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I EDAO
GERENCIAMENTO DE
DESPACHO

Autor(es): Márcio Baldino


Karam

Empresa: CEEE - CIA ESTADUAL DE ENERGIA


ELÉTRICA – RS

Local: Laguna – SC – BRASIL


Ano: 1985

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GERENCIAMENTO DE DESPACHO

GERENCIAMENTO DE DESPACHO ..................................................................................................... 2

1 SELEÇÃO E CAPACITAÇÃO DE PESSOAL .................................................................................. 2

2 COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DESPACHO ...................................................................... 4

2.1 Serviços Executados pela Equipe de Apoio ............................................................................. 4

2.1.1 Programa de desligamento ................................................................................................... 4

2.1.2 Programa Energético ............................................................................................................ 4

2.1.3 Compatibilização entre Programas de Desligamento e Energético ..................................... 5

2.1.4 Estudos Elétricos................................................................................................................... 5

2.1.5 Atualização de registros diversos ......................................................................................... 5

2.1.6 Supervisão e Controle........................................................................................................... 5

2.1.7 Comunicação ........................................................................................................................ 6

2.1.8 Analise da Execução da Operação....................................................................................... 6

2.1.9 Reuniões ............................................................................................................................... 7

2.1.10 Controle ............................................................................................................................. 8

2.1.11 Atividades Especiais.......................................................................................................... 9

2.2 Serviços Executados pelos Despachantes............................................................................... 9

3 PRÉ E PÓS-DESPACHO .............................................................................................................. 13

4 CONCLUSÃO................................................................................................................................. 13

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GERENCIAMENTO DE DESPACHO

1 SELEÇÃO E CAPACITAÇÃO DE PESSOAL


As atribuições do despachante de carga inclui todos os serviços a serem executados pelo
COS durante o dia da operação, seguindo o programa diário de operação preparado no dia anterior.
Como as condições do sistema são dinâmicas, se faz necessário estar preparado para
detectar os desvios em relação ao programado.
Esta atividade exige dos elementos que o compõem, conhecimento técnicos (práticos e
teóricos) de um número diversificado de assuntos, pois a ele está incumbida a responsabilidade da
execução da tarefa de manter a qualidade, continuidade e economicidade do sistema. Este fato é
determinante para que o executor das tarefas de despacho passe a ser um especialista em sistemas
de potência, com utilização plena e limitada ao Centro de Operação e/ou Despachos Regionais.
Com utilização plena queremos sintetizar a autonomia que o despachante possui para utilizar
seus conhecimentos para a execução da operação em tempo real e com utilização limitada
entendemos que estes conhecimentos adquiridos no despacho, por ser específicos para operação de
sistema de potência, não dão perspectivas ao despachante de utilizar plenamente suas experiências
em outros segmentos da empresa.
A responsabilidade dos serviços executados pelos despachantes é extremamente elevada,
sendo exigida de maneira contínua, pois ele deve estar preparado para sempre que possível antever
prováveis desvios e tomar as medidas preventivas necessárias e quando não for possível antever tais
desvios, na ocorrência dos mesmos, deverão estar atento e pronto para dar uma solução em tempos
muito curto de resolução, pois qualquer falha sua poderá acarretar um custo muito elevado para
empresa.
A função despachante desperta por suas características, sentimentos de tensão e ansiedade
muito elevados nos profissionais que a executam.
Por ser um trabalho contínuo, ele é executado em regime de turno, com escalas de
revezamento, o que gera privações da vida pessoal, bem como no relacionamento social destas
pessoas.
Normalmente despachos de carga não possuem janelas, sendo portanto dependente de
iluminação e ventilação artificial. Não podendo o despachante se afastar da sala e trabalhando em
horário fora do normal, os sentimentos ligados ao ambiente físico possui um elevado grau de
importância.
Portanto, quando se fala em seleção de pessoal para desenvolver a função de despachante,
fatores como ansiedade, tensão, privações e ambientações ao local físico de trabalho devem
necessariamente serem explorados em qualquer teste psicológico para os candidatos à função.
A CEEE desenvolveu um trabalho na área de operação, onde com o apoio e orientação de
psicólogos do serviço de recursos humanos da empresa, aplicou testes em um grupo de pessoas que
já trabalhavam em regime de turno em despacho e usinas. Com o resultado destes testes pode-se
estabelecer o perfil de uma pessoa com grandes possibilidades de adaptação a este serviço.
Atualmente na CEEE, para exercer a função de despachante no COS, o candidato deve ser
técnico de nível médio, e ter experiência de despacho regional ou usinas hidro ou térmicas, ou
subestações de grande porte.
Devemos destacar que a formação profissional é adquirida e desenvolvida no local de
trabalho, pois as escolas técnicas de nível médio não estão preparadas para formar especialistas
nesta área.
Este fato é da maior importância, pois esta carência deve ser suprida por treinamento
específico e dinâmico.
Por ser o sistema elétrico brasileiro interligado, sob a coordenação de uma empresa estatal, a
ELETROBRÁS, as empresas de energia elétrica possuem uma estrutura na área de operação muito
semelhante. Portanto, podemos afirmar que as carências encontradas nos setores de operação,
serão de uma maneira geral, muito semelhantes nas diversas empresas. Por esta razão, associado
aos custos de um treinamento, se justifica plenamente os cursos coordenados pela ELETROBRÁS
para os quais as empresas enviam seus profissionais.
Os cursos oferecidos atualmente aos profissionais que trabalham em despacho de carga
possuem uma duração longa. Entendemos que estes cursos devem ser curtos, com duração máxima
de um mês. Desta forma, o profissional se afasta por um pequeno período de suas funções na
empresa e também possibilita que mais pessoas participem de treinamento ao longo do ano,

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acelerando desta forma uma homogeneidade de conhecimentos do grupo de despachantes na
empresa.
Entretanto, apesar da existência de cursos externos, não devem ser descaracterizados os
cursos internos, pois estes deverão ser específicos, a fim de completar os cursos externos, naqueles
itens particulares e característicos de cada empresa.
A CEEE possui centro de treinamento e aperfeiçoamento que possibilita o treinamento
interno. A área de operação, com o apoio e a orientação dos profissionais deste centro, elaborou um
plano para desenvolver o treinamento de operadores de subestação e despachantes de carga. Para
os operadores de subestação este trabalho constitui-se em aplicação de um questionário para todos
os operadores de subestação da empresa, com perguntas específicas à função, além de dados
pessoais. Dos resultados obtidos identificou-se as carências técnicas. Agrupou-se estas pessoas por
faixa etária, tempo de empresa, escolaridade e carências. Desta forma elaboramos cursos
específicos e curtos, adotando linguagens adequadas para cada grupo, formando turmas
homogêneas no que diz respeito a escolaridade e faixa etária.
Para os despachantes de carga, foi adotada uma técnica diferente. Por ser um grupo menor,
procurou-se identificar as carências técnicas e as carências psicológicas. Na parte técnica, através da
convivência diária e questionamentos ao grupo, identificou-se que proteção e conhecimentos básicos
sobre equipamentos eram assuntos que o grupo identificou como deficientes. Na parte psicológica,
com intuito de auxiliar as psicólogas, foi elaborada uma planilha, conforme exemplo:

DE QUEM PARA HABILIDADES/


ASPECTO RECEBE O QUE FAZ QUEM FINALIDADE DIFICULDADES
ENVIA

Através desta planilha, pode-se avaliar todas as funções executadas pelos despachantes,
bem como seu relacionamento com outros serviços e suas dificuldades para executar a função.
Identificou-se que deveríamos explorar relações humanas, principalmente itens como: tomada de
decisão, comunicação e motivação.
Concluída esta fase de levantamento das carências, estruturou-se o curso, com duração de 2
semanas para possibilitar que todos fossem treinados em um ano, atendendo a necessidade de
proteção e relações humanas. A clientela deste curso são os despachantes de carga do COS e
despacho regional, pessoal de apoio, chefes de operação de usinas, despachos e COS bem como
responsáveis de turnos das usinas térmicas e hidros. Os instrutores do curso são especialistas em
proteção da área de operação.
Além deste curso, identificou-se que a solução de muitos problemas operacionais está ligado
diretamente ao grau de relacionamento pessoal entre as pessoas envolvidas, visto que a execução
da operação é muito conversacional. A partir desta constatação, elaborou-se um trabalho
denominado estágio-integração entre o COS, os despachos regionais e usinas onde elementos
destes setores se visitariam cumprindo um programa de estágio pré-determinado e supervisionado
pela chefia do órgão visitado. Este estágio teria duração de uma semana e estas visitas técnicas,
além de propiciarem os despachantes uma maior visão da função operação, intensifica uma
integração entre os mesmos e os manterá atualizados com todo o sistema.
Da mesma forma, entendemos que esta seja uma das maiores carências do sistema
interligado brasileiro, ou seja, a falta de um relacionamento mais íntimo entre os despachantes das
empresas, principalmente entre aquelas que possuem interligação direta. A complexidade atual do
sistema elétrico brasileiro, onde a necessidade do despacho de empresas diferentes supervisionarem
e coordenarem áreas comuns para manterem um nível de confiabilidade aceitável é hoje uma
realidade que sob o nosso ponto de vista já está exigindo que os despachantes tenham um
relacionamento mais íntimo e identifiquem seus problemas comuns.
Portanto a elaboração de um programa de estágio-integração entre empresas do sistema
interligado, com orientação do GCOI, é uma medida que se faz necessária e que vem melhorar o
encaminhamento de soluções para as dificuldades operativas atuais.
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2 COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DESPACHO
Antes de descrevermos a composição e organização do despacho da CEEE, se fez
necessário uma apresentação preliminar de como está estruturada a função de operação na
empresa, particularmente no que se refere a execução da mesma.
A execução da operação está sob a responsabilidade do Departamento de Operação (DOS) e
dos Centros Regionais de Manutenção (CROM). Atualmente existem cinco centros regionais, os
quais são responsáveis também pela manutenção de área de sua atuação. Portanto, no DOS, o
responsável pela execução de operação é o Centro de Operação (COS) e no CROM é o Despacho
Regional de Carga (DRC).
Desta forma, o sistema elétrico da CEEE está dividido em áreas de atuação bem definidas,
onde o COS opera a malha principal e os DRC a malha secundária, com a coordenação do COS.
Portanto o vínculo entre COS e DRC é apenas funcional e não administrativo.
De maneira análoga é o procedimento do COS com as usinas, as quais possuem um serviço
de operação que mantém um relacionamento funcional para a execução do despacho de geração.
Realizada esta apresentação preliminar, podemos então dar início a descrição da composição
e a organização do Centro de Operação.
O COS da CEEE possui uma equipe de apoio e outra de despachantes, dispondo em seu
despacho de um sistema SCADA para supervisionar as subestações da malha principal bem como
um sistema para realizar controle automático de geração. Estes sistemas proporcionam uma série de
vantagens que auxiliam de maneira significativa a execução da operação, além de fornecerem
relatórios com número muito grande de informações. A existência destes recursos, bem como a
implantação gradativa do projeto SINSC, fizeram com que o COS da CEEE já esteja utilizando, em
caráter experimental, os programas de simulação elétrica, com recursos computacionais atualmente
disponíveis na empresa, procurando proporcionar uma integração mais íntima entre o despachante e
o uso do computador para que quando entrar em operação o novo sistema de supervisão adquirido
pela empresa, o homem esteja preparado para utilizar os recursos que estarão disponíveis.
Este recurso está sendo plenamente utilizado pela equipe do apoio do COS já estando em
condições de iniciar o treinamento junto aos despachantes.
Atualmente o COS possui em seu despacho dois despachantes por turno, já se fazendo
necessário a admissão de um terceiro com características de supervisor.
Pelo exposto, a estrutura atual do COS já está considerando a implantação do SINSC, com
uma equipe de apoio executando funções compatíveis com as que estão previstas a serem
executadas pelo Centro de Supervisão e Controle da ELETROBRÁS e a equipe de despacho
dispõem de recursos que proporcionam condições de uma rápida adaptação ao novo sistema
previsto.
Descrevemos a seguir as funções das equipes de apoio e despacho:

2.1 Serviços Executados pela Equipe de Apoio

2.1.1 Programa de desligamento


• Recebimento da programação;
• Confecção de critérios diários;
• Confecção de critérios elétricos;
• Folha de resumo de desligamentos;
• Implantação junto à equipe de Despacho.

2.1.2 Programa Energético

• Participação na confecção de critérios (VERT E OPER.);


• Recebimento do programa diário;
• Confecção de critérios diários;
• Implantação junto à equipe de Despacho.

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2.1.3 Compatibilização entre Programas de Desligamento e Energético

Este serviço consta em efetuar tratativas de troca de informações com os setores de


operação envolvidos com o sistema de potência, ou seja, ELETROSUL, Despachos Regionais,
Sistemas de Usinas (JACUÍ e CANDIOTA) de modo a cobrir as interações para fins de execução
entre os Programas do Sistema Elétrico e Energético.

2.1.4 Estudos Elétricos


Realizar simulações do dia da operação, caracterizando uma operação preventiva além de
manter um arquivo atualizado no COS sobre estudos elétricos feitos quando de alguma alteração no
Sistema.

2.1.5 Atualização de registros diversos

• Diagrama de Proteção e Medição: Compatibilizar este diagrama ao diagrama


operacional e as proteções descritas na Instrução de Operação da Unidade. Este diagrama
deverá ser substituído sempre que for alterada a configuração ou substituído algum equipamento
de uma unidade. Sempre que é alterado algum ajuste (o DOS recebe do DES a alteração) deverá
ser atualizado os ajustes constantes no diagrama de Proteção e Medição.

• Diagrama Operacional: O COS deverá receber este diagrama com antecedência a fim
de alterar ou confeccionar, se for o caso, diagrama constante do sistema de supervisão, bem
como definir pontos e medidas a serem supervisionadas. Fora este envolvimento nenhuma
unidade poderá entrar em operação sem que o COS, DR e as unidades tenham em mãos este
diagrama.

• Instruções de Operação: Participar na confecção de I. O. que tenham envolvimento


direto do COS.
ƒ Implantação destas I. O. junto ao despachante e unidades de área de atuação do COS.
ƒ Solicitar novas atualizações ou confecções de I. O. que envolvam o COS.
ƒ Analisar I. O. dos DR que tenham envolvimento indireto com o COS.

• Comunicações Internas: Confeccionar e/ou alterar C.I. para os despachantes quando


de mudanças no sistema que não estão coberto por Instruções específicas ou quando de
alteração da sistemática de atuação do COS.

• Orientações de Serviço: Analisar as O.S. emitidas e verificar quais alterações que


devem ser feitas, se for o caso, no processo em andamento do COS a fim de que se possa
compatibilizar os procedimentos constantes na O.S. com os do COS.
ƒ Solicitar e/ou participar da confecção de O.S. que haja envolvimento do COS.

• Normas de Operação: Compatibilizar as N.O. emitidas pelos G.T. do GCOI aos


procedimentos existentes do COS.

2.1.6 Supervisão e Controle

• Atualização de Diagramas – Solicitar a confecção de novos diagramas de operação


para o sistema supervisor ou atualização dos que estão em operação, sempre que os mesmos
sofrerem modificações.

• Implementação de Novos Recursos (Novas Páginas e Gráficos Registradores) –


Conforme a necessidade do Sistema deverá ser implementado novas páginas e novos gráficos
registradores a fim de auxiliar o despachante no tocante a tomada de decisões.

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• Acompanhamento de Limites – Solicitar alteração dos limites existentes no sistema de
supervisão e controle sempre que este limite é ultrapassado (simulado) seguidamente ou quando
houve alguma alteração de equipamento.

• Acompanhamento de Anomalias – Tomar providências sobre os problemas


constatados e anotados pelos despachantes no formulário de anomalias no Sistema Supervisor.

• Acompanhamento de MAX.DISPLAY – Solicitar alteração do valor de máximo DISPLAY


sempre que for alterado algum equipamento que afetar este dado, bem como verificar este valor
sempre que é alterado algum limite a fim de ver se ambos são compatíveis.

• Programação de Serviços no Sistema de Supervisão e Controle – Programar,


analisar, aprovar ou cancelar programações que envolvam o sistema de supervisão e controle.

• Acompanhamento de Desempenho do CAG – Analisar o desempenho do CAG através


da analise dos gráficos ECA, geração, freqüência e intercâmbios.
Análise de Intercâmbios parciais pelo confronto de telemedições x printadas.
Acompanhamento diário das compensações de intercâmbio, realizadas para minimizar os
desvios, informando diariamente os desvios de intercâmbio à monitora de TLB.

2.1.7 Comunicação
• Programação para Serviço em Fonia – Programar, analisar, aprovar ou cancelar
programações que envolvam o sistema de fonia, compatibilizando estas programações aos
programas de desligamento do sistema.
• Programação para Serviço em Supervisão – Programar, analisar, aprovar ou cancelar
programações que envolvam os sistemas de canais para supervisão, compatibilizando estas
programações ao programa energético.
• Acompanhamento de Desempenho da Comunicação
o Fazer um acompanhamento no tocante as falhas de comunicação acionando o
pessoal devido.
o Participação na decisão da instalação de novos canais.

2.1.8 Analise da Execução da Operação

• Análise da Ocorrência
– Analisar as ocorrências havidas no âmbito do COS, convocando os despachantes
quando se julgar necessário.
– Baseado nas análises, realizar estudos sobre os pontos que se julgar necessário a
fim de auxiliar o despachante na tomada de melhores decisões.

• Reserva de Potência – Cálculo e preenchimento diário das planilhas de


acompanhamento das parcelas de Reserva de Potência, efetuadas a partir de gráficos, relatório
de ocorrências, relatório de dados da supervisão e folha de dados digitais de geração.

• Programação de Desligamento – Analisar todas as programações executadas pelo


COS, tomando providências nas que foram detectados problemas.

• Programa diário de Geração – Analisar a execução do programa de geração bem como


verificar as reprogramações de intercâmbios executados pelo COS.

• Relatório de Eventos – Verificação periódica do relatório de eventos analisando os


problemas detectados no sistema de supervisão e controle.

• Relatório de Dados – Verificação periódica do relatório de dados, analisando o


comportamento do sistema através das medidas supervisionadas, bem como detectando
possíveis problemas existentes no sistema supervisor.

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• Relatório de Ocorrências (COS e DRC) – Analisar o relatório de ocorrências verificando
se há necessidade de informações complementares de qualquer dos relatórios (COS e DRC),
bem como tomar qualquer decisão sobre os problemas constantes no relatório da área do COS.

• Ocorrência de Vulto – Baseado nas informações fornecidas pelos DRC, no tocante a


ocorrência de falta de energia a consumidores, bem como perda de equipamentos, é acionada a
Superintendência de Operação pelo COS a fim de que esta tome providências cabíveis.

• Resumo de Ocorrências – Baseado nas informações constantes nos relatórios de


ocorrências é confeccionado um documento de comunicação para o superintendente e diretor
para tomarem conhecimento, assim como são acionados os órgãos envolvidos para tomada de
providências.

• Indisponibilidade de Equipamentos (Superv. e Comun.) – Baseado nas folhas de


indisponibilidades é comunicado o fato ao pessoal de manutenção do equipamento de supervisão
e controle e/ou de comunicação, para que estes tomem as providências necessárias para
solucionar o problema.

• Tensões e Reativos (Controle de Tensão) – Analisar a folha de tensões e reativos


verificando como está sendo feito o controle de tensões na área de atuação do COS
periodicamente deverá ser feita uma análise do controle de tensão da área do DRC.

• Dados Hidrológicos e de Produção – Analisar a folha de dados hidrológicos e produção


verificando como está sendo feito o controle de níveis nos reservatórios em função da afluência
apresentada.

• Planilhas de Acompanhamento de Vertimento – Analisar as planilhas enfocando o


controle feito no tocante ao vertimento na cascata, e se os mesmos estão dentro dos critérios
definidos.

• Folha de Troca de Turno – Fazer um acompanhamento das folhas de troca de turno


tomando as providências necessárias para solucionar os problemas detectados pelos
despachantes.

• Registros Gráficos e Freqüência – Solicitar a colocação/retirada de papel dos gráficos,


manutenção dos mesmos ao DSCS. Encaminhar cópia dos gráficos aos órgãos quando houver
solicitação destes. Analisar os gráficos verificando o controle executado do CAG pelo COS.

• Folha de Desligamento do CAG – Fazer acompanhamento dos desligamentos do CAG


fazendo constar os mesmos na folha de desligamento a ser enviado à empresa coordenadora do
SGAT.

• Folhas de Ponto de Telemedição – Fazer acompanhamento das simulações de


intercâmbio no caso de perda de remotas, tomando as providências necessárias com relação à
Empresa Monitora da Operação em TLB.

• Folha de TLB (Erro de Tempo) – Analisar as correções de tempo havidas nos períodos
anteriores a hora.

2.1.9 Reuniões

• Internas
• Realizar reuniões com o grupo de despachantes para analise de ocorrências,
diretrizes elétricas e energéticas, etc...
• Coordenar reuniões trimestrais entre órgãos executores da operação a fim de
debater os estudos feitos pelo planejamento da operação sobre as condições
operacionais previstas para o trimestre.
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• GTEO
• Participar de reuniões
• Confeccionar relatórios, NO, IO e trabalhos diversos
• Analisar relatórios IO, NO a serem debatidos no GTEO, juntamente com os outros
órgãos quando envolverem os mesmos.
• Implantar junto aos despachantes e demais órgãos envolvidos NO e/ou IO do
GTEO quando afetarem os mesmos.
• Participar de trabalhos que tenham envolvimento com outros G.T. do GCOI
(GTAC)

• SGTA
• Participar de reuniões
• Confeccionar relatórios, NO, IO e trabalhos diversos a serem encaminhados ao
GTEO.
• Fazer acompanhamento do CAG no tocante as análises a serem executadas no
SGTA.
• Acompanhar testes em tempo real promovidos pelo SGAT.

• Comissionamento
• Participar de reuniões quando houver envolvimento do COS.
• Acompanhar junto à coordenação a previsão e os andamentos de entrada em
operação dos novos equipamentos.

• SINSC
• Participar de reuniões quando houver envolvimento do COS.

• GTAN
• Participar de reuniões
• Confeccionar relatórios, IO, NO e trabalhos diversos.
• Analisar relatórios IO, NO a serem debatidos no GTAN, juntamente com outros
órgãos quando envolverem os mesmos.
• Implementar junto aos despachantes e demais órgãos envolvidos NO, e/ou IO do
GTAN que afetarem os mesmos.
• Participar de trabalhos conjuntos que tenham envolvimento com outros G.T. do
GCOI – (GTAS, GTEN, GTECOM).

2.1.10 Controle

• Estoque de Folhas
• Fazer acompanhamento quanto ao estoque de folhas dentro do DOS.

• Gravador
• Manter e/ou substituir fitas quando se fizer necessário.

• Visita ao COS
• Apresentar o COS sempre que estiver programado visitas, fazendo palestras de
apresentação.

• Atualização de Quadro Mímico


• Fazer convocação de um despachante para que seja atualizado o quadro
mímico do COS sempre que haja alguma alteração substancial na configuração do
sistema.

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2.1.11 Atividades Especiais
• Preparação e implantação de trabalhos sobre assuntos que não estão contidos dentro
das atividades rotineiras do COS tais como: Programa de Treinamento de
Operadores, Descrição de Atividades dos Despachantes, Treinamento de
Despachantes, Treinamento para utilização de Terminal (Despachantes), etc...

2.2 Serviços Executados pelos Despachantes

ASPECTOS O QUE FAZ FINALIDADE

1. Despacho de Transmissão Executa a operação elétrica do Manter a tensão nos níveis


sistema, utilizando os recursos recomendáveis nas principais
disponíveis, com confiabilidade, barras do Sistema de
economicidade e continuidade Transmissão, manter um rígido
em regime normal ou de controle de carregamento de
emergência (recomposição do LT’s e TR’s.
sistema elétrico).
2. Ocorrências Mantém registro detalhado de Confecção do relatório diário
toda e qualquer alteração no para análise do resumo das
sistema de transmissão e principais ocorrências de vulto.
geração.
3. Dados de Tensão Coleta de dados de tensão nas Confeccionar diariamente
subestações de área de atuação planilha para análise qualitativa
do COS, bem como a geração da operação elétrica do sistema.
reativa das unidades geradoras
e compensadores síncronos.
Registra as manobras com
reatores e capacitores assim
como linhas de transmissão
para controle de tensão.
4. Liberação programada de Tomar providências necessárias Coordenar a execução sob o
equipamentos de para retirar de operação os enfoque operacional, dos
transmissão e geração ( PL, equipamentos incluindo serviços solicitados.
PESE ou OM) aspectos de manobras e
segurança de pessoal.
5. Liberação e programação de Recebe os pedidos e analisa as Coordenar a execução sob o
desligamento de possibilidades de aprovação nas enfoque operacional, dos
equipamentos de condições solicitadas, serviços solicitados.
transmissão e geração (PL, preparando o sistema para sua
PESE ou OM em tempo execução.
real)
6. Liberação de equip. telecom. Recebe os pedidos e analisa as Coordenar a execução sob o
possibilidades de aprovação nas enfoque operacional, dos
condições solicitadas, serviços solicitados.
preparando o sistema para sua
execução.

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ASPECTO O QUE FAZ FINALIDADE

7. Plano de Corte de Carga Estabelece os blocos de carga Executar um corte racional,


para o sistema como um todo, minimizando prováveis prejuízos
determinando o montante de à empresa e ao consumidor.
carga proporcionalmente à
carga de cada regional.
8. Normas e Instruções Implantar nas unidades de área Instruir os operadores das
de atuação do COS, junto com o unidades para agilizar a
despacho regional, normas e recomposição do sistema.
instruções de recomposição e
operação.
9. Desarmes em linhas de Analisar as proteções e avaliar Recompor o sistema com
transmissão, as condições para o segurança para o equipamento
transformadores e religamento. Em caso de defeito, e garantir o fornecimento de
geradores. remanejar cargas e acionar a suprimento ao consumidor.
manutenção.
10. Despacho de Geração Executa a operação energética, Atingir as metas previstas pela
baseado em critérios empresa, otimizando níveis de
estabelecidos que devem ser reservatórios e explorando
seguidos em condições normais diversas modalidades de
de operação. recebimento de energia.
11. Programa diário de Analisa e compatibiliza com a Executar o programa diário de
operação (geração e situação em tempo real. operação.
intercâmbio)
12. Acompanhamento e Compara a carga prevista com a Avaliar com antecedência as
previsão de carga do verificada, prevendo desvios necessidades de geração e
sistema. para as horas seguintes. intercâmbio para garantir o
fornecimento de energia.
13. Controle de níveis Nas condições previstas, segue Manter os níveis dos
o programa de operação. Nas reservatórios dentro de uma
situações não previstas, faixa satisfatória
remanejar geração a fim de
corrigir uma tendência errada de
níveis.
14. Reprogramações Esgotados os recursos próprios Adequar às necessidades da
para atender as variações de empresa valores de
carga e níveis, contatar com intercâmbios com a finalidade de
outras empresas, alterando os se atingir as metas propostas.
valores de intercâmbio, optando
pelas modalidades de
recebimento mais convenientes.
15. Acompanhamento da Manter nas usinas um montante Atender desvios de freqüência,
Reserva de Potência. de geração como reserva. diferença da carga instantânea
para a integrada bem como a
perda de unidade geradora.
16. Operação do sistema de Seleciona as usinas que irão Manter os valores de freqüência
controle automático de operar em controle, distribuição e intercâmbio próximo aos
geração. da participação de cada uma, valores nominais.
variações de geração, inclui e
exclui os valores de intercâmbio
(rampas), altera o valor da
geração não controlada.

AVISO: 10
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ASPECTO O QUE FAZ FINALIDADE

17. Operação do sistema com Verificação constante dos Manter os valores de freqüência
controle de geração valores de intercâmbio. e intercâmbio próximo aos
Ocorrendo variação, selecionar valores nominais.
a usina e solicitar ao operador
que execute a alteração na
geração de acordo com o valor
determinado pelo COS.
Determinação da modalidade de
operação (TLB, FC, IC).
18. Controle de cheias Coleta de dados hidrológicos, Controlar a cheia visando a
tais como: vazão do rio, segurança das barragens e
precipitação na bacia, etc... equipamentos bem como
Supervisiona níveis dos minimizar os efeitos a jusante.
reservatórios, altera geração,
manobra comportas.
19. Coordenação da operação Compatibiliza a operação Manter confiabilidade,
elétrica e energética do sistema. continuidade e economicidade
da operação.
20. Operação do sistema de Constante avaliação: do estado Operar com equipamentos
supervisão e das grandezas dos pontos dentro de valores compatíveis e
supervisionados; dos limites pré- confiáveis. Subsidiar despachos
estipulado para cada ponto, regionais com informações
alterando-os quando necessário complementares em unidades
e possível. Solicitar impressão de seu interesse.
de dados para análise, acionar
manutenção quando do
impedimento parcial ou total dos
pontos supervisionados.
21. Simulação de contingências Entrar com dados fornecidos Analisar o grau de violação e
pelo sistema de supervisão no repercussão de cada
terminal do computador, contingência, no que diz respeito
simulando perda de a equipamento e consumidor.
equipamentos (linhas de
transmissão, transformadores,
geradores, etc.)
22. Planilha de dados Preencher com os dados Registrar dados para análise e
hidrológicos coletados, pré-selecionados tais estatística da operação.
como: nível de reservatório,
precipitação, vazão e produções
das usinas.
23. Planilha de vertimento Registrar, hora/hora o cálculo de Otimizar o controle de cheias
afluência e defluência de cada mantendo-o rigorosamente
reservatório. dentro dos critérios
estabelecidos.
24. Curva de cheias e Confecção do gráfico com dados Acompanhar a tendência do
precipitação de vazão e precipitação pelo comportamento de cheia e servir
tempo, em base horária, durante de banco de dados para análise
o período de cheia. de outras cheias.
25. Planilha de abertura de Registrar o valor da abertura de Subsidiar a planilha de
comportas cada comporta e vazão total de vertimento e controle das
cada reservatório. comportas manobradas.

AVISO: 11
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ASPECTO O QUE FAZ FINALIDADE

26. Curva de carga Confecção de gráfico com a Acompanhar a tendência do


carga instantânea do sistema de comportamento da carga
20 em 20 minutos. comparando com a prevista, a
fim de subsidiar o despachante
para operação energética.
27. Planilha de geração Preencher planilhas com os Subsidiar o despachante para
integrada valores de geração integrada controle de nível do reservatório
hora/hora de cada usina bem por geração.
como o valor de carga integrada
do sistema.
28. Planilha de erro de tempo Registrar hora/hora a diferença Subsidiar cálculo dos desvios de
entre o relógio padrão síncrono, intercâmbio e alertar a
bem como o erro de tempo necessidade da realização da
acumulado. correção do erro de tempo pela
freqüência.
29. Ficha de indisponibilidade Preencher ficha identificando o Subsidiar a manutenção e para
do equipamento (estações ponto ou equipamento com levantamento de pontos de
remotas, periféricas, falha, bem como descrevendo-a. telemedição do GTEO/GCOI.
supervisão e CAG)
30. Atividades gerais ƒ Participar de reuniões.
ƒ Estágio de treinamento
nas usinas.
ƒ Estágio de treinamento
nos CROM’S.
ƒ Participar de cursos
(CETAF, ELETROBRÁS)

AVISO: 12
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3 PRÉ E PÓS-DESPACHO
Em 1981 a função operação da CEEE sofreu uma reestruturação com o objetivo de se
antecipar as alterações que se imporiam com a implantação do projeto SINSC. A filosofia básica que
orientou esta reestruturação foi aquela em que após uma especificação funcional do segmento
operação, agrupou-se os serviços em função dos tempos e velocidades de execução.
A operacionalidade desta filosofia viabilizou-se através de dois departamentos: Departamento
de Engenharia de Sistemas (DES) responsável pelo planejamento de operação com o horizonte de
um mês até três anos e Departamento de Operações do Sistema (DOS) responsável pela
programação e execução da operação com horizonte de uma hora até 30 dias.
Assim definidos, cabe ao DES compatibilizar a estratégia mensal, trimestral e anual elétrica e
energética, representando a empresa nos subcomitês de estudos energéticos e elétricos do GCOI.
Definidas e aprovadas as metas a nível de sistema interligado, estes devem ser passadas ao DOS.
Ao Departamento de Operação (DOS) cabe a tarefa de executar o planejamento de acordo
com as diretrizes estabelecidas a fim de atingir as metas previstas. Representa a empresa no
subcomitê de Operação do GCOI. Ocorrendo diferenças entre o planejado e o verificado, estas
determinarão desvios em relação as metas a serem atingidas. É de responsabilidade do DOS a
decisão de quais os meios que devem ser utilizados para solicitar a revisão do planejamento.
Para executar a programação da operação o DOS possui a Seção de Programação e
Operação a qual é responsável pela programação diária energética, a programação de
desligamentos, estudos elétricos que subsidiam os programas de desligamentos, diagramas de
operação e instruções para recomposição do sistema.
Esta programação compatibilizada diariamente é entregue à equipe de apoio do COS, que
após contatos com órgãos envolvidos e detalhamento necessários passa ao despacho para executar
uma programação de operação otimizada.
Executada a programação, esta retorna ao apoio do COS que após uma análise libera para a
seção de controle de estatística, o que caracteriza o pós-despacho, para que esta contabilize a
programação realizada e dimensione os desvios ocorridos.
Analisada e avaliada à operação do dia anterior, estas informações são enviadas a seção de
programação para que esta se subsidie para a realização do programa do dia seguinte. Estas
informações são também enviadas ao planejamento para que este armazene os dados necessários
com objetivo de elaborar a melhor estratégia para o mês seguinte.

4 CONCLUSÃO
Sobre este tema, gerenciamento de despacho, objetivou-se enfocar o perfil psicológico do
despachante bem como sua capacidade técnica para execução da função. Para se identificar estas
características estimulou-se a utilização dos serviços de recursos humanos da empresa, que com
suas equipes de psicologia e instrutores propiciaram as condições necessárias para seleção,
treinamento e desenvolvimento do despachante.
Procurou-se caracterizar a necessidade de desenvolver aspectos de análise do sistema
elétrico, utilizando os recursos de simulação, definindo-se por uma ação operativa mais preventiva do
que corretiva.
Propor a implantação de um projeto tipo estágio-integração entre elementos que trabalham
em despacho de carga das empresas do sistema interligado nos parece ser uma das prioridades do
sistema interligado.
Apresentamos um modelo alternativo de reestruturação realizada na empresa já antecipando
a implantação do projeto SINSC. Não temos a pretensão de servirmos de modelo, mas apenas
externá-lo como objetivo de ser comparado com outras estruturas existentes a fim de que se possa
encontrar aquela que melhor se adapte as características da empresa e do sistema interligado. Toda
a organização deve ficar atenta as realidades internas e externas, e estar aberta a reavaliações
periódicas.
Procuramos caracterizar a atuação do COS enfocando sua coordenação e descentralização
em relação aos despachos regionais.
A proposta final deste trabalho foi caracterizar os elementos que compõem um COS: o
homem, as atividades e a estruturação, utilizando como referência a CEEE e possibilitar a discussão
deste trabalho, por outras empresas de acordo com suas características.

AVISO: 13
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Empresa: CEEE

CIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA – RS

Laguna – SC – BRASIL

1985

Trabalho GERENCIAMENTO DE DESPACHO

Tema “A“

AVISO: 14
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PERGUNTA N.º 1

NOME: José Antonio Rodrigues


EMPRESA: ELETROPAULO

- Como a estrutura organizacional e a funcional são distintas para COS e DESPACHOS


REGIONAIS, têm havido problemas de ordem técnica e administrativa?
- Em caso afirmativo, qual a solução adotada? Quais os motivos que levaram a essa
desvinculação estrutural?

R:
Problemas de ordem administrativa não ocorrem, pois de acordo com o organograma atual da
CEEE, o COS e os DESPACHOS REGIONAIS possuem gerência administrativa
independente.
Problemas de ordem técnica são minimizados pela hierarquia funcional entre COS e o DRC,
e quando, eventualmente ocorrem, são resolvidos pelas chefias dos respectivos despachos
em reuniões mensais coordenadas pelo COS.
A CEEE possui atualmente cinco Despachos Regionais distribuídos geograficamente no
Estado do Rio Grande do Sul, assim como os Centros Regionais de Manutenção. Desta
forma, pela aproximação física e por conveniências regionais, a vinculação administrativa
entre estes setores é mais vantajosa. Por outro lado, sendo a função operação coordenada
pelo COS, a vinculação com os despachos regionais é puramente técnica, o que permite a
fluidez operacional sem uma descontinuidade administrativa, que a distância física poderia
acarretar.

PERGUNTA N.º 2

NOME: Sebastião
EMPRESA: CEMIG

- Tendo a CEEE um COS e cinco COR’S, como é feita a delegação de poderes e atuação
dentro de suas áreas?
- Não há mau entendimento (conflito) entre operador, despachante do COS e regional?

R:
A área de atuação do COS assim como os DESPACHOS REGIONAIS, é definida em
orientações de serviço, elaboradas pelo Setor de Normas do Departamento de Operação, em
conjunto com o COS e DRC. Definidas e acordadas as respectivas áreas de atuação, estas
orientações de serviços são homologadas pelo Superintendente da Operação.
Estas orientações, bem como instruções específicas para o DRC e subestações, eliminam
quase que totalmente mal-entendidos entre os despachantes e operadores. Eventuais
conflitos são resolvidos entre as Chefias do COS e DRC.

PERGUNTA N.º 3

NOME: João Cláudio S. Thys


EMPRESA: ELETROSUL

- Foi mencionado no início do trabalho, ao serem enfocadas as condições ambientais do


Despacho (COS), que o problema dele ser "fechado" seria resolvido.
- Como será feito isto?

R:
A CEEE está dando início a construção do novo prédio, que se localizará o Centro de
Operações. Houve preocupação em que na fase de projeto, os arquitetos e engenheiros
responsáveis pela obra fossem conhecer o atual despacho, onde foram identificadas todas as
nossas dificuldades ambientais e de instalações.
Desta forma, conseguiu-se participar da filosofia do projeto, o qual foi elaborado a partir do
COS e não o contrário, como ocorre na maior parte dos casos em outras empresas.
AVISO: 15
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PERGUNTA N.º 4

NOME: Ricardo Ribeiro dos Santos


EMPRESA: CEMIG

- O que a CEEE faz no sentido de amenizar a tensão, ansiedade e o desgaste no


revezamento de turno dos despachantes?

R:
Com o objetivo de amenizar a tensão, ansiedade e o desgaste do revezamento de turno, foi
elaborado um programa de encontros semanais entre despachantes, sob orientação de uma
psicóloga, com apoio das Chefias do COS.
Este programa teve início em 1983, com um encontro semanal de duas horas de duração,
durante 10 semanas, com objetivo de possibilitar que os despachantes discutissem a função
sob o enfoque motivação, tomada de decisão, discussão de casos, expectativas, plano de
carreira, inter-relacionamento, responsabilidades, anseios, etc.
No primeiro ano, foram formados dois grupos, somente com despachantes. No segundo ano
manteve-se dois grupos, mas mesclando os mesmos. No terceiro, incluiu-se a equipe de
apoio e chefia. Este trabalho foi sistematicamente avaliado e discutido entre a psicóloga e
chefia.
O resultado deste trabalho foi uma melhora significativa no inter-relacionamento despachante-
despachante e despachante-chefia, uma conscientização maior da função e uma participação
maior nas avaliações das atividades do despacho.

PERGUNTA N.º 5

NOME: Renato Queiroz


EMPRESA: FURNAS

- A CEEE já teve algum problema de ordem fisiológica devido ao trabalho em ambiente


confinado?
- Que outros tipos de problemas o ambiente confinado já trouxe à CEEE?

R:
O Centro de Operação da CEEE, com as características de despacho central e coordenador
da operação, existe há 11 anos. A idade média de nossos despachantes é de
aproximadamente 35 anos, o que corresponde a um tempo de serviço em torno de 13 anos.
Estes fatores, baixa idade média e tempo de serviço não muito grande, talvez sejam
preponderantes pelo não aparecimento de problemas fisiológicos graves, a não ser pequenos
problemas de visão e respiração. Entretanto, temos casos de pessoas que se afastaram do
despacho não por falta de habilitação, mas sim por uma, inadaptação ao ambiente físico de
trabalho.

PERGUNTA N.º 6

NOME: Dário Gueiros


EMPRESA: CHESF

- Pelo exposto, os despachantes são recrutados no universo dos operadores da CEEE.


Tanto operadores quanto despachantes são técnicos nível médio. As responsabilidades
dos despachantes são enormes e as condições de trabalho implicam em tensão,
ansiedade, etc.
- O que leva os técnicos operadores a desejarem ser despachantes?

AVISO: 16
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R:
Cabe destacar que os despachantes da CEEE são recrutados no universo dos despachos
regionais, preferencialmente. Deve-se ressaltar também, que operadores de subestação de
nível médio é uma situação excepcional e em número muito pequeno, pois não é exigido nível
médio para operar subestações.
Portanto, o que leva um operador de subestação que seja técnico de nível médio a trabalhar
em despacho é a oportunidade de ser enquadrado no plano salarial como técnico de nível
médio, o que implica, neste caso, em ganho salarial.
Agora, a transferência de um despachante de regional para o COS, é uma das dificuldades
encontradas atualmente na CEEE, devido as características do seu plano de carreira, pois já
sendo este enquadrado como técnico, não terá ganho salarial nesta transferência.
Entretanto, a característica funcional do COS, como coordenador da execução da operação
como um todo, as suas múltiplas atividades, tais como geração, intercâmbio, CAG, além de
recursos computacionais é visto como um crescimento técnico e funcional e esta é a maior
motivação atual para as transferências.

PERGUNTA N.º 7

NOME: João T. Menezes


EMPRESA: COPEL

- Normas e instruções podem gerar má interpretação.


- Como a CEEE encara um erro operacional do despachante?
- Como são encarados os acertos?

R:
Especificamente a erros gerados por má interpretação de instruções, são considerados
graves, pois as mesmas normalmente são implantadas em reuniões prévias.
Independente da repercussão do erro, o mesmo é analisado no âmbito interno do COS, com
a presença do despachante, e após é discutido com todo o grupo de despachantes.
Existe na CEEE, um grupo de análise, a nível de Gabinete da Superintendência, que avalia, a
seu critério, os erros de operação e/ou manutenção, bem como suas repercussões,
convocando os órgãos envolvidos no evento para análise e recomendações.
Quanto aos acertos, independente de sua repercussão, os mesmos são identificados a nível
de COS e de forma individual e, posteriormente, perante ao grupo é feito um elogio pela
Chefia.

PERGUNTA N.º 8

NOME: Celso Figueira


EMPRESA: ELETROPAULO

- Qual é a média de acertos dos testes aplicados para a seleção dos despachantes?
- Qual a solução dada no caso de despachantes que, mesmo aprovados nos testes, não se
adaptam ao regime de trabalho após a efetivação no Despacho?

R:
Devemos salientar que a aplicação de testes para seleção de despachantes de carga ainda
não foi utilizada na CEEE. A concepção deste método de seleção foi elaborada recentemente
e será adotada doravante, assim que for autorizado concurso interno e/ou externo para
admissão de pessoal.
Apesar de não ter sido ainda utilizado o teste, o COS admitiu em seu quadro, técnicos
oriundos de despachos regionais e usinas.
A inadaptação ao regime de trabalho não aconteceu ainda na Empresa, mas sim
esgotamento do exercício da função. Para estes casos, procura-se, sempre que possível,

AVISO: 17
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compatibilizar os interesses pessoais e da Empresa, locando-se estes funcionários nos
serviços de pré ou pós-despacho.

PERGUNTA N.º 9

NOME: Geraldo Batista de Oliveira


EMPRESA: CEB

- A CEEE tem alguma experiência em reaproveitamento de despachantes em outras


atividades dentro da Empresa?
- Em caso afirmativo, em que área da Empresa foi aproveitado e qual o processo de
readaptação?

R:
Vide resposta da pergunta n.º 8.
Ficaram no DOS no Setor de Programação ou Pós-Despacho. Tanto no COS como nos
COR's.
Quando do SINSC para a parte de estudos elétricos.

PERGUNTA N.º 10
NOME: Ricardo
EMPRESA: LIGHT

- As subestações com duplicidade operativa entre o COS e o respectivo COR possuem


instrução de operação global (COS+COR) ou parcial (uma do COS e outra do COR)?
- Possuem meios de comunicação distintos com o COS e COR?

R:
As subestações possuem instruções únicas, sendo identificados na instrução, bem como no
diagrama de operação, os equipamento da área de atuação do COS e COR.
Os meios de comunicação são distintos, sendo que para o COS necessariamente, existe
canal principal e reserva.

PERGUNTA N.º 11

NOME: Ramiro AIves Pedrosa


EMPRESA: CEMIG

- Como a CEEE vê a redução da jornada de trabalho dos despachantes de 08 horas para


06 horas?
- Quais os problemas que traria esta mudança?

R:
A Chefia do COS entende que dado as características do serviço executado pelo
despachante, a jornada de trabalho de 06 horas é o tempo adequado para quem deve
trabalhar em regime contínuo. No entanto, esta determinação transcende as atribuições da
Chefia, passando a ser determinada pela política de pessoal da Empresa. Trabalhos neste
sentido estão sendo elaborados para serem enviados ao setor de recursos humanos da
Empresa para avaliação.

AVISO: 18
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PERGUNTA N.º 12

NOME: Paulo Anibal Pacheco


EMPRESA: CESP

- Na atual condição do Sistema Elétrico Brasileiro, entendemos que o preparo de


despachantes do COS deve ser feito não só em função da empresa à qual ele está
vinculado, mas sim em termos de Sistema Interligado, portanto gostaria de saber o que
se tem feito a esse respeito e quais as características de treinamento para esse
despachante em especial.

R:
A CEEE é uma empresa controladora de área, com características de gerar, transmitir e
distribuir energia elétrica, o que exige dos despachantes do COS uma mesma atenção e
dedicação para os problemas internos e do Sistema Interligado. Para tanto, a CEEE procura
proporcionar treinamento a seus despachantes, para que os mesmos estejam preparados
para enfrentar as dificuldades impostas, seja por problemas restritos a sua área ou do
Sistema Interligado.
Para as dificuldades de caráter interno, existe na CEEE um Centro de Treinamento, que junto
com o usuário, no caso o COS, desenvolve cursos específicos para sanar as carências
identificadas.
Para as dificuldades impostas pelo Sistema Interligado, usamos os cursos oferecidos pela
ELETROBRÁS.

PERGUNTA N.º 13

NOME: Luiz Adriel


EMPRESA: ELETRONORTE

- Foi mencionado na apresentação, o problema do tempo que o despachante fica sem


informações da Empresa.
- Qual o tipo de solução que a CEEE pensa adotar?

R:
Para minimizar este problema, são promovidas reuniões mensais, onde é incluído na agenda
um item especifico para troca de informações especificas sobre a Empresa.
Proporcionamos também aos nossos despachantes visitas a outros setores da Empresa, para
que os mesmos se sintam mais integrados à mesma.

PERGUNTA N.º 14

NOME: Nilson L. de Brum


EMPRESA: COPEL

- O Despacho Regional possui o mesmo principio de funcionamento do COS (N.º de


pessoas, turnos, local, estrutura – programação e execução)?

AVISO: 19
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R:
Os despachos regionais possuem o mesmo principio de funcionamento do COS, apenas por
operar áreas menores e não ter atribuições de geração e intercâmbios, a sua estrutura é mais
simples. Eles possuem nove despachantes e um chefe para exercerem as funções de
programação e execução. Trabalham em regime de turno de oito horas.

PERGUNTA N.º 15

NOME: Luiz Sérgio Carbone


EMPRESA: CESP

- Não existe distinção entre níveis funcionais.


- A transferência para o COS não representa promoção salarial e sim funcional.
- Dúvidas quanto ao aproveitamento do despachante após a sua vivência na função.
- Considerando os aspectos acima resumidos, obséquio informar qual o plano de carreira
para o técnico em operação na CEEE.
- A supervisão da operação em tempo real atualmente é feita por equipes de nível técnico.
O que a CEEE projeta neste sentido, dentro da estrutura do SINSC?

R:
- O plano de carreira da CEEE, no que se refere a funcionários de nível médio e superior,
não há distinção por função. Desta forma, um técnico ou engenheiro que exerça sua
atividade na operação, para o plano de carreira ele está enquadrado exatamente como
um técnico ou engenheiro, por exemplo, de manutenção. Uma distinção salarial por
função, o que caracterizaria uma carreira dentro da atividade, é uma busca em que
estamos empenhados atualmente.

- Projetando a estrutura do SINSC, prevemos a figura do supervisor no turno. Quanto aos


requisitos para exercer a função, numa primeira etapa utilizaremos nossos técnicos mais
experientes, investindo no treinamento oferecido pela ELETROBRÁS. Incentivaremos
estes despachantes para que ingressem em curso de engenharia elétrica. Atualmente
temos quatro nestas condições.
Observaremos a evolução e as exigências técnicas que o SINSC introduzirá no Sistema,
para então definirmos o nível do supervisor. Atualmente temos dúvidas quanto a
adaptação de engenheiros em turno.

PERGUNTA N.º 16

NOME: Artur Eustáquio de Oliveira


EMPRESA: CEMIG

- O desgaste psicológico ao longo do tempo, colocado aqui como um efeito colateral da


interação entre o homem e o tipo de trabalho que ele executa, pode vir a gerar
modificações no perfilgrama deste homem, fazendo com que sua eficiência seja afetada.
Como o perfil psicológico foi posto como fundamental no processo de seleção, pergunto:
- a CEEE tem solução para este problema, no sentido de recuperar esta importante
característica pessoal do seu despachante, caso ela venha a sofrer alterações que
afetem a sua performance no trabalho?

R:
A CEEE possui gabinete de psicologia no setor responsável pelos recursos humanos da
Empresa. Não posso afirmar que se tenha condições de se recuperar este elemento para
despacho.

AVISO: 20
Este material foi recuperado e digitalizado, pode conter erros.
PERGUNTA N.º 17

NOME: Edilson Ronaldo L.Guimarães


EMPRESA: CHESF

- Uma mesma subestação comandada duplamente pelo Despacho Central e pelo


Despacho Regional não acarretaria problemas de coordenação e relacionamento,
principalmente quando em contingências?

R:
As áreas de atuação estão bem definidas e descritas nas instruções de operação das
subestações, não havendo problemas de coordenação, principalmente em contingências.

PERGUNTA N.º 18

NOME: Nadalutti
EMPRESA: FURNAS

- Se falou em turno de 08 horas, assim o é em nossa Empresa, mas faz pouco tempo,
fomos advertidos pelo Ministério do Trabalho, através de uma Secretaria Regional, por
adotarmos este regime de trabalho, onde explicitamente não existe a consideração do
intervalo de 01 hora para uma refeição.
- A CEEE tem este conhecimento e, por sua vez, a preocupação em adotar mudanças do
tipo turno com 05 horas?
- Isto implica, talvez, até em aumento de contingente de pessoal, ou por outro lado, falta de
treinamento por indisponibilidade de pessoal.

R:
Idem resposta da pergunta n.º11.

PERGUNTA N.º 19

NOME: José H. S. Fernandes


EMPRESA: COPEL

- Existe preocupação desta gerência no sentido de diminuir a jornada de trabalho do


despachante, para acabar com o "stress"?

R:
Idem resposta da pergunta n.º 12.

PERGUNTA N.º 20

NOME: Carlos Gomes


EMPRESA: ELETROSUL

- Poderia nos dizer como é o plano de carreira em termos de responsabilidade x


remuneração dos operadores e depois despachantes dentro da CEEE?

R:
Idem resposta da pergunta n.º 16.

AVISO: 21
Este material foi recuperado e digitalizado, pode conter erros.
PERGUNTA N.º 21

NOME: Carlos Pinheiro


EMPRESA: ELETROBRÁS

- Quais os problemas encontrados pela CEEE na implantação deste programa?


- No interior existem problemas em retirar o homem e levar ao Centro de Treinamento?
- A CEEE já pensou em adotar a experiência de treinamento "a distância", através de
fascículos e posterior avaliação?
- Qual sua opinião neste tipo de treinamento?

R:
A maior dificuldade para implantação deste programa de treinamento interno é a
disponibilidade de pessoal para estruturar o contendo do mesmo, visto que este programa é
definido pelo usuário.
Pelas mesmas razões acima, a retirada de pessoal do local de trabalho é hoje muito difícil,
exigindo um esforço muito grande por parte das chefias dos despachos.
A CEEE não adotou ainda treinamento a distância. Particularmente, não tenho experiência
neste tipo de treinamento mas sou de opinião que toda iniciativa que minimizar deslocamento
de pessoal deve ser analisada e se for o caso, implantada em caráter experimental, em forma
de protótipo, durante um período de tempo para posterior avaliação de seu sucesso ou não.

PERGUNTA N.º 22

NOME: José Sérgio Rezende Pinto


EMPRESA: LIGHT

- A CEEE preocupa-se com o despachante com mais de 10 anos no serviço de turno.


- Como a CEEE vem procedendo com esses funcionários?

R:
Existe uma preocupação muito grande com o desgaste que a atividade despachante exerce
sobre o homem que a executa. Este desgaste seria de pessoa para pessoa, não estando
condicionado apenas ao tempo de serviço. O plano de carreira atual não oferece expectativas
que solucionem este problema. Estamos empenhados, junto com o setor de recursos
humanos, em melhorar estas alternativas, proporcionando um encaminhamento definitivo
com este problema.

PERGUNTA N.º 23

NOME: Aloysio Aurélio Lopes de Almeida


EMPRESA: ELETROSUL

- Vícios profissionais, adquiridos ao longo de uma carreira técnica, são peculiaridades


comuns em todas as empresas.
- Expressão verbal, comunicabilidade, visão crítica global, capacidade de análise e decisão
são atributos indispensáveis à função de despacho.
- Pergunta:
- além da experiência técnica, o operador de usina e/ou subestação supriria as
necessidades básicas para a função de despachante? Ou seria melhor formar um
quadro à parte desvinculado dos problemas e vícios adquiridos?

R:
Operador de usina e subestação não atende as necessidades básicas para função
despachante no COS, sem antes passar por um despacho regional e treinamento específico.
Somos de opinião que a mescla de elementos experientes pré-selecionados com elementos

AVISO: 22
Este material foi recuperado e digitalizado, pode conter erros.
novos, sem vícios e desvinculados de problemas seja aconselhável, pois entendemos ser um
risco administrável e suportável.

PERGUNTA N.º 24

NOME: José Romão de Sousa


EMPRESA: CELG

- Nota-se uma preocupação com o "homem-técnico", e o "homem-família"?


- A família participou dos encontros de despachantes da CEEE?

R:
O COS promove mensalmente uma reunião social entre seus funcionários, onde a
participação da família é uma opção do grupo. Em pelo menos três reuniões, durante o ano,
têm ocorrido a participação da família.

PERGUNTA N.º 25

NOME : Dias
EMPRESA: LIGHT

- Há algum treinamento específico para despachantes quanto a atuação ordenada dos


mesmos em perturbações locais e globais?
- Se há, de que forma é ministrado esse treinamento?

R:
O COS realiza uma reunião por mês exclusivamente para discutir a recomposição de sua
área de atuação, utilizando os recursos que dispõe atualmente: instrução de operação,
simulação digital, transparências.
Nestas reuniões, são enfocadas tanto perturbações parciais como globais, contemplando
alternativas de recomposição e ocorrências não previstas, tais como perda do sistema de
supervisão.

PERGUNTA N.º 26

NOME: Valdeci Pereira Gomes


EMPRESA: CELG

- Até que ponto a implantação do SINSC na CEEE poderá beneficiar a dinamicidade do


despachante, na operação do sistema?

R:
A CEEE já possui sistema de supervisão e controle automático digital, estando em fase de
ampliação. Da mesma forma, o COS já se reestruturou para o SINSC. Portanto, a
implantação do SINSC complementará uma atividade já existente na Empresa.

PERGUNTA N.º 27

NOME: Ruben Marchi Odriozola


EMPRESA: ITAIPU

- Motivo pelo qual não existe diferença salarial para os despachantes, se é uma ascensão
funcional.
- Existe algum estudo questionando o assunto?

AVISO: 23
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R:
Idem resposta da pergunta n.º 16.

PERGUNTA N.º 28

NOME: Gonçalo
EMPRESA: CEMAT

- Evidencie a diferenciação despacho energético e despacho elétrico, isto é, despachante


elétrico e despachante energético.

R:
A CEEE é uma Empresa que gera, transmite e distribui energia elétrica. Portanto, se distingue
claramente em controle específico sobre a geração e intercâmbio e um outro sobre as
condições elétricas de transmissão e distribuição de energia. A estas duas atividades agrega-
se a condição de controladora de área da CEEE. Portanto, estes fatos caracterizam a
necessidade de um despachante dedicado à geração e intercâmbio e outro dedicado às
condições elétricas.

PERGUNTA N.º 29

NOME: Márcio
EMPRESA: CESP

- Qual a experiência da CEEE no uso do sistema de gravação?


- Todos os canais de uso operativo são gravados?
- Qual a aceitação pelos despachantes?

R:
A CEEE possui um sistema de gravação que utiliza todos os canais operativos. Esta filosofia
de gravação é bem aceita pelos despachantes.

PERGUNTA N.º 30

NOME: Hiram Garcia


EMPRESA: CELESC

- O trabalho do despachante de carga é tenso, agitado e sob contínua atenção. No caso da


CEEE, a carga horária mensal do despachante é superior, igual ou inferior ao expediente
comercial?
- Qual a preocupação da Empresa referente a uma escala de revezamento de turnos com
maior intervalo entre turnos?

R:
A carga horária do despachante do COS é igual ao expediente comercial. Não há
preocupação da Empresa no que se refere a um maior intervalo entre turnos.

PERGUNTAS DA MESA

- Informar como é desenvolvido no local de trabalho, o treinamento profissional dos


despachantes.

R:
Entende-se como treinamento profissional no local, o treinamento interno aproveitando a
estrutura do centro de treinamento da Empresa, com disciplinas definidas pelo COS.

AVISO: 24
Este material foi recuperado e digitalizado, pode conter erros.
- Como a CEEE pretende viabilizar a execução dos estágios-integração entre os
despachos das empresas?
- Através da participação da ELETROBRÁS, ou as tratativas serão exclusivamente entre
as empresas interessadas?

R:
A sugestão da CEEE é que o estágio-integração seja recomendado pelo GCOI. A partir desta
recomendação, as empresas iniciariam tratativas entre si, conforme prioridade e
disponibilidade de cada uma.

AVISO: 25
Este material foi recuperado e digitalizado, pode conter erros.

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