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Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

1º Ciclo (Licenciatura) em Ciências do Desporto

Jogar e Crescer: Análise das Habilidades Motoras no Escalão


Traquinas na Modalidade de Futsal

Aprendizagem Motora

Docente: Professora Doutora Sara Santos

João Ferreira, 78923


José Saavedra, 80147
José Pereira, 78507
Miguel Matos, 78465
Simão Teixeira, 78924
Turma 4

Vila Real, 2023


Trabalho realizado no âmbito da Unidade
Curricular de Aprendizagem Motora,
ministrada pela professora doutora Sara
Santos.
‘’O brincar escapa aos adultos, porque o vêem como algo separado
do aprender, e isso é absurdo, abusivo e cruel’’

Prof. Doutor Carlos Neto (2020)


Índice
Introdução .................................................................................................................................................. 1
Metodologia ................................................................................................................................................ 1
Amostra................................................................................................................................................... 2
Instrumentos e Procedimentos ................................................................................................................ 3
Descrição da Intervenção ........................................................................................................................ 3
Tratamento Estatístico ............................................................................................................................ 6
Apresentação e discussão resultados ........................................................................................................... 6
Conclusão ................................................................................................................................................... 9
Referências ................................................................................................................................................10
Anexos .......................................................................................................................................................11
Anexo 1- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ...........................................................................11
Anexo 2- Grelha de Avaliação do Teste de Habilidades Motoras ..............................................................12
Anexo 3- Sessão nº1: Avaliação Inicial ....................................................................................................13
Anexo 4- Sessão nº2: Passe e Receção ....................................................................................................14
Anexo 5- Sessão nº3: Drible e Condução.................................................................................................16
Anexo 6- Sessão nº4: Geral .....................................................................................................................17
Anexo 7- Sessão nº5: Passe e Receção ....................................................................................................19
Anexo 8- Sessão nº6: Drible e Condução.................................................................................................21
Anexo 9- Sessão nº7: Geral .....................................................................................................................23
Anexo 10- Sessão nº8: Avaliação Final ....................................................................................................24

iv
Introdução
A infância é marcada pelo desenvolvimento social, cognitivo e motor das crianças (Gallahue; Ozmun,
2005), os quais são interdependentes (Sanders, 2005). A interação com o meio em que o indivíduo
está inserido influencia o desempenho nas diferentes áreas do movimento bem como as oportunidades
de aprendizagem (Gallahue; Ozmun, 2005). A infância é uma época de grande importância para a
aquisição de hábitos que perdurarão ao longo da vida, uma vez que os hábitos adquiridos nessa fase
tendem a se manter durante a vida adulta (Gallahue; Ozmun, 2005).

No Âmbito da Unidade Curricular de Aprendizagem Motora do 2º ano da Licenciatura em Ciências


do Desporto da UTAD, foi proposto aos alunos a realização de um trabalho de pesquisa, no nosso
caso, e dada a amostra em causa - escalão de Traquinas de futsal do Académico de Alves Roçadas de
Vila Real/Academia de Futsal do Sporting de Vila Real - selecionámos 3 habilidades motoras
específicas do futsal.

As habilidades motoras selecionadas podem ser definidas, de acordo com a Taxonomia de Gentille
(1972) como habilidades de Transporte do Corpo com Manipulação num ambiente estático, com
variabilidade entre repetições, sendo, portanto, definidas com a nomenclatura 2D da Taxonomia de
Gentille. Esta definição como 2D prende-se com o facto de, no exercício escolhido como protocolo
de avaliação, o circuito de controlo de bola poder ser condicionado pelo colega que irá receber o passe
no final deste mesmo circuito e o colega que fará o passe variar durante as diferentes repetições, o
que afeta a receção de bola.

De acordo com Magill (1998), Aprendizagem Motora consiste na alteração da capacidade de um


indivíduo para desempenhar uma habilidade motora, que pode ser inferida por uma melhoria
relativamente permanente no desempenho, devido à prática ou à experiência.

A realização deste trabalho consistiu, na aplicação de um protocolo de treino - com a duração de 4


semanas, 2 sessões de 30-45 minutos por semana, perfazendo um total de 8 sessões - de
desenvolvimento das habilidades motoras específicas do futsal (passe, receção e condução de bola),
com o objetivo de estudar o efeito da aplicação de um programa de treino na evolução de uma
habilidade motora.

Metodologia
Previamente ao recrutamento da amostra efetuamos um contacto com os Encarregados de Educação,
informando e esclarecendo os objetivos do trabalho e solicitámos a sua autorização através do
preenchimento de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (anexo 1).

1
É importante ressalvar que nenhuma criança participou no trabalho sem a devida autorização por
parte do Encarregado de Educação.

Amostra
A amostra utilizada neste trabalho foi a equipa de Traquinas do Académico de Alves Roçadas de Vila
Real/ Academia de Futsal do Sporting de Vila Real da época 2023/2024, escalão este que compreende
crianças na faixa etária entre os 6 e os 9 anos. Foi constituída por 20 crianças, todas do sexo
masculino, com a média de idades de 7,5 (±1,32) anos; estatura média de 122,4 (±5,74) cm e massa
corporal média de 24,9 (±2,3) Kg (Tabela 1).
Tabela 1- Dados antropométricos
Mínimo Máximo Média Desvio-padrão
Idade (anos) 6 9 7,5 1,32
Estatura (cm) 113,5 134 122,4 5,74
Massa Corporal (Kg) 22 28 24,9 2,3

Todas as crianças que participaram no nosso trabalho praticam ou já praticaram outra modalidade que
não o futsal. Este fator é bastante importante, uma vez que vários autores referem que prática de
diferentes modalidades enquanto crianças favorece a literacia motora, isto é, a sua aprendizagem a
nível motor com a aquisição de múltiplas habilidades fundamentais, aumentando o leque de
habilidades motoras, gerais e específicas, à sua disposição.

O gráfico 1 evidencia as modalidades praticadas pelos participantes, em percentagem.

GRÁFICO 1 - HÁBITOS DE PRÁTICA DESPORTIVA

Karaté e Futsal Natação e Futsal Andebol e Futsal Ginástica e Futsal Apenas Futsal

20%

45%
10%

20%
5%

2
É do nosso entender curioso o facto de 45% da amostra apenas praticar futsal. Abordaremos em
detalhe este assunto no tópico de discussão de resultados.

Por último, foi questionado aos Encarregados de Educação dos participantes acerca da participação
do seu educando em algum tipo de protocolo de avaliação de desenvolvimento motor no passado.
Nenhum dos participantes participou em qualquer protocolo deste tipo.

Pela avaliação inicial, constatámos que, relativamente à fase de aprendizagem da amostra, a maioria
dos participantes se encontrava na fase Cognitiva, havendo alguns participantes que já demonstravam
características da fase seguinte, a fase Associativa (Fitts e Posner, 1967).

Instrumentos e Procedimentos
A informação relativa aos parâmetros de caracterização da amostra, hábitos de prática e realização
prévia de outros testes de competência motora foi recolhida através de um formulário
(https://forms.gle/dF6fyP6qr69dhrmE7), enviado aos Encarregados de Educação através da rede
social Whatsapp.

Descrição da Intervenção
A realização deste trabalho consistiu, na aplicação de um protocolo de treino de desenvolvimento das
habilidades motoras específicas do futsal selecionadas (passe, receção e condução de bola), com a
duração de 4 semanas, com 2 sessões de 30-45 minutos por semana, perfazendo um total de 8 sessões;
e ainda dois momentos de avaliação (pré-teste e pós-teste).

Para executar os momentos de avaliação (pré e pós-teste), selecionámos um exercício analítico


(Figura 1) que compreendeu a execução de um circuito de controlo de bola, seguido de 3 passes,
frente a frente, a diferentes distâncias. O exercício de avaliação utilizado é definido como um
Exercício analítico de prática distribuída e constante.
Para a sua aplicação utilizámos duas montagens do exercício, exatamente iguais, de forma a diminuir
o tempo de espera entre as repetições. Um erro que admitimos que cometemos logo após a aplicação
do pré-teste prende-se com o facto da desmotivação das crianças, no momento em que estavam à
espera pela sua vez, erro evitável com a colocação de um exercício que seria realizado pelas crianças
que estavam à espera.

3
Figura 1- Protocolo de Avaliação.

Tal como referido, as habilidades motoras específicas da modalidade de futsal, em que nos focámos
foram passe, receção e condução de bola. Para cada uma das habilidades motoras selecionadas
definimos 3 critérios de êxito (Tabela 2).

Tabela 2- Habilidades Motoras e critérios de êxito selecionados

Os critérios de avaliação foram divididos em duas vertentes:

1- Dados Quantitativos:
i. Foi atribuída pontuação a cada critério de êxito de acordo com a sua realização
(2 pontos), ou não realização (1 ponto), em cada uma das repetições;
ii. Foi atribuída pontuação de acordo com o tempo despendido para executar o
circuito de condução de bola:
a. 5-10 segundos: 3 pontos;
b. 11-15 segundos: 2 pontos;
c. 16-20 segundos: 1 pontos;
d. ˃ 20 segundos: 0 pontos.
2- Dados Qualitativos: Os dados qualitativos prendem-se com os critérios que considerámos
importantes verificar relativamente a cada uma das habilidades selecionadas (critérios de
êxito).

4
Para a realização da avaliação, cada criança realizou 3 repetições do exercício, circulando entre as
diferentes estações (seguindo a sequência 2-3-4-5-2-…, conforme ilustrado na figura 1). Em cada
repetição foi contabilizada, quantitativamente, o cumprimento dos critérios de êxito, bem como
contabilizado o tempo que cada criança demorou a realizar o circuito de condução de bola. Para
apontar os dados e facilitar a sua análise e tratamento, utilizámos a Grelha de Avaliação do Teste de
Habilidade Motora (anexo 2).

Posteriormente, foi efetuado o cálculo da média das classificações para cada habilidade, de onde
resultou a classificação final de cada uma. No critério de tempo, foi atribuída pontuação a cada
repetição e efetuado o cálculo da média das pontuações, sendo este o valor final.

Com os valores médios finais de cada habilidade e do tempo de execução do circuito de condução de
bola, foi efetuada a soma das médias de cada critério de avaliação, de onde resultou o valor da
classificação final, num máximo de 21 pontos.

O programa de intervenção teve a duração de 8 sessões, tendo sido 2 destas sessões reservadas para
os momentos de avaliação (pré-teste e pós-teste), tendo servido as restantes oito sessões para trabalhar
e procurar que houvesse evolução na capacidade das crianças realizarem as habilidades em estudo de
forma correta.

Para isto, as nossas sessões foram programadas de modo que, numa perspetiva macro do plano de
aplicação (Quadro 2), existissem 2 sessões onde as habilidades fossem trabalhadas de forma isolada
(sessões com exercícios maioritariamente de caracter analítico- sessões analíticas) e outras 2 sessões
onde privilegiaríamos exercícios que promovessem a aplicação de tudo o que havia sido trabalhado
até então (sessões onde foram privilegiados exercícios de caracter global- sessões globais).

Tabela 3 – Planificação do macro plano do protocolo de treino


Pré-teste Intervenção Pós-teste
1ª Sessão 2ª Sessão 3ª Sessão 4ª Sessão 5ª Sessão 6ª Sessão 7ª Sessão 8ª Sessão
9/11/2023 14/11/2023 16/11/2023 21/11/2023 23/11/2023 28/11/2023 30/11/2023 30/11/2023
Aferir a fase de
Domínio do Domínio do Aferir o efeito
aprendizagem Domínio do Domínio do Domínio do Domínio do
passe, passe, das sessões no
Objetivo em que a passe e drible e passe e drible e
receção e receção e nível de
amostra se receção condução receção condução
condução condução aprendizagem
encontra

As sessões analíticas tiveram a duração de 30 minutos e as globais de 45 minutos. Privilegiámos, ao


nível da duração, os momentos globais pois é do entendimento de vários autores (Serrano, et al.,
2013; Mendes, 2014; Travassos, 2014; Alexandre, et al., 2023), que este tipo de exercícios é mais
motivante para as crianças durante a sua realização, uma vez que não existe tempo de espera e todos
os participantes estão implicados no exercício e ainda permite uma prática muito mais completa e
aproximada de situações reais de jogo.

5
Em todos os planos de sessão (anexos 3 a 10), procurámos inserir conteúdos que foram abordados ao
longo das aulas teóricas da UC de Aprendizagem Motora, tais como:

i. Estrutura e Organização da prática;


ii. Fatores de Aprendizagem (principalmente prévios e concomitantes).

Tratamento Estatístico
A análise dos dados foi efetuada a partir do recurso do programa estatístico Excel. Os dados foram
tratados tendo apenas em conta a vertente descritiva. Para esta análise descritiva recorremos a
parâmetros de tendência central (média) e de dispersão (desvio-padrão).

Apresentação e discussão resultados


Nesta secção do trabalho apresentamos os resultados das habilidades motoras observados nos
diferentes momentos de avaliação, assim como fazemos a sua análise e discussão, tendo em
consideração o conhecimento adquirido nas aulas lecionadas na unidade curricular de aprendizagem
motora.

Como referimos anteriormente, durante a aplicação do protocolo, foi percetível que a maioria das
crianças se enquadrava na fase Cognitiva da aprendizagem, que se caracteriza por uma grande
dependência da memória declarativa, existe compreensão do objetivo, mas não de como o executar,
sendo necessária uma grande atenção por parte dos professores, havendo erros constantes, com grande
variabilidade do tipo de erro e movimentos inapropriados. Uma característica fundamental desta fase
prende-se com a existência de auto-conversa, onde há perceção dos erros cometidos, mas ainda não
possui o entendimento de como os corrigir (Fitts e Posner, 1967).

No entanto, foi também evidente que algumas crianças já se enquadravam com a fase seguinte, a fase
Associativa. Esta fase de aprendizagem caracteriza-se pela compreensão dos padrões básicos
necessários para executar uma habilidade, havendo uma interdependência entre a memória
declarativa e comportamental. Os erros são menos recorrentes e existe uma diminuição da
variabilidade dos mesmos, havendo uma diminuição da auto-conversa (Fitts e Posner, 1967).

Pela análise da tabela 3, podemos constatar que no conjunto das diferentes habilidades motoras
estudadas, há uma grande dispersão dos dados (condução de bola: sd ꞊ 0,587; passe: sd ꞊ 0,813;
receção: sd ꞊ 0,801; tempo: sd ꞊ 0,725 e classificação final: sd ꞊ 1,66), bem como o facto de nenhuma
criança ter atingido a classificação final máxima (21 pontos).

6
Tabela 3- Habilidades Motoras (Dados Pré-Teste)
Valor Mínimo Valor Máximo Valor Médio Desvio-Padrão (sd)
Condução de Bola 4 6 4,65 0,587
Passe 4 6 5,15 0,813
Receção 3 6 4,7 0,801
Tempo 0 3 2 0,725
Classificação Final 12 19 16,65 1,66

Na tabela 4 apresentamos os resultados das habilidades motoras no pós-teste. Destacamos que foi
atingida a classificação final máxima possível (21 pontos), o que demonstra que algumas crianças
conseguiram cumprir, de forma ideal o exercício critério em todas as suas componentes.

Tabela 4- Habilidades Motoras (Dados Pós-Teste)


Valor Mínimo Valor Máximo Valor Médio Desvio-Padrão (sd)
Condução de Bola 5 6 4,95 0,457
Passe 5 6 5,47 0,732
Receção 4 6 5,12 0,653
Tempo 2 3 2,36 0,637
Classificação Final 14 21 17,94 1,37

Quanto ao desvio-padrão, é evidente uma diminuição nos valores relativamente ao pré-teste,


(condução de bola: sd ꞊ 0,457; passe: sd ꞊ 0,732; receção: sd ꞊ 0,653; tempo: sd ꞊ 0,637 e classificação
final: sd ꞊ 1,37), o que evidencia que as classificações se encontram mais concentradas em valores
próximos ao da média, o que sugere que a nossa intervenção teve uma influência positiva no domínio
da aprendizagem e consolidação das habilidades motoras em estudo.

Gráfico 2- Evolução dos valores médios (Comparação entre Pré-teste e pós-teste)

Condução Passe Receção Tempo Classificação


Final

7
De acordo com os dados presentes nas tabelas 3 e 4 e no gráfico 2, é visível que existiu uma evolução,
ainda que ligeira dos valores médios, o que indica, de um modo geral, melhoria no nível de
desempenho motor das crianças, entre o pré e o pós-teste,

Tal como referido no capítulo da Caracterização da Amostra, 45% das crianças que participaram no
estudo praticam apenas futsal. Do mesmo modo, toda a amostra referiu já ter praticado outra
modalidade que não o futsal. Durante o tratamento dos dados, prévio ao início do processo de
avaliação inicial (pré-teste), este aspeto levantou algum interesse, uma vez que discutíamos se este
facto teria alguma implicação (positiva ou negativa) na capacidade de aprendizagem das crianças.

Ao longo do desenvolvimento da intervenção, foi notório que algumas crianças apresentavam mais
dificuldades quanto ao entendimento e compreensão do exercício proposto e a realizar, ou mesmo
para a compreensão dos nossos feedbacks. Este facto aconteceu com as crianças que só praticavam
futsal. Esta evidência está de acordo com o verificado por diferentes autores, quando referem que
prática de distintas modalidades favorece a literacia motora aumentando o leque de habilidades
motoras, gerais e específicas, à sua disposição.

Relativamente às restantes modalidades praticadas (Karaté, Natação, Andebol e Ginástica) - podemos


referir quanto ao evidenciado pelas teorias do transfer - é possível enquadrar a sua prática como
transferes zero, uma vez que estas modalidades compreendem habilidades motoras que não têm
qualquer influência na aprendizagem das habilidades motoras em estudo.

Ao analisar os resultados obtidos, observamos que a variação não foi significativa dentro do período
de aplicação do protocolo. Este fenómeno pode ser atribuído à curta duração do protocolo de
intervenção, podendo não ter proporcionado tempo suficiente para que as intervenções fizessem efeito
de maneira substancial.

É importante ressaltar que a falta de uma variação expressiva não invalida a relevância do estudo.
Pelo contrário, evidencia a necessidade de considerar o tempo como um fator crítico ao implementar
programas de treino tendo em vista a aquisição/evolução das capacidades motoras em crianças. A
constatação de que resultados podem variar pouco num período curto, destaca a importância da gestão
eficiente do tempo em projetos e intervenções, devendo o tempo de empenhamento motor específico
ser o máximo possível, sem grandes pausas durante as sessões. No estudo de Serrano et al., (2013),
evidencia-se que, em faixas etárias mais baixas, onde a aprendizagem ainda se encontra numa fase
prematura, não é observável grande evolução em protocolos com uma janela temporal reduzida.

8
Conclusão
O trabalho apresentado teve como objetivo aprofundar teórica e empiricamente o efeito da aplicação
de um protocolo de treino de técnica individual na evolução de habilidades motoras.

Percebemos que existe uma ligeira evolução nos valores registados, ainda que seja muito reduzida.
Podemos relacionar esta diminuta evolução com o reduzido tempo de disponível para a
implementação do programa, o que pode não ter permitido a observação de resultados mais
significativos. Esta evidência sugere que, dada a complexidade de algumas das habilidades estudadas,
seria necessária uma intervenção mais prolongada, particularmente em faixas etárias onde a
aprendizagem ainda se encontra numa fase menos desenvolvida, o que implica um maior número de
sessões e tempo de contacto para que a evolução possa ser percetível.

9
Referências
A. M. Gentile (1972) A Working Model of Skill Acquisition with Application to Teaching, Quest, 17:1, 3-
23, DOI: 10.1080/00336297.1972.10519717

Fitts, P. and Posner, M.I. (1967). Human Performance. Brooks/Cole Publishing, Belmont, CA

Gallahue, D. L; Ozmun, J. C. (2005). Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes


e adultos. São Paulo: Phorte.

Rodrigues Coimbra, Alexandre & Travassos, Bruno & Santos, Sara & Pizarro Mateo, David & Coutinho,
Diogo. (2023). Development of Dribbling in Young Football Players: Comparison Between Analytical
and Game-Based Tasks.

Magill, R. A. (1998). Knowledge is more than we can talk about: Implicit learning in motor skill
acquisition. Research Quarterly for Exercise and Sport, 69(2), 104-110.

Sanders, S. W. (2005), Ativo para a vida: programas de movimento adequados ao desenvolvimento da criança.
Porto Alegre: Artmed.

Serrano, J, Santos, S., Sampaio, J. & Leite, N. (2013) Iniciação desportiva, actividades prévias e especialização
no treino de futsal em Portugal. Motriz. 19, 99-113

Travassos B. (2014). A Tomada de Decisão no Futsal. Lisboa: Prime Books.

J. Braz, J. Mendes, P. Palas (2014). Etapas de Formação do Jogador de Futsal. FPF

Mendes, J. L. C. C (2014). Etapas de formação para a especialização do jogador de futsal. [Tese de Mestrado,
Universidade da Beira Interior].

10
Anexos
Anexo 1- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

11
Anexo 2- Grelha de Avaliação do Teste de Habilidades Motoras

12
Anexo 3- Sessão nº1: Avaliação Inicial

SESSÃO Nº1 – AVALIAÇÃO INICIAL (Pré- teste)


EXERCÍCIO 1
Organização da prática:
Exercício analítico de prática distribuída e constante.

Conteúdos:
Exercitação das ações técnicas individuais, passe, condução, drible e
receção.

Organização:
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Percurso técnico:
Distribuídos no espaço apresentado, os jogadores terão
de conduzir a bola contornando os cones e posteriormente
realizar um passe para o colega. Os 3 jogadores que se
encontram nos sinalizadores recebem o passe do colega e
passam para o colega que se encontra à sua frente no percurso.

Comportamentos desejados:
Condução de Bola:
- Condução de bola com a cabeça levantada;
- Utilização de ambos os pés;
- Não permite que a bola saia da sua zona motora.
Receção:
- Receber com a sola do pé;
- Orientar a receção sem perder o controlo da bola;
- Observa a trajetória da bola e enquadra-se com a mesma.
Passe:
- Passe direcionado para o colega;
- Imprime velocidade suficiente à bola;
- Utiliza a parte interna do pé.

Fatores de Aprendizagem a considerar:

- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Feedback:
1- Instrucional;
2- Motivacional

13
Anexo 4- Sessão nº2: Passe e Receção
SESSÃO Nº2 – PASSE E RECEÇÃO (30 minutos)
Aquecimento (12 minutos)
Organização da prática:
Exercício Global de Prática Massiva e variada ao acaso .

Conteúdos:

Exercitar todas as componentes trabalhadas nas sessões anteriores (passe, receção, drible e condução).
Organização:
-Grupos de 2 jogadores
-6 balizas (sendo 2 de tamanho normal e 4 pequenas)
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Situação 1 vs. 1, onde um jogador defende as duas balizas e ataca
as 4 pequenas (vice-versa).

Comportamentos desejados:
Situação 1 vs. 1, onde um jogador defende as duas balizas e ataca
as 4 pequenas (vice-versa).

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo.

Exercício 1 (10 minutos)

Organização da prática:
Exercício analítico de prática massiva e variada ao acaso

Conteúdos:
Exercitação das ações técnicas individuais, passe e receção.

Organização:
-Grupos de 5 jogadores
-Distribuídos num espaço ± 5m x 5m.

Descrição:
Jogo do “meiinho”. O defensor que se encontra nomeio, ao tocar na
bola troca de posição com o atacante que a perdeu.

Comportamentos desejados:
- Procura da linha de passe que se encontra livre;
- Orientar a receção sem perder o controlo da bola;
- Passe direcionado.

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo.
Exercício 2 (8 minutos)

14
Organização da prática:
Exercício analítico de prática distribuída e constante

Conteúdos:
Exercitação das ações técnicas individuais, passe ereceção.

Organização:
-Grupos de 2 jogadores.
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Percurso técnico: Condução de bola, passe entre os cones e
remate. O jogador desloca-se em direção à baliza, trocando bola
com o colega entre os cones. Após realização do percurso,
inverter o pé com que realizamos o passe e a receção.

Comportamentos desejados:
- Condução de bola com a cabeça levantada;
- Utilização de ambos os pés;
- Após receção da bola, orientá-la em direção à baliza.

Tipos de Feedbacks a serem passados pelo treinador:


-Feedback instrucional
-Feedback motivacional

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo.

15
Anexo 5- Sessão nº3: Drible e Condução
SESSÃO Nº3 – DRIBLE E CONDUÇÃO (35 minutos)
Aquecimento (12 minutos)
Organização da prática:
Exercício geral de prática massiva e variada ao acaso.

Conteúdos: Trabalhar todos os domínios do passe, receção e controlo de


bola.

Organização:
-Grupos de 2 jogadores.
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Situação 1 vs. 1, onde o jogador defensor tem de estar ao pé-
coxinho (condicionamento do adversário, variabilidade).

Comportamentos desejados:
- Condução de bola com a cabeça levantada;
- Utilização de ambos os pés;
- Utilização do drible;
- Finalização.

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo

Exercício 1 (8 minutos)

Organização da prática:
Exercício analítico de prática distribuída e constante

Conteúdos:
Melhorar a relação com a bola através da
exercitação das ações técnicas individuais, através da progressão
em condução de bola, drible ou finta, tendo em vista o
objetivo do exercício.

Organização:
-Grupos de 4 jogadores.
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Percurso técnico: Condução de bola. O jogador desloca-se dentro
do círculo, driblando e mantendo a posse da bola sem tocar nos
sinalizadores.

Comportamentos desejados:
- Condução de bola com a cabeça levantada;
- Utilização de ambos os pés;
- Utilização do drible.

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;

16
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo

Exercício 2 (15 minutos)

Organização da prática:
Exercício global de prática massiva e variada ao acaso.

Conteúdos:
Melhorar a relação com a bola através da
exercitação das ações técnicas individuais, através da progressão
em condução de bola, drible ou finta, tendo em vista o
objetivo do exercício.

Organização:
-Grupos de 5 jogadores.
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Distribuídos no espaço apresentado, 4 jogadores distribuídos por 4
“bases” representadas pelos sinalizadores, estes terão de conquistar as
outras bases conduzindo a bola com o auxílio do drible.
O jogador que se encontra no meio tem de apanhar os colegas
enquanto estes fazem a travessia entre as bases. Tocando no colega
estes passam os 2 a apanhar os restantes.
Regra: Dentro das bases o defensor não pode tocar nos colegas.

Comportamentos desejados:
- Condução de bola com a cabeça levantada;
- Utilização de ambos os pés.

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo.

Anexo 6- Sessão nº4: Geral


SESSÃO Nº4 – GERAL (45 minutos)
(PASSE, RECEÇÃO, DRIBLE E CONDUÇÃO)
Exercício 1 (7 minutos)
Organização da prática:
Exercício geral de prática massiva e variada ao acaso.

Conteúdos:
Exercitar todas as componentes trabalhadas nas sessões
anteriores (passe, receção, drible e condução).

Organização:
-Grupos de 2 jogadores
-6 balizas (sendo 2 de tamanho normal e 4 pequenas)
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Situação 1 vs. 1, onde um jogador defende as duas balizas e ataca
as 4 pequenas (vice-versa).

17
Comportamentos desejados:
- Utilização do drible (1 vs. 1);
- Condução de bola com a cabeça levantada;
- Utilização de ambos os pés;
- Finalização

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo.

Exercício 2 (38 minutos)


Organização da prática:
Exercício global de prática massiva e variada ao acaso.

Conteúdos:
Exercitar todas as componentes trabalhadas nas sessões
anteriores (passe, receção, drible e condução).

Organização:
-Grupos de 4
-6 balizas
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Situação de torneio 4 vs. 4, todos contra todos onde uma equipa
ataca uma baliza e defende a outra.

Comportamentos desejados:
- Utilização do drible (4 vs. 4);
- Condução de bola com a cabeça levantada;
- Utilização de ambos os pés;
- Finalização

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo.

18
Anexo 7- Sessão nº5: Passe e Receção
SESSÃO Nº5 – PASSE E RECEÇÃO (30 minutos)
Aquecimento (10 minutos)
Organização da prática:
Exercício geral de prática massiva e variada ao acaso.

Conteúdos:
Trabalhar todos os domínios do passe, receção e controlo de bola.

Organização:
-Grupos de 2 jogadores.
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Situação 1 vs. 1, onde o jogador que tem bola tem uma outra bola
na mão (variabilidade).

Comportamentos desejados:
- Condução de bola com a cabeça levantada;
- Utilização de ambos os pés;
- Utilização do drible;
- Não perder o controlo da bola que tem na mão.
- Finalização.

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo

Exercício 1 (8 minutos)
Organização da prática:
Exercício analítico de prática distribuída e constante.

Conteúdos:
Exercitação das ações técnicas individuais, passe e receção.

Organização:
-3 cones;
-4 sinalizadores;
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Percurso técnico: Condução de bola,
passe entre os cones e remate.
Distribuídos no espaço apresentado,
os jogadores terão de efetuar o passe por
dentro dos sinalizadores azuis (conforme a figura).

Comportamentos desejados:
- Utilização do passe, por dentro dos sinalizadores;
- Passar a bola com a parte de dentro do pé;
- Passe direcionado;
- Utilização de ambos os pés;

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;

19
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo

Exercício 2 (12 minutos)

Organização da prática:
Exercício analítico de prática distribuída e constante.

Conteúdos:
Exercitação das ações técnicas individuais, passe e receção.

Organização:
-5 cones
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Percurso técnico: Condução de bola,
passe e remate.
Distribuídos no espaço apresentado, os jogadores terão
de passar a bola, orientar a receção sem perder o domínio
da bola, fazendo assim um passe direcionado.

Comportamentos desejados:
- Utilização do passe, por dentro dos sinalizadores;
- Passar a bola com a parte de dentro do pé;
- Passe direcionado;
- Utilização de ambos os pés;
- Orientar a bola na receção sem perder o domínio da bola;

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo

20
Anexo 8- Sessão nº6: Drible e Condução
SESSÃO Nº6 – DRIBLE E CONDUÇÃO (30 minutos)
Aquecimento (10 minutos)
Organização da prática:
Exercício geral de prática massiva e variada ao acaso.

Conteúdos:
Trabalhar todos os domínios do passe, receção e controlo de bola.

Organização:
-Grupos de 2 jogadores.
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Situação 1 vs. 1, onde o jogador que tem bola tem de ter as mãos
atrás das costas (variabilidade).

Comportamentos desejados:
- Condução de bola com a cabeça levantada;
- Utilização de ambos os pés;
- Utilização do drible;
- Não perder o equilíbrio;
- Finalização.

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo

Exercício 1 (7 minutos)

Organização da prática:
Exercício analítico de prática distribuída e constante.

Conteúdos:
Melhorar a relação com a bola através da
Condução de bola o mais rápido possível sem perder o controlo da
mesma.

Organização:
Cada jogador com uma bola, num espaço delimitado (área do
Gr).

Descrição:
Condução de bola. Ao sinal do Professor/Treinador dirigem-se
para a área no lado oposto (orientar condução para um objetivo).

Comportamentos desejados:
- Condução de bola com a cabeça levantada;
- Não perder o domínio da bola.

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;

21
- Feedback Simultâneo.

Exercício 2 (10 minutos)


Organização da prática:
Exercício analítico de prática distribuída e constante.

Conteúdos:
Melhorar a relação com a bola através da
exercitação das ações técnicas individuais, através da progressão
em condução de bola e drible, tendo em vista o
objetivo do exercício.

Organização:
-Grupos de 5 jogadores.
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Percurso técnico: Condução de bola.
Distribuídos no espaço apresentado, os jogadores terão
de conduzir a bola através dos sinalizadores e posteriormente
dar a volta ao cone isolado e regressar à posição inicial.

Comportamentos desejados:
- Condução de bola com a cabeça levantada;
- Utilização de ambos os pés;
- Não perder o domínio da bola.

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo

22
Anexo 9- Sessão nº7: Geral
SESSÃO Nº7 – GERAL (45 minutos)
(PASSE, RECEÇÃO, DRIBLE E CONDUÇÃO)
Exercício 1 (7 minutos)

Organização da prática:
Exercício geral de prática massiva e constante.

Conteúdos:
Exercitar todas as componentes trabalhadas nas sessões
anteriores (passe, receção, drible e condução).

Organização:
-Grupos de 2 jogadores
-6 balizas (sendo 2 de tamanho normal e 4 pequenas)
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Situação 1 vs. 1, onde um jogador defende as duas balizas e ataca
as 4 pequenas (vice-versa).

Comportamentos desejados:
- Utilização do drible (1 vs. 1);
- Condução de bola com a cabeça levantada;
- Utilização de ambos os pés;
- Finalização

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo

Exercício 2 (38 minutos)

Organização da prática:
Exercício geral de prática massiva e constante.

Conteúdos:
Exercitar todas as componentes trabalhadas nas sessões
anteriores (passe, receção, drible e condução).

Organização:
-Grupos de 4
-6 balizas
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Situação de torneio 4 vs. 4, todos contra todos onde uma equipa
ataca uma baliza e defende a outra.

Comportamentos desejados:
- Utilização do drible (4 vs. 4);
- Condução de bola com a cabeça levantada;
- Utilização de ambos os pés;
- Finalização

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Fatores de Aprendizagem a considerar:
- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo

Anexo 10- Sessão nº8: Avaliação Final

SESSÃO Nº8 – AVALIAÇÃO FINAL


Exercício 1

Organização da prática:
Exercício analítico de prática distribuída e constante.

Conteúdos:
Exercitação das ações técnicas individuais, passe, condução, drible e
receção.

Organização:
-Disposição conforme figura.

Descrição:
Percurso técnico:
Distribuídos no espaço apresentado, os jogadores terão
de conduzir a bola contornando os cones e posteriormente
realizar um passe para o colega. Os 3 jogadores que se
encontram nos sinalizadores recebem o passe do colega e
passam para o colega que se encontra à sua frente no percurso.

Comportamentos desejados:
- Condução de bola com a cabeça levantada;
- Utilização de ambos os pés;
- Receber com a sola do pé;
- Orientar a receção sem perder o controlo da bola;
- Passe direcionado.

Fatores de Aprendizagem a considerar:


- Motivação;
- Emoção e Ansiedade;
- Fadiga;
- Feedback:
- Instrucional;
- Prescritivo;
- Motivacional;
- Ciclo de Feedback;
- Feedback Simultâneo.

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