Você está na página 1de 19

U dad

Unid
Ergon
de 1
nomia Aplic
cada
Fundam
mentos de Ergonomia
E

Marcello Silva e San


ntos

Olá,
Você está n
na unidade 1 da disciplin
na de Ergon
nomia Aplica
ada.
Aqui você será
s apresenttado (a) aos Fundamentoss de Ergonom
mia,
que consisttem em um breve histórico acerca das origens da
disciplina e da prática em ergonom
mia e também
m em conce
eitos
fundamenta
ais. Você irá descobrir,porr exemplo, que,
q diferente
e de
outras ciênccias, a Ergono
omia tem data
a de fundação e que ela fa
az a
combinação
o devariados saberes
s como forma de fa
acilitar a vida das
pessoas e oferecer
o maiss conforto, sa
aúde, segurança eeficácia
a no
desempenho das atividades cotid
dianas. Em resumo, vvocê
perceberá o potencial da Ergonom
mia enquanto
o ferramenta de
ão, vamos?
projeto. Entã

1. APRESEN
NTAÇÃO DOS
D FUND
DAMENTOS
S DE ERGO
ONOMIA
Para compreender o que é a erg
gonomia é importante,prim
meiro, contextu
ualizar os div
versos elemen
ntos
onstituem a disciplina
que co d e sua
s prática. Para
P esse em
mbasamento teórico, devve-se iniciar pela
p
aprese
entação de su
uas diversas definições,
d an
nalisando des
sde suas orige
ens aos conc
ceitos essenciiais,
passan
ndo pela descrição de cla
assificações im
mportantes que
q delimitam
m as diferente
es dimensõess do
estudo
o em Ergono
omia, discutir sua dimenssão legal e normativa,
n atté que sejam
m abordadass as
diferen
ntes formas de
e ação ergonômica e resp
pectivas ferram
mentas.

Na Se
egunda Guerra Mundial a tecnologia de combate deu um salto em relaçã
ão aos confllitos
ocorrid
dos até então
o. Armas mod
dernas e ma
ais leves perm
mitiam aos soldados dar vários tiros ssem
recarre
egar e até me
esmo recarre
egar mais ráp
pido a muniçã
ão. Equipame
entos bélicos
s ganharam uma
u
parado
oxal eficácia de destruição, exigindo dos
d operadorres, porém, a
algum tipo de treinamentto e
ação ao uso. Nos aviões de combate, os cockpitss tornavam-se
adapta e cada vez mais
m complexxos,
exigind
do mais esforrço cognitivo dos pilotos(M
MASCULO & VIDAL, 2011
1). Mas, na medida
m em qu
ue a
guerra avançava, uma
u série de situações cu
uriosas come
eçou a chamar a atenção
o de pessoass de
ntes áreas do conhecime
diferen ento. Como podiam proffissionais be
em treinados, alimentados e
capacittados para pilotar
p uma aeronave
a se acidentarem
a em circunstâ
âncias “inexp
plicáveis”? Co
omo
podem
m destruir seu
us aviões sem
m que tenham
m sido abatid
dos pelo inim
migo ou por culpa
c de algu
uma
pane mecânica?
m Es
ssas questões
s surgidas em a das operações militares no contexto das
m decorrência

[SER001] Template
e Unidade 1
batalha
as podem se
er extrapolad
das ao cená
ário do trabalho nas indú
ústrias, que começava a se
modern
nizar de forma mais acelerada. Como sserá visto a seguir, a Ergo
onomia pode trazer
t a respo
osta
para qu
uestões como
o essas.

1.
1.1 Crono
ologia
Como toda disciplin
na, a Ergonomia tem seu contexto hisstórico particu
ular. E no casso específico
o da
discipliina, isso adquire especiall importância, não apenass pela inform
mação a resp
peito como pe
elas
dades assocciadas à sua evolução cronológica. O próprio termo ergo
curiosid onomia aparrece
primeirramente na litteratura em 1857,
1 propostto pelo biólog
go polonês W
WojciechJastrzzebowski, ao unir
os term
mos originários do grego ergon (traba
alho) + nomo
os (regras), ou
o seja, as diretrizes
d parra a
normattização do trabalho
t (SA
ANTOS & PEREIRA, 20
011), o que remeteria ao
a processo de
planeja
amento e projjeto.
Ainda que
q esse seja
a o registro mais
m antigo do
o termo, a ve
erdade é que a Ergonomia
a existe desde
e os
primórd
dios das civvilizações. Desde
D a épo
oca da cave
erna, o homem procuravva ajustar suas
s
ferrame
entas e seus meios de tra
abalho, mesm
mo antes do trrabalho existirr. Quando alg
guém perdiassuas
ferrame
entas em um
ma caçada e o outro teve
e a ideia de amarrar um pedaço de cipó
c ao cabo
o do
porrete
e paramelhorrar a empun
nhadura do sseu instrume
ento de caça
a, ele estava
a, desde então,
utilizan
ndo princípioss de ergonom
mia,embora ainda não soub
besse disso. Afinal,
A ele estava ajustand
do o
porrete
e às suas ne
ecessidades e à natureza da atividade
e desenvolvid
da. Esse mes
smo princípio
o de
adapta o ainda é usado hoje em
ação ao uso e outros dispositivos
d e insere-se no contexto da
Usabilidade..

O Homem e suas Ferra


amentas
Fonte:
F http://m
mediapool.fab
brico.com.br shutterstock
s 1
123149965
#PraCe
egoVer: A imagem mostra
a duas criança
as manuseando um contro
ole de videoga
ame, projetad
do
de form
ma anatômica
a para assegu
urar firmeza d
de pega e facilidade de ma
anuseio

Alguns
s séculos depois, o médico italiano B
Bernardino Ramazziniteria
R a sido o primeiro a reallizar
estudo
os a respeito das
d doenças e lesões rela
acionadas ao
o trabalho, seg
gundo Mascu
ulo&Vidal (2011).
Isso trrouxe à tona outro viés da
d Ergonomia: os processsos de prevvenção e reg
gistro em saú
úde,
segura
ança e higien
ne ocupaciona
al. Na virada
a do século XIX
X para o sé
éculo XX, Frrederick Winsslow

[SER001] Template
e Unidade 2
Taylor empregava seu
s método de
d racionalização do traballho, descrito na
n sua famos
sa obraPrincíp
pios
ministração ciientífica, lançada em 1911.
da Adm
A impo
ortância de Ta
aylor para a gestão
g da pro
odução moderrna é inegáve
el, porém, ele
e sempre foi visto
v
pelos pesquisadore
p es em ciência
as sociais e mesmo
m para ergonomistass como um aliado
a das forrças
produtiivas e, de certa
c forma, um “inimigo
o” dos trabalhadores, devvido aos seus estudos que
mostra
avam o traba
alhador apena
as como um
m elemento do processo produtivo, po
ortanto, que não
deveria
a ser o foco das
d atençõess. Porém, essse engenheiro
o e pioneiro d
da moderna administração
a o da
produç
ção, tinha consciência
c do
d papel do
o trabalhado
or no processo e, princcipalmente, das
necess
sidades e lim
mitações dos operários, mesmo que es
ssa não fosse
e uma preoccupação explíícita
em seu
us estudos.
Taylor apresentava
a, por exemplo,uma abord
dagem que, na
n prática, bu
uscava a me
elhor maneira
a de
executtar as tarefas
s pelos operá
ários. O que tinha motiva
ação de dese
empenho pro
odutivo, acab
bava
reduzin
ndo a fadiga resultante da
as operaçõess, como ele descreveu
d no processo co
onhecido com
mo o
estudo
o das pás (KR
REITNER, 20
009) - em qu
ue estabelece
eu um padrão
o de pá que garantisse uma
u
carga média
m equiva
alente a 21 libras, ou cerca
a de 9,5 kg.
No entanto, como Taylor era acusado de falta de em
mbasamento científico em
m seus estu
udos
fisiolog
gistas,como Jules Amar,, passaram a verificar, de forma experimental, algunsdessses
princíp
pios. Nesse sentido,
s J. Am
maré conside
erado, hoje,u
um clássico d
da fisiologia experimentall do
trabalh
ho.Suas form
mulaçõessão a base de u
um dos para
adigmas da Ergonomia: o homem co
omo
transfo
ormador de energia,
e ou, como
c o próprrio autor deno
omina,omotor humano(KU
UORINKA, 20
000,
p.25).
Mas fo
oi somente com os apren
ndizados advvindos daII Guerra
G Mundia
al que a ergonomia passsa a
adquirir a sua cono
otação atual: uma conjunçção sistemátiica de esforçços entre tecn
nologia, ciênccias
nas e biológicas para re
human esolver problemas de ad
dequação de
e projetos às
à necessida
ades
human
nas. À época
a, médicos, psicólogos, antropólogos
a e engenheiros trabalharram juntos p
para
resolve
er os problem os pela operração de equipamentos complexos. Foi o caso, por
mas causado
exemp
plo, da modernização dos
s equipamenttos de oxigenação de pilotos de caça
as, visto que
e as
máscaras utilizadass se mostra
aram ineficazzes em situa
ação de com
mbate. Perce
ebeu-se então
o a
sidade de um
necess ma ação interrdisciplinar pa
ara dar conta
a do projeto de dispositivvos em sistem
mas
comple
exos.
Em ou
utras palavras
s, não são apenas
a o en
ngenheiro aeronáutico e o
os designerss que devem
m se
envolve
er na concep
pção de dispo
ositivos dessa
a natureza. Ta
ambém os ne
eurologistas, os fisiologista
as e
os psicólogos, en
ntre outros profissionais,, podem co
ontribuir para
a incorporar conhecimen
ntos
especííficos ou info
ormações ess
senciais para
a compensarr a introduçã s intrínsecos ao
ão de fatores
indivíduo, como as singularidade
es fisiológica
as eo impacto
o emocional e psíquico en
nvolvido em uma
u
ão de combatte, por exemp
situaçã plo.
Após a guerra, a co
olaboração en
ntre profissionais de áreass diferentes n
na concepção
o de sistemass de
dispositivos, equipa
amentos e sisstemas de tra
abalho contin
nuou, agora n
não mais no contexto béllico.
Quatro
o anos depois do término
o da batalha, em 1949,fo
oi realizada a primeira re
eunião do grrupo

[SER001] Template
e Unidade 3
pioneirro de pesquis
sadores intere
essados em formalizar ae
existência de um novo ram
mo de aplica
ação
interdissciplinar. Po
or iniciativa de Kennetth Murrell, um notório engenheiro
o inglês, su
urge
aErgon archSociety(Sociedade parra pesquisa em
nomicsResea e Ergonomia) na Inglate
erra, que juntto à
Societé
éd´Ergonomie
e de Langue a Francesa), na
e Française (Sociedade de Ergonomia na Língua
França
a,ajudam na consolidação
c da ergonomia
a.
Nos pa
aíses de língu
ua inglesa, co
ostuma-se ad
dotar o termo Engenharia de Fatores Humanos
H em vez
de Erg
gonomia. No Brasil, a ergo
onomia come
eça a ser difu
undida no iníício da décad
da de 1970 e se
consolida em 1997 com a criação da Associação Brasileira
a de Ergonom
mia (ABERGO
O, 1983).

2. CONCEIT
TOS ESSEN
NCIAIS EM
M ERGONO
OMIA
do Santos (2003), existtem várias definições para
Segund p o termo
o Ergonomia
a, porém to
odas
converrgem para su
ua natureza multidisciplina
m ar e sua caraccterística de melhoria con
ntínua. Em ge
eral,
aceita--secomo de
efinição ofic
cial aquela surgida num
n congre
esso mundia
al do IEA
A -
Interna omicsAssociattion(Associaçção Internacio
ationalErgono onal de Ergon
nomia), em San Diego (EU
UA),
em 200
00, quando por ocasião da
a reunião do cconselho cien dade, estabeleceu-se que:
ntífico da entid

Ergonom mia (ou Fato ores Humanos) é a discciplina científicca que trata da
compreensão das inte erações entre os seres humanos e outros elementos de e um
sistemaa, e a profissão
o que aplica te
eorias, princípio
os, dados e métodos,
m a projetos
que visaam otimizar o bem estar hum mano e a performance global dos sistemas (IEA
(
2000).

asil, a Associa
No Bra ação Brasileira de Ergono
omia (ABERG
GO, 2000) deffine como o objetivo
o maiorr da
Ergono
omia “modific
car os sistem
mas de trab
balho para adequar
a atividadesnele existentes às
as a
caracte
erísticas, hab
bilidades e limitações dass pessoas co
om vistas ao
o seu desem
mpenho eficiente,
conforttável e segurro” (ABERGO
O, 2000). A A
Abergo manttém diálogo permanente
p c
com a IEA e as
outras entidades de
e ergonomia ao
a redor do m
mundo, trocan
ndo informaçõ
ões relevante
es e experiênccias
que po
ossam ser com
mpartilhadas por todos.

2.1
1. Conce
eitos e prin
ncípios bás
sicos

A ergonomia visa ad
dequar os sisstemas de tra
abalho às cara
acterísticas das pessoas que
q nele operram.
Por an
nalogia, nos projetos de arquitetura
a e desenho de
e interiores a ergonomia faz
f convergirr os
aspecttos de segurrança, desem
mpenho e de
e qualidade de vida, po
or meio de sua
s metodolo
ogia
especíífica, a análise
e ergonômica
a do trabalho.
Neste mesmo sentido, segundo Iida (2005), a ergonomia seria um cam
mpo de estudo para permittir a
ação das cond
adapta dicionantes do
d trabalho àss necessidades específica
as de cada pe
essoa ou gru
upos
de pesssoas, conside balho numa acepção ampla, consideran
erando o trab ndo-se não ap
penas ativida
ades
envolve
endo maquinas e equipam
mentos, mas também
t toda
a a situação e
em que ocorre
e interação entre
o home
em e uma ativvidade produttiva.

[SER001] Template
e Unidade 4
A ergo
onomia, porta
anto,tem um viés
v holístico sobre as a atividades
a de
e planejamentto e projeto, que
ocorrem
m antes do trrabalho ser re
ealizado. Ela preocupa-se
e com o contrrole, sobretud
do em termoss do
enquad gal e normativo, e avaliaçção das cond
dramento leg dições que ocorrem duran
nte e após e
esse
trabalh
ho. E, por fim,, propõe as devidas
d intervvenções – a partir
p da análise ergonômicca – necessá
árias
ao proccesso de melhoria contínu
ua das condiçções de traballho.
Em relação aos co
onceitos essenciais, deve
e-se destaca
ar e descreve
er brevemen
nte os seguin
ntes
aspecttos (SANTOS
S, 2019):
● Situação de trab
balho: trata-s
se de uma combinação singular de fatores interrnos e exterrnos
presen do processo de trabalho. A atividade humana em qualquer pro
ntes num dad ocesso produ
utivo
resulta
a de uma interração entre fa
atores externo
os ao operad
dor (Normas, Meios de Tra
abalho, mobiliário
etc.) e fatores interrnos ao operrador (Estado
o orgânico e/o
ou psíquico, competência
a, personalida
ade,
dentre outros).
dade de trab
● Ativid balho? éo con
njunto de açõ
ões empreend
didas pelo tra
abalhador nu
uma determinada
situaçã
ão de trabalh
ho, ou de fo
orma clara e objetiva, aquilo
a que re
ealmente é feito
f durante as
operaç
ções produtivvas, incluindo as ações operacionaiis específica
as, pausas de
d recuperaçção,
consulttas aos coleg
gas, ajustes em
e máquinas, conferência de dados e outras. Vidal (2003) reforçça a
necess
sidade de se distinguir a atividade, qu
ue está relaciionada ao tra
abalho real, da
d tarefa, já que
essa última
ú se refe
ere ao trabalho PRESCRITO, ou seja
a, a tarefa é tudo aquilo determinado
d por
padrõe
es e procedim
mentos.
ga de trabalho: trata-se de um concceito abstrato
● Carg o, já que su
ua quantifica
ação é de difícil
mensuração, depen
ndendo-se de
e avaliações qualitativas
q que costumam
m ser questionadas devido
o às
suscep
ptibilidades in
ndividuais. A carga de trab
balho é resulttante das dem
mandas sobrre o indivíduo
o no
decorre
er de sua atividade de trabalho,
t porrtanto, numa situação erg
gonomicamen
nte adequada a
pessoa
a deveria terr como geren
nciar a carga
a de trabalho e ser absorvida. A carga
o possível de a de
trabalh
ho inadequada
a está ligada a muitos problemas que a Ergonomia p
pode resolverr.
● Fadiga: é um pro
ocesso de accúmulo de resstrições impo
ostas ao operrador. Atualm
mente, a fadig
ga é
vista como
c um proc
cesso comple
exo que pode ser cumula
ativa e combinar a incidên
ncia de diverrsos
fatores
s, como a carrga física de trabalho,
t o essforço mental, higiene ocu onotonia etc. Em
upacional, mo
geral, a fadiga ocorre como ressultado da exxposição do indivíduo
i a u
uma exigência
a prolongada
a de
perform
mance sem a devida recuperação
o. A resistê
ência à fad m depende de
diga também
suscep
ptibilidades individuais.
● Regulação: tenta
a relacionar as ações ind
dividuais de compensaçã
ão ou equilíbrio da carga
a de
ho, com a ne
trabalh ecessidade de
e os indivíduo m adequadam
os cumprirem mente sua rottina de traba
alho,
sem so
ofrer os efeito
os da carga de trabalho e da fadiga, ou ente para garantir um melhor
o simplesme
desempenho e prod
dutividade inte
erindividual.
● Disffunções: são
oas falhas no
os sistemas que causam
m os inciden
ntes. Para a Ergonomia, as
disfunç
ções são falh
has de conccepção que podem
p ser evidenciadas
e pela análise ergonômica
a do
trabalh
ho.

[SER001] Template
e Unidade 5
● Varia
abilidade: é uma caracterísstica básica d
de qualquer sistema
s de pro
odução e exp
pressa o fato que
nem ass pessoas ne
em os compo
onentes da sittuação de tra
abalho se mantém constan
ntes ao longo
o do
dades técnicas e organizaccionais explicam as disfunções sistêmic
tempo.. As variabilid cas, enquanto
o as
variabilidades huma
anas explicam
m as disfunçõ
ões operativa
as. A análise ergonômica ajuda a expo
or o
efeito das
d variabilida
ades sobre a carga de trab
balho.

De forrma a ilustrar o conceito de “regulaçção”, descrito


o acima, que
e é muito im
mportante parra o
diagnó
óstico da ca
arga de trab
balho e parra avaliar problemas
p asssociados àss inadequaçções
ergonô
ômicas, tome-se como exxemplo um pe
edreiro numa
a obra. Quand
do se aproxima o horário
o de
encerra
amento do expediente,
e é comum que
e ele “regule” o seu ritmo de trabalho em relação aos
os em utilização. Se ele percebe, porr exemplo, que o volume
recurso e de argamasssa é tal que
e se
mantiver o ritmo normal o material irá termina
ar antes do fim do dia, ele
e reduz a velo
ocidade de forma
a não extrapolar o tempo.
t Ele sa
abe que se p
preparar maiss argamassa poderia ter um
u volume maior
que o necessário para
p consum
mir o restante
e do tempo disponível
d e, por outro la
ado, poderia ser
advertiido caso term
minasse seu dia de trab
balho sem uttilizar todo o material, já
á que o cime
ento
endure
eceria de um
m dia para o outro. Do po
onto de vista
a da prática e
em Ergonom
mia, é importa
ante
separa
ar os aspectos
s normativos do seu esco
opo da ação projetual,
p ligad
do à prática ergonômica
e o
ou à
da o que será
Ergonomia Aplicad á visto nos do
ois subtópicos
s seguintes.

2. A ergo
onomia e o enquadra
amento no
ormativo

Por su o aos aspecttos de saúde e questões epidemioló


ua vinculação ógicas, existe
e um importa
ante
compo
onente legal associado
a à Ergonomia.
E Esssa tradição de legislação
o com viés de
e preservação
o de
saúde do trabalhad
dor é algo qu
ue nasce com
m a nossa CLT (Consolid
dação das Le
eis do Trabalho),
surgida e então vem sendo modificada e acrrescida de pe
a em 1943 e que desde eças legislatiivas
diversa
as, como leiss específicas
s e portariass.A Portaria 3214 de 1978, por exemplo,instituiu as
Norma
as Regulamen
ntadoras (NR
Rs) do (agora
a extinto) Min
nistério do Trrabalho. A po
ortaria 3214, em
conjunto com a Porrtaria 3751, fo
oi que de fatoregulamento
ou o Capítulo
o V, Título II, daConsolida
ação
das Le
eis do Traba
alho, que de
eterminava a definição de
d regras esspecíficas pa
ara as questtões
relacionadas àmedicina, seguran
nça e à saúde
e dotrabalhad
dor.
Dentre
e as 35 norrmas regulam
mentadoras criadas
c pelas Portarias supracitadas
s, uma delass é
justamente aNR 17
7, que trata especificamen
nte da Ergono
omia. A questão normativa
a é essencial ao
processso de ação ergonômica,
e j que boa pa
já arte dos proje
etos e da açã
ão ergonômicca em si passsam
invariavelmente pello enquadram
mento legal d
das condicion
nantes de tra
abalho, ou se
eja, a verifica
ação
das co
ondições de trabalho à lu
uz do que determina
d a NR 17, legisslações espe
ecífica e norm
mas
técnica
as e instruçõe
es normativas
s correlaciona
adas às condições de traba
alho.

[SER001] Template
e Unidade 6
FIQUEE DE OLHO: A legislaçã ão em Ergon nomia no Bra asil surgiu em grande pa arte graças aos
processsos de adoecimento de erivados dos trabalhos em e digitação, cujos profiissionais tinh ham
tendênncia a desenvolver a chamada
c “lessão do túneel do carpo”, uma form ma de distúrbio
osteom
muscular. É immportante cita
ar que as chaamadas lesõees por esforçços repetitivos
s são uma forma
de disttúrbio osteom
muscular assoociada ao traabalho. De fa
ato, alguns autores internaacionais utilizzam
prefere
encialmente o termo DORT D (ou W WRMD em inglês) ao se referirem m ao proce esso
epidem
miológico, poiis ao dizer que as lesõess seriam por esforços rep petitivos, omitte-se o fato que
posturaas forçadas ou
o inconvenientes também m podem caussar esse tipo dde lesão.

Segund
do a NR 17, a Ergonomia é uma “ad
daptação das condições d
de trabalho às característiicas
psicofissiológicas dos trabalhadorres, de modo
o a proporcion
nar um máxim
mo de confortto (*), segura
ança
e dese
empenho efic
ciente”(BRAS
SIL, 1990). A partir dessa
a definição geral, é possíível notar qu
ue a
norma reconhece o conforto co
omo parâmetrro de projeto
o de locais de
e trabalho qu
ue gera saúd
de e
saúde gera produtivvidade e econ
nomia.
ntanto, além do conceito
No en o, a NR 17 também trazalguns requ
uisitos norma
ativos alinha
ados
àscond
dições do ambiente de trabalho,que de
evem ser seguidospor todo
os envolvidoss com segura
ança
e saúd
de ocupaciona
ale a menção
o a outras norrmas e legisla
ações que esttão alinhadass ao processo
o de
enquad
dramento norrmativo. Pode
e-se observa
ar que tanto o documento
o original da NR 17 como
o os
seus anexos
a evoluííram para ate
ender a evolu
ução do traba
alho na socie
edade. De fatto, a inclusão
o da
Ergono
omia na porttaria 3214 te
em relação direta com a evolução do
o histórico ep
pidemiológico
o no
Brasil.
No textto original, ch
hegava-se a se
s falar em qu
uantidade de toques por m
minuto e outro
os requisitos p
para
preven os trabalhos de digitação
nir os casos de LER no o, que hoje não tem o mesmo impa
acto
epidem
miológico de 30 anos atrrás, quando a norma enttrou em vigo
or. Isso pode
e ser observvado
também os, publicados em 2007. Se por um lado alguns a
m nos anexo ajustes foram
m feitos, com
mo o
esclare
ecimento em relação à nec
cessidade de
e apoios de pé
é. Nos anexos, por exemp
plo, fica claro que
não há
á necessidade
e de a empresa oferecer dispositivos
d pa
ara apoio noss casos em que
q o trabalha
ador
conseg
gue manter oss pés conforta
avelmente no
o piso.
Entreta
anto, mesmo
o a atualizaçã
ão nem sem
mpre consegu
ue acompanh
har a evolução sociotécn
nica,
como no
n caso da preocupação
p m todo o país por
com os call ccenters, que vem sido dessativados em
conta da
d utilização de tecnologia
as de inteligê
ência artificial. Por outro la
ado, os anexo
os são utiliza
ados
para aprofundar
a a ação de fisccalização, já que os audittores do trab am associar por
balho costuma
equivalência contex
xtos de outrass áreas que não haviam sido
s incorporrados no texto
o original. Nu
uma
indústrria onde um operador
o trab
balha numa e
esteira transp
portadora, porr exemplo, um
ma inadequa
ação
ergonô
ômica nos asssentos pode ser
s apontada a partir do an
nexo de opera
adores de caixas.
Em re R 17, ou a Norma Reg
esumo, a NR gulamentadora
a de Ergono
omia, teve sua
s implanta
ação
oficializ
zada pela po
ortaria MTbde
e n.º 3.214, de 08 de junh
ho de 1978, ssendo a últim
ma alteração feita
f
através
s da portaria MTb n.º 876,, de 24 de ou
utubro de 201
18, que incluiu
u os Anexos específicos p
para
o Trab
balho de Tele
eatendimento
o/Telemarketin
ng epara ate
ender as esp
pecificidades do trabalho nas
operaç
ções de checkkout. A norma
a pode ser ob
btida gratuitam orma simples na Internet.
mente e de fo

[SER001] Template
e Unidade 7
3. A ergo
onomia e o projeto desistemas
d s e ambien
ntes de trab
balho

Para a Ergonomia, um ambiente


e de trabalho é um lugar fisicamente de
emarcado, ou
u não, onde uma
u
situaçã
ão de trabalho transcorre.. Sem um am
mbiente de trrabalho equilibrado,as açõ
ões ergonômiicas
não se
e sustentam e de nada adianta resolve
er os impactoss físicos, cog
gnitivos e orga
anizacionais que
possam
m vir a surgir.
Por su
ua vez, um siistema de tra
abalho que e
englobe, ao mesmo
m tempo
o, o próprio ambiente
a e ssuas
restriçõ
ões e limitações, também
m está inserid
do em um am trabalho, inde
mbientede tr ependenteme
ente
desse mesmo amb
biente estar ou
o não delim
mitado, como no caso de
e um ambiente construído
o. A
ergono
omia se debru ários aspectoss: a postura e os movimentos corporaiis (sentados, em
uça sobre vá
pé, em
mpurrando, pu
uxando, e lev
vantando carg
gas), fatores ambientais
a (rruídos, vibraçções, iluminaçção,
clima, agentes quím
micos), informação, (inform das pela visão, audição e outros sentidos),
mações captad
es entre mosstradores e controles
relaçõe c e ca
argos e tareffas (tarefas a
adequadas, interessantes). A
conjugação adequa
ada desses fa
atores permite
e projetar amb
bientes segurros, saudáveiis, confortáve
eis e
eficienttes, tanto no trabalho quan
nto na vida co
otidiana (DUL
L; WEERDME
EESTER, 200
04).
Para Moraes
M & Mon
nt’Alvão (2012), a ênfase da Ergonomia moderna te
em sido invesstigar o opera
ador
mbiente como parceiros de
e o am entro do sistema de trabalh
ho, sem perd
der de vista a integralidade
e do
sistema
a de trabalho. Em termo
os do posto de trabalho em si, Iida (2005), reco
omenda espe
ecial
atençã
ão à análise das es ambientaiss como temperatura, ruído
d condiçõe os vibrações gases tóxico
os e
ilumina
ação. Um ilum
minamento de
eficiente sobre
e uma tarefa que exija pre
ecisão, por exxemplo, pode ser
muito fatigante.
f
O proje
eto de um sistema de traba
alho ergonom
micamente adequado passsa pela adoçã
ão das chama
adas
boas práticas
p em ergonomia. Essas boas práticas, alé
ém da confo
ormidade norrmativa, busccam
atende
er necessida
ades biológiccas, fisiológiicas, de na
atureza biom
mecânica e em relação
o à
antropo
ometria - um a de projeto ergonômico que oferece parâmetros como ajuste
ma ferramenta es e
regulag
gens a diferrentes opera
adores, distâ
âncias de vissão, dimensões mínimas
s de mobiliá
ário,
dispositivos e equip
pamentos de
e trabalho e outros projettos mais com
mplexos, com
mo o conceito
o de
envelope humano, por
p exemplo.
e os parâmetros mínimos de projetos, pode-se cita
Dentre ar 12 regras básicas de antropometria
a a no
Projeto
o Ergonômico
o (SANTOS, 2019):
2
1. Todos os objetos
s de uso freq
quente devem
m estar dentro
o da área de alcance ótim
ma, representtado
m quadrado im
por um maginário de 25
2 cm de lado
o;
2. Disp
positivos de operação man
nual devem evvitar as cham
madas postura
as forçadas no
o indivíduo;
3. Os braços
b devem
m estar na ve
ertical, e os a
antebraços na
a horizontal, d
devendo haver apoio para
a os
antebra
aços e punho
os;
o deve existir compressão de qualquer p
4. Não parte do corp elo equipamento ou mobiliário
po humano pe
de trab
balho;
5. Entrre instalar (ou
u projetar) alg
gum compone
ente mais altto ou mais ba
aixo, instalá-lo
o mais alto, pois
p
os trab
balhadores mais
m baixos podem eleva
ar artificialme
ente sua altu
ura, enquanto
o os mais a
altos
precisa
arão se curva
ar para o alcan
nce;
[SER001] Template
e Unidade 8
6. Utilizzar plataformas largas parra compensarr um acesso mais
m elevada;
7. Na medida
m do po
ossível, o corp
po deve traba
alhar na verticcal;
8. No caso de se trabalhar
t sen
ntado, nunca deve ser neccessário afasstar as costass do encosto
o da
a para poder atingir ou visu
cadeira ualizar o obje
eto de trabalho;
9. O trronco não devve se curvar rotineiramen
nte para se fa
azer o trabalh
ho, devendo os
o elementoss de
uso fre
equente serem
m alocados em
m pontos acim
ma da linha de
d cintura doss indivíduos;
10. O tronco
t não de
eve se curvar rotineiramente para se fazzer o trabalho
o;
11. Na
a medida do possível,
p os postos
p de trab
balho deveriam ter regulag
gem de altura
a e regulagem
m de
distânc
cias entre o corpo do traba
alhador e o ob
bjeto de traba
alho;
12. Na
a impossibilida
ade de se terr regulagem adaptável a todos,
t adotarr três padrõess de medidass do
posto de
d trabalho: para
p pessoas altas, para pessoas media
anas e para p
pessoas baixa
as.

OBS: Em ergonom
mia usa-se prreferencialme
ente o termo
o posturas fo
orçadas ao in
nvés de posttura
inadequada ou messmo posturas indesejadas,, visto que ass posturas ado
otadas no tra
abalho costum
mam
postas pelos dispositivos, mobiliários e sistemas de trabalho de m
ser imp modo geral.

m ser també
Além disso, devem ém reforçada
as algumas dicas compo
ortamentais valiosas
v para
a a
nção da saúde
preven e e segurança
a do trabalha
ador, como po
or exemplo:
1. Manter uma
a postura eretta ao caminha
ar e neutra ao
o trabalhar;
2. Sempre es
scolher uma posição seg
gura, prefere
encialmente ssentado, ao realizar tare
efas
básicas, como vestir-se, por exemplo;
3. Em situaçõe
es de multitassking utilizar dispositivos que
q evitem po
osturas forçad
das, como fle
exão
de pescoço
o, que pode se
er resolvido a
ao se utilizar um
u headset, p
por exemplo;
4. Em situaçõe
es de Monoto ar pelo Rodízio de Tarefas e de Funções;
onia e Repetittividade, opta
5. Quando oco
orrer dores musculares,
m o
oferecer ou exigir
e que se ofereçam pa
ausas menore
es e
mais frequentes, incentivar exercíccios regulares, treinamen
nto de reedu
ucação postu
ural,
sentos adequ
oferecer ass uados e posto
os de trabalho
o ajustáveis a cada biotipo
o, etc;
6. Quando a função exige
e pressão te
emporal e cu
umprimento de metas, optar
o por utillizar
sistemáticass de compe
ensação que combinem indicadores de saúde e segurança no
trabalho, tre
einamento de
e gestão etc.;
7. Em situaçõ
ões de Stres
ss e Fadiga, além das medidas
m já ccitadas, deve
e-se estimula
ar o
trabalhadorr a reconhecer problemass em equipa
amentos, no seu posto de trabalho e no
ambiente (lu
uz, ruído, tem
mperatura) e etc.
e

[SER001] Template
e Unidade 9
4. As Trê
ês Ergonomias

Ainda que a pesquisa e a práticca ergonômicca tenham co


omo pressuposto básico a integração e a
não dissociaçãodoss elementos interferentess em uma sittuação de trrabalho, costu
uma-se divid
dir o
o em Ergonom
estudo mia em três campos
c distin
ntos: a física, a cognitiva e a organiza
acional. Segundo
Santoss, Rheingantzz e Vidal (20
013), a divisã
ão da ergono
omia em dom
mínios de esp
pecialização tem
objetivo
o claro de demarcação
o científica, buscandofaccilitar o estudo de todas as diferen
ntes
possibilidades de an
nálise e class
sificação do trrabalho huma
ano em suas vvariantes técn
nicas.
ensão física da
A dime d Ergonomia está associa
ada às caracte
erísticas da a
anatomia hum
mana, a fisiolo
ogia
e biom
mecânica relaccionadasaos aspectos biollógicos, meta
abólicos e à a
atividade física
a dos indivídu
uos.
Dentre
e seus tópicos mais rele
evantes pod
de-se citara especificação
o de mobiliá
ário confortá
ável,
anatôm
mico e com ajustes
a antrop
pométricos. Aliás,
A a Antro
opometria, ra opologia que lida
amo da Antro
com a mensuração
o, tabulações e inferênciass estatísticas associadas aos diferente
es segmentoss do
corpo humano, porr isso tem re
elação com a Dimensão Física da errgonomia, que também in
nclui
questõ
ões como a po balho, manusseio de materriais, e a anállise do posto de trabalho, sob
ostura no trab
a ótica
a do conforto
o, segurança e saúde. É nessa dimensão, portanto, que estariam os estu
udos
epidem
miológicos, so
obretudo aque
eles associad
dos aos distúrrbios musculo
oesqueléticos
s relacionadoss ao
trabalh
ho, como as
sLesões por Esforços R
Repetitivos (L
LER) e e ossDistúrbios osteomuscula
o ares
relacionados ao trab
balho (DORT
T).

FIQUE E DE OLHO:: Caso você não tenha notado, no parágrafo accima está grrifada a pala avra
“anatôômico”. Isso é para chama ar a atenção qquanto à neceessidade de ddistinção em relação
r ao termo
“ergonôômico”. A Erggonomia depende de um contexto para a o seu emprrego, uma ve ez que um ob bjeto
solto, que não estteja sendo utilizado pelo homem em uma dada ação, pode não atenderr às
necesssidades dessse indivíduo ou a nature eza das tareffas desempe enhadas. Porr exemplo, uma u
cadeiraa de escritório ultra connfortável, utiliizada por um
m gerente d de relações públicas de um
transattlântico pode
e não atender requisitoss básicos de e ergonomia se ela tive er rodízios. Isso
I
certam
mente trará incconvenientes na sua utilizaação como dispositivo de ttrabalho, já que embarcaçções
se movvimentam por conta das ondulações
o no mar. Por issso, deve-se dizer que os dispositivos são
anatômmicos, uma veez que só pod demos validar sua adequa ação à ergono omia quando de d sua utiliza
ação
pelo opperador. Isso
o vale, por exemplo, para um joystick projetado
p para
a ajustar-se à palma da mão,
m
sem luvas, em um local de naturreza operacio onal, onde seja obrigatório o uso de luva as grossas.

Já a Ergonomia
E Cognitivaestá
C associada aos processos mentais, como perce
epção, memó
ória,
esentes nas interações entre seres hum
raciocíínio e respostta motora pre manos e outros elementoss de
um sistema, como asações
a de in
nterpretação e tomada de
e decisão. A E
Ergonomia Co
ognitiva é cru
ucial
para o projeto de sisstemas de co
ontrole e na in
nvestigação de
d incidentes e acidentes do
d trabalho.
Por miim, a dimens
são organizaccionaltem relaçãocom os processos d
de melhoria dos
d sistemass de
produç balho. A ideia remete ao
ção e de trab o conceito de
e job design (projeto da organização
o do
ho) e aos projetos de layout (arranjjos físicos), aos fluxos, sequências operacionaiss e
trabalh
interco
orrências, con
nsiderando su
uas estruturass organizacio
onais, política
as e processo
os em si. Dentre
os iten
ns ou temass relevantes estão o pro
ojeto e a mo
odificação de
e sistemas de
d comunicaçção,
gerenc
ciamento de recursos
r de humanos,
h tra
abalho em eq
quipe, projeto
os participativ
vo e cooperattivo,

[SER001] Template
e Unidade 10
novos paradigmas organizaciona
o ais, cultura e clima organizzacional, orga
anizações em
m rede e a gesstão
alidade.
da qua
Essas definições trazem a mensagem
m q
que o ser humano,
h em
m corpo e mente, interrage
uamente com
continu m o ambiente
e onde as atiividades são realizadas, que,
q por sua
a vez, estão sob
constante modificaç
ção, num proccesso cíclico de planejame
ento, desenvo
olvimento e retroalimentaç
r ção.
Oambiente de trabalho incorp
pora múltiplo
os aspectos, como socia
ais, técnicoss, planejamento,
programação, mobiliário, equipamentos e má
áquinas, sistemas de comu
unicação, reg
gime de traba
alho,
a empresariall, entre outro
cultura os. Assim o papel da erg
gonomia em promover be
enefícios, a boa
adapta uipamentos ao homem, a saúde, a seg
ação de instalações e equ gurança e um
ma produtividade
alinhad
da com os objjetivos das orrganizações, sem dúvida constitui-se
c em uma tarefa
a muito compllexa
e que requer
r envolvvimento integrrativo e a multidisciplinarid
dade.

5. A Inte
eração da Ergonomia
E a com Área
as Afins
onomia possu
A Ergo ui estreita rela
ação com outras áreas do conhecimentto e suas respectivas prátiicas
profissionais. A pró
ópria norma regulamentad
r dora NR 17 remete
r a esssa questão no
n seu caput,, ao
descre
ever a nece
essidade de
e adaptação
o das cond
dições de trabalho às característiicas
psicofissiológicas dos trabalhadorres, de modo a proporcion
nar um máxim
mo de conforrto, seguranç
ça e
mpenho eficie
desem ente.
Nesse sentido, o co
onforto é repre
esentado pela
a saúde, cuja
a interação se
e dá de forma
a clara a partir do
Progra
ama de Contrrole Médico de
d Saúde Occupacional (P
PCMSO). O PCMSO
P é um
m documento
o de
suporte
e à Gestão de
d Segurança e Saúde O
Ocupacional emitido por u d Trabalho. Ele
um Médico do
estabe
elece as condicionantes de
e saúde e auxxilia no contro
ole epidemioló
ógico, no casso das ativida
ades
de trabalho desenvolvidas num
m determinad
do local.Já a segurança está assoc
ciada aos risscos
ntes no ambie
presen ente de traba
alho, ocorren
ndo intercorrê
ência com o Programa de Prevenção
o de
Riscoss Ambientais (PPRA), que mo classificação de riscos
e estabelece pontos com s ocupacionaiis e
medida
as de prevenç
ção de acidentes para um
m determinado
o local de trab
balho.Por fim
m, o desempenho
está relacionado
r aos
a diversoss indicadoress de gestão
o, tanto de natureza op
peracional co
omo
especííficas de Segu
urança e Saú
úde Ocupacio
onal, normalm
mente vinculad
dos aos proce
essos chama
ados
de SMS (Segurança
a, Meio Ambie
ente e Saúde
e).

5.1. A higiene e saúde ocupaciona


o al

Na ma
aioria dos países, a higien
ne ocupaciona
al é um atribu
uto de higien
nistas, profissionais que lid
dam
com os
s limites de exposição
e do corpo human
no aos agente
es de risco. N
No Brasil, ess
sas tarefas ficcam
a cargo
o, principalme
ente, da equipe de técnico
os e engenhe
eiros do trabalho, dimensio
onadas conforme
classifiicações da NR 4, que estabelece as atribuiçções e determina as ne
ecessidades de
preenc
chimento de fu
unções de na
atureza de segurança e sa
aúde ocupacio
onal nas empresas.
Assim, os Ergonomistas também
m costumam “invadir”
“ esse campo, realizando algum
mas mensuraçções
ntais, como de ruído, temp
ambien peratura e ilum
minamento.

[SER001] Template
e Unidade 11
5.2. A seguran
nça do trab
balho

Por alg
gum tempo, a relação entrre profissiona
ais de segurança do traballho e ergonom
mia era, de certa
forma, conflituosa. Isso se devvia ao fato de que os limites de a
atuação dessses profission
nais
repous
savam sobre uma linha tê
ênue, uma ve
ez que ambo
os são respon
nsáveis pela preservação
o da
segura
ança e saúde
e dos trabalh
hadores. Asssim, devido ao
a desconhe
ecimento,que era comum no
passad
do, por parte
e de muitos profissionaiss de segura balho sobre os objetivos da
ança do trab
ergono
omia, havia uma
u dúvida no
n ar quanto à motivação
o dos ergonom
mistas, como
o se os mesm
mos
quisesssem “sabotarr” o trabalho dos
d profission
nais de segura
ança do traba
alho.
Havia também a falsa
f percepçção que ergonomistas só
ó se preocupavam com o “conforto” do
trabalh
hador, abrindo a outros risscos ocupacionais, já que
o caminhos aos e o risco ergo
onômico sem
mpre
esteve presente. Atualmente,
A e
existe ampla cooperação
o entre os profissionais de
d ergonomia e
segura
ança do trabalho.

6. AS FO
ORMAS DE
E AÇÃO ER
RGONÔMIC
CA E O ER
RGODESIGN

m três formass da ergonom


Existem mia agir: por m
meion da corre
eção, da conccepção e da conscientizaç
c ção.
A ergo
onomia de co
orreção procu
ura melhorar as condições o existentes, porém de forma
s de trabalho
parcial e muitas ve
ezes de eficá
ácia limitada. Ela funcion
na basicamen
nte como um
ma démarche
e de
enquad
dramento norrmativo, onde
e os postos de trabalho e as diversass atividades que
q compõem
m a
rotina do sujeito sã
ão avaliadas à luz da NR 17, normas correlacionad
das e instruçções técnicass ou
normattivas oficiais ou
o corporativa
as, É a forma d ação ergonômica, pois gera o chamado
a mais usual de
“laudo de ergonomia”, que costu
uma ser cobra
ado pela fisca
alização do trrabalho, audittorias externa
as e
interna
as. Entretanto
o, sua efetividade é geralm
mente limitada
a, pois as con d execução das
ndicionantes de
tarefas
s e os modos ssofrem restrições tempora
s operatórios ais, econômiccas, físicas e ambientais.

FIQUE E DE OLHO: Os O modos op peratórios são


o construtos abstratos
a rep
presentados pelo
p ambiente e de
trabalh
ho, as condiciionantes das tarefas, os e
elementos de regulação da a atividade e todo e qualqquer
compo onente essenccial à operacionalização dde uma ativida
ade de trabalho. Por isso a Ergonomia a de
Correçção é limitada como ação e solução em Ergonomia, já j que após a edificação ser
s posta em uso
a adapptação das coondições de trrabalho são às
à vezes maiss caras que o custo origina
al da edificaçã
ão!

A ergonomia de con
nscientização
o, por sua vezz, está relacio
onada à peren
nização de bo
oas práticas. Isso
I
ocorre por meio de
e treinamento
o e capacitaçção dos traba
alhadores sob
bre os riscoss e/ou a maneira
a de realizar um determina
correta ado trabalho, por exemplo
o (SANTOS; RHEINGANT
TZ; VIDAL,2013).
Não é comum que essa modalidade de açã
ão ergonômicca seja realizzada de mane
eira isolada. Em
geral, ela
e está atrelada a um Pro
ograma de Ergonomia ou mesmo outra
a forma de ação ergonôm
mica,
salvo em
e casos de palestras
p esp
pecíficas devid
do a alguma inovação ou diretriz
d corporativa.
Por fim
m, a ergonomia de concepção, ou o pro
ojeto ergonôm
mico, visa,ante
es mesmo de
e colocar em uso
o ambiiente ou siste
ema de trabalho, introduzirr os conhecim
mentos sobre o homem em
m todas as partes
ompõem o posto de trabalho, máquin
que co nas, ferramen
ntas, disposittivos, sistema
as de produçção,
entre outros.
o Ainda que o custo relativo da E
Ergonomia de
e Concepção seja muito ba
aixo em rela
ação

[SER001] Template
e Unidade 12
ao cussto de impla
antação de um
u ambiente ou sistema de trabalho, essa moda
alidade de ação
a
ergonô
ômica é pou
uco utilizada. Isso é um
m contrassen
nso, pois se
e os sistem
mas de traba
alho
incorpo
orarem a Erg
gonomia ante
es de sua fasse de uso, o resultado natural seria a entrega de uma
u
situaçã
ão de trabalho
o próxima do ideal, evitand
do gastos futu
uros pela aussência de Ergo
onomia.
De fato
o, tal afirmaçção é corrobo
orada por He
endrick&Kleiner (2006), qu
uando relacio
onam o custo
o de
introdu
ução da ergon
nomia em dife
erentes fasess de um proje
eto. Os autore
es verificaram
m que, durantte a
fase de
e planejamen
nto (pré-projetto) o custo da
a intervenção
o em ergonom
mia representta um percen
ntual
ínfimo do custo do projeto, send
do que os perrcentuais sob
bem gradativa
amente na me
edida em que
e as
etapass de projeto avvançam, cheg
gando a maiss de 12% na fase
f de opera
acionalização.
Uma outra
o forma de ação ergon
nômica encontrada na lite
eratura, oErgo
odesign, é, na
n verdade, uma
u
derivaçção da Ergon
nomia de Con
ncepção. Entrretanto, ele se
s refere ao processo
p de desenvolvime
d ento
de produtos, ou sejja, a ergonom
mia dos objetos e das co
oisas que usa
amos no dia a dia. Em ge
eral,
essa é uma expertise própria do
os desenhista
as industriais ou designerss (MORAES &MONT”ALVÃ
& ÃO,
2012).
É interressante nota
ar também que
q a ergono
omia foi se trransformando
o de uma ciê
ência com la
aços
estreito
os com a Academia
A – muito em função de su
ua história iinusitada, en
nquanto “ciên
ncia
colaborativamente construída” – para uma prática profisssional mais ampla. Em outras palavvras,
como diz
d Dul&Wee
erdmester (20
004), com o p
passar dos anos,
a a Ergon
nomia foi cria
ando um sen
ntido
mais “prático” e utilitarista, com
m os estudos realizados na
n área objetivando capta
ar os chama
ados
“fatoress humanos”e
em sua relaçção com o ttrabalho do homem e su ntas, incluindo a
uas ferramen
particip
pação de ergo
onomistas nu
uma ação de colaboração
c com outros p
profissionais visando
v a cria
ação
de me para ajudar o homem a organizar e padronizar seu
ecanismos e instrumentoss diversos p
ambien
nte de trabalh
ho.

o aí
É isso
Nesta unida
ade, você teve
e a oportunida
ade de:

● entender o que é Ergono


omia e seus ffundamentos;
● saber quais
s são os princcipais conceito
os e princípio
os e normas a
associadas ao
o tema;
● entender o porquê de nsões da Ergonomia e suas princip
e existir diferentes dimen pais
característic
cas;
● saber como
o a ergonomia
a se relaciona
a com outras áreas afins;
● entender co
omo se dá a ação
a ergonôm
mica e suas diferentes form
mas.

[SER001] Template
e Unidade 13
Referrências bib
bliográficas
s

GO – Asso
ABERG ociação Bras
sileira de E
Ergonomia, Estatuto da
a entidade, Disponível em
http://w
www.abergo.o
org.br/arquivo
os/estatuto_e_
_regimento/novo_estatuto_
_abergo_verssao_definitiva
a.pd
f, Aces
sso em 7 dez.. 2019.
BRASIL – Secretarria Especial de Previdênccia e Trabalh
ho, Normas Regulamenta
R adoras, NR 17 –
omia, Dispon
Ergono nível em https://enit.trab
balho.gov.br/p
portal/imagess/Arquivos_SS
ST/SST_NR/N
NR-
17.pdf , Acesso em
m 15 Set. 2019
9.
IIDA, I. Ergonomia:: projeto e produção. 2a ed. rev. e ampl. São Pa
aulo: Editora Edgard Blücher,
2005.
DUL, J.;
J WEERDME
EESTER, B. Ergonomia
E prrática, São Pa
aulo: Edgard Blücher, 2004
4.
HENDR
RICK, H. W.; KLEINER, B.
B M., Macroergonomia: um
ma introdução
o aos projetoss de sistemass de
trabalh
ho, Rio de Jan
neiro: Editora Virtual Científica, 2006.
KREITNER, R., Man
nagement, 11
1th ed., Bosto
on: Houghton Mifflin Comp
pany, Boston, 2009.
KROEM
MER, K. H.E.; GRANDJEAN, E. Manu
ual de Ergono
omia: adaptan
ndo o trabalh
ho ao homem
m. 5.
ed. Porto Alegre: Bo
ookman, 2005
5.
KUORINKA, I. (Ed.)), Historyofthe
eInternationalErgonomicsA
Association : The FirstQua
arterof a Centtury,
k
e-Book no site da IE
EA – IntternationalErg
gonomicsAssociation, D
Disponível em
https:///www.iea.cc/u
upload/Historyy%20of%20th
he%20Interna
ational%20Erg
gonomics%20
0Association%
%2
0-%20T
The%20First%
%20Quarter%
%20of%20a%
%20Century.pd
df, Acesso em
m 7 dez. 2019
9.
MASCULO, F.; VIDAL, M. (orrgs), Ergonomia – Traba
alho Adequa
ado e Eficien
nte, São Pa
aulo:
us/Elsevier, 2011.
Campu
MORA
AES, Ana Marria de; MONT
T’ALVÃO, Claudia. Ergonom
mia: conceito
os e aplicaçõe
es. 4ª ed., Rio
o de
Janeiro
o: 2AB, 2012..
SANTO
OS, M. S.; VIDAL,
V M. C.
C R.; RHEINGANTZ, P. A., Ergonom
mia de Conce
epção:Ambien
ntes
Constrruídos para o Trabalho. 1ª Edição. Rio d
de Janeiro: Editora VirtualC
Científica, 2013.
SANTO
OS, M.S., Con
nceitos Essen gonomia, set. 2019, Notas de Aula, Slides.
nciais em Erg
SANTO
OS, M.S., An
nálise Pré-Ocupação do Ambiente
A de Trabalho
T Con
nstruído, Tese de Doutora
ado,
COPPE/UFRJ, Rio de Jane
PEP/C eiro, 2003.
SILVA,, JCP., and PASCHOARE
P ELLI, LC., orgss. A evolução
o histórica da ergonomia no
n mundo e seus
s
pioneirros [online]. São
S Paulo: Ed P; São Paulo: Cultura Acad
ditora UNESP dêmica, 2010..
VIDAL, M.C.R, Guia para Análise Ergonôm
mica do Traba
alho (AET) n
na empresa, Rio de Jane
eiro:
Editora
a EVC, 2003.

[SER001] Template
e Unidade 14
Banco de questtões

1–Segu
undo a NR 17, o limite de níível de ruído p
para garantir o conforto acússtico em uma sala
s de projetistas
industriais deve ser de
e:
(A) 10 dB;
d (não tem ne
enhuma relaçã
ão com o enuncciado ou a NR 17)
(B) 40 dB;(não
d tem ne o com o enuncciado ou a NR 17)
enhuma relação
(C) 65 dB;
d (GABARITO em 17. da NR 17. 5.2.1, atende o parâmetro
O, conforme ite o normativo)
(D) 80 dB; ão com o enunciado ou a NR 17)
d (não tem nenhuma relaçã
(E) 90 dB.
d (não tem ne ão com o enuncciado ou a NR 17)
enhuma relaçã

2 - A fa
adiga visual prrovoca tensão, desconforto e incapacidade
e visual. A prin
ncipal causa am
mbiental da fadiga
visual no
n trabalho a cé
éu aberto é cau
usada por:
(A) obje
etos fixos; (não
o tem nenhuma
a relação com o enunciado)
(B) ofusscamento; (GA
ABARITO, pois as outras opçõ
ões têm pouca relação com o trabalho a céu
u aberto)
(C) contraste de cor; (tem
( pouca rela
ação com as co
ondições prese
entes no trabalho a céu abertto)
(D) ilum ada; (não tem nenhuma relaçção com o enunciado)
minação localiza
(E) conttraste figura e fundo. (não tem
m nenhuma rellação com o en
nunciado)

3 - No que
q se refere à ergonomia, é correto afirmar que:
(A) a errgonomia não tem
t relação co
om a motivação
o dos funcioná
ários; (a ergono
omia lida com todos os aspe
ectos
presenttes no trabalho
o humano, inclu
uindo os impacctos psíquicos)
(B) uma
a situação de trabalho
t envolv
ve os fatores e
externos ao tra
abalhador; (tam o fatores internos
mbém envolve os
ou intrín
nsecos ao messmo)
(C) a errgonomia nos EUA é conheccida como “eng
genharia dos fa
atores humanos”; (GABARITO
O, pois nos pa
aíses
de língu
ua inglesa o terrmo preferido é esse, ainda q
que Ergonomia
a seja também aceito)
as coisas, quantificar os índicces de ruído no trabalho ope
(D) a errgonomia procura, entre outra eracional. (a NR
R 17
não tem
m essa atribuiçã
ão, que seria da
d NR 15)
(E) a errgonomia se preocupa com os
o aspectos fissiológicos do homem, já são eles que mais
s expõe sem co
orpo
em rela
ação aos riscoss ocupacionais;; (não apenas as
a mulheres tra
abalham em attividades com risco, como o grau
g
de expo
osição indepen
nde do gênero)

4–A prin
ncipal diferença entre profissionais de ergon
nomia e de seg
gurança do trabalho é que:
(A) a ergonomia equivale ao conceito de higiene ocupacional; (ainda
( que esteja associada aos processoss de
controle
e epidemiológiico e, eventua
almente, realizzem mediçõess ambientais, ergonomistas
e e higienistas tem
funçõess e atribuições diferentes)
(B) amb
bos se preocup
pam com a manutenção dos indicadores ge
erenciais; (essa
a não é uma prreocupação bá
ásica
desses profissionais)
(C) a segurança de trabalho não se
e relaciona co
om aspectos de
e saúde e produtividade; (a saúde é condição
básica da
d prevenção e a produtivida
ade é resultado
o da eficácia da
a gestão de seg
gurança);
(D) a ergonomia tem entre suas atribuições a rea
alização de me
edições de ruíído e temperattura; (somente
e em
casos eventuais
e a erg
gonomia realiza
a medições, qu
ue são associad
das ao conforto
o ambiental)
(E) amb
bos realizam um
u importante trabalho na prevenção
p de riscos
r ambienttais e na prese
ervação da vid
da e
garantia
a de saúde doss trabalhadores
s; (GABARITO, pois esses sã
ão os objetivoss primários desses profissiona
ais)

[SER001] Template
e Unidade 15
5–Qual desses itens éconsiderado
é o
obrigatório do p
ponto de vista da
d ergonomia, segurança e saúde
s ocupacio
onal:
(A) forrnecimento do
os EPIs exig
gidos por lei; (GABARITO a-se de um item básico de
O, pois trata
prevenç d NR 6 e o enunciado não esstá restrito à NR
çãoconstante da N 17)
(B) forn
necimento de teclado
t e mousse ergonômico
o; (FALSO, porrque esses nã
ão são acessórrios exigidos pelas
p
normas
s, além da quesstão ter um erro
o conceitual ao
o adjetivá-los com
c o termo “errgonômico)
(C) assento padrão co
om medidas mínimas
m do modelo “secretária” de acordo com
c a NR 17; (FALSO, porqu
ue a
menção
o a padrões ou marcas é proibido em textoss normativos)
(D) forn
necimento de apoio
a de pés para
p empregados; (Falso, pois não existe norma
todos os e as de segurançça e
saúde ocupacional sobre
s esse assunto e, segu
undo a NR 17
7, o apoio de pé só é obrigatório quand
do o
trabalha
ador não conse
egue apoiar a planta
p dos pés no piso);
(E) gara
antir a tempera
atura efetiva de aus em locais com exigência
d conforto enttre 26 e 30 gra a cognitiva; (Fa
also,
pois a faixade
f tempera dapelo item 17.5.2 da NR 17 vai
atura de conforto determinad v de 20 a 23°° Celsius)

s projetar uma bancada de


6–Ao se e trabalho num
ma área operaccional, deve-se
e atentar para
a a seguinte re
egra
básica de
d ergonomia:
A) deve
e haver equipa
amentos de re
efrigeração; (nã
ão existe essa
a determinação
o na NR 17 ou
u dentre as reg
gras
básicass de ergonomia
a)
B) o ma
aterial do tampo
o deve ser de cor
c clara e lavá
ável; (essa não
o é uma das regras básicas de
d ergonomia)
C) na im ancada deve atender os traba
mpossibilidade de regulagem de altura, a ba alhadores maiss baixos; (faz parte
p
das reg
gras básicas de
e ergonomia, po
orém nesse ca
aso os mais alto
os seriam força
ados a postura
as prejudiciais)
D) na impossibilidad
de de regulag
gem de altura
a, a bancada deve atender os trabalhad
dores mais altos;
a
(GABAR egras básicas de ergonomia
RITO, pois fazz parte das re a e nesse caso
o os trabalhad
dores mais ba
aixos
poderia
am utilizar uma plataforma sem posturas forçadas)
antir a temperatura efetiva de
E) gara e conforto entre
e 20 e 23 grau
us em locais co
om exigência cognitiva;
c (faixa
a de
tempera
atura de conforrto determinada pelo item 17.5.2 da NR 17))

gonomia tem como finalidade


7–A Erg e:
A) Estudar a organiza
ação do trabalho operacional; (a ergonomia estuda todo tip
po de trabalho humano)
er recomendaçções breves sobre o posto de
B) Faze e trabalho; (a errgonomia objettiva bem mais que isso, deve
endo
as recomendações se
erem bem conssubstanciadas)
C) Rea
alizar avaliações sobre a segurança
s em ambientes de trabalho; (e
essa não é uma
u atribuição
o da
ergonom
mia)
D) Aten
nder as exigên
ncias dos inve
estidores, gara
antido a produtividade; (aind ácia produtiva seja
da que a eficá
resultad
do da ação ergonômica, o drive não é a que
estão financeira
a)
E) Tran
nsformar positivvamente o trab
balho, ajudando
o a eliminar oss riscos ocupaccionais; (GABA
ARITO, pois esse é
o objetivvo principal).

[SER001] Template
e Unidade 16
8 – Entender como o ambiente de
e trabalho afeta o desempen
nho dos funcio
onários faz parte da abordag
gem
ergonôm
mica de um bo
om projeto de trrabalho. Nesse
e sentido, a Erg
gonomia consid
dera que:
A) o us
so das cores num ambiente de
d trabalho nã
ão afeta o dese envolvidos naquele
empenho dos ttrabalhos dese
local. (a
as cores têm in
nfluência no comportamento d
das pessoas)
mas tão somente da medicina
ões por Esforçço Repetitivo – LER não são de sua responsabilidade, m
B) Lesõ a do
trabalho
o. (a ergonomia
a também se ocupa
o com o esstudo epidemio
ológico)
(C) ilum
minação, ruído e temperatura,, combinados o
ou não num am
mbiente de trab
balho, não afeta
am o desempe
enho
dos trab
balhos desenvo
olvidos naquele local. (essess condicionante podem potencializar a fadiga nos
es ambientais p
ambientes)
(D) baixxos níveis de segurança voltados à integrridade física do
os funcionárioss são plename
ente compensa
ados
com o emprego
e de Eq
quipamentos de
e Proteção Individual. (EPIs não
n tem essa função)
f
(E) a ca
apacidade sens
sorial e o comp
portamento da o influenciados pelo ambiente
as pessoas são e, por isso deve
e-se
buscar soluções que permitam
p um desempenho
d ompatível com a natureza do trabalho. (GAB
co BARITO, pois toda
t
melhoria num ambien
nte deve estar relacionada à natureza do trabalho
t eo p
possível efeito das mudançass na
situação
o de trabalho)

9–A forrma de ação ergonômica


e que
e melhor se re
elaciona ao de
esign de produtos e ao proje
eto de sistemass de
trabalho
o é chamada:
(A) Ergo
onomia de corrrelação; (esse termo não exisste na literatura
a)
(B) Ergo
onomia de con
ncepção; (GABARITO, pois esssa é a forma de
d ação ergonômica associada aos projetos de
produto
os e sistemas de
d trabalho)
onomia Organizacional; (trata
(C) Ergo a-se de uma da
as dimensões do
d estudo em e
ergonomia)
(D) Ergo
onomia Participante; (esse te
ermo não existe
e na literatura)
(E) Ergo
onomia de Fatores Humanoss (Ergonomia e Fatores Huma
anos são termo
os equivalentess e não se refe
erem
ao enun
nciado)

10–A classificação
c das dimensões de estudo da ergono
omia, também
m chamados de domínios de
alização, ajudam a demarcar os temas da ergonomia enqu
especia uanto ciência e prática profisssional. A dimen
nsão
cognitivva da ergonomia, por exemplo
o, pode ajudar no projeto de:
(A) Joyssticks compatívveis com a ana
atomia humana
a. (não tem rela
ação com aspe
ectos cognitivoss)
(B) Assentos com regulagens múltip
plas para um ve
eículo elétrico. (não tem relaçção com aspec
ctos cognitivos))
(C) Wo
orkshops motivvacionais para a força de tra
abalho de uma
a siderúrgica. (não tem relaç
ção com aspe
ectos
cognitivvos)
(D) Pro
ogramas de tre
einamento e ca
apacitação parra operação de
e painéis de co
ontrole. (GABA
ARITO, pois essses
program
mas devem levar em conta asspectos de qua
alificação, nívell de percepção
o, memória etc..)
(E) Disp
positivo de parrada automáticca de produção plataformas de petróleo. (trata
o em caso de incêndios em p a-se
de dispo
ositivo de natureza técnica, não
n envolvendo
o condicionante
es cognitivas no
n projeto)

[SER001] Template
e Unidade 17
DES
SAFIO COLABO
ORATIVO
O
Olá, es
studante.

Vamoss iniciar o desafio colaborrativo da discciplina Ergono


omia Aplicada. O objetivo
o aqui é desa
afiar
ento além do ambiente virtual de apre
você a buscar mais conhecime endizagem e,, assim, expo
or o
resulta
ado de sua pe
esquisa em nosso
n fórum colaborativo.
c Sua participa
ação será compartilhada ccom
todos os
o colegas e, juntos, terem
mos uma visão
o ampliada do
o tema propo
osto.

Preparrado? Vamos começar!

Numa visita em um dos galpõess de uma gran


nde empresa, uma equipe mia percebeu que
e de ergonom
eradores de empilhadeiras usavam com
os ope mo EPI uma máscara
m mode m dupla filtragem,
elo Alltec com
projeta
ada para ga
ases Orgâniccos e ácidoss de elevad
da toxidade. Após uma caminhada de
reconh
hecimento pellos locais, a equipe
e questiionou o agente facilitador do processo – um técnico
o de
segura
ança do local – por que os
o operadoress utilizavam o EPI durante
e todo o tempo, enquanto
o os
outros funcionários e até mesmo
o a equipe de
e ergonomia, que estava o
obviamente compartilhand
c do o
o ar que os operadores
mesmo o de
e empilhadeira respiravam
m, podia transsitar sem nen
nhuma proteçção.
O técn
nico de segura
ança respond
deu simplesm
mente que “essses eram os procedimenttos da gerênccia”.
O prob
blema não se
e restringia a uma simple
es discussão procedimenttal. A utilização constante
e da
máscara, que só era
e retirada quando
q os op
peradores de am manobrando
e empilhadeirra não estava
seus respectivos
r equipamento
os, causava extremo de os trabalhadores, sobrettudo
esconforto no
naqueles com algum
m tipo de alergia dermatoide ou com barba
b muito espessa,
e ue o contato das
já qu
alças do
d EPI no ro
osto – mesm
mo barbeado – provocava
a em algunss operadores dermatosess de
contato
o, que provo
ocavam coce
eira, dor e resultava em orríveis nas faces. Um dos
m marcas ho
funcion
nários declaro
ou que já hav
via faltado trê
ês vezes ao trabalho
t nos últimos dois meses e que
e só
avia faltado naquele dia porque temia der demittido por contta das faltas constantes por
não ha
dispensa médica. Issso realmente
e não era um
m problema trivial, ainda qu ão que havia era
ue a impressã
que o caso era tra
atado de form
ma banal pela supervisão
o local. Essa
a ocorrência foi devidame
ente
atório preliminar de aprreciação ergonômica e, após valida
ada no rela
registra ação junto aos
respon
nsáveis pela empresa
e e a equipe de errgonomia, sua
a ação de mitigação foi en
ntão incorporrada
ao plan
no de ação para
p adequaç
ção ergonômiica da situaçã
ão de trabalh almente, foi dada
ho e, eventua
uma so
olução ao pro
oblema, que in
nclui uma alte
eração no pad
drão de proce
edimentos.

[SER001] Template
e Unidade 18
Diante do contexto acima, particiipe, seguindo
o os três passsos abaixo:

1.Desccreva a dime
ensão ou as dimensões – se mais de
d uma – da
a Ergonomia que devem ser
acionadas de forma
a a permitir o diagnóstico d
da situação de
e trabalho aciima descrita.

2.Desccreva que form


ma de ação ergonômica
e deveria ser privilegiada parra que problem
mas como essses
não vo
oltem a ocorre
er.

3.Exem
mplifique posssíveis sugesttões ou soluçções caso você fizesse pa
arte da Equip
pe de Ergono
omia
que atu
uou no local.

Orienttações:

Compa
artilhe sua op
pinião e come
ente as postag
gens dos seu
us colegas. Sua participação será avaliada
gradatiivamente pela
a tutoria ao lo
ongo do perío
odo previsto no
n cronograma.

e-se de que
Lembre e será necesssário interag
gir com pelo
o menos dois colegas durante
d o fórum
colaborativo.

ntários conten
Comen ndo apenas afirmações
a co
omo "concord
do", "entendi"" ou "ótima contribuição"
c não
serão considerados
c s pela tutoria como
c particip
pação para co
omposição da
a nota.

mos com a su
Contam ua contribuiçã
ão.

Bons estudos!
e

[SER001] Template
e Unidade 19

Você também pode gostar