Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
criativo em 4 etapas!
O processo criativo é a base da estruturação de boas ideias para um projeto. Times e
profissionais precisam se guiar por etapas que permitem os estudos da situação para,
então, chegar à solução do problema, ou seja, o desenvolvimento da campanha ou da
ação.
Raphael Pires
5 mar, 20 | Leitura: 8min
Um bom processo criativo e ótimas ideias são a base de uma agência capaz de desenvolver projetos
variados, para todos os segmentos e empresas. No entanto, não se consegue essa inspiração de uma
hora para outra, simplesmente sentando e esperando. O processo criativo é o que ajuda a estruturar
as linhas de pensamento e chegar a boas ideias, mas com conceitos sólidos e realmente valiosos.
O desafio se trata justamente de implementar um processo criativo nas agências. São metodologias
que devem seguir etapas importantes para que uma ideia surja pronta e que, principalmente, ela faça
sentido para o projeto ou a campanha em questão. Nesse ciclo, também é importante ultrapassar
alguns obstáculos para criar com qualidade.
Neste post falamos mais sobre o processo criativo e de que maneira ele pode ser desenvolvido.
Conheça suas etapas e saiba quais ferramentas utilizar.
1. Preparação
A fase de preparação é o momento de entendimento da questão que permeia o time ou o criativo.
Aqui, devem ser feitos questionamentos sobre o que se pretende para aquele projeto, quais deveriam
ser os melhores caminhos a seguir, quem é o público-alvo, qual é a marca, entre outros pontos. Essa
é uma fase de assimilação, em que a ideia é justamente estruturar o principal da ideia.
Na preparação, de maneira consciente e condutiva, o criativo prepara o cérebro com as
principais informações sobre o desafio a ser superado. Para facilitar a compreensão, é possível
considerar essa etapa como uma de estudo e pesquisa sobre tudo relacionado ao produto, ao
conceito da campanha (se houver), à empresa, ao segmento e a tudo que tenha impacto direto na
preparação de boas ideias.
2. Incubação
O período de incubação é o oposto do anterior, sendo mais uma fase inconsciente, em que todas as
informações que foram coletadas e estudadas devem trabalhar de forma independente no cérebro.
Na prática, se trata realmente de um período em que não se aplicam muitas ferramentas, mapas
mentais ou algo concreto: simplesmente a vida segue normalmente.
Por mais que isso pareça estranho, é parte do processo que visa permitir a mente humana a realizar
associações mais concretas em relação às ideias que você teve. Com elas assimiladas na primeira
fase, agora o cérebro é capaz de priorizá-las, e então as ideias começam a surgir. Nesse período,
aproveite o ócio, se dedique a outros projetos e faça outras coisas necessárias.
3. Iluminação
Sabe aquele momento nos desenhos animados em que a lâmpada aparece em cima da cabeça do
personagem? É basicamente disso que se trata a etapa da iluminação, e o nome dela faz jus ao que
realmente acontece. É nessa fase que a ideia surge, justamente porque você já teve um estudo
profundo sobre as informações e já permitiu o trabalho inconsciente do cérebro.
Em sequência a essa fase em que você pouco intervém, os pensamentos começam a ficar mais
concretos e as ideias são mais claras na sua cabeça. A partir disso, já com total controle e atividade,
o criativo começa a pensar por conta própria no projeto e se estimula a encontrar soluções, só que
muito mais inspirado e com boas bases. É nessa fase que as ideias vêm!
4. Implementação/verificação
Boas ideias são animadoras e dão o ânimo necessário para aplicar todos os pensamentos no projeto
em questão, mas nem sempre isso garante o sucesso buscado. A etapa de
implementação/verificação é o momento em colocar em prática o que foi pensado para o desafio
em questão — estamos falando de uma fase mecânica e mais operacional dos quatro estágios.
Nesse momento, o que se tem como ponto de partida é uma boa ideia, mas por si só, ela não garante
o desenvolvimento de um trabalho realmente concreto e que gere uma campanha ou uma ação, por
exemplo. A última fase do processo criativo se resume em estender essa ideia para um produto em
si, aplicando de forma que ela realmente gere um resultado dentro do que foi pensado.
Receio de críticas
O bom uso da autocrítica é um exercício fundamental para todos nós, e a eficácia da sua aplicação
não é diferente no processo criativo. É importante ter esse discernimento do que vai ou não
funcionar na ideia, mas sem deixar que isso seja altamente restritivo — o que pode até mesmo
causar bloqueios criativos ou inibir o surgimento das ideias.
Muitos criativos se deixam prejudicar pelo medo de críticas relacionadas aos seus projetos, o que
gera uma autocrítica excessiva ou até mesmo a insegurança na hora de criar. Nenhum grande
profissional desenvolveu bons projetos sem algum dia ter errado. É fundamental não ter medo e,
principalmente, saber extrair algo de positivo em cada feedback.
Falta de direcionamento
Algumas agências podem ter problemas na sua gestão de equipes criativas, o que vai impactar
diretamente nas etapas de trabalho e no bom andamento dos projetos. Os criativos podem sentir
falta de um suporte mais dedicado na hora de desenvolver uma ideia para determinado projeto. Em
meio a isso, a falta de direcionamento pode pesar na tomada de decisão da ideia em si.
A fase final (implementação/verificação) é o momento em que se faz necessária a definição clara e
exata de quais devem ser os direcionamentos daquela campanha ou projeto. Uma boa ideia pode
não se transformar em um trabalho sólido e bem alinhado com o que o cliente pretende se o
criativo não teve clareza desse desejo. O direcionamento é a base de resultados satisfatórios.
1. Mapas mentais
Os mapas mentais são construções de diagramas que ajudam a gerenciar informações e ideais
dentro de um esquema gráfico de fácil entendimento. É como se o criativo pudesse rascunhar
todas as suas ideias, para então chegar à solução ideal.
2. Brainstorming
O brainstorming é uma técnica muito tradicional que reúne ideias de várias pessoas diferentes
trabalhando em um projeto. O foco é coletar o máximo de insights possível para esse job, e então
selecionar o que é mais adequado, sempre coletivamente.