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Enfrentamento de ordem dos juízes para escrivães não receberem a petição ou eles próprios se
ocultavam para não a receberem, até a fluência do prazo recursal.
Aplicação inicial nas ações cíveis. Depois passou a ser aplicada também na esfera penal.
Recurso destinado a levar ao conhecimento do juízo ad quem a decisão do juízo a quo, que não
admitiu o recurso ou não deu seguimento ao reclamo.
Recorrente: Testemunhante
Hoje, a doutrina aponta se tratar de recurso ultrapassado que é utilizado somente na esfera
penal, em face de sua permanência do CPP, sem previsão na esfera processual não penal.
Cabimento
Uma característica da carta testemunhável é que ela é recurso, mas não pode ser
recusada.
II – da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o juízo
ad quem.
Não receber o recurso (inciso I – inadmissibilidade - não conhecer) ou, após receber, negar
seguimento para seu julgamento no juízo superior (inciso II).
Não se tratam de decisões sobre o mérito do recurso interposto, mas sobre os pressupostos de
admissibilidade e continuidade do recurso (juízo processual).
Somente incide a carta, em face de ausência de previsão legal para outro recurso específico
contra a decisão que denega ou que negar seguimento ao recurso interposto. Cabimento para os
casos não disciplinados em regras especiais.
Cabimento - RESIDUAL
Regras especiais:
- Denegado Recurso Especial ou Extraordinário: caberá agravo, art.1042 CPC (já havia previsão
legal de agravo desde a Lei 8.038/90).
Aplica-se a regra do artigo 639 do CPP residualmente, (ante a falta de regra especial para sua
denegação ou denegação de seguimento) aos casos de:
“Justamente por seu caráter residual, hoje reduzido à denegação de um único recurso, não há
qualquer necessidade de manutenção da carta testemunhável no sistema recursal atual. Trata-se
de Reminiscência com puro sabor histórico, que poderia ter justificativa há séculos, numa
estrutura judiciária rudimentar que há muito deixou de existir. Bastaria, portanto, que se
estabelecesse que o juiz não poderia negar seguimento ao recurso em sentido estrito, e que, em
qualquer hipótese, depois de processado em primeiro grau, deveria ser remetido ao tribunal ad
quem, (BARADÓ, Gustavo Henrique, Manual dos Recursos Penais, p.313 – RT).
Em nota, o autor diz “Com razão, afirma Aury Lopes Jr (...) tratar-se de ‘instrumento processual
bastante curioso, não apenas no nome, mas que atualmente tem pouca utilidade prática e revela-
se bastante anacrônico, desconectado da realidade do processo penal e da administração da
justiça contemporânea’”.
LEGITIMIDADE
Art. 577. O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu,
seu procurador ou seu defensor.
Evidente que, dependendo do caso, o legitimado será o autor do recurso denegado. Portanto, o
testemunhante será o precedente recorrente, dentre aqueles do artigo 577 do CPP.
Imagine uma situação grave em que o Ministério Público está diante de si com uma sentença
absolutória de um crime imputado ao réu. Promotor apela e o juiz não recebe a apelação. Parquet
interpõe recurso em sentido estrito, juiz não recebe e o promotor não interpõe novo recurso. O
assistente de acusação poderia ter supletividade. O problema ocorre quando o recurso do
Ministério Público é inválido. Tecnicamente como assistente de acusação deve ficar ligado a este
tipo de procedimento, surgiu um caso duvidoso que pode não ser recebido, deveria o assistente
ingressar com recurso de apelação, conjuntamente ou separadamente com o MP. O máximo que
pode acontecer é o juiz não receber o recurso do assistente, pois já recebeu o do MP, mas caso
não receba do MP, teria o do assistente supletivo.
INTERESSE
Necessidade e utilidade. Segue a regra geral, do artigo 577, parágrafo único, do CPP.
Parágrafo único. Não se admitirá, entretanto, recurso da parte que não tiver interesse na
reforma ou modificação da decisão.
PRAZO
Na prática, há quem sustente que o prazo é de 02 dias (art. 798 CPP). Omissão na data e horário
da decisão. Demarcada a hora e minuto da decisão, conta-se em horas.
O prazo em horas será contado na forma do artigo 132 §4º do CC (...”os prazos fixados por hora
contar-se-ão de minuto a minuto”).
Art. 640, CPP “nas 48 (quarenta e oito) horas seguintes ao despacho que denegar o recurso...”
(Só para o inciso I, 639. E o inciso II?)*** O art. 640, CPP em confronto com o artigo 798 §5º,
CPP (intimação, ciência ou da audiência).
Discussão. Alguns autores entendem que deveria ser aplicada a regra geral do artigo 798, §5º do
Código de Processo Penal, ou seja, a partir da intimação e não da decisão que denegar o
recurso. É a regra geral passando por cima da regra especial. No entanto, o artigo diz “salvo
disposição em contrário”, não poderia a regra geral passar por cima da lei especial. Discute-se se
seria constitucional no princípio do contraditório, do devido processo legal, da publicidade dos
atos processuais, começar a correr o prazo sem a parte ter conhecimento de que o juiz prolatou
tal decisão. Deve trabalhar então, com a constitucionalidade ou não da regra do artigo 640 do
CPP que determina a regra em horas. A rigor essa regra não é constitucional, pois todo processo
penal tem publicidade, que se dá por intimação e um dos seus efeitos clássicos é dar início ao
prazo de fluência do recurso.
Ademais, o artigo 640 diz do prazo da decisão que denegar o recurso (inciso I), mas não fala da
decisão que negar seguinte ao recurso (inciso II). Qual seria esse prazo? Parte da doutrina
entende que aplica o prazo da denegação, ou seja, 48 horas seguintes da decisão que negou
seguimento e extinguiu o recurso em primeiro grau. Outra parte da doutrina entende que ante a
ausência do prazo, seria o prazo do recurso denegado (05 dias do recurso em sentido estrito e do
agravo em execução). Essa teoria não tem apoio nenhum da jurisprudência, que segue no
sentido de 48 horas da decisão ou alguns tribunais entendem 02 dias. Se for contar em horas,
pode excluir o minuto seguinte, mas não o dia inteiro. Ainda, por incrível que pareça, há decisões
de que o prazo seria da intimação e não da decisão, que seria não receber o efeito do artigo 640
pela Constituição Federal, que é o devido processo democrático, só posso recorrer daquilo que
tenho conhecimento. Não tem uniformidade doutrinária ou jurisprudencial.
FORMA DE INTERPOSIÇÃO
Não se admite a carta testemunhável por termo nos autos, somente por requerimento
(documento solene e escrito).
Não vai passar pelo juízo de admissibilidade do juiz, escrivão que encaminhará a carta ao
tribunal.
Portanto a carta deve ser requerida, interposta por petição dirigida ao escrivão. Se for
dirigida ao próprio juiz considera-se mera irregularidade e deve ser admitida.
No requerimento, petição, deverá o testemunhante indicar as peças do processo que deverão ser
trasladadas. Forma-se um instrumento (já se admitiu nos próprios autos, nos casos em que não
há qualquer prejuízo ao processo).
Importância na indicação das peças processuais para formar o instrumento e instruir o pedido
recursal, inclusive para fins de possível aplicação da parte final do artigo 644 CPP.
PROCEDIMENTO (normal)
Após a interposição, por primeiro, seguem as regras dos artigos 641/645 do CPP.
Artigo 641 CPP: O Escrivão, ou o secretário do tribunal (sem aplicação), dará recibo da petição à
parte (testemunhante) e, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, no caso de recurso em sentido
estrito (ou agravo na execução), ou no prazo de 60 (sessenta) dias, no caso de recurso
extraordinário (sem aplicação), fará entrega da carta, devidamente conferida e concertada.
Após a entrega seguirá o trâmite do recurso em sentido estrito que vamos ver a seguir (artigo
643/645).
E, se porventura, o escrivão não extrair a carta? Não há permissão legal para agir de tal maneira,
o artigo 641 é impositivo. O escrivão terá de expedir o recibo (protocolo de interposição)
imediatamente e, em cinco dias, e extrair (formar a carta). É dever legal.
PROCEDIMENTO (Anormal)
Mesmo diante do dever legal, se o escrivão não extrair a carta? Caberá ao testemunhante adotar
as medidas do artigo 642 do CPP.
Art. 642, CPP O escrivão, ou o secretário do tribunal (não aplicável), que se negar a dar o recibo,
ou deixar de entregar, sob qualquer pretexto, o instrumento, será suspenso por 30 (trinta) dias.
O juiz, ou o presidente do Tribunal de Apelação (sem aplicação), em face de representação do
testemunhante, imporá a pena e mandará que seja extraído o instrumento, sob a mesma sanção,
pelo substituto do escrivão ou do secretário do tribunal. Se o testemunhante não for atendido,
poderá reclamar ao presidente do tribunal ad quem, que avocará os autos, para o efeito do
julgamento do recurso e imposição a pena.
PROCEDIMENTO - Normal
Extraída a carta pelo escrivão em cumprimento à lei ou extraída pelo substituto do escrivão por
ordem judicial, o recurso de carta testemunhável seguirá, na regra do artigo 643 do CPP.
Art. 643, CPP: Extraído e autuado o instrumento, observar-se-á o disposto nos arts 588 a 592
(RESE), no caso de recurso em sentido estrito (e agravo na execução), ou o processo
estabelecido para o recurso extraordinário, se deste se tratar (sem aplicação).
Após a motivação da Carta (razões e contrarrazões – art. 588, CPP), conclusão ao juiz (artigo
589 do CPP) para, em dois dias reformar ou sustentar a decisão desafiada pela carta. Efeito
Regressivo - Iterativo - Juízo de Retratação.
Art. 644 CPP: O Tribunal, câmara ou turma a que competir o julgamento da carta, se desta tomar
conhecimento, mandará processar o recurso, ou, se estiver suficientemente instruída, decidirá
logo, de meritis.
Aqui que o tribunal pode não conhecer da carta por ser intempestiva ou por falta de
legitimidade, por exemplo. Precisa fazer um juízo de admissibilidade, tomar conhecimento
ou não. Tomar conhecimento é julgar o seu mérito, dar provimento a carta e receber o
recurso, voltar o recurso à origem para ser instruído (Primeira parte do artigo).
Segunda parte do artigo: se estiver suficientemente instruída, decidirá logo o mérito do
recurso denegado. O requerente pode colocar um tópico “Das razões do recurso em
sentido estrito denegado por economia processual”. Não se trata de supressão de
instância, mas celeridade processual.
Artigo 645 CPP: O processo da carta testemunhável na instância superior seguirá o processo do
recurso denegado (609/618 CPP).
No procedimento anormal, o tribunal avoca o processo e julga o recurso denegado de pronto, não
há análise da carta testemunhável.
EFEITOS DA CARTA
No juízo ad quem o efeito devolutivo poderá ser ampliado (art. 644), ou seja: devolve-se o
mérito da decisão que denegou o recurso com a possibilidade de se devolver o mérito do
próprio recurso denegado.
“Remédio de duplo efeito, pois repara o mal vindo da denegação do recurso em sentido estrito e
provoca, com a subida deste, também a reparação do mal causado pela decisão que originou o
recurso denegado” (Gustavo Henrique Badaró, Manual dos Recursos Penais, São Paulo, RT, p
317).
Caso seja uma carta testemunhável diante de um recurso em sentido estrito, pois houve
denegação da apelação, é possível que seja julgada pelo tribunal a razão da apelação. Deveria,
neste caso, ter três razões, a razão da carta testemunhável, a razão do recurso em sentido estrito
e a razão da apelação. Não há óbice para julgar as razões da apelação se estiver devidamente
instruída, salvo quando tiver alguma disposição em contrário no regimento interno do tribunal.
REVISÃO CRIMINAL
CERTEZA (COISA JULGADA) = JUSTIÇA (decisão sem erros, sem vícios; decisão fundada na
correta aplicação da lei). Os fundamentos do Estado e da República estão cumpridos, assim
como preservados e garantidos estão os direitos individuais da pessoa.
Entre a CERTEZA (COISA JULGADA) e a INJUSTIÇA (decisão errônea, viciada) foi necessária a
criação de meios de impugnação da coisa julgada, para desconstituir a coisa julgada, lavrando-se
nova decisão com a correção do erro e/ou a injustiça da decisão anterior.
Entre a CERTEZA (COISA JULGADA) e a INJUSTIÇA (decisão errônea, viciada) foi necessária a
criação de meios de impugnação e desconstituição da coisa julgada errônea, viciada. Assim é a
revisão criminal, na esfera penal, como é ação rescisória na esfera não penal.
“A atividade jurisdicional, por melhor que seja, está sujeita a equívocos, pois o juízo humano, por
mais precauções que se tomem, é inseparável do erro.Dois valores, que podem ser antagônicos,
são levados em consideração para resolver situações críticas: de um lado, o valor segurança,
representado pela coisa julgada; do outro o valor justiça, defendido pelo sistema recursal. Porém,
às vezes, o sistema recursal pode não ser suficiente para estabelecer a justiça material, e é por
isso que surgem remédios como a revisão criminal...” (ADA/SCARANCE/MAGALHÃES).
- Decreto 848 de 11.10.1890 – institui a Revisão Criminal no Brasil, perante o Supremo Tribunal
Federal.
Em tais hipóteses a revisão foi prevista sempre em favor do réu, como uma garantia individual.
- A Constituição de 1967 (art. 114, I0 e EC I1969 (art. 119,I) – sem prever expressamente como
benefício dos acusados.
EM MATÉRIA PENAL
Permitir a para “as partes” (em favor do réu e em favor da sociedade) ou somente em favor do
réu, condenados?
No Brasil a decisão foi diversa, a revisão somente é possível pro reo. Instrumento em favor
de condenados.
No Brasil a decisão política sempre foi a de permitir a revisão criminal somente a favor do
condenado.No histórico das precedentes Constituições previa-se expressamente como garantia
do condenado.No Código de Processo Penal (disciplinando seu cabimento a favor do
condenado), mesmo no silêncio das constituições sobre ser exclusivo do acusados.
A Constituição Federal atual não traz expressa que se dê a revisão em benefício somente de
condenados.
Art. 621 do CPP: A revisão dos processos findos se dará:I – quando a sentença condenatória
for...; II – quando a sentença condenatória...; III – quando, após a sentença, se descobrirem
novas provas da inocência do condenado.
Art. 626 do CPP: Julgando procedente a revisão, o tribunal poderá alterar a classificação da
infração, absolver, o réu, modificar a pena ou anular o processo.
Parágrafo único: De qualquer maneira, não poderá ser agravada a pena imposta pela decisão
revista.
Instituto em benefício do condenado – Tradição do Direito Brasileiro mantida. Pode ser alterada?
Há possibilidade de Alteração Constitucional ou infraconstitucional para se permitir a revisão pro
societate?
CADH Art. 8.4. “o acusado absolvido por sentença transitada em julgado não poderá ser
submetido a novo processo pelos mesmos fatos”
Natureza Jurídica
No Código de Processo Penal está inserida como um recurso (Capítulo IX - arts 621/631).
Segundo AURY LOPES Jr. “Trata-se de um meio de impugnação, não submetida a prazos, que
se destina a rescindir uma sentença transitada em julgado, exercendo por vez o papel similar ao
de uma ação de anulação, ou constitutiva negativa, no léxico ponteano, sem se ver obstaculizada
pela coisa julgada” (Direito processual Penal, p 1096).
Ação Constitutiva Negativa com a finalidade de desfazer, rescindir a coisa julgada penal
condenatória ou a sentença penal condenatória transitada em julgado, e substitui-la por outra.
(dentro da teoria classifica da classificação das ações).
Natureza Jurídica Ação – Contém dois pedidos – Poderá até conter um terceiro pedido.
Legitimidade ATIVA
Artigo 623 do CPP: A revisão poderá ser pedida pelo próprio réu ou por procurador legalmente
habilitado ou, no caso de morte do réu, pelo cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
1 – O próprio condenado;
Há quem entenda que a habilitação aqui se refere à capacidade postulatória e não a poderes
especiais da procuração para propor a revisão (diverso do artigo 44 CPP). Assim, um advogado
constituído pelo condenado.Há entendimento diverso.
3 – Morte do Condenado:
3.1 – antes da propositura da ação, a lei legitima seus sucessores: cônjuge; ascendente,
descendente ou irmão. Legitimação concorrente não preferencial (não se aplica o art. 36 do
CPP).
Art. 631 CPP: Quando, no curso da revisão, falecer a pessoa, cuja condenação tiver de ser
revista, o presidente do tribunal nomeará curador para a defesa.
5 – Ministério Público
Legitimidade PASSIVA
Interesse de agir
Existência da coisa julgada a ser rescindida. Meio próprio de rescisão da coisa julgada judicial –
Necessidade da ação.
Artigo 625 §1º CPP (certidão do trânsito em julgado). Art. 621 “Processos Findos”.
Existência da coisa julgada. Há casos em que há interesse na rescisão, mas não haverá
possibilidade jurídica do pedido. Ex. Sentença absolutória (modificação do fundamento). Extinção
da Punibilidade durante a ação penal (comprovação da inocência).
Coisa julgada condenatória e pena cumprida ou extinta. Cabe revisão para pedir redução
de pena? (prova nova).
Há quem diga que a revisão é desnecessária (inoperante) porque não haverá a reabilitação total
do condenado.
Em sentido oposto: admite-se a revisão, em face dos efeitos amplos da ação, que não se limita
em livrar o sentenciado de sua prisão ou da pena.
- Afastar o efeito de perda do cargo público (pela quantidade de pena – art. 92 do CP)
- Após a morte, reduzir a pena (mais discutível ainda), quando a redução da pena não tiver
nenhum efeito penal, mas somente cível.
Coisa julgada condenatória com fixação de valor mínimo de indenização (artigo 387, caput,
IV, CPP). Cabe revisão para pedir redução ou extinção do efeito da condenação de
indenizar o dano?
Discute-se não ser adequada a revisão para rescindir somente o capítulo indenizatório da
sentença de meros efeitos civis. (pode ser consequência da revisão com efeitos penais). Questão
ligada mais a possibilidade do pedido.
Em sentido oposto: afasta o fato criminoso e não a conduta. Assim cabe revisão para reparação
da honra, em casos de nova prova que revele que o condenado anistiado não praticou a conduta.
25/10
Somente nos casos de sentenças condenatórias (com o trânsito em julgado), por crime ou
contravenção (não há mais distinção e restrição à contravenção).
O pedido recai sobre a condenação, tem como objeto o dispositivo penal (“completo dispositivo
penal”). Recai sobre o crime ou contravenção ou a pena.
Relembrar: revisão com o objetivo somente para afastar ou alterar efeitos civis não seria possível.
(vimos no interesse).
Sentença condenatória. E a Sentença Absolutória Imprópria (artigo 386, inciso IV, e parágrafo
único, III CPP)?
Sentença que concede o Perdão Judicial (ex. artigo 121 §5º, do CP).
- Extinção com condenação sem trânsito em julgado: não há interesse (já vimos), falta o trânsito
em julgado e, em eventual recurso a matéria é debatida.
Anistia (já falamos): dado à plenitude, dos efeitos, faltaria interesse, mesmo subsistindo a
possibilidade.
Corrente minoritária não admite, sob o manto de que a decisão do Júri é soberana e, assim, pode
ser revista.
Soberania não poderia ser utilizada contra o acusado, para impedir sua revisão.
Há uma divisão doutrinária: Maioria do que sustentam possível a revisão proclamam que o
Tribunal tem plenos poderes no julgamento revisional, podendo exercer o juízo rescindente
(cassa, desfaz a coisa julgada) e o juízo rescisório (substitui a condenação por absolvição).
Resguarda a tese de que a revisão é uma garantia implícita do condenado e se sobrepõe à
soberania.
Corrente não dominante na doutrina leciona que o Tribunal fica limitado ao juízo rescindente,
podendo somente desfazer a coisa julgada, com a determinação para realização de novo
julgamento pelo júri.
Entende-se que a soberania não é uma garantia do acusado, mas garantia do Júri como
instituição. Soberana será a decisão que condena e que absolve o acusado.
O julgamento do Júri é soberano. Como observa Luiz Henrique Badaró (Manual dos Recursos
Penais, RT, p. 439), “não se assegurou a soberania dos veredictos absolutórios”.
Hipóteses de cabimento.
I - quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso de lei penal ou à evidência dos
autos.
- Lei penal: Interpretação ampla, todo e qualquer ato normativo que fundamente a condenação
(Constituição, Leis não penais, normas processuais, norma complementar à lei).
- Contrariedade ao texto expresso tem o sentido acima indicado, de violar de forma clara o texto
normativo, violar abertamente.
(Ação Rescisória - art. 966, V CPC – violar manifestamente norma jurídica). Lembrar o STF (já
admitiu - contrária à sua jurisprudência)
Contrariedade ao texto expresso de lei penal e modificação jurisprudencial.
- A interpretação da Lei com conclusões diversas para mesma situação fática. Divisão
Jurisprudencial. A mesma lei poderá ter interpretação e aplicação diversas.
(IM)Possibilidade de revisão?
Fundamentos: art. 9º CADH; CF art. 5º, caput, incisos XXXIX e XL (aplicação da lei penal,
irretroatividade da lei mais gravosa e retroatividade da lei mais benigna).
Cuidado com a Súmula 343 do STF “Não cabe ação rescisória por ofensa a literal dispositivo
expresso de lei, quando a decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal de interpretação
controvertida nos tribunais”.
Implica em uma nova análise da prova. Conjunto de provas do qual decorreu a condenação do
acusado.
Pode implicar em uma terceira análise da prova (primeiro grau, apelação e revisão).
Caso a condenação tenha suporte em qualquer prova, ainda que mais frágil que as demais, deve
ser mantida a decisão, julgando-se improcedente a revisão. A condenação não tem qualquer
suporte probante.
Sustenta-se que, sob tal fundamento, também não se pode suscitar a dúvida ou o estado de
dúvida evidência probante.
Há, porém, entendimento diverso, de que poderá ser intentada a revisão, e com sucesso,
absolvendo-se o condenado, caso a corte entenda que há dúvida que leva à conclusão de que a
condenação não foi devidamente comprovada.
Nesse linha a dúvida fundada permitiria a revisão criminal pela primeira parte inclusive, já que a
condenação contrariou frontalmente a constituição (art. 5º LVII: presunção de inocência, e/ou o
CPP: in dubio pro reo art. 386 VII).
Art. 621, Inciso II, CPP: Quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou
documentos comprovadamente falsos.
Alega-se que o vício e até de natureza penal, em face de a falsidade ser crime (falso testemunho,
falsa perícia, falsidade documental).
Sentença fundada em prova falsa. Alega-se que a falsidade tenha influência na decisão
condenatória. Nexo de causalidade entre a prova falsa e a condenação. Sem a prova falsa não
haveria a condenação.
Há orientações de que a prova tenha que ser decisiva para o édito condenatório. Sem a prova
falsa não haveria condenação.
O provimento da revisão (procedência da ação) exigiria que a prova falsa fosse a base exclusiva
da condenação.
Prova falsa somada a outras provas. Subtrai-se a prova falsa, pode surgir a dúvida fundada e
levar ao sucesso da revisão e à absolvição.
Há quem sustente que poderia ser comprovada a falsidade na ação revisional. Porém, dependerá
do Tribunal permitir a cognição e dilação probatória na revisão.
- ação declaratória de falsidade no âmbito cível (art. 19, II c.c. arts. 381-383 CPC – produção
antecipada de prova).
Não é prova, mas em uma interpretação mais ampla, sustentou a condenação (sem ela não
haveria processo). Admite-se a Revisão, mas para anular o processo e/ou declarar-se extinta a
punibilidade pela decadência.
Prova ilícita. A revisão é cabível com base no inciso I, do Art. 621 (condenação contrária à Lei –
afronta ao artigo 5º LVI CF e art. 157 CPP).
Art. 621, Inciso III, CPP - “Quando, após a sentença, se descobrirem novas provas da
inocência do condenado ou de circunstância que determine ou autorize diminuição
especial da pena”.
Não há vício na decisão, quer por erro de aplicação da lei ou da prova, quer por falsidade. A
condenação é válida e amparada pela prova até então contida no processo.
- prova anterior que o acusado conhecia, mas havia proibição legal de uso.
- prova conhecida do acusado e sua defesa, mas que não foi produzida, ainda que por
negligência. Ex. Testemunha de seu álibi. Testemunha de sua alegada legítima defesa (reflexos
na possível indenização, mas não para impedir a revisão). Interesse público na verdade e justiça.
- Documento já conhecido durante o processo e até juntado aos autos, porém, em sede de
recursos Especial e Extraordinário, que não apreciam prova.
- provas já existentes no processo, mas que não foram valoradas pelo juízo condenatório (se
valorado não é considerado novo).
- Não é necessário que a prova recaia sobre fato alegado pela defesa, podendo se referir a fato
novo. (Exemplo do professor Gustavo Henrique Badaró: acusado alega negativa de autoria e
surge prova de que o fato ocorreu em legítima defesa).
Ex: Substância até então tida como letal para envenenamento e morte, por novos e modernos
exames se verifica ser ela impossível de provocar qualquer ofensa à saúde.
Conforme entendimento da Súmula 119 das Mesas de Processo Penal: “qualquer prova nova,
referente a fato alegado, ou não, e mesmo já apreciado no processo revidendo, autoriza a
revisão, desde que relevante, sendo apreciado em conjunto com o material probatório”.
Em caso de novos exames, deve-se aplicar a mesma regra, para garantir-se o contraditório.
Há quem sustente que a prova poderá ser produzida na própria ação revisional. Porém, cita-se a
contrariedade dos tribunais em permitir a dilação probante no processo.
Produção antecipada de prova nos moldes dos artigos 381/383 CPC, perante o juízo criminal de
Primeiro Grau (não há prevenção para a condenação segundo melhor doutrina).
A nova prova deve ser apreciada em conjunto as provas já produzidas e apreciadas na ação
condenatória.
A prova nova, segundo a maioria doutrinária e jurisprudencial, deve ser decisiva. Deve ter valor
decisivo, apto a conduzir à absolvição ou redução da pena.
“Para procedência da demanda, como já dito, a prova nova deve ter valor decisivo, não bastando
aquela que só debilite a prova do processo revidendo ou que cause dúvida no espírito dos
julgadores.
...”a prova nova deve ser apta a conduzir à absolvição (prova de inocência) ou à diminuição
especial da pena” (Grinover, Magalhaes, Scarance, Recursos no Processo Penal, São Paulo, Ed.
Atlas 6ª ed. p.252).
Há discordância doutrinária sobre o entendimento de que a prova nova deve ser decisiva e
absoluta.
(Aury Lopes Jr. e Gustavo Henrique Badaró sustentam que não há compatibilidade do in dubio
pro societate com as garantias processuais constitucionais e democráticas, notadamente o in
dubio pro reo.
Há uma injustiça em tal premissa, já que a dúvida é resolvida contra o réu. A jurisprudência, no
entanto, tem adotado o primeiro entendimento.
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
PRAZO: Por se tratar de ação que tutela interesse fundamental e indisponível, não há prazo
preclusivo para a propositura da ação penal.
Art. 622 CPP: “A revisão poderá ser requerida em qualquer tempo antes da extinção da pena ou
após”.
Soluções intermediárias entre os dois valores. O condenado pode propor, para durante o
processo deverá ser-lhe nomeado defensor para defesa técnica.
Desnecessidade de recolhimento à prisão, ainda que com mandado expedido para cumprimento
da pena. Não há previsão legal (como havia para apelação, já superado).
Súmula 393 STF: “Para requer a revisão criminal, o condenado não é obrigado a recolher-se à
prisão”.
II – pelo Tribunal Federal de Recursos, Tribunais de Justiça ou de Alçada, nos demais casos.
§ 2º Nos Tribunais de Justiça ou Alçada, o julgamento será efetuado pelas câmaras ou turmas
criminais, reunidas em sessão conjunta, quando houve mais de uma, e, no caso contrário, pelo
tribunal pleno.
§ 3º Nos tribunais onde houver quatro ou mais câmaras ou turmas criminais, poderão ser
constituídos dois ou mais grupos de câmaras ou turmas para o julgamento da revisão, obedecido
o que for estabelecido no respectivo regimento.
Compete ao Supremo Tribunal Federal: julgar a Revisão Criminal de seus julgados (Art.102,
inciso I, alínea j).
Art. 263, caput, RISTF: Será admitida a revisão, pelo Tribunal dos processos criminais findos,
em que a condenação tiver sido por ele proferida ou mantida no julgamento de ação penal
originária ou recuso ordinário. (reproduz os incisos I, II e III do art. 621 CPP).
I – quando a decisão condenatória for contraria ao texto expresso de lei penal ou à evidência dos
autos.
Não é cabível revisão de condenação mantida pelo STF em recurso extraordinário, nas hipóteses
dos incisos II e III do art. 621 – envolve análise de prova, que não é objeto do Recurso
Extraordinário.
Art. 239 RISTJ; “À Corte Especial caberá a revisão de decisões criminais que tiver proferida, e à
Seção, das decisões suas e das Turmas.”
Art. 240 RISTJ: “No caso do inciso I, primeira parte, do artigo 621 do Código de Processo Penal,
caberá a revisão, pelo Tribunal, do processo em que a condenação tiver sido por ele proferida ou
mantida no julgamento de recurso especial, se seu fundamento coincidir com a questão federal
apreciada”.
Competência dos Tribunais de Justiça dos Estados. Segue a mesma linha dos TRF.
Processar e julgar originariamente as revisões criminais de julgados seus e dos juízes estaduais
de sua unidade da federação (art. 125 CF, CE e CPP, além dos Regimentos Internos.
Condenações por crimes eleitorais. Não há previsão no Código Eleitoral, porém, há previsão de
aplicação subsidiária do CPP (Art. 364 CE).
Assim caberia aos Tribunais Regionais Eleitorais processar e julgar originariamente as revisões
criminais de julgados seus e dos juízes eleitoras da respectiva região.
Juizado Especial
1 – A competência para processo e julgamento originário da revisão criminal seria dos Tribunais
de Justiça dos Estados ou dos Tribunais Regionais Federais. A constituição só permite que as
turmas julguem recursos.
2 – Em face das Súmulas 203 do STJ (não cabe Recurso Especial das decisões do Juizado) e
640 do STF (autoriza o cabimento de Recurso Extraordinário das decisões do Juizado), a Revisão
das condenações do Juizado Especial Criminal deverá ser julgada pelo Supremo Tribunal
Federal, órgão Hierarquicamente Superior.
3 – A Revisão das condenações do Juizado Especial Criminal deverá ser julgada pelas Turmas
Recursais. Precedentes STJ.
Não há previsão, porém também não há proibição e as Turmas Recursais são os órgãos de
hierarquia imediatamente superior aos juízes do juizado especial.
Forma de interposição:
Artigo 625 CPP: Requerimento (caput - na realidade petiço inicial) com o requisito essencial de
juntada da certidão de haver passado em julgado a sentença condenatória ou absolutória
imprópria (parágrafo único).
Se for interposta por Advogado será necessária a procuração (deferente do Habeas Corpus).
Procedimento (Aplicar as regras complementares inseridas nos regimentos internos dos Tribunais
– Artigo 628 CPP)
Art. 625 caput: Requerimento (petição) será distribuído a um relator (desembargador), que não
tenha pronunciado decisão em qualquer fase do processo (Impedimento legal).
Em caráter excepcional, quando o pedido revisional está instruído com argumentos e provas
indicativas da procedência, não se impede a concessão de liminar, pelos fundamentos e poderes
de cautela previstos para tanto.
Procedimento
Interposição da Petição
Art. 625 §2º: O relator poderá determinar que se apensem os autos originais, se não advir
dificuldade à execução normal da sentença.
Art. 625 §3º, Se o relator julgar insuficientemente instruído o pedido e inconveniente ao interesse
da justiça que se apensem os autos originais, indeferi-lo-á in limine, dando recurso para as
câmaras reunidas ou para o tribunal, conforme o caso. Sentença de carência da ação.
Art. 625 § 4º: Interposto o recurso por petição e independente de termo, o relator apresentará o
processo em mesa para o julgamento e o relatará sem tomar parte na discussão.
Não provido o Recuso – Revisão não admitida – carência de ação (sustenta-se que o acórdão
estará sujeito a Recurso Extraordinário e/ou Especial na ausência de novo reclamo regimental).
Provido o Recurso: Admissibilidade positiva da Revisão (art. 625 CPP – segue para julgamento).
Petição
Vista ao Ministério Público (Procurador Geral) para parecer, no prazo de 10 (dez) dias.
Julgamento do mérito do pedido pelo colegiado. Poderá haver sustentação oral – EMPATE
(ANALOGIA: art. 615 §1º CPP).
Procedência (provimento) – Art. 626 CPP (lembrar do julgamento extra e ultra petita). Julgando
procedente a revisão, o tribunal poderá alterar a classificação da infração, absolver o réu,
modificar a pena ou anular o processo.
Em outras palavras, poderá ter o julgamento extra e ultra petita, mas sempre a favor do
réu.
Nesses casos poderá haver o Juízo Rescindente ou revidente e o juízo revisório ou rescisório,
salvo em casos de nulidade, em que há só o primeiro, aplicando-se o artigo 571 do CPP.
Absolver o acusado
Juízo Rescisório: substitui a condenação por uma sentença absolutória na forma do artigo 386
do CPP. Juízo declaratório absolutório.
Desclassificar o delito.
Juízo Rescisório: substitui a condenação por outro delito e, se caso reduz a pena. (cuidado com
delito de pena maior).
Reduzir a Pena.
Juízo Rescindente: desconstitui, cassa a sentença e coisa julgada, anulando o ato viciado e os
que dele forma consequentes, aplicando-se a regra do art. 571 do CPP.
Nulidade reconhecida e prescrição – Tribunal Declara, inclusive por dever de ofício. Sustenta-se,
na hipótese, haver também o juízo rescisório: declaração de extinção da punibilidade.
Juízo Rescindente: desconstitui, cassa a sentença e coisa julgada. Juízo Constitutivo Negativo.
Juízo Rescisório: substitui a condenação por uma sentença absolutória na forma do artigo 386
do CPP. Juízo declaratório absolutório.
Juízo Condenatório: condenação do Estado pelos danos causado pela condenação (pedido
facultativo – artigo 630 CPP).
Art. 626, parágrafo único: De qualquer maneira, não poderá ser agravada a pena imposta pela
decisão revista.
Parte final do art. 627: “...se o caso, impor medida de segurança”. Havia aplicação antes da
reforma penal de 1.984. Evidente a gravidade e o caráter punitivo da medida de segurança.
Absolvido o réu não será possível tal imposição. Caso único e raro: Condenado e na revisão é
absolvido por inimputabilidade (artigo 26 caput CP.)
Possível efeito do artigo 580 do CPP – Extensão dos efeitos da decisão do corréu ao
condenado coautor que não recorreu. Há possibilidade inclusive com jurisprudência do STF. A
Sentença aqui ultrapassa os limites subjetivos da coisa julgada, tem eficácia “ultra partes”.
Fundamento da procedência revisional (absolvição ou redução de pena ou desclassificação e até
nulidade), no caso, é comum alcança a todos os coautores do ilícito penal. Permitiria a todos a
revisão e sua procedência. Porém, enquanto não julgada a nova revisão padeceriam dos efeitos
condenatórios.
Cumprimento da Sentença de procedência – Artigo 629 CPP.
Comunicação ao juízo condenatório com certidão do acórdão para juntada aos autos
condenatórios cumprindo-se a decisão.
Condenado: absolvido e foragido, não haverá execução nem cumprimento de mandado de
prisão.
Condenado cumprindo pena e absolvido – comunicação ao juízo da execução para julgar
extinta a pena e restituir-lhe a liberdade.
Caso de desclassificação e/ou redução de pena comunicação ao juízo da execução para
readequação da situação processual.
Nulidade, retomada do processo, se possível. Réu preso, o Tribunal tem determinado a
soltura.
Indeferimento inicial
Embargos de Declaração
Recurso inominado ou embargos regimentais (artigo 625 §§ 3º e 4º, CPP).
Embargos de Declaração
Recurso Especial e/ou Recurso Extraordinário (não cabe Embargos Infringentes)
Embargos de Declaração
Agravos Regimentais se houver.
Recurso Extraordinário
Embargos de Declaração
Embargos regimentais
Embargos Infringentes (RISTF – art. 333, II) – julgada improcedente por decisão não
unânime.
DECISÃO – REITERAÇÃO
Artigo 622 CPP. A revisão poderá... Parágrafo único: “Não será admissível a reiteração do
pedido, salvo se fundado em novas provas”.
A mesma condenação poderá ser objeto de mais de uma revisão, sem que haja identidade de
ação. – Modificação do fundamento, da causa de pedir (incisos do art. 621).
Nova revisão com o mesmo fundamento: novas provas – é possível (parte final do parágrafo
único do artigo 622).
INDENIZAÇÃO AO CONDENADO
Art. 630, CPP: O tribunal, se o interessado o requerer, poderá reconhecer o direto a uma justa
indenização pelos prejuízos sofridos.
Responsabilidade objetiva (art. 5º LXXV e art. 37 §6º CF) X Exceções ao direito de indenização.
Discussões