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PLANEJAMENTO PATRIMONIAL

Roberto Pasqualin
Planejamento Patrimonial

 Objetivos

 Proteção Patrimonial.

 Planejamento Patrimonial Fiscal.

 Planejamento Sucessório.

Roberto Pasqualin
Proteção Patrimonial

 Riscos
 Responsabilidade do Sócio:

Ainda que a responsabilidade do sócio seja limitada, há


possibilidade de, em determinadas situações, os bens pessoais
deste responderem por dívidas da sociedade.

Referência Legislativa: Art. 50 Código Civil; Art. 82 Lei de Falências;


Art. 28 Lei 8.078/90; Art. 117 Lei 6.404/76.
Proteção Patrimonial

 Riscos

 Responsabilidade do Administrador:

A regra geral é a da irresponsabilidade pessoal do


administrador, mas este responde civilmente perante a
própria sociedade e perante terceiros por culpa ou dolo no
desempenho de suas funções ou por atuação em desacordo
com a lei ou seus atos constitutivos.

Referência Legislativa: Art. 50 Código Civil; Art. 82 Lei de


Falências; Art. 158 Lei 6.404/76.
Proteção Patrimonial

 Riscos
 Leis Fiscais:

Possibilidade de indisponibilidade dos bens dos sócios


controladores e dos administradores responsáveis pelas
obrigações fiscais de sociedade que seja sujeito passivo de
crédito tributário. Tal indisponibilidade decorre da
decretação da medida cautelar fiscal que tenha sido proposta
contra o sujeito passivo.

Referência Legislativa: Art. 4º, Lei 8.397; e Art. 10, § 2º


Instrução Normativa SRF nº 264/02.
Proteção Patrimonial

 Riscos
 Leis Fiscais:

Nos casos de impossibilidade de exigência de tributo devido


pessoa jurídica, pode-se caracterizar a responsabilidade
solidária do sócio, quando se tratar de liquidação de
sociedade de pessoas. Também poderão responder
pessoalmente os diretores, gerentes ou representantes, por
obrigações tributárias da sociedade decorrentes de atos
praticados com excesso de poder ou infração a lei.

Referência Legislativa: Art. 134, VII e Art. 135 III CTN.


Proteção Patrimonial

 Riscos
 Sistema Financeiro e Mercado de Capitais:

Os administradores e os controladores diretos e indiretos das


instituições financeiras em intervenção, em liquidação
extrajudicial ou em falência, ficarão com todos os seus bens
indisponíveis, podendo responder solidariamente.

Referência Legislativa: Arts. 36, 39 e 40 Lei 6.024/74; Art. 15 Dec-


Lei 2.321/87; e Art. 1o.Lei 9.447/97.
Planejamento Patrimonial Fiscal

 Finalidade

 Adequada alocação dos bens na pessoa física e/ou jurídica.

 Adequada alocação de receitas na pessoa física ou

jurídica.

 Uso de despesas e prejuízos para determinar a tributação.

Roberto Pasqualin
Planejamento Patrimonial Fiscal

 Tributos

Pessoas Jurídicas:
- IRPJ
- CSLL
- ISS
- PIS/COFINS

Pessoas Físicas:
- IR
- ITCMD
Planejamento Sucessório

 Finalidade

 Preservação de bens e da atividade empresarial.

 Evitar discussões sucessórias e imobilidade na realização

dos bens.

Roberto Pasqualin
Planejamento Patrimonial

 Mecanismos usualmente praticados


 Doação de bens a descendentes.
 Mudança do regime de bens.
 Instituição do Bem de Família (proteção de imóveis e
valores mobiliários com destinação específica - familiar).
 Uso de Testamento, juntamente com doações.
 Versão de ativos em capital de sociedade + doação de
quotas a descendentes + usufruto.
Planejamento Patrimonial

 Mecanismos usualmente praticados (continuação)


 Reorganizações societárias.
 Transferência de ativos para entidade local controlada
ou não por entidade externa (Holdings
Patrimoniais).
 Investimento de ações e quotas em entidade
independente.
 Celebração de compromisso de compra e venda (3º de
boa-fé).
Planejamento Patrimonial - Implementação

 Aspectos Importantes
 Antecedência.
 Análise dos valores de transferência dos bens – impacto
tributário da transferência.
 Análise dos valores de transferência – transações com
sentido econômico. Risco de anulação.
 Representação e administração das sociedades
detentoras dos bens.
Planejamento Patrimonial - Implementação

 Aspectos Importantes (continuação)

 Realização de acordos de quotistas/acionistas.


 Limitações a poderes de administração no
Contrato/Estatuto Social.
 Respeito às regras de sucessão nas transações inter-
familiares.
Trust

 O Trust no Brasil

Aquisição e uso da propriedade em benefício do fiduciante ou


de terceiro.

Projeto de Lei - Câmara dos Deputados nº 4.809/98. Principais


pontos:
 Bem apartado do ativo do fiduciário e do fiduciante.
Patrimônio autônomo, afetado à finalidade específica.

 Não responde por dívida do fiduciário ou do fiduciante,


salvo se este último agir fraudulentamente.
Trust

 O Trust no Brasil

Características do Projeto de Lei (continuação):


 O fiduciário poderá gravar e dispor os bens, desde que nas
condições e para os fins do contrato de fidúcia.
 Irrevogável, salvo disposição expressa em contrário.
 Extinção: bens e direitos revertidos ao patrimônio do
fiduciante, salvo se o contrato houver disposto acerca da
consolidação da propriedade no patrimônio do
beneficiário.
Roberto Pasqualin
rpasqualin@pasqualinadvogados.com.br

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