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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – UFPE

Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - PPGEP


GESTÃO DO CONHECIMENTO E
SISTEMAS COLABORATIVOS

Pedro Vieira Souza Santos


Targieli dos Santos Soares

1
GESTÃO DO CONHECIMENTO

2
INTRODUÇÃO A GESTÃO DO CONHECIMENTO (GC)

• Aprendizagem humana:

• Histórias

• Analogias

• Exemplos

• Davenport e Prusak (1998): o conhecimento é comunicado de forma eficaz quando é


transmitido com uma convincente narrativa.

• Nonaka (1991) : empregou pela primeira vez o termo “conhecimento tácito”

• Difícil de capturar, gerenciar e compartilhar;

• Arma estratégica: proporciona inovação e domínio do negócio

• Oferece valor substancial que inviabiliza sua substituição (capturar e codificar o


máximo possível)
INTRODUÇÃO A GESTÃO DO CONHECIMENTO (GC)

• Falhas na gestão do conhecimento:

• Dificuldade para localizar informações relevantes;

• Conhecimento compilado em um sistema de gerenciamento de conhecimento não é


bom para as organizações se não puderem ser facilmente encontrado pelos usuários
finais;

• Valoroso ativo para organização

• Uso eficiente dos seus ativos

• Fomenta o desenvolvimento e a partilha de conhecimento


CONCEITO

• Gestão do conhecimento é um processo que ajuda as organizações:

IDENTIFICAR SELECIONAR ORGANIZAR DISSEMINAR TRANSFERIR

Informações e conhecimentos que fazem parte da memória da organização e que normalmente residem
dentro da organização de maneira não estruturada.
GESTÃO DO CONHECIMENTO

• Possibilita a resolução eficiente de problemas, aprendizado dinâmico, planejamento


estratégico e tomada de decisões.

• O conhecimento sobre como os problemas resolvidos pode ser capturado para que a GC
possa promover a aprendizagem organizacional, levando a uma maior criação de
conhecimento.
CONHECIMENTO

• Conhecimento ≠ Informações ≠ Dados

• Dados: são fatos, medições e estatísticas

• Informação: processa, manipula e organiza dados

• Conhecimento: é a informação contextualizada, manipulada, aplicada a resolução de


problemas. O conhecimento produz aprendizado que é passível de ser disseminado.

Ex: Aplicativo de mapas


CONHECIMENTO

• O conhecimento é o ativo da organização que fornece o nível mais alto de significado, por isso
tende a ser o mais valioso.
• Segundo Grey (1999), ao contrário de outros ativos organizacionais, o conhecimento tem as
seguintes características:
• Alavancagem extraordinária
• Retornos crescentes
• Quando utilizado não é diminuído e nem esgotado
• Os usuários podem aumentar ou melhorar o seu valor
• Conhecimento é dinâmico : atualização continua para manter como fonte de vantagem
competitiva
• Valor incerto
• Há muitos aspectos intangíveis : dificulta a quantificação
• Valor do compartilhamento é difícil
• Competir na economia e nos mercados globalizados requer uma resposta rápida ao cliente;
CONHECIMENTO

• Explícito • Tácito
• Objetivo, racional e técnico • Aprendizagem subjetiva, cognitiva e
• Políticas, metas, estratégias, papéis, experimental
relatórios e outros • Altamente personalizado
• Codificado • Difícil de formalizar (desestruturado)
• Conhecimento com vazamento (não • Conhecimento individual
dever ser difícil de ser lido) • Existe uma dificuldade maior de ser
• Pronto para ser transmito para outras compartilhado
pessoas • Forma o know how pessoal.
• Armazenado em mídias Ex: experiências pessoais, insights,
Ex: Padrões operacionais de trabalho, mapas mentais, perícia, habilidades,
manuais de máquinas, políticas de compreensão e aprendizado.
Recursos humanos
A ABORDAGEM DO PROCESSO PARA GESTÃO DO CONHECIMENTO

• A abordagem do processo à gestão do conhecimento tenta codificar a organização do


conhecimento através de controles, processos e tecnologias formalizados

• Frequentemente envolve o uso de TI:

• Intranets, data warehousing, repositórios de conhecimento, ferramentas de suporte à


decisão e groupware

• Limitações em capturar o conhecimento tácito

• Força os indivíduos a fixar padrão de pensamento

• Favorece empresas que vendem produtos padronizados

• O conhecimento dessas organizações é bastante explícitos

• Conhecimento típico de natureza estática


A ABORDAGEM PRÁTICA PARA GESTÃO DO CONHECIMENTO

• Pressupõe que grande parte do conhecimento organizacional é tácito por natureza e que controles,
processos e tecnologias não são adequados para transmitir este tipo de compreensão.

• Foca na construção de ambientes sociais ou comunidades de práticas necessárias para facilitar o


compartilhamento do entendimento tácito

• Grupos sociais informais que se reúnem regularmente para compartilhar ideias, insights, e
boas práticas

• Adotado por empresas que fornecem soluções altamente personalizadas para problemas únicos

• Compartilhamento através do contato de pessoa para pessoa

• Ferramentas que dão suporte: informática colaborativa (SSG, e-mail, link, Skype)
A ABORDAGEM PRÁTICA PARA GESTÃO DO CONHECIMENTO

• O conhecimento mais valioso para esse tipo de empresa é de natureza tácita (difícil de expressar,
capturar e gerenciar) – extremamente dinâmico

• o conhecimento explícito que aponta para como encontrar o conhecimento tácito apropriado.

• Ex: contatos de pessoas, relatórios de consultoria é disponibilizado a um de indivíduos que


podem precisar dele

• Exemplo: empresas de consultoria


ABORDAGENS HÍBRIDAS PARA GESTÃO DO CONHECIMENTO

• Muitas organizações usam um híbrido das abordagens de processo e prática;

• No início do processo de desenvolvimento, quando pode não estar claro como extrair conhecimento
tácito a abordagem prática é usada para que um repositório armazene apenas conhecimento
explícito;

• O conhecimento explícito armazenado inicialmente no repositório são informações de contato sobre


especialistas e suas áreas de especialização;

• As melhores práticas podem ser capturadas e gerenciadas e o repositório de conhecimento conterá


uma quantidade crescente de conhecimento tácito ao longo do tempo.
ABORDAGENS HÍBRIDAS PARA GESTÃO DO CONHECIMENTO

• Se o meio ambiente muda rapidamente, apenas algumas das melhores práticas serão úteis

• Exemplo: indústrias farmacêuticas

• Esforços de engenharia em pesquisa

• Categoria híbrida 50/50

• Conhecimento armazenado em repositório deve ser reavaliado para que o repositório não se
torne um “aterro”
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

Kakabadse et al. (2003)


REPOSITÓRIOS DE CONHECIMENTO

• Diferente de banco de dados e base de conhecimento

• Armazena conhecimento que é frequentemente baseado em texto e tem características muito


diferentes

• Referido como Base de conhecimento organizacional

• Não confunda um repositório de conhecimento com a base de conhecimento de um especialista


sistema

• Objetivo do repositório: capturar e armazenar conhecimento

• O repositório pode variar de simplesmente uma lista de perguntas frequentes e soluções, para uma
lista de indivíduos com seus conhecimentos e informações de contato, às melhores práticas
detalhadas para uma grande organização.
ARQUITETURA DE REPOSITÓRIOS DE CONHECIMENTO

Ex1: http://repositorio.ipea.gov.br/community-
list
Ex2:
https://repositorio.cgu.gov.br/handle/1/25457
Ex3:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/
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REPOSITÓRIOS DE CONHECIMENTO

• A maioria é desenvolvido utilizando vários mecanismos de armazenamento

• Cada um tem pontos fortes e fracos quando usado para diferentes propósitos dentro de um
KMS
TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO (TI) NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

• Principais funções: recuperação e comunicação

• Amplia o alcance do uso do conhecimento e aprimora a velocidade de transferência do


conhecimento

• O ciclo KMS (dinamicamente refiniado ao longo do tempo)

• 6 etapas

• Deve ser atualizado para refletir as alterações


1. Novas formas de fazer as
coisas ou desenvolver know-
how
2. Identifica conhecimento
valioso
3. Insights humanos (captura
qualidades tácitas e fatores
explícitos)
4. Deve ser armazenado
somente o conhecimento útil
5. A biblioteca deve ser
mantida atualizada
6. Disponibilizar o
conhecimento em formato
útil para qualquer pessoa na
organização
COMPONENTES DO SGC

• TI é crucial para o sucesso de cada SGC

• TI fornece arquitetura corporativa que permite a gestão do conhecimento

• O desenvolvimento do SGC é feito por meio de três conjunto de tecnologias:

• Comunicação

• Colaboração

• Armazenamento e recuperação
COMPONENTES DO SGC

• Comunicação
• As tecnologias de comunicação permitem que os usuários acessem o conhecimento
necessário e comunica uns com os outros, especialmente com especialistas.
• E-mail, a Internet, corporativo intranets e outras ferramentas baseadas na Web fornecem
recursos de comunicação.

• Colaboração
• As tecnologias de colaboração fornecem os meios para executar trabalho em equipe
• As tecnologias de colaboração são especialmente importantes para membros de uma
comunidade de prática trabalhando em contribuições de conhecimento
• Formas adicionais de trabalho em grupo envolvem especialistas que trabalham com
indivíduos tentando aplicar seus conhecimentos;
COMPONENTES DO SGC

• Armazenamento e recuperação

• Utiliza o gerenciamento de banco de dados sistema (SGBD) para armazenar e gerenciar


conhecimento explícito

• Capturar, armazenar e gerenciar o código de conhecimento tácito geralmente requer um


conjunto diferente de ferramentas
• Sistemas de Gerenciamento Eletrônico de Documentos e Sistemas de Armazenamento
especializados que fazem parte de sistemas de computação colaborativa preenche essa
lacuna (repositórios de conhecimento)
TECNOLOGIAS QUE SUPORTAM A GESTÃO DO CONHECIMENTO

• Inteligência Artificial
• Capacidade do sistema para interpretar corretamente dados externos, aprender a partir desses
dados e utilizar essas aprendizagens para atingir objetivos e tarefas específicos através de
adaptação flexível.

• Métodos e as ferramentas de IA são incorporadas em vários SGC, seja por fornecedores ou


por desenvolvedores de sistema

• Auxilia na identificação de conhecimento obtendo conhecimento semiautomático através da


interface de processamento de linguagem natural

• Sistemas especialistas, redes neurais, lógica difusa e agentes inteligentes são usados nos
SGC:
• Aprimorar o conhecimento de pesquisa
• Ajuda a estabelecer perfis de conhecimento
• Determina a importância relativa do conhecimento
• Identifica padrões em dados
• Previsão de resultados
• Fornecer conselhos (redes neurais/ sistemas especialistas)
• Fornece uma interface por comando de voz ou linguagem natural para um SGC
TECNOLOGIAS QUE SUPORTAM A GESTÃO DO CONHECIMENTO

• Web 2.0
• É um termo usado para designar uma segunda geração de comunidades e serviços
oferecidos na internet, tendo como conceito a Web e através de aplicativos baseados em
redes sociais e tecnologia da informação.

• A ideia da Web 2.0 é tornar o ambiente online mais dinâmico e fazer com que os usuários
colaborem para a organização de conteúdo.

• A Web evoluiu de uma ferramenta para disseminar informações


• Facilita novas formas de compartilhamento de informações
• Colaboração e comunicação na era digital

• Tem a vantagem de promover maior capacidade de resposta, melhor captura e


compartilhamento de conhecimento, e por fim a inteligência coletiva.
TOMADA DE DECISÕES EM GRUPOS:
CARACTERÍSTICAS, PROCESSO, BENEFÍCIOS E DINÂMICA

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CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO EM GRUPO

Def. 1: Número de pessoas ou de coisas que formam um todo = CONJUNTO


Def. 2: Pequena associação;
• O trabalho em grupo se refere ao trabalho feito por duas ou mais pessoas juntas;
• Um grupo executa uma tarefa (às vezes tomada de decisão, às vezes não);
• Os membros do grupo podem estar localizados em lugares diferentes;
• Os membros do grupo podem trabalhar em horários diferentes;
• Os membros do grupo podem trabalhar para a mesma organização ou para diferentes
organizações;
• Um grupo pode ser permanente ou temporário;
• Um grupo pode estar em um nível gerencial ou abranger vários níveis.

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CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO EM GRUPO

• Pode criar sinergia (levando a ganhos de processos e tarefas) ou conflito;


• A tarefa pode ter que ser realizada muito rapidamente;
• Pode ser impossível ou muito caro para todos os membros da equipe se reunirem em um lugar,
especialmente quando o grupo é chamado para fins de emergência;
• Alguns dos dados, informações ou conhecimentos necessários podem estar localizados em
muitos fontes, algumas das quais podem ser externas à organização;
• A experiência de nenhum membro da equipe pode ser necessária;
• Grupos executam muitas tarefas; entretanto, grupos de gerentes e analistas frequentemente
concentre-se na tomada de decisão.
• As decisões tomadas por um grupo são mais fáceis de implementar se forem apoiadas por
todos (ou pelo menos a maioria dos membros).
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CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO EM GRUPO

• Exemplo: CNV

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O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO EM GRUPO

• A tomada de decisão geralmente é um processo compartilhado;


• Um grupo pode estar envolvido em uma decisão ou em uma tarefa relacionada à decisão, como
criar uma lista de alternativas aceitáveis ou escolhendo critérios para avaliar alternativas e
priorizá-los;
• As seguintes atividades e processos caracterizam reuniões:
• A situação de decisão é importante, por isso é aconselhável fazê-lo em grupo;
• Uma reunião é uma atividade conjunta realizada por um grupo de pessoas tipicamente iguais
do ponto do vista do status;
• O resultado de uma reunião depende em parte do conhecimento, opiniões e juízos dos seus
participantes e do apoio que dão ao resultado;

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O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO EM GRUPO

• O líder do grupo se encontra com o facilitador para planejar a estrutura da reunião.


• Os participantes se encontram em computadores.
• O líder ou facilitador do grupo faz perguntas.
• Os participantes debatem inserindo comentários no computador.
• O facilitador emprega software de organização de ideias para classificar comentários em temas
comuns.
• Os resultados são exibidos.
• Facilitador ou líder do grupo lidera a discussão.
• Temas são priorizados.
• Os tópicos de prioridade mais alta são enviados pelo processo novamente para uma discussão
mais aprofundada ou uma votação é realizada.
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O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO EM GRUPO

• O resultado de uma reunião depende da composição do grupo e do processo de tomada de


decisão que o grupo usa.
• As diferenças de opinião são resolvidas pela negociação ou arbitragem;
• O processo de tomada de decisão em grupo pode gerar benefícios e divergências.

• Algumas pessoas suportam as reuniões (a forma mais comum de trabalho em grupo) como
uma necessidade; outras acham uma perda de tempo;
• Muitas coisas podem dar errado em uma reunião;
• Os participantes podem não entender claramente seus objetivos ou podem não ter foco;
• Muitos participantes podem ter medo de falar, enquanto alguns podem dominar a discussão;
• Mal-entendidos ocorrem através de diferentes interpretações da linguagem, gesto, ou
expressão;
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OS BENEFÍCIOS E LIMITAÇÕES DO TRABALHO EM GRUPO

• A Tabela 12.4 fornece uma lista abrangente de fatores que podem impedir a eficácia de uma
reunião (Nunamaker, 1997).
• Além de ser desafiador, o trabalho em equipe também é caro!

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OS BENEFÍCIOS E LIMITAÇÕES DO TRABALHO EM GRUPO

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EXPANDINDO O TRABALHO DE GRUPO COM SISTEMAS INFORMATIZADOS

• O trabalho em grupo pode exigir diferentes níveis de coordenação (Nunamaker, 1997).


• Às vezes, um grupo pode operar no nível de trabalho individual, com membros fazendo
esforços individuais que não exigem coordenação.
• Outras vezes, os membros do grupo podem interagir no trabalho em nível coordenado.

Mecanismos diferentes apoiam o trabalho em grupo em diferentes níveis de coordenação.

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EXPANDINDO O TRABALHO DE GRUPO COM SISTEMAS INFORMATIZADOS

Sistemas de Suporte de Grupo (GSS)

• Para grupos colaborarem de forma eficaz, métodos e tecnologias de comunicação apropriados


são precisos.
• A Internet e seus derivados (isto é, intranets e extranets) são infraestruturas em que a
comunicação para colaboração ocorre;
• A Web suporta tomada de decisão colaborativa intra e inter-organizacional através de
ferramentas de colaboração e acesso a dados, informações e conhecimento dentro e fora da
organização.

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EXPANDINDO O TRABALHO DE GRUPO COM SISTEMAS INFORMATIZADOS

Sistemas de Suporte de Grupo (GSS)

• O suporte à decisão em rede intra-organizacional pode ser efetivamente apoiado por uma
intranet.
• As pessoas dentro de uma organização podem trabalhar com ferramentas e procedimentos da
Internet através de portais de informação empresarial.
• Aplicações específicas podem incluir compartilhamento de importantes documentos e
procedimentos, listas de endereços corporativos, e-mail, acesso a ferramentas e Programas
internos à organização;
• Uma extranet liga pessoas em diferentes organizações;
• Extranets são usadas para unir equipes.
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EXPANDINDO O TRABALHO DE GRUPO COM SISTEMAS INFORMATIZADOS

Groupware

• Muitas ferramentas computadorizadas foram desenvolvidas para fornecer suporte de grupo.


• Essas ferramentas são chamado Groupware porque seu objetivo principal é apoiar o trabalho
em grupo.
• O Groupware fornece um mecanismo para os membros da equipe compartilharem opiniões,
dados, informação, conhecimento e outros recursos.
• Suporte a tecnologias de computação em diferentes trabalho de grupo de diferentes maneiras,
dependendo da finalidade do grupo, da tarefa e do local em que o trabalho ocorre.

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EXPANDINDO O TRABALHO DE GRUPO COM SISTEMAS INFORMATIZADOS

Quadro de tempo / local

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EXPANDINDO O TRABALHO DE GRUPO COM SISTEMAS INFORMATIZADOS

Produtos síncronos versus assíncronos


• Síncrona: significa que a comunicação e a colaboração são feitos em tempo real;
• Assíncrono, o que significa que a comunicação e colaboração são feitos pelos participantes em
diferentes momentos.

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EXPANDINDO O TRABALHO DE GRUPO COM SISTEMAS INFORMATIZADOS

Produtos síncronos versus assíncronos


• Exemplo: Dropbox.com

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EXPANDINDO O TRABALHO DE GRUPO COM SISTEMAS INFORMATIZADOS

Fluxo de trabalho colaborativo

• Refere-se a produtos de software que lidam com projetos colaborativos em diversos tipos de
processos;
• Eles são administrados centralmente, mas são capazes de ser acessados e usados por
trabalhadores de diferentes departamentos e até mesmo de diferentes localizações.
• O objetivo das ferramentas colaborativas de fluxo de trabalho é capacitar os trabalhadores por
meio do conhecimento;
• O foco de uma solução corporativa para fluxo de trabalho colaborativo é permitir que
trabalhadores tenham recursos adequados para se comunicar, negociar e colaborar em um
ambiente integrado.

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SUPORTE DIRETO INFORMATIZADO PARA TOMADA DE DECISÃO

• Decisões são tomadas em muitas reuniões, algumas das quais são convocadas para tomar
uma decisão específica;
• Embora algumas dessas decisões sejam complexas, outras podem ser controversas;
• Ganhos e disfunções do processo podem ser significativamente grande em tais situações;
portanto, o suporte informatizado tem sido frequentemente sugerido para mitigar essas
complexidades.
• Estes sistemas de suporte baseados em computador apareceram a literatura sob diferentes
nomes, incluindo sistemas de apoio à decisão em grupo (GDSS), sistemas de suporte de grupo
(GSS), trabalho colaborativo com suporte de computador (CSCW) e sistemas de reunião
(EMS).

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SUPORTE DIRETO INFORMATIZADO PARA TOMADA DE DECISÃO

Sistemas de suporte à decisão em grupo (GDSS)

• Um sistema de suporte à decisão em grupo (GDSS) é um sistema interativo de sistema que


facilita a solução de problemas semiestruturados ou não estruturados por um grupo de
decisores.
• O objetivo do GDSS é melhorar a produtividade da tomada de decisão nas reuniões,
acelerando o processo de tomada de decisões e/ou melhorando a qualidade das decisões
resultantes.

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SUPORTE DIRETO INFORMATIZADO PARA TOMADA DE DECISÃO

Sistemas de suporte à decisão em grupo (GDSS)

• Seu objetivo é apoiar o processo de tomadores de decisão do grupo, fornecendo automação de


subprocessos, utilizando ferramentas de tecnologia da informação;
• É um sistema de informação especialmente concebido, não apenas uma configuração de
componentes já existentes do sistema;
• Pode ser projetado para resolver um tipo de problema ou uma variedade de decisões
organizacionais em nível de grupo;
• Motiva a geração de ideias, resolução de conflitos e liberdade de expressão.

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SUPORTE DIRETO INFORMATIZADO PARA TOMADA DE DECISÃO

Sistemas de suporte à decisão em grupo (GDSS)

• A primeira geração do GDSS foi projetada para apoiar reuniões presenciais em um sala de
decisão. Hoje, o suporte é fornecido principalmente pela Web para grupos virtuais;
• Exigem um facilitador quando feito em uma sala ou um coordenador ou líder quando feito
usando reuniões virtuais;
• O GDSS pode melhorar o processo de tomada de decisões de várias maneiras.
• Por um lado, o GDSS geralmente fornecem estrutura para o processo de planejamento, o que
mantém o grupo no caminho certo, embora algumas aplicações permitam ao grupo usar
técnicas e métodos não estruturados para geração de ideias.
• Além disso, o GDSS oferece acesso rápido e fácil a recursos externos e informações
armazenadas necessárias para a tomada de decisões. 47
SUPORTE DIRETO INFORMATIZADO PARA TOMADA DE DECISÃO

Sistemas de Suporte ao Grupo – GSS

• Um sistema de suporte de grupo (GSS) é qualquer combinação de hardware e software que


reforça o trabalho em grupo, seja em apoio direto ou indireto à tomada de decisões;
• GSS é um termo genérico que inclui todas as formas de computação colaborativa;
• A maioria dos GSS é fácil de usar porque eles têm um sistema baseado numa Interface gráfica
do usuário (GUI) ou uma interface de navegador da Web.
• A maioria dos GSS fornece apoio a atividades como geração de ideias, resolução de conflitos e
votação.
O objetivo do GSS é fornecer suporte aos participantes da reunião para melhorar a produtividade e
eficácia das reuniões, simplificando e acelerando a tomada de decisões.

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SUPORTE DIRETO INFORMATIZADO PARA TOMADA DE DECISÃO

Sistemas de Suporte ao Grupo – GSS

Ferramentas básicas, tais como:

• Questionários Eletrônicos organizados em ideias;


• Ferramentas de Questionário;
• Ferramentas Eletrônicas de Brainstorming;
• Identificação de interessados e ferramentas de análise;
• Ferramentas de votação e determinação de prioridades.

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SUPORTE DIRETO INFORMATIZADO PARA TOMADA DE DECISÃO

Implantação de tecnologia GSS


• Sala de decisão para fins especiais
• Salas de reuniões eletrônicas
• Software opera em LAN
• Permitido para reuniões presenciais
• Facilitador treinado coordena reunião
• Estruturas de líder de grupo que se encontram com o facilitador
• Instalação de uso múltiplo
• Laboratório de informática de uso geral
• Maneira eficaz de reduzir os custos
• Facilitador treinado coordena reunião
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• Estruturas de líder de grupo que se encontram com o facilitador
SUPORTE DIRETO INFORMATIZADO PARA TOMADA DE DECISÃO

Implantação de tecnologia GSS

• Groupware baseado na Web com clientes


• Reuniões a qualquer hora / em qualquer lugar com prazos estabelecidos;
• Software comprado ou alugado;
• Nenhum custo de instalação;
• Flexível.

51
NA PRÁTICA...

• GAZETA - 29/05/2019

52
NA PRÁTICA...

• COMPUTEDWORLD - 14/06/2019

53
NA PRÁTICA...

• NSC - 16/06/2019

54
NA PRÁTICA...

• SPRINGER - 18/05/2018

55
NA PRÁTICA...

• SPRINGER - 30/05/2018

56
NA PRÁTICA...

• SPRINGER - 08/12/2018

57
"Se quer ir rápido, vá sozinho.


Se quer ir longe, vá em grupo."

Provérbio Africano

58
Obrigado!

59

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