”

 Ata
 Tem como objetivo documentar qualquer evento realizado em uma instituição
 É uma redação técnica, uma vez que é um documento que pertence a uma Instituição

 Carta comercial
 Tem por finalidade estabelecer uma comunicação comercial entre pessoas e empresas ou entre
empresas

 Procuração
 Tem como finalidade transferir os poderes de alguém (outorgado) para agir em nome de outra pessoa
(outorgante)

GÊNEROS LITERÁRIOS

1 GÊNERO NARRATIVO

Possuem elementos estruturais e estilísticos em comum e devem responder a


questionamentos como: Quem? O que? Quando? Onde? Por que?

São longos e narram histórias de um povo ou nação. Envolvem


Épico ou Epopeia aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos. Apresentam tom
de exaltação de seus heróis
Texto completo, com tempo, espaço e personagens bem
Romance definidos, que conta uma história de amor vivida entre o herói
e uma mulher

Texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade


Novela
do romance e a brevidade do conto

Texto narrativo breve e de ficção, geralmente em prosa, que


Conto
conta situações rotineiras, anedotas e até folclores

Texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As


Fábula personagens principais são não humanas, a finalidade é
transmitir uma lição de moral

Narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com


Crônica linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um
toque de crítica indireta

Crônica narrativo-
Alternância entre os momentos narrativos e descritivos
descritiva

Texto literário breve, expondo ideias, críticas e reflexões


Ensaio morais e filosóficas a respeito de certo tema. Consiste na
defesa de um ponto de vista pessoal sobre um tema

2 GÊNERO DRAMÁTICO
Trata-se de texto escrito para ser encenado no teatro. Não há um narrador
contando a história, ela é representada por atores
Tragédia Representação de um fato trágico
Farsa Consiste no exagero do cômico
Comédia Representação de um fato engraçado
Tragicomédia Mistura de elementos trágicos e cômicos
Retrata fatos diversos da sociedade e da realidade vivida pelos
Poesia de cordel
nordestinos
,

3 GÊNERO LÍRICO
Tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema) exprime suas emoções,
ideias e impressões do mundo exterior. Normalmente os verbos estão em 1ªp.
Elegia Texto de exaltação à morte de alguém; poema melancólico
Epitalâmia Se refere às noites nupciais líricas (com poemas e cantigas)
Poema em que o emissor faz uma homenagem à pátria, às
Ode (hino)
divindades, à mulher amada, ou alguém ou algo importante
Poema em que o emissor expressa uma homenagem à
Idílio (écloga)
natureza e suas riquezas. É o poema bucólico
Sátira Poema em que o emissor faz uma crítica em tom sério, irônico
Acalanto Canção de ninar
Composição na qual as letras iniciais de cada verso formam
Acróstico
uma palavra ou frase
Balada Cantigas de amigos com ritmo característico
Canção (cantiga,
Poema oral com acompanhamento musical
trova)
Gazal (gazel) Poesia amorosa dos persas e árabes; odes do Oriente Médio
Haical Poema japonês formado por 3 versos que somam 17 sílabas
Soneto Poesia com 14 versos, dividido em 2 quartetos e 2 tercetos
Cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escárnio e
Vilancete
maldizer), satíricas

GÊNEROS NÃO LITERÁRIOS

 Os gêneros não literários são caracterizados pelo emprego de uma linguagem convencional e denotativa
 A linguagem não literária tem como função informar de maneira clara e sucinta, desconsiderando
aspectos estilísticos próprios da linguagem literária
 Os textos não literários possuem características bem delimitadas para que possam cumprir a sua
principal função, que é a de informar, na maioria das vezes
 Marcado por objetividade e transparência
 Exemplos: artigos jornalísticos, textos didáticos, verbetes de dicionário, propagandas publicitárias,
textos científicos, receitas, manuais, etc

DOMÍNIO DA ORTOGRAFIA OFICIAL

EMPREGO DAS LETRAS E FONEMAS

a) Após ditongos – Caixa, frouxo, peixe


! Exceção: recauchutar e seus derivados
b) Após a sílaba inicial “en” – Enxame, enxaqueca
! Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo “-en” - Encher
Emprego do X
c) Após a sílaba inicial “me” – Mexer, mexerica, mexicano
! Exceção: mecha
d) Vocábulos de origem indígena, africana, inglesa e espanhola – Abacaxi, orixá,
xará, xerife, xampu, xaxim, coaxar, xadrez

a) Nos seguintes vocábulos – Bochecha, bucha, cachimbo, charque, chalé,


Emprego do CH
chimarrão, chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, pechincha, etc

a) Substantivos terminados em: -agem, -igem, -ugem, -ege, -oge – Barragem,


viagem, origem, penugem, bege, foge
! Exceção: pajem

Emprego do G b) Palavras terminadas em: -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio – Estágio, privilégio
c) Palavras derivadas de outras que já apresentem G – Engessar (gesso), massagista
(massagem), vertiginoso (vertigem)
d) Verbos terminados em -ger e -gir – Eleger, mugir
e) Depois da letra r – Emergir, surgir
f) Depois da letra a, desde que não tenha radical terminado em j – Ágil, agente

a) Verbos terminados em -jar ou -jear – Arranjo, arranjem (arranjar), despejo


(despejar), viajo, viaje (viajar)
b) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica – Biju, jiboia, canjica,
Emprego do J pajé, jerico, Moji
c) Palavras derivadas de outras que já apresentam J – Laranjeira (laranja), lojista
(loja), nojeira (nojo), cerejeira (cereja)
d) Palavras terminadas em -aje - Ultraje

a) Palavras derivadas de outras que já apresentem S no radical – Analisar (análise),


catalisador (catálise), alisar (liso), casinha (casa)
b) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título ou origem –
Burguês/burguesa, inglês/inglesa, milanês/milanesa
c) Nos sufixos formadores de adjetivo: -ense, -oso, -osa – Catarinense,
gostoso/gostosa, teimoso/teimosa
Emprego do S
d) Nos sufixos gregos: -ese, -isa, -ose – Catequese, diocese, poetisa, glicose
e) Após ditongos – Coisa, lousa, pouso, náusea
f) Nas formas dos verbos “pôr” e “querer” e seus derivados – Pus, pôs, pusemos,
pusesse, quis, quisemos, quiser, repus, repusera
g) Em nomes próprios personativos – Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel

a) Palavras derivadas de outras que já apresentem Z no radical – Deslizar (deslize),


razoável (razão), esvaziar (vazio)
b) Nos sufixos -ez e -eza, ao formarem substantivos abstratos a partir de adjetivos –
Invalidez (inválido), limpeza (limpo), maciez (macio), nobreza (nobre)
c) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização ao formar substantivos –
Emprego do Z Civilizar/civilização, hospitalizar/hospitalização, realizar/realização
d) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, zita – Cafezal, cafezeiro,
cafezinho, arvorezinha, cãozinho, avezita
e) Nos vocábulos: azar, azeite, azedo, catequizar, coalizão, verniz, etc
f) Em vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no contraste entre o S e o Z –
Cozer/coser, prezar/presar, traz/trás

a) Emprega-se S - Substantivos derivados de verbos terminados em: -andir, -ender,


-verter, -pelir – Expansão (expandir), pretensão (pretender), versão (verter),
Emprego do expulsão (expelir)
fonema S (s, ç, b) Emprega-se Ç – Nos substantivos derivados dos verbos “ter” e “torcer” –
x, sc, sç, ss, xc, Atenção (ater), torção (torcer), detenção (deter), manutenção (manter)
xs)
c) Emprega-se X – Casos em que o X soa como SS – Auxílio, sexta, sintaxe, trouxe
d) Emprega-se SC – Termos eruditos* - Acréscimo, discente, fascículo, rescisão
e) Emprega-se SÇ – Conjugação de alguns verbos – Nasço/nasça, cresço, desço
f) Emprega-se o SS – Substantivos derivados de verbos terminados em: -gredir,
-mitir, -ceder, -cutir – Agressão (agredir), demissão (demitir), cessão (ceder),
discussão (discutir), progressão (progredir)
g) Emprega-se o XC e XS – Em dígrafos que soam como SS – Exceção, excêntrico,
excedente, excepcional, exsudar
*Pouca ou nenhuma mudança fonética em relação ao étimo latino

a) Sílabas finais dos verbos terminados em: -oar, -uar – Magoe (magoar), continue
(continuar)
Emprego do E
b) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes) – Antebraço, antecipar
c) Nos seguintes vocábulos – Cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto

a) Sílabas finais dos verbos terminados em: -air, -oer, -uir – Cai (cair), dói (doer),
influi (influir)
Emprego do I
b) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra) – Anticristo, antitetânico
c) Nos seguintes vocábulos – Aborígine, artimanha, chefiar, privilégio

EMPREGO DAS INICIAIS MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS

1. No começo de um período, verso ou citação direta


2. Nos antropônimos, reais ou fictícios – Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote
3. Nos topônimos, reais ou fictícios – Rio de Janeiro, Rússia
4. Nos nomes mitológicos – Dionísio, Netuno
Inicial
MAIÚSCULA 5. Nos nomes de festas e festividades – Natal, Páscoa
6. Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais – ONU, Sr. V. Exª
7. Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, políticos ou nacionalistas –
Igreja Católica/Romana, Estado, Nação, Pátria, União
! Apenas quando empregados em sentido geral ou indeterminado

Inicial 1. No início dos versos que não abrem período


MAIÚSCULA 2. Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios – Rua da Liberdade ou
facultativa rua da Liberdade, Igreja do Rosário ou igreja do Rosário

1. Em todos os vocábulos correntes da língua portuguesa


2. Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta
Inicial 3. Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana
MINÚSCULA
4. Nos pontos cardeais
! Quando empregados em sua forma absoluta, são grafados com letra
maiúscula – Nordeste, Ocidente (europeu)
1. Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica – Crime e Castigo ou
Crime e castigo
Inicial 2. Nas formas de tratamento e reverência, bem como em nomes sagrados e que
MINÚSCULA designam crenças religiosas – Governador Mário Covas ou governador Mário
facultativa Covas, Papa João Paulo II ou papa João Paulo II, Santa Maria ou santa Maria
3. Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e disciplinas – Português ou
português, História do Brasil ou história do Brasil

PALAVRAS OU EXPRESSÕES QUE GERAM DIFICULDADES

 Ao encontro de (estar a favor de) – Sua atitude vai ao encontro da verdade


 De encontro a (oposição, choque) – Minhas opiniões vão de encontro às suas
 Ao invés de (oposição, ao contrário de) – Ao invés de falar, começou a chorar
 Em vez de (no lugar de) – Em vez de acompanhar-me, ficou só
 A par (bem informado, ciente) – Estamos a par das boas notícias
 Ao par (de igualdade ou equivalência entre valores financeiros – câmbio) – O dólar e o euro estão ao par
 Baixar (os preços, quando não há OD: os preços funcionam como sujeito) – Baixaram os preços (sujeito)
nos supermercados
 Abaixar (os preços, empregado como OD) – Os postos (sujeito) de combustível abaixaram os preços (OD)
 Demais (advérbio de intensidade) – Vocês falam demais
 Demais (os outros) – Chamaram mais 10 candidatos, os demais devem aguardar
 De mais (o contrário de “de menos”) – Não vejo nada de mais em sua decisão
 Descriminar (inocentar, absolver de crime) – O réu foi descriminado
 Discriminar (diferenciar) – Era impossível discriminar os caracteres do documento
 Entrega em domicílio (lugar) – Fiz a entrega em domicílio
 Entrega a domicílio (com verbos de movimento) – Enviou as compras a domicílio
 Espectador (aquele que assiste) – Os espectadores se fartaram da apresentação
 Expectador (que espera alguma coisa) – O expectador aguardava o momento da chamada
 Estada (tempo em algum lugar) – A estada dela aqui foi gratificante
 Estadia (prazo concedido para a carga e descarga) – A estadia do carro foi prolongada
 Nem um (nem um sequer) – Nem um homem apareceu para ajuda-la
 Nenhum (oposto de algum) – Nenhum jornal publicou o resultado do concurso
 Onde (lugar em que se está) – Onde fica a farmácia mais próxima?
 Aonde (ideia de movimento) – Aonde vão?
 Senão (caso contrário, a não ser) – Não fazia coisa nenhuma senão criticar
 Se não (se por acaso não) – Se não houver homens honestos...
 Vultoso (volumoso) – Fizemos um trabalho vultoso
 Vultuoso (congestão no rosto) – Sua face está vultuosa
EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS

INFINITIVO IMPESSOAL

 Quando o verbo apresenta sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa, e sua
forma é invariável
 Pode ter valor e função de substantivo
 Pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado (forma composta). Ex.: É preciso ler este
livro / Era preciso ter lido este livro
 É USADO:
1. Quando apresenta uma ideia vaga, genérica, sem se referir a um sujeito determinado
 Ex.: Fumar prejudica a saúde. É proibido colar cartazes neste muro.
2. Quando tem valor de imperativo
 Ex.: Soldados, marchar!
3. Quando é regido de preposição (geralmente “de”) e funciona como complemento de um
substantivo, adjetivo ou verbo da oração anterior
 Ex.: Eles não têm o direito de gritar assim. Eu os convenci a aceitar.
! Na voz passiva dos verbos contentar, tomar e ouvir, o infinitivo deve ser flexionado –
Eram pessoas difíceis de serem contentadas.
4. Nas locuções verbais
 Ex.: Queremos acordar cedo amanhã. Vamos pensar no seu caso.
5. Quando o sujeito do infinitivo é o mesmo do verbo da oração anterior
 Ex.: Eles foram condenados a pagar pesadas multas
6. Com verbos causativos deixar, mandar e fazer e seus sinônimos que não formam locução verbal
com o infinitivo que os segue
 Ex.: Deixei-os sair cedo hoje.
7. Com verbos sensitivos ver, ouvir e sentir e sinônimos
 Ex.: Vi-os entrar. Ouvi-as dizer.
! Quando o infinitivo, preposicionado ou não, preceder ou estiver distante do verbo da oração
principal (verbo regente), pode ser flexionado para melhor clareza da frase e para enfatizar o
sujeito – Ex.: Para estudarmos, estaremos sempre dispostos. Foram dois amigos à casa do
outro, a fim de jogarem futebol

INFINITIVO PESSOAL

 É o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso


 Na 1ª e 3ª do singular, não apresenta desinências, assumindo a mesmo forma do impessoal, nas demais,
flexiona-se da seguinte forma:
 2ª p. do singular: Radical + ES – Teres (Tu)
 1ª p. do plural: Radical + MOS – Termos (Nós)
 2ª p. do plural: Radical + DÊS – Terdes (Vós)
 3ª p. do plural: Radical + EM – Terem (Eles)
 SERÁ FLEXIONADO:
1. Quando o sujeito da oração estiver claramente expresso
 Ex.: Se tu não perceberes isto... Convém vocês irem primeiro.
2. Quando tiver sujeito diferente daquele da oração principal
 Ex.: O professor deu um prazo de 5 dias para os alunos estudarem.
3. Quando quiser indeterminar o sujeito (3ª p. do plural)
 Ex.: Faço isso para não me acharem inútil.
4. Quando apresentar reciprocidade ou reflexibilidade de ação
 Ex.: Vi os alunos abraçarem-se alegremente.
LOCUÇÃO VERBAL

 É a combinação de um verbo auxiliar e um verbo principal, que juntos transmitem apenas uma ação
verbal, desempenhando o papel de um único verbo

 FUNÇÃO DOS VERBOS AUXILIARES


 Apenas os verbos auxiliares são flexionados
 Ele perde o significado próprio, sendo usando para auxiliar na conjugação de outro verbo, o principal
 Auxiliares mais comuns: Ter, haver, ser e estar

 FUNÇÃO DOS VERBOS PRNCIPAIS


 O verbo principal aparece numa das formas nominais: gerúndio, infinitivo ou particípio
1. Gerúndio – Estou escrevendo (Auxiliar – estou; principal – escrevendo)
2. Infinitivo – Quero sair (Auxiliar – quero; principal – sair)
3. Particípio – Tinha decidido (Auxiliar – tinha; principal – decidido)

DOMÍNIO DA ESTRUTURA MORFOSSINTÁTICA DO PERÍODO

 O período de uma oração pode ser simples, quando traz só uma oração (oração absoluta) ou composto,
quando traz mais de uma
 O número de orações é igual ao número de verbos ou locuções adverbiais
 Pegou fogo no prédio (1 oração)
 Está pegando fogo no prédio (1 oração)
 Deves estudar para poderes vencer na vida (2 orações)
 Há 3 tipos de período composto: por coordenação, por subordinação e por coordenação e subordinação

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO – ORAÇÕES COORDENADAS

 Composto por orações que têm sentido próprio e não mantém nenhuma dependência sintática entre si,
são orações independentes, chamadas de orações coordenadas (OC)
 Ex.: Passeamos pela praia, / brincamos, / recordamos os tempos de infância.
 São classificadas em:
1. Assindéticas (OCA) – Não são introduzidas por conjunção – Os torcedores gritaram, sofreram,
vibraram.
2. Sindéticas (OCS) – São introduzidas por conjunção coordenativa – O homem saiu do carro e
entrou em casa.
 São classificadas de acordo com o sentido expresso pelas conjunções

Orações coordenadas
Função Conjunções Exemplos
sindéticas...
Ideia de acréscimo com E, nem, não só...mas
Saí da escola / e fui à
ADITIVAS referência à oração também, não só...mas
lanchonete
anterior ainda
Mas, porém, todavia,
Ideia de oposição à Estudei bastante / mas
ADVERSATIVAS contudo, entretanto, no
oração anterior não passei no teste
entanto
Ideia de conclusão de Não tenho dinheiro /
Portanto, por isso, pois,
CONCLUSIVAS um fato enunciado na portanto não posso
logo
oração anterior pagar
ALTERNATIVAS Estabelece relação de Ou...ou, ora...ora, Seja mais educado / ou
alternância ou escolha seja...seja, quer...quer retire-se
com ref. à oração
anterior
Ideia de explicação,
Que, porque, pois, Vamos andar depressa /
EXPLICATIVAS justificativa em relação à
porquanto que estamos atrasados
oração anterior

PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO – ORAÇÕES SUBORDINADAS

 É o período constituído de pelo menos um conjunto de duas orações em que uma delas (a subordinada)
depende sinteticamente de outra (principal)
 As orações subordinadas são classificadas de acordo com a função que exercem: adverbiais,
substantivas, adjetivas

 ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS (OSA)


 Exercem a função de adjunto adverbial da oração principal (OP). São classificadas de acordo com a
conjunção subordinativa que as introduz

Orações subordinadas
Função Conjunções Exemplos
adverbiais
Porque, que, como
Expressam a causa do Não fui à escola /
CAUSAIS (=porque), pois que,
fato enunciado na OP porque fiquei doente
visto que
Expressam hipóteses ou
Contanto que, a menos
condição para a Irei à sua casa / se não
CONDICIONAIS que, a não ser que,
ocorrência do que foi chover
desde que
enunciado na OP
Expressam ideia ou fato Embora, ainda que,
contrário ao da OP, sem, apesar de, se bem que, Ela saiu à noite / embora
CONCESSIVAS
no entanto, impedir sua por mais que, mesmo estivesse doente
realização que, conquanto
Expressam O trabalho foi feito /
Conforme, como
CONFORMATIVAS conformidade de um conforme havíamos
(=conforme), segundo
fato com outro planejado
Acrescentam Quando, assim que, logo
circunstância de tempo que, enquanto, sempre Ele saiu da sala / assim
TEMPORAIS
ao que foi expresso na que, depois que, mal que eu cheguei
OP (=assim que)
Expressam finalidade ou Abri a porta do salão /
Para que, a fim de que,
FINAIS o objetivo do que foi para que todos
porque (=para que), que
enunciado na OP pudessem entrar
Expressam a Porque, que, como
A chuva foi tão forte /
CONSECUTIVAS consequência do que foi (=porque), pois que, de
que inundou a cidade
enunciado na OP maneira que
Como, assim como, tal
Expressam ideia de
como, tão...como, tanto Ela é bonita / como a
COMPARATIVAS comparação com
como, tal que, mãe
referência à OP
menos/mais que
Expressam uma ideia À medida que, à
que se relaciona proporção que, ao passo Quanto mais reclamava
PROPORCIONAIS
proporcionalmente ao que, quanto mais, / menos atenção recebia
que foi dito na OP quanto menos

 ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS)


 São aquelas que num período exercem funções sintáticas próprias de substantivos, geralmente são
introduzidas pelas conjunções integrantes que e se, ou outros conectivos, como quando, como, quanto,
etc

Orações subordinadas
Função Exemplos
substantivas
O grupo quer / que você ajude
OBJETIVA DIRETA Objeto direto do verbo da OP Mariana esperou / que o
marido voltasse
Objeto indireto do verbo da Lembre-se / de que a vida é
OBJETIVA INDIRETA
OP breve
É importante / que você
SUBJETIVA Sujeito do verbo da OP
colabore
Complemento nominal de um Sou favorável / a que o
COMPLETIVA NOMINAL
termo da OP prendam
Predicativo do sujeito da OP,
Minha esperança / era que ele
PREDICATIVA vindo sempre depois do verbo
desistisse
“ser”
Ele tinha um sonho / que
APOSITIVA Aposto de um termo da OP todos se unissem em
benefício do país

! A oração subjetiva geralmente vem:


a. Depois de um verbo de ligação + predicativo, em construções do tipo: é bom, é útil, é certo
Ex.: É certo / que ele voltará amanhã
b. Depois de expressões na voz passiva, como: sabe-se, conta-se, diz-se, etc
Ex.: Sabe-se / que ele saiu da cidade
c. Depois de verbos como: convir, cumprir, constar, urgir, ocorrer, quando empregados na 3ª
pessoa do singular e seguidos das conjunções que ou se
Ex.: Convém / que todos participem da reunião
! A oração apositiva vem geralmente antecedida de dois pontos, ou pode vir entre vírgulas, intercalada à
oração principal

 ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS (OSA)


 São aquelas que exercem a função de adjunto adnominal de algum termo da oração principal
 São sempre introduzidas por um pronome relativo: que, qual, cujo, quem, etc

Orações subordinadas
Função Exemplos
adjetivas
Restringem ou especificam o
O público aplaudiu o cantor /
RESTRITIVAS sentido da palavra a que se
que ganho o 1° lugar
referem
Acrescentam uma qualidade à O escritor Jorge Amado, / que
EXPLICATIVAS palavra a que se referem, mora na Bahia, / lançou um
esclarecendo mais seu sentido novo livro

ORAÇÕES REDUZIDAS

 As orações subordinadas são sempre introduzidas por uma conjunção ou pronome relativo e
apresentam o verbo na forma do indicativo ou do subjuntivo. Além desse tipo de orações subordinadas,
há outras que se apresentam com o verbo numa das formas nominais
 Orações reduzidas são orações subordinadas que apresentam o verbo no infinitivo, gerúndio ou
particípio
 Ao entrar na escola, encontrei o professor de inglês – INFINITIVO
 Precisando de ajuda, telefone-me – GERÚNDIO
 Acabado o treino, os jogadores foram para o vestiário - PARTICÍPIO
 Para classifica-la, é necessário desenvolvê-la da seguinte forma: Colocar a conjugação ou pronome
relativo adequado ao sentido e passar o verbo para uma forma do indicativo ou subjuntivo
a. Ao entrar na escola... > Quando entrei na escola...
Ao entrar na escola – Oração subordinada adv. Temporal, reduzida de infinitivo
b. Precisando de ajuda... > Se precisar de ajuda...
Precisando de ajuda – Oração subordinada adv. Condicional, reduzida de gerúndio
 Acabado o treino... > Assim que acabar o treino...
Acabado o treino – Oração subordinada adv. Temporal, reduzida de particípio

! OBSERVAÇÕES:
 Há orações reduzidas que permitem mais de um tipo de desenvolvimento. Há casos também
que orações reduzidas fixas. Ex.: Tenho vontade de visitar essa cidade
 O infinitivo, gerúndio e particípio não constituem orações reduzidas quando fazem parte de uma
locução verbal. Ex.: Preciso terminar esse exercício
 Uma oração coordenada também pode vir sob a forma reduzida. Ex.: O homem fechou a porta,
saindo depressa de casa
 Diferença entre orações coordenadas explicativas e orações subordinadas causais
 As causais sempre trazem a causa de algo que se revela na OP que traz o efeito. As
explicativas trazem a explicação daquilo que se revelou na OP. A noção de causa e efeito
não existe nas orações coordenadas
 Há pausa (vírgula) entre a oração explicativa e a precedente (que muitas vezes é
imperativa), o que não ocorre na oração causal
Ex.: Rosa chorou porque levou uma surra – Causal
Rosa chorou, porque seus olhos estavam vermelhos - Explicativa

EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS

ARTIGO

 É a palavra que acompanha o substantivo, indicando-lhe gênero e número, determinando-o o


generalizando-o
 Podem ser:
1. Definidos: a, as, o, os – Trata-se de um ser já conhecido; denota familiaridade
2. Indefinidos: um, uns, uma, umas – Trata-se de um ser desconhecido, dá valor vago ao
substantivo
 Formas combinadas de artigo definido: ao, do, da, no, na, pelo, pela
 Formas combinadas de artigo indefinido: (De/Em + Um/Um) num, numa, dum, duma

1. Com a palavra ambos – Ambos os culpados...


2. Com nomes próprios geográficos de estado, país, oceano,
montanha, rio, lago – O Brasil, o rio Amazonas
3. Depois de todos/todas + numeral + substantivo – Todos os 20
atletas
Usa-se o artigo definido
4. Com o superlativo relativo – Mariane escolheu as mais lindas flores
5. Com a palavra outro, com sentido determinado – Rui é alto, o outro
é atlético
6. Antes dos nomes das quatro estações – Depois da primavera...
7. Com expressões de peso e medida – Custa 1 real o litro
1. Antes de pronomes de tratamento iniciados por possessivos – Vossa
Senhoria
2. Antes de nomes de meses – Aconteceu em maio
Não se usa artigo definido 3. Com alguns nomes de países – Viveu muito tempo em Espanha
4. Antes de todos/todas + numeral – Eles são, todos quatro, amigos
5. Antes de palavras que designam matéria de estudo, empregada com
verbos – Estudo inglês
1. Antes de pronome possessivo – Sua / A sua incompetência...
O uso de artigo é
2. Antes de nomes próprios de pessoas – Luciana / A Luciana fez...
facultativo
3. Daqui para a frente / Daqui para frente

1. Para indicar aproximação numérica – Deve ter uns 8 anos


2. Antes dos nomes de partes ou objetos em pares – Usava umas
calças largas
Usa-se artigo indefinido
3. Em linguagem coloquial com valor intensivo – Ela é uma meiguice só
4. Para comparar alguém com um personagem célebre – Luís é um Rui
Barbosa
1. Em expressões de quantidade de pessoa, porção, parte, gente –
Reservou para todos boa parte dos lucros
Não se usa artigo
2. Com adjetivos como: escasso, excessivo, suficiente – Não há
indefinido
suficiente espaço para todos
3. Com substantivo que denota espécie – Cão que ladra não morde

SUBSTANTIVO

 É a palavra que dá nomes aos seres. Lugares, coisas, entes de natureza espiritual ou mitológico

 CLASSIFICAÇÃO
 Comuns – Nomeiam seres de mesma espécie (menina, estrela, piano...)
 Próprios – Referem-se a um ser em particular (Brasil, Deus, Paulo...)
 Concretos – Têm existência própria, são independentes, reais ou imaginários (mãe, mar, água, anjo...)
 Abstratos – Não têm existência própria, depende sempre de um ser para existir. Designam qualidades,
sentimentos, ações, estados dos seres (dor, doença, amor, beijo, fé, covardia, juventude...)

 FORMAÇÃO
 Simples – Apenas um radical (chuva, tempo...)
 Compostos – Mais de um radical (guarda-chuva, girassol...)
 Primitivos – Não derivam de outras palavras, vieram primeiro (ferro, mês, queijo...)
 Derivados – São formados de outra palavra já existente (ferradura, mesada, requeijão...)
 Coletivos – Designam um conjunto de seres da mesma espécie (álbum, alcateia, colmeia...)
 FLEXÃO DO SUBSTANTIVO
 Apresentam variações de gênero, número e grau

 GÊNERO

1. Flexionando-se o substantivo masculino


- Filho – filha, mestre – mestra, leão - leoa
Formação do 2. Acrescentando-se ao masculino a desinência “a” ou um sufixo feminino
feminino - Autor – autora, deus – deusa, cônsul - consulesa
3. Utilizando-se uma palavra feminina com radical diferente
- Pai – mãe, homem – mulher, boi - vaca

Substantivos uniformes
 Designam certos animais e têm um só gênero p/ macho ou fêmea
Epicenos
- Jacaré macho ou fêmea, cobra macho ou fêmea
 Apenas uma forma e designam indivíduos dos dois sexos. A
Comuns de 2
indicação do sexo é feita com o uso do artigo
gêneros
- O/a colega, o/a intérprete, o/a pianista
 Designam pessoas e têm um só gênero para homem ou mulher
Sobrecomuns
- A criança (menino/menina), a testemunha (homem/mulher)

 NÚMERO

Acrescenta-se
 Substantivos terminados em vogal ou ditongo
S
- Povo – povos, série - séries
 Substantivos terminados em N
S - Líquen – líquens, hífen – hífens
Também: líquenes, hífenes
 Substantivos terminados em R, Z e S (oxítonas*)
ES - Cartaz – cartazes, motor – motores, mês – meses
*Paroxítonas e proparoxítonas são invariáveis – O/os pires
 Substantivos terminados al, el, ol, ul
- Jornal – jornais, sol – sóis, túnel – túneis, mel – meles –
IS
méis
Exceção: mal – males, cônsul – cônsules, real - réis
 Substantivos terminados em ão
S
- Cidadão – cidadão, irmão - irmãos

Trocam-se
ÃO por ÕES Botão – botões, limão – limões, mamão - mamões
ÃO por ÃES Pão – pães, charlatão – charlatães, alemão - alemães
IL por IS
Funil – funis, fuzil – fuzis, canil - canis
(oxítonas)
IL por EIS
Fóssil – fósseis, réptil – répteis, projétil - projéteis
(paroxítonas)
EL por EIS Nível – níveis, carretel - carretéis
M por NS Nuvem – nuvens, som – sons, atum - atuns

 1° - Coloca-se o substantivo no plural


 2° - Corta-se o S e acrescenta-se o ZINHOS/ZITO
ZITO, ZINHO
- Balão – balões – balõe + zinhos = Balõezinhos
- Papel – papéis – papéi + zinhos = Papeizinhos

PALAVRAS
 São invariáveis
TERMINADAS EM
- O clímax – os clímax, o tórax – os tórax
X

SUBSTANTIVOS TERMINADOS EM ÃO COM MAIS DE UMA FORMA NO PLURAL


ÕES/ÃOS Corrimões/corrimãos, verões/verãos, anões/anãos
Charlatões/charlatães, guardiões/guardiães,
ÕES/ÃES
cirurgiões/cirurgiães
ÕES/ÃOS/ÃES Anciões/anciãos/anciães, ermitões/ermitãos/ermitães

 METAFONIA – Apresentam o “o” tônico fechado no singular e aberto no plural: caroço – caroços,
imposto – impostos
 Existem substantivos que mudam de sentido quando empregados no plural: bem – bens, féria (salário) –
férias (descanso)
 Alguns substantivos só são empregados no plural: condolências, costas, férias, olheiras, fezes, óculos,
núpcias, parabéns, pêsames, viveres, afazeres, algemas, etc

 PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS

SOMENTE O 1° ELEMENTO VAI PARA O PLURAL


Substantivo + preposição Água-de-colônia – águas-de-colônia, mula-sem-cabeça –
+ substantivo mulas-sem-cabeça, pão-de-ló – pães-de-ló
Quando o 2° elemento limita o
Samba-enredo – sambas-enredo, pombo-correio –
1° ou dá ideia de tipo,
pombos-correio, banana-maça – bananas-maça
finalidade ou semelhança

SOMENTE O 2° (OU ÚLTIMO) ELEMENTO VAI PARA O PLURAL


Palavra unida sem hífen Pontapé – pontapés, girassol – girassóis, autopeça – autopeças
Verbo ou elemento invariável +
Saca-rolha – saca-rolhas, arranha-céu – arranha-céis
substantivo ou adjetivo
Elemento invariável + Sempre-viva – sempre-vivas, abaixo-assinado – abaixo-assinados,
palavra variável recém-nascido – recém-nascidos, ex-marido – ex-maridos
Reco-reco – reco-recos, tico-tico – tico-ticos
Palavras repetidas
*Se forem verbos, os 2 podem ir para o plural: pisca(s)-piscas
Subst. composto por 3 ou +
Bem-me-quer – bem-me-queres, bem-te-vi – bem-te-vis,
elementos não ligados por
ponto-e-vírgulas – ponto-e-vírgulas
preposição
Quando o 1° elemento for grão, Grão-duque – grão-duques, grã-cruz – grã-cruzes, bel-prazer –
grã, bel bel-prazeres
OS DOIS ELEMENTOS FICAM INVARIÁVEIS
Verbo + advérbio (invariável) O ganha-pouco – os ganha-pouco, o cola-tudo – os cola-tudo
Os compostos de verbos de O entra-e-sai – os entra-e-sai, o vai-e-volta – os vai-e-volta, o
sentido oposto leva-e-traz – os leva-e-traz
Em frases substantivas Os maria-vai-com-as-outras

OS DOIS ELEMENTOS VÃO PARA O PLURAL


Substantivo + substantivo Decreto-lei – decretos-leis, redator-chefe – redatores-chefes
Substantivo + adjetivo Amor-perfeito – amores-perfeitos, carro-forte – carros-fortes
Adjetivo + substantivo Boa-vinda – boas-vindas, má-língua – más-línguas
Numeral + substantivo Segunda-feira – segundas-feiras

! Composto com a palavra guarda só vai para o plural se for pessoa: guarda-noturno – guardas-noturnos

 GRAU
 Os graus aumentativos e diminutivos são formados por dois processos:
1. Sintético – Com o acréscimo de um sufixo aumentativo ou diminutivo: Peixe – peixão – peixinho
2. Analítico – formado com palavras de aumento (grande, enorme, imensa) ou de diminuição
(diminuto, pequeno, minúsculo): Carro grande, casa pequena
 As palavras proparoxítonas e as palavras terminadas em sílaba nasal, ditongo, hiato ou vogal tônica,
recebem o sufixo ZINHO(A): Lâmpada – lampadazinha, irmão – irmãozinho, herói – heroizinho, baú –
bauzinho, café – cafezinho

ADJETIVO

 É a palavra variável em gênero, número e grau que modifica um substantivo, atribuindo-lhe uma
qualidade, estado ou modo de ser

 FORMAÇÃO
 Simples – Apenas um radical (alegre, medroso...)
 Compostos – Mais de um radical (estrelas azul-claras, sapatos marrom-escuros...
 Primitivos – Não derivam de outras palavras, vieram primeiro (atual, livre, triste...)
 Derivados – São formados de outra palavra já existente (amarelado, infeliz, ilegal...)
 Pátrios – Indicam procedência ou nacionalidade, referem-se a cidades, estados, países (Amapaense,
baiano...)

 LOCUÇÃO ADJETIVA
 É a expressão que tem o mesmo valor de um adjetivo, formada por preposição + substantivo
 Ex.: de anjo (angelical), de água (aquilino), de cidades (urbano)

 FLEXÃO DO SUBSTANTIVO
 Apresentam variações de gênero, número e grau

 GÊNERO
 Uniformes – Têm forma única para o masculino e feminino – Funcionário/funcionária incompetente
 Biformes – Troca-se a vogal “o” por “a” ou acrescenta-se a vogal “a” no final da palavra – Ator
famoso/atriz famosa, jogador brasileiro/jogadora brasileira
! Adjetivos compostos recebem a flexão feminina apenas no 2° elemento – Festa cívico-religiosa
 NÚMERO

 ADJETIVO SIMPLES – O plural flexiona de acordo com o substantivo a que se referem – menino
chorão/meninos chorões

 ADJETIVO COMPOSTO

 Só o 2° vai para o plural


Os 2 elementos são adjetivos
- Questões político-partidárias, olhos castanho-claros
Formado de adjetivo +
 Os dois permanecem invariáveis
substantivo referindo-se a
- Ternos azul-petróleo, saias amarelo-canário
cores
Locuções adj. Formadas de  Ficam invariáveis
cor + de + substantivo - Papéis cor-de-rosa, olhos cor-de-mel

 GRAU

GRAU COMPARATIVO
Compara uma qualidade entre dois ou mais seres ou duas ou mais qualidade de um mesmo ser
 Iguala duas coisas ou pessoas
De igualdade
- Tão... quão / quanto / como
 Iguala duas coisas ou pessoas sendo que uma é mais do que a outra
De superioridade
- Mais... do que / que
 Um elemento é menor do que outro
De inferioridade
- Menos... do que / que

GRAU SUPERLATIVO
Apresenta uma característica intensificada
 Advérbio de intensidade (muito, intensamente, bastante,
Analítico extremamente, excepcionalmente) + adjetivo
Absoluto
- Nicolas é extremamente simpático
(Atribuída a  Adjetivo + íssimo, imo, ílimo, érrimo
um só ser de Ana é agradabilíssima
forma Sintético - Adj. terminados em vel + bilíssimo
absoluta)
- Adj. terminados em eio formam superlativo apenas com i
- Adj. terminados em io formam o superlativo com iíssimo
 A mais
De superioridade
- Wilma é a mais prendada de todas as suas amigas
Relativo
 O menos
De inferioridade
- Paulo é o menos tímido dos filhos
Ressalta a qualidade de um entre muitos com a mesma qualidade
 Usa-se também no superlativo:
a. Prefixos: max, hiper, ultra, super
b. Expressões: podre de rico, linda de morrer
c. Adjetivos repetidos: fofinho, fofinho (= fofíssimo)
d. Diminutivo ou aumentativo: cheinha, grandalhão
e. Linguagem informal - Sufixo érrimo em vez de íssimo: chiquérrimo, elegantérrimo

NUMERAL

 Exprimem quantidade, posição em uma série, multiplicação e divisão

CLASSIFICAÇÃO FUNÇÃO EXEMPLOS


Cardinal Indica números, quantidade Um, dois, três, quatro, cem, mil...
Ordinal Indica ordem ou posição Primeiro, segundo, nono, vigésimo...
Meia, metade, terço, quarto, décimo,
Fracionário Indica fração ou divisão
trinta avos, centésimo, milésimo...
Dobro, triplo, quádruplo, óctuplo,
Multiplicativo Indica a multiplicação
décuplo, undécuplo, cêntuplo...
Indica um conjunto de Bimestre, centenário, decúria (10
Coletivo
elementos anos), milhar...

COLETIVOS
Centenário: 100 anos Novena: 9 dias
Decúria: 10 anos Quarentena: 40 dias
Decálogo: 10 leis Quinquênio: 5 anos
Dezena: 10 coisas Resma: 500 folhas papel
Lustro: 5 anos Semestre: 6 meses
Milênio: 1000 anos Triênio: 3 anos
Milhar: 1000 coisas Trinca: 3 coisas

 FLEXÃO

 GÊNERO

 Apresentam flexão de gênero


Cardinais: um, dois e as
- Um menino / Uma menina, Duzentos gramas /
centenas a partir de 200
Duzentas rosquinhas
 Variam em gênero
Ordinais
- Marcela foi a nona colocada no vestibular
 Variáveis quando usados com o valor de substantivo
Multiplicativos - A minha nota é o triplo da sua
 Variam em gênero quando usados com o valor de adj.
- Eu fiz uma aposta tripla na loto fácil
 Concordam com os cardinais que indicam o n° das partes
- Um terço dos alunos foi contemplado
Fracionários  O fracionário “meio” concorda em gênero e número com
o substantivo no qual se refere
- Meio-dia e meia (hora) / Meias palavras
 NÚMERO

Cardinais: milhão, bilhão,  Variam em número


trilhão... - Um milhão de ingressos / 180 milhões de reais
 Variam em gênero
Ordinais
- As segundas colocadas disputarão o campeonato
 Invariáveis quando usados com o valor de substantivo
Multiplicativos - Minhas dívidas são o dobro da sua
 Variam quando usados com o valor de adjetivo
- Fizemos duas apostas triplas na loto fácil
 Concordam com os cardinais que indicam o n° das partes
Fracionários
- Um quarto / Três quartos

 GRAU
 Ocorre na linguagem coloquial: Já lhe disse mil vezes / Aquele quarentão é um gato

 EMPREGO DOS NUMERAIS


1. Para designar séculos, reis, papas, capítulos, cantos (poesia épica) – Empregam-se os ORDINAIS
até o 10° e os CARDINAIS para os demais
Ex.: Ordinais – João Paulo II (segundo) / Canto X (décimo) / Luís IX (nono)
Cardinais – Papa Bento XVI (dezesseis) / Século XXI (vinte e um)
2. Se o numeral vier antes do substantivo – Usa-se o ORDINAL
Ex.: o XX século (vigésimo século) / 7ª arte (sétima)
3. Com referência ao primeiro dia do mês – Usa-se o numeral ORDINAL
Ex.: O pagamento será sempre no dia primeiro
4. Na enumeração de leis, decretos, artigos, circulares, portarias e outros textos oficiais –
Emprega-se o numeral ORDINAL até o 9° e o numeral CARDINAL a partir de 10
Ex.: Ordinal – Portaria 8ª (oitava) / Artigo 9° (nono)
Cardinal – Artigo 16 (dezesseis)
5. Enumeração de casas, páginas, folhas, textos, apartamentos, quartos, poltronas – Usa-se o
numeral CARDINAL
Ex.: Poltrona vinte e oito / O texto quatro está na página trinta
6. Não se usa numeral “um” antes de “mil”
7. O artigo e o numeral, antes dos substantivos milhão, milhar e bilhão, devem concordar no
masculino
8. Escrita das horas – 10h20min (sem espaço ou ponto)

ADVÉRBIOS

 É a palavra invariável que modifica um verbo (chegou cedo), um outro advérbio (falou muito bem) e um
adjetivo (estava muito bonito)

Tempo Ainda, agora, antigamente, antes, amiúde (sempre),


amanhã, breve, brevemente, cedo, diariamente, depois,
depressa, hoje, imediatamente, já, lentamente, logo,
novamente, outrora...
Aqui, acolá, atrás, acima, adiante, ali, abaixo, além, algures
Lugar (em algum lugar), aquém, alhures (em outro lugar), dentro,
defronte, fora, longe, perto...
Assim, bem, depressa, aliás (de outro modo), devagar, mal,
Modo melhor, pior e a maior parte dos advérbios que termina
em “mente”: calmamente, suavemente, rapidamente...
Certamente, decerto, deveras, efetivamente, realmente,
Afirmação
sim, seguramente
Absolutamente, de modo algum, de jeito nenhum, nem,
Negação
não, tampouco (também não)
Apenas, assaz, bastante, bem, demais, mais, meio, menos,
Intensidade
muito, quase, quanto, tão, tanto, pouco
Acaso, eventualmente, por ventura, quiçá, possivelmente,
Dúvida
talvez

 LOCUÇÕES ADVERBIAIS
 São duas ou mais palavras que têm o valor de advérbio: às cegas, às claras, à toa, às pressas, à noite, ao
acaso, de repente, de cor, de improviso, de propósito, com certeza, por perto, por um triz, de vez em
quando, sem dúvida, de forma alguma, em vão, por certo, à esquerda, a pé, a esmo, por ali...

 GRAUS DOS ADVÉRBIOS

GRAU DOS ADVÉRBIOS


 Tão + advérbio + quanto/como
Igualdade
- Sou tão feliz quanto/como você
 Analítico: Mais ... do que
Comparativo - Raquel é mais elegante do que eu
Superioridade
 Sintético: Melhor/pior que
- Amanhã será melhor que hoje
 Menos ... do que
Inferioridade
- Falei menos do que devia
 Mais / muito / pouco / menos
Analítico
- O candidato defendeu-se muito mal
Superlativo absoluto
 Íssimo, érrimo
Sintético
- Localizei-o rapidíssimo

! Na linguagem coloquial é comum o emprego do sufixo diminutivo, dando ao adv. o valor de superlativo
sintético: agorinha, cedinho, rapidinho (=bem rápido)
! Bastante – Antes de adjetivo, é advérbio, não vai para o plural (=muito): Elas são bastante simpáticas
! Bastante – Antes do substantivo, é adjetivo, vai para o plural (=muitos): Contei bastantes estrelas
! Antes do verbo no particípio, diz-se mais bem, mais mal: Ficamos mais bem informados...
! Frase negativa, o adv. “já” equivale a mais: Já não fazem = Não se fazem mais
! A repetição de um mesmo adv. assume o valor superlativo: Levantei cedo, cedo (=muito cedo)

PREPOSIÇÃO
 É a palavra invariável que liga um termo dependente a um termo principal. Podem ser:
1. Essenciais – Atuam exclusivamente como preposição: a, ante, após, até, com, contra, etc. São
sempre seguidas dos pronomes pessoais oblíquos: Despediu-se de mim rapidamente
2. Acidentais – Palavras de outras classes que atuam eventualmente como preposição. São: como
(=na qualidade de), conforme (=de acordo com), consoante, exceto, mediante, salvo, visto,
segundo, senão, tirante
! A preposição “a” nunca vai para o plural, não estabelece concordância com o substantivo

 LOCUÇÕES PREPOSITIVAS
 É o conjunto de duas ou mais palavras que têm o valor de uma preposição. A última palavra é sempre
uma preposição
- Abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de acordo com, dentro de, embaixo de, em
cima de, em frente a, ao redor de, graças a, junto a, junto a, perto de, por causa de, por cima de, por
trás de, a fim de, além de, antes de, a par de, a partir de, apesar de, através de, defronte de, em favor
de, em lugar de, em vez de, ao invés de, para com, até a.
! Na locução adverbial, a preposição aparece no começo (de perto) e na adverbial, aparece
sempre no final (perto de)

 COMBINAÇÕES E CONTRAÇÕES
 Combinação – Não há perda de fonema: a + o/os = aos, a + onde = aonde
 Contração – A preposição perde fonemas: de + a/o/as/os/esta/este/isto = da, do, das, dos, desta,
deste, disto
- Em + um/uma/uns/umas/isto/isso/aquilo/aquele/aquela/aqueles/aquelas = num, numa, nuns...
- De + entre/aquele/aquela/aquilo = dentre, daquele, daquela, daquilo
- Para + a = pra

VALORES DAS PREPOSIÇÕES


Movimento - Foram a Lucélia comemorar
A Modo - Partiu às pressas
Tempo - Iremos nos ver ao entardecer
Deslocamento rápido - Vamos à praia
Diante de - Parou ante mim sem dizer nada
Ante Tempo (substituída por
- Preciso chegar antes das 4h
antes de)
Após Depois de - Após alguns momentos desabou num choro
Aproximação - Correu até mim
Tempo - Teremos o resultado até semana que vem
Até
Não é preposição, é palavra de inclusão
= Inclusive
- Os sonhadores amam até quem os despreza
Companhia - Rir com alguém é bem melhor
Causa - A cidade foi destruída com o temporal
Com
Instrumento - Feriu-se com as próprias armas
Modo - Ela veste-se sempre com elegância
Oposição, hostilidade - Revoltou-se contra a decisão do tribunal
Contra
Direção a um limite - Bateu contra o muro
Origem - Descendi de pais trabalhadores
De
Lugar - Vieram da capital
Causa - O bebê chorava de fome
Posse - Dizem que o dinheiro do povo sumiu
Assunto - Falávamos do casamento
Matéria - Era uma casa de sapé
Afastamento de um
- Essa neblina vem desde São Paulo
Desde ponto no espaço
Tempo - Desde o ano passado quero mudar de casa
Lugar - Moramos em São Paulo
Em Especialidade - Formou-se em Letras
Tempo - Tudo aconteceu em 12 horas
Entre Posição - Coloque o vidro entre dois suportes
Direção - Não queria mais ir para a Europa
Tempo - Quero vê-lo lá para o final de semana
Para
Finalidade - Lute para viver com dignidade
Permanência definitiva - Vou para o litoral (morar)
Perante Posição anterior - Permaneceu calado perante todos
Percurso, lugar - Caminhava por ruas desconhecidas
Por Causa - Por ser muito caro, não compramos
Espaço - Por cima dela, havia um raio de luz
Sem Ausência - Eu vou sem você
Sob Debaixo de/situação - Prefiro cavalgar sob o luar
Em cima de - Colocou as taças sobre a mesa
Sobre
Assunto - Conversávamos sobre futebol
Trás Posição - Por trás desta carinha, vê-se muita falsidade

TERMOS DA ORAÇÃO

 Os termos da oração são classificados em 3 níveis:


1. Termos essenciais – Sujeito e predicado
2. Termos integrantes – Complementos nominal e verbal (agente da passiva e objeto direito e
indireto)
3. Termos acessórios – Adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto e vocativo

 TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO:

SUJEITO

 Aquele que pratica uma ação ou aquele (ou aquilo) do qual se diz alguma coisa. Ou seja, é o agente de
uma ação ou o tópico da sentença. Em relação ao seu papel sintático, o sujeito é aquele que estabelece
concordância com o núcleo do predicado
 Quando o predicado é verbal, o núcleo é sempre um verbo. No caso de predicado nominal, o
núcleo é um nome
Ex.: O banco está interditado hoje.
- está interditado hoje: predicado nominal; interditado: núcleo do predicado
- O banco: sujeito; banco: núcleo do sujeito
 O sujeito é o termo determinado, o predicado é o termo determinado
 O núcleo do sujeito é sempre um nome. Quando esse nome se refere a objetos de 1ª e 2ª pessoas, o
sujeito é representado por um pronome pessoal do caso reto (eu, tu, ele, nós, vós, eles). Quando se
refere a objeto de 3ª pessoa, sua representação pode ser feita através de um substantivo, pronome
substantivo ou qualquer conjunto de palavras cujo núcleo funcione como substantivo
 O sujeito pode constituir-se de uma oração inteira (oração substantiva subjetiva): É difícil optar por esse
ou aquele doce

CLASSIFICAÇÃO DOS SUJEITOS


 Tem um só núcleo
Simples
- O cachorro tem uma casinha linda
 Tem mais de um núcleo
Composto
- O garoto e a menina brincavam alegremente
 Está implícito, não está expresso, mas no texto está o significado dele
Oculto (elíptico)
- Trabalharei amanhã (trabalharei – eu)
 Ação expressa pelo verbo da voz ativa
Agente
- O garoto chutou a bola
 Recebe os efeitos da ação expressa pelo verbo passivo
Paciente
- A bola é chutada pelo menino
 Quando não se indica o agente da ação
Indeterminado
- Atropelaram uma senhora

! Sujeito formado por pronome indefinido não é indeterminado, mas expresso: Ninguém lhe telefonou
! Sujeito indeterminado – Verbo na 3ª pessoa sem referência a qualquer agente já expresso nas orações
anteriores: Na rua, olhavam-no com admiração
! Sujeito indeterminado – Verbo ativo na 3ª pessoa, acompanhado do pronome “se”, que pode ser
omitido junto de infinitivos: Aqui paga-se bem. Devagar se vai longe
! Sujeito indeterminado – Verbo no infinitivo impessoal: É legal assistir a estes filmes clássicos
! Sem sujeito – Construídas com verbos impessoais na 3ª pessoa do singular: Havia gatos na sala
 Verbos impessoais: haver (existir, acontecer, realizar) / fazer, passar, ser e estar (tempo) /
chover, ventar, nevar, gear, relampejar, amanhecer, anoitecer e outros que exprimem
fenômenos metereológicos

PREDICADO

 É a soma de todos os termos da oração, exceto o sujeito e o vocativo. É tudo o que se declara na oração
referindo-se ao sujeito (quando há). Sempre apresenta um verbo
- Ex.: Victor conhece os amigos do rei (sujeito – Victor = termo determinante; predicado – conhece os
amigos do rei = termo determinado)
 O núcleo pode ser um nome (quase sempre um atributo que se refere ao sujeito) ou um verbo (ou
locução verbal)
1. Predicado nominal – Seu núcleo é um nome, substantivo, adjetivo, pronome ligado ao sujeito
por um verbo de ligação
- Victor era jogador (predicado – era jogador; núcleo – jogador = atributo do sujeito)
2. Predicado verbal – Seu núcleo é um verbo, seguido ou não de complemento ou termos
acessórios
- A prefeitura comprou várias coisas na licitação (predicado – comprou várias coisas na licitação;
núcleo – comprou = nova informação sobre o sujeito)
3. Predicado verbo-nominal – Tem dois núcleos significativos, um verbo e um nome
- Os meninos jogavam bola contentes (Predicado – jogavam bola contentes; núcleos – jogavam,
contentes)

PREDICATIVO
 Expressa estado, qualidade ou condição do ser ao qual se refere, é um atributo
1. PREDICATIVO DO SUJEITO
 É nome dado ao núcleo do predicado nominal.
 É atribuído uma qualidade, característica ou modo de ser ao sujeito.
 Os verbos de ligação (ser, estar, parecer...) são a ligação entre o sujeito e o predicado
2. PREDICATIVO DO OBJETO
 É o termo que se refere ao objeto de um verbo transitivo – As paixões tornam os homens felizes
 Em geral se refere ao objeto direto, mas pode ser regido de preposição, às vezes

PREDICAÇÃO VERBAL
 Tem como núcleo um verbo (ou locução) que transmite ideia de ação. Alguns verbos possuem sentido
completo, podendo, por si mesmos, constituir o predicado. São os verbos de predicação completa,
chamados INTRANSITIVOS – A planta nasceu. Os meninos correram
 As orações formadas com intransitivos não podem passar para a voz passiva
 Outros verbos têm predicação incompleta, precisando de complemento. São os chamados
TRANSITIVOS – Paulo comprou cinco pães. A casa pertence a Júlio
 Os verbos transitivos podem ser diretos (sem preposição), indiretos (preposição) ou diretos e indiretos

 TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO:

COMPLEMENTO VERBAL (OBJETO DIRETO E INDIRETO)

 OBJETO DIRETO
 Complementa o sentido de um verbo transitivo direto, sem preposição (O que? Quem?)
- O menino matou o passarinho (O que?) / Geraldo ama Andressa (Quem?)
 O O.D. traduz o ser sobre qual recai a ação expressa por um verbo ativo: Caim matou Abel
 O O.D torna-se o sujeito da oração na voz passiva: Abel foi morto por Caim
 Pode ser constituído:
a. Por um substantivo ou expressão substantivada: Unimos o útil ao agradável
b. Pelos pronomes oblíquos o, os, a, as, me, te, se, nos, vos: Espero-o na estação
c. Por qualquer pronome substantivo: Não vi ninguém na loja. A árvore que plantei morreu
OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO – Antecipado por preposição não obrigatória
- Identifiquei a vocês todos naquela foto (Identificar não pede preposição)
 Casos em que o objeto direto vem precedido de preposição:
a. Quando o OD é um pronome pessoal tônico: A ti, a ela, a mim, a si, a nós
b. Quando o OD é o pronome relativo quem: Pedro tinha um filho a quem idolatrava
c. Quando precisamos assegurar a clareza da frase, evitando que o objeto direto seja tomado
como sujeito, impedindo construções ambíguas: Tratava-me como a um irmão
d. Em expressões de reciprocidade: Os tigres despedaçaram-se uns aos outros
e. Com nomes próprios ou comuns, referentes a pessoas: Judas traiu a Cristo
f. Em construção enfáticas, nas quais antecipamos o OD para dar-lhe realce: A você é que não
enganam
g. Sendo o OD o numeral ambos: O aguaceiro caiu, molhou a ambos
h. Com certos pronomes indefinidos, principalmente, referentes a pessoas: Por que ama a uns e
odeia a outros?
! Em a, b, c e d, a preposição é obrigatória
OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO – Aquele que se repete na sequência da frase por meio do pronome
oblíquo. Também chamado de enfático ou redundante.
- O pão, Paulo o trazia dentro da sacola

 OBJETO INDIRETO
 Completa o sentido de um verbo transitivo indireto por meio de uma preposição obrigatória (Pra quê?
Em quê? De quê? Mais quem?)
- Meu irmão cuidava de toda a sua casa (de quê?)
 TRANSITIVO INDIRETO – Assisti ao filme
 TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO – Disse-lhe a verdade
 O objeto indireto é representado pelos substantivos ou pelos pronomes, com preposições ligando-o ao
verbo, como a, com, contra, de, em, para, por
 Alguns verbos podem reger-se por 2 objeto indiretos, com preposições diferentes: Rogue a Deus / por
nós
 A preposição é implícita nos casos de pronomes objetivos indiretos átonos - me, te, se, lhe, nos, vos,
lhes: Obedece-me (obedece a mim). Nos demais casos, é expressa: Recorro a Deus

OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO – Sempre representado por um pronome oblíquo átono para dar
ênfase a um OI que já tem na frase
- A mim o que me deu foi pena

COMPLEMENTO NOMINAL

 Completa o sentido de um nome: substantivo, adjetivo ou advérbio, sempre regido por preposição
- A defesa da pátria / O ódio ao mal / Amor do bem
 Representa o recebedor, o paciente da declaração expressa por um nome
 É regido pelas mesmas preposições usadas no OI

AGENTE DA PASSIVA

 Complementa um verbo na voz passiva, sendo regido na maioria das vezes pela preposição por e menos
frequentemente por de
 Representa quem pratica a ação expressa pelo verbo passivo
- O vencedor foi escolhido pelos jurados / O menino estava cercado pelo seu pai e mãe
 Pode ser expresso pelos substantivos ou pronomes
- O cão foi atropelado pelo carro / Este caderno foi rabiscado por mim
 Corresponde ao sujeito da oração na voz ativa
- A menina foi penteada pela mãe (passiva) / A mãe penteou a menina (ativa)

 TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO


 Desempenham função secundária, como caracterizar um ser, determinar os substantivos, exprimir
alguma circunstância

ADJUNTO ADNOMINAL

 É o termo (expressão) que se junta a um nome para especificar, detalhar ou caracterizar melhor seu
sentido
- Meu irmão veste roupas vistosas
 Pode ser expresso por adjetivos (água fresca), artigos (o mundo), pronomes adjetivos (nosso tio), pelos
numerais (quinto ano), pelas locuções ou expressões adjetivas que exprimem qualidade, posse, origem,
fim ou outra especificação
- Presente de rei (=régio): qualidade - Fio de aço: matéria
- Livro do mestre: posso - Casa de ensino: fim
- Água da fonte: origem - Aula de inglês: especialidade
 O adjunto adnominal formado por locução adjetivo representa o agente da ação, ou origem,
qualidade... (o discurso do presidente). Já o complemento nominal representa o alvo da ação expressa
por um nome transitivo (eleição do presidente)

ADJUNTO ADVERBIAL

 Exprime uma circunstância (tempo, lugar, modo...) que modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou
advérbio
- Meninas numa tarde brincavam de roda na praça
 É expresso pelos advérbios (cheguei tarde), pelas locuções ou expressões adverbiais (saí com meu pai)
 Pode ocorrer elipse da preposição antes de adjuntos de tempo e modo: Aquela noite (=Naquela noite) /
Domingo que vem (=No domingo)
 Classificam-se de acordo com as circunstâncias que exprime: lugar, modo, tempo, intensidade, causa,
companhia, meio, assunto, negação

! Sair do mar – Ad. Adv / Água do mar – Ad. Adn / Gosta do mar – OI / Ter medo do mar – Comp.
nom

APOSTO

 Termo ou expressão que associa um nome anterior e explica ou esclarece o sentido desse nome
 Geralmente separado dos outros termos por dois pontos, travessão e vírgula
- Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor
 O núcleo do aposto pode ser expresso por um substantivo ou pronome subs.: Os responsáveis pelo
projeto, tu e a arquiteta, não podem se ausentar
 O aposto não pode ser formado por adjetivos: Audaciosos, os dois atiraram-se às ondas (Pred. do suj.)
 Pode preceder o termo a que se refere: Rapaz impulsivo, Mário não se conteve
 Às vezes, se refere a toda uma oração: O espaço é incomensurável, fato que me deixa atônito
 Pode referir-se a outro aposto: Serafim casou-se com Lígia, filha do velho coronel, senhor do engenho
 Pode vir antecedido de expressões explicativas: Dois países sul-americanos, isto é, a Colômbia e o Chile,
não são banhados pelo mar
 O aposto que se refere a OI, comp. nominal ou adj. adverbial vem precedido de preposição

VOCATIVO

 Termo que exprime um nome, título, apelido, usado para chamar o interlocutor
 Na escrita, é separado por vírgulas
 Se refere sempre à 2ª pessoa do discurso
- A ordem, meus amigos, é a base do governo / Tenha compaixão de nós ó Cristo!

REESCRITURA DE FRASES

 Atitudes não recomendadas

EXPRESSÕES CONDENÁVEIS USO RECOMENDADO


A nível de, ao nível de Em nível, no nível de
Face a, frente a Ante, diante, em face de, em vista de, perante
Onde (quando não se refere a lugar) Em que, na qual, no qual
Sob um ponto de vista De um ponto de vista
Sob um prisma Por/através de um prisma
Em virtude de, por causa de, em consequência
Em função de
de, por, em razão de

 Expressões não recomendadas

EXPRESSÕES NÃO RECOMENDADAS USO RECOMENDADO


Com base em, tomando-se por base,
A partir de (a não ser com valor temporal)
valendo-se de...
Através de (para se referir a meio ou Por, mediante, por meio de, por intermédio de,
instrumento) segundo...
Em razão de, em virtude de, graças a, por causa
Devido a
de
Dito Citado, mencionado
Enquanto Ao passo que
Inclusive (a não quando significa incluindo-se) Até, ainda, igualmente, mesmo, também
A fim de, para, com a finalidade de, tendo em
No sentido de, com vistas a
vista
Pois (início da oração) Já que, porque, uma vez que, visto que
Especialmente, sobretudo, em especial, em
Principalmente
particular

 Expressões que demandam atenção

EXPRESSÕES QUE DEMANDAM ATENÇÃO COMO DEVE SER FEITO


Acaso, caso Com se: acaso / Sem se: caso
Com ter e haver: aceitado / Com ser e estar:
Aceitado, aceito
aceito
Acendido, aceso Ter, haver: acendido / Ser, estar: aceso
Às custas de À custa de
À medida que À proporção que, ao mesmo tempo que
Na medida em que Tendo em vista que, uma vez que
Ao meu ver A meu ver
Ao ponto de A ponto de
Implicar em Implicar

SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS

 Trata-se de palavras diferentes na forma, mas com sentidos


Sinônimos iguais ou aproximados
 O fato linguístico de existirem sinônimos, chama-se sinonímia
 Trata-se de palavras, expressões ou frases diferentes na forma e
Antônimos com significações opostas, excludentes
 O fato linguístico de existirem antônimos, chama-se antonímia

HOMÔNIMOS
Trata-se de palavras iguais na pronúncia e/ou grafia, mas com significados diferentes
A homonímia pode ser causada por ambiguidade
O contexto que determina a significação dos homônimos
O que chama atenção é seu aspecto fônico e gráfico
 Iguais na escrita e diferentes no timbre ou na intensidade das
vogais
- Rego (substantivo) e rego (verbo)
Homógrafos
- Colher (substantivo) e colher (verbo)
heterofônicos
- Jogo (substantivo) e jogo (verbo)
- Apoio (substantivo) e apoio (verbo)
- Pelo (substantivo), pelo (verbo) e pelo (per + o)
 Iguais na pronúncia e diferentes na escrita
- Acender (atear fogo) e ascender (subir)
Homófonos - Concerto (sessão musical) e conserto (ato de consertar)
heterográficos - Cegar (tornar cego) e segar (cortar, seifar)
- Censo (recenseamento) e senso (juízo)
- Hera (trepadeira), era (época) e era (verbo)
 Iguais na escrita e na pronúncia
- Caminhada (substantivo) e caminhada (verbo)
Homófonos - Cedo (verbo) e cedo (advérbio)
homógrafos - Somem (verbo somar) e somem (verbo sumir)
- Livre (adjetivo) e livre (verbo)
- Alude (avalancha) e alude (verbo aludir)

PARÔNIMOS
 São palavras parecidas na escrita e na pronúncia
- Coro e couro
- Eminente e iminente
- Degradar e degredar
- Cético e séptico
- Descrição e discrição
- Infligir (aplicar) e infringir (transgredir)

 Confere-nos uma ideia de um todo, sendo que deste todo se


originam outras ramificações
Hiperonímia
 Palavras e expressões de sentido mais geral
- Frutas
 Representa cada parte, cada item de um todo
 Palavras e expressões com sentido mais restrito, mas associadas
Hiponímia
ao conjunto maior
- Banana, maçã, abacaxi, melancia...
 A palavra polissêmica é aquela que, dependendo do contexto,
Polissemia muda de sentido, mas não muda de classe gramatical
- Peça: peça de automóvel, peça de teatro, peça de bronze...
 É o oposto de polissemia, é quando a palavra tem um único
Monossemia
significado
 Polissemia remete a uma palavra que possui diversos significados
em contextos diferentes
Polissemia x homonímia  Homonímia refere-se a duas ou mais palavras que apresentam
origem e significados diferentes, mas a mesma grafia e fonologia
- Manga: fruta ou parte da camisa = Homonímia

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