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LAUDO DE VISTÓRIA
SEMEC – Teresina PI
CAROLINE GOMES
GABRIELLY MELO
GERALDO NASCIMENTO
MARCELO NASCIMENTO
MARK REURISON
REBEKA LOBO
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Teresina -PI
2018
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CAROLINE GOMES
GABRIELLY MELO
GERALDO NASCIMENTO
MARCELO NASCIMENTO
MARK REURISON
REBEKA LOBO
LAUDO DE VISTÓRIA
SEMEC – Teresina PI
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Teresina - PI
2018
SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
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Laudo de Vistoria
ART/RRT nº 000000000020
Caderneta de Obras nº 99999
1. USO DO IMÓVEL:
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2. ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO IMÓVEL:
31 Anos 8 Meses
4. CARACTERÍSTICAS DO IMÓVEL:
7
2 N° Banheiros 1 por pavimento.
3 N º de Dormitórios Nenhum
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9 Forro Lajes somente caiadas.
5.1 IMPLANTAÇÃO:
Situação encontrada:
9
A edificação se encontra em um terreno com dimentções de 23 m de comprimento e 7,8 m de
largura, parte mais estreira e 11,8 m parte mais larga está de acordo com as normas de
ocupação de solo do municipio, seu terreno é sem aclive, sua construção se encontra abaixo
do nível da rua.
P
a
t
o
l
ogia:
Parte do passeio e piso de estacionamento feito com blocos (tijolos) cerâmicos e
recobertos com fina camada de argamassa, conta com várias rachaduras por não suportar a
intensidade do tráfego e cargas dos veiculos que diariamente transitam por estás regiões.
6.1 ESTRUTURA:
Situação encontrada:
A edificação é composta por estrutura mista, paredes (alvenaria estrutura), tijolos
(alvenaria), com fundação em blocos com dimenções desconhecidas.
Na infraestrutura, aparecem vários sinais de patologias devido a obra ser antiga e
possivelmente por desgaste e falta de manutençãonão.
Patologia:
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Em alguns trechos as alvenarias de vedação apresentam fissuras e rachaduras em
sentido vertical com configuração diagonal, descolamento de reboco em alguns trechos, o
que remete em alguns pontos a subdimensionamento, o possivel erro de execução, como
pode ser utilização de material ruim ou inadequado.
6.2 ALVENARIA:
Situação encontrada:
As paredes são executadas em blocos cerâmicos, com blocos de seis furos, alvenaris
(tijolos) e há suspeita que alguns pontos contam com blocos sem cozimento (adobo).
Patologia:
Cerca de 60% das paredes da face leste contam com alto nivel de infiltração, pintura e
revestimento se desprendendo, com bolhas formadas da pintura que chegam a 10 cm de
diâmetro e várias variações de coloração na sua maior parte amareladas;
6.3 ESQUADRIAS:
Situação encontrada:
A maior parte das portas e janelas de madeira e algumas encontram-se com esquadria
de alumínio, todas as janelas são compostas com vidro.
Pinturas Antiga
Algumas portas e janelas estão com mau funcionamento.
Patologia:
As portas e janelas encontram-se com defeitos ocasionando mau funcionamento.
6.4 REVESTIMENTOS:
Situação encontrada:
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Os pisos nas áreas externas: os passeios são em piso cimentado, na área de circulação
de veículo é um terreno compactado com camada de agregado médio. Nas áreas internas: na
circulação entre piso e entre salas são em cerâmica com rejunte cinza e espaçamento de 5mm.
Nos banherios os pisos não existem revestimentos. O forro, nas áreas comuns do pavimento e
nas de cada departamento é em laje rebocada e pintada com tinta PVA.
Patologia:
Há presença de desplacamento nos forros, machas de umidade, furos devido a
improvisos de algumas instalações. No revestimento de paredes possui descascamento, bolor
e machas causadas por infiltrações. Com relação ao piso os de passeios encontra-se trincas,
enquanto que na circulação dos carros há ondulações e buracos.
Situação encontrada:
Pelo fato da edificação ser bastante antiga ela nao possui um projeto elétrico. Notou-se
que ocorreram várias reformas sendo que houve varias modificações na parte elétrica, o
prédio possum instalações mais rescentes e outras mais antigas.
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O sistema de instalações elétricas inspecionado é composto de entrada de energia,
subestação, circuitos alimentadores de quadros gerais de distribuição em baixa tensão e
circuitos em geral, como refletores, iluminação, força, SPDA, telefonia e circuito de TV.
Patologia:
Algumas tomadas e interruptores encontra-se bastantes desgastadas e com mau
funcionamento.
Situação encontrada:
Como a obra é bastante antiga entende-se que as instalações hidraúlicas e sanitárias
estão embutidas, porém verificou-se na parte lateral do prédio, que alguns dos canos de esgoto
e até mesmo hidráulicos estão a amostra, a céu aberto sem proteção nenhuma.
Patologia:
Vasamentos.
Infiltrações.
Deterioração das instalações.
6.8 COBERTURA:
Situação encontrada:
De acordo com o responsável da edificação, a cobertura é de estrutura em laje, cercada por
uma platibanda.
Patologia:
Pelo fato de ser bastante antiga e por falta de manutenção neste local, possuem focos de
goteiras e infiltrações, além de trincas e fissuras.
7.1 IMPLANTAÇÃO:
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A edificação está de acordo com as normas de ocupação do solo no município, respeitanto
todos os recuos, com exceção da norma NBR9050 de acessibilidade, devido não passuir
acessibiliadade para as pessoas portadora de deficiência motora.
Descrição da anomalia
Passeios com desnível entre 15 e 20 cm sem rampa de acessibilidade;
Causa da anomalia
Falha de projeto;
Consequências
Impossibilita pessoas com deficiência locomotora de se locomover.
Formas de prevenção
É essencial que haja a compatibilização de projeto;
Materiais e métodos utilizados para correção e reparo
Recomenda-se fazer projeto de acessibilidade de acordo com a norma citada (atualizada);
7.2 ESTRUTURA:
Descrição da anomalia
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Reforço de alguns pontos da estrutura, recuperação e fazer manutenção periódica.
7.3 ALVENARIA:
Descrição detalhada da anomalia
Furos nas paredes das salas, logo abaixo das caixas de ar condicionados;
Cerca de 60% das paredes da face leste contam com alto nível de infiltração, pintura e
revestimento se desprendendo, com bolhas formadas da pintura que chegam a 10cm de
diâmetro e várias variações de coloração na sua maior parte amareladas;
Causa da anomalia
Falta de correta execução de revestimento, direcionamento correto das águas dos banheiros e
manutenção ao longo do tempo
Consequências
Surgimento de manchas, fissuras, bolores, mau cheiro no ambiente e etc.
Formas de prevenção
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Execução de revestimento ideal, canalização dos drenos até a tubulação de águas pluviais, e
canalização das águas provenientes das pias dos banheiros.
7.4 ESQUADRIAS:
Descrição detalhada da anomalia
Portas com processo de oxidação avançado e janelas empenadas.
As portas e janelas encontram-se com defeitos, ocasionando mal funcionamento.
Causa da anomalia
Material antigo, existindo a possibilidade do material não ser de boa qualidade e falta
de manutenção.
Consequências
Mau funcionamento das portas e esquadria.
Diminuição da vida útil.
Formas de prevenção
Instalção Adequada de esquadrias e Manutenção periódica .
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Todas as ferragens das esquadrias com defeitos devem ser substituidas e as janelas que
tem mau funcionamento e oxidação devem ser refomadas ou subistituidas.
7.5 REVESTIMENTOS:
Descrição detalhada da anomalia
No piso do passeio aberturas de 3mm a 15mm.
No piso da circulação, buracos e valas.
No piso dos bwc’s, piso com inclinação para as porta e acúmulo de água.
Causa da anomalia
No piso do passeio foi devido à variação de temperatura e falta de manutenção.
No piso da circulação dos carros, foi devido ao escoamento das águas das chuvas e a
inexistência de manutenção.
Materiais e métodos utilizados para correção e reparo
Materiais: Tubos de pvc de diversos diâmetros, argamassa, impermeabilizante e tinta.
Métodos: Execução de limpeza de superfície, retirada de materiais em estado de deterioração,
execução de chapisco, emboço, reboco e pintura.
Conseqüências
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Aquecimento do ambiente facilitando o aparecimento de manchas de umidade, devido
à deficiência da ventilação e insolação.
Formas de prevenção
Prever a necessidade de ventilação e ou iluminação natural para os ambientes e manter
o revestimento externo e interno em boas condições.
Materiais e métodos utilizados para correção e reparo
Materiais: Esquadrias;
Instalação de novas esquadrias, contanto que não prejudique a capacidade portante da
estrutura.
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Infiltrações.
Deterioração das instalações.
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Causa da anomalia
Erro de projeto ou falha na execução, assim como falta de manutenção adequada.
Consequências
Deterioração das tubulações, devido sua exposição a agentes externos, infiltrações e
vazamentos.
Formas de prevenção
Manutenção periódica, proteção das tubulações expostas.
Materiais e métodos utilizados para correção e reparo
As tubulações devem ser substituídas.
Nas instalações sanitárias hidráulicas expostas, deverão ser protegidas.
7.9 COBERTURA:
Descrição detalhada da anomalia.
Pelo fato de ser bastante antiga, possuem focos de goteiras e infiltrações além de trincas e
fissuras.
Causa da anomalia
Falta de manutenção, com relação à impermeabilização;
Desgaste devido o tempo;
Consequências
Goteiras, trincas e fissuras;
Formas de prevenção
Manutenção periódica;
Materiais e métodos utilizados para correção e reparo
Permeabilizar de maneira correta, como por exemplo; utilizando manta asfaltica, ou
argamassa impermeabilizante, sendo estes de boa qualidade.
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8 ESCOLHA DE PATOLOGIA CRÍTICA
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Se faz necessário uma avaliação mais detalhada investigando as possíveis causas para
posterior tomada de decisão quanto a resolução do problema. A princípio o das patologias
podem estar associadas na etapa de projeto, na execução e na utilização da estrutura.
Desse modo, não tendo acesso ao projeto executivo, inferimos que é possível associar
as patologias por fatores associados a execução (posicionamento incorreto das armaduras;
recobrimentos executados de forma inadequada; cura mal executada; concretagem contínua de
grandes vãos com o adensamento errado que permite a existência de interstícios/vazios;
ausência e ou de impermeabilização não adequada para os estados de serviço; retirada precoce
de escoras, entre outras causas.
Por outro lado, a real utilização em serviço da laje, o histórico de manutenção, as
interferências externas pelas intemperes, tempo de utilização/vida útil também podem
subsidiar uma avaliação mais precisa.
Os possíveis erros apontados fazem parte das principais causas encontradas
comumente para esse tipo de patologia em lajes de concreto armado, mas apenas uma perícia
mais detalhada (com informações também do projeto executivo) poderia, de fato, apontar as
principais causas e buscar as correções.
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Para tratar esse tipo de patologia, já existe no mercado uma infinidade de técnicas e
produtos, podemos citar: fibras de carbono ou vidro, resinas epoxídicas, grautes e argamassas
poliméricas, reforço da estrutura, recobrimento, mudança de revestimentos, etc. as técnicas
podem ser utilizadas de modo corretivo desde que conhecidos as reais causas das patologias,
uma vez que a escolha do método do método de correção leva em conta o tipo de
vício/patologia a ser tratado, bem como sua causa ou origem.
Por outro lado a técnica de reparação também leva em conta a disponibilidade de mão
de obra especializada e de materiais no local onde será executado o serviço de recuperação,
uma vez que não se trata de um serviço relativamente simples.
Aponta-se assim que a recuperação da laje e paredes devem se dar em caráter
emergencial, onde os critérios e metodologias adotados para a avaliação mais clara das causas
das patologias e a indicação corretiva devem permitir uma rápida liberação da estrutura para o
seu uso efetivo e também garantir a segurança daqueles que a utilizarão.
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CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ANEXO
RELATÓRIO FOTOGRAFICO
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Declaramos sob a pena da lei, que o imóvel descrito em conformidade com o LAUDO acima e fotos anexadas,
atende as condições abaixo:
1. Não está localizado em área de risco;
2. Não está localizada em Áreas de Proteção Ambiental, várzeas ou áreas de preservação permanente
(APP);
3. Apresenta condições mínimas de segurança, habitabilidade e higiene;
4. Está localizado em loteamento regular ou regularizado e liberado para construção;
5. Não é objeto de construção ou ampliação para efeitos da Lei Complementar 572/2015.
6. A atividade desenvolvida no local está de acordo com a lei de uso e ocupação do solo vigente;
7. Não se trata de ÁREA PÚBLICA;
8. Não se trata de área situada em faixas “non ædificandi”, em conformidade com a lei de uso e ocupação
do solo vigente;
Declaramos estar cientes, que o presente laudo não isenta os intervenientes nos trabalhos sem a
participação do responsável técnico e das cominações legais impostas pela legislação vigente.
___________________________________________ ___________________________________________
Responsável pela Regularização: Proprietário:
CREA/CAU: RG: 2.273.183 SSP PI
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REFERÊNCIAS
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1873/1/CM_COECI_2012_2_03.pdf
http://speranzaengenharia.ning.com/page/patologias-das-edificacoes
http://www.webartigos.com/storage/app/uploads/public/588/508/2f9/.pdf
https://patologiaifap.wordpress.com/
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