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A Meta
Ano de publicação: 2015
Autor: Eliyahu M. Goldratt, Jeff Cox
400 páginas
Link para compra: https://amzn.to/2BoiHXb
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• Para atingir sua meta, isto é, para ganhar dinheiro, a empresa deve
9 Inspiração
promover o equilíbrio entre ganhos, inventário e custo operacional;
8 Inovação
• Essas três medidas representam também uma nova forma de entender a
8 Impacto no resultado
contabilidade da empresa;
8 Estrutura
• Para promover o equilíbrio entre as três medidas essenciais, é preciso
entender e adequar processos;
• Por sua vez, a adequação de processos exige do gestor um exercício de
raciocínio lógico, que começa com o diagnóstico das mudanças
necessárias;
• Um bom ponto de partida para o diagnóstico é a identificação de
gargalos, isto é, de restrições que impedem a empresa de alcançar níveis
satisfatórios de efetividade em seus processos;
• Essa sequência de passos que leva a empresa a se aproximar de sua meta
pode constituir um processo de melhoria contínua..
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Esse livro é indicado para quem?
Continuando a se surpreender com os conceitos adotados por seu inesperado colega consultor, nosso gerente
protagonista é apresentado a uma nova visão sobre a empresa.
Pensando em como atingir a meta da empresa, podemos identificar o fluxo do dinheiro em três diferentes
medidas:
1. O ganho, que corresponde ao dinheiro efetivamente gerado pelas vendas daquilo que a empresa produz;
2. O inventário, que se refere a todo o investimento que a empresa faz em sua capacidade de produzir; inclui
principalmente matérias-primas, maquinário e instalações;
3. O custo operacional, que compreende os gastos necessários para transformar inventário em ganhos.
Note-se que essa classificação das medidas oferece uma interessante visão a respeito da contabilidade e da própria
constituição interna de uma empresa.
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Overview: O equilíbrio entre as medidas
Sem fazer uma citação nominal explícita, os autores apresentam as bases da Teoria das Restrições.
Os processos em uma empresa formam uma sequência de eventos dependentes entre si. Para que um evento
aconteça, é preciso que os eventos anteriores tenham ocorrido com sucesso.
Devido a essa dependência, eventos mais restritivos tendem a ditar o ritmo do processo como um todo,
constituindo gargalos.
Esses gargalos podem ser de diferentes naturezas, como:
• Física: equipamentos ineficientes, materiais de baixa qualidade, espaço físico inadequado, ausência de pessoal
qualificado etc.;
• Política: normalmente ligadas a regulamentos e legislações para a realização de procedimentos;
• Cultural: paradigmas estabelecidos pelo senso comum dentro da empresa (“Sempre foi feito assim, por que
mudar?”);
• Mercadológica: o nível de demanda pode determinar a necessidade de um ajuste dos processos internos de
uma empresa.
Em outras palavras, os processos em uma empresa são como uma corrente e os gargalos são seus elos mais fracos,
que acabam comprometendo a capacidade do todo.
De forma mais geral, o gargalo (ou restrição) representa toda e qualquer forma de limitação que impede a
obtenção de ganhos efetivos para a empresa.
O exemplo dos robôs ilustra a necessidade de estudar cuidadosamente as mudanças antes de implantá-las.
Para que um gestor se certifique quanto às mudanças necessárias, ele deve ter como ferramenta básica o
raciocínio lógico e, com ele, ser capaz de responder, de forma satisfatória, às seguintes perguntas:
A primeira pergunta pode ser eficientemente respondida a partir da identificação de gargalos nos processos.
As perguntas seguintes devem ser respondidas de modo a conduzir ao aumento da vazão do gargalo, ou mesmo à
quebra da restrição por ele imposta. Isto sempre tendo como referência o equilíbrio entre ganhos, inventário e
despesa operacional.
Voltando ao exemplo dos robôs, um estudo com esse rigor teria mostrado que não havia gargalo nas tarefas para
as quais eles haviam sido requisitados.
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Overview: A repetição do método e a melhoria contínua
O método, que começa com a identificação de um gargalo e termina na conquista de metas, pode tornar-se um
programa de melhoria contínua. Basta que seja executado como uma sequência de ciclos.
Uma vez que a mudança introduzida tenha ampliado ou quebrado limitações, o gargalo que lhe deu origem deixa
de existir. Assim, o próximo passo pode ser a identificação de outro gargalo, reiniciando o ciclo.
Também é possível que cada nova mudança venha a ser a origem de futuros novos gargalos e assim a empresa vai
se ajustando.
Em o “Gestor Eficaz”, Peter F. Drucker esclarece que executivos podem ser brilhantes, imaginativos e informados,
e ainda assim serem ineficientes. Executivos eficazes são sistemáticos. Eles trabalham duro nas áreas certas e
seus resultados os definem. São profissionais do conhecimento que ajudam a empresa a bater suas metas.
Já na obra “A Startup Enxuta”, Eric Ries diz que você não pode trocar qualidade por tempo. Se você está com
problemas de qualidade agora, os defeitos resultantes vão te atrasar no futuro.
Engatando no assunto de melhoria contínua, o autor Verne Harnish, em “Scaling Up”, dá algumas dicas para a
busca da melhoria contínua, como:
• O feedback dos colaboradores deve ser constantemente recolhido, visando identificar obstáculos e
oportunidades de melhoria;
• O ritmo de comunicação deve ser bem estabelecido, fazendo com o que o fluxo de informação dentro da
organização seja rápido e preciso.
A primeira e mais óbvia das aplicações práticas para o livro diz respeito à melhoria dos processos internos de uma
empresa.
Entretanto, podemos também entender o conteúdo do livro como um método para solução de problemas em
geral e, por esse ponto de vista, extrairmos algumas lições práticas para o dia a dia.
A lição mais marcante do livro talvez seja a da identificação dos gargalos como foco de atuação preferencial para
a efetiva solução dos problemas. É um ótimo exercício para as questões cotidianas.
Pense, responda e aja: Qual é o gargalo que te impede de conquistar suas metas?
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