MJV - Tendências Do Mercado Segurador para 2024

REPORT | TENDÊNCIAS DO MERCADO SEGURADOR PARA 2024
Report
Tendências
do Mercado Segurador
para 2024
©MJV Technology & Innovation 2023 All Rights Reserved 1
SUMÁRIO
03 Introdução
06 Movimentos do mercado
segurador
13 Tendências
IA generativa
Hiperpersonalização
Expansão digital e as insurtechs
Real Digital
Novo papel do corretor
Humanização da comunicação
ESG
Microsseguros
49 Conclusão
+ Atalho: clique nos capítulos e vá direto para as seções

01 REPORT | TENDÊNCIAS DO MERCADO SEGURADOR PARA 2024
Introdução
voltar 01 02 03 04

Não é de hoje que temos a necessidade
de controlar os riscos. Não à toa, a história
do seguro tem suas origens nas antigas
civilizações. As primeiras evidências de
práticas semelhantes ao seguro de hoje
podem ser encontradas na Babilônia e na
antiga China.
Na Babilônia, há registros de contratos

datados cerca de 1750 a.C, nos quais
comerciantes assumiam riscos marítimos e
dividiam os lucros e as perdas entre si.
Já na China, durante o terceiro milênio a.C,

os mercadores reuniam-se em grupos,
chamados “guildas”, para protegerem-se
mutuamente contra perdas causadas por
roubos ou desastres naturais. REPORT | TENDÊNCIAS DO MERCADO SEGURADOR PARA 2024
No século XVII, com o crescimento do

comércio marítimo e o aumento dos riscos
envolvidos, surgiu a necessidade de uma
estrutura mais formalizada para o seguro.
De lá para cá muita coisa mudou no mundo.

Guerras. Pandemias. Transformações
tecnológicas. Isso deixou ainda mais evidente
o papel essencial que o seguro desempenha
na sociedade moderna.

Voltamos um pouco na história para dizer
que o setor de seguros está em constante
transformação, mas isso não significa que
seja fácil acompanhar essas mudanças e
driblar os desafios.
Este material tem o propósito de ser um

norte para a sua empresa. Nele, explicaremos
alguns dos principais movimentos do
mercado segurador, além de detalharmos
8 das principais tendências que prometem
agitar o setor.
A seguir, você confere os detalhes, impactos

e como colocar em prática cada uma das 8
tendências. Além de acessar soluções que
vão te ajudar a trilhar uma nova jornada na
sua organização. REPORT | TENDÊNCIAS DO MERCADO SEGURADOR PARA 2024
Aproveite o conteúdo!

Movimentos
do mercado
segurador
voltar 01 02 03 04

O mercado segurador não para. E como
prova disso, a Confederação Nacional das
Empresas de Seguros Gerais, Previdência
Privada e Vida, Saúde Suplementar
e Capitalização (CNseg) anunciou,
recentemente, uma meta bem agressiva
para o setor.
O objetivo do mercado brasileiro de

seguros é atingir 10% do PIB nacional
até 2030.
Para alcançar a meta tão expressiva, uma

série de ações e estratégias estão sendo
colocadas em prática desde agora, como: REPORT | TENDÊNCIAS DO MERCADO SEGURADOR PARA 2024
Posicionamento do setor junto ao

governo para mostrar seus impactos à
economia;
Popularização das ofertas dos serviços

de seguros;
Simplificação da linguagem usada no

setor;
Reformulação da visão mais “séria” que o

segmento tem atualmente.

Para facilitar a popularização das ofertas
de seguros, a CNseg tem trabalhado em
conjunto com o Banco Central do Brasil no
chamado Pix recorrente. Nele, o pagamento
mensal seria creditado diretamente para as
seguradoras.
Essa iniciativa facilita bastante o acesso

de uma nova camada da população aos
seguros de valores mais baixos, chamados
microsseguros.
Tudo isso faz parte do Plano de

Desenvolvimento do Mercado de Seguros
(PDMS),
“A iniciativa
indústria criada
tem que justamente
olhar para
para os 67%
impulsionar
dos os resultados
trabalhadores do setor
brasileiros com o
que ganham
objetivo
até de atingir
dois salários a marcacom
mínimos de 10% do PIB que
produtos
mencionamos
qualificados ouacima.
ficam presos nos 30% do
mercado que já está bem ocupado”, destaca
O plano,
Dyogo elaborado
Oliveira, pela CNseg
presidente e diversas
da CNseg.
outras instituições e federações, conta com
65 iniciativas divididas em 4 frentes: imagem
do seguro, canais de distribuição, produtos
Tudo isso faz parte do Plano de
e eficiência regulatória. Tudo para ampliar
Desenvolvimento do Mercado de Seguros
as ofertas e criar uma “cultura do seguro” no
(PDMS), iniciativa criada justamente para
país.
impulsionar os resultados do setor com o
objetivo de atingir a marca de 10% do PIB que
mencionamos acima.

O plano, elaborado pela CNseg e diversas
outras instituições e federações, conta com
65 iniciativas divididas em 4 frentes: imagem
do seguro, canais de distribuição, produtos
e eficiência regulatória. Tudo para ampliar
as ofertas e criar uma “cultura do seguro” no
país.
Durante sua participação no CQCS

Insurtech & Innovation 2023, Dyogo Oliveira
apresentou os detalhes do PDMS. Confira os
principais objetivos de cada eixo temático a
seguir.
1 Imagem do seguro
Agenda ESG: foco em sustentabilidade

e economia circular, diversidade e
transparência em relação à governança
das empresas.
Consumidor no centro da estratégia:

informação, desburocratização e
engajamento.
Novo branding do setor: uma imagem

associada à tecnologia e inovação.
Fortalecimento da Escola de Negócios

e Seguros (ENS): desenvolvimento
profissional do mercado.

2 Canais de distribuição
Inteligência comercial: aperfeiçoamento

da base de dados do canal corretor.
Qualificação dos corretores: cuidar

da comunidade que fala de seguros
e do papel da ENS.
Open Insurance: priorização

dos segmentos.
3 Produtos
Capitalização: foco no redesenho e

otimização dos produtos de capitalização. REPORT | TENDÊNCIAS DO MERCADO SEGURADOR PARA 2024
Seguros gerais: divulgar o seguro

de responsabilidade civil, identificar
barreiras para alavancar produtos de
baixa renda, assegurar o cumprimento
da lei de seguros obrigatórios e incluir o
seguro de mitigação de riscos de crédito
das instituições financeiras.
Previdência: construir a regulamentação

complementar para a estruturação
do seguro Vida Universal, aprovar a
legislação do PrevSaúde e regulamentar
o instituto de adesão automática dos
planos coletivos de previdência.

Saúde: permissão para a oferta de
produtos ambulatoriais puros.
4 Eficiência regulatória
Regular medidas anticíclicas:

flexibilidade com responsabilidade.
Atendimento aos requisitos

regulatórios: impacto de custos para o
consumidor.
SUSEP: fortalecimento e modernização

tecnológica do órgão.
Autorregulação da atividade dos

corretores: modernização à vista.
Falando no aspecto regulatório,

recentemente, o Senado desarquivou o
PLC 29, Projeto de Lei Complementar com
mais de 20 anos de existência e diversas
reviravoltas.
O seu objetivo principal é unificar a

regulamentação do setor para consumidores,
corretores, seguradoras e órgãos
reguladores.

Acontece que o texto inicial do projeto
nasceu do PL 3555/2004 e o principal
ponto de debate entre os especialistas e as
empresas do setor de seguros é, justamente,
a desatualização da medida, ou seja, muita
coisa mudou de lá para cá.
Um exemplo disso é que ela não contempla

novas tecnologias, iniciativas inovadoras,
o ecossistema digital e nem as novas
resoluções da SUSEP. Isso impactaria,
dentre outras coisas, na evolução do Open
Insurance.
Por outro lado, uma frente defende que a

introdução do PLC 29 pode trazer benefícios,
como: transparência, previsibilidade e
segurança jurídica na relação seguradora-
segurado.
Fato é que, por enquanto, resta ao setor

acompanhar essas tramitações e atualizações
de perto.
Confira, agora, as principais tendências

do mercado segurador!

Tendências
voltar 01 02 03 04

ChatGPT e IA generativa são termos cada vez
IA generativa
mais mencionados em todos os setores da
economia.
O ChatGPT alcançou 1 milhão de usuários

em 5 dias. A rápida adoção ocorreu pela
facilidade e democratização do seu uso,
em linguagem natural e com uma interface
intuitiva que a população consegue acessar.
O verdadeiro motivo para a IA generativa

estar na boca de todos é o ritmo assustador
com o qual vem sendo aperfeiçoada, além
disso, tem-se a questão de não sabemos
os reais riscos da sua utilização para a
humanidade.
Fato é que a novidade já tem sido

experienciada pelo setor de seguros. Confira,
a seguir, os principais impactos e como sua
empresa pode colocar essa tecnologia em
prática.

Impactos
O maior problema para as empresas que
desejam utilizar a IA generativa é o fato de
que a legislação direcionada à essa tecnologia
ainda está em desenvolvimento.
E como toda nova tecnologia, boa parte dos

impactos ainda não podem ser medidos com
precisão e segurança.
Entretanto, especialistas afirmam que o

ChatGPT pode ser aplicado em várias áreas
das seguradoras, veja alguns exemplos:
Detecção de fraudes: a IA pode ajudar

as seguradoras na detecção de fraudes
em sinistros, ao analisar grandes volumes
de dados de transações para identificar
padrões suspeitos. Isso evita perdas

financeiras e melhora a segurança para
os clientes.
Avaliação de risco: a tecnologia também

pode ajudar na avaliação de ameaças
com a análise de dados aplicada para
identificar e elaborar perfis de risco. Ela
pode auxiliar as empresas a tomarem
decisões mais assertivas e aumentar sua
rentabilidade.

Processamento de sinistros: a
IA também pode ser aplicada no
processamento de sinistros analisando
os dados para gerar respostas
automatizadas às ocorrências mais
comuns. A tecnologia pode melhorar o
prazo de retorno e reduzir os custos.
De acordo com Ericson Clan, Diretor de

Informações e Diretor Digital da Zurich, a
IA tem potencial de gerar eficiência, por
exemplo, na extração de informações em
documentos grandes e escrever códigos para
modelos estatísticos.
“Você não vai substituir um desenvolvedor,

é um copiloto. Da mesma forma, para

subscrições, para sinistros, não vai
substituir [pessoas], mas vai torná-las muito
mais eficientes”, enfatiza Clan.
Por outro lado, especialistas destacam alguns

aspectos negativos da utilização da IA
generativa no setor. Isso porque a eficiência
trazida pela tecnologia possui enorme
capacidade de gerar aumento de preços
cobrados nos seguros pela automatização
das cotações.

É possível evitar que isso aconteça por meio
da criação de protocolos e treinando a IA para
reduzir o risco desse tipo de comportamento.
Como colocar em prática?

Existem algumas estratégias e ferramentas
utilizadas aqui na MJV que podem ajudar
sua empresa a adotar essa tendência e se
posicionar de forma estratégica no mercado.
Tudo vai depender, é claro, da necessidade

da organização e em como pretende aplicar
a IA generativa. Mas, de forma geral, as
seguintes ferramentas podem ser muito
úteis:
Design de futuros: abordagem que gera

possibilidades de futuro que auxiliam
a desvendar riscos e oportunidades do
amanhã, para poder construí-lo a partir
do hoje.
Ferramentas do Design Thinking: além

de auxiliar no processo de adaptação,
a inovação guiada pelo Design Thinking
oferece uma visão holística e ferramentas
indispensáveis para identificação
de oportunidades e riscos da nova
tecnologia.

Engenharia de Prompt: com ela é
possível criar modelos e direcionar a
IA generativa para entregar respostas
precisas e úteis.

A Era da Experiência tem transformado o
Hiperpersonalização
mundo dos negócios. O consumidor está
cada vez mais exigente e demanda soluções
certeiras das empresas.
E isso ocorre, por exemplo, quando alguém

acessa plataformas de streaming e já espera
sugestões de filmes muito semelhantes aos
seus gostos.
Se isso não acontece, se frustra e fica a um

clique de selecionar outra plataforma que
entenda exatamente o que procura. Ou seja,
o consumidor quer recomendações mais
alinhadas às suas necessidades.
É por isso que as marcas precisam ser

capazes de mapear detalhadamente esses
interesses, desejos e necessidades para
oferecer soluções personalizadas. Ou
perderão instantaneamente o cliente. Parece
drástico, mas é o que acontece.

Em outras palavras, hiperpersonalizar
a experiência é mapear a jornada de
consumo de ponta a ponta, para saber o
momento certo de oferecer um produto ou
serviço.
Ou seja, é oferecer serviços e soluções

altamente aderentes às necessidades dos
clientes com base na coleta e análise de
dados gerados a partir do comportamento de
cada usuário.
E as seguradoras estão no momento de

acelerar o ritmo dessa coleta e análise
justamente para desenhar produtos que
façam mais sentido para a realidade dos
clientes.
Impactos
Aliar inteligência, análise de dados e uma
abordagem centrada no ser humano é
o diferencial que as empresas do setor
precisam para se manterem competitivas e
conquistarem os clientes.
As seguradoras, via de regra, possuem uma

base de dados bem robusta e é preciso usá-
la para gerar insights de novas ofertas que
sejam interessantes para o contexto do
cliente.

Esse processo consiste em extrair, armazenar
e processar dados para, posteriormente,
aplicar algum tipo de estratégia de Data
Analytics e Inteligência Artificial e, assim,
gerar um resultado muito próximo da
realidade do cliente.
Mas é preciso ir além. Para se destacar,

de fato, as empresas precisam ter uma
visão holística do segurado. É olhar para as
informações como um todo, sem se limitar
ao preço, e ter um portfólio que se adapte às
necessidades dos clientes.
Aplicar a hiperpersonalização no setor

melhora diretamente a experiência do cliente
e aumenta a satisfação com a seguradora.
Além disso, essas ações impactam

positivamente a reputação da empresa: os
consumidores ficam mais dispostos a indicar

a marca para outras pessoas. Sem falar no
aumento de receita e volume de vendas.

O embedded insurance, em português
seguro integrado ou embutido, modalidade
Está certo que focar na experiência
que permite a compra de um seguro e
satisfação do cliente está longe de ser
juntamente com outro produto, configura uma
novidade em qualquer que seja
uma das grandes apostas para o o setor. Mas
a hiperpersonalização
crescimento do setor. é uma evolução desse
processo e para colocá-la em prática você
pode se valer de alguns artifícios.

Esse processo consiste em extrair, armazenar
e processar dados para, posteriormente,
aplicar algum tipo de estratégia de Data
Analytics e Inteligência Artificial e, assim,
E ele tem tudo a ver com a
gerar um resultado muito próximo da
hiperpersonalização. Conhecer as
realidade do cliente.
necessidades do cliente é a chave para
ofertar seguros embutidos que façam
Mas é preciso ir além. Para se destacar,
sentido para a sua realidade.
de fato, as empresas precisam ter uma
visão holística do segurado. É olhar para as
Roberto Hudge Clark, Consumer Director
informações como um todo, sem se limitar
da Marsh, deixou isso claro durante
ao preço, e ter um portfólio que se adapte às
sua participação no CQCS Insurtech &
necessidades dos clientes.
Innovation 2023.
Aplicar a hiperpersonalização no setor

“Quando eu olho a questão do embedded,
melhora diretamente a experiência do cliente
é preciso gerar o acesso e o produto certo
e aumenta a satisfação com a seguradora.
para as pessoas certas, [...] é preciso
mostrar para o consumidor, os benefícios
Além disso, essas ações impactam
da personalização e, principalmente,
positivamente a reputação da empresa: os
identificar quais são as necessidades desse
consumidores ficam mais dispostos a indicar
consumidor”.
a marca para outras pessoas. Sem falar no

aumento de receita e volume de vendas.

Está certo que focar na experiência e
satisfação do cliente está longe de ser uma
novidade em qualquer que seja o setor. Mas
a hiperpersonalização é uma evolução desse
processo e para colocá-la em prática você
pode se valer de alguns artifícios.

Confira algumas ferramentas usadas pela
MJV com clientes do mercado segurador para
fornecer experiências hiperpersonalizadas:
Data Analytics: extrair, armazenar e

processar dados é um dos pilares básicos
da hiperpersonalização. E com Data
Analytics é possível fazer uma avaliação
entre os dados, seu comportamento
estatístico e outras relações de interesse.
O objetivo final desse processo é
enriquecer ainda mais as informações
que foram disponibilizadas.
Inteligência Artificial e automação:

fundamentais para consolidar a
estratégia. São as ferramentas de
automação, por exemplo, que vão te
ajudar a criar campanhas personalizadas
e altamente direcionadas.
Ferramentas do Design Thinking: as

ferramentas do DT são primordiais para
que a hiperpersonalização aconteça.
Principalmente na hora de mapear a
jornada do cliente. Compreender essa
jornada permite que as empresas
identifiquem os pontos de interação do
cliente com a marca e personalizá-los
para melhorar a experiência.

Anos depois do boom das fintechs, insurtechs
Expansão digital e as insurtechs
e diversas outras startups originadas na
segunda metade da década passada, o
discurso da digitalização pode parecer batido
frente a um mercado tão competitivo. Mas só
parece.
A transformação digital é sim uma realidade

que, cada vez mais, evolui e muda o
desempenho de áreas e processos.
O digital deve estar no centro de todas as

empresas que desejam sobreviver. O norte
das iniciativas precisa ser a experiência do
consumidor. E com as seguradoras isso
não é diferente.
Acontece que adotar a transformação digital

está longe de ser uma tarefa fácil e para
digitalizar uma empresa não basta, por
exemplo, ter um aplicativo funcionando.

Além disso, em grandes organizações as
mudanças acontecem de forma mais lenta.
É praticamente impossível alterar todos os
processos do dia para a noite.
Assim, o setor de seguros foi fortemente

impactado pela chegada das insurtechs.
Chamada de “euforia das insurtechs”, o
movimento culminou na aceleração do
processo de digitalização em larga escala e na
consolidação de novas tecnologias.
Mas, desde então, quantas empresas

conseguiram alcançar um bom nível de
sucesso? Esse cenário tem mudado nos
últimos tempos, confira mais a respeito a
seguir.
Impactos
Hoje, vivemos um segundo momento da
presença das insurtechs no mercado. Grande
parte delas desapareceu, pois não possuíam
uma proposta de valor clara.
Fato é que a grande disrupção e

transformação prometida, não chegou ao
setor de seguros. Especialistas questionam se
a disrupção, no final das contas, não se tratou
apenas de uma evolução.

Além disso, alegam que não se pode afirmar
que as insurtechs mudaram completamente
o funcionamento da indústria. Mas, verdade
seja dita, muitos avanços ocorreram devido
ao surgimento dessas empresas.
Principalmente no que diz respeito à

contratação, distribuição e regulação dos
seguros. Também contribuíram diretamente
no aumento dos pontos de contato com o
cliente e na simplificação dos processos de
contratação.
Mas, o que estamos observando é que as

insurtechs que amadureceram, ou investiram
em tecnologia ou estão fazendo parcerias
com as grandes seguradoras. No final das
contas, esse aspecto tem gerado maior
concentração no mercado do que uma
disrupção em si.

Conforme mencionamos acima, boa parte
dos especialistas da área afirmam que a
disrupção do setor ainda não começou.
Apesar da longa evolução observada nos
últimos anos, existe muito espaço para
mudanças e quebra de paradigmas.

E sua empresa pode ajudar a construir um
futuro realmente disruptivo para o setor
de seguros. Para isso, separamos algumas
ferramentas que podem ser úteis para
colocar a inovação e a transformação digital
em prática.
Design Thinking: além de auxiliar no

processo de adaptação, a inovação
guiada pelo Design Thinking oferece visão
holística e ferramentas indispensáveis
para identificação de oportunidades e
riscos.
Business Agility: aplicar o ágil nas

empresas ajuda a diminuir a burocracia
e o microgerenciamento nos projetos,
traz adaptação rápida às mudanças de
direcionamento, redução de tempo de
go-to-market de uma funcionalidade,

produto ou serviço, além da eliminação
do desperdício através de ciclos
frequentes de testes e validação.
Estratégia digital: na MJV, entendemos

que o processo de Transformação Digital
pode ser ainda mais fluido e eficaz
quando se une ao Design Thinking, o
Ágil e Inovação Aberta. E trabalhamos
com base em 3 frentes: mindset
digital, consumer data-driven e business
disruption.

Desde 2020, o Banco Central brasileiro vem
Real digital
trabalhando na criação do Real Digital – o
projeto que coloca a instituição dentro do
debate mundial sobre as CBDCs (Central Bank
Digital Currency ou Moeda Digital Emitida por
Bancos Centrais, em tradução livre).
Como o nome sugere, o Real Digital é a

extensão digital do real proposta pelo Banco
Central do Brasil. Na prática, nada mais é do
que uma nova forma de emitir e colocar o
dinheiro físico em circulação sem que seja
impresso, afinal ele passa a existir somente
no ambiente digital.
Segundo a instituição, a ideia é que o novo

formato faça parte do cotidiano das pessoas,
sendo usado por quem tem contas bancárias,
carteiras digitais, cartões ou dinheiro vivo. Ou
seja, não será obrigatório ter uma conta em
banco para utilizar.

A previsão é que o Real Digital seja lançado
em 2024, após testes de aplicação em
2023. E a chegada da moeda digital traz
a expectativa de impactar o nível de
eficiência do setor de seguros.
Impactos
O fato do Real Digital deixar lastro e ter a
garantia do Banco Central, ao contrário
das criptomoedas, é o grande diferencial
para que sejam criados novos modelos de
negócios.
Nesse sentido, o setor de seguros será

beneficiado. As expectativas dos
especialistas é de que a moeda digital
facilite a consolidação de algumas

modalidades, como a “pay per use”.
Com o Real Digital o pagamento, tanto

do prêmio quanto do sinistro, poderá
ser automático e respeitando as regras e
coberturas previstas no contrato.
Isso tudo devido ao fato da CBDC brasileira

ser programável. O que faz com que os
sinistros cobertos possam ser programados
por meio de smart contracts e pagos
automaticamente com a moeda digital.

O Real Digital também vai atingir a parcela
da população desbancarizada. Na prática
representa um potencial crescimento do
setor de seguros que chegará em clientes até
então não acessados.
Essa evolução promete impactar

positivamente as seguradoras e também
os segurados. Com ela a relação será mais
transparente e facilitada.
Do lado das seguradoras, será possível ter

mais eficiência, reduzir o risco de fraudes nos
sinistros, criar novos produtos, expandir a
atuação e alcançar novos clientes.

O Real Digital ainda não está em uso, mas

não é por isso que as empresas precisam
esperar a sua implementação para começar
a estudar as possibilidades e se antecipar
no sentido de pensar em novas formas de
negócio.
Algumas ferramentas usadas pela MJV podem

ajudar a traçar esses cenários e até mesmo
prototipar algumas soluções possíveis
baseadas no Real Digital. Separamos algumas
para você conferir:

Design de futuros: abordagem que gera
possibilidades de futuro que auxiliam
a desvendar riscos e oportunidades do
amanhã, para poder construí-lo a partir
do hoje.

riscos da nova tecnologia.
Business Agility: aplicar metodologias

ágeis nas empresas ajuda a diminuir
a burocracia e o microgerenciamento
nos projetos, traz adaptação rápida às
mudanças de direcionamento, redução
de tempo de go-to-market de uma
funcionalidade ou solução, além da

eliminação do desperdício através de
ciclos frequentes de testes e validação.

O papel do corretor de seguros tem sido
Novo papel do corretor
bastante discutido. O debate fica em torno,
principalmente, de como essa figura pode ser
inserida no contexto da transformação digital
e no modelo de Open Insurance.
Além disso, um dos maiores entraves do

setor envolve o relacionamento com os
diferentes canais de distribuição. Apesar
disso, a atuação do corretor ainda é
soberana.
Estimativas indicam que cerca de 85% a

90% dos seguros efetivados no país são
por meio do canal corretor.
Mesmo nas seguradoras que oferecem uma

jornada 100% digital, em algum momento
um corretor vai se envolver com o produto/
serviço. E ainda não há perspectiva de
mudança nesse cenário.

Uma coisa é fato: todos querem descobrir
como ofertar um atendimento humanizado
de forma digital. A figura do corretor passa
a ser questionada, mas a sua atuação
ainda não é substituída.
Impactos
Isso foi reiterado durante o painel
“Corretor empoderado: a estratégia
O Open Insurance
digital” exercerá
que ocorreu umaInsurtech
no CQCS pressão &
sobre as seguradoras,
Innovation 2023. exigindo que
corretores e outros intermediários renovem
seus modelos
“O corretor é de negócio, de
a alavanca queforma a
tem mais
prosperar na economia
poder na relação do ele
porque ecossistema.
tem mais
conhecimento e relacionamentos. Ainda
Nesse
Uma sentido,
coisa
que haja oémedo o fato
fato: daquerem
todos
acerca SUSEP ter inserido,
descobrir
da evolução
de
da maneira
como ofertar
tecnologia,explícita,
um a figura
atendimento
o papel dohumanizado
do corretorcorretor
não na
Resolução
de forma
será CNSP 450/22
digital.
descartado”, A figura
afirma(que
do diz respeito
corretor
Karine aos
passa
Barros,
requisitos
a
Diretora normativos
ser questionada,
Executiva para
mas a implementação
a sua
Comercial atuação
da Allianz
do Open
ainda não
Seguros. Insurance), trouxe certo alívio aos
é substituída.
profissionais da área.
Mas isso não muda os desafios que deverão

ser enfrentados nesse novo contexto.
Impactos
Esse, que é o maior canal de distribuição
no país, vai ter que se transformar
O Open Insurance exercerá uma pressão
completamente, assumindo um papel
sobre as seguradoras, exigindo que
mais consultivo na venda de seguros.
corretores e outros intermediários renovem
seus modelos de negócio, de forma a
Vale destacar que, embora as novas
prosperar na economia do ecossistema.

Nesse sentido, o fato da SUSEP ter inserido,
de maneira explícita, a figura do corretor na
Resolução CNSP 450/22 (que diz respeito aos
requisitos normativos para a implementação
do Open Insurance), trouxe certo alívio aos
profissionais da área.
Mas isso não muda os desafios que deverão

ser enfrentados nesse novo contexto.
Esse, que é o maior canal de distribuição
no país, vai ter que se transformar
completamente, assumindo um papel
mais consultivo na venda de seguros.
Vale destacar que, embora as novas

tecnologias e movimentos como o Open
Insurance tragam muitas facilidades, em
algumas situações somente uma pessoa
consegue ajudar.
Também por conta disso, ficaram para trás

as previsões de que os corretores de seguros
seriam completamente substituídos por
algoritmos e tecnologias. O que vemos hoje é,
justamente, a necessidade de estabelecer um
trabalho integrado.

Como falamos, o corretor de seguros
continua sendo muito relevante para o setor.
Mas existe o desafio de integrar essa figura às
transformações trazidas pelo Open Insurance.
Não existe uma receita pronta para resolver

essa questão, mas algumas ferramentas
podem ajudar a trazer luz para o problema e
revelar possíveis soluções.

riscos. REPORT | TENDÊNCIAS DO MERCADO SEGURADOR PARA 2024
Mapeamento e gestão de processos:

conhecer como funcionam os processos
é crucial para entender as dores e
oportunidades de mudanças.
Gestão da mudança: não basta esperar

que as pessoas adotem as mudanças
propostas, é preciso fazer isso de forma
estratégica para garantir a efetividade e
minimizar impactos.

A complexidade da legislação e os termos
Humanização da comunicação
técnicos são grandes desafios para quem
contrata um seguro.
A linguagem usada no setor, o famoso

“segurês”, é um ponto de atenção até
mesmo para os colaboradores das empresas
que lidam constantemente com essas
informações.
Se levarmos em consideração que a cada 10

brasileiros, 3 são considerados analfabetos
funcionais, ou seja, têm dificuldade de
compreender e interpretar textos simples,
é muito complicado manter um estilo de
comunicação tão complexo.
Essa utilização excessiva prejudica a

compreensão dos produtos e serviços
oferecidos pelo mercado e distancia o
consumidor dos seguros.

Dyogo Oliveira, Presidente da CNseg,
destacou essa questão na fala abaixo.
“A indústria de seguros tem termos muito

próprios e até contraintuitivos. Em outras
línguas a confusão não é tão grande, mas
em português, alguns termos geram sim. A
própria palavra sinistro, em português, tem
outro sentido. Não que um acidente não
seja ruim, mas o termo dá uma conotação
mais grave ainda do que realmente é,
quando, na verdade, aquele é o momento
no qual a pessoa vai ser indenizada”.
Diante disso, algumas empresas do setor

tentam emplacar um movimento para
descomplicar os termos e humanizar a

comunicação com os clientes.
Impactos
Se a pessoa não entende os detalhes
do seguro, é pouco provável que vá
comprá-lo. Por isso, a comunicação é uma
das grandes barreiras entre o público e os
produtos de seguros.

As insurtechs foram pioneiras em navegar na
simplificação da comunicação no setor, e elas
têm pressionado as seguradoras tradicionais
a caminharem nessa direção.
Esses movimentos têm gerado uma evolução

da comunicação no mercado de seguros, no
sentido de torná-la mais simples e também
mais humana. E isso tudo contribui para
acessibilizar o setor.
Acessibilizar no sentido de chegar às

camadas da população com renda mais baixa
e também de conversar diretamente com as
pessoas mais jovens, por exemplo, a faixa
etária de 18 a 24 anos que se mostra cada vez
mais interessada em adquirir seguros.
De acordo com a pesquisa FenaPrevi/

Datafolha, o interesse pela contratação de

seguro cresce de maneira uniforme, com
destaque para os mais jovens (18 a 24 anos),
que representam 14% dos interessados.
Dentre as ações das seguradoras para

humanizar e simplificar a comunicação,
destacamos a criação de campanhas que
englobam ações com influenciadores nas
redes sociais, podcasts e até mesmo anúncios
em rádios.

A humanização e simplificação da
comunicação no mercado segurador já vem
sendo colocada em prática por algumas
empresas, conforme mencionamos acima.
E as ferramentas do Design Thinking já

foram aplicadas pela MJV para “traduzir
o segurês” na MAPFRE. Criamos novos
mecanismos de comunicação online e offline,
substituindo as extensas e tradicionais
apólices.
A melhora na experiência do cliente

promovida pela MJV na MAPFRE trouxe uma
economia de R$2 milhões de reais para a
seguradora com a extinção do envio das
apólices em papel aos segurados, além de
redução do índice de conflitos com clientes

no call center em 50%.

O ESG é mais do que uma tendência de
ESG
mercado. A preocupação em integrar as
questões de sustentabilidade na estratégia
das seguradoras não é algo novo. Ainda
assim, ela ganha força com o passar dos
anos. E os investimentos acompanham esse
crescimento.
De acordo com dados do Relatório de

Sustentabilidade da CNseg, o número de
empresas do setor que levam em conta
assuntos da agenda ESG saltou de 43%, em
2016, para 73,7% em 2021. Essa mudança
demonstra como o mercado já está atento às
demandas de atuação social.
Nesse sentido, a sociedade busca

posicionamentos claros das instituições,
questionando a forma como investem e
monitoram cenários socioambientais e
climáticos, com a devida transparência
em sua comunicação. E o perfil de cliente
atual prioriza empresas verdadeiramente
sustentáveis.

Pesquisas apontam que os millennials,
geração com o maior poder de compra e que
representa mais de 50% da força de trabalho
do país, estão dispostos a pagar cerca de 30%
a mais por produtos sustentáveis.
Nessa realidade, vemos que a credibilidade

se torna um fator decisivo no momento
da aquisição, isso exige que as empresas
correspondam aos valores que propagam.
Impactos
Para além da responsabilidade social
corporativa, as próprias transformações
climáticas estão moldando as causas
dos sinistros. Nesse cenário, o seguro
paramétrico é inovador quando falamos em

mudanças climáticas.
Essa categoria de seguro é acionada por

meio de gatilhos como chuvas torrenciais,
deslizamentos, alagamentos ou inundações.
Apenas em 2022, a escala da participação

dos eventos climáticos no volume de
indenizações de seguros patrimoniais
alcançou 50% do total de R$1,4 bilhão pagos
no ano.

É importante pontuar que, ao longo dos anos,
a população brasileira desenvolveu uma
percepção de que não há muito o que temer
quanto ao clima do país, já que sua geologia
não é suscetível a fenômenos extremos,
como grandes terremotos, erupções
vulcânicas e tsunamis.
Entretanto, a combinação de fatores como:

mudanças climáticas, má exploração do solo
e baixos investimentos em infraestrutura tem
sido responsável por desastres cada vez mais
frequentes no país.
Com eventos climáticos e ambientais

acontecendo de forma inesperada, as
seguradoras são desafiadas a desenvolver
maneiras cada vez mais inovadoras de lidar
com o processamento de riscos e sinistros.
Por mais que a regulação de sinistros mais

eficazes e conectados a propostas ESG ainda
não tenha saído do papel, algumas áreas-
chave já estão sendo exploradas e possuem
grande potencial de atuação por parte das
seguradoras. Entre elas, estão:
Fornecimento de treinamento
especializado em ESG, com educação e
comunicações específicas;
Dados e métricas próprios de ESG,

fomentando pesquisas e investimentos;

Exploração de todas as letras da agenda
ESG, também priorizando o impacto
social e a governança;
Investimento e criação de novos

produtos e serviços em ESG.
Com a criação e implementação de

regulamentos ESG no mercado de seguros,
as empresas que usarem o greenwashing para
melhorar sua reputação no lugar da agenda
ESG serão cada vez mais questionadas pelo
seu público.
Programas ineficientes e promessas vazias

de impacto socioambiental podem gerar uma
publicidade reversa, comprometendo tanto a
atuação dos funcionários como a percepção
de clientes e investidores.

Aplicar uma agenda tão importante não só
ajudará no protagonismo e na visibilidade
das seguradoras, como também irá engajar
seu público interno e gerar uma real
transformação para o mercado.
A seguir, confira algumas ferramentas que

podem ajudar a aplicar o ESG, traçando
soluções palpáveis.

holística e ferramentas que facilitam a
transformação ESG nas empresas.
Data Analytics para gestão

de informação e impacto em
sustentabilidade, além de mitigação
de riscos ligados a transparência e
rastreabilidade.
Planejamento estratégico: com ele é

possível olhar para o futuro sustentável
do negócio em comparação ao cenário
atual com o objetivo de orientar a
transformação ESG.

Para atingir os 10% do PIB, o mercado de
Microsseguros
seguros busca diversificar seus serviços
e incluir novos perfis de cliente. Nesse
cenário, surgem os microsseguros, criados
para atender a população de baixa renda,
incluindo microempreendedores individuais.
Os microsseguros são pagos em situações

de vulnerabilidade, funcionando como
uma poupança. É considerado um seguro
inclusivo por atender famílias que vivem essa
realidade, garantindo não uma situação de
fortuna, mas de subsistência em cenários
extremos.
Vale lembrar que esse público-alvo

provavelmente nunca contratou outro serviço
de seguro, seja de carro, imóvel ou outra
modalidade, justamente pela condição de sua
posição social.

Alguns exemplos de riscos atendidos pelo
microsseguro são desabamento de moradia,
quebra de instrumentos ou equipamentos de
microempresa, perda temporária de renda,
invalidez ou morte e custos funerários.
Impactos
O Brasil apresenta os principais indicadores
para uma expansão do microsseguro, como o
numeroso mercado formado pelas classes C
e D, além de canais de distribuição variados.
Diversos especialistas afirmam que o

país tem o maior mercado em potencial
de microsseguro, com um contingente
aproximado de 100 milhões de adultos nas
camadas atendidas pelo produto.
O desafio está na educação financeira dessa

camada da população. No entanto, a própria
pandemia de COVID-19 tem influenciado os
brasileiros, gerando maior necessidade de
proteção.
Segundo dados da Susep, os microsseguros,

também chamados de “seguros inclusivos”,
alcançaram sua máxima histórica de
arrecadação, com uma receita de R$1,05
bilhão em 2022. O resultado representa um
aumento de 78% em comparação a 2021.

Na missão de ampliar a participação dos
brasileiros em microsseguros, é necessário
que as ferramentas de gestão de risco se
tornem mais acessíveis, para reduzir a
vulnerabilidade diante de riscos e catástrofes.
Canais de acesso mais simples ajudam a

solucionar o pequeno interesse de corretores
pelo produto, já que, atualmente, a comissão
é baixa e pouco valorizada. Contudo, a longo
prazo, é necessário promover a valorização
e a conscientização do mercado sobre a
importância desse produto.
Afinal, sem sombra de dúvidas, os

microsseguros cumprem um papel social
mais forte que as outras formas de seguro
não atendem. REPORT | TENDÊNCIAS DO MERCADO SEGURADOR PARA 2024
Alinhando o desenvolvimento social

sustentável a uma demanda de grande parte
da população brasileira, as seguradoras
serão capazes de inovar e alcançar um
posicionamento mais forte no mercado, o
que irá gerar impacto e mitigar riscos de
populações vulneráveis.

O mercado de microsseguro apresenta
grandes oportunidades e pode atender às
necessidades de milhões de pessoas no
Brasil.
Para explorar esse cenário, recomendamos

algumas práticas e ferramentas capazes de
ampliar a atuação nesse segmento.

para identificar oportunidades e riscos
em um mercado pouco explorado como
o de microsseguros.
Mapeamento e gestão de processos:

entender como funcionam os processos
em microsseguros é crucial para
visualizar as dores e oportunidades de
mudanças.
Gestão da mudança: não basta esperar

que as pessoas adotem as mudanças
propostas. É preciso fazer isso de forma
estratégica para garantir efetividade e
minimizar impactos.

Conclusão
voltar 01 02 03 04

Muitas são as tendências e movimentos
que impactam o mercado segurador. Mas a
maioria dos pontos abordados neste material
já estão, de certa forma, em andamento no
setor.
Ao longo do conteúdo, mostramos algumas

ferramentas utilizadas pela MJV para auxiliar
os clientes do setor de seguros em diversos
projetos.
Mas, além da dificuldade em orquestrar

tudo isso, uma questão para as empresas
é como identificar e colocar em prática as
tendências que realmente fazem sentido para
sua realidade e vão ajudá-las a se manterem
competitivas.
Existem alguns caminhos para isso e um

deles é contar com ajuda especializada.

Apresentamos a você um dos aliados nessa
busca: a MJV! Queremos te ajudar nessa
jornada rumo ao novo.
A MJV é uma consultoria global de tecnologia

e inovação com ampla expertise no setor
de seguros, são mais de 25 anos de atuação
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revista “O Futuro dos Seguros: jornada
do setor em 2040” que mapeia a jornada
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com base nas tendências que influenciam e
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Sobre a MJV
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Durante mais de 25 anos, a MJV Technology

& Innovation tem ajudado a influenciar a
inovação e resolver os desafios de negócios
com algumas das maiores empresas do
mundo. Com escritórios em São Paulo, Rio
de Janeiro, Curitiba, nos Estados Unidos
e na Europa, a consultoria conta com
uma equipe composta por profissionais
qualificados e multidisciplinares. REPORT | TENDÊNCIAS DO MERCADO SEGURADOR PARA 2024
Acreditamos no trabalho colaborativo

e aplicamos o Design Thinking e a
Metodologia Ágil como um guia para todos
os projetos que desenvolvemos.
Mauricio Vianna Ysmar Vianna

CEO, Ph.D. Chairman, Ph.D.
mvianna@mjvinnovation.com yvianna@mjvinnovation.com

A MJV é composta por cinco pilares,
estruturados em completa sinergia:
DESIGN:
Desenvolvimento e implementação de soluções
amigáveis, acessíveis e compatíveis com a
estrutura tecnológica do negócio, com uma
abordagem ágil de construção colaborativa.
CULTURA:
Somos um time global, multicultural e flexível,
que busca a inovação e o aprendizado contínuos.
Integramos nossa expertise para promover
mudanças em direção à cultura inovadora, ágil e
focada em pessoas.
ESTRATÉGIA:
Desenvolvemos e implementamos estratégias
corporativas com o objetivo de reduzir custos,
aumentar receitas, além de pensarmos novos
modelos de negócios, focando na melhor

experiência do usuário.
TECNOLOGIA:
Usamos a tecnologia como grande aliada na
validação e experimentação constante de ideias.
Além de humanizar e gerar experiências positivas
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(ambiental, social, econômica), desenvolvendo
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Na Babilônia, há registros de contratos

Já na China, durante o terceiro milênio a.C,

No século XVII, com o crescimento do

De lá para cá muita coisa mudou no mundo.

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Este material tem o propósito de ser um

A seguir, você confere os detalhes, impactos

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O objetivo do mercado brasileiro de

Para alcançar a meta tão expressiva, uma

Posicionamento do setor junto ao

Popularização das ofertas dos serviços

Simplificação da linguagem usada no

Reformulação da visão mais “séria” que o

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Essa iniciativa facilita bastante o acesso

Tudo isso faz parte do Plano de

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Durante sua participação no CQCS

Agenda ESG: foco em sustentabilidade

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Novo branding do setor: uma imagem

Fortalecimento da Escola de Negócios

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Inteligência comercial: aperfeiçoamento

Qualificação dos corretores: cuidar

Open Insurance: priorização

Capitalização: foco no redesenho e

Seguros gerais: divulgar o seguro

Previdência: construir a regulamentação

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Regular medidas anticíclicas:

Atendimento aos requisitos

SUSEP: fortalecimento e modernização

Autorregulação da atividade dos

Falando no aspecto regulatório,

O seu objetivo principal é unificar a

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Um exemplo disso é que ela não contempla

Por outro lado, uma frente defende que a

Fato é que, por enquanto, resta ao setor

Confira, agora, as principais tendências

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O ChatGPT alcançou 1 milhão de usuários

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Por outro lado, especialistas destacam alguns