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Como Convencer Alguém em 90 Segundos
Como Convencer Alguém em 90 Segundos
O capítulo conclui com a ideia de que a comunicação é uma habilidade que pode ser
aprendida e aprimorada. Boothman incentiva os leitores a praticarem as técnicas de
comunicação apresentadas no livro e a observar as reações das pessoas ao seu
redor para avaliar o sucesso de suas abordagens.
Boothman acredita que as primeiras impressões são cruciais, e que muitas vezes
elas são formadas em segundos. Segundo ele, é nesse curto espaço de tempo que
o outro decide se confia em nós ou não, e é por isso que devemos estar atentos à
nossa aparência e linguagem corporal desde o primeiro contato. Ele sugere que se
mantenha uma postura relaxada, com a coluna ereta, e que se evite cruzar os
braços, que passam uma sensação de fechamento e defesa.
O autor ressalta que para estabelecer uma conexão rápida e eficaz com alguém, é
preciso agir com rapidez e segurança. Ele recomenda que se faça a abordagem logo
no início de uma conversa ou reunião, e que se evite postergar a interação para
outro momento. Boothman acredita que, ao agir rapidamente, criamos uma
sensação de entusiasmo e interesse que é contagiosa e que desperta a curiosidade
do outro.
A partir disso, ele detalha alguns movimentos corporais específicos que podem ser
utilizados para criar uma conexão imediata com o interlocutor. Um deles é o contato
visual, que deve ser feito de forma natural e respeitosa, sem parecer intimidador ou
desafiador. Outro gesto importante é o aperto de mão, que deve ser firme e
amigável, transmitindo confiança e cordialidade.
Boothman defende que a atitude é a base para a persuasão e que a forma como
pensamos e sentimos sobre nós mesmos e sobre as pessoas com as quais estamos
interagindo pode ter um impacto significativo em nossa capacidade de influenciá-las.
Ele explica que o cérebro humano é programado para detectar e responder a sinais
de perigo e ameaça, e, portanto, qualquer sinal de negatividade pode desencadear
uma resposta defensiva. Por outro lado, uma atitude positiva pode criar um ambiente
de confiança e segurança que permite às pessoas se abrirem e se conectarem com
os outros.
O autor oferece várias dicas práticas para criar uma atitude positiva instantânea,
como sorrir, manter o contato visual, falar com uma entonação agradável e adotar
uma postura aberta. Ele também enfatiza a importância de se concentrar nas
qualidades positivas de outras pessoas e de cultivar uma mentalidade de gratidão.
Para Boothman, a chave para usar as emoções a nosso favor é entender que elas
são o resultado da nossa perspectiva sobre determinada situação. Ou seja, se
conseguirmos mudar nossa perspectiva, podemos mudar nossas emoções e,
consequentemente, influenciar as emoções das outras pessoas.
O autor sugere algumas estratégias para criar uma atitude emocional positiva
instantânea, como mudar a nossa postura corporal, respirar profundamente e sorrir.
Ele também destaca a importância de manter uma comunicação não verbal coerente
com nossas emoções, pois isso ajuda a transmitir nossa mensagem de forma mais
clara e eficaz.
Além disso, o autor argumenta que as emoções podem ser usadas para gerar
empatia e conexão com outras pessoas. Ele destaca a importância de demonstrar
empatia com a outra pessoa e de criar uma conexão emocional com ela, mostrando
que você se importa e entende as suas necessidades.
Boothman ainda defende que a forma como as pessoas percebem a sua atitude
emocional é muito importante, e que é preciso ter em mente que as pessoas tendem
a se conectar com pessoas que estão em um estado emocional semelhante ao
delas. Portanto, se você quiser criar uma conexão com alguém, é importante
entender o estado emocional dessa pessoa e adaptar o seu comportamento de
acordo com isso.
Por fim, o autor destaca a importância de ser autêntico nas suas emoções e de não
tentar fingir ou forçar emoções que não estão presentes. Isso pode afastar as
pessoas e criar uma conexão falsa.
Boothman sugere que, para fazer isso, é necessário adotar uma postura de
curiosidade e interesse genuíno pelo outro. Isso pode ser alcançado fazendo
perguntas abertas que incentivem o outro a falar sobre si mesmo e suas ideias. O
autor também aconselha a escutar ativamente e prestar atenção no que a outra
pessoa está dizendo, em vez de simplesmente esperar a sua vez de falar.
Outra sugestão é encontrar pontos em comum entre as partes, pois isso pode ajudar
a estabelecer uma conexão mais forte e facilitar a troca de ideias. Para Boothman, o
objetivo final de uma conversa é alcançar um entendimento mútuo e, possivelmente,
chegar a um acordo ou solução em comum.
Além disso, Boothman discute a importância de ser respeitoso e gentil durante uma
conversa. Ele acredita que a maneira como as pessoas se comportam e se
comunicam durante uma conversa pode afetar profundamente o resultado da
interação. Por exemplo, se alguém é rude ou agressivo, isso pode levar a outra
pessoa a se sentir ameaçada ou desrespeitada, prejudicando assim a comunicação
e a conexão entre elas.
O autor ainda ressalta que as palavras devem ser escolhidas de acordo com a
situação e com a personalidade da pessoa com quem se está falando. Ele afirma
que as palavras devem ser apropriadas ao nível de formalidade da situação e que é
importante evitar o uso de jargões ou gírias que possam ser mal interpretados.
O autor também faz uma observação interessante sobre como as palavras podem
ter diferentes significados para pessoas diferentes. Por isso, é fundamental prestar
atenção às palavras que a outra pessoa está usando e entender o significado que
elas têm para ela. Isso pode ajudar a evitar mal-entendidos e a criar uma conexão
mais profunda com a outra pessoa.
Por fim, Boothman apresenta algumas dicas práticas para escolher as palavras
certas ao se comunicar, como usar palavras simples e diretas, evitar jargões, gírias
ou termos técnicos, ser específico e concreto ao se expressar e usar palavras que
gerem um impacto emocional positivo.
O autor finaliza o capítulo com a dica de que a voz deve ser usada para transmitir
emoção e expressividade durante a conversa. Ele recomenda a prática de falar em
frente ao espelho ou gravar a si mesmo para avaliar a expressividade da fala e
aperfeiçoá-la.
Em resumo, o capítulo destaca a importância da voz como uma ferramenta
poderosa para transmitir confiança e credibilidade durante uma conversa. Cuidar do
volume, pronúncia, pausas e expressividade da fala pode fazer a diferença na forma
como o interlocutor recebe a mensagem. Através das dicas e exemplos dados no
livro, o leitor pode melhorar sua habilidade de comunicação verbal e conseguir
convencer alguém em 90 segundos.
Além disso, Boothman sugere que a empatia pode ser uma ferramenta poderosa
para persuadir e influenciar os outros. Ele afirma que, ao entender os sentimentos e
necessidades da outra pessoa, é possível apresentar argumentos que sejam mais
convincentes e relevantes para ela.
O autor também destaca a importância de se ter uma atitude positiva. Ele acredita
que as pessoas que têm uma atitude positiva em relação a si mesmas e aos outros
são naturalmente mais persuasivas. Ele aconselha a todos que se concentrem em
seus pontos fortes e os usem para alcançar seus objetivos.
Nicholas Boothman conclui seu livro reafirmando a ideia central de que é possível
convencer alguém em 90 segundos. Ele reforça a importância de estar preparado
para essa oportunidade e de ser um comunicador eficaz em todas as áreas da vida.