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BIANCA GUERRA;
CAROLINE SANTOS;
VICTÓRIA PAIVA.
SALVADOR/BA
2023.1
Anamnese e Entrevista Inicial
Discentes: Bianca Guerra, Caroline Santos e Victória Paiva
Nome: Gael
Responsável: Diana
Encaminhamento escolar.
A mãe do paciente relata que a professora solicitou reunião a fim de discutir sobre o
comportamento do mesmo. Sendo assim, expõe que no ambiente escolar se apresenta recluso,
não manifesta interesse em atividades conjuntas, tampouco se relaciona com a mesma e os
colegas, e, quando feito, se impõe de forma mais agressiva e menos tolerante que o de costume.
Diz ainda, que o paciente tem se mostrado mais vigilante e assustado, com sudorese excessiva e
maior frequência de idas ao banheiro.
3. Renda familiar
4. Gestação
“Não foi uma gravidez planejada, eu já tinha outros filhos, mas tive ajuda da minha mãe
nesse período, já que o pai dele não assumiu as responsabilidades”.
37 anos.
c) Idade gestacional
38 semanas.
Não.
5. História de Saúde:
a) Doenças na Infância
b) Acidentes
Não.
a) Horário de Dormir
Infelizmente não.
No meio da noite levanta-se para dormir com a mãe e apresenta gritos e falas que
remetem ao trauma sofrido durante os pesadelos.
7. Rotina Diária
a) Manhã:
Acorda, toma café e fica assistindo televisão até o horário de ir para a escola.
b) Tarde:
Almoça e vai para a escola, ficando até às 18:00 horas.
c) Noite:
Chegando em casa brinca um pouco com os irmãos, porém a frequência tem
diminuído e a preferência tem sido ficar no quarto assistindo desenho.
d) Fim de semana e feriados:
Costuma passear e visitar familiares.
e) Férias:
Costuma passar esse período na casa da avó com os irmãos.
f) Atividades preferidas (relação com o brincar):
Brinquedos que emitem sons e carrinhos de controle remoto.
6. Medos ou Fobias
7. Funcionamento psicossocial
atual Na escola:
Pouca socialização com os amigos e baixa motivação para as atividades.
Com amigos:
Tem se mantido distante e com baixa interação com os colegas.
Na família - interrelações:
A relação com os irmãos mudou, tem se interessado em brincar menos,
apresentando também distanciamento e humor hipotímico.
Ambiente social (reação da criança):
A criança tem demonstrado aversão à sair de casa, bem como estar em
ambientes com muito estímulo social.
8. Hipótese Diagnóstica
Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT), no qual possui tais critérios:
4. Ser exposto de forma repetida ou extrema a detalhes aversivos do evento traumático (p.
ex., socorristas que recolhem restos de corpos humanos; policiais repetidamente expostos a
detalhes de abuso infantil).
2. Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou o sentimento do sonho estão
relacionados ao evento traumático. Nota: Em crianças, pode haver pesadelos sem conteúdo
identificável.
3. Reações dissociativas (p. ex., flashbacks) nas quais o indivíduo sente ou age como se o
evento traumático estivesse ocorrendo novamente. (Essas reações podem ocorrer em um
continuum, com a expressão mais extrema na forma de uma perda completa de
percepção do ambiente ao redor.) Nota: Em crianças, a reencenação específica do trauma
pode ocorrer na brincadeira.
4. Estado emocional negativo persistente (p. ex., medo, pavor, raiva, culpa ou vergonha).
3. Hipervigilância.
5. Problemas de concentração.
6. Perturbação do sono (p. ex., dificuldade para iniciar ou manter o sono, ou sono
agitado).
H. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex.,
medicamento, álcool) ou a outra condição médica.
9. Entraves
Deste modo, levando em consideração a narrativa e anamnese supracitada, fica claro,
portanto, que alguns dos entraves são a falta de verba para manter o tratamento psicológico
devido ao contexto socioeconômico apresentado, bem como a falta de uma rede de apoio
para a mãe e os filhos.