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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................... 7
O QUE É DISLEXIA? ............................................................. 9
CONHECENDO OS TIPOS DE DISLEXIA ................................ 12
CONHECENDO AS CATEGORIAS DA DISLEXIA ...................... 17
COMO SABER SE SEU FILHO TEM DISLEXIA? ...................... 20
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO INFANTIL? ......................... 25
MELHORES MÉTODOS PARA ENSINAR CRIANÇAS COM
DISLEXIA .......................................................................... 30
Outras Dificuldades de Aprendizagem Associadas à
Dislexia .......................................................................... 39
Perguntas frequentes sobre dislexia....................... 41
CONCLUSÃO ..................................................................... 45
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Seja bem-vindo(a)
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As atividades para dislexia, segue o mesmo cuidado e dedicação.
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ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
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AVISO DE DIREITOS AUTORAIS
Todo o conteúdo do KIT SUPER FOCO DISLEXIA, é protegido por
direitos autorais.
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contidas neste material é expressamente proibida sem a
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Se for descoberto perjúrio, os infratores serão processados em toda
a extensão da lei.
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INTRODUÇÃO
7
Se seu filho tem dificuldade para ler, pronunciar palavras ou
entender o que leu, ele pode ter um distúrbio de aprendizagem
chamado dislexia.
A dislexia pode ser de desenvolvimento (genética) ou adquirida
(resultante de uma lesão cerebral traumática ou doença), e existem
vários tipos de dislexia, incluindo dislexia fonológica, dislexia de
nomeação rápida, dislexia de déficit duplo, dislexia de superfície e
dislexia visual.
Cada tipo de dislexia apresenta seu próprio conjunto único de
sintomas e desafios, falaremos a seguir em detalhes.
Estimativas sobre a prevalência de dislexia afirmam que entre cinco
e 20% da população apresenta dificuldades de leitura.
Para encontrar as estratégias de ensino mais eficazes, é
fundamental ser capaz de identificar precocemente o problema e
compreender que existem vários tipos de dislexia.
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O QUE É DISLEXIA?
9
A dislexia é uma dificuldade de aprendizagem que dificulta a
capacidade de leitura de um indivíduo, afetando as habilidades de
ortografia, escrita e compreensão. A dislexia não é uma
dificuldade de aprendizagem que uma criança superará, por isso é
importante buscar um diagnóstico e implementar estratégias para
melhorar a capacidade de leitura e escrita. Qualquer pessoa pode
ser diagnosticada com dislexia, embora o processo de teste de
dislexia seja diferente para adultos e crianças. Muitas vezes, as
crianças com dislexia podem ser muito criativas e inteligentes, mas
lutam com habilidades básicas de leitura e escrita.
● Problemas gramaticais
● Problemas de ortografia
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Além disso, existem sinais comportamentais sutis a serem
observados em crianças com dislexia, incluindo:
● Grandes de tristezas
● Mau comportamento ou atuação
● Problemas de autoestima
● Dificuldades de relacionamento familiares
● Perda de interesse pela escola
● Parecer desmotivado ou preguiçoso
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CONHECENDO OS TIPOS DE
DISLEXIA
12
Especialistas criaram categorias para agrupar vários tipos comuns
de dislexia para aumentar a eficácia do tratamento.
Estar familiarizado com os diferentes tipos de dislexia permitirá que
os educadores desenvolvam estratégias específicas para as
necessidades da criança, a fim de fornecer o melhor suporte
possível.
Dislexia fonológica
Este tipo de dislexia é o mais comumente pensado quando alguém
menciona a palavra dislexia. Ele lida com dificuldades em
combinar sons com símbolos e quebrar os sons da linguagem.
Indivíduos com dislexia fonológica lutam para decodificar ou emitir
palavras. Acredita-se que a dislexia fonológica seja o tipo mais
comum de dislexia.
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Dislexia de nomeação rápida
Pessoas que lutam com a capacidade de nomear rapidamente
cores, números e letras quando apresentadas a eles podem ter
dislexia de nomeação rápida.
Esse tipo de dislexia pode estar ligado tanto à velocidade de leitura
quanto à velocidade de processamento da leitura.
Indivíduos com dislexia de nomeação rápida podem dizer os nomes
das cores, números e letras, mas geralmente levam muito mais
tempo para encontrar a palavra correta.
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Os sintomas da dislexia de déficit duplo incluem:
• Baixa velocidade de nomeação quando solicitado a lembrar
palavras
• Consciência fonológica fraca
Dislexia de Superfície
Um indivíduo que pode pronunciar novas palavras com facilidade,
mas não reconhece palavras familiares à vista, pode ter dislexia
superficial.
Nesse caso, os especialistas acreditam que o cérebro não
reconhece a aparência de uma palavra para processá-la
rapidamente.
Esse tipo de dislexia afeta palavras que precisam ser memorizadas
porque não soam como são soletradas, tornando mais difícil
pronunciá-las.
Não é incomum que um indivíduo com dislexia também tenha
dislexia fonológica e de superfície.
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Dislexia Visual
Quando uma criança se esforça para lembrar o que viu em uma
página, ela pode ter dislexia visual.
Esse tipo afeta o processamento visual, fazendo com que o cérebro
não obtenha a imagem completa do que os olhos veem.
A dislexia visual afetará a capacidade de aprender a soletrar ou
formar letras porque ambas exigem que o cérebro se lembre da
sequência ou forma correta das letras, impactando o processo de
aprendizagem.
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CONHECENDO AS CATEGORIAS DA
DISLEXIA
17
Dislexia do Desenvolvimento
A dislexia do desenvolvimento refere-se à dislexia que é genética
e/ou presente no nascimento.
A dislexia do desenvolvimento inclui dislexia primária e
secundária. Esse tipo de dislexia é mais comum em meninos e
geralmente diminui à medida que a criança amadurece.
Dislexia primária
Se a dislexia resultar de uma condição herdada geneticamente, é
considerada dislexia primária.
Uma criança cujos pais têm dislexia aumenta a chance de que
eles também tenham dislexia.
Curiosamente, a dislexia primária parece ter uma conexão
familiar com ainda mais prevalência entre os homens,
especialmente os canhotos.
Dislexia Secundária
A dislexia secundária é o resultado de problemas com o
desenvolvimento do cérebro durante os estágios iniciais da
gravidez.
Tanto a dislexia primária quanto a secundária são de
desenvolvimento porque a deficiência está presente no
nascimento.
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Dislexia Adquirida
Quando uma lesão cerebral traumática ou doença afeta os
centros do cérebro responsáveis pelo processamento da
linguagem, às vezes eles podem desenvolver dislexia.
Esse tipo de dislexia também é conhecido como dislexia
traumática porque é causado por trauma no cérebro e é o único
tipo de dislexia com causa conhecida.
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COMO SABER SE SEU FILHO TEM
DISLEXIA?
20
A dislexia é tipicamente diagnosticada na escola primária, quando
os problemas de leitura e escrita se tornam aparentes.
Muitas crianças, no entanto, podem ser diagnosticadas mais tarde
– ou nunca recebem um diagnóstico até a idade adulta.
Se você notar algum desses sintomas em casa ou na escola
(discriminados por idade), seu filho pode estar apresentando sinais
de dislexia.
A intervenção precoce é crucial, portanto, prestar muita atenção
aos sintomas antes do ensino médio é o melhor.
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● Problemas ao seguir instruções simples de duas etapas
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● Lento para diferenciar entre vários fonemas (ou “sons
de fala”)
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● Dificuldade em resumir histórias ou identificar pontos-
chave de passagens
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COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO
INFANTIL?
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Como é diagnosticada a dislexia em crianças?
Informe a escola.
Comunique-se com os professores e administradores escolares de
seu filho sobre suas dificuldades com a leitura – mesmo que eles
já saibam. A melhor maneira de fazer isso é escrever uma carta
solicitando formalmente uma avaliação para serviços de educação
especial.
Assim que você conceder a permissão, a escola iniciará o processo
de avaliação; deve ser concluído em no máximo 60 dias.
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Envolva um especialista.
A escola do seu filho provavelmente usará seu próprio especialista
para avaliar seu filho, mas você pode pedir uma referência ao seu
pediatra.
27
Essas triagens devem avaliar os precursores do desenvolvimento
da leitura: habilidades de linguagem, consciência fonológica,
memória e nomeação rápida.
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Exemplos de intervenções para tratar a dislexia na sala de
aula incluem:
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MELHORES MÉTODOS PARA
ENSINAR CRIANÇAS COM
DISLEXIA
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Ao ensinar crianças com dificuldades de aprendizagem, é
importante usar métodos que funcionem melhor com suas
necessidades específicas.
Se você está lutando para ensinar um aluno com dislexia ou é pai
de uma criança disléxica, aqui estão alguns métodos que podem
valer a pena conferir.
A dislexia é uma dificuldade de aprendizagem que foi identificada
há mais de 130 anos pelo neurologista alemão Adolph Kussmaul.
A palavra "dislexia" significa simplesmente "dificuldade com as
palavras". no reconhecimento de caracteres, no aprendizado dos
sons das letras e até na identificação de palavras que rimam.
À medida que as crianças crescem, podem apresentar outros sinais
de dislexia, como dificuldade de soletração e atraso no
desenvolvimento da linguagem.
Felizmente, existem muitas práticas testadas e comprovadas que
professores e pais podem usar para ensinar melhor as crianças com
dislexia. E agora eu vou te apresentar as melhores e mais eficazes.
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Estudos mostraram que crianças com dislexia exploram várias
regiões do cérebro enquanto estão lendo, por essa razão uma
didática multissensorial irá garantir a aprendizagem desses alunos.
As crianças com dislexia têm dificuldade
em aprender a ler e escrever em uma
sala de aula típica.
A maioria dos professores costuma
orientar suas aulas para alunos com
estilos de aprendizagem auditivos.
O professor depende principalmente de
falar para ensinar. Os professores
ensinam, explicam e respondem a
perguntas oralmente.
1. O Método Orton-Gillingham
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Abordagem multissensorial: combina lições com recurso visuais,
auditivos, mentais, sinestésico táteis.
Ensino sistemático: O currículo Orton – Gillingham baseia-se na
seguinte ideia: um aluno não pode compreender as palavras antes
de sílabas ou fonemas e sílabas antes de grafemas. Seu foco é
atingir a compreensão completa antes de avançar.
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4. Motive a criança a ler em voz alta
Crianças com necessidades especiais, como autismo, distúrbio de
processamento auditivo, gagueira e dislexia, desfrutam de
benefícios notáveis ao ouvirem a si mesmas lendo em voz alta.
As vantagens são muitas. Por exemplo, a criança tende a
desenvolver a esculta atenta, pois tende a prestar atenção no que
ela está lendo.
Além disso, ela tem a chance de estimular diferentes habilidades
para compreender o texto, afinal ela estará usando a voz, os
ouvidos e a reflexão ao mesmo tempo.
Esse processo complexo facilita no desenvolvimento intelectual.
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6. Resuma e dê a visão geral primeiro, depois ensine os
detalhes
As crianças que têm dislexia (e muitos outros alunos também)
precisam ver o quadro completo antes de começar a analisar
detalhes dentro desse todo global.
Mostre o panorama geral ao ensinar crianças com dislexia.
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A melhor maneira de explicar as
dificuldades de aprendizagem ao seu
filho, Aluno ou paciente
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Muitos pais e profissionais, temem que “rotular” uma criança como
tendo dificuldades de aprendizagem faça com que ela se sinta
entristecido, deixada de lado ou menos disposta a tentar.
Na verdade, o oposto é verdadeiro: dar ao seu filho uma
compreensão da natureza de suas dificuldades de aprendizagem
irá confortá-lo – e motivá-lo a superar seus desafios.
O conhecimento de que ele tem uma condição identificável,
comum, mensurável e tratável muitas vezes é um grande conforto
para o jovem.
Sem essa informação, é provável que a criança
acredite nas provocações de seus colegas de
classe e sinta que realmente é um manequim. A
verdade o libertará!
Se uma criança não tem uma compreensão
básica da natureza de seus desafios de
aprendizagem, é improvável que ela seja capaz de
manter sua motivação em sala de aula.
Por estar intrigado com a dificuldade que está
enfrentando na escola, é improvável que consiga se
comprometer com seus estudos.
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Lembre ao seu filho que ele pode realmente aprender, mas que
aprende de uma maneira única que exige que ele trabalhe duro e
participe de aulas e atividades diferentes das de seus colegas e
irmãos.
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Outras Dificuldades de Aprendizagem
Associadas à Dislexia
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Existem várias outras dificuldades de aprendizagem que uma
pessoa diagnosticada com dislexia pode experimentar de forma
mais prevalente.
Estes não são tipos de dislexia, e os especialistas acreditam que são
de natureza neurológica.
Essas dificuldades de aprendizagem incluem:
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Perguntas frequentes sobre dislexia
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O trauma pode causar dislexia?
Sim, traumas – tanto físicos quanto emocionais – foram citados
como potencialmente causadores do início da dislexia.
A dislexia traumática, também comumente chamada de dislexia
adquirida, pode se desenvolver depois que uma pessoa sofreu uma
lesão cerebral traumática (TCE), como uma queda de uma escada,
um acidente de carro, uma lesão esportiva, etc. sofrer um derrame
ou uma concussão. Embora possa afetar qualquer pessoa, a
dislexia traumática é mais frequentemente vista em adultos do que
em crianças.
Por outro lado, a dislexia também pode resultar de trauma
emocional.
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Você pode superar a dislexia?
Não, a dislexia não desaparece e você não pode superá-la; no
entanto, a intervenção precoce e instrução e apoio adequados
podem ajudar bastante a mitigar as dificuldades que acompanham
a dislexia.
Além da intervenção precoce e do suporte, existem várias
tecnologias assistivas – como conversão de texto em fala – que
podem ajudar a acomodar indivíduos com dislexia.
Na maioria dos casos, embora a dislexia nunca “desapareça
totalmente”, os indivíduos aprendem a se adaptar e superar as
lutas decorrentes de sua dislexia.
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Você pode desenvolver dislexia mais tarde na vida?
A maioria das pessoas com dislexia a tem desde o nascimento; no
entanto, é possível desenvolver dislexia mais tarde na vida.
Na maioria das vezes, esse desenvolvimento de início tardio é
devido a uma lesão cerebral traumática - como mencionado acima
- como um acidente vascular cerebral ou uma concussão.
Por outro lado, se você foi diagnosticado com dislexia quando
adulto, mas não sofreu uma lesão cerebral traumática, é mais
provável que você tenha tido dislexia a vida toda e simplesmente
não tenha sido diagnosticada até tarde.
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CONCLUSÃO
45
Por fim, concluímos que sim seu filho, aluno ou paciente pode ter
uma evolução incrível, e viver como qualquer criança da sua idade,
tudo que ele(a) precisa é alguém que oriente, sobre o melhor
caminho a seguir.
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Fontes e Referências bibliográficas.
1. Samuelsson, S., Lundberg, I. O impacto de fatores ambientais
em componentes de leitura e dislexia. Ana de Dislexia 53, 201-
217 (2003). https://doi.org/10.1007/s11881-003-0010-8
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