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INSTITUTO DE LINGUAGENS
CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/LÍNGUA PORTUGUESA
Cuiabá – MT
OUTUBRO/2023
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE LINGUAGENS
CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/LÍNGUA PORTUGUESA
Cuiabá – MT
Outubro/2023
SUMÁRIO
RESUMO ......................................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO............................................................................................................... 4
2 OBSERVAÇÃO ..................................................................................................... 10
APÊNDICES ................................................................................................................. 27
3
RESUMO
INTRODUÇÃO
Quanto à alimentação a escola oferece cinco refeições: Lanche pela manhã (Educação
Infantil), Almoço na metade da manhã, Lanche da tarde (Educação Infantil), Almoço ao
meio-dia para o E.T.A. Almoço na metade da tarde.
Os profissionais educadores são permitidos se alimentarem durante o turno de
trabalho, resguardando sempre o direito dos estudantes.
A primeira aula começa às 7h da manhã, com dez minutos de tolerância. São exigidas
pontualidade e indumentária de uniforme, embora não exista na prática a proibição de entrada
fora da pontualidade ou sem a indumentária necessária. É a política da SMECEL, em todas as
unidades escolares e Creches Municipais não existe a proibição do estudante entrar nas
instituições, ainda que sejam estimulados a serem pontuais e a utilizarem uniformes. Existe o
cuidado de não misturar indivíduos menores que sexto ano com os demais indivíduos
maiores, devido ao comportamento próprio do adolescente e da criança e isso reflete,
inclusive, nos horários diferenciados do recreio para a merenda. As crianças saem primeiro,
os jovens quinze minutos após o retorno das crianças.
Salas de aula com quadros de vidro temperado (2m50cm x 1m50cm) de versos
pintados em tinta branca, este são chumbados à parede. As salas têm as paredes azulejadas
até a altura de 1m50cm em piso branco. A Escola utiliza de material didático em todas as
disciplinas, uma espécie de apostilão em brochura. Os estudantes são estimulados a terem um
caderno, onde terão de copiar os exercícios, respondendo as questões nos cadernos.
A professora Marbenes Sotomayor além de discente formada em Letras, é pedagoga.
Suas aulas seguem a estrutura do planejamento que SMECEL incentiva, em outras palavras, a
Gramática Normativa impera.
Cada turma tem características muito específicas que se tornam distintas à medida que
se envelhecem. São enturmados em questões de artes, sejam elas cênicas, esportivas e quando
existe alguma espécie de concurso literário participam dentro dos limites que a atividade lhes
impõe. São cinco turmas, números bem variáveis de matriculados e presentes. Entre vinte e
quinze alunos, sem lugares cativos.
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1 REFERENCIAL TEÓRICO
Nas unidades da SMECEL sobretudo nas EMEB’s tra balham sobre datas.
Exploram no mês de Agosto o folclore nacional (dia 22 de agosto é o dia do folclore no
Brasil). A partir deste fato fazem todas as atividades, seja em L. Portuguesa, História,
Geografia, Artes, etc. Assim, o conto foi o texto mais explorado dentro do conceito
estabelecido. Além do próprio texto elucidativo sobre o que são Contos e Lendas.
Bakhtin (1986) explora a natureza dos tipos de fala e como eles refletem
diferentes áreas da atividade humana. Centra-se na interação entre locutor e ouvinte,
enfatizando a importância do tipo de texto na construção do significado.
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Martin & Rose (2008) exploram como os gêneros textuais se relacionam com as
estruturas sociais e culturais. Os autores propõem uma teoria de como os gêneros emergem
das práticas sociais e como são usados para construir significados em diferentes contextos.
Eggins & Martin (2004) fornecem uma visão abrangente de diferentes gêneros
textuais e registros discursivos. Os autores destacam as diferenças de estrutura e linguagem
entre os gêneros, dependendo do contexto em que são utilizados.
(1962), ele acreditava que os mitos e contos populares seguiam padrões estruturais
universais e revelavam aspectos fundamentais do pensamento humano.
2 OBSERVAÇÃO
2.1 Dia 1
Ela me apresentou como um professor da UFMT, vindo para a unidade para fazer
uma pesquisa em sala de aula. Alguns já me conheciam pela atribuição que já exerço na
SMECEL na unidade como TDI (Técnico em Desenvolvimento Infantil).
A partir deste exemplo meio que suspeitei que não é, de fato, uma atividade
estimulada em sala de aula. Acredito que a professora não tenha praticado exatamente como
é uma aula regular aquilo que observei.
De uma maneira geral, eles são mais tranquilos, existem momentos mais difíceis que
outros. As saídas para o banheiro ou beber água são bem comuns e em boa parte acontece
simplesmente para conversar com alguém de outra sala. A professora consciente disso, não
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lhes libera o tempo todo. Um problema é o celular, a professora por vezes criticou
salientando que seria convidado a ir até a sala da coordenação para conversar com a
Coordenadora por conta do celular.
O “bullying” foi algo marcante. Seja por conta de nacionalidade (Um dos
venezuelanos era chamado de “mexicano”), seja por conta de um contexto de
comportamento afeminado ou por conta de times de futebol. Até este momento a professora
não agiu, apenas pediu silêncio e seguiu com a disciplina.
A professora não usou nenhuma mídia eletrônica de apoio em sua aula. Utilizou os
exercícios que exploravam o texto do livro didático que, aliás, era o mesmo que o a
Secretaria de Estado de Educação utiliza. A rotina diária é que cada aluno copie os
exercícios no caderno e os resolva.
Gênero Conto
Um conto é um tipo de narrativa curta e ficcional que conta uma história envolvente
e emocionante em um espaço limitado. Ele possui todos os elementos básicos de uma
história, como personagens, cenário, enredo e mensagem, mas é escrito de forma concisa,
geralmente em poucas páginas.
Características do Conto:
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2.2 Dia 2
Os lugares são cativos, ao menos nesta disciplina nas salas cada qual senta-se em
uma cadeira específica. A professora explica cada tópico de forma satisfatória, existem
reflexos de compreensão com os alunos que fazem devolutivas das questões criadas
oralmente pela professora. O índice de participação é razoável. Um das salas é bem
silenciosa, o que me causa certo estranhamento. Somos acompanhados por uma colega
TDEE (funcionária da SMECEL responsável pela inclusão, acompanhamento, cuidado,
orientação de aluno com alguma espécie de especialidade, seja motor ou cognitivo –
Técnico em Desenvolvimento Educacional Especializada), P. é responsável por um garoto
autista nível médio. Este aluno tem esse acompanhamento e na administração escolar isso
significa que ele tem vários laudos médicos aprovados pela SMECEL – somente jovens
laudados têm o direito a este acompanhamento especializado. O rapaz é silencioso, não
verbal, pareceu-me muito tranquilo. Escreve e copia o texto da lousa, mas não lê e não
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interage, seja fazendo exercícios ou com outros alunos. P. me alertou que ele não faz nada,
em qualquer que seja a disciplina, não tem aptidão em matemática, educação física, ou
qualquer que seja a disciplina – exceto: artes, pinta e desenha razoavelmente.
De uma maneira geral, existe um afastamento entre professora e aluno bem marcado.
O que me causa estranhamento, visto que eu como TDI tenho uma aproximação maior com
os indivíduos que sou responsável. É uma tática específica desta professora na tentativa de
viabilizar o respeito e impor uma autoridade. Não é nem um posicionamento da professora,
conhecendo com mais intimidade estas turmas, vejo que eles possuem condutas que
impedem uma aproximação. Há uma objetividade rígida, sem aproximação afetuosa ou uma
atenção desarmada. Em nossa conversa inicial ela descreve os alunos como arrogantes,
devidamente observado com minha presença.
Em outra sala, um novo aluno especial, com uma nova TDEE. Isso é
EXTREMAMENTE comum em todas as unidades educacionais da SMECEL de Várzea
Grande. Nesta unidade são poucos, visto que em outras unidades nas quais fui atribuído em
anos anteriores existem dois ou três por sala e cada um com um profissional TDEE. Abro
um recorte aqui para mostrar minha impressão.
autista. A maneira que apresenta melhores resultados ao se lidar com o indivíduo autista
nesta situação é afastando-o da fonte do problema. A TDEE retira o aluno com
tranquilidade da sala e o tranquiliza por meia hora e aos poucos o convence a retornar à
sala. A coordenadora advertiu a colega que o autista jamais deve ser retirado da sala, que ela
deve tranquilizar o aluno dentro do ambiente da aula. Isso é inapropriado. Fiz este recorte,
apesar de ser um elemento específico da Pedagogia, porque isso também interfere em uma
aula de Língua Portuguesa, ainda que não seja de fato a temática. Nós, como professores,
temos de ter um conhecimento mais amplo e estar preparados para saber lidar com estas
situações – nem todos os autistas têm laudos e estes não possuirão um TDEE que o
acompanhará. Minha crítica aqui reside na falta de interesse do poder público em melhorar
esta “inclusão”, oferecendo ao aluno autista um melhor ambiente seja físico, seja didático
ou educacional para que ele possa, assim, desenvolver suas habilidades e não ser apenas um
participante que não entende o meio em que ele está inserido. É claro que existe uma
variedade imensa de elementos que impedem ou dificultam isso. Seja o interesse da família
destes alunos, seja a política gestora da SMECEL/Unidade escolar, seja a incapacidade do
funcionário em lidar com a própria função que lhe é atribuída.
Uma das salas é uma turma bem agitada. Ao sair da turma anterior e acompanhar a
professora para a nova sala deparei-me com a Coordenadora dos Anos Finais do Ensino
Fundamental em plena advertência por conta da indisciplina geral. Assim que a professora
se colocou em sala, os ânimos se acalmaram. Há um aluno com paralisia cerebral com
limitação de locomoção, neurodivergente cognitivamente – este aluno também é
acompanhado por uma profissional TDEE. O livro utilizado pela professora é o “apostilão”
do estado: “Geração Alpha, Língua Portuguesa – Autores: Cibele Lopresti Costa, Everaldo
Nogueira e Greta Marchetti.” O movimento aqui é continuação da aula anterior, correção de
exercícios feita de maneira oral. Todos os alunos parecem interessados em fazer. Eles
procuram se expressar sempre procurando no texto as respostas.
2.3 Dia 3
apenas com o livro didático. Ela pretende ser Advogada. É a menina dos olhos da Unidade,
vencedora de concursos de redação/literários tanto em Cuiabá quanto em V.G. Tive a
oportunidade de dar aula de redação na unidade e ao ler as redações dessa aluna pude
comprovar que ela segue de forma bem satisfatória os estágios/movimentos do gênero
redação. Infelizmente os demais não seguem o mesmo ritmo o que faz de M.A.L. um ponto
fora da curva nesta unidade. De forma geral, ninguém se interessa por escrever ou ler fora
do ambiente escolar.
Apesar de a escola possuir uma televisão com tela gigantesca sensível ao toque, não
se fez uso deste equipamento em qualquer momento da aula de Língua Portuguesa. No dia
de hoje houve um vídeo sobre Consciência Negra na aula de História, mas não foi
compartilhado com a aula de L. Portuguesa. Vi nesta situação uma oportunidade perdida
para que todos pudessem desenvolver um texto, criando uma redação sobre a temática
tratada no vídeo durante a disciplina na qual acompanho a professora.
A estrutura das aulas preparam as turmas para a chegada do Folclore. Por isso se
estudou sobre Gênero Textual. Não houve nenhum movimento diferente nas aulas, visto que
a temática manteve-se a mesma, ainda que lidasse com 7ºs, 8ºs e 9ºs anos.
2.4 Dia 4
algum “número” curioso: artistas de teatro, de music-hall ou de circo, que contratava para
esse fim.
Em certo momento, quando Madame estava cercada por uma boa roda, apareceu
Sinhazinha Ramos. Sinhazinha era sobrinha de Madame Guimarães; casara-se pouco antes
com um médico de grande clínica. Vindo só, todos lhe perguntaram:
— Como vai seu marido?
— Tem trabalhado por toda a noite, com uma cliente.
— É admirável como os médicos casados têm sempre clientes noturnas...
— Má-língua! — replicou ela. — Ele sempre as teve.
Outra senhora, Madame Caldas, acudiu:
— Os maridos, quando querem passar a noite fora de casa, acham sempre pretextos.
O Dr. Caldas não gostou da afirmação da mulher. O embaraço dele se dissipou,
porque Madame Guimarães perguntou à sobrinha:
— Onde deixaste tua capa?
— No meu automóvel. Não quis ter a chateação de subir.
A casa era de dois andares e Madame Guimarães, nos dias de festas, tomava a si
arrumar capas e chapéus femininos no seu quarto:
— Serviço de vestiário é exclusivamente comigo. Não quero confusões.
Fechado esse parêntesis, a conversa voltou ao ponto em que estava. Nisto, uma das
senhoras presentes veio despedir-se de Madame Guimarães. Precisava de seu chapéu.
A dona da casa, que, para evitar trocas e desarrumações, era a única a penetrar no
quarto que transformara em vestiário, levantou-se e subiu para ir buscar o chapéu da
visita, que desejava partir.
Não se demorou muito tempo. Voltou com a fisionomia transtornada:
— Roubaram-me. Roubaram o meu anel de brilhantes...
Todos se reuniram em torno dela. Como era? Como não era? Não havia, aliás,
nenhuma senhora que não o conhecesse: um anel com três grandes brilhantes de um certo
mau gosto espetaculoso, mas que valia de sessenta a oitenta contos.
Sherlock Holmes gritou dentro de mim: “Mostra o teu talento, rapaz!”.
Sugeri logo que ninguém entrasse no quarto. Ninguém! Era preciso que a Polícia
pudesse tomar as marcas digitais que por acaso houvesse na mesa de cabeceira de Madame
Guimarães. Porque era lá que tinha estado a joia.
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Saltei ao telefone, toquei para o delegado Alves Calado, que se achava de serviço
nessa noite, e preveni-o do que havia, recomendando-lhe que trouxesse alguém, perito em
datiloscopia.
Subi, então, com todo o grupo para fecharmos a porta a chave. Antes de se fechar,
era, porém, necessário que Madame Guimarães tirasse as capas que estavam no seu leito.
Todos ficaram no corredor, mirando, comentando. Eu fui o único que entrei, mas com um
cuidado extremo, um cuidado um tanto cômico de não tocar em coisa alguma. Como
olhasse para o teto e o assoalho, uma das senhoras me perguntou se estava jogando “o
carneirinho-carneirão, olhai para o céu, olhai para o chão”.
Retiradas as capas, o zum-zum das conversas continuava. Ninguém tinha entrado no
quarto fatídico. Todos o diziam e repetiam.
Foi no meio dessas conversas que Sherlock Holmes cresceu dentro de mim.
Anunciei:
— Já sei quem furtou o anel.
De todos os lados surgiam exclamações. Algumas pessoas se limitavam a
interjeições:
“Ah!”, “Oh!”. Outras pessoas perguntavam quem tinha sido.
Sherlock Holmes disse o que ia fazer, indicando um gabinete próximo:
— Eu vou para aquele gabinete. Cada uma das senhoras aqui presentes fecha-se ali
em minha companhia por cinco minutos.
Houve uma certa hesitação. Algumas diziam estar acima de qualquer suspeita,
outras que não se submetiam a nenhum inquérito policial. Venceu, porém, o partido das
que diziam “quem não deve não teme”. Eu esperava, paciente. Por fim, quando vi que
todas estavam resolvidas, lembrei que seria melhor quem fosse saindo despedir-se e partir.
E a cerimônia começou. Cada uma das senhoras esteve trancada comigo justamente
os cinco minutos que eu marcara.
Quando a última partiu, saiu do gabinete, achei à porta, ansiosa, Madame
Guimarães:
— Venha comigo — disse-lhe eu.
Aproximei-me do telefone, chamei o Alves Calado e disse-lhe que não precisava
mais tomar providência alguma, porque o anel fora achado.
Voltando-me para Madame Guimarães entreguei-o então. Ela estava tão nervosa
que me abraçou e até beijou freneticamente. Quando, porém, quis saber quem fora a ladra,
não me arrancou nem uma palavra.
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Eu estraguei tudo.
Mas a mulherzinha se vingou: a todos insinuou que provavelmente o ladrão tinha
sido eu mesmo, e, vendo o caso descoberto antes da minha retirada, armara aquela
encenação para atribuir a outrem o meu crime.
O que sei é que Madame Guimarães, que sempre me convidava para as suas
recepções, não me convidou para a de ontem... Terá talvez sido a primeira a acreditar na
sobrinha.
Medeiros e Albuquerque. Se eu fosse Sherlock Holmes. In: Histórias de detetive. São
Paulo: Ática, 2011. p. 37-43 (Para Gostar de Ler, v. 12) (Adaptado).
Conversei com a TDEE desta sala, o aluno dela possui TDAH cumulado com
autismo. Tem problemas em reter informações. Habilidade como um dos alunos especiais
também em artes. A profissional acredita que ele seguirá no negócio da família, visto que se
a gestão da Educação na cidade se manter com esta política ele não conseguirá apenas com
as atividades atuais se nivelar ao que se exige de um aluno para desenvolver habilidades
outras. A expectativa é que siga no negócio da família que possui uma padaria no bairro.
2.5 Dia 5
2.6 Dia 6
Hoje a professora não esteve presente. Estava doente com atestado médico
apresentado na secretaria da escola. Quem está ministrando é uma Professora
Pedagoga M. Foi empregado um exercício. Uma folha sobre o Folclore – “22 de
agosto, Dia do Folclore”. Há um questionário e um exercício que remete a palavras
cruzadas. O questionário reflete um método de diagnóstico de leitura. Os jovem
sentaram-se em duplas, raros aluinos de fato copiam, leem ou fazem os exercícios
nesta sala. Há muitos burburinhos, alunos levantam-se, e falam sobre assuntos
paralelos: leia-se – Jogos Interclasses.
Conversei neste dia com alguns alunos, perguntando o que pretendem fazer da
vida. As respostas foram em sua maioria dispersas.
(Aluno 1) Meu pai tem duas lojas, não estudou. Por que eu deveria continuar
estudando?
(Aluna 2) Eu não vim estudar, não. Vim só por conta da comida e para jogar.
As folhas dos exercícios foram utilizadas nas cinco turmas deste dia. Segue-se
o mesmo procedimento em todas as turmas.
2.7. Dia 7
Atividade de poesia sobre Queimadas. A professora explicou sobre captar
informações sobre o assunto. Ler em casa sobre queimadas. Em uma forma didática
ela recomendou maneiras para adquirir conhecimentos, argumentos, léxico. A
professora passará uma lista de assuntos a serem pesquisados. Estudar lendo, vendo
vídeos. Direcionou a buscar informações verídicas e procurar ver mais telejornais ou
informações jornalísticas.
2. Reportagem,
3. Poemas ou Canções,
4. Textos informativos e
5. Entrevistas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Folclore apesar de rico nem sequer foi tomado como parâmetro. Em uma conversa
informal questionei um rapaz sobre as lendas ou aspectos folclóricos da Baixada: sequer se
lembrou do “Minhocão do Pari”, nem mesmo o linguajar ribeirinho foi lembrado. Finalmente
os alunos, eles são o item mais sensível, não levam em sua maioria a sério nada do que é
proposto. Até existem indivíduos interessados, participantes, compromissados com sua
educação e andamento na educação.
educando. Não é algo fácil, é evidente que todos os professores já pegam um sistema em
movimento, embora não seja impossível alterar este caminho, usufruir das próprias estruturas
– ainda que poucas – que a Unidade tem para oferecer um ensino mais dinâmico, atraente e
transformador.
A educação especial como disse infelizmente não faz na prática nenhuma inclusão.
Autistas, portadores de TDAH, PCD’s são apenas jogados em sala de aula na presença de um
profissional que mais se parece como um cuidador e não um educador, que ao final são mais
agentes de manutenção de um problema do que de uma dinamização do processo educacional
destes indivíduos. Existe uma concepção muito inadequada do que seja INCLUSÃO em
ambiente escolar e não é só nesta Unidade Escolar da SMECEL da Administração de Várzea
Grande, mas na baixada cuiabana.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN, M. M. (1986). Speech Genres and Other Late Essays. Austin: University of Texas
Press.
BARTHES, Roland et al. (2021) Análise Estrutura da Narrativa. São Paulo: Editora Vozes.
EGGINS, S., & MARTIN, J. R. (2004). Genres and Registers of Discourse. In A Handbook
of Discourse Analysis, Ed. D. Schiffrin, D. Tannen, & H. Hamilton. Oxford: Blackwell.
FAIRCLOGH, N. (2003). Analyzing Discourse: Textual Analysis for Social Research.
London: Routledge.
LÉVI-STRAUSS, Claude. (1976) O Pensamento Selvagem. São Paulo: Ed. Nacional.
MARTIN, J. R., & ROSE, D. (2008). Genre Relations: Mapping Culture. London: Equinox.
POSSENTI, Sírio. (2012). Por que (Não) Ensinar Gramática na Escola. Campinas: Mercado
de Letras.
PROPP, Vladimir. (1968). Morphology of the Folktale. Austin: University of Texas Press.
SWALES, J. M. (1990). Genre Analysis: English in Academic and Research Settings.
Cambridge: Cambridge University Press.
TODOROV, Tzvetan. (2006) As Estruturas Narrativas. São Paulo: Perspectiva.
ZOLIN-VESZ, Fernando, et al. Minha Pátria é Minha Língua: A Celebração do Discurso
Monolíngue na Revista Vogue. Gragoatá, Niterói, v. 24, n. 48, p. 177-190, jan.-abr. 2019.
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APÊNDICES
Atividade 01
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Atividade 02
29
Ficha de Frequência 01
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Ficha de Frequência 02
31
Ficha de Frequência 03