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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO DO TRABALHO – META 06
SUMÁRIO
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DIREITO DO TRABALHO – META 06
TEMA DO DIA
[DIREITO DO TRABALHO]
RESUMO DA DOUTRINA
Prezados(as) alunos(as), nessa rodada vamos abordar a temática final das profissões
Veremos também as relações de trabalho que não configuram vínculo de emprego - relações
particulares de ensino, a CLT exige somente a habilitação legal e o registro no Ministério da Educação:
Possibilidade lecionar em mais de um turno: O art. 318 da CLT, conforme redação dada pela
Lei 13.415/2017, prevê que o professor pode lecionar em um mesmo estabelecimento por mais de
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um turno, desde que não ultrapasse a jornada de trabalho semanal estabelecida legalmente,
A jornada semanal máxima permitida está prevista no art. 7º, XIII, da Constituição Federal de
OBSERVAÇÃO!
Antes da Lei nº 13. 415/2017, a antiga redação do art. 318 da CLT previa que a jornada de
mesmo estabelecimento de ensino não poderá o professor dar, por dia, mais
trabalhasse a jornada máxima de 4 aulas consecutivas ou 6 aulas intercaladas, deveria ter garantido
um salário-mínimo integral. Nesse caso, portanto, não poderia ser pago salário proporcional à jornada
Constituição Federal.
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“Com a mudança no artigo 318 da CLT, prevendo apenas a limitação semanal da jornada de
trabalho, é possível que os professores sejam contratados para jornada de trabalho de 8 horas diárias
e 44 horas semanais. Assim, deixou de existir a previsão de jornada específica para esses
conforme previsto aos demais empregados na OJ nº 358, I, da SDI-I do TST.” (CORREIA, 2021)
TST:
Vedações aos domingos: os professores não podem realizar aulas e nem exames aos
domingos:
Jornada em exames: os professores não podem prestar mais de 8 horas de trabalho diárias em
exames, salvo pagamento complementar de cada hora excedente pelo preço correspondente ao de
uma aula.
Remuneração dos professores: é fixada pelo número de aulas semanais, na conformidade dos
horários e o pagamento deve ser realizado mensalmente, considerando o mês como 4 semanas e
meia. Há desconto na remuneração dos professores pelo número de aulas que tiver faltado.
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meia.
ensino que aumentar o número de aulas deverá remunerar o professor com uma importância
permitida e não configura alteração contratual desde que não haja alteração no valor da hora-aula
recebida:
constitui alteração contratual, uma vez que não implica redução do valor da
hora-aula.
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descendente, irmão ou
sua dependência
econômica)
sua remuneração na conformidade horários durante o período de aulas. Dessa forma, se recebeu
durante as aulas o valor de R$ 2.000,00 mensais, receberá no período de recesso escolar e exames
o mesmo valor.
Férias: somente pode ser exigido dos professores o trabalho relacionado com a realização de
Dispensa sem justa causa (art. 322, § 3º, da CLT): é assegurado ao professor o pagamento
da remuneração devida na hipótese de dispensa sem justa causa. Além disso, de acordo com a
Súmula nº 10 do TST, o direito aos salários do período de férias escolares assegurado aos professores
não exclui o direito ao aviso prévio no término do ano letivo ou nas férias escolares.
(art. 322, caput e § 3º, da CLT) não exclui o direito ao aviso prévio, na hipótese
de dispensa sem justa causa ao término do ano letivo ou no curso das férias
escolares.
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Repouso semanal: o professor que recebe salário à base de hora-aula tem direito ao acréscimo
de 1/6 a título de repouso semanal remunerado, considerando-se para esse fim o mês de 4 semanas
e meia.
remunerado. Art. 7º, § 2º, da Lei 605, de 05.01.1949, e art. 320 da CLT. O
muitas vezes conceitos incomuns ao Direito do Trabalho como limites de voo e pousos juntamente
com limites de jornada de trabalho. A seguir apresentamos os principais pontos acerca dessa
Obs.: Aeronautas a bordo de aeronave estrangeiro: são submetidos à Lei 13.475/2017 desde
Licença e certificados: para o exercício dessas profissões, exige-se que os trabalhadores sejam
Terminologias da lei:
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titular;
táxi aéreo;
de instrução de voo;
e) serviço aéreo privado, entendido como aquele realizado, sem fins lucrativos, a serviço
do operador da aeronave.
aeronave:
exercendo a autoridade que a legislação lhe atribui. Será indicado pelo operador e atuará como
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aeronave. O tripulante, sem prejuízo das atribuições originalmente designadas, não poderá exercer,
simultaneamente, mais de uma função a bordo de aeronave, mesmo que seja titular de licenças
correspondentes.
homologada pela autoridade de aviação civil brasileira, sendo permitida sua utilização em voos
piloto de aeronave, mecânico de voo e comissário de voo são privativas de brasileiros natos ou
comissários de voo estrangeiros até o limite de 1/3 dos comissários a bordo da mesma aeronave.
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obrigatoriamente, ser formalizada por meio de contrato de trabalho firmado diretamente com o
operador da aeronave.
Prestação de serviços para operador que não tenha contrato de trabalho firmado: somente
é admitido quando o serviço aéreo não constituir atividade fim, e desde que por prazo não superior
a 30 dias consecutivos, contado da data de início da prestação dos serviços. Essa hipótese não pode
ocorrer por mais de uma vez por ano e deve ser formalizada por contrato escrito, sob pena de
Não aplicação para órgão ou entidade da administração pública: as regras sobre o contrato
de trabalho não são aplicadas se o operador de aeronave for órgão ou entidade da administração
Base contratual: é a matriz ou filial onde o contrato de trabalho do tripulante estiver registrado.
devidamente regulados em convenção ou acordo coletivo de trabalho, desde que não ultrapassem
Transporte gratuito: Será fornecido pelo empregador transporte gratuito aos tripulantes de
voo e de cabine sempre que se iniciar ou finalizar uma programação de voo em aeroporto situado a
Tempo de deslocamento do aeroporto base para o aeroporto designado para o início do voo:
O tempo de deslocamento entre o aeroporto definido como base contratual e o aeroporto designado
para o início do voo será computado na jornada de trabalho e não será remunerado.
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Exceção para 4 meses do ano: é possível a divulgação de escala semanal de voo, serviços de
reserva, sobreavisos e folgas com antecedência mínima de 2 dias, para a primeira semana de cada
Voos cargueiros: admite-se escala semana nos moldes mencionados no tópico anterior.
Alteração por norma coletiva: Os limites de escala podem ser alterados por convenção ou
acordo coletivo de trabalho, desde que não ultrapassem os parâmetros estabelecidos no regulamento
Escala de trabalho para todos os demais serviços aéreos: será realizada da seguinte forma:
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Acomodações para descanso a bordo de aeronave: Será assegurado aos tripulantes de voo e
de cabine, quando estiverem em voo com tripulação composta ou de revezamento, descanso a bordo
compreendido desde o início do deslocamento, quando se tratar de aeronave de asa fixa, ou desde a
partida dos motores, quando se tratar de aeronave de asa rotativa, até o momento em que,
respectivamente, se imobiliza a aeronave ou se efetua o corte dos motores, ao término do voo (“calço
a calço”).
Limites de horas de voo e de pousos para os tripulantes de serviços aéreos públicos em uma
simples. É possível o aumento em 1 pouso a critério do empregador com duas horas a mais de
revezamento; e
helicópteros.
OBSERVAÇÃO!
Limites de horas de voo para os tripulantes dos demais serviços aéreos em uma mesma
jornada: para os demais serviços aéreos somente há limite de horas de voo, mas não de pousos:
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ou simples;
I - 80 (oitenta) horas de voo por mês e 800 (oitocentas) horas por ano, em aviões a jato;
II - 85 (oitenta e cinco) horas de voo por mês e 850 (oitocentas e cinquenta) horas por ano, em
aviões turbo-hélice;
III - 100 (cem) horas de voo por mês e 960 (novecentas e sessenta) horas por ano, em aviões
convencionais;
IV - 90 (noventa) horas de voo por mês e 930 (novecentas e trinta) horas por ano, em
helicópteros.
cabine, contada entre a hora da apresentação no local de trabalho e a hora em que ele é encerrado.
Apresentação nos aeroportos: deve ocorrer com 30 minutos de antecedência da hora prevista
Encerramento da jornada: 30 minutos após a para final dos motores nos voos domésticos e
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Duração semanal e mensal do trabalho: a duração do trabalho dos tripulantes não poderá
trabalho por instrumento coletivo desde que respeitado o limite mensal de 176 horas e observados
Interrupção da jornada:
nos incisos II, IV e V do caput do art. 5º, quando compondo tripulação mínima
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2) Espera muito longa, fora da base contratual, em local de espera regular intermediária,
programada;
Horário noturno: Se realizado em terra é aquele entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia
seguinte. Se estiver em voo, é aquele realizado entre 18 horas de um dia e 6 horas do dia seguinte.
Sobreaviso: é o período não inferior a 3 (três) horas e não excedente a 12 (doze) horas em que
se no aeroporto ou em outro local determinado, no prazo de até 90 (noventa) minutos, após receber
comunicação para o início de nova tarefa. As horas de sobreaviso são pagas à base de 1/3 do valor
da hora de voo.
Caso o tripulante de voo ou de cabine não seja convocado para uma tarefa durante o período
de sobreaviso, o tempo de repouso mínimo de 8 (oito) horas deverá ser respeitado antes do início de
nova tarefa.
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empregado no serviço aéreo previsto no inciso I do caput do art. 5º terá a quantidade de sobreavisos
limitada a 8 (oito) mensais, podendo ser reduzida ou ampliada por convenção ou acordo coletivo de
brasileira.
determinação do empregador, no local de trabalho. A hora de reserva será paga na mesma base da
hora de voo. A duração da reserva para os que atuam em serviços aéreos públicos é de, no mínimo,
3 horas e no máximo 6 horas. Já para os demais serviços aéreos é de, no mínimo, 3 horas e, no
máximo, 10 horas.
tripulante fica desobrigado da prestação de qualquer serviço. É assegurada ao tripulante, fora de sua
base contratual, acomodação adequada para repouso e transporte entre o aeroporto e o local de
repouso, e vice-versa.
Tempo mínimo de repouso: O tempo mínimo de repouso terá duração relacionada ao tempo
II - 16 (dezesseis) horas de repouso, após jornada de mais de 12 (doze) horas e até 15 (quinze)
horas;
III - 24 (vinte e quatro) horas de repouso, após jornada de mais de 15 (quinze) horas.
Folga do aeronauta: é o período não inferior a 24 (vinte e quatro) horas consecutivas em que
o tripulante, em sua base contratual, sem prejuízo da remuneração, está desobrigado de qualquer
atividade relacionada com seu trabalho. Em regra, a folga deverá ter início, no máximo, após o 6º
(sexto) período consecutivo de até 24 (vinte e quatro) horas, contada a partir da apresentação do
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períodos de folga no mesmo mês em que o voo for realizado, além das folgas
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empregado nos serviços aéreos previstos nos incisos II, III, IV e V do caput do
art. 5º terá número de folgas mensal não inferior a 8 (oito), das quais pelo
consecutivos.
curso fora da base contratual, sua folga poderá ser gozada nesse local,
corresponderá à soma das quantias por ele percebidas da empresa. Não integram a remuneração as
importâncias pagas pela empresa a título de ajuda de custo, assim como as diárias de hospedagem,
alimentação e transporte.
Remuneração fixa ou com parcela fixa e parcela variável: A remuneração dos tripulantes
poderá ser fixa ou ser constituída por parcela fixa e parcela variável.
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salvo no caso:
inciso II do caput do art. 5º, que poderá ter a parcela variável de seu salário
proteção
poderão ser fracionadas por acordo coletivo. A concessão de férias será comunicada, por escrito, com
antecedência mínima de 30 dias. Rodízio de férias é exigido nos meses de janeiro, fevereiro, julho e
sendo aeronauta, exerce função remunerada nos serviços terrestres de Empresa de Transportes
Aéreos.
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terra, que são os aeroviários, com o pessoal de bordo e trabalho em rotas aéreas, que são os
aeronautas. Pode haver aeroviários atuando dentro dos aviões, mas apenas se as tarefas estiverem
distinção, obviamente, não é apenas superficial, porque gera implicações quanto à legislação
aplicável e quanto aos danos à saúde dos empregados.” (SILVA, 2010, p. 179).
diário de 8 horas até o máximo de 2 horas, só pode ser excedido nas exceções previstas em lei ou
aos domingos, tal como os demais empregados. Por sua vez, se houver trabalho aos domingos, há
Trabalho em feriados: serão pagos em dobro ou compensados com o repouso em outro dia da
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daquela para qual foram contratados quando previamente e com sua anuência expressa, for
Trabalho noturno: terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito será acrescido de
20% (vinte por cento) pelo menos, sobre a hora diurna. A hora noturna é de 52 minutos e 30
Intervalo remunerado (art. 253 da CLT): Os empregados que trabalham no interior de câmaras
frigoríficas e para que movimentam mercadorias do ambiente quente para o frio e vice-versa, terão
Ambiente frio: De acordo com a CLT, considera-se artificialmente frito o que for inferior, nas
primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Industria e
Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas
Direito ao intervalo em ambientes frios (Entendimento do TST): Para que o empregado tenha
direito a esse intervalo não é necessário que exerça suas atividades necessariamente em frigoríficos,
mas fique comprovada a existência de ambiente frio. Nesse sentido, prevê a recente jurisprudência
do TST:
único do art. 253 da CLT, ainda que não labore em câmara frigorífica, tem
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Duração do trabalho (art. 293 da CLT): a duração do trabalho em minas de subsolo não pode
Auemento da jornada normal (art. 295, CLT): Nos termos do art. 295 da CLT, a jornada pode
ser elevada até 8 horas diárias ou 48 horas semanais. No entanto, a previsão de 48 horas semanais
é inconstitucional e deve ser analisada em conjunto com o art. 7º, XIII, da CF/88, que prevê o limite
semanal máximo de 44 horas semanais que também se aplica aos trabalhados em minas de subsolo.
Valor da hora extra: O art. 296 da CLT prevê que a hora extra seria paga com adicional de
25%. Por força do disposto no art. 7º, VI, o valor do adicional será de, no mínimo, 50% do valor da
Redução da jornada normal (art. 295, parágrafo único, CLT): Caso os órgãos de fiscalização
exijam menor exposição do trabalhador, a jornada poderá ser inferior a 6 horas diárias.
Tempo da boca da mina ao local de trabalho e seu retorno (art. 294 da CLT): é computado
para o efeito de pagamento do salário. No entanto, o TST entendeu que o período de deslocamento
do mineiro entre a boca da mina e a frente de lavra e seu retorno não deve ser computado para efeito
de remuneração:
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Impossibilidade.
boca da mina e a frente de lavra e vice-versa não deve ser computado para
que este último é computado apenas para pagamento do salário (arts. 293 e
pelo deslocamento, não tem direito ao cômputo deste tempo para beneficiar-
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Leite de Carvalho, red. p/ acórdão Min. Ives Gandra Martins Filho, 20.5.2019
Intervalo especial (art. 298 da CLT): A cada 3 horas consecutivas de trabalho, o mineiro tem
direito a um intervalo de 15 minutos de repouso, que será computado na duração normal de trabalho.
Alimentação (art. 297 da CLT): deve ser fornecida alimentação adequada à natureza do
trabalho aos empregados no subsolo de acordo com as instruções estabelecidas pelas autoridades
competentes.
Fatos que comprometem a vida ou a saúde do empregado: devem ser comunicados pela
profissional.
Tema controverso: De acordo com o art. 301 da CLT, somente os homens podem trabalhar em
discussão se essa previsão seria constitucional como medida de proteção do trabalho da mulher ou
Profissão de árbitro: é regida pela Lei nº 12.867/2013e exercerá suas atribuições relacionadas
às atividades desportivas que estão previstas na Lei Pelé (Lei nº 9.615/1998) com destaque para
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vínculo de emprego entre o árbitro profissional e a federação a que estiver vinculado para a realização
do trabalho. O posicionamento atual do TST tende a excluir o vínculo empregatício para lhe assegurar
a condição de trabalhador autônomo sob a justificativa de que não está subordinado à federação,
Trabalho aquaviário: é definido pela Lei nº 9.537/97 como todo aquele com habilitação
certificada pela autoridade marítima para operar embarcações em caráter profissional. Os conceitos
aberto, apoio portuário e para a navegação interior nos canais, lagoas, baías, angras, enseadas
b) Fluviários: tripulantes que operam embarcações classificadas para a navegação interior nos
1BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 10. ed. São Paulo: LTr, 2016. p. 201.
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Diferenças entre marítimo e portuário. O trabalhador portuário não pode ser confundido com
o marítimo, uma vez que este tem vínculo de emprego, normalmente mora na embarcação e executa
embarcação e da carga;
IV - proceder:
legislação específica;
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b) ao inventário e à arrecadação dos bens das pessoas que falecerem a bordo, entregando-os
legislação específica;
c) infração desta Lei ou das normas e dos regulamentos dela decorrentes, cometida por outra
embarcação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORREIA, Henrique; MIESSA, Élisson. Súmulas, OJs do TST e Recursos Repetitivos. 9. ed. Salvador:
Juspodivm, 2021.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 14. ed. São Paulo: Ltr, 2015
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2021.
SILVA, Homero Batista Mateus da. Curso de Direito do Trabalho Aplicado. Livro das Profissões
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QUESTÕES PROPOSTAS
a) o Órgão Gestor de Mão de Obra − OGMO responde solidariamente com os operadores portuários
pela remuneração devida ao trabalhador portuário avulso, pelas contribuições e impostos não
recolhidos, mas não por indenizações decorrentes de acidente de trabalho.
b) caso celebrado contrato, acordo ou convenção coletiva de trabalho entre trabalhadores e
tomadores de serviços, o disposto no instrumento precederá o órgão gestor e dispensará sua
intervenção nas relações entre capital e trabalho no porto.
c) o trabalho portuário exercido pelas categorias previstas em lei não detém o enquadramento jurídico
coletivo denominado categoria profissional diferenciada, em razão da ausência de dispositivo legal
neste sentido.
d) o porto organizado poderá contratar trabalhadores portuários avulsos ou com vínculo
empregatício, sendo que, neste último caso, não há óbice legal para seleção de pessoal que não esteja
registrado no Órgão Gestor de Mão de Obra − OGMO como avulso.
e) o operador portuário poderá locar ou tomar mão de obra sob o regime de trabalho temporário de
que trata a Lei no 6.019/1974 nas atividades de bloco ou vigilância de embarcações, mas não poderá
fazê-lo nas atividades de capatazia, estiva, conferência de carga e conserto de carga.
COMENTÁRIOS
A- Art. 32, parágrafo único, Lei nº 12.815/2013: Caso celebrado contrato, acordo ou convenção
coletiva de trabalho entre trabalhadores e tomadores de serviços, o disposto no instrumento
precederá o órgão gestor e dispensará sua intervenção nas relações entre capital e trabalho no
porto.
B- Art. 40, Lei nº 12.815/2013: O trabalho portuário de capatazia, estiva, conferência de carga,
conserto de carga, bloco e vigilância de embarcações, nos portos organizados, será realizado por
trabalhadores portuários com vínculo empregatício por prazo indeterminado e por trabalhadores
portuários avulsos.
(...)
§4º: As categorias previstas no caput constituem categorias profissionais diferenciadas
D- Art. 40, §3º, Lei nº 12.815/2013: O operador portuário, nas atividades a que alude o caput,
não poderá locar ou tomar mão de obra sob o regime de trabalho temporário de que trata a Lei
nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974.
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E- Art. 33, §2º, Lei nº 12.815/2013: O órgão responde, solidariamente com os operadores
portuários, pela remuneração devida ao trabalhador portuário avulso e pelas indenizações
decorrentes de acidente de trabalho.
LETRA A
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas II e III
e) I, II e III
COMENTÁRIOS
Item I. ERRADO. Lei 8.215/2013 > Art. 40. O trabalho portuário de capatazia, estiva, conferência
de carga, conserto de carga, bloco e vigilância de embarcações, nos portos organizados, será
realizado por trabalhadores portuários com vínculo empregatício por prazo indeterminado e por
trabalhadores portuários avulsos.
Item II. CERTO. Lei 9.719/98, Art. 2 Para os fins previstos no art. 1 desta Lei: (...) § 4 O operador
portuário e o órgão gestor de mão-de-obra são solidariamente responsáveis pelo pagamento dos
encargos trabalhistas, das contribuições previdenciárias e demais obrigações, inclusive acessórias,
devidas à Seguridade Social, arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, vedada
a invocação do benefício de ordem.
Item III. CERTO. Lei 12.815, Art. 33. Compete ao órgão de gestão de mão de obra do trabalho
portuário avulso:
I - aplicar, quando couber, normas disciplinares previstas em lei, contrato, convenção ou acordo
coletivo de trabalho, no caso de transgressão disciplinar, as seguintes penalidades:
a) repreensão verbal ou por escrito;
b) suspensão do registro pelo período de 10 (dez) a 30 (trinta) dias; ou
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c) cancelamento do registro;
Art. 34. O exercício das atribuições previstas nos arts. 32 e 33 pelo órgão de gestão de mão de
obra do trabalho portuário avulso não implica vínculo empregatício com trabalhador portuário
avulso.
LETRA D
COMENTÁRIOS
Todas as alternativas foram baseadas na lei 12.815/13
A- Art. 40, §1º, III - conferência de carga: contagem de volumes, anotação de suas características,
procedência ou destino, verificação do estado das mercadorias, assistência à pesagem, conferência
do manifesto e demais serviços correlatos, nas operações de carregamento e descarga de
embarcações;
B- Art. 40, §1º, IV - conserto de carga: reparo e restauração das embalagens de mercadorias, nas
operações de carregamento e descarga de embarcações, reembalagem, marcação, remarcação,
carimbagem, etiquetagem, abertura de volumes para vistoria e posterior recomposição;
D- Art. 40, §1º, I - capatazia: atividade de movimentação de mercadorias nas instalações dentro
do porto, compreendendo o recebimento, conferência, transporte interno, abertura de volumes
para a conferência aduaneira, manipulação, arrumação e entrega, bem como o carregamento e
descarga de embarcações, quando efetuados por aparelhamento portuário.
LETRA D
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