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Aula 2

CHEFIA = cabeça (decorre de ato administrativo legal, nomeado)/ é exercício constante das
atribuições de um chefe, que consiste no POC3. A ordem que emana de uma chefia não é ato de
arbítrio do chefe, decorre da aplicação de um plano que exige um trabalho organizado para sua
correta execução.
Tipos de Chefia (diferentes atitudes que o chefe pode assumir em suas relações com os
subordinados)
1. Autocrática: não se importa em saber o que os subordinados pensam, os trata como
simples lacaios. É em geral uma pessoa irritável, brutal, colérica, egoísta e incapaz de
compreender os outros. A coação é o método predominante nas atividades do chefe
autocrático. Provoca, em geral, revolta nas pessoas que ele dirige.
“não adiante discutir”, “a culpa será dele e não minha”, “também não vou fazer um pingo a
mais do que ele ordenar”.
2. Democrática: concentrar toda a atenção sobre as atitudes dos subordinados que não são
tratados como simples auxiliares, mas sim, como colaboradores. Ao invés de contar com
forças externas, das quais a coação é o instrumento preferido, procura libertar a energia
humana dos subordinados. Método predominante é a persuasão. (obediência consentida e
não imposta/ Não receia o uso oportuno do elogio/ Considera as capacidades diferentes
dos subordinados).
3. Laissez-Faire (“deixar fazer”.): pessoa insegura, tem receio de assumir responsabilidades.
cada um dos seus auxiliares faz o que quer e como bem entende. sua direção gera atritos
e desorganização entre seus funcionários.
TÉCNICAS DE CHEFIA – indispensável para alcançar bons resultados.
1. Exposição de ordens: originalmente funcional e não pessoal. Em síntese, pode sabiamente

ser reduzida a um mínimo, embora não possa, obviamente, ser abolida. A ordem não
representa um ato de arbítrio do chefe. O chefe não expede uma ordem porque quer, mas
porque precisa fazê-lo como imperativo da organização e dos planos adotados. Quanto às
ordens o chefe deve preocupar-se:
• ser claro e explícito;
• usar um tom apropriado de voz;
• empregar frases adequadas;
• evitar ordens simultâneas;
• reduzir ao mínimo as ordens negativas; e
• evitar as ordens contraditórias.
2. Punição: forma de contenção e, de certa forma, de coação, ainda que essa punição se

desenvolva num sentido democrático. Verdadeiro papel: evitar a repetição de uma falta,
Deve ser a mais objetiva possível, ou seja, que diga respeito a fatos e não a pessoas.
3. Incentivo e elogio: alimenta o desejo de aprovação dos subordinados. A certeza de que a

boa execução de um trabalho foi devidamente apreciada pelo chefe.


4. Obtenção de sugestões: traduz a determinação do chefe de fazer com que os subordinados

participem tanto da formulação dos objetivos do grupo, quanto da elaboração dos


processos para atingir esses objetivos. Para obter espontaneamente sugestões dos
subordinados o chefe deverá observar algumas normas, verificar-lhe a viabilidade, caso
positivo → pô-la em prática // caso negativo → explicar ao autor a impossibilidade de
execução da sugestão.
5. Criação e fortalecimento do espírito de equipe: bom chefe denota capacidade de criar e

fortalecer o espírito de equipe. O mau chefe caracteriza-se pela heterogeneidade que


implanta no ambiente de trabalho e na sua área de atuação.
6. Manutenção da disciplina do grupo: mesmo a que se orienta por técnicas
predominantemente democráticas. É preciso que o chefe saiba criar a disciplina própria do
grupo. O chefe deve procurar implantar uma disciplina que passe ao estado de hábito e
que se baseie na confiança.

LIDERANÇA (Tá ligado è influência) – significa: conduzir, indicar o cominho.


Chiavenato – influência e induz/ Gomez – relacionar construtivamente, conduzir que se mobilizem
p/ atingir objetivos comuns/ Vieira – influência do comportamento humano, motivar indivíduos a
adaptar um comportamento.
É importante que o chefe seja também um líder. É preciso chefia calcada na liderança. Em um
grupo recém formado a procura de um LÍDER é quase ato reflexo, ato este que tem raízes muito
profundas. São necessárias pessoas que distribuam as responsabilidades em função das
características individuais. Dentro de qualquer grupo social, o líder é a peça mestra, catalisadora
das energias individuais. Não basta o título de Diretor, Chefe ou Mestre, para que o dirigente de
um grupo social, simplesmente por estar investido de “autoridade”, tenha sucesso. Para isto, é
necessário não somente uma série de qualidades, mas também se aprender o ofício da Direção.

TIPOS DE LIDERANÇA (segundo Chiavenato)


1. Liderança Autocrática: centraliza todo o poder e dá ordens aos seus funcionários sem
permitir que façam contestações ou mesmo que tomem decisões sem o seu consentimento.
O trabalho só pode ser feito com a sua autorização e na sua presença. Neste regime
fechado, os liderados sentem-se oprimidos e desvalorizados. Faz uma gestão agressiva,
amedronta as pessoas, cria um ambiente tenso; não gosta que sua equipe tenha
relacionamento interpessoal.
2. Liderança Democrática: reconhece, orienta e instrui os seus liderados, dando liberdade
par que compartilhe suas sugestões, ideias e opiniões. A comunicação é direta e produtiva.
3. Liderança Liberal (Laissez-faire): delegação é a palavra de ordem, pois o líder delega todas
as tarefas e demandas para seus liderados. Não se mostra muito efetivo. O líder não tem
respeito de sua equipe, acaba gerando competitividade agressiva e que gera resultados
pouco expressivos.

Conclusão: o líder, dependendo da situação, acaba assumindo um ou outro tipo de liderança,


sem, necessariamente, deixar sua essência e perfil principal.

LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES - quanto mais descentralizado o poder estiver, melhor. Isso
inclui o achatamento da estrutura hierárquica e o incentivo ao protagonismo e autonomia de
todos os profissionais, respeitando o nível de maturidade e expertise de cada um. Poder deve
ser visto como uma soma, como a união dos esforços, como a contribuição de todos para um
bem comum.

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