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A classificação psicopatológica permite fazer psicoeducação (por exemplo, a pessoa saber que
não está sozinha), ajuda na comunicação entre clínicos e também ajuda o clínico no processo
terapêutico. Também ajuda na investigação, intervenção e pedido de financiamento.
27/03/2023
Arvore de Piaget.
Perturbação desafiante de oposição: pode acontecer num contexto e não acontecer no outro.
É sistemático.
Fatores de risco: abusos sexuais na infância (9 anos), gravidez na adolescência (e abandono por
parte do namorado), morte do filho por ter nascido de forma prematura.
06/03/2023
Slide 58
13/03/2023
Caso Maria:
Diagnóstico e especificadores
Tiques: acontecem mesmo quando a pessoa está a usar voluntariamente aquela parte do
corpo.
Os ataques de pânico não são uma perturbação mental, mas podem aparecer nas
perturbações mentais.
20/03/2023
Para tratar ataques de pânico: expor às sensações que provocam os ataques, de forma a
mostrar que não são perigosas.
Teste:
Só escolha múltipla.
Primeira parte:
Segunda parte:
10 casos, cada caso temos de identificar a melhor avaliação – 1 valor para cada caso.
17/04/2023
Perturbação dimórfica corporal: associada a um fraco insight. As pessoas podem ter algum tipo
de defeito, mas no entanto, a preocupação é desproporcional ao defeito.
POC vs Perturbação de Acumulação: na POC, existe uma tendência a acumular itens mais
bizarros (exemplo, fezes, unhas). Na POC, a pessoa não quer acumular, mas sente-se
incompleta.
24/04/2023
22/05/2023
Enurese: Critério C – por exemplo, em caso de incapacidade intelectual, mesmo que a criança
tenha 7 anos, este critério pode não ser cumprido.
Tipo primário (relacionado com o treino atrasado): nunca conseguiu controlar; secundário
(relacionado com o stress): já soube controlar.
29/05/2023
Disfunções sexuais: todas elas têm de durar no mínimo 6 meses. São diferenciadas através do
critério A.
Ter atenção ao capítulo das “Outras Condições Que Podem Ser Um Foco de Atenção Clínica
(página 857 do DSM, 453 no PDF).
Caso o homem não tenha uma ejaculação retardada, mas exista uma disfunção com o
orgasmo, temos de fazer um diagnóstico com outra especificação ou sem outra especificação.
Caso
Necessário explorar o passado dela. Explorar se existia dor, experiências previas e a questão do
orgasmo.
Pode ter sido violada no passado. Pode haver problemas em relação à orientação sexual.
05/06/2023
Perturbação desafiante de oposição: várias vezes acontece não ter humor irritado.
Incapacidade Intelectual: como muitas vezes são protegidas, podem desenvolver Perturbação
Desafiante da Oposição.
Perturbação do comportamento: em caso de roubo, tem de ser de forma agressiva.
Caso
Carlos, menino de 12 anos. Detido por vandalizar uma mercearia. Sempre foi muito agressivo,
intimidava outras crianças. Dizia palavrões quando era confrontado. Disruptivo, diagnosticado
com PHDA. No quinto ano começou a consultar um psiquiatra. Adesão apenas esporádica,
dizia que o psiquiatra era burro. Castigado por assaltar um colega e suspenso após lutas físicas.
Polícia chamada à escola. Mãe e professores concordavam que as pessoas percebiam que ela
era malandro. Sem remorsos, desorganizado e desatento. Não fazia os trabalhos de casa.
Solitário e os seus pares não gostavam dele. Pai preso por posse de drogas. Avos com
dependência de álcool. Gravidez tranquila. Sem história de abuso. Nunca foi apanhado com
armas nem começou incêndios. Não era visto como alguém cruel. Faltava às aulas, mas nunca
tinha fugido de casa. Ao entrevistador disse que preferia estar numa cadeia em vez de uma
unidade psiquiatra. Negou ideação suicida ou homicida. Insight limitado e julgamento fraco.
Perturbação desafiante de Oposição (não é totalmente claro – caso tivesse humor irritável ou
zangado).
12/06/2023
Caso Gabriel
Segunda opinião sobre diagnóstico de depressão major recorrente. Duas tentativas com
medicamentos, sem sucesso.
Caso Vanda
Ganhou 4,5 Kg e parou de tomar pequeno-almoço. Por vezes, também não almoçava. Faminta,
fazia uma refeição exagerada no final da tarde e à noite.
Bem nutrida.
Sem intenção de se matar, embora achasse que a vida não valia a pena.
Anorexia nervosa em remissão parcial: mantém o peso, sendo difícil distinguir da bulimia.
Caso Valéria
Negou medo de ganho de peso ou perturbação da imagem corporal. Sabe que precisa de
ganhar peso.
Falta de apetite, inchaço e náusea após refeições, variedade limitada de alimentos pela sua
religião (dieta vegetariana). O corpo não é dela, mas um templo de Deus.
Baixo orçamento não permite a aquisição das fontes de proteína vegetariana preferidas (tofu).
Caminha 3 a 4 horas por dia, por não ter carro e não querer esperar pelo autocarro.
Problemas de concentração, mas com esperança que os suplementos naturais ajudem com os
problemas de memória.
Consultou um nutricionista há cerca de um ano quando a família começou a chatear por causa
do baixo peso, mas achava que as consultas não haviam ajudado e acabou por desistir.
Anorexia nervosa, com especificador extremo (temos de ter atenção às inconsistências, para
chegarmos a este diagnóstico)
Caso Lucas
O casal concorda que Lucas tornou a convivência quase impossível entre ele e a sua esposa.
Esposa diz que embora Lucas sempre fosse nervoso, as explosões aumentaram em frequência
e intensidade e a esposa tem receio de que ele fique violento com ela.
Discussão mais recente por o jantar não estar pronto. Partiu copos e uma cadeira da cozinha.
Lucas afirmou que as explosões começaram na infância, mas só se tornaram problemáticas aos
13 anos. Lutas frequentes com colegas, resultando em idas ao gabinete do diretor da escola.
Fora isso, era socialmente ativo e bom aluno.
Abriu um buraco na parede aos pontapés quando o filho não parava de chorar.
Caso Zeferina
Nos últimos 3 meses, apresentou pelo menos 2 episódios de ingestão alimentar compulsiva
por semana, seguidos de vómito autoinduzido.
Dois tipos de ingestão alimentar compulsiva: espontâneo (após uma refeição normal, em que
considera ter ultrapassado as doses normais, comendo então excessivamente) e os
programados (compra metodicamente alimentos calóricos e ingere compulsivamente).
Preocupação com peso e forma corporal desde os 14/15 anos, oscila entre dietas e ingestão
alimentar compulsiva.
Pior crise há dois anos, tendo atingido o peso de 46 Kg, por os antidepressivos terem reduzido
o apetite.
Alimentação diária rígida e 2 horas de exercício físico diário. Quando o peso aumenta,
aumentam as ingestões alimentares compulsivas e a autoestima diminui.