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Manual de Formação

UFCD 8327- Confeção de bolos artísticos

CARGA HORÁRIA: 50 horas

FORMADORA: Branca Ferreira

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ÍNDICE
Pág.1 Manual de formação
Pág.2 Índice
Pág.3 Enquadramento do manual
Pág.4 Introdução
Pág.5 Equipamento, Material e utensílios
Pág.6 Equipamento, Material e utensílios
Pág.7 Outro material e utensílios
Pág.8 Outro material e utensílios
Pág.9 Época de ouro
Pág.10 Nouvelle cuisine
Pág.11 Caraterísticas da nouvelle cuisine
Pág.12 Caldas de açúcar
Pág.13 A lactose
Pág.14 Chocolate
Pág.15 Chocolate
Pág.16 A farinha
Pág.17 Concelhos
Pág.18 A cozedura
Pág.19 Cake design

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ENQUADRAMENTO DO MANUAL

Com este capítulo pretende-se demonstrar a importância deste manual, que contêm
informações essências acerca da formação em causa. Serão apresentados os objetivos do
manual e condições de utilização.
OBJECTIVO GERAL DO MANUAL
Apoiar os formandos nos temas abordados ao longo das sessões.
OBJECTIVOS ESPECIFICOS DO MANUAL
Servir de instrumento para o formando recorrer para verificar, atualizar ou complementar
informação;
Orientar o formando no desenvolvimento de atividades que facilitem uma reflexão sobre a
sua prática;
Permitir a atualização de métodos de trabalho que incentivem o desenvolvimento da sua
autonomia.
BENEFICIOS DO MANUAL
Trata-se de um documento escrito elaborado pela equipa de formação de forma simples e
de fácil de utilização, com o sentido de existir uma linguagem comum entre o grupo de
formandos e formadores. Serve como fio orientador da formação no campo da exploração
de conteúdos novos como do reforço de outros conhecimentos. A sua finalidade é ser um
complemento e registo da formação em sala.

CONTEUDOS A MINISTRAR:

Principais variedades de peças artísticas de pastelaria e padaria


Elementos decorativos (por exemplo folhas – açúcar, chocolate, massapão, fitas, laços,
outros)
Produtos decorativos (por exemplo flores, bases, figuras, fitas, laços, outros)
Litragem (diferentes tipos de letras)
Técnicas de decoração (por exemplo utilizando o método de queda, o método deslizante, a
transposição do desenho e a moldagem)
Leitura - descodificação de documentos
Tecnologia das matérias-primas
Composições e utilizações das matérias-primas, preparados industriais e outros ingredientes

DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS


Com este capítulo pretende-se desenvolver cada uma das temáticas do módulo.

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INTRODUÇÃO

Iniciada segundo tudo indica, pelos gregos em data imprecisa, na Idade Média foi a arte de
Pastelaria introduzida em frança.

Desde então este país tornou-se o precursor da pastelaria nas suas variadas cambiantes,
dada a natural tendência e o gosto requintado dos seus executantes que, através dos
tempos cultivaram a arte da pastelaria com extraordinário empenho e dedicação.

PASTELARIA

A Pastelaria é uma arte que foi evoluindo ao longo dos anos, sobretudo depois da
descoberta do açúcar.

Exige rigor nos pesos e medidas e um bom forno.


De facto, o forno desempenha um papel tão importante no resultado de um bolo, como a
própria receita.

Graças à regulação automática de temperatura e aos termostatos com que os fornos


modernos vêm equipados, fazer bolos tornou-se mais fácil e pode transformar-se num
verdadeiro prazer.

Mais moderno ainda é o multiforme, forno com circulação forçada de ar quente, onde a
temperatura é constante e uniforme.

Os fornos apresentam geralmente 4 ranhuras, o que permite a colocação da grelha ou do


tabuleiro à altura mais adequada. Salvo indicação expressa na receita, as massas de bolos
com fermento colocam-se na ranhura inferior; as tartes e bolos em camadas cozem na
segunda ranhura e as bolachas ou biscoitos na ranhura superior.

Após ler a receita, pese os ingredientes e separe os utensílios que vai utilizar - tendo em
conta que os materiais de que são feitas as formas e recipientes têm uma enorme influência
relativamente aos tempos de cozedura - por exemplo: um pudim coze muito mais
rapidamente numa forma de metal do que numa forma de pirex.
Nas receitas que indicam a cozedura em banho-maria (no forno ou sobre o lume) a água do
banho pode ser acrescentada, quando necessário, mas sempre a ferver para não baixar a
temperatura de cozedura.

HIGIENE

A higiene é a parte da medicina que prescreve a regra de conservar a saúde, promovendo o


asseio, limpeza e combatendo os fatores nocivos, possibilitando a todo o indivíduo precaver-
se contra as doenças.
Cada indivíduo deve estabelecer para si um plano de higiene, tanto na parte física como nos
objetos e superfícies com que diariamente se contacta.

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O vestuário limpo, a limpeza da pele, dos cabelos, das mãos, das unhas, do local de
trabalho são coisas que, ligadas umas às outras nos trazem o asseio do qual sobrevive a
saúde.

EQUIPAMENTO, MATERIAL E UTENSÍLIOS

Ao profissional devem ser dadas condições que lhe permitam realizar um trabalho altamente
técnico e produtivo.

Para tal devem os sectores de pastelaria estar equipados com o mínimo indispensável do
equipamento, material e utensílios que a seguir se discriminam.

Forno
Forno a gás e elétrico
Batedeira
Sorveteira
Moinhos
Laminadora
Balança
Mesa com tampo de pedra mármore
Mesa de trabalho
Balcão frigorífico
Fogão

BATERIA DE COZINHA PARA PASTELARIA

Tábuas de plástico
Instrumento para cortar bolos em camadas
Vara de arames
Espátula de metal
Facas de cozinha, grande e pequena
Tesoura de cozinha e espetos de metal
Trincha e espátula de borracha
Conjunto de colheres e espátula, de madeira
Régua
Tigela grande e l tigela alta
Frigideira
Panela de 3 litros
Caçarola com tampa e fundo espesso
Medidor de vidro para líquidos
Passador de rede em metal
Conta-minutos
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Conjunto de tigelas de pirex
Balança de cozinha
Máquina de cozinha (robot)
Picadora
Batedeira
Almofariz e máquina para ralar amêndoas
Película de plástico aderente
Papel vegetal
Folha de alumínio
Termómetro de forno
Espremedor de citrinos
Ralador
Forma alta e peneira
Rede para bolos
Espátula de plástico
Forminhas de papel frisado
Corta-bolachas
Saco de pasteleiro com vários bicos
Forma alta e peneira
Rede para bolos
Espátula de plástico
Forminhas de papel frisado
Corta-bolachas
Saco de pasteleiro com vários bicos
Rolo da massa
Tabuleiro de forno
Forma com buraco (Savariri)
Forma com gomos e buraco (Kouglof)
Forma redonda
Forminhas diversas
Forma de mola com fundo móvel
Forma para tarte
Corta-massas
Forma retangular (tipo bolo inglês)
Forma retangular abaulada e canelada

Outro Material e Utensílios


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Além deste material mínimo indispensável, a pastelaria deverá ter no seu equipamento uma
câmara de temperatura normal e uma câmara congeladora com temperaturas a baixo dos
10°C.

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ÉPOCA DE OURO

Carême, Dubois, Gouffé definem os princípios, teorizam e cozinha francesa e internacional.

Procura-se o verdadeiro, o sólido, o espesso, o consistente, oposto ao leve, ao instável, ao


insípido; as receitas tornam-se mais pesadas, incorporam quantidades consideráveis de
manteigas e de gorduras que tornam o alimento “pesado como chumbo”, arredondam os
sabores, mas também as formas dos comedores, respondendo a uma estética corporal
oriunda de séculos de fome, que vêm na gordura um sinal de prestígio, de bem estar social.

Durante o século XIX, o material de cozinha e mais precisamente os fogões vão sofrer uma
evolução considerável.

Até ao início do século, são feitos de tijolo e com cavidades destinadas a receber as brasas
e sobre as quais se coloca quer o recipiente de cozedura quer uma placa de metal no caso
de se desejar obter uma difusão menos direta do calor.

A combustão é alimentada a carvão de madeira, mas o fogão não dispõe de chaminé própria
e os fumos escapam-se.

O aparecimento do fogão de ferro fundido com depósito interno, chaminé e fornos integrados
funcionando indiferentemente a carvão de madeira ou carvão de pedras, será saudado como
um progresso considerável.

Estes novos fogões permitem executar gratinados, soufflés, bolos, o que não se conseguia
com os fogões antigos.

Momentos e descobertas que influenciaram a cozinha:

Frigorifico – 1922 – primeiros refrigeradores de produção autónoma de frio


Indústria agroalimentar
Indústria de conserva – 1851
Açúcar de beterraba
Margarina
Nascimento do Turismo
Nascimento da indústria hoteleira

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NOUVELLE CUISINE

Em 1960, o crescimento económico é contínuo. A ciência explode, sonha-se andar sobre a


lua e fazer viagens interplanetárias; o cientismo triunfante anuncia para amanhã progressos
libertadores.
a gastronomia, como a bela adormecida, mergulha no sono.

Para os aventureiros dos tempos modernos, a hora é de ascetismos alimentar: os modelos


de estética corporal mudaram.

A barriga do gastrónomo dos séculos XVIII E XIX era um sinal de distinção social: ela
marcava a sua liberdade face à necessidade.

Entretanto, os cozinheiros não se conseguem libertar das suas referências clássicas. E vaie-
se cavando o fosso entre o espírito do tempo e o mundo da cozinha mais do que nunca
ligado à sua idade de Ouro do século XIX.

Como compensação ao progressismo descabelado, surge uma inversão parcial das


hierarquias gastronómicas a favor de pratos rústicos e naturais; a procura entendida de
vinhos, azeites, enchidos, produtos do campo, por oposição aos produtos industriais; tudo
isto traduz a nova valorização da simplicidade rústica e da qualidade natural.

Entre 1970 e 1976 florescem as lojas dietéticas, restaurantes vegetarianos e macrobióticos.


Aqui se exprime, com a recusa do assassinato alimentar, a recusa em participar na ordem
social e cultural considerada pervertida, degradada em ralação à perfeição natural, natural,
que convêm reconquistar em harmonia com a terra inteira, com a ordem do mundo.

A pouco a pouco vaie-se procedendo a uma contextualização imaginária que ira permitir a
eclosão da nova cozinha.

A imposição dietética de uma alimentação saudável


Um modelo de estética corporal da magreza
O desejo de harmonia com a natureza
A recusa da ordem social estabelecida

Mas este contexto mental, existente desde o final dos anos sessenta, à partida apenas
conduz a uma negação dos valores gastronómicos e ao absentismo alimentar.

Para que se processe a deslocação, é ainda preciso reabilitar o prazer imediato.

Será necessário esperar pelas primeiras fraturas do mito do crescimento económico, com o
choque petrolífero e o início da crise, para se assistir à renovação da gastronomia. Em 1974,
sopra um ar novo sobre os fogões.

Também os cozinheiros fazem a sua revolução: cansados de repetir de forma algo nevrótica
os clássicos de Escoffier, começam a viver a sua própria cozinha.

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CARACTERÍSTICAS DA NOUVELLE CUISINE

O molho deve preservar, revelar o gosto do produto que acompanha”


Colocar em primeiro lugar o respeito pelo gosto natural do produto”
Bases pouco cozidas, mas reduzidas

Na década de 1990 surge um novo movimento que marcará a história da cozinha, com o
trabalho de um chef espanhol, Ferran Adria, que inicia uma busca de novas sensações e
emoções, apoiando-se em novas tecnologias e novas técnicas de suporte à criatividade na
cozinha.

Adria influenciou outros chefes, de várias nacionalidades, que passaram a incluir no seu
trabalho estas novas ferramentas e técnicas, mas sobretudo assumiram a liberdade de criar,
obtendo assim resultados surpreendentes.

Este movimento recente, que se tem vindo a desenvolver nos últimos quinze anos, já
recebeu várias designações, algumas das quais têm gerado polémica e discussão –
“Cozinha de Vanguarda”, “Hipermoderna”, “Molecular”, “Criativa/Multissensorial”.

Nos restaurantes de vanguarda existe ainda um conceito que é importante abordar, o do


menu de degustação.

Uma refeição pode ser normalmente descrita por um menu com uma variedade de pratos,
cuja sucessão é planeada com detalhe, com o objetivo de proporcionar ao comensal uma
panóplia de combinações de sabores, temperaturas e texturas, de forma a estimular as
papilas gustativas, os sentidos e a atenção, expondo-os sucessivamente a estímulos
diferentes sem os “saturar”.

As degustações de pequenas porções, em cuja apresentação há uma grande preocupação


estética, permitem experienciar uma variedade de sabores, texturas e aromas,
proporcionando uma enorme paleta de sensações, sendo as papilas gustativas, o cérebro e
os outros sentidos estimulados constantemente.

Quando se desenha um menu com uma grande quantidade de pratos, embora na sua
maioria em pequenas porções, porque a ideia é a variedade e não a saturação, a qualidade
é também um fator de extrema importância, tal como a satisfação e bem-estar do cliente.

Num menu de degustação, o equilíbrio da refeição é igualmente um fator-chave, sendo


necessária uma composição harmoniosa e nutricionalmente equilibrada.

AÇÚCAR

Quando se trata de cozinha, o açúcar faz mais do que adoçar.


Fervido em água, produz caldas indispensáveis a muitas sobremesas. Caramelizado, faz a
cobertura cor de âmbar, e é usado em pralines e nougatines.

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CALDA DE AÇÚCAR

As duas técnicas para fazer uma calda clara que não açúcar é derreterem completamente o
açúcar antes de ferver o líquido e só então aumentar o fogo; e nunca mexer depois que
estiver fervendo.
Ponha o açúcar e a água fria numa panela pesada; mexa em fogo baixo até dissolver.

N0UGATINE
Um dos preferidos dos chefes pasteleiros, nougatine clássico é uma mistura de caramelo e
amêndoas semelhante ao praliné, porém mais maleável; as amêndoas são fatiadas e
tostadas antes de misturadas ao caramelo.
Para fazer recipientes para recheios doces e pode também ser esmigalhado sobre sorvetes
e outras sobremesas.

Dissolva 1 kg de açúcar em 100 ml de água, deixe ferver e junte 400 g de glicose líquida.
Cozinhe até ganhar cor de caramelo. Ponha 500 g de amêndoa fatiada e tostada; balance a
panela para cobrir a amêndoa. Despeje numa superfície untada; deixe esfriar um pouco.
Abra com rolo de metal aquecido e untado.

Quando estiver com 5 mm de espessura, corte tiras com uma faca de cozinha aquecida e
untada, depois corte no formato desejado.

Havendo vários tipos de açúcar, devem salientar-se os seguintes: Sacarose, Glucose,


Lactose, Sacarina, e o Mel.

A Sacarose: É extraída da cana-de-açúcar comum, ou da beterraba, e apresenta-se nas


seguintes formas:

Natural. É um açúcar amarelo e é areada.


Cristalizado. É um açúcar em cristais de sacarose.
Em pó. É um açúcar cristalizado e moído, é utilizado principalmente em decorações e
trabalhos em açúcar.

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A Lactose:
Como o seu nome indica, é um açúcar extraído do leite. É utilizado na composição de
produtos industriais, tendo pouca utilização em pastelaria.

A Sacarina
É um produto destinado a substituir a sacarose na dietética, e é 200 a 300 vezes mais doce
do que o açúcar comum.

O Mel
É o produto adoçante mais antigo da Humanidade. É um açúcar natural, amarelo e viscoso,
utilizado em confeitaria.

DECORAÇÕES E TRABALHOS EM AÇÚCAR

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CHOCOLATE

É importante que o chocolate seja trabalhado corretamente pois desempenha papel muito
especial no preparo de sobremesas.

Para melhores resultados, use sempre chocolate de boa qualidade que tenha no mínimo
32% de manteiga de cacau.

DECORAÇÕES DE CHOCOLATE

Aro de Chocolate: Os aros são bonitas decorações para


cheesecakes ou bolos. Retire o bolo ou cheesecake da forma e
coloque-o numa tábua. Meça a altura e junte 1cm. Corte uma
tira de papel vegetal desse tamanho e suficientemente longa
para dar a volta ao bolo. Espalhe no papel uma camada fina e
uniforme de chocolate derretido, deixe assentar um pouco (mas
o chocolate deve manter-se maleável) e enrole à volta do bolo
com o lado de papel virado para fora. Prenda e deixe arrefecer
até que fique firme, depois retire o papel. Faça aros com bolas
ou com padrões usando um saco de pasteleiro com chocolate
branco, preto ou de leite e desenhe-os primeiro numa folha de
papel vegetal, deixe que assentem um pouco e depois espalhe-
os no chocolate do aro.

Espirais de Chocolate: Deite chocolate derretido numa


superfície de mármore ou numa tábua pesada. Quando tiver
arrefecido e estiver quase assentado, raspe as espirais com uma
faca colocada num ângulo de 45º. Se o chocolate estiver muito
duro, partir-se-á, por isso trabalhe depressa quando chegar á
temperatura ideal. Faça espirais com estria, deitando o
chocolate derretido na superfície e fazendo riscos com um
garfo. Deixe esta camada assentar e depois deite por cima uma
camada de um chocolate de outra cor. Raspe como de indica
antes. Ou deite linhas de chocolate de outras cores e raspe
como antes. As espirais mais pequenas ou raspas podem ser
feitas passando um descascador de batatas num bloco de
chocolate.

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Tacinhas de Chocolate: Espalhe um círculo de chocolate num
plástico ou em película aderente e coloque sobre uma forminha.
Deixe que fique completamente duro antes de retirar o
chocolate e o plástico. Podem também ser feitas embrulhando
uma forminha com película aderente, enchendo com água e
congelando até que fique em gelo. Retire o molde de plástico
com gelo e mergulhe-o no chocolate derretido. Deve assentar
imediatamente. A parte de dentro da forminha pode também ser
pincelada com óleo e depois deite lá dentro o chocolate. O
chocolate encolhe à medida que arrefece – alguns minutos no
frigorífico facilitam quando for retirar o chocolate das
forminhas. Este processo dá uma superfície lisa e brilhante.

Caixinhas de Chocolate: Derreta o chocolate e espalhe-o


numa camada fina e uniforme num papel vegetal. Quando
começar a assentar, com uma faca afiada, corte-o em
quadrados iguais (aqueça a faca se o chocolate estiver
muito duro). Cole os cantos com um pouco de chocolate
derretido formando caixinhas.

Com Saco de Pasteleiro: Coloque o chocolate


derretido num saco de pasteleiro e desenhe feitios
numa folha de papel vegetal. Retire os feitios e colo-
os uns aos outros com um pouco de chocolate
derretido para que fiquem feitios a três dimensões, ou
use-os achatados para fazer padrões.

Folhas de Chocolate: Lave a parte de baixo de folhas


não-tóxicas e sem inseticida tais como rosa ou camélia
e seque-as bem. Pincele cada folha com uma fina
camada de chocolate derretido, deixe assentar, e
depois cuidadosamente retire a folha.

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A FARINHA

A farinha mais frequentemente utilizada em pastelaria, é a de trigo, muito rica em proteínas,


gordura e sais minerais. Uma boa farinha deve repousar durante um prazo nunca inferior a
15 dias, após a saída da moagem.
Por intermédio de análises pode-se apreciar o valor da farinha, (a celulose, grau de
umidade); valor industrial que é a função do teor em glúten.
Deverá o profissional estar atento a falsificações eventuais, tais como: adição de matérias
estranhas, tal como talco, produtos químicos ou sucedâneos não autorizados.

Leite
Elemento básico na pastelaria, requer o máximo cuidado na sua apreciação. Este produto,
de reconhecido teor alimentício contém, em forma balanceada, todos os elementos
necessários ao corpo humano.

Características gerais:

Puro ou integral:
Este leite deve ser filtrado e dada a sua difícil conservação. Deve ainda ser pasteurizado,
homogeneizado, ou simplesmente fervido.
Em pastelaria emprega-se com frequência, embora com resultados menos satisfatórios o
leite em pó.

Derivados do leite:
Nata:
É um creme de leite que deve conter um mínimo de gordura de 10 a 15% de gordura.
Quando apresenta 30% ou mais de gordura, é chamada nata espessa.

Nata acida:
É o reme de leite fermentado, de sabor ácido, muito utilizado na cozinha russa.

Yogurt:
É um produto feito com leite puro ou integral, submetido a fermentos lácteos muito activos.

Gorduras
Manteiga:
É um produto obtido da nata do leite animal, principalmente da vaca. Possui cerca de 80%
de gordura e os restantes 20% são compostos de leite e sal.

Gorduras vegetais:
São produtos obtidos em forma de óleos do Amendoim. Girassol e sementes de plantas,
utilizadas em pastelaria na preparação de massas, cremes e frituras de pastelaria.

Margarinas:
É um substituto da manteiga. É extraída de plantas, em forma de óleo quimicamente tratado
e solidificado, ao qual se acrescenta o aroma e sabor.

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Conselhos

Antes de "meter a mão na massa"...

Separe os utensílios e os ingredientes necessários para a receita.

Peneire a farinha e o açúcar, para os tornar mais leves e eliminar pequenos torrões.

Retire os ingredientes do congelador para o frigorífico, com antecedência.

A Vaqueiro não necessita de frigorífico, conserve-a à temperatura ambiente, em local fresco.


Se costuma guardá-la no frigorífico, retire-a com antecedência, pois será mais fácil de
trabalhar.

As claras...

Só subirão em castelo se forem batidas num recipiente isento de qualquer partícula de


gordura ou de gema.

Utilize sempre ovos frescos e, de preferência à temperatura ambiente, pois crescerão mais.

Nalgumas receitas o açúcar é adicionado às claras. Faça-o a pouco a pouco, para obter um
merengue consistente.

As claras batidas em castelo devem ser utilizadas imediatamente.

O forno...

Ligue o forno com antecedência.


Proteja as formas e os tabuleiros, lavando-os com água muito quente e sem produtos
abrasivos.

Para untar as formas utilize Vaqueiro derretida e uma trincha. Se necessário, polvilhe com
farinha.

Deite a massa só até 2/3 da altura da forma para que possa crescer durante a cozedura,
sem transbordar.

Salvo indicação em contrário, as formas devem ser colocadas sobre a grelha do forno para
melhor circulação do calor.

As massas...

Antes de serem estendidas, as massas devem ter sempre um tempo de descanso.

Polvilhe com farinha a pedra da mesa, antes de estender a massa. Utilize pouca farinha, de
contrário, a massa absorve-a, modificando a sua estrutura.

Polvilhe igualmente o rolo da massa e, se necessário, as mãos.


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É mais fácil deslocar uma placa de massa quando semienrolada no rolo.

Para forrar ao mesmo tempo, uma série de forminhas coloque-as lado a lado, cubra-as com
a placa de massa e passe com o rolo por cima.

A cozedura...

Certas massas exigem ser pinceladas com gema antes da cozedura para ficarem mais
brilhantes e douradas.

Terminado o tempo de cozedura indicado nas receitas, verifique se a massa está cozida
espetando um palito. Se este sair seco, a massa está cozida, se o palito sair húmido, a
massa precisa de cozer mais algum tempo.

Se a superfície de um bolo começar a ficar escura antes de terminar a cozedura, cubra-o


com folha de alumínio.

Salvo outra indicação, desenforme o bolo sobre uma rede para arrefecer mais depressa.

OVOS

Este produto é altamente benéfico, pois contém todas as substâncias necessárias ao corpo
humano.

Compõe-se de três partes principais: Gema, Clara e Casca


A gema ocupa 30% do ovo.
A clara, de substância transparente, contem albumina.
A casca, é uma composição mineral, sem valor, por vezes utilizada em clarificações.

Os ovos são uns ingredientes mais úteis e valiosos na pastelaria.


Muitas receitas não seriam possíveis sem as suas qualidades de arear, engrossar e
emulsionar.

A designação geral de Ovos aplica-se aos ovos de galinha. Quando são provenientes de
outras aves deverão ser designados como tal, ou seja: ovos de pata, de codorniz, etc..

Um ovo de galinha normal, tem um peso médio de 56gr., podendo por vezes encontrar-se
ovos de 35 gr. ou de 80 gr..

No caso de se utilizar uma grande quantidade de ovos para uma receita, as diferenças de
peso têm influência na sua composição, sobretudo nas receitas de pastelaria.

É por esta razão, que a maior parte dos pasteleiros, medem os ovos da seguinte forma:

1 Litro = 23 a 24 ovos inteiros


35 claras
48 gemas.
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Cake Design

Um dos maiores desafios do Cake Design é a modelagem, a técnica que permite fazer os
bonecos e as decorações que enfeitam os bolos.

Aqui, todos os pormenores podem ser levados ao extremo e o fator talento é muito
importante. Pode demorar entre 40 minutos a duas horas a produzir um único boneco em
pasta de açúcar, dependendo do grau de pormenor, mas o resultado é fantástico.

O principal objetivo é oferecer ao cliente algo com que ele se sinta identificado e
surpreendido, mas ao mesmo tempo uma criança no reino da fantasia.

O cupcake popularizou-se, ganhando espaço em festas infantis e casamentos.

Ainda existe uma confusão entre o cupcake e o mufins. A diferença está na massa, pois a
textura da massa do cupcake é mais leve, similar à de um bolo macio.

Para aumentar o facturamento, os empreendedores passaram a combinar a comercialização


dos bolinhos com brownies, brigadeiros e até pipocas com cobertura de chocolate

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