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DA TROCA OU PERMUTA
É contrato pelo qual as partes se obrigam a dar uma coisa por outra, desde que
não seja dinheiro.
• Contrato por meio do qual uma parte se obriga a entregar uma coisa diversa
de dinheiro a outra, que por sua vez, procederá à entrega de outro bem diverso
de dinheiro àquela.
Caracteres:
- Bilateral
- Oneroso
- Consensual
CONTRATO DE DOAÇÃO
A doação consiste na transmissão gratuita da propriedade. Contrato por meio do
qual uma parte assume a obrigação de entregar à outra, à título gratuito,
determinado bem, que é por esta aceito.
Requisitos:
• a) natureza contratual;
• b) animus donandi;( intenção de praticar a liberalidade)
• c) transferência para o patrimônio do donatário;
• d) aceitação do donatário.
A doação é:
• unilateral, pois envolve prestações de uma das partes;
• gratuito, pois se inspira no propósito de se fazer uma liberalidade;
• consensual, pois se aperfeiçoa pela conjunção das vontades das partes,
doador e donatário.
• solene, porque a lei lhe impõe forma escrita, a menos que se trate de bens
móveis de pequeno valor, seguindo-se-lhe de imediato a tradição. (Art. 541) Comentado [IC7]: Art. 541. A doação far-se-á por escritura
pública ou instrumento particular.
O doador, quando se tratar de uma obrigação pura, é obrigado a pagar os juros
moratórios, bem como arcar com os riscos da evicção e vício redibitório?
Resposta: Não, pois uma vez que não é justo que surgissem obrigações para
quem praticou uma liberalidade. Entretanto, tal responsabilidade subsistirá nas
doações remuneratórias e com encargo.
Obs.: Nas doações para casamento, o doador ficará sujeito à evicção, salvo
convenção ao contrário. (art. 552, 2ª parte) Comentado [IC8]: Art. 552. O doador não é obrigado a
pagar juros moratórios, nem é sujeito às conseqüências da
evicção ou do vício redibitório. Nas doações para casamento
Da Aceitação.
com certa e determinada pessoa, o doador ficará sujeito à
A aceitação é manifestação de concordante da vontade do donatário, evicção, salvo convenção em contrário.
indispensável para a realização do negócio.
Ela pode ser expressa ou tácita, sendo que algumas vezes a lei presume a sua
aceitação, como no caso do incapaz, ou permite que seja formulada pelos pais,
no caso do nascituro.
Doação A termo: é a hipótese de haver um evento futuro e certo final e/ou inicial.
Como exemplo, a doação de um imóvel a duas pessoas, podendo uma usá-lo
por dois anos e a outra, a partir daquela data.
Tem o propósito de proteger o doador, não permitindo que, por sua leviandade
ou imprevidência, caia em penúria. Mas tem por igual escopo indireto de proteger
a sociedade, evitando que o Estado se veja compelido a prestar assistência a
um desafortunado.
A proibição da doação de todos os bens, de resto tradicional em nosso direito,
pode ser ilidida quando o doador se reserva no usufruto dos mesmos, ou parte
deles.
Revogação da doação:
Por motivos comuns a todos os contratos: Por ser resolúvel o negócio: Por
descumprimento do encargo: Por ingratidão do donatário. Art.560 Comentado [IC17]: Art. 560. O direito de revogar a doação
não se transmite aos herdeiros do doador, nem prejudica os
do donatário. Mas aqueles podem prosseguir na ação
COMISSÃO
iniciada pelo doador, continuando-a contra os herdeiros do
donatário, se este falecer depois de ajuizada a lide.
CONCEITO: Pelo contrato de comissão, um dos contraentes, denominado
comissário, obriga-se a realizar negócios em favor do outro, intitulado comitente,
segundo instruções deste, porém em nome daquele. O comissário obriga-se,
portanto, perante terceiros em seu próprio nome, figurando no contrato como
parte. Neste, em geral, não consta o nome do comitente, porque o comissário
age em nome próprio. Nada impede, contudo, que venha a constar, por
conveniência de melhor divulgação do produto e incrementação dos negócios.
Objeto do contrato:
O objeto do contrato de comissão “é a compra ou venda de bens por conta de
outrem”, muito embora as pessoas com quem trata o comissário não conheçam
o comitente.
Malgrado o art. 693 apenas mencione que o aludido contrato tem por objeto “a
aquisição ou a venda de bens pelo comissário”, sem distinguir entre bens móveis
e imóveis, o sistema jurídico de transmissão da propriedade vigente no Brasil
permite afirmar que “só se tornam passíveis de alienação por atuação do
comissário os bens móveis, jamais os imóveis.
- Natureza Jurídica:
BILATERAL
Comentado [IC18]: Em consideração à pessoa. Motivo que
CONSENSUAL
determina a vontade ou o consentimento de certa pessoa
NATUREZA JURÍDICA ONEROSO para com outra, a quem quer favorecer, ou com quem
COMULATIVO contrata, atenta a consideração ou o apreço que ela lhe
NÃO SOLENE merece; a causa de uma disposição testamentária, de uma
Intuitu personae doação etc
Comentado [IC19]: Art. 701. Não estipulada a
- Espécies contratuais REMUNERAÇÃO DO COMISSÁRIO remuneração devida ao comissário, será ela arbitrada
segundo os usos correntes no lugar.
A comissão costuma ser convencionada pelas partes em porcentagem sobre os Comentado [IC20]: Art. 693. O contrato de comissão tem
valores das vendas ou de outros negócios. Não estipulada, “será ela arbitrada por objeto a aquisição ou a venda de bens pelo comissário,
em seu próprio nome, à conta do comitente.
segundo os usos correntes no lugar” (CC, art. 701). É devida a retribuição desde Art. 694. O comissário fica diretamente obrigado para com as
o momento da conclusão do negócio. Se o cumprimento do encargo foi apenas pessoas com quem contratar, sem que estas tenham ação
parcial, o comissário fará jus à remuneração proporcional aos atos praticados, contra o comitente, nem este contra elas, salvo se o
bem como ao reembolso das importâncias despendidas. comissário ceder seus direitos a qualquer das partes.
Art. 695. O comissário é obrigado a agir de conformidade
com as ordens e instruções do comitente, devendo, na falta
CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE COMISSÃO destas, não podendo pedi-las a tempo, proceder segundo os
O contrato de comissão é regulado no Código Civil como um contrato típico, e usos em casos semelhantes.
não como subespécie de mandato. É, como foi dito, figura contratual autônoma, Parágrafo único. Ter-se-ão por justificados os atos do
comissário, se deles houver resultado vantagem para o
que se rege por normas específicas, distintas das concernentes a este (arts. 693 comitente, e ainda no caso em que, não admitindo demora a
a 700). Personagens. realização do negócio, o comissário agiu de acordo com os
Denomina-se comitente a parte que encarrega outra pessoa de comprar ou usos.
vender bens móveis segundo as suas instruções e no seu interesse. Comissário Art. 696. No desempenho das suas incumbências o
comissário é obrigado a agir com cuidado e diligência, não só
é a outra parte, a que realiza os negócios por conta ou em favor do comitente, para evitar qualquer prejuízo ao comitente, mas ainda para
nos limites das instruções recebidas, mediante retribuição denominada lhe proporcionar o lucro que razoavelmente se podia esperar
comissão. do negócio.
Parágrafo único. Responderá o comissário, salvo motivo de
força maior, por qualquer prejuízo que, por ação ou omissão,
A comissão é contrato que impõe a uma pessoa, denominada comissário, o ocasionar ao comitente.
encargo de adquirir ou vender “bens em nome próprio”, mas à conta do omitente Art. 697. O comissário não responde pela insolvência das
(art. 693) pessoas com quem tratar, exceto em caso de culpa e no do
artigo seguinte.
Art. 698. Se do contrato de comissão constar a cláusula del
CONTRATO DE EMPRÉSTIMO credere , responderá o comissário solidariamente com as
O Código Civil designa, com o vocábulo empréstimo, dois contratos de pessoas com que houver tratado em nome do comitente,
reconhecida importância: o comodato e o mútuo. Têm eles em comum a entrega caso em que, salvo estipulação em contrário, o comissário
tem direito a remuneração mais elevada, para compensar o
de uma coisa. ônus assumido.
Art. 699. Presume-se o comissário autorizado a conceder
COMODATO: Definição legal Segundo dispõe o art. 579 do Código Civil, dilação do prazo para pagamento, na conformidade dos usos
“comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a do lugar onde se realizar o negócio, se não houver instruções
diversas do comitente.
tradição do objeto”. É, portanto, contrato benéfico, pelo qual uma pessoa entrega Art. 700. Se houver instruções do comitente proibindo
a outrem alguma coisa infungível, para que a use graciosamente e, prorrogação de prazos para pagamento, ou se esta não for
posteriormente, restitua-a. conforme os usos locais, poderá o comitente exigir que o
comissário pague incontinenti ou responda pelas
conseqüências da dilação concedida, procedendo-se de igual
• CARACTERÍSTICAS DO COMODATO: modo se o comissário não der ciência ao comitente dos
GRATUIDADE prazos concedidos e de quem é seu beneficiário.
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS INFUNGIBILIDADE Comentado [IC21]: Art. 693. O contrato de comissão tem
TRADIÇÃO por objeto a aquisição ou a venda de bens pelo comissário,
em seu próprio nome, à conta do comitente.
• NATUREZA JURÍDICA DO COMODATO:
UNILATERAL
NATUREZA JURÍDICA TEMPORÁRIO
NÃO SOLENE
• DIREITOS E DEVERES DAS PARTES:
Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-
se com a tradição do objeto.
Art. 582. O comodatário é obrigado a conservar, como se sua própria fora, a
coisa emprestada, não podendo usá-la senão de acordo com o contrato ou a
natureza dela, sob pena de responder por perdas e danos. O comodatário
constituído em mora, além de por ela responder, pagará, até restituí-la, o aluguel
da coisa que for arbitrado pelo comodante.
• EXTINÇÃO DO COMODATO:
Pelo advento do termo convencionado
ou uso da coisa de acordo com a
finalidade do empréstimo.
Pela resolução
EXTINÇÃO DO COMODATO Por sentença
Pela morte do comodatário
Pela resilição unilateral
Pelo perecimento do objeto do contrato
DEPÓSITO
Obrigação de restituir:
Tal obrigação é, também, da essência do contrato de depósito, acarretando a
sua temporariedade, pois o depositário recebe o objeto móvel, para guardar,
“até que o depositante o reclame” (CC, art. 627). Ainda que as partes tenham
fixado prazo à restituição, o depositante pode pedir a coisa mesmo antes de seu
término, devendo o depositário entrega-la “logo que se lhe exija”.
Gratuidade:
É, ainda, peculiar ao depósito, em quinto lugar, a gratuidade, exceto se houver
“convenção em contrário, se resultante de atividade negocial ou se o depositário
o praticar por profissão” (CC, art. 628).
Nestas hipóteses, se a retribuição do depositário “não constar de lei, nem resultar
de ajuste, será determinada pelos usos do lugar, e, na falta destes, por
arbitramento” (parágrafo único).
■ Não solene, porque a lei não exige nenhuma formalidade para que se
aperfeiçoe. A forma escrita é apenas ad probationem tantum.
■ Real, uma vez que se perfaz com a efetiva entrega da coisa. Pode ser
precedido de promessa de depósito, que se regula pelos princípios relativos ao
contrato preliminar. A traditio pode ser ficta e verificar-se pelo constituto
possessório.
■ Gratuito (unilateral), pois se aperfeiçoa com a entrega da coisa, após a qual
restarão obrigações só para o depositário.
■ Oneroso (bilateral): embora a lei insista em presumir gratuito tal contrato, a Comentado [IC26]: Art. 5º Todos são iguais perante a lei,
realidade do mundo moderno é outra. Em virtude da evolução das relações sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
humanas, quase sempre é remunerado. Quando pago, o contrato é bilateral ou inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
sinalagmático, uma vez que ao dever de guarda se contrapõe a remuneração. segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do
Obrigação do depositário: responsável pelo inadimplemento voluntário e
inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário
Guardar a coisa infiel;
Obrigações do depositário Conservar a coisa
Comentado [IC27]: Art. 652. Seja o depósito voluntário ou
Restituir a coisa necessário, o depositário que não o restituir quando exigido
será compelido a fazê-lo mediante prisão não excedente a
PRISÃO DO DEPOSITÁRIO um ano, e ressarcir os prejuízos.
A CF proíbe a prisão por dívida civil, mas ressalva a do devedor de pensão Comentado [IC28]: A ocupação indevida de bem público
alimentícia e a do depositário infiel (art. 5º, LXVII). configura mera detenção, de natureza precária, insuscetível
Por sua vez, o art. 652 do CC sujeita o último a prisão não excedente a um ano. de retenção ou indenização por acessões e benfeitorias.
Todavia, o STF pôs fim à prisão civil do depositário infiel, tanto nas hipóteses de Comentado [IC29]: Art. 593. A prestação de serviço, que
contratos como nas de depósito e de alienação fiduciária, v.g., no caso do não estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei especial, reger-
se-á pelas disposições deste Capítulo.
depositário judicial, revogando, em consequência, a Súmula 619.
Art. 594. Toda a espécie de serviço ou trabalho lícito,
material ou imaterial, pode ser contratada mediante
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS retribuição.
CONCEITO: Contrato por meio do qual uma das partes o locador ou o prestador Art. 595. No contrato de prestação de serviço, quando
qualquer das partes não souber ler, nem escrever, o
desempenha uma atividade para satisfação dos interesses da outra parte o
instrumento poderá ser assinado a rogo e subscrito por duas
locatário ou tomador do serviço, mediante remuneração, durante determinado testemunhas.
período. Art. 596. Não se tendo estipulado, nem chegado a acordo as
Exemplos: Empreitada, Transporte, Importação de Tecnologia ou Knowhow, partes, fixar-se-á por arbitramento a retribuição, segundo o
costume do lugar, o tempo de serviço e sua qualidade.
Engeneering. Art. 597. A retribuição pagar-se-á depois de prestado o
serviço, se, por convenção, ou costume, não houver de ser
• CONCEITO: Regido pelos artigos 593 a 609 do Código Civil, constitui prestação adiantada, ou paga em prestações.
de serviço toda espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar
por mais de quatro anos, embora o contrato tenha por causa
contratado mediante retribuição (CC, art. 594) o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à
execução de certa e determinada obra. Neste caso,
• ATENÇÃO: Aplica-se somente às relações não regidas pela Consolidação das decorridos quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda
Leis do Trabalho e pelo Código do Consumidor, sem distinguir a espécie de que não concluída a obra.
Art. 599. Não havendo prazo estipulado, nem se podendo
atividade prestada pelo locador ou prestador de serviços, que pode ser inferir da natureza do contrato, ou do costume do lugar,
profissional liberal ou trabalhador braçal (CC, art. 593). qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante prévio aviso,
pode resolver o contrato.
• OBJETO DO CONTRATO Parágrafo único. Dar-se-á o aviso:
I - com antecedência de oito dias, se o salário se houver
Dispõe o art. 594 do Código Civil que “toda a espécie de serviço ou trabalho fixado por tempo de um mês, ou mais;
lícito, material ou imaterial, pode ser contratada mediante retribuição”. Portanto, II - com antecipação de quatro dias, se o salário se tiver
seja qual for a sua natureza, qualquer serviço, desde que lícito, pode ser objeto ajustado por semana, ou quinzena;
do aludido contrato, não se fazendo distinção entre trabalho braçal ou intelectual. III - de véspera, quando se tenha contratado por menos de
sete dias.
Art. 600. Não se conta no prazo do contrato o tempo em que
Natureza jurídica: o prestador de serviço, por culpa sua, deixou de servir.
Bilateral Art. 601. Não sendo o prestador de serviço contratado para
Natureza Jurídica certo e determinado trabalho, entender-se-á que se obrigou
Oneroso
a todo e qualquer serviço compatível com as suas forças e
Consensual condições.
Não solene Art. 602. O prestador de serviço contratado por tempo certo,
ou por obra determinada, não se pode ausentar, ou despedir, ...
• EXTINÇÃO DO CONTRATO: Comentado [IC30]: Art. 594. Toda a espécie de serviço ou
Segundo dispõe o art. 607 do Código Civil, ocorre o término do contrato de trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada
mediante retribuição.
prestação de serviço:
■ com a morte de qualquer das partes; Comentado [IC31]: Art. 593. A prestação de serviço, que
■ pelo escoamento do prazo; não estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei especial, reger-
se-á pelas disposições deste Capítulo.
■ pela conclusão da obra;
■ pela rescisão do contrato mediante aviso prévio;
■ por inadimplemento de qualquer das partes;
■ pela impossibilidade de sua continuação, motivada por força maior.
Prescreve o art. 604 do Código Civil determina que, “findo o contrato, o prestador
de serviço tem direito a exigir da outra parte a declaração de que o contrato está
findo”, cabendo-lhe igual direito “se for despedido sem justa causa, ou se tiver
havido motivo justo para deixar o serviço”.
• Terceirização dos serviços:
A obrigação de fazer assumida pelo prestador de serviço não pode ser
transferida a terceiro, sem a anuência da outra parte, assim como não pode
esta, em respeito ao trabalho humano, ceder a outrem os serviços que lhe seriam
prestados, pois pode ocorrer de serem piores as exigências do novo contratante
(CC, art. 605). Desse modo, o subcontrato ou terceirização” dos serviços tem
de ser autorizado.
Prevê o art. 606 e seu parágrafo único do Código Civil a possibilidade de a Comentado [IC32]: Art. 606. Se o serviço for prestado por
pessoa não habilitada legalmente a prestar determinado serviço poder cobrar quem não possua título de habilitação, ou não satisfaça
requisitos outros estabelecidos em lei, não poderá quem os
a retribuição, se tiver agido de boa-fé e o trabalho houver beneficiado o
prestou cobrar a retribuição normalmente correspondente
outro contratante. ao trabalho executado. Mas se deste resultar benefício para
a outra parte, o juiz atribuirá a quem o prestou uma
• Serviço prestado, de boa-fé, por quem não possua título de habilitação. compensação razoável, desde que tenha agido com boa-fé.
Parágrafo único. Não se aplica a segunda parte deste artigo,
quando a proibição da prestação de serviço resultar de lei de
Visou o legislador a impedir o enriquecimento sem causa por parte de quem ordem pública.
se aproveitou do serviço, procurando prestigiar, como de regra, a boa-fé e a
probidade nos negócios em geral.