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+ Diminuição do tônus vascular: sepsis, reações alérgicas, lesão medula espinhal, iatrogênica,
raquianestesia ou peridural.
+ Insuficiência adrenal.
Disritmias cardíacas: hipoxemia, hipercapnia, alterações do volume intravascular, dor e agitação,
hipotermia, hipertemia, anticolinesterases, anticolinérgicos, isquemia miocárdica, distúrbio
eletrolíticos, acidose respiratória, hipertensão, intoxicação por digitálicos, disritmia cardíaca pré-
operatória, manipulação (ex. manipulação de alça).
EFEITO DA POSTURA
Pressão arterial local (enderby): a diferença de pressão arterial acima ou abaixo do coração pode
ser calculada em 2mmHg para cada 2,5cm de inclinação.
+ Cefaloaclive (maior que 15°): infundir cristaloides para manter a pressão sistólica maior do que
80mmHg; posicionar gradativamente; monitorizar a perfusão sanguínea; elevar os membros
inferiores.
Outras complicações: queimadura, amaurose, etc.
Posição Prevenção
Sentada, decúbito ventral, Manter pressão arterial e venosa adequada
Embolia gasosa
trendelenburg invertido
Decúbito dorsal, litotomia, Normotensão, acolchoamento e movimentação
Alopecia
trendelenburg ocasional da cabeça.
Qualquer uma Apoio lombar, acolchoamento e discreta flexão do
Dor costas
quadril, manipulação correta
Amputação de Qualquer uma Verificar para a proteção dos dedos antes de
dedo mudar a configuração da mesa
Isquemia Decúbito ventral, sentada Evitar pressão sobre globo ocular
retiniana
Necrose Qualquer uma Acolchoamento sob as proeminências ósseas
cutânea
Paralisia de nervos
Qualquer uma Evitar o estiramento ou compressão direta no
Plexo braquial
pescoço ou axila
Fibular comum Litotomia, decúbito lateral. Acolchoar a face lateral da parte superior da fíbula
Radial Qualquer uma Evitar compressão da porção lateral do úmero
Qualquer uma Acolchoamento no cotovelo, supinação do
Ulnar*
antebraço
+ Embolia aérea: embolia aérea deve ser considerada em qualquer campo cirúrgico elevado acima
do átrio direito, principalmente durante as craniotomias. Pode-se colocar um cateter no átrio
direito para aspirar êmbolos.
INFECÇÕES HOSPITALAR: adquiridas a partir da pratica anestésica é desconhecida, tem baixa
incidência.
Recomendações:
+ Uso de equipamento que penetra ou faz contato com área corporal estéril.
+ Equipamento destinado a uso único não deve ser reaproveitado.
+ Seringas e agulhas são itens de um só paciente.
+ Medicações devem ser preparadas de maneira asséptica. Todas as substancias preparadas em
seringas devem ser descartadas após 24h.
+ Portas de injeção intravenosa e torneiras devem ser mantidas com técnicas estéreis.
+ Técnicas de monitorização invasiva e bloqueios devem ser realizadas com cuidados cirúrgicos
adequados.
REAÇÕES ALÉRGICAS INTRAOPERATORIAS: choque anafilático pode ocorrer.
Bloqueadores neuromusculares: succinilcolina, mivacurio, atracurio (faz muita reação).
Látex: pacientes com espinha bífida, lesões raquimedulares e anomalias congênitas do trato
urinário apresentam incidência elevada; profissionais de saúde; pacientes que se submeteram a
procedimento com látex.
Antibióticos: cealosporina, penicilina.
Colóides: gelatina ligada a uréia, dextran, albumina, hidrocietilamino.
Hipnóticos: prpofol, tiopental, midazolam, cremofor como solvente.
Opióides
Anestésicos locais: metilparaben, paraben ou metabissulfitos.
CONSCIÊNCIA PEROPERATÓRIA: tem consciência, mas está imóvel e não pode avisar ninguém.
Pode ou não ter dor.Isso pode ser percebido por bradicardia (jovens), pupila reagente, choro.
+ Risco de isso ocorrer é de 0,1-0,2%.
+ Causa é erro de medicação (dose inadequada, infusor não funcionando, etc) ou alteração de
sensibilidade ao medicamento.
+ Paciente provavelmente terá problemas psicológicos.
COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS: delírio ao despertar (1,6 a 3,6% - principalmente em idosos),
sonolência pós-operatória, inconsciência persistente após a cirurgia (lesão grave do SNC).
TERMORREGULAÇÃO: principalmente hipotermia. Todos os anestésicos gerais prejudicam as
respostas termorreguladoras.
Mecanismo de perda de calor no per-operatorio:
+ Salas frias.
+ Soluções intravenosas frias: uma unidade de sangue refrigerado ou 1L de cristaloide à
temperatura ambiente diminui a temperatura em cerca de 0,25°C.
+ Exposição do paciente ao ambiente – colocar manta térmica, evitar descobrir paciente.
+ A perda cutânea de calor é proporcional à superfície exposta (90%).
+ Trato respiratório (10%).
Processos físicos da perda de calor: condução, evaporação, convecção e radiação (principal).
Impacto da hipotermia leve (1- 3°C):
+ Diminuição da resistência infecções da ferida, prejudicando o sistema imune (diminuição de
superóxido, facilitando sobrevivência de bactérias).
+ Retardo da cicatrização.
+ Aumento do período de hospitalização.
+ Diminui a função das plaquetas e impede a ativação da cascata de coagulação, aumenta perda
sanguínea e necessidade de transfusão.
+ Triplica a incidência de taquicardia ventricular e eventos cardíacos mórbidos.
+ Reduz o metabolismo dos agentes anestésicos, prolongando a recuperação pós-operatória.
Tratamento: temperatura ambiente, aquecimento por convecção, infravermelho, vias aéreas
protegidas, cobertura da cabeça.
HIPERTERMIA MALIGNA: mutação genética do receptor de ranodina. A crise é induzida durante a
anestesia geral pelos anestésicos inalatórios e a succinilcolina.
+ A incidência mundial de hipertermia maligna varia de 1:3.000 a 1:250.000 anestesias.
Mortalidade é maior que 70%.
+ Produz anormalidade dentro da células resultando elevação do cálcio mioplasmático.
+ Ativa o processo catabólico celular.
+ Controle com dantrolene.
NÁUSEAS E VÔMITOS PÓS-OPERATÓRIO (NVPO): 20-30% dos paciente; com risco de 70 a 80%.
Fatores de risco:
+ Fatores do paciente: sexo feminino, estado de não-fumantes, história de doença NVPO.
+ Fatores de anestésicos: anestésicos voláteis, óxido nitroso, opioides no pós-operatório e intra-
operatório.