Práticas Pedagógicas II

Unidade I - A Construção da Identidade Docente – entre a Teoria e a Prática

Conhecer a história da Educação possibilita ao educador adquirir uma visão mais ampla e mais
crítica sobre o ato de educar, pois permite que os problemas educativos sejam abordados de
modo a tornar mais transparente a distância entre o desenvolvimento da sociedade e o
desenvolvimento da classe social dominante.

O professor atualmente tem o papel de ser um auxiliador no processo de aprendizagem do

aluno, transmitindo o conteúdo de maneira adequada, considerando todos os fatores que
envolvem o aluno, tanto internos quanto externos, suas origens, sua cultura, seu modo de
encarar o mundo e aplicando isso de acordo com seu cotidiano, assim o aluno absorve melhor
o conteúdo e desperta interesse e curiosidades das ações de seu dia a dia. E durante todo este
processo, o professor também aprende, também constrói sua própria identidade como
professor e como cidadão, pois o processo de aprendizado e crescimento deve durar a vida
toda.

Unidade II - A Formação de Professores como um projeto político

Ainda estamos muito presos ao pensamento que o foco da atuação do licenciado é apenas a
docência dentro da escola. Hoje não apenas dentro da instituição, ou na gestão escolar, mas
em consultórios, clínicas e até mesmo presídios, o papel do licenciado tem sido fundamental
para o desenvolvimento de diversas áreas agindo em conjunto com outras formações, como
por exemplo Terapia Ocupacional.

Esse tipo de graduação prepara o profissional para se comunicar e ensinar de uma forma
muito clara em sua língua materna, sua área de atuação, seu campo e aprendizagem, suas
especializações, conhecendo a sua estrutura, normas e aplicações. Por isso, esse profissional
está apto para atuar em cargos que estejam relacionados não apenas com a docência, mas
também com a comunicação, interação e desenvolvimento de outras pessoas de diversas
faixas etárias.

Unidade III - A contribuição da Pedagogia de Freire para a formação do Docente:

agente que ensina e aprende
Antes de aprender uma matéria nova, de prestar uma prova ou um vestibular, a escola tem
como principal função, ensinar ao aluno como conviver em sociedade, pois ali ele cria suas
primeiras relações duradouras com o mundo exterior a sua casa. É necessário entender o que
os alunos pensam, quais seus pontos fortes e fracos, quais são os seus medos e as suas
dificuldades. O trabalho da Educação Humanizada traz consigo um resultado surpreendente,
pois dessa maneira tornamos mais fácil conseguir notas mais altas, atingir objetivos familiares
e manter a educação — mais do que isso, resgatar a humanidade das relações na família e,
principalmente, na escola.

Um aluno só tem uma boa avaliação de si mesmo quando consegue se ver como portador de
direitos e deveres, respeitado nos ambientes em que está inserido. Quando a escola decide
lutar contra os fatores que dificultam a boa relação do aluno com a própria instituição, colegas
e professores, a tendência é que a autoestima do estudante cresça, transformando o ambiente
escolar em um local mais propício para seu crescimento pessoal e em sociedade.

Unidade IV - Os desafios da docência para o uso das tecnologias digitais

Da mesma forma que a tecnologia na educação pode potencializar alunos e professores, caso
as ferramentas sejam aplicadas de maneira incorreta, podem prejudicar ou piorar problemas
de instituições com menos afinidade ou preparo.

A falta de profissionalização ou capacitação por parte do docente pode ser um dos principais
problemas na alfabetização tecnológica dos alunos, pois sem o preparo correto, o educador
não irá proporcionar a melhor dinâmica possível a seus alunos e ensinar todos os benefícios
que este tipo de equipamento pode oferecer. Outro ponto importante a se ressaltar é sobre o
investimento errado ou insuficiente em recursos tecnológicos, em comunidades mais carentes
por exemplo é comum encontrarmos uma sala com 20 crianças e apenas 6 ou 7
computadores, dificultando assim a dinâmica em sala de aula do professor para incluir todos
os alunos nas atividades.