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Incomodas Espinhas dos pelos, considerando o hirsutismo

presente quando score>8 .


M.N.G.V é uma adolescente de 21 anos que
chega ao consultório do dermatologista com
queixa de hirsutismo, queda de cabelo e acne
na face, que a tem incomodado muito. Relata
ainda ganho de peso excessivo. No ISDA
(interrogatório sobre diversos aparelhos) relata
que seus ciclos menstruais estão irregulares e
com o fluxo intenso.
Todos esses sintomas têm lhe deixado triste e
deprimida/depressão.
Após escuta inicial foi encaminhada a uma
consulta com seu ginecologista, Dr. Ginesteu,
que lhe explicou toda a estranha relação entre
seus sinais e sintomas e solicitou exames para
confirmar o diagnóstico e direcionar seu Queda de cabelo
tratamento.
• Os cabelos são um anexo epidérmico da
Adolescência pele que possuem um ciclo de vida
Etapa compreendida entre a infância e a fase caracterizado em 3 fases
adulta, marcada por um processo de
desenvolvimento biológico e pscicossocial. • Anágeno→ período de crescimento (2-6
ECA → 12 -18 anos anos)
OMS/MS → 10 – 19 anos • Catágeno → pausa do crescimento (2-3
A puberdade constitui na caracterização da semanas)
adolescência, principalmente devido ao • Telógeno → período de repouso, quando
crescimento físico, corporal, mudanças ocorre a atrofiação do folículo piloso e
hormonais e maturação sexual. É um período posterior queda do pelo (3 meses)
que ocorre universalmente, porém a
adolescencia em si possui influências • Taxa fisiológica de queda de cabelo
socioculturais. (couro cabeludo) → 100/200 por dia
• Velocidade de crescimento da haste
(couro cabeludo) → 1 cm/mês
Hirsutismo ◦ Os estrogênios reduzem a taxa de
• É o aumento da quantidade de pelos no crescimento dos pelos
organismo feminino em locais que são ◦ Os androgênios aumentam a
comuns apenas em homens como torax, velocidade de crescimento capilar e
dorso e região supralabial. seu diâmetro em locais dependentes
• Pode ser consequência da produção de androgênios (ex: barba)
elevada de androgênios pelos ovários
e/ou suprarrenais Quando há excesso de andrógenos, níveis
• Normalmente o tratamento está elevados de 5-alfa-redutase (conversão de
relacionado com o bloqueio dos testosterona em dihidrotestosterona), elevação
androgênios, porém os resultados no número de receptores de andrógenos e
aparecem após 3-6 meses de tratamento. deficiência de citocromo p450 (síntese de
Paralelamente pode-se recorrer a testosterona), a fase anágena (crescimento) é
tratamentos físicos de remoção dos encurtada e os folículos terminais sofrem
pelos, como depilação e raspagem miniaturização
• Utiliza-se a escala de Ferriman-Gallwey
para analisar o crescimento excessivo
As lesões inflamatórias costumam ser
relacionadas com a Propionibacterium acnes,
que se instala na glândula e promove a liberação
de substâncias que atuam como quimiotáticos
para células do sistema imunológico

Ciclo menstrual
É um processo fisiológico comum em mulheres
em idade reprodutiva, na qual resulta na
liberação de um ovócito e no preparo do
endométrio para a implantação do óvulo
fertilizado.

Dura em média 28 dias, podendo ser mais longo


ou mais curto

Anormalidade da duração do ciclo está


associada a menor infertilidade.
A classificação de Olsen determina que o padrão
de acentuação da rarefação de cabelos se As mudanças que ocorrem dependem de
apresente inicialmente de forma triangular a hormônios gonadotróficos FSH e LH,
partir da linha frontal na alopecia androgenética secretados pela adenohipófise.
feminina, tendo como a base do triângulo a
Quando há ausência desses hormônios, como na
linha frontal e a ponta do triângulo apontada
infância, os ovários permanecem inativos.
para o vértice da cabeça[6] (Figura 1)
Porém, no início da puberdade, a hipófise
começa a secretar aos poucos FSH e LH,
Acne
levando ao primeiro ciclo menstrual – menarca.
É causada por uma infecção ou inflamação nas
glândulas sebáceas, presentes próximas do
folículo piloso. Fluxo menstrual intenso
Aparece na puberdade devido à indução do
início da produção dos hormônios andrógenos e Depressão
estrógeno, que favorecem a hipertrofia das É um transtorno de humor relativamente
glândulas sebáceas comum, que afeta indivíduos entre 18 e 29 anos
Aparece com maior frequência no rosto, peito e É resultado de fatores biológicos, genéticos e
costas, devido à maior presença de glândulas ambientais
sebáceas. Caracterizado pela diminuição do interesse e do
prazer nas atividades diárias, além de ser
Grau I: apenas cravos, sem lesões inflamatórias comum relatos de “tristeza”, “vazio”, “falta de
(espinhas). esperança”
Grau II: cravos e espinhas pequenas, com
lesões inflamadas e pontos amarelos de pus Fatores genéticos
(pústulas). Achados sugerem que parte da
Grau III: cravos, espinhas pequenas e lesões predisposição genética manifesta-se durante o
maiores, mais profundas, dolorosas, desenvolvimento do cérebro, sendo em sua
avermelhadas e bem inflamadas (cistos). maioria relacionada a genes envolvidos na
Grau IV: cravos, espinhas pequenas e grandes plasticidade neuronal
lesões císticas, múltiplos abscessos Encurtamento dos telômeros também
interconectados e cicatrizes irregulares estão relacionados a transtornos psiquiátricos
resultando em deformidade da área afetada
(acne conglobata). Fatores Biológicos
Eixo hipotálamo-hipófise-adrenal
Componente fundamental da resposta endócrina origem a uma massa de células – teca – que se
ao estresse. divide em duas. Na teca interna as células
Eventos estressantes na infância levam a um desenvolvem a capacidade de secretar
aumento de resposta do cortisol a novos hormônios sexuais esteroides, já a teca externa
estressores, persistindo na vida adulta. Pacientes forma a capsula do folículo em
com TDM apresentam hipersecreção crônica de desenvolvimento.
liberação de CRH, resultando em uma grande
atividade do eixo. Após a fase proliferativa inicial, as células da
granulosa secretam o líquido folicular, que
possui uma elevada concentração de estrogênio
Hipóteses e seu acúmulo ocasiona o aparecimento de um
• Alteração no eixo hipófise suprarrenal antro (cavidade) dentro da camada da granulosa.
• Ovários policísticos
• Endometriose O crescimento do folículo primário e o
surgimento do antral é estimulado pelo FSH.
• Histologia do ovário
• Hipóteses diagnósticas
Objetivos • Quadro clínico da SOP
• Embriologia do sistema reprodutor • Fisiopatologia da SOP
feminino • Anamnese de SOP
• Anatomia do sistema reprodutor • Exame físico
feminino • Exame complementar – se necessário
• Fisiologia do ciclo menstrual • Tratamento de SOP (orientações e
As mudanças que ocorrem dependem de medicamentos)
hormônios gonadotróficos FSH e LH, • Tratamento de infertilidade
secretados pela adenohipófise. • Epidemiologia de SOP
• Fator de risco
Quando há ausência desses hormônios, como na • Morbilidade e mortalidade
infância, os ovários permanecem inativos. • Complicações
Porém, no início da puberdade, a hipófise
começa a secretar aos poucos FSH e LH,
levando ao primeiro ciclo menstrual – menarca.
https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/
O FSH e LH estimulam as células ovarianas ao view/107691/pdf
se ligarem aos receptores de membrana, que,
quando ativados, aumentam a secreção das
células, crescimento e proliferação. Esses
efeitos são resultados da ativação do sistema de
segundo mensageiro do AMPc no citoplasma,
levando a formação de enzimas que estimulam a
síntese desses hormônios.

Durante os primeiros dias de cada ciclo, as


concentrações de FSH e LH secretadas pela
adenohipófise aumentam aos poucos, com a
quantidade de Fhs um pouco maior que de LH.

O FSH, em maioria, e o LH acarretam no


crescimento de 6 a 12 folículos primários a cada
mês, tendo como efeito inicial a rápida
proliferação das células da granulosa. Além
disso, células fusiformes se agrupam em
camadas externas às células da granulosa, dando
09/11/2023 sol e gel - , seios paranasais e pulmão –
trocas gasosas)
5. Via aérea única – reflexo
Mulher, 40 anos, comparece ao PS para nasobrônquio, nasopulmonar
avaliação. Está há 10 dias com algia facial 6. Rinite
esquerda, obstrução nasal bilateral – pior do 7. Sinusite
lado esquerdo – e rinorréria hialina. Há 3 dias 8. Asma
começou a apresentar febre de 38.5 °C, 9. Pneumonia
hiposmia e a rinorréia se tornou purulenta. 10. Rinossinusite agúda
Passou a apresentar, também, tosse produtiva 11. Sinusite bacteriana – quadro viral que
com dor à inspiração profunda predispõe uma infecção bacteriana
tratato do otorrino
Algia Facial 1 n se pede mais raio x de seios da face
Rinorréia1 infec bacteriana – após 10 dias o quadro piora
Purulento1 ou n melhora
Hiposmia1 ação do vírus na cel da mucosa
Tosse produtiva sintomas de uma infecção viral
prurido 1 vacinação da gripe
chiado no peito desenvolvimento dos seios paranasais
Asma x Bronquite definição de rinossinusite
agentes – viral, alergica e bacteriana
fatores do hospedeiro e do ambiente
Pneumonia bacterias mais frequentes na rinossinusite
Sinusite fisiopatologia da rinossinusite
Tuberculose alterações anatomicas que predispoe a pessoa
Covid – 19 rinossinusite recorrente
Alergia – Rinite quadro clínico
Bronquiectasia exames complementares
Asma exame físico – orofarinoscopia, auscuta
Bronquite pulmonar
tratamento (evitar antiestaminico e
descongestionante)
video da lavagem nasal
1. Anatomia das vias aéreas superiores e antibioticos utilizados
inferiores (nariz, seios paranasais e citar rinossinusite cronica – mais de 12
pulmões – só citar laringe) semanas, bacterias, antibioticos )
2. Histologia da mucosa de revestimento complicações orbitarias e intracranianas
do nariz e seios paranasais, pulmão anamnese dirigida na anamnese superior
3. Embriologia das vias respiratórias tratamentos e infecções dnetarias pode
( nariz, seios paranasais e pulmões) influenciar
4. Fisiologia da respiração (nariz – ciclo rinossinusite cronica
nasal e muco de revestimento; parte

Embora a asma e a bronquite possam compartilhar alguns sintomas, são condições distintas com
diferenças importantes. Aqui estão algumas das principais diferenças entre asma e bronquite:

1. Natureza da Condição:

• Asma: É uma condição crônica das vias respiratórias caracterizada por inflamação e
estreitamento dos brônquios. Os sintomas da asma podem variar em intensidade e
geralmente envolvem episódios de falta de ar, chiado no peito, tosse e opressão no
peito.
• Bronquite: Refere-se à inflamação dos brônquios, que pode ser aguda ou crônica. A
bronquite aguda geralmente é causada por infecções virais ou bacterianas e é
caracterizada por tosse persistente e produção de muco. A bronquite crônica está
frequentemente associada ao tabagismo e pode ser uma parte da doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC).
2. Causas:

• Asma: Pode ser desencadeada por alérgenos, irritantes no ar, exercícios físicos,
infecções respiratórias e outros fatores.
• Bronquite: A bronquite aguda é frequentemente causada por infecções virais ou
bacterianas, enquanto a bronquite crônica está frequentemente relacionada à
exposição prolongada a irritantes como o tabagismo.
3. Tempo de Duração dos Sintomas:

• Asma: Os sintomas da asma podem ocorrer esporadicamente e persistir ao longo da


vida, mas podem ser controlados com tratamento adequado.
• Bronquite: A bronquite aguda geralmente é temporária e muitas vezes melhora por
si só, enquanto a bronquite crônica é uma condição duradoura associada a causas
como o tabagismo.
4. Tratamento:

• Asma: O tratamento envolve frequentemente o uso de broncodilatadores para aliviar


a obstrução das vias aéreas e medicamentos anti-inflamatórios para controlar a
inflamação. Medidas de prevenção e controle de fatores desencadeantes também são
importantes.
• Bronquite: O tratamento depende da causa. Na bronquite aguda, o foco pode ser no
alívio dos sintomas. Na bronquite crônica, pode ser necessário o uso de
broncodilatadores e medicamentos anti-inflamatórios, além de parar de fumar, se
aplicável.

É importante que qualquer pessoa com sintomas respiratórios persistentes consulte um profissional
de saúde para um diagnóstico adequado e um plano de tratamento apropriado para a sua situação
específica.

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