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I EDAO
GERENCIAMENTO DE
DESPACHO
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GERENCIAMENTO DE DESPACHO
4 CONCLUSÃO................................................................................................................................. 13
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GERENCIAMENTO DE DESPACHO
AVISO: 2
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acelerando desta forma uma homogeneidade de conhecimentos do grupo de despachantes na
empresa.
Entretanto, apesar da existência de cursos externos, não devem ser descaracterizados os
cursos internos, pois estes deverão ser específicos, a fim de completar os cursos externos, naqueles
itens particulares e característicos de cada empresa.
A CEEE possui centro de treinamento e aperfeiçoamento que possibilita o treinamento
interno. A área de operação, com o apoio e a orientação dos profissionais deste centro, elaborou um
plano para desenvolver o treinamento de operadores de subestação e despachantes de carga. Para
os operadores de subestação este trabalho constitui-se em aplicação de um questionário para todos
os operadores de subestação da empresa, com perguntas específicas à função, além de dados
pessoais. Dos resultados obtidos identificou-se as carências técnicas. Agrupou-se estas pessoas por
faixa etária, tempo de empresa, escolaridade e carências. Desta forma elaboramos cursos
específicos e curtos, adotando linguagens adequadas para cada grupo, formando turmas
homogêneas no que diz respeito a escolaridade e faixa etária.
Para os despachantes de carga, foi adotada uma técnica diferente. Por ser um grupo menor,
procurou-se identificar as carências técnicas e as carências psicológicas. Na parte técnica, através da
convivência diária e questionamentos ao grupo, identificou-se que proteção e conhecimentos básicos
sobre equipamentos eram assuntos que o grupo identificou como deficientes. Na parte psicológica,
com intuito de auxiliar as psicólogas, foi elaborada uma planilha, conforme exemplo:
Através desta planilha, pode-se avaliar todas as funções executadas pelos despachantes,
bem como seu relacionamento com outros serviços e suas dificuldades para executar a função.
Identificou-se que deveríamos explorar relações humanas, principalmente itens como: tomada de
decisão, comunicação e motivação.
Concluída esta fase de levantamento das carências, estruturou-se o curso, com duração de 2
semanas para possibilitar que todos fossem treinados em um ano, atendendo a necessidade de
proteção e relações humanas. A clientela deste curso são os despachantes de carga do COS e
despacho regional, pessoal de apoio, chefes de operação de usinas, despachos e COS bem como
responsáveis de turnos das usinas térmicas e hidros. Os instrutores do curso são especialistas em
proteção da área de operação.
Além deste curso, identificou-se que a solução de muitos problemas operacionais está ligado
diretamente ao grau de relacionamento pessoal entre as pessoas envolvidas, visto que a execução
da operação é muito conversacional. A partir desta constatação, elaborou-se um trabalho
denominado estágio-integração entre o COS, os despachos regionais e usinas onde elementos
destes setores se visitariam cumprindo um programa de estágio pré-determinado e supervisionado
pela chefia do órgão visitado. Este estágio teria duração de uma semana e estas visitas técnicas,
além de propiciarem os despachantes uma maior visão da função operação, intensifica uma
integração entre os mesmos e os manterá atualizados com todo o sistema.
Da mesma forma, entendemos que esta seja uma das maiores carências do sistema
interligado brasileiro, ou seja, a falta de um relacionamento mais íntimo entre os despachantes das
empresas, principalmente entre aquelas que possuem interligação direta. A complexidade atual do
sistema elétrico brasileiro, onde a necessidade do despacho de empresas diferentes supervisionarem
e coordenarem áreas comuns para manterem um nível de confiabilidade aceitável é hoje uma
realidade que sob o nosso ponto de vista já está exigindo que os despachantes tenham um
relacionamento mais íntimo e identifiquem seus problemas comuns.
Portanto a elaboração de um programa de estágio-integração entre empresas do sistema
interligado, com orientação do GCOI, é uma medida que se faz necessária e que vem melhorar o
encaminhamento de soluções para as dificuldades operativas atuais.
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2 COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DESPACHO
Antes de descrevermos a composição e organização do despacho da CEEE, se fez
necessário uma apresentação preliminar de como está estruturada a função de operação na
empresa, particularmente no que se refere a execução da mesma.
A execução da operação está sob a responsabilidade do Departamento de Operação (DOS) e
dos Centros Regionais de Manutenção (CROM). Atualmente existem cinco centros regionais, os
quais são responsáveis também pela manutenção de área de sua atuação. Portanto, no DOS, o
responsável pela execução de operação é o Centro de Operação (COS) e no CROM é o Despacho
Regional de Carga (DRC).
Desta forma, o sistema elétrico da CEEE está dividido em áreas de atuação bem definidas,
onde o COS opera a malha principal e os DRC a malha secundária, com a coordenação do COS.
Portanto o vínculo entre COS e DRC é apenas funcional e não administrativo.
De maneira análoga é o procedimento do COS com as usinas, as quais possuem um serviço
de operação que mantém um relacionamento funcional para a execução do despacho de geração.
Realizada esta apresentação preliminar, podemos então dar início a descrição da composição
e a organização do Centro de Operação.
O COS da CEEE possui uma equipe de apoio e outra de despachantes, dispondo em seu
despacho de um sistema SCADA para supervisionar as subestações da malha principal bem como
um sistema para realizar controle automático de geração. Estes sistemas proporcionam uma série de
vantagens que auxiliam de maneira significativa a execução da operação, além de fornecerem
relatórios com número muito grande de informações. A existência destes recursos, bem como a
implantação gradativa do projeto SINSC, fizeram com que o COS da CEEE já esteja utilizando, em
caráter experimental, os programas de simulação elétrica, com recursos computacionais atualmente
disponíveis na empresa, procurando proporcionar uma integração mais íntima entre o despachante e
o uso do computador para que quando entrar em operação o novo sistema de supervisão adquirido
pela empresa, o homem esteja preparado para utilizar os recursos que estarão disponíveis.
Este recurso está sendo plenamente utilizado pela equipe do apoio do COS já estando em
condições de iniciar o treinamento junto aos despachantes.
Atualmente o COS possui em seu despacho dois despachantes por turno, já se fazendo
necessário a admissão de um terceiro com características de supervisor.
Pelo exposto, a estrutura atual do COS já está considerando a implantação do SINSC, com
uma equipe de apoio executando funções compatíveis com as que estão previstas a serem
executadas pelo Centro de Supervisão e Controle da ELETROBRÁS e a equipe de despacho
dispõem de recursos que proporcionam condições de uma rápida adaptação ao novo sistema
previsto.
Descrevemos a seguir as funções das equipes de apoio e despacho:
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2.1.3 Compatibilização entre Programas de Desligamento e Energético
• Diagrama Operacional: O COS deverá receber este diagrama com antecedência a fim
de alterar ou confeccionar, se for o caso, diagrama constante do sistema de supervisão, bem
como definir pontos e medidas a serem supervisionadas. Fora este envolvimento nenhuma
unidade poderá entrar em operação sem que o COS, DR e as unidades tenham em mãos este
diagrama.
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• Acompanhamento de Limites – Solicitar alteração dos limites existentes no sistema de
supervisão e controle sempre que este limite é ultrapassado (simulado) seguidamente ou quando
houve alguma alteração de equipamento.
2.1.7 Comunicação
• Programação para Serviço em Fonia – Programar, analisar, aprovar ou cancelar
programações que envolvam o sistema de fonia, compatibilizando estas programações aos
programas de desligamento do sistema.
• Programação para Serviço em Supervisão – Programar, analisar, aprovar ou cancelar
programações que envolvam os sistemas de canais para supervisão, compatibilizando estas
programações ao programa energético.
• Acompanhamento de Desempenho da Comunicação
o Fazer um acompanhamento no tocante as falhas de comunicação acionando o
pessoal devido.
o Participação na decisão da instalação de novos canais.
• Análise da Ocorrência
– Analisar as ocorrências havidas no âmbito do COS, convocando os despachantes
quando se julgar necessário.
– Baseado nas análises, realizar estudos sobre os pontos que se julgar necessário a
fim de auxiliar o despachante na tomada de melhores decisões.
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• Relatório de Ocorrências (COS e DRC) – Analisar o relatório de ocorrências verificando
se há necessidade de informações complementares de qualquer dos relatórios (COS e DRC),
bem como tomar qualquer decisão sobre os problemas constantes no relatório da área do COS.
• Folha de TLB (Erro de Tempo) – Analisar as correções de tempo havidas nos períodos
anteriores a hora.
2.1.9 Reuniões
• Internas
• Realizar reuniões com o grupo de despachantes para analise de ocorrências,
diretrizes elétricas e energéticas, etc...
• Coordenar reuniões trimestrais entre órgãos executores da operação a fim de
debater os estudos feitos pelo planejamento da operação sobre as condições
operacionais previstas para o trimestre.
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• GTEO
• Participar de reuniões
• Confeccionar relatórios, NO, IO e trabalhos diversos
• Analisar relatórios IO, NO a serem debatidos no GTEO, juntamente com os outros
órgãos quando envolverem os mesmos.
• Implantar junto aos despachantes e demais órgãos envolvidos NO e/ou IO do
GTEO quando afetarem os mesmos.
• Participar de trabalhos que tenham envolvimento com outros G.T. do GCOI
(GTAC)
• SGTA
• Participar de reuniões
• Confeccionar relatórios, NO, IO e trabalhos diversos a serem encaminhados ao
GTEO.
• Fazer acompanhamento do CAG no tocante as análises a serem executadas no
SGTA.
• Acompanhar testes em tempo real promovidos pelo SGAT.
• Comissionamento
• Participar de reuniões quando houver envolvimento do COS.
• Acompanhar junto à coordenação a previsão e os andamentos de entrada em
operação dos novos equipamentos.
• SINSC
• Participar de reuniões quando houver envolvimento do COS.
• GTAN
• Participar de reuniões
• Confeccionar relatórios, IO, NO e trabalhos diversos.
• Analisar relatórios IO, NO a serem debatidos no GTAN, juntamente com outros
órgãos quando envolverem os mesmos.
• Implementar junto aos despachantes e demais órgãos envolvidos NO, e/ou IO do
GTAN que afetarem os mesmos.
• Participar de trabalhos conjuntos que tenham envolvimento com outros G.T. do
GCOI – (GTAS, GTEN, GTECOM).
2.1.10 Controle
• Estoque de Folhas
• Fazer acompanhamento quanto ao estoque de folhas dentro do DOS.
• Gravador
• Manter e/ou substituir fitas quando se fizer necessário.
• Visita ao COS
• Apresentar o COS sempre que estiver programado visitas, fazendo palestras de
apresentação.
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2.1.11 Atividades Especiais
• Preparação e implantação de trabalhos sobre assuntos que não estão contidos dentro
das atividades rotineiras do COS tais como: Programa de Treinamento de
Operadores, Descrição de Atividades dos Despachantes, Treinamento de
Despachantes, Treinamento para utilização de Terminal (Despachantes), etc...
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ASPECTO O QUE FAZ FINALIDADE
AVISO: 10
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ASPECTO O QUE FAZ FINALIDADE
17. Operação do sistema com Verificação constante dos Manter os valores de freqüência
controle de geração valores de intercâmbio. e intercâmbio próximo aos
Ocorrendo variação, selecionar valores nominais.
a usina e solicitar ao operador
que execute a alteração na
geração de acordo com o valor
determinado pelo COS.
Determinação da modalidade de
operação (TLB, FC, IC).
18. Controle de cheias Coleta de dados hidrológicos, Controlar a cheia visando a
tais como: vazão do rio, segurança das barragens e
precipitação na bacia, etc... equipamentos bem como
Supervisiona níveis dos minimizar os efeitos a jusante.
reservatórios, altera geração,
manobra comportas.
19. Coordenação da operação Compatibiliza a operação Manter confiabilidade,
elétrica e energética do sistema. continuidade e economicidade
da operação.
20. Operação do sistema de Constante avaliação: do estado Operar com equipamentos
supervisão e das grandezas dos pontos dentro de valores compatíveis e
supervisionados; dos limites pré- confiáveis. Subsidiar despachos
estipulado para cada ponto, regionais com informações
alterando-os quando necessário complementares em unidades
e possível. Solicitar impressão de seu interesse.
de dados para análise, acionar
manutenção quando do
impedimento parcial ou total dos
pontos supervisionados.
21. Simulação de contingências Entrar com dados fornecidos Analisar o grau de violação e
pelo sistema de supervisão no repercussão de cada
terminal do computador, contingência, no que diz respeito
simulando perda de a equipamento e consumidor.
equipamentos (linhas de
transmissão, transformadores,
geradores, etc.)
22. Planilha de dados Preencher com os dados Registrar dados para análise e
hidrológicos coletados, pré-selecionados tais estatística da operação.
como: nível de reservatório,
precipitação, vazão e produções
das usinas.
23. Planilha de vertimento Registrar, hora/hora o cálculo de Otimizar o controle de cheias
afluência e defluência de cada mantendo-o rigorosamente
reservatório. dentro dos critérios
estabelecidos.
24. Curva de cheias e Confecção do gráfico com dados Acompanhar a tendência do
precipitação de vazão e precipitação pelo comportamento de cheia e servir
tempo, em base horária, durante de banco de dados para análise
o período de cheia. de outras cheias.
25. Planilha de abertura de Registrar o valor da abertura de Subsidiar a planilha de
comportas cada comporta e vazão total de vertimento e controle das
cada reservatório. comportas manobradas.
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ASPECTO O QUE FAZ FINALIDADE
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3 PRÉ E PÓS-DESPACHO
Em 1981 a função operação da CEEE sofreu uma reestruturação com o objetivo de se
antecipar as alterações que se imporiam com a implantação do projeto SINSC. A filosofia básica que
orientou esta reestruturação foi aquela em que após uma especificação funcional do segmento
operação, agrupou-se os serviços em função dos tempos e velocidades de execução.
A operacionalidade desta filosofia viabilizou-se através de dois departamentos: Departamento
de Engenharia de Sistemas (DES) responsável pelo planejamento de operação com o horizonte de
um mês até três anos e Departamento de Operações do Sistema (DOS) responsável pela
programação e execução da operação com horizonte de uma hora até 30 dias.
Assim definidos, cabe ao DES compatibilizar a estratégia mensal, trimestral e anual elétrica e
energética, representando a empresa nos subcomitês de estudos energéticos e elétricos do GCOI.
Definidas e aprovadas as metas a nível de sistema interligado, estes devem ser passadas ao DOS.
Ao Departamento de Operação (DOS) cabe a tarefa de executar o planejamento de acordo
com as diretrizes estabelecidas a fim de atingir as metas previstas. Representa a empresa no
subcomitê de Operação do GCOI. Ocorrendo diferenças entre o planejado e o verificado, estas
determinarão desvios em relação as metas a serem atingidas. É de responsabilidade do DOS a
decisão de quais os meios que devem ser utilizados para solicitar a revisão do planejamento.
Para executar a programação da operação o DOS possui a Seção de Programação e
Operação a qual é responsável pela programação diária energética, a programação de
desligamentos, estudos elétricos que subsidiam os programas de desligamentos, diagramas de
operação e instruções para recomposição do sistema.
Esta programação compatibilizada diariamente é entregue à equipe de apoio do COS, que
após contatos com órgãos envolvidos e detalhamento necessários passa ao despacho para executar
uma programação de operação otimizada.
Executada a programação, esta retorna ao apoio do COS que após uma análise libera para a
seção de controle de estatística, o que caracteriza o pós-despacho, para que esta contabilize a
programação realizada e dimensione os desvios ocorridos.
Analisada e avaliada à operação do dia anterior, estas informações são enviadas a seção de
programação para que esta se subsidie para a realização do programa do dia seguinte. Estas
informações são também enviadas ao planejamento para que este armazene os dados necessários
com objetivo de elaborar a melhor estratégia para o mês seguinte.
4 CONCLUSÃO
Sobre este tema, gerenciamento de despacho, objetivou-se enfocar o perfil psicológico do
despachante bem como sua capacidade técnica para execução da função. Para se identificar estas
características estimulou-se a utilização dos serviços de recursos humanos da empresa, que com
suas equipes de psicologia e instrutores propiciaram as condições necessárias para seleção,
treinamento e desenvolvimento do despachante.
Procurou-se caracterizar a necessidade de desenvolver aspectos de análise do sistema
elétrico, utilizando os recursos de simulação, definindo-se por uma ação operativa mais preventiva do
que corretiva.
Propor a implantação de um projeto tipo estágio-integração entre elementos que trabalham
em despacho de carga das empresas do sistema interligado nos parece ser uma das prioridades do
sistema interligado.
Apresentamos um modelo alternativo de reestruturação realizada na empresa já antecipando
a implantação do projeto SINSC. Não temos a pretensão de servirmos de modelo, mas apenas
externá-lo como objetivo de ser comparado com outras estruturas existentes a fim de que se possa
encontrar aquela que melhor se adapte as características da empresa e do sistema interligado. Toda
a organização deve ficar atenta as realidades internas e externas, e estar aberta a reavaliações
periódicas.
Procuramos caracterizar a atuação do COS enfocando sua coordenação e descentralização
em relação aos despachos regionais.
A proposta final deste trabalho foi caracterizar os elementos que compõem um COS: o
homem, as atividades e a estruturação, utilizando como referência a CEEE e possibilitar a discussão
deste trabalho, por outras empresas de acordo com suas características.
AVISO: 13
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Empresa: CEEE
Laguna – SC – BRASIL
1985
Tema “A“
AVISO: 14
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PERGUNTA N.º 1
R:
Problemas de ordem administrativa não ocorrem, pois de acordo com o organograma atual da
CEEE, o COS e os DESPACHOS REGIONAIS possuem gerência administrativa
independente.
Problemas de ordem técnica são minimizados pela hierarquia funcional entre COS e o DRC,
e quando, eventualmente ocorrem, são resolvidos pelas chefias dos respectivos despachos
em reuniões mensais coordenadas pelo COS.
A CEEE possui atualmente cinco Despachos Regionais distribuídos geograficamente no
Estado do Rio Grande do Sul, assim como os Centros Regionais de Manutenção. Desta
forma, pela aproximação física e por conveniências regionais, a vinculação administrativa
entre estes setores é mais vantajosa. Por outro lado, sendo a função operação coordenada
pelo COS, a vinculação com os despachos regionais é puramente técnica, o que permite a
fluidez operacional sem uma descontinuidade administrativa, que a distância física poderia
acarretar.
PERGUNTA N.º 2
NOME: Sebastião
EMPRESA: CEMIG
- Tendo a CEEE um COS e cinco COR’S, como é feita a delegação de poderes e atuação
dentro de suas áreas?
- Não há mau entendimento (conflito) entre operador, despachante do COS e regional?
R:
A área de atuação do COS assim como os DESPACHOS REGIONAIS, é definida em
orientações de serviço, elaboradas pelo Setor de Normas do Departamento de Operação, em
conjunto com o COS e DRC. Definidas e acordadas as respectivas áreas de atuação, estas
orientações de serviços são homologadas pelo Superintendente da Operação.
Estas orientações, bem como instruções específicas para o DRC e subestações, eliminam
quase que totalmente mal-entendidos entre os despachantes e operadores. Eventuais
conflitos são resolvidos entre as Chefias do COS e DRC.
PERGUNTA N.º 3
R:
A CEEE está dando início a construção do novo prédio, que se localizará o Centro de
Operações. Houve preocupação em que na fase de projeto, os arquitetos e engenheiros
responsáveis pela obra fossem conhecer o atual despacho, onde foram identificadas todas as
nossas dificuldades ambientais e de instalações.
Desta forma, conseguiu-se participar da filosofia do projeto, o qual foi elaborado a partir do
COS e não o contrário, como ocorre na maior parte dos casos em outras empresas.
AVISO: 15
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PERGUNTA N.º 4
R:
Com o objetivo de amenizar a tensão, ansiedade e o desgaste do revezamento de turno, foi
elaborado um programa de encontros semanais entre despachantes, sob orientação de uma
psicóloga, com apoio das Chefias do COS.
Este programa teve início em 1983, com um encontro semanal de duas horas de duração,
durante 10 semanas, com objetivo de possibilitar que os despachantes discutissem a função
sob o enfoque motivação, tomada de decisão, discussão de casos, expectativas, plano de
carreira, inter-relacionamento, responsabilidades, anseios, etc.
No primeiro ano, foram formados dois grupos, somente com despachantes. No segundo ano
manteve-se dois grupos, mas mesclando os mesmos. No terceiro, incluiu-se a equipe de
apoio e chefia. Este trabalho foi sistematicamente avaliado e discutido entre a psicóloga e
chefia.
O resultado deste trabalho foi uma melhora significativa no inter-relacionamento despachante-
despachante e despachante-chefia, uma conscientização maior da função e uma participação
maior nas avaliações das atividades do despacho.
PERGUNTA N.º 5
R:
O Centro de Operação da CEEE, com as características de despacho central e coordenador
da operação, existe há 11 anos. A idade média de nossos despachantes é de
aproximadamente 35 anos, o que corresponde a um tempo de serviço em torno de 13 anos.
Estes fatores, baixa idade média e tempo de serviço não muito grande, talvez sejam
preponderantes pelo não aparecimento de problemas fisiológicos graves, a não ser pequenos
problemas de visão e respiração. Entretanto, temos casos de pessoas que se afastaram do
despacho não por falta de habilitação, mas sim por uma, inadaptação ao ambiente físico de
trabalho.
PERGUNTA N.º 6
AVISO: 16
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R:
Cabe destacar que os despachantes da CEEE são recrutados no universo dos despachos
regionais, preferencialmente. Deve-se ressaltar também, que operadores de subestação de
nível médio é uma situação excepcional e em número muito pequeno, pois não é exigido nível
médio para operar subestações.
Portanto, o que leva um operador de subestação que seja técnico de nível médio a trabalhar
em despacho é a oportunidade de ser enquadrado no plano salarial como técnico de nível
médio, o que implica, neste caso, em ganho salarial.
Agora, a transferência de um despachante de regional para o COS, é uma das dificuldades
encontradas atualmente na CEEE, devido as características do seu plano de carreira, pois já
sendo este enquadrado como técnico, não terá ganho salarial nesta transferência.
Entretanto, a característica funcional do COS, como coordenador da execução da operação
como um todo, as suas múltiplas atividades, tais como geração, intercâmbio, CAG, além de
recursos computacionais é visto como um crescimento técnico e funcional e esta é a maior
motivação atual para as transferências.
PERGUNTA N.º 7
R:
Especificamente a erros gerados por má interpretação de instruções, são considerados
graves, pois as mesmas normalmente são implantadas em reuniões prévias.
Independente da repercussão do erro, o mesmo é analisado no âmbito interno do COS, com
a presença do despachante, e após é discutido com todo o grupo de despachantes.
Existe na CEEE, um grupo de análise, a nível de Gabinete da Superintendência, que avalia, a
seu critério, os erros de operação e/ou manutenção, bem como suas repercussões,
convocando os órgãos envolvidos no evento para análise e recomendações.
Quanto aos acertos, independente de sua repercussão, os mesmos são identificados a nível
de COS e de forma individual e, posteriormente, perante ao grupo é feito um elogio pela
Chefia.
PERGUNTA N.º 8
- Qual é a média de acertos dos testes aplicados para a seleção dos despachantes?
- Qual a solução dada no caso de despachantes que, mesmo aprovados nos testes, não se
adaptam ao regime de trabalho após a efetivação no Despacho?
R:
Devemos salientar que a aplicação de testes para seleção de despachantes de carga ainda
não foi utilizada na CEEE. A concepção deste método de seleção foi elaborada recentemente
e será adotada doravante, assim que for autorizado concurso interno e/ou externo para
admissão de pessoal.
Apesar de não ter sido ainda utilizado o teste, o COS admitiu em seu quadro, técnicos
oriundos de despachos regionais e usinas.
A inadaptação ao regime de trabalho não aconteceu ainda na Empresa, mas sim
esgotamento do exercício da função. Para estes casos, procura-se, sempre que possível,
AVISO: 17
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compatibilizar os interesses pessoais e da Empresa, locando-se estes funcionários nos
serviços de pré ou pós-despacho.
PERGUNTA N.º 9
R:
Vide resposta da pergunta n.º 8.
Ficaram no DOS no Setor de Programação ou Pós-Despacho. Tanto no COS como nos
COR's.
Quando do SINSC para a parte de estudos elétricos.
PERGUNTA N.º 10
NOME: Ricardo
EMPRESA: LIGHT
R:
As subestações possuem instruções únicas, sendo identificados na instrução, bem como no
diagrama de operação, os equipamento da área de atuação do COS e COR.
Os meios de comunicação são distintos, sendo que para o COS necessariamente, existe
canal principal e reserva.
PERGUNTA N.º 11
R:
A Chefia do COS entende que dado as características do serviço executado pelo
despachante, a jornada de trabalho de 06 horas é o tempo adequado para quem deve
trabalhar em regime contínuo. No entanto, esta determinação transcende as atribuições da
Chefia, passando a ser determinada pela política de pessoal da Empresa. Trabalhos neste
sentido estão sendo elaborados para serem enviados ao setor de recursos humanos da
Empresa para avaliação.
AVISO: 18
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PERGUNTA N.º 12
R:
A CEEE é uma empresa controladora de área, com características de gerar, transmitir e
distribuir energia elétrica, o que exige dos despachantes do COS uma mesma atenção e
dedicação para os problemas internos e do Sistema Interligado. Para tanto, a CEEE procura
proporcionar treinamento a seus despachantes, para que os mesmos estejam preparados
para enfrentar as dificuldades impostas, seja por problemas restritos a sua área ou do
Sistema Interligado.
Para as dificuldades de caráter interno, existe na CEEE um Centro de Treinamento, que junto
com o usuário, no caso o COS, desenvolve cursos específicos para sanar as carências
identificadas.
Para as dificuldades impostas pelo Sistema Interligado, usamos os cursos oferecidos pela
ELETROBRÁS.
PERGUNTA N.º 13
R:
Para minimizar este problema, são promovidas reuniões mensais, onde é incluído na agenda
um item especifico para troca de informações especificas sobre a Empresa.
Proporcionamos também aos nossos despachantes visitas a outros setores da Empresa, para
que os mesmos se sintam mais integrados à mesma.
PERGUNTA N.º 14
AVISO: 19
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R:
Os despachos regionais possuem o mesmo principio de funcionamento do COS, apenas por
operar áreas menores e não ter atribuições de geração e intercâmbios, a sua estrutura é mais
simples. Eles possuem nove despachantes e um chefe para exercerem as funções de
programação e execução. Trabalham em regime de turno de oito horas.
PERGUNTA N.º 15
R:
- O plano de carreira da CEEE, no que se refere a funcionários de nível médio e superior,
não há distinção por função. Desta forma, um técnico ou engenheiro que exerça sua
atividade na operação, para o plano de carreira ele está enquadrado exatamente como
um técnico ou engenheiro, por exemplo, de manutenção. Uma distinção salarial por
função, o que caracterizaria uma carreira dentro da atividade, é uma busca em que
estamos empenhados atualmente.
PERGUNTA N.º 16
R:
A CEEE possui gabinete de psicologia no setor responsável pelos recursos humanos da
Empresa. Não posso afirmar que se tenha condições de se recuperar este elemento para
despacho.
AVISO: 20
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PERGUNTA N.º 17
R:
As áreas de atuação estão bem definidas e descritas nas instruções de operação das
subestações, não havendo problemas de coordenação, principalmente em contingências.
PERGUNTA N.º 18
NOME: Nadalutti
EMPRESA: FURNAS
- Se falou em turno de 08 horas, assim o é em nossa Empresa, mas faz pouco tempo,
fomos advertidos pelo Ministério do Trabalho, através de uma Secretaria Regional, por
adotarmos este regime de trabalho, onde explicitamente não existe a consideração do
intervalo de 01 hora para uma refeição.
- A CEEE tem este conhecimento e, por sua vez, a preocupação em adotar mudanças do
tipo turno com 05 horas?
- Isto implica, talvez, até em aumento de contingente de pessoal, ou por outro lado, falta de
treinamento por indisponibilidade de pessoal.
R:
Idem resposta da pergunta n.º11.
PERGUNTA N.º 19
R:
Idem resposta da pergunta n.º 12.
PERGUNTA N.º 20
R:
Idem resposta da pergunta n.º 16.
AVISO: 21
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PERGUNTA N.º 21
R:
A maior dificuldade para implantação deste programa de treinamento interno é a
disponibilidade de pessoal para estruturar o contendo do mesmo, visto que este programa é
definido pelo usuário.
Pelas mesmas razões acima, a retirada de pessoal do local de trabalho é hoje muito difícil,
exigindo um esforço muito grande por parte das chefias dos despachos.
A CEEE não adotou ainda treinamento a distância. Particularmente, não tenho experiência
neste tipo de treinamento mas sou de opinião que toda iniciativa que minimizar deslocamento
de pessoal deve ser analisada e se for o caso, implantada em caráter experimental, em forma
de protótipo, durante um período de tempo para posterior avaliação de seu sucesso ou não.
PERGUNTA N.º 22
R:
Existe uma preocupação muito grande com o desgaste que a atividade despachante exerce
sobre o homem que a executa. Este desgaste seria de pessoa para pessoa, não estando
condicionado apenas ao tempo de serviço. O plano de carreira atual não oferece expectativas
que solucionem este problema. Estamos empenhados, junto com o setor de recursos
humanos, em melhorar estas alternativas, proporcionando um encaminhamento definitivo
com este problema.
PERGUNTA N.º 23
R:
Operador de usina e subestação não atende as necessidades básicas para função
despachante no COS, sem antes passar por um despacho regional e treinamento específico.
Somos de opinião que a mescla de elementos experientes pré-selecionados com elementos
AVISO: 22
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novos, sem vícios e desvinculados de problemas seja aconselhável, pois entendemos ser um
risco administrável e suportável.
PERGUNTA N.º 24
R:
O COS promove mensalmente uma reunião social entre seus funcionários, onde a
participação da família é uma opção do grupo. Em pelo menos três reuniões, durante o ano,
têm ocorrido a participação da família.
PERGUNTA N.º 25
NOME : Dias
EMPRESA: LIGHT
R:
O COS realiza uma reunião por mês exclusivamente para discutir a recomposição de sua
área de atuação, utilizando os recursos que dispõe atualmente: instrução de operação,
simulação digital, transparências.
Nestas reuniões, são enfocadas tanto perturbações parciais como globais, contemplando
alternativas de recomposição e ocorrências não previstas, tais como perda do sistema de
supervisão.
PERGUNTA N.º 26
R:
A CEEE já possui sistema de supervisão e controle automático digital, estando em fase de
ampliação. Da mesma forma, o COS já se reestruturou para o SINSC. Portanto, a
implantação do SINSC complementará uma atividade já existente na Empresa.
PERGUNTA N.º 27
- Motivo pelo qual não existe diferença salarial para os despachantes, se é uma ascensão
funcional.
- Existe algum estudo questionando o assunto?
AVISO: 23
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R:
Idem resposta da pergunta n.º 16.
PERGUNTA N.º 28
NOME: Gonçalo
EMPRESA: CEMAT
R:
A CEEE é uma Empresa que gera, transmite e distribui energia elétrica. Portanto, se distingue
claramente em controle específico sobre a geração e intercâmbio e um outro sobre as
condições elétricas de transmissão e distribuição de energia. A estas duas atividades agrega-
se a condição de controladora de área da CEEE. Portanto, estes fatos caracterizam a
necessidade de um despachante dedicado à geração e intercâmbio e outro dedicado às
condições elétricas.
PERGUNTA N.º 29
NOME: Márcio
EMPRESA: CESP
R:
A CEEE possui um sistema de gravação que utiliza todos os canais operativos. Esta filosofia
de gravação é bem aceita pelos despachantes.
PERGUNTA N.º 30
R:
A carga horária do despachante do COS é igual ao expediente comercial. Não há
preocupação da Empresa no que se refere a um maior intervalo entre turnos.
PERGUNTAS DA MESA
R:
Entende-se como treinamento profissional no local, o treinamento interno aproveitando a
estrutura do centro de treinamento da Empresa, com disciplinas definidas pelo COS.
AVISO: 24
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- Como a CEEE pretende viabilizar a execução dos estágios-integração entre os
despachos das empresas?
- Através da participação da ELETROBRÁS, ou as tratativas serão exclusivamente entre
as empresas interessadas?
R:
A sugestão da CEEE é que o estágio-integração seja recomendado pelo GCOI. A partir desta
recomendação, as empresas iniciariam tratativas entre si, conforme prioridade e
disponibilidade de cada uma.
AVISO: 25
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