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Arranjos Físicos

Gestão de Instalações Industriais


Prof. Luiz Siqueira
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Objetivos

Conhecer e entender os diferentes .pos de


arranjos 2sicos e as instalações necessárias
para eles.

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Obje%vo do Arranjo Físico
O obje*vo principal da elaboração do arranjo 6sico é a elevação da produ*vidade com conforto, segurança,
qualidade e preservação do meio ambiente.
Entretanto, é comum estabelecer-se uma série de obje*vos secundários que concorrem para a redução de
custos e aumento de produção através de:

Aumento da Moral e Sa<sfação no Trabalho Incremento da Produção


• Ordem • Melhor fluxo
• Limpeza
• Sanitários
• Ponto
Redução do material em Processo
Redução das Demoras • Balanceamento
• Balanceamento

Redução de Manuseio
• U<lização da mecanização no processo produ<vo

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Obje%vo do Arranjo Físico

Economia do Espaço
Maior U<lização do Equipamento, Mão-de-obra e
• Menor quan<dade de material em processo
Serviços
• Distâncias minimizadas
• Reduzindo distancias, tempos improdu<vos
• Disposição racional das seções

Redução dos Custos Indiretos


• Com linhas de usinagem, onde o material se move
Redução do Tempo de Manufatura
• Reduzindo demoras e distâncias quase sem administração
• Melhor e mais fácil supervisão
• Menor conges<onamento e confusão

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Princípios e recomendações

1. Princípio da Integração
Por este princípio, deve-se estudar os pequenos pormenores da fábrica, pois esta é considerada como uma unidade
composta de uma série de elementos que devem estar devidamente entrosados, visando à eficiência de produção.

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Princípios e recomendações
2. Princípio da Mínima Distância
O transporte não acrescenta valor ao produto. Maior distância percorrida pelos materiais em processamento, além de
aumentar as possibilidades de defeitos e/ou acidentes e tornar mais complexa a administração dos materiais em
transito, eleva os custos de processamento.

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Princípios e recomendações
3. Princípio da obediência ao Fluxo de Operações
Este é o princípio que predomina no arranjo Tsico linear ou por produto. Deve-se dispor materiais, equipamentos e
pessoas, de modo a possibilitar um fluxo conUnuo, sem retrocessos, interrupções e cruzamentos e de acordo com a
sequência do processo de manufatura.

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Princípios e recomendações
4. Princípio do Uso das 3 Dimensões
Ao se u<lizar a dimensão ver<cal, reduz-se a necessidade total de espaço, levando a redução de inves<mento em
edificações com a consequente redução de custos. Deve-se ter em mente que os itens a serem arranjados na realidade
ocupam um certo volume, e não uma determinada área. Deve-se pensar na u<lização de porões, subsolos, transportes por
via aérea, etc.

5. Princípio da SaGsfação e Segurança


Quanto mais sa<sfação e segurança um arranjo Tsico proporcionar aos seus usuários, maior será́ a sensação de bem
estar dos usuários.

6. Princípio da Flexibilidade
Na obediência a este princípio deve-se considerar que as condições vão mudar e que o arranjo Tsico deve seguir as
condições atuais e futuras.

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Princípios e recomendações
1. Recomendação - Planeje o Todo o Depois o Detalhe
Estuda-se a fábrica como um todo, pensando em seus aspectos mais amplos: localização no terreno; comunicação
com o exterior; e, a localização dos departamentos produ<vos.

2. Recomendação - Planeje o Ideal e Depois o PráGco


Não se devem reconhecer as limitações ao estudo logo de início. Deve-se planejar com liberdade, pois as dificuldades
inicialmente existentes poderão, inclusive, ser removidas, se no estudo ideal se mostrar vantajoso removê-la.

3. Recomendação - Planeje para o futuro


Deve-se dota-la de condições de expansão, e projetá-la vendo essas ampliações. Ou seja, projetar o empreendimento
considerando as ampliações decorrentes do crescimento e de alterações tecnológicas.

4. Recomendação - Procure a Ideia de Todos


O arranjo Tsico possui relações com todos os departa- mentos da fábrica e, devido a enorme diversidade dos conheci-
mentos envolvidos, todos devem propor ideias que aperfeiçoem as soluções encontradas.

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Princípios e recomendações
5. Recomendação - UGlize os Melhores Elementos de Visualização
Deve-se u<lizar gráficos, tabelas, fluxogramas, plantas, modelos bi e tri dimensionais, enfim todos os recursos para
facilitar a compreensão do plano e que ajudem na sua venda.

6. Recomendação - Prepare-se para Vender a Ideia


Nada existe em sen<do industrial, se não houver venda. Isto também é válido para o arranjo Tsico: o melhor plano
simplesmente não será́ aprovado se não for capaz de convencer o grupo de pessoas que certamente serão os responsáveis
pela decisão de que se trata de um bom arranjo.

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Sistemas de Produção
Com base no <po de produto e no <po de processo, Johnson e Montgomery (1974), classificam o sistema de produção em:

- Sistemas conJnuos: poucas famílias de produtos similares, feitos em grandes quan<dades.

Ex. Fabricação de Papel

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Sistemas de Produção
- Sistemas intermitentes: ocorrem frequentes mudanças de um produto para outro, como consequência de
uma grande variedade de produtos. Podemos subdividir essa categoria em:

Flowshop
itens feitos em uma linha tem a
mesma sequência de operações
nos diversas máquinas e/ou
equipamentos.

Ex. Linhas de Montagem


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Sistemas de Produção
- Sistemas intermitentes

Jobshop
Itens fabricados num
setor produ2vo não tem
o mesmo roteiro de
fabricação.

Ex. Ferramentarias em Geral


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Sistemas de Produção

Sistemas intermitentes

(Fernandes – 2016)

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Sistemas de Produção
- Sistemas Grandes Projetos: Nesse sistema, geralmente, são feitos produtos especiais e complexos, muitas vezes únicos.

Ex. Construção civil Ex. Construção Naval

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Tipo de Arranjo Físico

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Tipo de Arranjo Físico
Gráfico Espaguete

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Tipo de Arranjo Físico

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Aplicações

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