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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - CAMPUS CUIABÁ

FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA DE CIÊNCIAS DO AMBIENTE

ANA CLARA NASCIMENTO BENTO


GUSTAVO LANGUE COLLAREDA
JULIANNA ALMEIDA BATISTA
MARIA FERNANDA SANTANA ALVES

RELATÓRIO DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE CERVEJARIA NO


MUNICÍPIO DE SINOP - MT

Orientador (a): Prof. ª Mônica Aragona

Cuiabá
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 3
2. DESCRIÇÃO E ALTERAÇÃO DO MEIO SOCIOECONÔMICO..................................3
3. APRESENTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO.............................................................. 5
4. MEIO FÍSICO E SUAS ALTERAÇÕES......................................................................16
5. MEIO BIÓTICO E SUAS ALTERAÇÕES...................................................................17
6. MATRIZES DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL.........................................19
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 27
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1 INTRODUÇÃO
SinBeer (SB) é um empreendimento, localizado no município de Sinop no
estado Mato Grosso, voltado para a fabricação de cervejas a base de malte do tipo
pilsen. A empresa se destaca por suas melhorias no mercado fabril de bebidas no
estado, por meio da adoção de medidas mitigatórias para uma produção mais limpa.
Também visa a redução de danos em escala, desde a construção, a reciclagem das
embalagens comercializadas.
Figura 1 - Logotipo da Cervejaria

Com a capacidade de produção de 170 hL/mês, a cervejaria é uma inovação


no mercado, com a seleção de grãos e controle de qualidade, elimina o uso de
matérias-primas tóxicas, produz com redução de impactos ambientais e diminui a
geração de resíduos e efluentes.

A Planta de Operação do empreendimento é formada por 9 principais pontos: (1)


Galpão 01, (2) Galpão 02, (3) ETAE, (4) EST CAMINHÕES, (5) EST FUNCIONÁRIOS,
(6) CARGA/DESCARGA, (7) GUARITA, (8) ARMAZ. CO2 e (9) RESERVATÓRIO, que
serão melhor abordados nas Alterações do Meio Físico.

2. DESCRIÇÃO E ALTERAÇÃO DO MEIO SOCIOECONÔMICO

2.1 ESTRATÉGIAS PARA A ESCOLHA DA LOCALIZAÇÃO DO


EMPREENDIMENTO
A capital do nortão, como é popularmente conhecida, é uma cidade que foi
planejada pelo governo federal na época de 1970, em função da política de ocupação
da Amazônia Legal, projeto que delimitou aproximadamente 60% do território brasileiro
para a preservação da mata amazônica.
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Sinop, nome que deriva de sua colonizadora Sociedade Imobiliária Noroeste do


Paraná, é cortada pela BR 163, a rodovia mais influente para o escoamento de grãos
entre os estados brasileiros, devido a sua grande extensão. Não somente em função
do agronegócio, a BR também alimenta as indústrias em território sinopense que ocupa
aproximadamente 60% da área urbana.
Vale ressaltar que o município é banhado pelo rio Teles Pires, que auxilia no giro
econômico e cultural do estado. Atualmente, Sinop possui 49 anos desde a sua
autonomia política, e está localizada a 500 Km da capital matogrossense, Cuiabá.
Sendo assim, por sua potência econômica, está na quarta posição do ranking de
cidade mais populosa de Mato Grosso, e a terceira mais rica, à frente da capital.
A principal atividade econômica da cidade é voltada para a exportação de grãos,
sendo o milho ocupante do segundo lugar nas plantações e com maior relevância para
a Sinbeer, uma vez que faz parte dos adjuntos da cadeia de produção. Também, se
fazem relevantes economicamente, as madeireiras e a pecuária.
Os principais dados socioeconômicos do município, segundo o IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), expõem a potência socioeconômica apresentada
com os censos abaixo.
Figura 2- Censo IBGE

Fonte: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/mt/sinop.html

A escolha da localização de implantação do empreendimento está intimamente


ligada com o foco na diminuição dos impactos gerados ao meio ambiente, uma vez
que, a escolha do terreno advém de uma área já degradada. Também, a praticidade no
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recebimento de matéria-prima e envio das cervejas para o comércio, já que a Sinbeer


está localizada a 20 Km do trevo da BR 163.
Contudo, a proximidade ao recurso hídrico, o teles pires, e a capacidade de
funcionamento de indústrias no município, resultou na escolha da localização.

2.2 ALTERAÇÕES NO MEIO SOCIOECONÔMICO


As principais alterações geradas no meio socioeconômico pela instalação e
operação da cervejaria se inicia pelo recrutamento de mão-de-obra através de
processos seletivos e a oferta de vagas aos potenciais colaboradores da Sinbeer,
sendo elas: 210 vagas (110 na cadeia produtiva, 20 no setor financeiro- administrativo,
30 na ETAE, 40 na logística e 10 na operação dos caminhões).
Também, será necessária a qualificação destes profissionais operantes na
cadeia produtiva, a fim de alcançar o mais alto padrão de qualidade nos produtos finais.
Tais iniciativas geram o aumento da movimentação de renda e economia da cidade,
sobrecarregando a infraestrutura básica e impactando diretamente o comércio, a saúde
e a mobilidade urbana.
Por sua vez, a poluição torna-se outra alteração socioeconômica, tendo em vista
que acarretará o aumento de gases poluentes, exposição do rio Teles Pires a possíveis
contaminações e o acúmulo de resíduos gerados pelas embalagens pós consumo. Tais
empecilhos enfrentados pela cadeia produtiva, serão solucionados com uma cortina
vegetal, implantação de uma ETAE e o programa Eco Friendly Cashback,
respectivamente.

2.3 ECO FRIENDLY CASHBACK


O programa visa a redução do acúmulo de resíduos gerados pelas embalagens
Sinbeer após o consumo das cervejas. Assim, a iniciativa consiste na distribuição de
máquinas coletoras automatizadas em todos os pontos de venda das cervejas de malte
pilsen SB, que receberá embalagens de alumínio e vidro (sendo de produção Sinbeer
ou não) e contabilizará o acúmulo de garrafas e latas através de pontos no CPF do SB
Friendly.
Assim, as embalagens serão enviadas para os principais centros de reciclagem,
e os pontos acumulados poderão ser trocados por descontos em novas compras de
cervejas da Sinbeer, estimulando o consumidor a refletir sobre os cuidados com o meio
ambiente.

3. APRESENTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

3.1 . CADEIA DE PRODUÇÃO


A cerveja é produzida através da fermentação dos açúcares presentes nos
grãos de cevada, resultando na conversão desses açúcares em álcool. A fermentação
é a fase central e crucial do processo de fabricação de cerveja, sendo a sua eficácia
influenciada por diversas etapas precedentes, incluindo o preparo das matérias-primas.
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Após esse processo, uma série de procedimentos é realizada para ajustar as


características sensoriais desejadas do produto final, como sabor, aroma e textura.
A cadeia é dividida em 5 grandes processos que são subdivididos em em
etapas. O primeiro deles é conhecido como malteação.

3.1.1. MALTEAÇÃO
A malteação é o processo fundamental na produção do malte, um ingrediente
essencial na fabricação de cerveja, em específico será utilizado o malte do tipo pilsen,
que possui uma coloração clarinha. Esse processo transforma os grãos de cevada em
malte, que é rico em amido, enzimas e outros compostos essenciais para a
fermentação e sabor do produto final.

3.1.1.2. Limpeza e seleção de grãos


Geralmente, a cevada é colhida diretamente na fazenda e, após a colheita, os
grãos passam por um processo de limpeza para remover impurezas como palha,
pedras, torrões pequenos, fragmentos de madeira e outros detritos. Em seguida, são
classificados em três ou quatro categorias, com base em seu tamanho, a fim de obter
um malte homogêneo. Logo após esse processo os grãos são armazenados em silos.

3.1.1.2) Embebição
Na embebição, os grãos são submersos em um tanque de água e deixados de
molho por um período de tempo específico, geralmente de 30 a 40 horas. Esse
processo de imersão, conhecido como embebição, inicia a absorção de água pelos
grãos, ativando as enzimas naturais e preparando-os para a germinação.

3.1.1.3) Germinação
Assim que o processo de germinação é iniciado, os grãos são acomodados em
estufas, onde são mantidos sob rigoroso controle de temperatura e umidade. Esse
ambiente controlado é mantido até que as radículas, pequenas formações embrionárias
que darão origem às futuras raízes das plantas, atinjam cerca de oito centímetros de
comprimento. Esse estágio geralmente leva de 5 a 8 dias.

3.1.1.4) Secagem
Depois de eliminar o excesso de água dos grãos através de peneiramento, a
cevada germinada é encaminhada para fornos de secagem, onde o processo de
germinação é interrompido pelo calor do vapor injetado a uma temperatura entre 45 e
50ºC.
Na fase subsequente, ainda dentro dos fornos de secagem, os grãos passam
pelo processo de caramelização, transformando-se no malte. Esse estágio, conhecido
como "cura", ocorre em temperaturas entre 80 e 120ºC. O malte resultante geralmente
apresenta uma umidade residual de aproximadamente 4 ou 5%.

3.1.2. PREPARO DO MOSTO


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O mosto é uma solução aquosa de açúcares que servirá como fonte de


alimento para as bactérias responsáveis pela fermentação, resultando na produção de
álcool. Portanto, é evidente a significância de preparar adequadamente o mosto para
garantir a qualidade da cerveja final.
O preparo do mosto é um processo que envolve diversas etapas cuidadosas,
desde o tratamento inicial do malte até a conclusão da fase de condicionamento. Isso
abrange a moagem do malte, a maceração, a separação do mosto e sua filtração, além
do próprio processo de cozimento. Posteriormente, ocorrem etapas de refinamento,
como a clarificação e o resfriamento do mosto. O resultado desse processo é uma
solução rica em açúcares, livre de impurezas, que está pronta para ser encaminhada
para a fermentação.
Logo após o processo de malteação, o malte é armazenado em silos metálicos,
pelo período de 15 a 30 dias, conhecido como pousio. Este repouso se faz necessário,
pois maltes recém processados fornecem mosto turvo, dificuldades na filtração do
mosto e no processo de fermentação, influenciando com isso, o aspecto, paladar e
estabilidade da espuma da cerveja. Através de um armazenamento adequado ocorre
uma leve hidratação, os colóides das proteínas e glucanos recuperam a sua água de
hidratação; as cascas e o corpo farinos perdem a sua rigidez e o malte pode ser moído
mais facilmente. Deve-se manter a superfície de contato do malte com o ar ambiente a
menor possível, para que não ocorra um excesso de hidratação.

3.1.2.1) Moagem do malte


A moagem é o procedimento de passar o malte por moinhos de martelo
ou rolo, com o objetivo de quebrar a casca dos grãos e expor seu interior, permitindo o
acesso ao amido presente no grão maltado. Trata-se de um processo físico em que o
atrito entre as sementes resulta na produção de pó, o qual é captado por aspiradores e
direcionado para um filtro de manga.

3.1.2.2) Maceração do malte e adjunto


A maceração é um processo realizado em meio aquoso, no qual os grãos de
malte previamente moídos são combinados com água aquecida, tipicamente em torno
de 65º C. O objetivo é ativar as enzimas naturais presentes nos grãos. Essas enzimas
desempenham um papel fundamental na quebra de substâncias complexas e
insolúveis em compostos menores, mais simples e solúveis em água.
Durante a maceração, as proteínas presentes nos grãos de malte são
convertidas em peptídeos e outros compostos orgânicos nitrogenados. Posteriormente,
esses peptídeos são desdobrados em aminoácidos. Além disso, os amidos presentes
nos grãos são quebrados em moléculas de glicose, maltose e dextrinas, todas solúveis
em água. Essas transformações são essenciais, pois tornam essas substâncias
acessíveis às leveduras durante a fermentação que ocorrerá posteriormente no
processo de fabricação de cerveja.
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É importante destacar que, com base em critérios como sabor, cor, aparência e
até mesmo custo, em muitos casos, utiliza-se fontes adicionais de açúcar, chamadas
de "adjuntos" ou "gritz", além do malte de cevada. Os adjuntos mais comuns incluem
milho, arroz e trigo. Eles diferem da cevada porque não passam pelo processo de
malteação e, portanto, não contêm enzimas. Para que os adjuntos possam ser
utilizados na maceração, eles precisam ser previamente aquecidos em uma caldeira
específica. Posteriormente, eles são misturados ao malte durante a maceração,
permitindo que as enzimas presentes no malte ajam sobre o amido contido nos
adjuntos. Isso é necessário para extrair os açúcares desses adjuntos e incorporá-los ao
mosto, contribuindo para o teor de açúcar da cerveja em processo de fabricação.
Do ponto de vista operacional, nas empresas de produção de cerveja, o
processo envolve a maceração do malte na caldeira de mostura, onde a água é
aquecida a cerca de 65ºC. Simultaneamente, o adjunto é misturado com água a uma
temperatura de aproximadamente 120ºC na caldeira de caldas. Após aproximadamente
uma hora, o conteúdo da caldeira de caldas é adicionado à caldeira de mostura. Esse
processo resulta no mosto, que é uma solução de açúcares derivados da conversão do
amido presente tanto no malte quanto no adjunto, graças à ação das enzimas do malte.

3.1.2.3) Filtração do mosto


Após o processo de preparação do mosto, ele passa por um resfriamento,
reduzindo sua temperatura de cerca de 80-100ºC para aproximadamente 75-78ºC,
utilizando um trocador de calor. Posteriormente, o mosto é submetido a um processo
de filtragem, visando a remoção de quaisquer resíduos dos grãos de malte e adjunto.
Essa filtração é realizada através de peneiras que empregam as próprias cascas
dos grãos de malte presentes no mosto como elementos de filtragem. A parte sólida
retida é conhecida como "bagaço de malte" ou "dreche".

3.1.2.4)Fervura do mosto
O mosto é então aquecido na caldeira de fervura até atingir o ponto de
ebulição a 100ºC, mantendo-se nesse estado por um período que varia entre 60 e 90
minutos. Essa etapa é essencial para a estabilização do mosto, onde várias ações
ocorrem. Durante esse processo, as enzimas são inativadas, as proteínas coagulam e
precipitam, o mosto é concentrado e esterilizado.
É nessa fase que são adicionados os aditivos que conferem características
organolépticas distintas a cada tipo e marca de cerveja. Exemplos desses aditivos
incluem lúpulo, caramelo, açúcar, mel e extratos vegetais. A escolha e a quantidade
desses aditivos desempenham um papel fundamental na determinação do sabor,
aroma, amargor e outros atributos sensoriais da cerveja final.

3.1.2.5)Clarificação
A presença de partículas no mosto, oriundas de proteínas coaguladas, resíduos
remanescentes de bagaço ou de outras fontes, pode comprometer a qualidade da
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fermentação, dando origem a ésteres, álcoois de maior cadeia molecular ou outras


substâncias indesejáveis. Desta forma, embora o teor de partículas seja função do tipo
de cerveja sendo produzida, torna-se imprescindível efetuar a clarificação do mosto
antes da fermentação. A forma mais difundida de realizar a clarificação é submeter o
mosto a um processo de decantação hidrodinâmica, realizado em um equipamento
denominado whirlpool, o qual consiste de um tanque circular onde o mosto entra
tangencialmente em alta velocidade, separando as proteínas e outras partículas por
efeito centrífugo. O resíduo sólido retirado nesta etapa do processo é denominado trub
grosso.

3.1.2.6) Resfriamento
Após ser clarificado, o mosto é resfriado em um trocador de calor até uma
temperatura entre 6 e 12ºC, dependendo do tipo de levedo a ser utilizado para a
fermentação, e então é aerado com ar estéril.

3.1.3. FERMENTAÇÃO
A fermentação do mosto é composta por duas etapas distintas. Na
primeira etapa, conhecida como fase aeróbica, as leveduras se reproduzem,
aumentando sua população de 2 a 6 vezes. Em seguida, ocorre a fase anaeróbica, na
qual as leveduras realizam a fermentação propriamente dita, convertendo os açúcares
presentes no mosto em dióxido de carbono (CO2) e álcool.
O processo de fermentação tem uma duração de 6 a 9 dias, ao final dos quais
além do mosto fermentado, é gerada uma considerável quantidade de dióxido de
carbono (CO2). Após passar por um processo de purificação, esse CO2 é
encaminhado para a fase de carbonatação da cerveja.
Para garantir um processo de fermentação eficiente, é essencial manter a
temperatura dentro de uma faixa constante, que geralmente varia entre 8 e 15ºC,
dependendo de diversos fatores. No entanto, devido ao fato de a fermentação ser um
processo exotérmico, ou seja, que gera calor, é necessário resfriar os tanques de
fermentação.
Ao término da fermentação, há um excesso de levedura, uma vez que elas se
multiplicam durante o processo. Essas leveduras excedentes são submetidas a
tratamento e armazenamento. Uma parte delas é reutilizada em novos lotes de
fermentação, enquanto a outra parte é vendida para a indústria de alimentos.

3.1.4. PROCESSAMENTO DA CERVEJA

Após a fermentação, o resultado é o mosto fermentado, que também é


conhecido como cerveja verde. Nesse estágio, a cerveja já apresenta muitas das
características do produto final. No entanto, antes de ser embalada, são tomadas
medidas específicas para carbonatar a bebida, assegurar sua qualidade e agregar
características sensoriais adicionais.
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3.1.4.1.Maturação
Ao término da fermentação, a cerveja contém uma considerável quantidade de
microorganismos e substâncias indesejáveis misturados. Para separá-los, é realizado
um processo chamado maturação, no qual a cerveja é mantida em repouso nas dornas
a uma temperatura de zero graus Celsius ou até mesmo abaixo disso, durante um
período que varia de 15 a 60 dias.
Além de facilitar a separação das leveduras da cerveja, essa etapa permite que
ocorram algumas reações químicas que desempenham um papel importante na
estabilização das características sensoriais do produto final, incluindo sabor e a
saturação adequada com dióxido de carbono (CO2).

3.1.4.2. Filtração
Com o propósito de eliminar impurezas que ainda não decantaram e assegurar
a translucidez final do produto, realiza-se uma fase de filtração após a maturação da
cerveja.
Para realizar a filtração, são empregados diferentes tipos de meios filtrantes,
sendo os mais comuns os filtros de velas verticais ou placas horizontais. Além disso,
frequentemente utiliza-se terra diatomácea, também conhecida como "kiesselguhr",
como auxiliar no processo de filtração. Em alguns casos, pode ocorrer uma etapa
adicional de polimento da cerveja através de filtração com filtro de cartucho.
Posteriormente, são incorporados aditivos, como estabilizantes, corantes ou
açúcar, para ajustar o sabor final do produto.O resíduo sólido resultante desse estágio
é conhecido como "torta de filtração" ou "trub fino" e geralmente possui um alto teor de
compostos nitrogenados.

3.1.4.3.Carbonatação
O teor de CO2 presente na cerveja ao término do processo não é suficiente
para atender às exigências do produto. Portanto, é conduzida uma etapa de
carbonatação, na qual o gás carbônico gerado durante a fermentação é injetado na
cerveja. Além disso, ocasionalmente, o gás nitrogênio é adicionado para realçar as
características relacionadas à formação de espuma. Em algumas empresas, essa
etapa é realizada em conjunto com o processo de filtração.
Após a carbonatação, a cerveja finalizada é transferida para tanques
específicos conhecidos como "adegas de pressão". Nestes recipientes, a cerveja é
mantida sob rigoroso controle de pressão e temperatura, garantindo a preservação do
sabor e o teor adequado de CO2 até o momento do envase.

3.1.5. ENVASE
Uma vez concluída a produção da cerveja, é necessário realizar o processo de
envase com extrema cautela. Nessa etapa, é crucial evitar potenciais fontes de
contaminação, perda de gás e o contato da cerveja com o oxigênio, já que essas
ocorrências podem comprometer significativamente a qualidade do produto final.
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Em geral, a linha de envase é a parte da fábrica que requer a maior equipe de


funcionários, equipamentos de alta complexidade mecânica e que apresenta o maior
índice de manutenção. É também uma área na qual podem ocorrer as maiores perdas
devido a acidentes ou operações inadequadas, como regulagens incorretas de
máquinas ou quebra de garrafas, entre outros problemas.
O processo de envase é a fase final da produção da cerveja e envolve diversas
operações relacionadas ao enchimento de recipientes, sendo os mais comuns
atualmente garrafas, latas de alumínio e barris para chope. Cada um desses
recipientes requer técnicas específicas para garantir que a cerveja seja acondicionada
adequadamente e mantenha sua qualidade até chegar aos consumidores.
A cerveja, após passar pelo processo de filtração, é direcionada para o estágio
de envase em máquinas conhecidas como "enchedoras". Nesse ponto, a cerveja é
acondicionada em garrafas de vidro ou em latas de alumínio. Também existe a
possibilidade de envase em máquinas de embarrilamento, que são utilizadas para
preencher barris feitos de aço inoxidável ou madeira. A decisão sobre qual forma de
envase utilizar, seja garrafas, latas ou barris, depende das condições de mercado e
pode variar entre diferentes empresas, plantas de uma mesma empresa e até mesmo
entre lotes individuais da mesma planta de produção.

3.1.5.1.Pasteurização
A pasteurização é um processo de esterilização no qual submete-se o produto
a um aquecimento (até 60ºC), seguido de um rápido resfriamento (até 4ºC). O produto
pasteurizado apresenta maior estabilidade e durabilidade (até seis meses) em função
da eliminação de microrganismos.

3.1.5.2.Expedição
Após o envase e a pasteurização, segue-se a rotulagem das garrafas e a
embalagem para transporte, que incluem o encaixotamento e o envolvimento em filme
plástico.

3.2 REFRIGERAÇÃO
A refrigeração desempenha um papel fundamental no processo de produção de
cerveja, tendo em vista tanto as questões físico-químicas do processo quanto o
controle das atividades biológicas durante a fermentação. Existem diversos pontos
críticos onde a refrigeração é necessária em maior escala:

● Resfriamento do mosto: Para resfriar o mosto, são utilizados trocadores de


calor. Esses equipamentos consistem em tubulações pelas quais o mosto
quente passa, enquanto água fria circula ao redor das tubulações. Isso reduz a
temperatura do mosto e, ao mesmo tempo, pré-aquece a água. Esse mosto
resfriado é então encaminhado para as etapas subsequentes do processo, e a
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água aquecida pode ser reutilizada na preparação de um novo lote de mosto,


economizando energia necessária para seu aquecimento.

● Fermentação e Maturação: Manter a temperatura na faixa de 10 a 15ºC é


crucial para controlar a atividade bacteriana durante as etapas de fermentação e
maturação. Normalmente, sistemas centralizados de resfriamento são utilizados
para alcançar e manter essas temperaturas. Esses sistemas atuam em um fluido
de trabalho (como água, amônia, etilenoglicol, etanol, etc.) que circula através
de serpentinas no interior das dornas. Dessa forma, uma mesma dorna pode ser
usada tanto para fermentação quanto para maturação, com ajustes nas
condições de temperatura conforme necessário. Em algumas instalações mais
antigas, podem existir dornas refrigeradas em salas especiais.

● Pasteurização: A pasteurização da cerveja envolve a redução da temperatura


da água efluente do processo de pasteurização, a qual pode ser reutilizada no
próprio processo. Isso é frequentemente feito em torres de resfriamento ou
centrais locais de refrigeração, permitindo economia de recursos e contribuindo
para a eficiência energética da produção.

Em resumo, a refrigeração desempenha um papel crítico em várias etapas do


processo de produção de cerveja, garantindo a qualidade do produto final, controlando
as temperaturas necessárias para a fermentação e maturação, e possibilitando a
reutilização de recursos, como a água aquecida.

3.3.PRINCIPAIS INSUMOS
3.3.1. CEVADA

A fabricação de cerveja tem na cevada um de seus principais ingredientes.


Inicialmente, a cevada é colhida nos campos dedicados ao seu cultivo e segue para a
maltaria, onde passa por um processo rigoroso de classificação e testes.
Posteriormente, é submetida à germinação para se transformar em malte. O grau de
germinação é avaliado por meio da aplicação de um reagente e, para ser considerada
adequada para uso na indústria cervejeira, deve atingir um teor mínimo de 95% de
germinação. Caso esse valor não seja alcançado, os grãos são destinados à produção
de ração animal. O processo de análise envolve amostras de cada lote, que são
enviadas aos laboratórios especializados. Essa atenção minuciosa se justifica porque o
malte é considerado o coração da cerveja. Após os testes, os grãos são mantidos em
um ambiente com controle rigoroso de umidade e temperatura, onde permanecem por
cerca de quatro dias, até que a germinação se inicie. Quando os grãos germinam, esse
processo é interrompido e eles, agora transformados em malte verde, são secos ou
torrados. A intensidade da secagem e da torra determina as características de
coloração e aroma do malte, podendo resultar em notas de caramelo, café, chocolate,
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frutas secas, entre outras. Uma vez produzido, o malte é encaminhado para a
cervejaria, onde ocorre a moagem dos grãos germinados, a produção do mosto e a
adição de fermento, lúpulo e água.

3.3.2. MALTE

O malte é uma parte crucial do processo de fabricação de cerveja. Ele possui


um alto teor de amido, conhecido como extrato fermentescível, e enzimas que
desempenham um papel fundamental durante a mosturação, catalisando a quebra de
macromoléculas, como proteínas, amido e glucano, em compostos solúveis. Além
disso, o malte confere à cerveja seu sabor, aroma e corpo característicos. Por outro
lado, o lúpulo, que consiste nos cones da planta Humulus lupulus L., é responsável
pelas características distintas de amargor e aroma que cada cerveja possui.

3.3.3. ÁGUA

A água desempenha um papel vital na produção de cerveja e, por isso, deve


atender a critérios específicos. Deve ter baixos teores de cálcio e magnésio, ser
potável, transparente, incolor, inodora e insípida. Além disso, deve apresentar uma
alcalinidade máxima de 50 mg.L-1, um pH entre 6,5 e 8,0 e uma concentração de
sulfato de cálcio em torno de 500 mg.mL-1. A quantidade de água usada na produção é
substancial, o que muitas vezes influencia a escolha do local de instalação da
cervejaria. Durante o processo, é essencial que os responsáveis pelo controle de
qualidade manipulem a água com extremo cuidado, usando luvas, máscaras,
protetores faciais, toucas e roupas adequadas para evitar qualquer contaminação da
solução.

3.3.4. LEVEDURA

A levedura desempenha um papel multifacetado na produção de cerveja,


influenciando não apenas a fermentação e o teor alcoólico, mas também contribuindo
para a diversidade de sabores e aromas que podem ser encontrados em diferentes
estilos de cerveja.

3.3.5. ENERGIA ELÉTRICA

A energia elétrica desempenha um papel essencial na produção da cerveja,


sendo uma fonte de energia vital em todas as etapas do processo cervejeiro. Muitas
cervejarias usam moinhos elétricos para triturar os grãos de malte, preparando-os para
a brassagem, sendo uma etapa fundamental para extrair os açúcares necessários para
a fermentação da cerveja. Além disso, a produção da cerveja requer água aquecida em
várias etapas do processo, as caldeiras elétricas ou resistências elétricas são
comumente usadas para aquecer a água até as temperaturas desejadas, ou seja,
manter as temperaturas controladas é crucial em várias fases da produção de cerveja,
por isso, sistemas elétricos de controle de temperatura, como câmaras de fermentação
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com unidades de resfriamento elétrico, garantem que a cerveja seja produzida nas
condições ideais.

As cervejarias exigem iluminação adequada para operações diárias,


manutenção e limpeza. A energia elétrica também alimenta equipamentos elétricos
usados em operações gerais, como bombas, ventiladores e sistemas de limpeza.
Sistemas elétricos de controle automatizam muitos aspectos do processo, permitindo
um gerenciamento preciso e consistente de cada etapa.

Por fim, lembramos ainda dos equipamentos de embalagem, como máquinas de


enchimento de garrafas e rótulo, bem como em sistemas de controle de qualidade para
garantir que os produtos finais atendam aos padrões.

3.4. RESÍDUOS, EFLUENTES E EMISSÕES

3.4.1. Resíduos
No processo cervejeiro, os resíduos sólidos são gerados principalmente nas
etapas de filtragem, envase e tratamento de água e efluentes líquidos. Os principais
resíduos gerados são:
● “ grãos usados”: que compreende justamente o bagaço de malte -
gerado na filtração do mosto após a caldeira de mostura, antes da
fervura-, trub grosso - resíduo tirado do whirlpool, na primeira filtração
após o cozimento, composto de gordura vegetal e proteínas coaguladas-,
e também o trub fino - obtido na segunda filtração, composto de gordura
vegetal, que sai misturado à terra diatomácea e parcelas de levedo.
Vale salientar que tanto o trub fino como o grosso possuem excelentes
características nutricionais, assim como o bagaço de malte, e por esta razão são
usados na fabricação de ração animal.
Outro resíduo relevante é a terra Diatomácea, a qual é empregada na fase de
filtragem e após ser retirada, passa por um processo de secagem para que seja
destinada para aterros como material inerte.
Além disso, o excesso de levedura é um resíduos preocupante na indústria
cervejeira, uma vez que a reprodução expressiva desses fungos aumenta em larga
escala a sua quantidade. Uma alternativa viável nesse processo de multiplicação é
recolher parte desta levedura para ser utilizada no preparo de nova batelada, bem
como vender a outra para a indústria alimentícia.
O contingente de garrafas quebradas, latas e tampas metálicas amassadas,
plástico e papelão originários de embalagens serão manejados e segregados, a fim de
serem vendidos para as empresas de reciclagem.
O lodo proveniente tanto (ETA) como na (ETE), por sua vez, devem ser
corretamente gerenciados como resíduo. Uma alternativa interessante é justamente
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encaminhar esse material orgânico para indústrias especializadas na fabricação de


fertilizantes e insumos agrícolas.

3.4.1. Efluentes
Principalmente por conta da necessidade de frequentes operações de limpeza,
seja de equipamentos, pisos ou garrafas, a indústria cervejeira gera quantidades
significativas de efluentes. Quanto aos volumes, gera-se em média de 3 a 6 hl
efluente/hl cerveja. No que diz respeito à composição, os efluentes da indústria
cervejeira apresentam, usualmente, alto potencial de poluição pela sua carga orgânica,
teor de sólidos em suspensão e presença de fósforo e nitrogênio.

3.4.1. Emissões atmosféricas


As emissões atmosféricas de uma cervejaria são principalmente dos seguintes
tipos: as emissões de gases de combustão, que são oriundas da caldeira de produção
de vapor, e material particulado. Além disso, o gás CO2 é gerado em grande
quantidade durante a fermentação e vendido excedente a outras plantas; porém,
atualmente o CO2 pode ser totalmente recuperado, com uso na carbonatação da
bebida.
Existe também durante o transporte de malte, gritz, e outras matérias primas,
como a terra diatomácea grande emissão de poeira à atmosfera, o que contribui para a
poluição e redução da qualidade do ar. Inclusive, na fervura do mosto, entre 6 e 10%
do mosto é evaporado, emitindo além de vapor d’água diversos compostos orgânicos,
fazendo deste processo a principal fonte de odores do processo cervejeiro. Além disso,
dependendo da operação, o tratamento dos efluentes pode ser uma fonte significativa
de emissão de odores.
16

4. MEIO FÍSICO E SUAS ALTERAÇÕES


O empreendimento utilizará uma área de 248.000 km² (620x400m) para sua
construção e operação. Dentro desse perímetro, serão introduzidos 9 principais
edificações, sendo elas:

1. Galpão 01 - Com 34.000 m², é a construção destinada ao atendimento dos


requisitos da produção, envasamento, laboratório de averiguação da qualidade,
armazenagem de matéria prima e material produzido, bem como sua expedição,
que ocorrerá pelas docas que dão acesso a área de Carga e Descarga.
2. Galpão 02 - Com 5.100 m², é a construção destinada ao atendimento dos
requisitos administrativos, como setores de RH, marketing e diretoria, além das
áreas de convivências dos funcionários, como cozinha, refeitório, vestiário, sala
de descanso e sala de jogos.
3. ETAE - A Estação de Tratamento de Afluentes e Efluentes ocupará uma área de
10.200 m², sendo responsável por todo o tratamento da água que será utilizada
no processo fabril da cerveja e na manutenção da limpeza de equipamentos e
setores.
4. EST CAMINHÕES - O Estacionamento de Caminhões será uma área não
coberta com 12.350 m² de ocupação seguindo a finalidade de armazenar os
caminhões e carretas de transportadoras e do próprio empreendimento.
5. EST FUNCIONÁRIO - O Estacionamento de Funcionário, com 10.800 m², terá
cobertura de placa fotovoltaica apenas sobre as vagas para proteção dos
veículos dos funcionários.
6. CARGA/DESCARGA - A Área de Carga e Descarga de Caminhões é o principal
setor da logística de expedição, com 17.550 m² para a boa manobra e
locomoção dos veículos que levarão nosso produto ao fornecedor e nos
entregarão as matérias-primas e embalagens.
7. GUARITA - Posto de Guarda para controlar a entrada e saída de veículos do
terreno.
8. ARMAZ. CO2 - O Reservatório de CO2 é necessário no nosso processo de
fabricação para armazenar o gás gerado no início da produção da cerveja e que
será reutilizado na sua etapa de gaseificação .
9. RESERVATÓRIO - Por fim, temos o Reservatório de Água, elemento de extrema
necessidade na nossa cadeia produtiva, visto a cerveja ser 85% água e seu uso
constante nas etapas de preparação. O reservatório é um dos mecanismos de
prevenção para uma possível baixa no nível do rio, recolhendo água tratada e
pluvial.

Todos esses tópicos podem ser observados de forma mais dinâmica na planta
de operação do empreendimento, que segue abaixo:
Figura 03- Planta de Operação
17

Figura 04- Planta de Operação com medidas

O relevo da cidade de Sinop é majoritariamente plano, além da área já ter sido


ocupada pela produção agrícola, não sendo necessário uma grande movimentação de
planagem do solo e preparo para a recepção da construção.

5. MEIO BIÓTICO E SUAS ALTERAÇÕES


O município de Sinop está localizado em uma região de transição entre dois
importantes biomas – o Cerrado e a Amazônia. Esse ecótono corresponde a 4,85% do
território do país e tem cerca de 60% de sua área desmatada, estando localizado
quase totalmente dentro do arco do desmatamento da Amazônia.
Segundo o IBGE, a vegetação presente na área do empreendimento é de
Floresta Estacional Sempre-Verde, que existe apenas no estado de Mato Grosso e
apesar de ter sido identificada há alguns anos, só agora passou a constar oficialmente
no Sistema de Classificação da Vegetação Brasileira. Também chamada de Floresta
Estacional Perenifólia, possuem espécies de árvores tipicamente amazônicas, no
entanto estão localizadas especialmente nas bordas da Floresta Amazônica e a sua
vegetação se caracteriza pela manutenção de uma coloração muito verde, mesmo em
períodos de estiagens.

5.1. Uso da terra


18

De acordo com o mapeamento anual da cobertura e uso da terra, realizado de


1985 a 2022 pelo MapBiomas, os valores absolutos (km²) de cada área ocupada no
município de Sinop compreendem:

Com isso, priorizamos selecionar para a instalação da fábrica de cerveja uma


área plana já desmatada anteriormente para monocultura, porém apenas uma parte
será utilizada, a princípio, para a construção, enquanto a outra terá fins de ampliação.
Desse modo, não será preciso o uso de maquinário para suprimir vegetação natural.
Da mesma forma, a introdução de uma via de acesso não será necessária, visto que já
existe uma estrada de terra no local de 0,79km. Para tanto, será necessário revesti-la
com pavimento asfáltico a fim de que o transporte dos produtos ocorra com menores
trepidações. Portanto, já solicitamos tal necessidade aos órgãos competentes,
apresentando o montante de arrecadação tributária que o empreendimento resultará
aos cofres públicos.
Para a captação de água do rio será necessário instalar tubulações e bombas
entre a vegetação ciliar, inclusive a implantação de uma tubulação ligada à estação de
tratamento de esgoto para devolver a água ao curso d’água. Para isso, escolhemos um
trajeto cuja vegetação apresenta espaçamentos maiores, a fim de minimizar o impacto
ambiental causado pela supressão vegetal sobre a fauna. No entanto, na fase de
construção, a fauna do local terá perturbações recorrentes advindas do barulho
provocado pelas máquinas.
19

6. MATRIZES DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL

As matrizes de Avaliação de Impacto Ambiental da fase de instalação estão


apresentadas no Anexo A e da fase de operação no Anexo B.
20
ANEXO A
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS – FASE DE INSTALAÇÃO – MEIO FÍSICO
CRITÉRIOS PRINCIPAIS CRITÉRIOS COMPLEMENTARES AÇÕES

Forma
Operação Ativida Aspecto Reversi Abra azo de
Impacto Ambiental Relevâ Magnit Nature de Ocorrê Incidê
Principal de Ambiental bilidad ngên Duração orrênci tipo
ncia ude za manifest ncia ncia
e cia a
ação

compactaç aumento da intensificação do irreversível pontual alta (5) Moderada negativa permanente contínua real indireta longo 2
ão do solo densidade e a perda processo erosivo do solo (3) (1) (9)
da porosidade do
solo
impermea perda da penetração risco de inundação de irreversível pontual alta (5) Moderada negativa permanente contínua potencial indireta longo 7
Construção bilização de água e nutrientes área em chuvas intensas (3) (1) (9)
do solo
implantaçã perfuração de larga alteração do lençol irreversível local (3) alta (5) Alta(11) negativa permanente contínua real indireta longo 2
o da ETA camada de solo freático (3)
e da ETE
locação do supressão vegetal exposição do corpo reversível pontual moderada Baixa (5) negativa temporária descontínua real indireta médio 3
duto de de área d’água e favorecimento (1) (1) (3)
captação parcialmente do assoreamento
de água degradada no leito
do rio
implantaçã produção de ruído poluição sonora reversível pontual moderada Baixa (5) negativa temporária cíclica real indireta curto 1
o da de maquinário (1) (1) (3)
fábrica liberação de poluição atmosférica e irreversível local (3) alta (5) Alta(11) negativa temporária cíclica real indireta curto 1
material particulado degradação ambiental (3)
e resíduos sólidos
Transporte transporte queima de poluição atmosférica irreversível local (3) alta (5) Alta(11) negativa temporária cíclica real indireta médio 1
de pessoas combustível e (3)
e de liberação de gases
material

Ação 1: Programa de Educação Ambiental para trabalhadores dos canteiros de obras, a fim de criar a consciência de que algumas atividades geram impacto ambiental negativo e significativo na região,
como por exemplo: utilizar o maquinário barulhento em atividades desnecessárias, desperdiçar material de obra e realizar transportes em excesso;
Ação 2: Medida compensatória para dano irreversível real;
Ação 3: PRAD – Programa de Recuperação de Área Degradada, com foco em restaurar a vegetação local com espécies típicas do bioma;
21
Ação 7: Utilização de sistemas de drenagem eficientes para minimizar o escoamento superficial de águas pluviais.
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS – FASE DE INSTALAÇÃO – MEIO BIÓTICO
CRITÉRIOS PRINCIPAIS CRITÉRIOS COMPLEMENTARES AÇÕES
N
a
Rev M Form
Abr t Prazo
Operação ersi Rel ag Dur a de Oco
Atividade Aspecto Ambiental Impacto Ambiental ang u Incidê de
Principal bili evâ ni açã mani rrên tipo
ênc r ncia ocorrê
dad ncia tu o festa cia
ia e ncia
e de ção
z
a
compactação do solo aumento da densidade e a perda inutilidade do solo para irrevers pontua alta (5) Mod nega perman contínua real indireta longo 2
da porosidade crescimento de vegetação ível (3) l (1) erada tiva ente
(9)
impermeabilização do solo perda da penetração de água e risco de inundação de área e irrevers pontua alta (5) Mod nega perman contínua potenci indireta longo 7
nutrientes alteração de habitat ível (3) l (1) erada tiva ente al
Construção (9)
implantação da estação de risco de contaminação de solo, distúrbio sob a fauna aquática irrevers local alta (5) alta nega perman contínua potenci indireta longo 2
tratamento de água e esgoto aquíferos e corpo d’água ível (3) (3) (5) tiva ente al
locação do duto de captação supressão vegetal de área alteração de hábitat reversív pontua modera baixa nega tempor descontí real indireta longo 3
de água parcialmente degradada no leito el (1) l (1) da (3) (5) tiva ária nua
do rio
implantação da fábrica produção de ruído de maquinário afugentamento de fauna e reversív pontua alta (5) baixa nega tempor cíclica real indireta curto 1
extinção pontual de espécies el (1) l (1) (7) tiva ária
liberação de material particulado degradação ambiental irrevers pontua alta (5) Mod nega tempor cíclica real indireta curto 1
e queima de combustível fóssil ível (3) l (1). erada tiva ária.
(9)
Transporte tráfego de veículos risco de atropelamento de fauna perda de biodiversidade com a irrevers pontua irreleva Desp nega tempor cíclica potenci indireta curto 1e5
morte de espécies ível (3). l (1). nte (0) rezív tiva ária al
el (4)

Ação 1: Programa de Educação Ambiental para trabalhadores dos canteiros de obras, a fim de criar a consciência de que algumas atividades geram impacto ambiental negativo e significativo na região,
como por exemplo: utilizar o maquinário barulhento em atividades desnecessárias, desperdiçar material de obra e realizar transportes em excesso;
Ação 2: Medida compensatória para dano irreversível real;
Ação 3: PRAD – Programa de Recuperação de Área Degradada, com foco em restaurar a vegetação local com espécies típicas do bioma;
Ação 5: Programa de direção defensiva e ambiental para todos os motoristas do empreendimento, bem como a solicitação junto à entidade competente do município para introduzir sinalização nas rotas de
acesso do empreendimento;
Ação 7: Utilização de sistemas de drenagem eficientes para minimizar o escoamento superficial de águas pluviais.
22

MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS – FASE DE INSTALAÇÃO – MEIO SOCIOECONÔMICO


CRITÉRIOS PRINCIPAIS CRITÉRIOS COMPLEMENTARES AÇÕE
S
A M
R R N
br a
ev el a
a g Praz
er e t Forma
Operação Principal Atividade Aspecto Ambiental Impacto Ambiental n n Oco o de
si v u Dura de Incid
g i rrên ocor tipo
bil â r ção manifes ência
ê t cia rênc
id n e tação
n u ia
ad ci z
ci d
e a a
a e
aquisição de materiais e aumento da demanda de produtos maior capital de giro na economia revers regio alta Alta p temporár contínua real indireta curto 1
equipamentos da cidade ível nal (5) (11) os ia
(1) (5) iti
va
ampliação da renda populacional melhoria da qualidade de vida das revers regio alta Alta p temporár contínua potenci indireta curto 1
Construção pessoas ível nal (5) (11) os ia al
contratação de mão-de-obra (1) (5) iti
local va
introdução em cursos melhoria na expectativa de vida irreve regio alta Alta p permane contínua potenci indireta longo 6
profissionalizantes da população rsível nal (5) (13) os nte al.
(3) (5) iti
va
exposição a riscos ocupacionais no sobrecarga do sistema de saúde irreve pont mod Bai ne temporár descontínua potenci indireta curto 6
canteiro de obras pública rsível ual erad xa ga ia al
(3). (1) a (3) (7) ti
va
trânsito de veículos risco de acidentes no trajeto sobrecarga do sistema de saúde irreve pont mod Bai ne temporár cíclica potenci indireta curto 5
pública rsível ual erad xa ga ia al
Transporte (3) (1) a (3) (7) ti
va

Ação 1: Programa de Educação Financeira e Ambiental para trabalhadores dos canteiros de obras, a fim de ensinar formas de investimento, previdência, consumo consciente, etc., e , desse modo, propiciar
o desenvolvimento econômico da região;
Ação 5: Programa de direção defensiva e ambiental para todos os motoristas do empreendimento;
Ação 6: Parceria com o sistema S para criação de curso de capacitação em Segurança do Trabalho no canteiro de obra, no município de Sinop, com foco em instruir os colaboradores ao uso de
equipamentos de proteção individual e evitar riscos ocupacionais durante a execução de atividades. Além disso, criação de curso profissionalizante na operação de máquinas, gestão de projetos e melhoria
de qualidade dos processos.
23
ANEXO B
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS – FASE DE OPERAÇÃO – MEIO FÍSICO
CRITÉRIOS PRINCIPAIS CRITÉRIOS COMPLEMENTARES AÇÕES
A
R
b
e M N
r
Re l a a
a Form
ver e g t Prazo
Operação n a de Oco
Atividade Aspecto Ambiental Impacto Ambiental sib v n u Dur Incid de
Principal g manif rrên tipo
ili â it r ação ência ocorrê
ê estaçã cia
da n u e ncia
n o
de c d z
c
i e a
i
a
a
germinação dos grãos de consumo elevado de água esgotamento do recurso hídrico revers local mod mod neg perman cíclica potenci direta longo 6
Preparo do cevada e maceração do malte ível (3) erad erad ativa ente al
mosto (1) a (3) a (7)
seleção dos grãos de cevada e resíduos sólidos e efluentes com risco de eutrofização do corpo revers pon mod baix neg perman cíclica potenci direta longo 4
secagem do malte elevada carga orgânica d’água ível tual erad a (5) ativa ente al
(1). (1) a (3)
fervura do mosto para emissão de material particulado poluição atmosférica e redução irreve pon alta mod neg perman cíclica real direta longo 2e8
estabilização da qualidade do ar rsível tual (5) erad ativa ente
(3) (1) a (9)
clarificação com decantação elevada carga orgânica no trub risco de eutrofização do corpo revers local alta mod neg perman cíclica potenci direta longo 4
hidrodinâmica e filtração da grosso e trub fino d’água ível (3) (5) erad ativa ente al
cerveja (1). a (9)
Fermentação/ emissão de gases dióxido de poluição atmosférica e redução irreve local mod mod neg perman cíclica real direta longo 2e8
Processamento fermentação do mosto carbono da qualidade do ar rsível (3) erad erad ativa ente
da cerveja (3) a (3) a (9)
quebra acidental de garrafas geração de resíduos sólidos não revers pon mod baix neg tempor cíclica potenci direta longo 4e6
biodegradáveis ível tual erad a (5) ativa ária al
Envase engarrafamento da cerveja (1) (1) a (3)
vazamento de cerveja geração de efluentes revers pon mod baix neg tempor cíclica potenci direta longo 4e6
ível tual erad a (5) ativa ária al
(1) (1) a(3)
Transporte Expedição dos produtos queima de combustível e liberação aumento da poluição atmosférica irreve local alta Alta neg perman contínua real indireta longo 2
de gases rsível (3) (5) (11) ativa ente
(3)
emissão de efluentes álcalis/ ácido alteração do pH da água revers local mod Baix neg perman descontín potenci indireta médio 4
Sistemas de limpeza ível (1) erad a (5) ativa ente ua al
Utilidades (1) a (3)
24
consumo elevado de água esgotamento do recurso hídrico revers pon alta mod neg perman contínua real indireta longo 6
ível tual (5) erad ativa ente
(1) (1) a (7)
Sistemas de Aquecimento e alto consumo energético esgotamento de fonte energética irreve regi alta Alta neg perman contínua real direta longo 2
Refrigeração rsível onal (5) (13) ativa ente
(3) (5)
Tratamento de água e efluentes geração considerável de lodo risco de eutrofização do corpo revers pon mod Baix neg perman contínua real indireta longo 4
d’água ível tual erad a (5) ativa ente
(1) (1) a (3)
Ação 2: Medida compensatória para dano;
Ação 4: Monitoramento semanal dos efluentes despejados no corpo d’água, bem como o controle dos resíduos sólidos gerados, os quais serão destinados à reciclagem em empresas parceiras;
Ação 6: Parceria com o sistema S para criação de curso de capacitação em técnicas do reuso de águas em sistemas industriais e gestão de qualidade em processos, para reduzir perdas;
Ação 8: Utilização de filtros nas máquinas de fervura do mosto e controle de sua eficiência para mitigar o efeito nocivo da fervura do mosto para a atmosfera.

MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS – FASE DE OPERAÇÃO – MEIO BIÓTICO


CRITÉRIOS PRINCIPAIS CRITÉRIOS COMPLEMENTARES AÇÕES
A
R
b
e M N
r
Re l a a
a Form
ver e g t Prazo
Operação n a de Oco
Atividade Aspecto Ambiental Impacto Ambiental sib v n u Dur Incid de
Principal g manif rrên tipo
ili â it r ação ência ocorrê
ê estaçã cia
da n u e ncia
n o
de c d z
c
i e a
i
a
a
germinação dos grãos de consumo elevado de água e distúrbio sob a fauna aquática irreve local mod mod neg perman cíclica potenci direta longo 6
Preparo do cevada e maceração do malte oscilação no nível do rio rsível (3) erad erad ativ ente al
mosto (1) a (3) a (7) a
seleção dos grãos de cevada e resíduos sólidos e efluentes com perturbação de hábitat revers pon mod baix neg perman cíclica potenci direta longo 4
secagem do malte elevada carga orgânica ível tual erad a (5) ativ ente al
(1) (1) a (3) a
fervura do mosto para emissão de compostos orgânicos poluição atmosférica e irreve pon alta mod neg perman cíclica real direta longo 2e8
estabilização responsáveis pelos odores afugentamento de fauna rsível tual (5) erad ativ ente
(3) (1) a (9) a
clarificação com decantação elevada carga orgânica no trub risco de eutrofização do corpo revers local alta mod neg perman cíclica potenci direta longo 4
hidrodinâmica e filtração da grosso e trub fino d’água e extinção de espécies ível (3) (5) erad ativ ente al
cerveja (1) a (9) a
25
Fermentação/ fermentação do mosto emissão de gases dióxido de degradação de hábitat irreve local mod mod neg perman cíclica real direta longo 2e8
Processamento carbono rsível (3) erad erad ativ ente
da cerveja (3) a (3) a (9) a
Envase engarrafamento da cerveja vazamento acidental perturbação de hábitat revers local mod baix neg tempor cíclica potenci direta longo 4e6
ível (1) erad a (5) ativ ária al
(1) a(3) a
quebra acidental de garrafas degradação ambiental por revers pon mod baix neg tempor cíclica potenci direta longo 4e6
resíduos sólidos não ível tual erad a (5) ativ ária al
biodegradáveis (1) (1) a (3) a
Transporte Expedição dos produtos risco de atropelamento de animais morte de espécies da fauna e irreve local alta Alta neg perman contínua real indireta indireta indireta
perda de biodiversidade rsível (3) (5) (11) ativ ente
(3) a
Sistemas de limpeza emissão de efluentes álcalis/ ácido risco de eutrofização do corpo revers pon mod Baix neg perman descontín potenci indireta médio 4
d’água e extinção de espécies ível tual erad a (5) ativ ente ua al
Utilidades (1) (1) a (3) a
consumo elevado de água distúrbio sob a fauna aquática revers pon alta mod neg perman contínua real indireta longo 6
ível tual (5) erad ativ ente
(1) (1) a (7) a
Tratamento de água e efluentes emissão de gases responsáveis pelo afugentamento de fauna revers pon mod Baix neg perman contínua real indireta longo 8
mau cheiro ível tual erad a (5) ativ ente
(1) (1) a (3) a

Ação 2: Medida compensatória para dano;


Ação 4: Monitoramento semanal dos efluentes despejados no corpo d’água, bem como o controle dos resíduos sólidos gerados, os quais serão destinados à reciclagem em empresas parceiras;
Ação 5: Programa de direção defensiva e ambiental para todos os motoristas do empreendimento, bem como a solicitação junto à entidade competente do município para introduzir sinalização nas rotas de
acesso do empreendimento;
Ação 6: Parceria com o sistema S para criação de curso de capacitação em técnicas do reuso de águas em sistemas industriais e gestão de qualidade em processos, para reduzir perdas;
Ação 8: Plantação de bambus na propriedade, formando uma cortina vegetal para inibir a intensidade do odor emitido pela fervura do mosto e pelo tratamento dos efluentes.

MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS – FASE DE OPERAÇÃO – MEIO SOCIOECONÔMICO


Operação CRITÉRIOS PRINCIPAIS CRITÉRIOS COMPLEMENTARES AÇÕES
Atividade Aspecto Ambiental Impacto Ambiental
Principal
26
A
R
b
e M N
r
Re l a a
a Form
ver e g t Prazo
n a de Oco
sib v n u Dur Incid de
g manif rrên tipo
ili â it r ação ência ocorrê
ê estaçã cia
da n u e ncia
n o
de c d z
c
i e a
i
a
a
Cadeia de produção Doenças ocupacionais Sobrecarga no sistema de saúde Irreve Regi Rele Alta Neg Perman Descontí Potenci Direta Médio 6
Funcionamento pública rsível onal vant (13) ativ ente nua al Prazo
da fábrica (3) (5) e (5) o
Emissão de odores Risco de afetar o funcionamento Rever Regi Rele Alta Neg Perman Descontí Potenci Direta Longo 8
de empreendimentos locais sível onal vant (11) ativ ente nua al Prazo
(1) (5) e (5) o
Geração de empregos formais Desenvolvimento econômico do revers Regi Rele Alta Posi Tempor Cíclica Real Direta Curto 1
município ível onal vant (11) tivo ário Prazo
(1) (5)( e (5)
1)
Transporte Mobilidade Emissão de gases poluentes Aumento de doenças Irreve Pon Rele Mo Neg Perman Cíclica Real Indireta Curto 2
respiratórias rsível tual vant dera ativa ente Prazo
(3) (1) e (5) da
(9)
ETAE Exposição do solo e água a Diminuição da qualidade do irreve Loc Rele Alta Neg Perman Contínua Potenci Indireta Longo 4
possíveis contaminações fornecimento de água rsível al vant ativa ente al Prazo
Utilidades (3) (3) e (5)
Reciclagem das embalagens Redução de resíduos pós consumo Contribuição para o manejo Rever Pon Rele Mo Posi Perman Cíclica Real Indireta Curto 6
correto de resíduos sível tual vant dera tiva ente Prazo
(1) (1) e (5) da
Ação 1: Programa de Educação Financeira e Ambiental para trabalhadores, a fim de ensinar formas de investimento, previdência, consumo consciente, etc., e , desse modo, propiciar o desenvolvimento
econômico da região;
Ação 2: Medida compensatória para dano;
Ação 4: Monitoramento semanal dos efluentes despejados no corpo d’água, bem como o controle dos resíduos sólidos gerados;
Ação 6: Parceria com o sistema S para criação de curso de capacitação em Segurança do Trabalho, no município de Sinop, com foco em instruir os colaboradores ao uso de equipamentos de proteção
individual. Além disso, criação de curso profissionalizante na operação de máquinas, gestão de projetos e melhoria de qualidade dos processos, para reduzir perdas;
Ação 8: Plantação de bambus na propriedade, formando uma cortina vegetal para inibir a intensidade do odor emitido pela fervura do mosto e pelo tratamento dos efluentes.
27

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Denise Minte de; MARIANO, Rafael de Oliveira; NASCIMENTO, Kleber Luiz;
TAVARES, Marcio de Morais. Análise técnica das etapas dos processos de
produção para ampliação fabril de uma cervejaria de pequeno porte. Universidade
de Ribeirão Preto (UNAERP): Guarujá -SP, 2020. Disponível em:
<https://www.unaerp.br/revista-cientifica-integrada/edicoes-anteriores/volume-4-edicao-
4/3680-rci-ampliacaofabrilnr12-072020/file >. Acesso em 06 de outubro de 2023.

ANDRADE, Juliana. Floresta Estacional Sempre-Verde é reconhecida como novo


tipo de vegetação brasileira. Agência Brasil: Empresa Brasil de Comunicação, 2012.
Disponível em:
<https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2012-12-18/floresta-estacional-sempr
e-verde-e-reconhecida-como-novo-tipo-de-vegetacao-brasileira >. Acesso em 04 de
outubro de 2023.

Infosanbas - Sinop: Caracterização social, territorial e econômica. Disponível em: <


https://infosanbas.org.br/municipio/sinop-mt/#Caracteriza%C3%A7%C3%A3o-social,-te
rritorial-e-econ%C3%B4mica >. Acesso em 04 de outubro de 2023.

GUIMARÃES, Raiza Michele; BENATTI, Julio César Beltrame; FERREIRA, Raul Tadeu
Lobato. Análise físico-química e mineralógica de um solo de Sinop-MT, puro e
com adição de bentonita. Brazilian Journal of Development: Curitiba, v. 6,
n.4,p.21974-21987, apr.2020. Disponível em:
<https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/9327/7871 >.
Acesso em 06 de outubro de 2023.

Manual técnico da vegetação brasileira. IBGE: Rio de Janeiro - RJ, 2012. 272p. : il.
Disponível em:
<https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=263011
>. Acesso em 04 de outubro de 2023.

MIURA, Adalberto Koiti; [et al.]. Espécies vegetais recomendadas para


cortinamento em ETEs nas regiões metropolitana, dos sinos e do litoral norte do
Rio Grande do Sul/ . – Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2021.98 p. Disponível em:
<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/225554/1/Cpact-Documento-501.
pdf >. Acesso em 04 de outubro de 2023.

SANTOS, Mateus Sales dos; RIBEIRO, Flávio de Miranda. Cervejas e refrigerantes -


São Paulo : CETESB, 2005. 58 p. Disponível em:
<https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/wp-content/uploads/sites/20/2013/11/cerv
ejas_refrigerantes.pdf >. Acesso em 04 de outubro de 2023.

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