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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"


CAMPUS DE GUARATINGUETÁ

FELIPE SANTOS ESPINDOLA


GUILHERME DOS SANTOS TELES

Elementos finais de controle : Automação Industrial

Guaratinguetá
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

2 MEIOS DE OPERAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.1 O que são? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.2 Tipos de Válvulas de Controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.2.1 Atuadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.2.2 Motores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

3 VÁLVULAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.1 Corpo das Válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.2 Atuador das Válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.3 Características das aberturas das Válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.4 Categorias das Válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

4 MOTOR ELÉTRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

5 MOTOR DE PASSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

6 MOTOR A COMBUSTÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

7 MOTOR HIDRÁULICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

8 MOTOR PNEUMÁTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

9 BOMBA CENTRIFUGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

10 BOMBA DIAFRAGMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

11 BOMBA PERISTÁLTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

12 INVERSOR DE FREQUÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

13 DAMPERS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

14 RESISTÊNCIA ELÉTRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

15 BIBLIOGRAFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
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1 INTRODUÇÃO

Os elementos finais de controle desempenham um papel crucial na automação industrial, atuando


como interfaces vitais entre os sistemas de controle e os processos físicos. Esses elementos, que
incluem válvulas, atuadores, motores e outros dispositivos similares, são responsáveis por efetuar as
mudanças necessárias no ambiente controlado com base nas instruções do sistema de controle. A
importância desses componentes vai além de simples executores de comandos; eles são os elos finais
que traduzem as decisões do sistema de controle em ações concretas, influenciando diretamente o
desempenho, a eficiência e a segurança dos processos industriais.
Em um cenário de automação industrial, onde a busca por eficiência, precisão e flexibilidade é
constante, compreender a função e a seleção adequada dos elementos finais de controle torna-se funda-
mental. A eficácia desses dispositivos impacta diretamente na capacidade do sistema automatizado
em manter parâmetros desejados, responder a mudanças nas condições do processo e assegurar a
conformidade com padrões de qualidade e segurança. Esta introdução explora a importância estraté-
gica dos elementos finais de controle na automação industrial, destacando como esses componentes
desempenham um papel central na otimização de operações e na garantia de um ambiente produtivo e
controlado.
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2 MEIOS DE OPERAÇÃO

2.1 O QUE SÃO?

Os elementos finais de controle podem operar de diversas maneiras, e a escolha do método depende
das características específicas do sistema e dos requisitos do processo industrial. Alguns dos meios
de operação mais comuns nos elementos finais de controle incluem: A temperatura é uma variável
fundamental presente em diversas áreas da ciência, tecnologia e vida cotidiana. Esta pesquisa explora
a natureza, medição e impacto da temperatura em diferentes contextos.
Assim, nota-se que esses meios de operação podem ser combinados e adaptados conforme neces-
sário para atender às exigências específicas de um processo industrial. A automação e a integração
desses elementos muitas vezes contribuem para uma operação mais eficiente, precisa e adaptável nos
ambientes industriais modernos.

2.2 TIPOS DE VÁLVULAS DE CONTROLE

• Válvulas Manuais: Operadas manualmente por um operador.

• Válvulas Motorizadas ou Elétricas: Controladas eletronicamente para permitir automação e


ajustes precisos.

• Válvulas Pneumáticas ou Hidráulicas: Operadas por pressão de ar comprimido ou fluido hidráu-


lico

2.2.1 Atuadores

• Atuadores Elétricos: Utilizam energia elétrica para gerar movimento.

• Atuadores Pneumáticos ou Hidráulicos: Utilizam pressão de ar comprimido ou fluido hidráulico


para gerar movimento

• Atuadores Manuais: Acionados manualmente por um operador.

2.2.2 Motores

• Motores Elétricos: Convertem energia elétrica em movimento rotativo.

• Motores Pneumáticos ou Hidráulicos: Convertem pressão de ar comprimido ou fluido hidráulico


em movimento.

• Motores Manuais: Acionados manualmente.


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3 VÁLVULAS

As válvulas são dispositivos mecânicos fundamentais em sistemas industriais, automotivos, de


abastecimento de água e em várias outras aplicações. Elas desempenham o papel crucial de controlar
o fluxo de fluidos, como líquidos, gases e vapores. Compostas por diversas partes essenciais, cada
componente contribui para a eficiência e funcionalidade geral da válvula.

3.1 CORPO DAS VÁLVULAS

O corpo da válvula é a espinha dorsal do dispositivo, constituindo a estrutura principal que abriga e
suporta todos os componentes internos necessários para o controle efetivo do fluxo de fluidos. Essa
parte crucial desempenha um papel fundamental na integridade e na eficiência da válvula, sendo
projetada com precisão para atender às demandas específicas de diferentes aplicações industriais,
comerciais e domésticas.
Características do Corpo da Válvula:

• Materiais de Construção:
O corpo da válvula pode ser fabricado a partir de uma variedade de materiais, cada um escolhido
com base nas propriedades físicas e químicas exigidas para a aplicação específica. Materiais
comuns incluem aço inoxidável, aço carbono, ferro fundido, bronze, plásticos de engenharia e
ligas especiais para ambientes corrosivos.

• Formato e Configuração:
O formato do corpo varia dependendo do tipo de válvula e de sua aplicação. Válvulas de globo,
de esfera, de borboleta e outras têm geometrias distintas para otimizar a eficiência do fluxo, a
resistência à pressão e a capacidade de vedação.

• Conexões e Flanges:
O corpo da válvula é projetado para permitir a conexão com a tubulação. Isso muitas vezes
envolve flanges que facilitam a montagem e a desmontagem da válvula, além de garantir uma
vedação adequada quando a válvula está instalada.

• Cavidade Interna:
A cavidade interna do corpo da válvula é projetada para acomodar o mecanismo de aber-
tura/fechamento, o conjunto de vedação e outros componentes internos. Essa cavidade é
fundamental para garantir que a válvula funcione de maneira eficiente e confiável.

• Revestimentos Protetores:
Em certas aplicações, o corpo da válvula pode ser revestido com materiais específicos para
resistir à corrosão, abrasão ou substâncias químicas agressivas. Isso prolonga a vida útil da
válvula e melhora sua capacidade de desempenho em ambientes desafiadores.
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• Importância do Corpo da Válvula:

O projeto do corpo da válvula é essencial para garantir uma operação confiável e eficiente. A escolha
dos materiais, a geometria do corpo e a integridade estrutural são fatores cruciais para atender aos
requisitos específicos da aplicação. Um corpo de válvula bem projetado contribui para a eficácia do
controle de fluxo, minimiza vazamentos e prolonga a vida útil da válvula em diversos ambientes e
condições operacionais. Em última análise, o corpo da válvula desempenha um papel vital na garantia
da funcionalidade e segurança dos sistemas em que está inserido.

3.2 ATUADOR DAS VÁLVULAS

O atuador desempenha um papel central no funcionamento das válvulas, sendo o componente


responsável por acionar o mecanismo de abertura e fechamento. Sua importância reside na capacidade
de controlar o fluxo de fluidos em um sistema, proporcionando flexibilidade operacional e adaptabili-
dade a diferentes condições. Vamos explorar detalhadamente os aspectos fundamentais do atuador das
válvulas:
Tipos de Atuadores:

• Manuais:
Os atuadores manuais são operados manualmente, geralmente por meio de volantes, alavancas
ou engrenagens. São comuns em aplicações onde a automação não é necessária ou prática.

• Elétricos:
Atuadores elétricos convertem energia elétrica em movimento mecânico. Podem ser controlados
por sistemas de automação, proporcionando precisão e ajuste fino do posicionamento da válvula.

• Pneumáticos:
Utilizam ar comprimido para gerar movimento. São rápidos e eficazes, sendo frequentemente
escolhidos em ambientes industriais onde a disponibilidade de ar comprimido é abundante.

• Hidráulicos:
Funcionam usando fluido hidráulico para gerar movimento. Oferecem alta potência e são
adequados para aplicações de alta pressão ou grandes válvulas que exigem forças significativas
para operar.

Principais Características do Atuador:

• Força de Saída:
A força que o atuador pode gerar é uma consideração crucial, pois ela determina a capacidade de
operar a válvula contra a resistência do fluido e outros fatores.

• Velocidade de Operação:
A velocidade com que o atuador pode abrir ou fechar a válvula é uma consideração importante,
especialmente em processos onde o tempo de resposta é crítico.
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• Controle Preciso:
Atuadores mais avançados oferecem a capacidade de controle preciso da posição da válvula,
permitindo ajustes finos e otimização do fluxo de fluido.

• Modo de Operação (Normalmente Aberto ou Normalmente Fechado):


Atuadores podem ser projetados para operar como normalmente abertos, mantendo a válvula
aberta na ausência de energia, ou normalmente fechados, mantendo a válvula fechada quando
não há energia.

• Conexão com a Válvula:


O atuador está conectado ao mecanismo de abertura/fechamento da válvula, geralmente atra-
vés de uma haste. A movimentação da haste pelo atuador resulta no movimento da válvula,
controlando assim o fluxo de fluido.

• Sistemas de Controle e Monitoramento:


Em algumas aplicações avançadas, os atuadores podem ser integrados a sistemas de controle
automatizado. Sensores e dispositivos de feedback monitoram a posição da válvula, permitindo
ajustes automáticos para otimizar o desempenho do sistema.

• Manutenção e Durabilidade:
A seleção adequada do tipo de atuador, juntamente com práticas de manutenção regulares,
influencia diretamente na durabilidade e na confiabilidade do sistema. Componentes como selos
e lubrificação devem ser monitorados para garantir um desempenho consistente ao longo do
tempo. Em resumo, o atuador é o coração dinâmico das válvulas, conferindo-lhes a capacidade
de se adaptar e responder às demandas variáveis dos processos industriais, assegurando o controle
eficiente e preciso do fluxo de fluidos em uma ampla gama de aplicações.

3.3 CARACTERÍSTICAS DAS ABERTURAS DAS VÁLVULAS

As características de abertura de uma válvula desempenham um papel crucial na regulação do


fluxo de fluidos em sistemas industriais, garantindo uma resposta precisa às demandas específicas de
cada aplicação. Essas características referem-se à relação entre a posição de abertura da válvula e a
taxa de fluxo resultante. Vamos analisar detalhadamente essas características:

• Abertura Linear:
Em válvulas com características de abertura linear, a relação entre a posição de abertura da
válvula e a taxa de fluxo é proporcional. Isso significa que um aumento constante na abertura da
válvula resulta em um aumento uniforme na taxa de fluxo. Essa característica é frequentemente
desejada em aplicações onde um controle preciso é essencial.

• Rápida: Válvulas de abertura rápida respondem rapidamente a pequenas mudanças na posição de


abertura. Isso é particularmente útil em situações em que é necessário um controle instantâneo
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do fluxo, como em sistemas de segurança ou em processos industriais que exigem respostas


rápidas a alterações nas condições de operação.

• Equal Percent: Válvulas com características equal percent têm uma taxa de aumento de fluxo
proporcional ao percentual de abertura da válvula. Isso significa que à medida que a válvula
é aberta, a taxa de aumento no fluxo torna-se mais acentuada. Essa característica é útil em
situações em que é necessário controlar uma ampla gama de taxas de fluxo.

• Logarítmica ou Exponencial Algumas válvulas possuem características de abertura logarítmica


ou exponencial, o que significa que pequenas alterações na posição da válvula resultam em
grandes variações na taxa de fluxo. Isso é benéfico em situações onde um controle mais preciso
é necessário em uma faixa específica de abertura da válvula.

• Modulação Suave: A modulação suave refere-se à capacidade da válvula de ajustar continua-


mente a taxa de fluxo, sem oscilações abruptas ou picos. Isso é crucial em processos onde a
estabilidade do sistema é fundamental e evita flutuações indesejadas na vazão.

• Características Customizadas: Em algumas aplicações específicas, é possível personalizar as


características de abertura da válvula para atender a requisitos únicos do processo. Isso pode ser
alcançado através de projetos de válvulas sob medida ou da seleção de características específicas
durante o processo de especificação.

• Importância na Aplicação: A escolha das características de abertura adequadas é vital para


otimizar o desempenho do sistema. Uma seleção cuidadosa leva em consideração as demandas
específicas do processo, garantindo controle eficaz, prevenção de golpes de ariete e adaptação a
variações nas condições operacionais. Em resumo, as características de abertura da válvula são
uma parte crítica do design, influenciando diretamente a eficiência, a estabilidade e a precisão
do controle de fluxo em uma ampla gama de aplicações industriais e comerciais.

3.4 CATEGORIAS DAS VÁLVULAS

As válvulas desempenham um papel vital em sistemas industriais, proporcionando controle sobre


o fluxo de fluidos. Essas peças críticas são categorizadas de acordo com suas funções específicas e
aplicações. Vamos explorar detalhadamente algumas das principais categorias de válvulas:

• Válvulas de Controle:
Função Principal: Regulam o fluxo de fluidos para manter condições específicas no sistema.
Características: Podem ser operadas manualmente ou automaticamente. Ideais para ajustes
precisos em processos industriais que requerem controle contínuo.

• Válvulas de Isolamento:
Função Principal: Fornecem uma vedação hermética para bloquear completamente o fluxo de
fluido. Características: São frequentemente utilizadas para isolar seções de tubulação durante
manutenção ou em situações de emergência.
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• Válvulas de Alívio:
Função Principal: Controlam a pressão ao permitir que o fluido escape quando a pressão
ultrapassa um limite predefinido. Características: Cruciais para evitar danos ao sistema devido a
pressões excessivas. Podem ser ajustadas para diferentes faixas de pressão.

• Válvulas de Retenção:
Função Principal: Impedem o retorno do fluido no sistema, garantindo que o fluxo siga em uma
única direção. Características: Evitam danos a equipamentos e garantem a eficiência do sistema,
impedindo que fluidos indesejados retrocedam.

• Válvulas de Bloqueio:
Função Principal: Bloqueiam completamente o fluxo de fluido quando fechadas. Características:
São usadas para interromper o fluxo em situações de emergência ou para isolar seções específicas
do sistema.

• Válvulas de Diafragma:
Função Principal: Controlam o fluxo utilizando um diafragma flexível como elemento de vedação.
Características: São adequadas para manusear fluidos corrosivos ou abrasivos, proporcionando
uma vedação eficaz.

• Válvulas de Borboleta:
Função Principal: Controlam o fluxo usando um disco circular que gira em torno de um eixo.
Características: São leves, de fácil operação e ideais para aplicações onde a resistência ao fluxo
é menos crítica.

• Válvulas de Esfera:
Função Principal: Utilizam uma esfera perfurada para controlar o fluxo. Características: Rápidas
e eficientes, são comumente usadas em aplicações onde é necessária uma operação rápida e
completa.

• Válvulas de Globo:
Função Principal: Regulam o fluxo através de um disco que se move perpendicularmente à dire-
ção do fluido. Características: Proporcionam um controle preciso do fluxo e são frequentemente
utilizadas em sistemas que requerem ajustes frequentes.

• Válvulas de Segurança:
Função Principal: Protegem o sistema contra condições perigosas, liberando fluido quando
parâmetros críticos são atingidos. Características: Cruciais para prevenir falhas catastróficas em
sistemas sujeitos a pressões ou temperaturas extremas. Cada categoria de válvula é projetada
para atender a necessidades específicas em termos de controle, isolamento, alívio de pressão e
segurança em diferentes ambientes e aplicações industriais. A seleção adequada da categoria da
válvula é essencial para garantir o desempenho eficiente e seguro do sistema.
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4 MOTOR ELÉTRICO

O funcionamento do motor elétrico na automação industrial é um processo fundamental que


converte energia elétrica em movimento mecânico, desempenhando um papel central no acionamento
de máquinas, equipamentos e sistemas automatizados. Esse processo se baseia em princípios eletro-
magnéticos, nos quais a interação entre campos magnéticos resulta no movimento giratório do rotor,
componente móvel do motor.

Figura 1 – Motor Elétrico

Em linhas gerais, o motor elétrico consiste em duas partes principais: o estator, que é a parte fixa, e
o rotor, que é a parte giratória. Quando uma corrente elétrica é aplicada às bobinas do estator, um campo
magnético é gerado. Esse campo magnético interage com o rotor, que contém ímãs permanentes ou é
composto por eletroímãs. A força resultante desse processo faz com que o rotor gire, transformando a
energia elétrica em movimento mecânico.
Existem diferentes tipos de motores elétricos, sendo os motores de corrente contínua (CC) e
os motores de corrente alternada (CA) os mais comuns na automação industrial. Os motores de
corrente contínua são frequentemente escolhidos quando se necessita de controle preciso de velocidade,
enquanto os motores de corrente alternada, que podem ser monofásicos ou trifásicos, são amplamente
utilizados devido à disponibilidade de energia trifásica em ambientes industriais.
O controle do motor elétrico na automação industrial é crucial e geralmente é realizado por meio
de controladores lógicos programáveis (CLPs) ou outros sistemas de controle. Inversores de frequência
são comumente empregados para ajustar a velocidade do motor, variando a frequência da corrente
elétrica fornecida.
As aplicações na automação industrial são vastas. Os motores elétricos são empregados no aciona-
mento de máquinas e equipamentos, em sistemas de posicionamento preciso, na robótica industrial,
em linhas de produção automatizadas e em sistemas de controle de processos. Seja proporcionando
movimento eficiente em uma linha de produção ou permitindo a precisão necessária em um robô
industrial, os motores elétricos desempenham um papel central na eficiência e no funcionamento fluido
dos processos industriais automatizados.
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5 MOTOR DE PASSO

O motor de passo é um componente essencial na automação industrial, especialmente em aplicações


que demandam posicionamento preciso e controle de movimento. Diferentemente dos motores
elétricos convencionais, o motor de passo opera de maneira peculiar, convertendo pulsos elétricos em
movimentos angulares discretos, ou "passos".

Figura 2 – Motor de Passo

O funcionamento do motor de passo baseia-se na interação entre um rotor eletromagnético e um


conjunto de bobinas no estator. Aqui estão os principais aspectos do seu funcionamento na automação
industrial:
Construção do Motor:
O motor de passo possui um rotor composto por um ímã permanente ou um conjunto de ímãs. O
estator é equipado com bobinas, geralmente organizadas em fases. Fases e Bobinas:
As bobinas no estator são energizadas sequencialmente, criando campos magnéticos que interagem
com o rotor. O motor de passo pode ter diversas fases, cada uma representando um conjunto de bobinas.
A ativação adequada dessas fases determina o movimento do rotor. Passos e Posicionamento:
Ao fornecer pulsos elétricos às bobinas do estator, o motor de passo avança em passos discretos,
movendo-se para posições específicas. A precisão do posicionamento é alta, uma vez que o número de
passos por revolução é conhecido e pode ser controlado com precisão. Controle de Movimento:
A rotação do rotor pode ser controlada com precisão alterando a sequência e a frequência dos
pulsos elétricos fornecidos às bobinas. A direção do movimento é determinada pela ordem de ativação
das fases. Ausência de Feedback de Posição:
Uma característica importante do motor de passo é que, geralmente, não requer um sistema de
feedback de posição separado. O número de pulsos enviados determina a posição do rotor.
o motor de passo destaca-se na automação industrial por sua capacidade de fornecer movimentos
precisos e controlados. Sua utilização é especialmente valiosa em aplicações onde o controle exato de
posição é crítico para o desempenho eficiente e preciso dos sistemas automatizados.
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6 MOTOR A COMBUSTÃO

O motor a combustão desempenha um papel importante na automação industrial, sendo utilizado


em uma variedade de aplicações que exigem potência mecânica para acionar máquinas, equipamentos
e processos industriais. Seu funcionamento na automação industrial segue princípios fundamentais,
convertendo a energia química contida no combustível em energia mecânica para realizar trabalho.
Aqui está uma explicação detalhada do funcionamento do motor a combustão nesse contexto:

Figura 3 – Motor a Combustão

• Admissão de Ar: O ciclo começa com a admissão de ar para dentro dos cilindros do motor.
Esse processo é controlado por válvulas que regulam a entrada de ar, muitas vezes auxiliado por
sistemas de controle automatizado.

• Combustível e Mistura: Em motores a gasolina, o combustível (gasolina) é misturado ao ar antes


de entrar nos cilindros. Nos motores Diesel, o combustível (diesel) é injetado diretamente nos
cilindros durante a admissão.

• Compressão: Os pistões dentro dos cilindros comprimem a mistura ar-combustível. A taxa de


compressão é uma característica fundamental que afeta a eficiência do motor.

• Ignição: Nos motores a gasolina, a vela de ignição provoca uma faísca que inflama a mistura
ar-combustível durante a fase de compressão. Nos motores Diesel, a alta temperatura resultante
da compressão do ar faz com que o combustível se inflame espontaneamente.

• Expansão e Geração de Energia: A combustão da mistura ar-combustível gera uma rápida


expansão de gases, forçando os pistões a se moverem para baixo. Este movimento linear é
convertido em movimento rotativo pelo virabrequim.
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• Controle Eletrônico:Em muitos motores a combustão modernos, um sistema de controle ele-


trônico gerencia o processo de admissão, injeção de combustível, ignição e outros parâmetros
operacionais. Sensores monitoram diversas variáveis, permitindo ajustes em tempo real para
otimizar a eficiência e reduzir emissões.
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7 MOTOR HIDRÁULICO

O motor hidráulico é um dispositivo que converte a energia hidráulica, gerada pela pressão de um
fluido, em energia mecânica para realizar trabalho. Seu funcionamento é baseado nos princípios da
hidráulica e é amplamente utilizado em diversas aplicações, desde máquinas industriais até veículos
pesados. Aqui está uma explicação detalhada do funcionamento do motor hidráulico:

Figura 4 – Motor Hidráulico

• Sistema Hidráulico: O motor hidráulico faz parte de um sistema hidráulico que inclui uma fonte
de fluido, geralmente óleo hidráulico. Esse fluido é pressurizado por uma bomba hidráulica.

• Cilindro e Rotor: O motor hidráulico consiste em um cilindro que contém um rotor ou eixo
interno. O rotor é livre para girar dentro do cilindro e está conectado ao mecanismo que se deseja
acionar.

• Pressurização do Fluido: O fluido hidráulico pressurizado é direcionado para o cilindro do motor.


A pressão é aplicada sobre palhetas, engrenagens ou pistões no rotor, criando força e torque.

• Deslocamento do Rotor: A pressão do fluido gera uma força que desloca o rotor. Esse movimento
rotativo do rotor é transferido para o eixo de saída do motor, gerando trabalho mecânico.

• Controle de Velocidade e Direção: A velocidade e a direção do motor hidráulico são controladas


por meio do controle do fluxo do fluido. Isso é geralmente realizado por válvulas direcionais
que regulam a entrada e a saída do fluido no cilindro.

• Eficiência e Potência Os motores hidráulicos são conhecidos por sua alta densidade de potência,
o que significa que eles podem gerar grande quantidade de força em um tamanho compacto. Isso
os torna eficientes para aplicações que exigem força considerável.
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8 MOTOR PNEUMÁTICO

O motor pneumático é um dispositivo que converte a energia do ar comprimido em energia mecâ-


nica, realizando trabalho através da expansão e compressão do ar. Este tipo de motor é frequentemente
utilizado em ambientes industriais onde a energia pneumática está disponível, oferecendo uma alterna-
tiva eficiente para acionamento de equipamentos e máquinas. Aqui está uma explicação detalhada do
funcionamento do motor pneumático:

Figura 5 – Motor Pneumático

• Fornecimento de Ar Comprimido:
O motor pneumático é alimentado por um suprimento de ar comprimido proveniente de um
compressor pneumático. O ar é comprimido a uma pressão significativa antes de ser direcionado
para o motor.

• Câmara de Expansão:
O motor pneumático possui uma câmara de expansão, na qual o ar comprimido é introduzido.
Essa câmara é muitas vezes equipada com um pistão ou outro mecanismo móvel.

• Expansão do Ar:
Quando o ar comprimido é liberado na câmara de expansão, ele se expande rapidamente devido
à diferença de pressão. Essa expansão cria uma força que move o pistão ou outro componente
móvel.

• Movimento Mecânico:
O movimento gerado pelo ar comprimido é então transferido para o eixo de saída do motor,
produzindo trabalho mecânico. Dependendo do projeto do motor pneumático, o movimento
pode ser rotativo ou linear.

• Escape de Ar:
Após expandir e realizar trabalho, o ar é liberado para a atmosfera ou para um sistema de escape.
O controle do fluxo de ar é essencial para regular a velocidade e a direção do motor.
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• Controle de Velocidade e Direção:


A velocidade e a direção do motor pneumático podem ser controladas ajustando o fluxo de ar por
meio de válvulas de controle. Válvulas direcionais podem também ser utilizadas para controlar
a direção do movimento.

• Eficiência e Simplicidade:
Os motores pneumáticos são conhecidos pela sua simplicidade construtiva e durabilidade. Eles
têm menos peças móveis em comparação com alguns motores elétricos, o que pode contribuir
para uma menor necessidade de manutenção.

• Aplicações Industriais:
Os motores pneumáticos são comumente utilizados em uma variedade de aplicações industriais,
como em sistemas de transporte, ferramentas pneumáticas, máquinas de embalagem, sistemas
de automação, entre outros
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9 BOMBA CENTRIFUGA

A bomba centrífuga é um dispositivo mecânico amplamente utilizado para transferir fluidos, como
água e outros líquidos, de um ponto para outro. Seu funcionamento é baseado nos princípios da
dinâmica dos fluidos, explorando a força centrífuga gerada pelo movimento rotativo de um rotor. Aqui
está uma explicação detalhada do funcionamento da bomba centrífuga:

• Impulsão Inicial: O processo começa com a ação de um motor que aciona um rotor conectado
ao eixo da bomba. O rotor é composto por lâminas ou pás chamadas de palhetas.

• Formação de Vórtice:À medida que o rotor gira, ele cria um movimento centrífugo no fluido
circundante. Esse movimento gera um vórtice que cria uma área de baixa pressão no centro da
bomba.

• Entrada de Fluido:A baixa pressão no centro da bomba faz com que o fluido ao redor seja atraído
em direção à entrada da bomba, geralmente localizada no centro do rotor.

• Impulsão Centrífuga:
O fluido é impulsionado para fora do centro da bomba devido à força centrífuga gerada pelo
movimento rotativo do rotor. Esse processo cria um fluxo contínuo de fluido em direção à
periferia da bomba.

• Saída de Fluido:
À medida que o fluido é impulsionado para a periferia, ele é direcionado para um canal de saída
ou tubulação conectada à carcaça externa da bomba.

• Pressurização do Fluido:
Conforme o fluido é expulso da bomba, sua pressão é aumentada. A capacidade de pressurização
da bomba depende de diversos fatores, incluindo o design do rotor, a velocidade de rotação e o
diâmetro da bomba.

• Controle de Fluxo:
O fluxo e a pressão gerados pela bomba centrífuga podem ser controlados ajustando-se a
velocidade do motor ou utilizando dispositivos como válvulas de controle na entrada ou saída do
sistema.
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10 BOMBA DIAFRAGMA

A bomba de diafragma é um tipo de bomba positiva de deslocamento, projetada para transferir


fluidos ao usar a flexão alternada de um diafragma flexível. Este tipo de bomba é frequentemente
utilizado em situações em que é necessário lidar com fluidos viscosos, corrosivos ou abrasivos. Aqui
está uma explicação detalhada do funcionamento da bomba de diafragma:

• Estrutura da Bomba:
A bomba de diafragma é composta principalmente por uma carcaça, uma ou mais válvulas de
entrada e saída, e um diafragma flexível que separa a câmara do fluido da câmara do acionamento.

• Diafragma Flexível:
O diafragma é uma membrana flexível, muitas vezes feita de materiais como borracha, Teflon
ou elastômeros especiais. Ele divide a bomba em duas câmaras: uma de fluido e outra de
acionamento.

• Válvulas de Entrada e Saída:


A bomba possui válvulas de entrada e saída que controlam o fluxo do fluido. As válvulas abrem
e fecham em resposta à pressão no interior das câmaras.

• Acionamento do Diafragma:
A câmara de acionamento é conectada a um mecanismo de acionamento, muitas vezes um
pistão ou um sistema excêntrico. Quando o mecanismo é acionado, ele flexiona o diafragma,
aumentando o volume da câmara de acionamento.

• Criação de Pressão Negativa:


À medida que o diafragma é flexionado para fora, a pressão na câmara de fluido diminui, criando
uma pressão negativa que abre a válvula de entrada. Isso permite que o fluido seja aspirado para
a câmara de fluido.

• Expulsão do Fluidos:
Quando o mecanismo de acionamento retorna à posição original, o diafragma é flexionado para
dentro, aumentando a pressão na câmara de fluido. Isso fecha a válvula de entrada e abre a
válvula de saída, permitindo que o fluido seja expelido da bomba.

• Ciclo de Sucção e Descarga:


O ciclo de sucção e descarga é repetido continuamente à medida que o mecanismo de aciona-
mento se move para frente e para trás. Isso cria um fluxo pulsante de fluido, característico das
bombas de diafragma.
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11 BOMBA PERISTÁLTICA

A bomba peristáltica é um tipo de bomba de deslocamento positivo que utiliza um tubo flexível ou
mangueira para transferir fluidos. Seu funcionamento é baseado na compressão e descompressão perió-
dica do tubo, criando um vácuo que aspira o fluido para dentro da bomba e, em seguida, empurrando-o
para fora. Este design torna a bomba peristáltica especialmente adequada para aplicações em que
é essencial evitar a contaminação do fluido pelo mecanismo da bomba. Aqui está uma explicação
detalhada do funcionamento da bomba peristáltica:

• Tubo Flexível ou Mangueira: A parte fundamental da bomba peristáltica é um tubo flexível ou


mangueira fechado em um formato de circuito. O fluido a ser transferido é contido dentro deste
tubo.

• Rotor ou Rolo de Compressão: A bomba possui um rotor ou rolo de compressão que é colocado
sobre o tubo flexível. Esse componente é giratório e é responsável por aplicar pressão no tubo
em pontos específicos.

• Compressão do Tubo: À medida que o rotor gira, ele comprime o tubo em uma seção específica.
Esse processo cria um vácuo na parte comprimida, aspirando o fluido para dentro do tubo pela
abertura da válvula de entrada.

• Descompressão do Tubo: À medida que o rotor continua a girar, a parte do tubo que foi
previamente comprimida é liberada. A descompressão resulta em um aumento de pressão nessa
parte do tubo, forçando o fluido a ser empurrado para fora pela abertura da válvula de saída.

• Ciclo Peristáltico: O movimento contínuo de compressão e descompressão, ao longo do tubo,


cria um ciclo peristáltico. Esse ciclo permite a transferência controlada e precisa do fluido sem
entrar em contato direto com as partes móveis da bomba.

• Controle de Velocidade e Vazão: A velocidade de rotação do rotor ou rolo de compressão pode


ser controlada para ajustar a vazão do fluido. Isso proporciona um controle preciso sobre a
quantidade de fluido transferido.
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12 INVERSOR DE FREQUÊNCIA

O inversor de frequência, também conhecido como drive de frequência variável ou VFD (Variable
Frequency Drive), é um dispositivo eletrônico utilizado para controlar a velocidade de motores
elétricos. Seu funcionamento baseia-se na capacidade de variar a frequência e a tensão fornecidas ao
motor, permitindo controle preciso da velocidade de rotação. Aqui está uma explicação detalhada do
funcionamento do inversor de frequência e suas aplicações industriais:
Funcionamento:

• Entrada de Energia: O inversor de frequência é conectado à fonte de alimentação elétrica. Ele


converte a corrente alternada (CA) fixa da rede elétrica em corrente contínua (CC) usando um
retificador.

• Conversão para Corrente Contínua: O retificador converte a corrente alternada em corrente


contínua, fornecendo uma tensão contínua ao inversor.

• Inversão para Corrente Alternada Variável: O inversor converte a corrente contínua de volta para
corrente alternada, mas agora com frequência e amplitude variáveis. Isso é possível através do
uso de dispositivos semicondutores, como transistores de potência, que alternam rapidamente
para modular a saída.

• Controle da Frequência e Tensão: O usuário pode ajustar a frequência e a tensão de saída


do inversor conforme necessário. Isso permite controlar a velocidade de rotação do motor
conectado.

• Controle de Velocidade do Motor: Ao alterar a frequência da corrente alternada fornecida


ao motor, o inversor ajusta a velocidade de rotação do motor de acordo com os requisitos da
aplicação.

• Proteções e Controle Avançado: Inversores modernos incorporam recursos de proteção, como


monitoramento de temperatura, sobrecarga e curto-circuito. Além disso, muitos oferecem
controle avançado, como controle vetorial, para melhor desempenho em várias condições de
carga.

Aplicações Industriais:

• Controle de Velocidade em Motores Elétricos:


Uma aplicação fundamental do inversor de frequência é o controle de velocidade em motores
elétricos. Isso é vital em muitos processos industriais onde a velocidade precisa ser ajustada
conforme as demandas da produção.

• Economia de Energia:
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O uso de inversores de frequência pode resultar em economia significativa de energia, especial-


mente em aplicações que requerem menos potência durante certos períodos ou em parte de sua
operação.

• Controle de Torque:
Em certas aplicações, como transportadores e máquinas de elevação, o inversor de frequência é
utilizado para controlar o torque do motor, garantindo operação suave e eficiente.
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13 DAMPERS

Os dampers, também conhecidos como comportas ou registros, são dispositivos projetados para
controlar o fluxo de ar ou gases em sistemas de ventilação e exaustão. Na automação industrial,
esses componentes desempenham um papel crucial, proporcionando controle eficiente e preciso sobre
o ambiente interno e as condições de processo. Vamos explorar detalhadamente as aplicações dos
dampers na automação industrial:

• Controle de Ventilação e Exaustão: Aplicação: Dampers são amplamente utilizados em sistemas


de ventilação e exaustão industrial para regular o fluxo de ar. Eles podem ser ajustados automati-
camente em resposta às condições ambientais ou requisitos operacionais, contribuindo para a
manutenção de ambientes seguros e confortáveis.

• Controle de Temperatura: Aplicação: Em processos industriais sensíveis à temperatura, dampers


são empregados para ajustar a quantidade de ar fresco ou ar aquecido que entra no ambiente.
Isso auxilia no controle térmico, otimizando as condições para processos específicos.

• Sistemas de Climatização Aplicação: Em instalações industriais com sistemas de climatização,


dampers são utilizados para regular o fluxo de ar em diferentes zonas. Isso permite a personaliza-
ção das condições térmicas em áreas específicas, economizando energia e mantendo o conforto
dos ocupantes.

• Controle de Pressão Diferencial: Aplicação: Em salas limpas, laboratórios ou ambientes sen-


síveis, dampers são empregados para manter níveis precisos de pressão diferencial entre áreas.
Isso é crucial para evitar a contaminação cruzada e manter a integridade de processos específicos.

• Controle de Emissões: Aplicação: Dampers são utilizados em sistemas de controle de emissões


industriais, ajudando a regular a quantidade de gases liberados para a atmosfera. Isso auxilia no
cumprimento de regulamentações ambientais e na minimização do impacto ambiental.

• Sistemas de Exaustão em Processos Químicos Aplicação: Em processos químicos, onde a


exaustão de gases é crítica, dampers são aplicados para ajustar o volume de gases liberados. Isso
contribui para a segurança e para o controle das condições no ambiente de trabalho.

• Controle de Umidade: Aplicação: Dampers podem ser empregados em sistemas de controle


de umidade para ajustar a entrada de ar externo e ajudar na regulação da umidade relativa em
espaços industriais sensíveis.

• Sistemas de Filtração do Ar Aplicação: Em sistemas de filtração do ar, dampers são usados para
direcionar o fluxo de ar através de diferentes estágios de filtragem. Isso otimiza a eficiência do
processo de purificação do ar.
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• Controle de Processos de Combustão: Aplicação: Em processos industriais que envolvem


queima de combustíveis, dampers são utilizados para controlar o fluxo de ar e, consequentemente,
otimizar a eficiência da combustão.

• Integração com Sistemas de Automação: Aplicação: Dampers podem ser integrados a sistemas
de automação industrial para controle remoto e automático. Isso permite uma resposta dinâmica
às mudanças nas condições do ambiente e processos, contribuindo para a eficiência operacional.
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14 RESISTÊNCIA ELÉTRICA

A resistência elétrica desempenha um papel significativo na automação industrial, contribuindo


para o controle preciso de processos e sistemas. Vamos explorar detalhadamente as aplicações da
resistência elétrica nesse contexto:

• Aquecimento Controlado:
Aplicação: Resistências elétricas são comumente utilizadas em processos industriais que reque-
rem aquecimento controlado, como fornos, estufas e sistemas de secagem. Essas resistências
convertem energia elétrica em calor, proporcionando uma maneira eficiente de controlar a
temperatura em ambientes específicos.

• Sensores de Temperatura:
Aplicação: Elementos de resistência, como termorresistências e termopares, são usados como
sensores de temperatura. Eles geram uma mudança na resistência elétrica com base na tempera-
tura ambiente, fornecendo informações precisas para os sistemas de controle.

• Controle de Velocidade em Motores:


Aplicação: Resistências são utilizadas em circuitos de controle de motores elétricos para ajustar
a velocidade. Ao variar a resistência, é possível modular a corrente elétrica, influenciando
diretamente a velocidade do motor.

• Controle de Luminosidade em Iluminação Industrial:


Aplicação: Em sistemas de iluminação industrial, resistências ajustáveis podem ser empregadas
para controlar a luminosidade de lâmpadas ou LEDs. Isso é especialmente útil em ambientes
onde a intensidade luminosa precisa ser adaptada conforme as condições de trabalho.

• . Controle de Velocidade em Sistemas de Ventilação e Ventoinhas:


Aplicação: Resistências elétricas são aplicadas em circuitos de controle de sistemas de ventila-
ção e ventoinhas para ajustar a velocidade de operação, permitindo uma ventilação adequada
conforme as necessidades do ambiente.

• Soft Start em Equipamentos de Potência:


Aplicação: Resistências podem ser incorporadas em sistemas de acionamento para proporcionar
inicializações suaves (soft start) em equipamentos de potência, reduzindo picos de corrente e
minimizando o estresse mecânico nos componentes.

• Controle de Nível de Fluidos:


Aplicação: Em sistemas que envolvem controle de nível de líquidos, resistências elétricas são
usadas em conjunto com sensores para medir variações na condutividade elétrica dos fluidos.
Isso é valioso em processos industriais que requerem monitoramento preciso de níveis.
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• Frenagem Dinâmica:
Aplicação: Resistências dinâmicas são empregadas em sistemas de frenagem regenerativa, onde
a energia gerada pelo freio de um motor elétrico é dissipada como calor por meio de resistências,
oferecendo eficiência no controle da frenagem.

• Controle de Processos Químicos:


Aplicação: Em processos industriais químicos, as resistências são usadas para aquecer líquidos
de forma precisa, garantindo condições ideais para reações químicas específicas. 10. Controle
de Equipamentos Eletrônicos:
Aplicação: Resistências são essenciais em circuitos eletrônicos de controle, desempenhando
papéis diversos, desde limitar correntes até dividir tensões, assegurando o funcionamento
adequado dos dispositivos. A aplicação da resistência elétrica na automação industrial demonstra
versatilidade, sendo essencial para otimizar processos, economizar energia e oferecer um controle
preciso em uma variedade de cenários industriais. A integração inteligente desses elementos
contribui significativamente para a eficiência e automação dos sistemas industriais modernos.
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15 BIBLIOGRAFIA

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https://blog.kalatec.com.br/motor-de-passo/

https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-motor-de-passo-funcionamento-aplicacoes/

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https://www.nepin.com.br/blog/industria/o-que-e-uma-resistencia-eletrica-e-qual-sua-relacao-com-
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