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Apresentação Química 1- Corrosão Galvânica

 Basicamente, a corrosão galvânica é um processo eletroquímico onde um metal


corrói outro quando se encontram em contacto um com o outro e na presença de
um eletrólito
 Um eletrólito é uma substância que, em solução aquosa, se dissocia em iões
negativos (aniões) e iões negativos (catiões)
 Temos como exemplo o Cloreto de Sódio (NaCl), o Cloreto de Potássio (KCl) e o
hidróxido de sódio (NaOH). A água por si só também é um exemplo de eletrólito

 Agora vamos perceber qual dos metais corrói o outro e qual sofre corrosão:
 O metal que sofre corrosão é aquele que sofre oxidação, ou seja, que perde eletrões.
Ao comparar dois metais, temos de verificar qual perde eletrões com mais facilidade
(ou seja, aquele que tem sofre oxidação, reduzindo o outro, tendo maior poder
redutor)
 Ou seja, o metal com maior poder oxidante, oxida o outro metal, corroendo-o. Logo,
o metal com maior poder redutor sofre oxidação e corrosão
 Um metal nobre é um metal resistente à corrosão, ou seja, sofre oxidação de forma
menos espontânea, ou seja, mais dificilmente reduz o outro, menor poder redutor e
maior poder oxidante
 Assim, um metal mais nobre (maior poder oxidante) corrói o metal menos nobre

 Por exemplo, o ouro é um metal mais nobre que o ferro, logo, se estes dois metais
estiverem em contacto, o ouro vai oxidar o ferro (o ferro liberta eletrões e sofre
oxidação)

 É importante referir que ambos os metais sofrem corrosão, pois ambos estão em
contacto com a atmosfera, porém, num deles é mais rápida, logo, mais visível

 Ao estudar as células galvânicas, sabemos que no ânodo ocorre oxidação e no


cátodo ocorre redução. Assim, podemos concluir que na corrosão galvânica um
metal atuará como ânodo (aquele que sofre oxidação e que se corrói) e outro como
cátodo (que corrói o outro)
 O eletrólito é um espaço que leva os eletrões do metal ânodo (sofre oxidação, liberta
eletrões) para o metal cátodo (que sofre redução, logo precisa de eletrões)

 Como vemos pela imagem, o metal ânodo é o metal menos nobre que vai sofrer
oxidação e que, por isso, vai libertar eletrões que, pelo eletrólito são encaminhados
para o metal “cátodo” que precisa desses eletrões para a redução
 Neste exemplo, o ferro será o metal menos nobre (“ânodo”) que sofre oxidação e o
ouro será o metal mais nobre (“cátodo”)

 O local onde os metais se tocam é o local onde se verifica maior corrosão

 Área: vamos ver um exemplo à frente que isto será mais óbvio mas será mais fácil
um metal com área maior corroer um metal com área menor
 Condutividade: se o eletrólito conseguir conduzir os eletrões com facilidade, a
corrosão ocorrerá de forma mais rápida
Apresentação Química 1- Corrosão Galvânica

 Diferença de potencial eletroquímico: basicamente isto tem haver com as nobrezas


dos metais e dos poderes oxidantes e redutores mas vamos atribuir valores

 A corrosão será maior se a diferença de potencial entre eles for grande

 Neste exemplo, a taxa de corrosão galvânica entre o sulfeto de hidrogénio e o cobre


será menor do que a taxa de c. galvânica entre o sulfeto de hidrogénio e o ouro

 Temos então o exemplo das áreas: parafuso é feito de ferro que é um metal muito
pouco nobre, ou seja, sofre corrosão com facilidade. Para além disso, a área do
parafuso é muito menor que a área do metal onde está inserido, por isso é mais fácil
o outro metal corroer o parafuso

 Foi então descoberto que a estátua da liberdade sofria corrosão galvânica entre as
chapas de revestimento externo (feito de cobre) e a estrutura de suporte interior
(feitas de ferro)

 Para mudar isto, foi necessária a desmontagem integral e substitui-se o isolamento


original por elementos de Teflon

 Como vimos, a corrosão galvânica é algo muito simples de acontecer (basta dois
metais estarem em contacto com água) e em muitas alturas temos de juntar metais
(várias indústrias)

 Se usarmos metais com pouca dif.potencial, a corrosão galvânica torna-se menos


evidente

 Tentar evitar o contacto de eletrólitos com metais (impermeabilizar contra água,


como tintas, verniz ou plástico)

 Isolamento elétrico para que não possa haver transferência de eletrões

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