ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3

1.1. Objectivo Geral .................................................................................................. 3

1.2. Objectivos Específicos ....................................................................................... 3

1.3. Metodologia ....................................................................................................... 3

II. MODELO BUKOWITZ E WILLIAMS (2002)....................................................... 4

2.1. Processo Táctico ................................................................................................ 4

2.1.1. Secção Obtenção ........................................................................................ 4

2.1.2. Secção Utilização ....................................................................................... 5

2.1.3. Secção Aprendizado ................................................................................... 5

2.1.4. Secção Contribuição ................................................................................... 5

2.2. Processo Estratégico .......................................................................................... 6

2.2.1. Secção Avaliação........................................................................................ 6

2.2.2. Secção Construção...................................................................................... 6

2.2.3. Secção Descarte .......................................................................................... 7

III. COMENTÁRIOS .................................................................................................. 8

IV. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 9

V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 10

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I. INTRODUÇÃO

O conhecimento nas organizações é um factor muito difícil de mensurar, muitas

vezes não está alinhado aos objectivos da empresa e não é utilizado de forma
estratégica. A partir deste pressuposto, muitos autores criaram modelos que visam
explicar as organizações sobre o modo pela qual as mesmas podem utilizar este factor
valioso, de modo a alcançar os objectivos estratégicos da mesma e gerar uma vantagem
competitiva.
Nesta senda, o grupo recorreu ao Modelo de Bukowitz e Williams, para entender a
abordagem por estes considerados, com a finalidade de entender como alcançar a
eficiência e eficácia na gestão do conhecimento nas organizações.

1.1. Objectivo Geral

Abordar de forma clara e objectiva o diagnóstico da gestão de conhecimento,

desenvolvida pelas autoras Bukowitz e Williams.

1.2. Objectivos Específicos

• Analisar os pressupostos enunciados nesta abordagem;
• Descrever o diagnóstico de gestão do conhecimento;
• Comentar em torno do pensamento dos autores.

1.3. Metodologia

O trabalho foi elaborado na sua integra com base nas fontes assentes na referência
bibliográfica, e para melhor compreensão do tema em estudo, o grupo recorreu a fontes
complementares tal como material audiovisual.
.

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II. MODELO BUKOWITZ E WILLIAMS (2002)

A gestão do conhecimento é uma área que se encontra em desenvolvimento, e

diariamente são criadas novas percepções à medida que as organizações vão tendo
novas experiências, aprendem e avançam. No entanto, mesmo com tantas abordagens
diferenciadas acerca da gestão de conhecimento, houve a necessidade de se estruturar
esta, viabilizando uma forma de melhor entender, potencializar e utilizar o
conhecimento existente nas organizações. Com isso, foi através desta problemática, que
as autoras Bukowitz e Williams (2002), propuseram o Diagnóstico de Gestão do
Conhecimento.
O modelo de Wendi R. Bukowitz e Ruth L. Williams permite analisar a
informação e o conhecimento nas organizações de forma qualitativa, tendo em conta
dois tipos de processos, táctico e estratégico, que estão constituídos por 7 secções, 4 e
3 respectivamente.
Segundo Bukowitz e Williams, estas secções são constituídas pelos desafios que
devem ser interpretados pelas organizações como forma de garantir que o conhecimento
individual passe a ser um património da organização, o que vai contribuir para a geração
de valor para a mesma.
Estes processos geram recomendações após o diagnóstico.

2.1. Processo Táctico

Este processo é o conhecimento vivenciado pelos colaboradores das organizações

no seu dia-a-dia, para responder a procura e oportunidades que o mercado apresenta.
Este processo ajuda para a geração de valor. O processo táctico é constituído por quatro
(4) secções a saber:

2.1.1. Secção Obtenção

Consiste na obtenção de informação relevante para a realização das actividades

para posterior eficiência nos processos.

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 2.1.2. Secção Utilização

Consiste em utilizar a informação obtida de forma a elaborar soluções criativas

para os problemas existentes no presente e futuro. Para isso, a informação deve ser
disseminada, isto é, divulgada dentro da organização.
Com a informação obtida, os colaboradores da organização devem utiliza-la de
forma a criar novas soluções para os problemas e necessidades existentes.

2.1.3. Secção Aprendizado

Consiste na aprendizagem individual e organizacional, reconhecendo formalmente

o valor da educação, identificado novas formas de aprender e integrar os mecanismos de
reflexão no hábito do trabalho.

2.1.4. Secção Contribuição

Consiste na partilha de informação individual para obtenção do conhecimento

comum dentro da organização, o que promove a compreensão e o respeito pelo valor do
conhecimento compartilhado.

Na tabela que se segue, encontram-se alguns dos desafios inerentes ao processo

táctico.
Secção Desafios
• Entender e comunicar o uso pretendido da informação;
• Direccionar as solicitações de informação adequadamente;
• Utilizar as comunidades de prática para lançar um raio de luz
Obtenção
sobre o conhecimento organizacional;
• Criar estrutura e processos que promovam a reutilização do
conhecimento.
• Formatar a estrutura organizacional para melhorar as
comunicações e os fluxos de conhecimento;
Utilização • Planear o ambiente físico de modo que as ideias se cruzem e
possam fertilizar;
• Valorizar as contribuições de todos na organização.
Aprendizado • Integrar os mecanismos de reflexão no hábito do trabalho;

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 • Captar os benefícios dos erros, fracassos e discordâncias;
• Promover o princípio do prazer no hábito do trabalho.
• Remover as barreiras que propiciam a falta de partilha de
informação entre os trabalhadores;
• Vincular a contribuição com a oportunidade e o avanço;
• Dar tempo e espaço para que os colaboradores contribuam
Contribuição
com o melhor do trabalho deles;
• Valorizar os laços de confiança;
• Encontrar pontos de benefícios mútuos;
• Tecer uma rede organizacional.
Quadro 01: Desafios do processo Táctico.
Fonte: Baseado em “Diagnóstico de Gestão do Conhecimento como Mecanismo para
Criação de Valor: um estudo exploratório no SEBRAE-PB.” de CANDIDO e
VASCONCELOS. 1

2.2. Processo Estratégico

Este é um processo de longo prazo da conjugação do conhecimento, com a

estratégia geral de negócios, ou seja, a combinação entre a estratégia do conhecimento e
a estratégia geral do negócio, dando ênfase ao papel dos grupos e lideranças
organizacionais específicas. As secções deste processo são:

2.2.1. Secção Avaliação

Consiste na identificação de novas formas de capital organizacional e visualização

das estruturas que guiam as práticas de gestão do conhecimento.

2.2.2. Secção Construção

Consiste em assegurar que o conhecimento mantenha a organização viável das

estruturas que guiam as práticas de gestão de conhecimento.

1
Disponível em: < http://www.anpad.org.br/admin/pdf/Simposio108.pdf >.

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 2.2.3. Secção Descarte

Consiste não apenas em descartar, mas também não fomentar a busca de

informações e conhecimento que não são relevantes à organização pois deve-se ter em
conta é o objectivo específico da organização.

Na tabela seguinte, encontram-se alguns desafios do processo estratégico.

Secção Desafios
• Identificar as novas formas de capital organizacional;
• Conceber as novas tarefas de gestão;
Avaliação • Visualizar as estruturas que guias as praticas do
conhecimento;
• Comunica-se com os principais stakeholders.
• Subordinar a tecnologia de informação as pessoas;
• Estruturar posições que enfocam a atenção organizacional
sobre o capital intelectual;
Construção
• Formar parcerias criativas com outras organizações;
• Utilizar o conhecimento para fortalecer o relacionamento
com o cliente.
• Reconhecer as formas de conhecimento que podem ser
alavancadas e aquelas que são limitadas;
Descarte
• Encontrar alternativas para o aproveitamento directo, a fim
de fazer experiencias com o conhecimento.
Quadro 02: Desafios do Processo Estratégico.
Fonte: Baseado em “Diagnóstico de Gestão do Conhecimento como Mecanismo para
Criação de Valor: um estudo exploratório no SEBRAE-PB.” de CANDIDO e
VASCONCELOS. 2

2
Disponível em: < http://www.anpad.org.br/admin/pdf/Simposio108.pdf >.

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III. COMENTÁRIOS

Conforme se pôde notar, este modelo visa analisar as ferramentas necessárias para
uma efectiva gestão do conhecimento, sobretudo, vincular uma rede comunicação bem
estruturada entre os agentes organizacionais. Contudo, há que se considerar também
alguns sobressaltos.

As autoras na secção utilização, defendem que a informação obtida deve ser

disseminada na organização, porém, há que ter em consideração que nem todos os
colaboradores são fiéis a organização portanto, a filtração da informação é importante
para garantir que a mesma não caia em mãos alheias.
Salientar que a informação tem valor e constitui uma estratégia competitiva para a
organização. Com isso, os colaboradores apenas devem ter informação, que cabe as suas
tarefas, isto é, o nível de envolvimento com estes dados vai depender da função em que
o trabalhador estiver a exercer, por isso é imperioso que haja de alguma forma, restrição
de informação.

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IV. CONCLUSÃO

Conforme se referiu na parte introdutória deste trabalho, o gestão do conhecimento

nas organizações é crucial, pois ela, confere a organização uma vantagem competitiva
face às concorrentes. De qualquer modo, pode-se admitir que o conhecimento é nos
tempos actuais, o que contribui para a sobrevivência das organizações no mercado, sem
contar que o mesmo, é também responsável pela competitividade que há no mercado.
Mas para que as empresas possam aproveitar os pontos fortes da detenção do
conhecimento, elas precisam de possuir e desenvolver meios para o usufruto correcto do
mesmo.
De acordo com o modelo proposto por Bukowitz e Williams (2002), é possível
diagnosticar de forma sistemática a gestão do conhecimento, analisando em quais fases
as organizações se encontram mais focadas no processo de geração e disseminação do
conhecimento. Para descrever o conhecimento há que referir o processo táctico que
envolve as secções: obter, utilizar, aprender e contribuir e o processo estratégico que
envolver as secções: avaliar, construir e descartar.

Em suma, o grupo conclui reiterando a notável importância que há em se efectuar

uma gestão do conhecimento, orientada a resultados organizacionais palpáveis, através
do estudo da organização em si e aplicação de medidas que irão impulsionar a obtenção
do conhecimento por parte de cada trabalhador e na organização como um todo.

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V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• FLORIANO, Jefferson; SANTOS, Leomar; SCHROEDER, Udo. Aplicação do

modelo proposto por Bukowitz e Wiliams no Diagnóstico da Gestão do
Conhecimento de uma indústria de móveis em Timbó – SC.
Disponível em: <
http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2009_TN_STO_098_664_13008.pdf
>. Acesso em 8 de Março de 2020 (às 14:35 minutos).
• GOMIDE, Édiron. Proposta de melhoria de gestão do conhecimento Baseada
no modelo de Bukowitz e Williams: Estudo de caso em uma Instituição Federal
de Ensino.
Disponível em: <
http://portais4.ufes.br/posgrad/teses/tese_10130_Disserta%E7%E3o%20Final%
20-%20%C9diron%20Natalli.pdf>. Acesso em 7 de Março de 2020 (às 15
horas).
• VASCONCELOS, Ana; CÂNDIDO, Gesianaldo. Diagnóstico de Gestão do
Conhecimento como Mecanismo para Criação de Valor: um estudo exploratório
no SEBRAE-PB.
Disponível em: < http://www.anpad.org.br/admin/pdf/Simposio108.pdf >.
Acesso em 9 de Março de 2020 (às 21:26 minutos).

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