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HISTÓRIA

ORAL
DEFINIÇÃO
História oral é um recurso moderno usado para
a elaboração de registros, documentos,
arquivamento e estudos referentes à
experiência social de pessoas e de grupos. Ela
1 QUEM É QUEM?
é sempre uma história do tempo presente e
também reconhecida como história viva. O resultado do encontro gravado entre
entrevistador e entrevistado é a entrevista.
O entrevistador: é quase sempre o diretor do
projeto.
O entrevistado: é a pessoa ouvida em
PROCESSO 2 gravação.

Definir os passos da história oral implica


estabelecer os momentos principais de sua
realização:
Elaboração do projeto;
HISTÓRIA ORAL DE VIDA
Gravação;
Estabelecimento do documento escrito e
sua seriação;
3 Sujeito primordial: depoente (narrador).
Sua eventual análise; Valorização do relato ou da versão
Arquivamento; apresentada pelo narrador.
Devolução social. A entrevista é realizada com base em tópicos
ou perguntas amplas, de forma a permitir a
abordagem de experiências pessoais do

4 entrevistado, segundo a sua vontade.


O pesquisador/entrevistador não contesta a
narrativa
HISTÓRIA ORAL TEMÁTICA

A atuação do pesquisador/entrevistador é
mais explícita e fica evidenciada na pesquisa.
O pesquisador tem um papel ativo, inclusive
sendo a ele possibilitada a contestação.
A entrevista é utilizada pelo pesquisador
5 TRADIÇÃO ORAL

mais como um documento para a busca de Tem como ênfase a visão de mundo de
esclarecimentos acerca de uma temática comunidades que têm valores filtrados por
central, previamente selecionada. estruturas mentais asseguradas em
Centra-se em um assunto específico e referências do passado remoto.
preestabelecido, objetivando-se narrativa do Perpassa questões que se manifestam pelo
entrevistado vinculada a esse acontecimento.
Detalhes da vida pessoal do narrador 6 folclore e pela transmissão geracional.
A narrativa do entrevistado adquire caráter
adquirem interesse apenas se vinculados à mais coletivo que individual.
temática central.
A entrevista deve ser realizada com pessoas
que sejam depositárias das tradições de tribos,
comunidades, clãs ou outros grupos.
PESQUISA
PARTICIPANTE
SURGIMENTO

Na década de 1960, na Europa e na


América Latina, ocorreram os primeiros
sinais de alerta para a necessidade no
campo das Ciências Sociais de
1
envolvimento efetivo dos sujeitos no
processo de pesquisa. DEFINIÇÃO

Uma metodologia de pesquisa qualitativa


de campo que busca o envolvimento da

APROXIMAÇÃO DE PAULO
2 comunidade na análise de sua própria
realidade e se desenvolve a partir da
FREIRE E interação entre pesquisadores e membros
A PESQUISA PARTICIPANTE das situações investigadas.

Estão intimamente relacionados com


abordagens educacionais e sociais que
enfatizam a participação ativa das
3
pessoas na construção do conhecimento
CARACTERÍSTICAS
e na transformação de suas realidades.

Participação do pesquisador no
contexto

VANTAGENS E
4 Caráter aplicado, pois trata sempre de
situações reais;
DESVANTAGENS É uma experiência coletiva;
É um processo coletivo;
Profundidade do conhecimento; descoberta Prazo relativamente longo.
de outros problemas: benefícios para os
participantes.

Alto consumo de tempo; dificuldades éticas;


5 PRINCÍPIOS
influência do pesquisador; mudança de
1. Autenticidade e Compromisso;
comportamento dos membros do grupo.
2. Antidogmatismo;
3. Restituição sistemática;

≠PESQUISA PARTICIPANTE
PESQUISA ETNOGRÁFICA
6 4. Feedback para os intelectuais
orgânicos;
Na pesquisa etnográfica, o 5. Ritmo e equilíbrio de ação-reflexão;
investigador age como observador 6. Ciência modesta e técnicas dialogais.
externo, registrando o grupo para
compreender a cultura, enquanto na
pesquisa participante, o pesquisador
se envolve ativamente com o grupo, 7
com membros contribuindo na
pesquisa.

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