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M
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (11/09)
NATOMIA:
A
A barreira antirrefluxo é mantida pela arquitetura da válvula do retalho
gastroesofágico, que é suportada pelo ligamento frenoesofágico. Essas
estruturasdesuporteajudamamanteraposiçãodoEEIintrínsecodentrodo
diafragma crural (DC) extrínseco, de modo que os dois se sobreponham e
criem uma barreira mais eficaz. Durante a inspiração ou o esforço, o DC
promoveoclusãodajunçãogastroesofágicaparaevitarorefluxodoestômago
para o esôfago.
PATOGENIA/ ETIOLOGIA:
● falha na barreira antirrefluxo, que é formada por:
○ EEI
■ hipotonia do EEI (secundário)
■ relaxamento transitório do esfíncter
○ Diafragma crural
○ Ligamento frenoesofágico
■ hérnia de hiato ⇒ protrusão do conteúdo abdominal para a cx torácica por meio do hiato
esofágico
lém de outras causas, como diminuição do esvaziamento gástrico, dismotilidade esofágica, lesão da mucosa
A
esofagiana, obesidade, gravidez e uso de estrógenos.
CLÍNICA:
● Típicos (esofágicos):
○ pirose + regurgitação
● Atípicos (extra-esofágicos, principalmente respiratórios):
○ aftas, tosse, rouquidão, broncoespasmo, pneumonia
⇒ sintomas com frequência mínima de 2x/semana, há cerca de 4-8 semanas
IAGNÓSTICO: clínico
D
1- Prova terapêutica (PT) ⇒ tratamento com inibidor de bomba de prótons (omeprazol 20 mg todo dia pela
manhã - jejum) por 2 semanas
● melhorou ⇒ mantém o tto
● Não melhorou ⇒ investigar
○ pHmetria 24 horas (padrão ouro) ⇒ refluxos ácidos (exposição ácida > 6%/24h)
■ Diagnóstico de DRGE em portadores de hérnia hiatal