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Adonis - Irmaos Da Mafia - Vol. 1 - Erika Martins
Adonis - Irmaos Da Mafia - Vol. 1 - Erika Martins
Converted by convertEPub
ADÔNIS - IRMÃOS DA MÁFIA
Livro 1
ÉRIKA MARTINS
autora.
Índice
SINOPSE
PRÓLOGO
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESEIS
CAPÍTULO DEZESETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO TRINTA
CAPÍTULO TRINTA E UM
EPILÓGO
CAPITULO BÔNUS
SINOPSE
Giulia.
Sua nova e única protegida.
PRÓLOGO
atenção.
— Eu sei disto.
...
Era mágico.
Não era muito dinheiro, mas isto a fazia feliz. Afinal, era
algo que ela conseguia com seu esforço e dedicação,
fazendo-lhe sentir-se orgulhosa de si mesma.
Será que era coisa do seu pai? Será que ele estava
tentando colocar ainda mais medo nela?
volta.
Não sabia o que iria acontecer com ela, até que foi
retirada do carro por mãos fortes e rudes. A pessoa que a
conduzia era rápida e nada gentil, ele a levou por um
longo caminho e um frio se instalou pela sua espinha ao
ouvir sons de grades. Logo depois foi jogada dentro de
um local onde seus pés tropeçaram e seus joelhos
falharam, batendo fortemente no chão duro e áspero lhe
causando contusões.
para você.
A voz do homem lhe causou arrepios aterrorizantes e ela
somente acenou com a
CAPÍTULO UM
mesa.
— É verdade.
— Quero saber o que faz aqui ainda, não tem nada para
fazer não? Posso arrumar algo em dois minutos.
lhes causando.
seus homens das maldades que fazia. Mas desta vez, era
diferente e ele não sabia explicar. Mesmo que tivesse
uma explicação ele não diria, não era homem de ficar
justificando suas atitudes e não seria agora que
começaria.
Merda! Amaldiçoou-se.
estremecer duramente.
— Sim... meu pai não lhe contou? ... Ele queria que eu
roubasse os clientes dos restaurantes... para lhe
conseguir mais dinheiro...mas como vou fazer isto? Além
Se Adônis não sabia o que fazer antes, agora que ele não
sabia mesmo o que fazer.
Compaixão.
Humanidade.
— Vinte e três.
filhos, não iria querer ser como o seu foi para ele. Graças
a sua mãe recebeu carinho e amor, mas seu pai lhe
transformou no monstro que era hoje. Respirou
Ele acenou mesmo sabendo que ela não veria, seu aceno
foi mais para quando percebeu seu olhar vagar um
pouco. Algo característico de sua deficiência.
sentindo.
— Sim, uma caixa de primeiro socorros. — Ele respondeu
e colocou a caixa nas mãos dela.
baixo e perigoso.
um pouco de alívio.
CAPÍTULO DOIS
— Vou.
...
começar o dia. Ele não tinha mais nada para fazer ali,
agora era só observar de longe como a protegida do
irmão lidaria com a nova situação que se encontrava.
Giulia respirou fundo e tentou controlar o tremor que
passava pelo seu corpo.
Apesar dele não ter sido gentil com ela quando foi buscá-
la, agora não poderia confiar em mais ninguém além de
Pietro, a escuridão a deixava mais frágil e vulnerável.
Não sabia onde estava e nem quantas pessoas tinha por
perto, apesar de sua audição ser bem apurada. Não
poderia dizer muita coisa já que o medo
— Não.
— Pietro?
— Sim?
— Sim.
de tal atitude.
— Oi, Sonia.
chamar.
CAPÍTULO TRÊS
ela.
— Não.
tudo que ela precise. Também vou pedir a ele que traga
pessoas para arrumar cabelo, maquiagem e unhas.
Quero que ela seja muito bem tratada e que tenha tudo o
que uma mulher da sua idade teria. Me informe se
precisar de algo.
um sono profundo.
...
— Adônis...
— Estou.
que Adônis não faria nenhum mal a ela. Ele nunca tinha
trazido alguma mulher
estava gelada.
...
e sem paciência.
dúvidas, mas ele não ficaria por muito tempo. Iria levá-la
ao melhor médico para ver até que ponto é esta cegueira
que tanto o surpreendera.
— Entre.
— Olá, docinho.
— São fascinantes.
CAPÍTULO QUATRO
— Entendido, chefe.
...
— Sentada no jardim.
de sua cegueira.
identificar.
— Sério?
falava.
— Como sabe?
jovem.
— Não.
— Sinto muito.
— Eu também sinto.
— Gosto.
— Por quê?
assustando.
tropeçar e se machucar.
movimentos.
pela canção.
— Apolo?
— Sou eu.
Apolo satisfeito.
forma descontraída.
Ciúmes.
Giulia tinha. Por ele ter ouvido ela cantar. Por ele a ver
sorrir.
Posse.
Uma possessividade estranha e completamente
desconhecida inchou em suas veias. O monstro que
habitava seu íntimo queria sair e reclamar. Desejava
bater em Apolo e Bruce por terem presenciado algo que
deveria ser somente dele.
CAPÍTULO CINCO
— Desembuche, Bruce.
— Adônis...
tempo.
...
Compaixão. Pensou.
completamente relaxado.
— Não?
— Eu te entendo.
...
se lembrava.
— Adônis.
— Sim.
— Por quê?
— Diga-me! — exigiu.
— Eu não sei.
tom de ameaça.
também?
se vingar.
— Adônis?
— Oi, Giulia.
principalmente, se congelando.
Olhou para ela mais uma vez e viu sua testa franzida,
seus olhos ainda arregalados e seus lábios inchados dos
seus beijos. Linda. O desejo de voltar e beijá-la ainda
mais estava sobre sua pele, entretanto, ele não cederia
aos seus próprios desejos.
...
CAPÍTULO SEIS
— Entre! — ordenou.
— Chefe.
falar.
— O que mais?
— Me dê! — ordenou.
...
Solidão.
O beijo de Adônis.
Adônis a salvou do inferno em que vivia, fez dela sua
protegida. Dava a ela uma vida confortável e a beijou.
de sair.
— Adônis.
— O que é isto?
— Uma carta?
Tive que fazer Otaviano acreditar que iria ser pai e ele
ficou feliz, muito feliz.
— soluçou.
CAPÍTULO SETE
Adônis se sentou em sua cama e estava pronto para
dormir. Mas o conflito de pensamentos e sentimentos em
seu peito e mente o impedia de ter uma noite tranquila.
Não conseguia aceitar que aquela pequena ruiva de
olhos bonitos o desestabilizou. Vê-la chorar tão
dolorosamente aumentou as dúvidas e a sensibilidade
que sentia quando se tratava dela. Ele queria embalá-la
em seus braços e não deixar que saísse nunca mais.
Desejava escondê-la do mundo e colocá-la em uma bolha
de vidro para que ninguém nunca fosse capaz de
machucá-la e magoá-la novamente.
— Diga, Bruce.
— Eu o tenho.
— Cale a boca.
enquanto se afastava.
...
— Bom trabalho.
— Obrigado, chefe.
— Sim.
...
— Está no jardim.
Ela disse que queria ficar sozinha e parece que não teve
uma boa noite de sono.
— Coma primeiro.
Ele não parou até que estava ao lado dela, mas ela não
reagiu a sua presença.
— Adônis.
— Sabia que está muito frio para ficar aqui fora? Vai
acabar pegando um resfriado. — Ele disse baixo em um
tom de repreensão.
Adônis não disse nada, deu a ela seu próprio tempo para
falar. Observou seus belos olhos verdes por um tempo e
pode ver que estavam vermelhos. Pareciam
mundo...” . Ele falava isto para mim, pois era o que ela
acreditava. Eu não consigo entender o porquê da minha
mãe ter escolhido minha vida, Adônis. Ela
você.
Giulia manteve-se em silêncio deixando Adônis ansioso,
ela fechou seus olhos devagar pensando em tudo o que
ele havia lhe dito.
— Você o pegou?
— Sim.
a mão dela.
— Não escolhi.
— Não?
simples assim.
— Tudo bem.
— E seus olhos?
— Sim.
Ela escorregou os dedos sobre os cabelos macios e
sedosos de Adônis.
...
— No jardim.
— Wow.
CAPÍTULO OITO
...
Adônis seguiu para o seu escritório com Apolo no seu pé,
lhe olhando curioso.
Ele sabia que com certeza seu irmão o viu beijando Giulia
e que não ia demorar para ele soltar alguma pergunta
que o irritaria muito. Apolo poderia ser um homem
grande, responsável e duro quando era preciso. Mas
quando não havia necessidade de ser adulto, ele
costumava ser irritante tanto quanto um adolescente
curioso, o que deixava Adônis muito aborrecido.
— Cale a boca.
— Apolo!
pessoalmente.
— Era no rosto.
— Apolo, eu vou...
em mãos.
pensativa.
— Um aviso tradicional?
— Agressivo?
— Um sedan.
Ele não faria nenhum mal a ela, nunca. Esta era uma
promessa e ele a cumpriria.
— Adônis.
CAPÍTULO NOVE
estômago.
— Não.
— Senhor Albertini.
— Giani.
Giulia.
sua vida. Para sua surpresa Adônis pegou sua mão lhe
incentivando e assim ela se sentiu mais confiante e
segura para descrever o que aconteceu naquele dia.
— Sim.
— Mas...
te beijar.
CAPÍTULO DEZ
Um grande inferno!
— O que mais Bruce? Sei que tem algo que não está me
contando.
seus exames.
o esperando.
— Adônis...
— Eu não...
— Ainda não disse que podia falar, então, é melhor calar
a boca antes que não
cidade. Sei que além de dar passagem para ele você tem
negociado armas com o
— Você é o chefe.
— Eu sou.
— Eu sei.
— Chefe...
...
Ele olhou para sua mãe e ela sorria para ele, um sorriso
emocionado que alcançava seus olhos.
meu filho.
não o ouviria.
de sair do quarto.
E ele iria.
CAPÍTULO ONZE
— Tudo bem.
lábios ofegantes.
— Por quê?
— Eu preciso ou vou fazer uma besteira.
— Sim.
tamanha inocência.
Sua resposta o deixou com raiva, não por ela não ter sido
tocado por outro homem intimamente, mas sim por
causa do maldito Johnson que a agredia. Ela
era delicada demais para lidar com a violência e
brutalidade.
— Giulia?
— Sim.
...
— Chefe.
Bruce tinha uma voz rouca de sono que Adônis fez
questão de ignorar em segundos.
— Chega, chefe.
— Chefe?
— O que é, Bruce?
— Não.
— Não chefe.
— Bom.
conhece as regras.
...
— Senhorita?
— Ok.
— Claro.
— A senho...
que cuidasse dela como tal era uma coisa que ela nunca
teve e apreciava Jianna ao seu lado.
CAPÍTULO DOZE
Ela não sabia que isto fazia tanta falta, sua vida sempre
foi tão sem cor, tão escuro. Um escuro não somente por
não enxergar, mas um escuro por causa do
Ela não tinha resposta, mas sabia que podia confiar nele
e de uma forma ainda
— Estou bem.
— Um pouco.
— Um SPA?
— O quê?
— Como assim?
Giulia respirou fundo antes de tentar explicar alguma
coisa.
— Ele já te beijou?
— Sim.
— E você gostou?
— Sim.
...
me traia.
— O que acha?
— Sabe qual foi seu erro, Johnson? Foi achar que eu não
ia cobrar sua dívida comigo. Achou que me roubaria e eu
o deixaria vivo.
— E o seu erro foi achar que pegando minha filha ia me
fazer me entregar. —
— O quê?
ele disse.
— Aquela vadia...
brincou.
pergunta.
— E Bruce, é o quê?
em sua protegida.
— Pele?
— Eu sei disto.
— Eu sei.
— Medo?
— Mãe...
— Não.
— Não.
Ele não podia e nem conseguia mentir para sua mãe. Ela
conseguia fazer com que ele se sentisse como uma
criança imprudente e arrependida enquanto recebia uma
bronca. Aquilo o deixava bravo, mas ele sorria ao ver
como sua mãe tinha
— Nunca.
— Nunca tive.
— Nunca me arrependi.
— Não.
— E o que mais?
— Então, descomplique.
— Estou olhando.
tormento.
Ele tinha que concordar com sua mãe, o medo nos faz
cautelosos. Esta era uma
verdade irrevogável.
do quarto dela.
Sua voz era tão doce que o que deixou mais ansioso do
que já estava.
— Adônis.
Ele viu o rosto dela corar e não pode evitar olhar para o
decote que mostrava sedutoramente os montes de seus
seios, fazendo sua boca secar com a vontade de
saborear sua pele naquele local.
— Ok.
— Sim, estamos.
la.
— Sim.
— Adônis...
— Adônis.
Ela queria saber o que ele estava fazendo, mas ele não ia
dizer. Ele queria que ela sentisse o toque dos seus lábios
em sua pele macia e cheirosa, que o desejasse.
Ele subiu seus lábios para seu pulso e beijou ali com uma
leve mordida. Adônis sorriu ao assistir os poucos pelos do
braço de Giulia se arrepiar e, então, ele continuou sua
exploração pela pele dela. Sua boca degustava o sedutor
sabor dela por toda extensão do braço, incapaz de parar.
Era como se em vez dele seduzi-la, ela o seduzia com
sua pele macia e delicada. Quando chegou a seu ombro
ele a viu de olhos fechados e sua respiração estava
ofegante, muito ofegante. Ela estava tão excitada
quando ele e isto o fez aliviado por ela gostar de seu
toque, ver como ela reagia a ele era como estar no céu e
inferno ao mesmo tempo.
dentes.
— Me beije, Adônis.
— O que disse?
...
Da parede de vidro acima estava Jianna com um grande
sorriso no rosto ao ver
Ela disse olhando uma última vez para o casal que sumia
de seu campo de visão.
...
— Giulia.
— Sim.
— Você é linda.
— Obrigada.
— Tudo bem.
— Adônis?
Queria muito estar dentro dela, mas não podia agir por
impulso. Merecia o seu
Adônis queria rasgar sua calcinha, mas não a fez. Ele iria
deixá-la com a calcinha esta noite para a segurança dos
dois, não que o fino tecido o pararia, mas era bom ter
algo que o impedia de ser completamente insano.
— Estou, eu estou.
— Adônis.
Giulia gemeu o nome dele, ela estava perdida no mar de
sensações que estava irradiando por todo seu corpo.
Tesão, desejo e excitação estava explodindo de dentro
dela. Nunca pensou que poderia sentir algo tão bom
como aquilo. Nunca
— Linda — murmurou.
— Adônis...
CAPÍTULO QUATORZE
Desejou que sua mãe ainda estivesse viva. Sabia que ela
nunca a deixaria no escuro sobre qualquer assunto. Que
esclareceria qualquer uma de suas dúvidas.
passado deixaram.
— Sonia?
— Sim.
— Adônis já se levantou?
— Eu tenho certeza.
— Então, vamos.
— E o que seria?
— Sim.
teve.
— Adônis, eu...
— Giulia...
...
— Tudo bem.
se defender?
— Bom o caralho...
...
— Otaviano?
— Adônis?
dela.
meses, não queria ver ninguém. Então meu pai foi quem
buscou você no hospital
e cuidou de você. Eu tentei por muito tempo sair daquele
maldito luto e voltar a viver... Quando te olhei pela
primeira vez... Fiquei chocado em ver que você tinha os
olhos parecidos com os dela. Sua pele branca e muito
pálida, os cabelos ruivos como sua mãe e o pior de tudo,
o sorriso. Mesmo sendo um bebê tinha o
— Sim.
— Estou.
— Tem certeza?
— Qual é o problema?
— Qual é o problema?
— Quantos?
— Quatro caminhonetes.
— Merda.
fazerem o mesmo.
— Bruce?
— Senhorita?
— Merda.
— Bruce?
...
— Giulia?
sozinho.
— Vou te ligar do meu celular, acelere está merda de
carro, Bruce — disse e desligou.
— Me dê seu celular.
— Chefe.
— Giulia!
— Adônis.
— Estou... escutando.
estava no controle.
Ele desligou o celular, pulou em cima de uma moto,
colocou o capacete e girou a chave. Porém, antes que
conseguisse sair, Pietro entrou na frente dele com um
olhar frio e desafiante no rosto.
CAPÍTULO QUINZE
caminhonete.
Reduziu um pouco a velocidade quando percebeu que
não daria para atirar em todos os três que faltavam.
Levantou a mão que ainda segurava a arma e sinalizou
para seus homens, indicando que eles deveriam passar
na frente e tirar as caminhonetes do asfalto.
Cinco vezes.
— Giulia!
impossível.
seguranças.
prometeu ele.
gesto nervoso.
— Senhor Albertini.
Giulia.
— Bom.
— Adônis?
— O que é, Apolo?
CAPÍTULO DEZESEIS
— Adônis?
— Oi.
— Não é.
— Mas...
protestou.
— Adônis?
— Droga!
de Giulia.
Ele não podia ficar mais longe, então, sua boca caiu
sobre a de Giulia em um beijo dominante e explorador
como gostava. Sentir os lábios dela novamente trouxe
sentimentos estranhos para dentro de Adônis que o
assustou um pouco, mas que fez questão de ignorar. Ele
se sentiu possessivo sobre ela novamente. A necessidade
de tocá-la quase o matava por dentro, a raiva de pensar
que não poderia mais tê-la quase o sufocou em busca
por vingança.
— Adônis.
— Ok.
— Adônis?
— O que...
— Estou excitado.
levemente de dor.
Ela gritou de dor e ele engoliu seu grito com mais beijos.
Os mais carinhosos e delicados que tinha para dar
naquele momento. Lágrimas escorreram pelos cantos
dos olhos dela, enquanto ainda sofria em agonia de sua
invasão.
a beijá-la.
Adônis sentiu-se um pouco aflito em vê-la com dor, mas
sabia que era algo que
braços dele.
— Giulia?
suportar.
Vingança.
CAPÍTULO DEZESETE
— Entre — ordenou.
olhou.
de confiança.
— Sim, chefe.
Pensou Adônis.
Os dois homens à sua frente acenaram com a cabeça e
saíram da sala.
...
Pietro interferiu.
— Bruce?
— Tudo bem, Rita, só não faça mais.
— Bruce?
— Estou bem.
sair.
...
— Eu... Hm...
saltos.
— Saltos? Oh, não, não é uma boa ideia.
— Meus pés são minha base, Jianna, são neles que confio
em dar o próximo passo. Se eu estiver com uma sandália
de salto, não vou ter a mesma percepção
— protestou.
— Giulia.
— Diga-me.
— Por quê?
exaltado.
deus!
costas.
— E se eu tropeçar e cair...
— Vou te segurar.
— Vou te envergonhar...
— Vou te guiar.
— Giulia.
— Eu...
— Promete?
— Sim, eu prometo. Passamos um tempo lá e depois
voltamos para casa.
— Não.
— Um pouco, obrigada.
— Está bem.
CAPÍTULO DEZOITO
— Bom.
...
— Estou tentando.
brincou Apolo.
só.
— Está bem.
— Albertini.
— Não.
— Muito sincero.
— Sempre.
— Eu sei?
— Sabe.
— Eu disse que não — afirmou Adônis.
Adônis ia afirmar mais uma vez que não quando viu Nico
passando e aquilo chamou sua atenção. Tremeu
interiormente quando percebeu que não foi
totalmente seguro.
Adônis forçou o passo até alcançar Nico e parou em suas
costas.
— Chefe.
...
— Giulia.
— Obrigada.
— Nunca vi uma vadia com Adônis, ainda mais uma com
uma beleza tão encantadora.
— Me solte.
— Como...
...
— Chefe! — exclamou.
— O que é?
— Solte-me agora!
— Largue-a agora.
— Mate-o.
Ordenou e endureceu ainda mais suas feições pensando
na cena que tinha visto.
— Pirraça?
— Sim, imatura.
Ele viu fúria e mágoa nos olhos dela e ficou confuso. Não
entendia o motivo de ela estar tão irritada.
— Giulia, eu...
— Você o quê? Sente muito? Eu não quero nem saber o
motivo por ter me deixado sozinha com aquele homem,
mas quero que saiba como eu me senti.
está a sua frente. Você não sabe como é ser cego! Não
sabe o que é ser vulnerável! Eu confiei em você e você
me deixou lá. Aquele homem era rude, me fez tropeçar e
suas mãos me tocavam de forma quase vulgar... Sem
contar suas palavras ofensivas... E você não estava lá
para me segurar! Não estava lá para que eu me
preocupasse somente em ouvir sua voz... Você
prometeu...
— Chefe.
CAPÍTULO DEZENOVE
“Você é um idiota”.
— Giulia.
— Não.
— Adônis...
— Você prometeu.
— Me deixe sozinha...
— Não.
— Adônis n...
Ele não iria desistir fácil assim, não seria o silêncio dela
que o faria parar.
— Giulia...
— Como assim?
desejo carnal.
Enlouquecidos. Insanos.
— Nenhum desconhecido.
— Obrigada.
pouco hesitante.
— E então?
— Adônis!
— Quê? Desde o dia em que nasci aprendi a dar ordens,
é difícil mudar hábitos tão antigos.
— E você, Adônis?
— Eu o quê?
decidiu que estaria velando seu sono, caso sua dor não
passasse e a incomodasse ele lhe daria algo para tomar.
CAPÍTULO VINTE
reconciliação...
— Giulia.
— Adônis...
— Estou aqui.
— Por favor.
— Gostou disto, é?
— Sim.
— Eu não me lembro.
— Adônis?
— Hm.
— Sim.
— Sim.
vai dar.
— É fácil.
— Hoje.
...
Pietro disse.
cara de paisagem.
Otaviano Johnson.
Sua mente implorava aos céus para que ele e seu pai
fossem bons homens.
Minha mãe disse que já tem horas que você está aqui,
presa nesse quarto. Qual é o problema, querida?
— Eu quero ir.
de assunto.
— Estou pronta.
Ele pegou as mãos de Giulia e a ajudou se levantar,
juntou seu corpo ao dela e a segurou pela nuca.
— Confio em você.
Mais selvagem.
Posse.
— Só minha!
— Só sua!
— E te fazer relaxar.
fôlego.
— Adônis?
CAPÍTULO VINTE E UM
permitir.
— Muitas vezes.
— Sério?
— Sim.
— Vários.
— Ainda é claustrofóbico?
pequenos.
descobrisse.
— Tem certeza?
— Adônis?
— Oi, querida.
— Que barulho foi esse? Encostei-me a alguma coisa? Eu
sinto muito se quebrei
— Adônis é ele?
— Sim.
— Liliane.
— Adônis?
Não entendia, mas sabia que aquele abraço era algo que
ela precisou muito.
As lágrimas saíam dos olhos de Giulia sem que pudessem
controlar. Estava
Ela sorriu.
— É muito bonito.
— Frontin?
— Oi, Adônis.
— Adônis.
— Assim espero.
Fui claro?
foi dada.
— Chefe.
do homem.
— Apolo.
— disse e gargalhou.
— Interessante.
— Chefe.
...
direção dele.
— Está é Giulia.
— Com Liliane.
— O quê?
— Quem é Adônis?
Frontin perguntou.
Uma família.
tinha algo para fazer. Com toda certeza era algo sobre a
máfia e isto deixava Giulia mais aflita.
— Adônis?
— Hm.
— Eu já resolvi isto.
— Um inimigo.
— Ele queria me atingir por algo que fiz a ele. Você não
vai querer saber os motivos. Nem minha mãe gosta de
saber o que eu faço com a máfia. Não quero
te traumatizar.
— Diga logo, Adônis.
— E quem é Philippo?
— Inimigo?
— Sim.
— Por quê?
— Eu o matei.
— Sim.
— Ainda não me acostumei com a facilidade em que fala
que matou uma pessoa. — Giulia murmurou se
aconchegando mais ao corpo de Adônis.
falar.
fazemos.
— E você o matou.
mais forte.
um filho.
...
— Venham. Ataquem!
de mim agora.
cunhada linda.
— Chega.
aumentou.
lá.
— Tudo bem.
Foram para o jardim e subiram no gazebo.
— Sim.
— Quando começou?
— Seu pai era cruel, sinto muito que tenha passado por
tudo isto.
— Ele era cruel, Giulia, mas nasci com o sangue puro dos
Albertini e se ele não me preparasse para enfrentar esse
mundo obscuro eu já estaria morto. Não nego
de Apolo.
— Isto.
— Entendo.
— Qual é o problema?
— Mas...
— “Mas” o quê?
tenso...
— Não foi isto, se acalme. Acho que ele entrou pela porta
dos fundos e Rocco
— Bom.
— E o que seria?
— Bom.
— Tudo bem.
— Antes de ir, fale com seu pai e o chame para lhe fazer
companhia no almoço.
— Alô.
— Giulia?
— Sim.
— Isto o quê?
— Eu só estou...
— Com medo. E o medo nos faz cautelosos, como minha
mãe diz. Eu te entendo, mas prometi te proteger, não
teria te deixado ontem com Frontin se não tivesse
certeza que ia ficar bem. Eu vi como ele ficou em choque
quando lhe viu e pude ver também toda sua emoção. Dê
a ele um voto de confiança e seja feliz, Giulia, que do
resto eu cuido.
— Obrigada, Adônis.
...
— Só um pouco preocupada.
— Com os dois.
— Não se preocupe com Adônis, querida, ele sabe se
virar.
é tão perigosa.
— Eu também vim.
— Marion.
— Obrigada.
— Com certeza.
— Oi, querida.
o sorriso.
banalidades.
sua mãe.
— Adônis...
...
...
Voltaram para casa em silêncio ainda pensando na
consulta e encontraram todos
— Bom.
Giulia completou.
— Porque ele precisa ter certeza que ela esteja com uma
boa saúde. Há pouco tempo atrás ela não tinha
alimentos constantes e muito menos saudáveis. Ela vai
tomar vitaminas e seguir uma dieta bem rígida para
melhorar sua imunidade.
de Adônis.
Estavam perdidos.
brincou.
— Gosto de te carregar.
— Gosto de estar em seus braços. — Ela sussurrou e ele
a beijou delicadamente.
— Sou eu.
Um beijo longo.
— Ela é.
naquele piado.
Quando o refrão se aproximou, Giulia se concentrou em
cantá-lo junto com Adônis.
que vocês vivem é muito obscuro para ser feliz, que ele
suga e cobra muito dos dois. Sei o quanto já sofreram
nas mãos de seu pai. Sei principalmente que é
impossível sair desse mundo das sombras. Mas eu quero
tanto que sejam felizes, que amem alguém
incondicionalmente e que me deem netos.
— Você não tem jeito Apolo! Seu irmão ainda vai te dar
uma surra por ficar mexendo com Giulia.
...
...
O dia amanheceu preguiçosamente para o desespero de
todos.
— Não fique.
— E se não...
— Bom.
— Estou vendo.
— Apolo...
— Eu sei.
— Vou me acalmar.
Adônis seguiu o conselho de Apolo, tomou um pouco de
água e se sentou ao lado do irmão. Respirava fundo para
acalmar o mafioso dentro dele. E descobriu o quanto é
frustrante não ter a capacidade de usar o poder que tem.
Mas que diferença iria fazer? Apressar os médicos a
operar Giulia mais rápido? Não, isto não iria ajudar em
nada, já que eles precisavam trabalhar muito bem para
que ela conseguisse voltar a enxergar. Sua melhor opção
era manter uma calma
que ele não tinha, mas tinha que praticar por Giulia.
avisar.
...
estava.
dias mais longos de sua vida, sem poder ver seus belos e
encantadores olhos
verdes cristalinos.
seu toque.
— Não.
normal.
— Oi.
— Ma..rion.
— Com se..de.
outro médico.
— Adônis!
— Sei lá.
— Estou bem...
— Obrigada.
— Bem.
— Tudo bem.
— Estarei voltando de madrugada e depois pela manhã
para ver como está.
— Tudo bem.
— Ok e obrigada, doutor.
Marion informou.
— Adônis?
— Ainda estou aqui. — Ele disse pegando na mão dela.
— Ela disse que não podia deixar que uma dama tão
bonita como você, ficasse
bom começo.
Adônis.
— Eu faço isto.
— Teve.
— Mas...
— Estou calma.
— Es...
— Tudo bem.
— Bruce.
— Chefe
— Ok
braços.
— Banho estranho?
intenso.
— Giulia.
— Oi.
— Me desc....
— Obrigada, Adônis.
— Não me agradeça por isto. Agora segundo, são cinco
da manhã. Terceiro, a senhorita não está liberada para se
levantar, então, volte a deitar.
— Eu queria ir ao banheiro.
— Quê?
exigia.
— Giulia n....
ela o contrariar.
— Tudo bem, Giulia, pela sua teimosia posso ver que está
realmente bem. Vou
— Mas doutor...
argumentar.
— Em uma poltrona?
— Como assim?
— Eu n....
— Está me chantageando?
— Estou conseguindo?
— Giulia.
— Giulia.
vezes, ele dizia que era para nos preparar. Tínhamos que
estar pronto sempre para o pior. Dormir em lugares ruins,
passar fome, enfrentar o frio, lutar até esgotar as forças
e outras coisas nada agradáveis. Foi a forma dele nos
preparar para enfrentar esse mundo em que vivemos e
mandamos.
— Foi dormindo nesses lugares que se tornou
claustrofóbico e ainda sim o superou.
— Sim.
carinhosa.
...
sua direção.
estado de alerta.
— Pai.
— Oi, Apolo.
irmão errado.
CAPÍTULO TRINTA
fôlego.
— Fiquei.
— Sim.
sua vida.
...
riu.
imaginava.
...
CAPÍTULO TRINTA E UM
— Hm — resmungou.
era sem brilho como antes. Não era sem vida como
antes. Não era sem calor com
antes.
— Em..em..embaçado.
sem fôlego.
— Pai.
experimentado antes.
— Eu te amo, filha.
— Marion!
— Obrigada.
— Jianna! Sonia!
...
— Sou eu.
explicando e rindo.
— Sou o Pietro.
— E eu o Rocco.
Ela olhou para ele e sorriu, voltou a olhar para seu prato
e observar a salada Caesar.
direito de usar.
gargalhou.
tranquilo.
Giulia tinha esse poder sobre Adônis. Cada vez que ela
falava algo era como um sopro calmo e refrescante em
sua alma.
arrepiar.
— Não.
— Não?
— Não.
— E o que quer?
— O que eu quero?
— Não?
— Adônis!
Forte e duro.
pai.
...
Ele não podia mais brigar com ela. Giulia estava feliz só
por ver a chuva e aquilo derreteu seu coração. Não era
capaz nem mesmo de repreendê-la, então resolveu
Um beijo dominante.
Um beijo exploratório.
...
Bruce informou.
— Apolo...
jeito nisto.
Protegê-las.
...
...
...
Aliviado.
— E Rocco? Meu Deus, o que aconteceu com ele? —
Jianna perguntou
...
nervoso.
— Adônis?
— Eu aceito.
— Vou adorar.
— Ti amo, Giulia.
— Ti amo, Adônis.
EPILÓGO
— Vou ligar.
...
— Eu não sei.
Adônis queria socar Marion por pedir para que ele ficasse
calmo, mas se obrigou a acalmar para que Giulia se
acalmasse também.
lençol do consultório.
do gel.
— Não.
esposa.
— Linda.
— E o menino está querendo mais espaço, olhem como
ele se mexe, parece impaciente. — Marion mostrou.
estreitou os olhos.
— Você é minha.
— Sì.
(Sim.)
— Amo Adonis
— Ci illuminiamo a vicenda.
(Iluminamos um ao outro.)
__________________________________________________________
_____
— Não.
ficou puto.
— Quero ver até onde vai esse não querer ter filhos.
Apolo resmungou.
— Eu não conseguiria.
— Ho un piano, prendiamolo.
Fine.
CAPITULO BÔNUS
Por Adônis.
do Philippo.
— Eles não vão cair, mas caso isto aconteça, vão cair
sobre os colchões e travesseiros que colocamos ao redor
da cama — digo tentando tranquiliza-la.
...
— Imbecil.
— Somente uma.
— Alguma novidade?
— Eu sei.
— Papa.
Vingança.
[MB1]
Table of Contents
Livro 1
ÉRIKA MARTINS
SINOPSE
PRÓLOGO
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESEIS
CAPÍTULO DEZESETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO TRINTA
CAPÍTULO TRINTA E UM
EPILÓGO
CAPITULO BÔNUS
Document Outline
ADÔNIS - IRMÃOS DA MÁFIA
Livro 1
ÉRIKA MARTINS
SINOPSE
PRÓLOGO
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESEIS
CAPÍTULO DEZESETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO
CAPÍTULO VINTE E SEIS
CAPÍTULO VINTE E SETE
CAPÍTULO VINTE E OITO
CAPÍTULO VINTE E NOVE
CAPÍTULO TRINTA
CAPÍTULO TRINTA E UM
CAPÍTULO TRINTA E DOIS
CAPÍTULO TRINTA E TRÊS
EPILÓGO
CAPITULO BÔNUS