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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
São Paulo
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. MEMORIAL 3
2.1 Pedagogia 4
2.2 Trajetória Acadêmica 5
3. JUSTIFICATIVA 9
4. Problema de pesquisa 10
4.1 Objetivo Geral 11
4.2 Objetivos específicos 11
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 11
6. METODOLOGIA DA PESQUISA 15
6.1 Lócus da pesquisa 16
6.2 Participantes do estudo 17
6.3 Critérios de inclusão e exclusão 18
6.4 Instrumentos para produção das informações 18
6.5 Análise documental 19
6.6 Grupo Focal 19
6.7 Análise do material empírico 20
6.8 Procedimentos Éticos 20
7. CRONOGRAMA DE TRABALHO 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22
1. INTRODUÇÃO
2. MEMORIAL
Sou natural de São Paulo, na Zona Leste da capital, mas moro há 25 anos na cidade de
Jacareí, localizada no interior paulista, no eixo do Vale do Paraíba. Filha única de mãe solo,
que não teve oportunidade de finalizar seus estudos, a escola sempre foi a prioridade na minha
vida, pois foi na educação a forma que ela sempre me ensinou que seria possível alcançar
lugares “melhores” para uma condição de vida digna.
Fui aluna de escola pública, mas no ensino médio tive a oportunidade de conquistar
uma bolsa de estudos em uma escola privada da cidade, em que cursei todos os três anos (de
2005 a 2007). Ainda assim a perspectiva de cursar o ensino superior não era uma realidade,
pois, as condições financeiras não permitiam que fosse possível pagar uma mensalidade,
assim como, o ensino não preparava para que nós conseguíssemos notas relativamente
competitivas pelo ENEM1 e muito menos nas tradicionais universidades públicas por meio dos
vestibulares das próprias instituições ou da FUVEST. Passados alguns anos, prestei o ENEM
novamente e consegui uma bolsa integral pelo PROUNI para cursar engenharia civil, curso
esse que tem olhar de prestígio pela possibilidade de ascensão financeira. Foram no total 3
anos e meio lutando para encontrar algum sentido no curso que optei, me sentir pertencente
àquele lugar. A todo momento, meus pensamentos e planos só viam sentido em me manter ali
porque poderia ser professora de alguma disciplina que ali cursava. Nas vistas dos meus
familiares que diziam que pelo estudo eu poderia melhorar de vida, não poderia ser professora
porque “passaria fome”, uma grande contradição que passou a me afetar profundamente,
gerando um profundo adoecimento mental, acabei perdendo a bolsa de estudos no penúltimo
semestre por não ter mais condições de lidar com tudo aquilo.
2.1 Pedagogia
1
Exame Nacional do Ensino Médio.
No segundo semestre de 2018, tomei conhecimento da existência de um Instituto
Federal de Educação (IFSP) na minha cidade, em que o curso de Licenciatura em Pedagogia
estava com matrículas abertas para o semestre pelo sistema simplificado - um curso recente na
instituição, seria a primeira turma do período noturno -, utilizando as notas do ENEM para
ingresso nas vagas remanescentes. Decidi pleitear uma vaga na instituição, mesmo tendo um
receio por abrir mão da bolsa de estudos e saber que a instituição pública exige muito mais, o
IFSP seria o lugar em que poderia encontrar respostas e diálogos mais aprofundados.
Iniciei assim a cursar pedagogia na instituição, e logo nas primeiras disciplinas, comecei
a encontrar aderência às expectativas e visão de mundo sobre a formação de professores, o
que o professor Ernani Maria Fiori (2019, p. 5), no prefácio de Pedagogia do Oprimido, vai
atribuir ao sentido de alfabetização, coloco, então, o momento em que me “alfabetizo” enquanto
educadora, quando entendo que “talvez seja este o sentido mais exato da alfabetização:
aprender a escrever a sua vida, como autor e como testemunha de sua história, isto é,
biografar-se, existenciar-se, historicizar-se.” (FIORI, 2019, p. 5).
● Iniciação Científica
Uma das características que possuo, é a curiosidade, desde muito nova, o fato de
questionar tudo que me inquieta foi sempre um fator que me permitiu acessar conhecimentos
que poderiam passar despercebidos para os demais. Infelizmente, em alguns momentos, a
curiosidade e o questionamento nem sempre é bem visto, mas na graduação, esse fator me
permitiu descobrir a pesquisa científica.
No primeiro semestre eu já atuava como auxiliar de inclusão na rede municipal da
minha cidade, por meio do estágio remunerado, como auxiliar de sala na inclusão de crianças
com deficiência. Essa possibilidade, concomitante às aulas de Psicologia da Educação e as
reflexões e debates em sala de aula sobre o atendimento educacional especializado na
perspectiva da educação inclusiva, fez com que questionamentos emergissem a respeito da
trajetória de inclusão de crianças e jovens com Síndrome de Down durante seu processo de
escolarização. Dessa maneira, a minha primeira pesquisa intitulada “A inclusão de pessoas
com Síndrome de Down no âmbito educacional” foi desenvolvida no ano de 2019, que
procurou-se investigar, a partir da entrevista com professores e professoras da rede pública de
ensino na cidade de Jacareí sobre seu processo de formação inicial e continuada para a
inclusão, e problematizar as dificuldades enfrentadas por esses docentes para realizar a
inclusão dos(as) alunos e alunas com Síndrome de Down (SD), com base nos estudos
apresentados, visualizou-se um volume grande de pesquisas voltadas para a área médica que
visavam os aspectos das dificuldades cognitivas presentes na Síndrome. Os estudos de Saad
(2003), apontavam que as crianças com SD são menos desenvolvidas física e mentalmente
comparadas às crianças de idade que não possuem a síndrome, impedindo assim o
desenvolvimento considerado “normal” dentro da nossa sociedade. Mantoan (2015, p. 24) ao
que tange o processo de escolarização de pessoas com deficiência, destaca que o que se
pretende é que a escola seja inclusiva, e seus planos se “redefinam para uma educação
voltada à cidadania global, plena, livre de preconceitos, que reconhece e valoriza as
diferenças”. A pesquisa procurou entender as(os) educadoras(es) com base nos aspectos que
tangem a estrutura escolar, o conhecimentos a respeito da deficiência e das práticas de
inclusão feitas em sala de aula, assim como a visão a respeito da política de inclusão que
dispõe da Lei 13.146/2015, denominada Lei Brasileira de Inclusão da Pessoas com Deficiência.
A origem da inquietação se dá ao trabalhar na escola como auxiliar com uma criança com SD e
paralelamente no Instituto Federal, haver uma aluna no curso tecnólogo também com SD e
muito participativa. A partir desses questionamentos e conversando com a docente da
disciplina de Psicologia da Educação, desenvolvemos o projeto de iniciação científica e
realizamos a pesquisa com professores de todos os anos que compõem a educação básica e
superior pública na cidade.
Da mesma forma, se deu mais duas pesquisas dentro do tema de inclusão nos anos
seguintes (2020 e 2021). A segunda intitulada “As Expectativas Familiares Sobre Crianças e
Jovens com Síndrome de Down no Processo de Inclusão em Ambientes Educacionais
Públicos: Um Olhar Fora das Limitações”, procurou entender a perspectiva das famílias a
respeito da inclusão de alunos SD da rede pública da cidade, e a terceira pesquisa “Inclusão na
aula de educação física em escolas de ensino regular: desafios enfrentados pelos professores
antes e durante a pandemia da COVID-19”, investigou as dificuldades nas prática dos
professores de Educação Física no Brasil antes e durante a pandemia da COVID-19 que
assolou o mundo com grande impacto nos anos de 2020 e 2021, mas que ainda está presente
no cotidiano mas em menor escala de mortalidade. Destaco que as duas primeiras pesquisas
foram contempladas dentro do projeto do PIBIFSP2 da própria instituição e a terceira pesquisa
foi financiada pelo programa WASH3.
No ano de 2022, no primeiro semestre que seria a finalização dos quatro anos de curso,
tive conhecimento de um projeto de extensão intitulado “Produzindo para atender -
Desenvolvimento de materiais didáticos conectados com a realidade da escola pública
jacareiense”, em que seria feito a pesquisa com enfoque na prática na elaboração de material
de apoio para o componente de Língua Portuguesa na educação básica, e foi realizado em
uma escola pública da rede municipal de ensino de Jacareí. Dentro das experiências
anteriormente relatadas, o projeto de extensão despertou meu interesse por envolver o estudo
aprofundado dos componentes curriculares para a educação básica e pela possibilidade de
pensar e desenvolver materiais didáticos que poderiam auxiliar as(os) educadoras(es) na sua
prática de ensino em sala. Deste modo, optei por estender meu processo de formação mais um
semestre para me dedicar a experiência no grupo do projeto de extensão e vivenciar mais uma
forma desenvolvimento de saberes sobre a minha formação.
Ao total, somam-se quatro experiências que foram essenciais para o meu letramento
científico e humano, em que foi possível sentir pertencimento e entender a minha práxis
educadora como formadora de ciência, contribuindo para para possíveis reflexões futuras de
outros educadores como eu. Infelizmente, não tive a oportunidade de publicar esses trabalhos
em revistas científicas, pois, dentro do processo, não foi apresentada essa possibilidade, mas a
2
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica do IFSP.
3
Workshop Aficionados em Software e Hardware é um programa, com atividades educacionais não formais, que tem como
principais objetivos a promoção da iniciação científica e a popularização da ciência para estudantes do ensino fundamental, com
a participação de estudantes do ensino técnico, médio e de graduação
divulgação dos trabalhos realizados aconteceram de forma interna no Instituto Federal e em
congressos de divulgação das pesquisas científicas produzidas na Rede Federal de Educação.
● TCC
4
Dialogia é uma publicação científica, periodicidade de fluxo contínuo, do Programa de Mestrado em Gestão e Práticas
Educacionais (PROGEPE) da Universidade Nove de Julho.
● Monitoria
3. JUSTIFICATIVA
5
Especificamente a formação em Pedagogia, que é a experiência vivida por mim, e também objeto de estudo durante a graduação,
desde a sua concepção até os dias atuais.
ensino e a pesquisa são indissociáveis, ao ensinar, continuo a buscar, e ao fazer isso, indago e
me indago, constato e intervenho na minha prática, educando e me educando
consequentemente no processo, esse que, ao desenvolver meu trabalho de conclusão de
curso, um memorial de formação que ao abordar minha trajetória de vida em paralelo a minha
trajetória acadêmica em formação, me fez questionar diversos pontos que a teoria abordada
nesses componentes não se aplicava às práticas de forma integral, interdisciplinar, e como
apontado no trabalho, distante da realidade dos educandos e educandas do curso.
No panorama atual da formação de educadores no Brasil, mais especificamente na
formação de professores pedagogos, em que o curso é ofertado massivamente em Instituições
de Ensino Superior privadas e em um número expressivo de ensino EAD, a oferta gratuita de
licenciaturas nos Institutos Federais se coloca em via inversa do sistema. Ainda que sua
existência se configure, é recente a consolidação das licenciaturas dentro dos IFs, menos de
10 anos, e não obstante, as características da instituição são muito bem fundamentadas na
oferta de cursos para a educação básica e tecnológica.
Ao observar tal acuidade, refletindo sobre a minha própria experiência enquanto
discente da instituição, participando das instâncias de tomada de decisão e do
aprofundamentos nas questões que tangem a formação de educadoras e educadores a partir
da minha vivência e dos saberes construídos durante o processo nos diálogos e pesquisas,
emergiram as seguintes questões: quais foram os aspectos considerados pelos envolvidos no
processo de escolha da licenciatura, optando-se para a Pedagogia? Quem foram os sujeitos
que fizeram parte desse processo e quais eram seus interesses e objetivos ao pensar o curso?
Após a formação das primeiras turmas, quais aspectos positivos e negativos emergiram com
base nos objetivos primários? Como os egressos do curso entendem e vivenciam em sala de
aula na sua prática pedagógica, a partir dos conhecimentos desenvolvidos na formação no IF?
É possível apontar uma identidade da Pedagogia do IFSP? Qual o espaço que a licenciatura
em Pedagogia ocupa no IFSP, em específico no campus Jacareí?
4. Problema de pesquisa
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Especificamente no estado de São Paulo, o IFSP possui seis campus com a oferta de
cursos de Licenciatura em Pedagogia de forma presencial, muitos deles, com turmas recém
formadas, recém avaliados pelo MEC e revisões de seus PPC’s de curso em andamento. No
Brasil, o Censo da Educação Superior (MEC/INEP), publicado em 2020 (INEP, 2020), aponta
que o curso de Pedagogia ocupa o primeiro lugar em números de matrículas de graduação em
licenciaturas, acumulando um percentual de 49% no total de oferta da formação docente, assim
como, a maior parte desse percentual se destina a cursos a rede privada com significativa
oferta no ensino a distância, que tem como base curricular da formação do educador para o
mercado de trabalho, visando uma formação técnica que atenda aos interesses neoliberais e
as atuais políticas de desmonte educacionais presentes desde o golpe sofrido pela então
presidenta Dilma em 2016.
A análise da política de expansão de licenciaturas nos IFs, fruto do trabalho de Lima
(2015; 2021), destaca a partir da pesquisa realizada por meio do estudo das políticas públicas
de fundação dos Institutos Federais e a criação dos cursos de licenciatura na rede, em que
procede das entrevistas com o corpo administrativo dos campus e docentes, as implicações
que levaram a criação desses cursos, dentro da perspectiva pessoal, quanto análise de
necessidade da comunidade, com olhar voltado para as licenciaturas de Química, Física e
Matemática que não só foram os primeiros cursos de licenciatura na rede, como também o com
maior número hoje ofertado entre os 37 campus do IFSP espalhados pelo no estado de São
Paulo.
Lima (2021) destaca brevemente em seu trabalho a motivação para a oferta dos cursos
de licenciatura em Letras e Pedagogia no IFSP, e conclui que se deu a partir do interesse dos
docentes da área de humanidades em atuar no ensino superior, sendo acatados pela direção
dos campus com base no levantamento de “menor taxa de evasão, facilidade para a oferta e
baixo custo (por dispensarem gastos com novos laboratórios). Não por acaso foram
estabelecidos sobretudo no período 2016-2018, quando a instituição teve corte de recursos
públicos.” (LIMA, 2021). Frigotto (2018, p. 142) destaca que “em relação aos critérios para
definir os novos cursos, de um modo geral, os IFs indicam audiências públicas, consultas a
prefeituras e instituições de pesquisa etc. Todavia, em última análise, é a discussão interna que
vai avaliar a possibilidade [de atendimento] das demandas”.
Os estudos feitos por Silva e Cabral (2022) sobre a oferta de cursos de Licenciatura em
Pedagogia no Vale do Paraíba, resultou em:
6
Universidade de Taubaté.
refere à especialização de saberes científico-tecnológicos (COSTA, 2012, p.
152-153)
6. METODOLOGIA DA PESQUISA
As(Os) participantes da pesquisa serão divididos em dois grupos. O primeiro grupo será
composto pelos sujeitos que participaram do grupo de trabalho na construção do curso, e o
segundo grupo, será composto por alunos egressos das duas primeiras turmas ingressantes no
ano de 2018 dos períodos matutino e noturno. A proposta será analisar a narrativa dos sujeitos
7
Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação
de Jovens e Adultos
do primeiro grupo a respeito do processo de formação do curso de pedagogia, sendo
especificamente a ideia dos objetivos primários pensados e formalizados no PPC e no currículo
do curso e a narrativa dos alunos e alunas egressas das primeiras turmas sobre seu processo
de formação e os impactos diretos e indiretos que a formação no IFSP possibilitou na sua
práxis pedagógica.
Para a seleção dos sujeitos do primeiro grupo, serão adotados como critérios de
inclusão, a saber: (a) estar vinculado a Rede Federal enquanto professor efetivo, (b) ter
composto o grupo de trabalho que desenvolveu os documentos curriculares do curso, (c)
aceitar participar do estudo, (d) assinar o Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Como
critérios de exclusão serão adotados: (a) não estar mais vinculado(a) a Rede Federal, (b)
Para a seleção dos alunos e alunas egressas das primeiras turmas, serão adotados
como critérios de inclusão, a saber: (a) terem iniciado no curso no primeiro e segundo semestre
de 2018, (b) terem concluído a formação no período em que a pesquisa será realizada, (c)
estar atuando em sala de aula, seja na rede pública ou privada, (d) aceitem participar
presencialmente da pesquisa, (e) assinar o Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Como
critérios de exclusão, serão adotados: (a) ter pendências ligada a instituição, (b) não estar
atuando em sala de aula, (c) não aceitar participar presencialmente da pesquisa.
Gil (2008) salienta que a pesquisa documental acontecerá por meio de documentos
oficiais, reportagens, cartas, contratos, diários, fotografias etc. De tal forma, a análise
documental “[...] pode se constituir numa técnica valiosa de abordagem de dados qualitativos,
seja complementando informações obtidas por outras técnicas, seja desvelando aspectos
novos de um tema ou problema” (LÜDKE; ANDRÉ, 2018, p. 44-45).
O presente trabalho irá analisar os documentos oficiais das políticas de criação do
ensino de licenciaturas nos Institutos Federais de São Paulo, assim como do Projeto Político do
Curso de Licenciatura em Pedagogia e do Currículo Referência da Rede Federal de São Paulo
das Licenciatura, com a finalidade de compreender suas bases epistemológicas, assim como
se os documentos oficiais atendem os objetivos pensados e delineados para a criação do curso
na respectiva instituição de ensino.
Gatti (2005) observa que dentro das pesquisas qualitativas, em pesquisas sociais, o
método do grupo focal vem sendo muito utilizado e alguns critérios são necessários para a
seleção das(os) participantes de acordo com o problema de estudo. O grupo focal será
realizado na perspectiva dialética de Gil (2008), que possibilitará a compreensão das bases
históricas e materiais , fornecendo bases para uma leitura dinâmica e total do fenômeno.
A realização de grupos focais tem sido utilizada quando o objetivo da(o)
pesquisadora(or) é de verificar como as pessoas daquele grupo avaliam uma experiência, ideia
ou evento; como definem um problema e quais opiniões, sentimentos e significados estão
associados a determinado fenômeno (IERVOLINO; PELICIONI, 2001).
Como mencionado anteriormente, o presente trabalho busca apresentar uma
intervenção a fim de dialogar e analisar com as alunas e alunos egressos das primeiras turmas
do curso de licenciatura em Pedagogia enxergam seu processo de formação, e sua
preparação para a prática pedagógica em sala de aula .
Gatti (2005, p. 22) esclarece que o grupo focal visa a abordagem de questões mais
aprofundadas, pela interação do grupo, sendo o grupo em menor quantidade mas não
excessivamente pequeno, ficando na dimensão preferencial de 12 pessoas. Sendo assim,
nesse contexto, a produção ocorrerá por meio de interações entre as(os) 12 participantes,
realizado de forma presencial e de acordo com a disponibilidade de horário em comum dos
mesmos, em um ambiente previamente preparado para que não ocorra interrupções e com
tempo estimado máximo de três horas. A proposta é que todas(os) as(os) envolvidas(os)
possam dialogar e trocar experiências mutuamente. O roteiro da discussão em grupo focal será
elaborado de acordo com as fundamentações teóricas desenvolvidas na pesquisa.
7. CRONOGRAMA DE TRABALHO
Levantamento da literatura X X
Análise da revisão X X
Finalização da introdução X
Levantamento X X
da literatura
Leitura do
referencial X X
teórico
Cumprimento
das disciplinas
obrigatórias X X
referente aos
créditos no
programa
Submissão do
projeto ao X
COEP da USP
Análise do PPC
e do currículo do X X
curso
Entrevista com o X X
grupo 1
Qualificação X
Análise dos
resultados,
discussão e X X
considerações
finais.
Defesa X
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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27 de agosto de 2004. Adia o prazo previsto no art. 15 da Resolução CNE/CP 1/202, que
institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica,
em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, Seção 1 p. 17, 1 set. 2004a.
BRASIL. Lei n° 13.146, de 6 de jul. de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência. Disponível em: http://www.planalto.gov.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. - 71a ed. - São Paulo: Paz & Terra, 2019.
GATTI, B. A. Grupo Focal em Ciências Sociais e Humanas. Brasília, DF: Líber Livro Editora,
2005.
GIL. A. C.. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6° edição. São Paulo: Editora Atlas SA,
2008.
FLICK, Uwe. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2004.
LIMA, Maria Flávia Batista. A expansão das licenciaturas no Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de São Paulo: percursos e características. 2015. Tese de Doutorado.
Universidade de São Paulo
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer?. Summus Editorial,
2015.