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Cuiabá
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 3
2. DESCRIÇÃO E ALTERAÇÃO DO MEIO SOCIOECONÔMICO..................................3
3. APRESENTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO.............................................................. 5
4. MEIO FÍSICO E SUAS ALTERAÇÕES......................................................................16
5. MEIO BIÓTICO E SUAS ALTERAÇÕES...................................................................17
6. MATRIZES DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL.........................................19
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 27
3
1 INTRODUÇÃO
SinBeer (SB) é um empreendimento, localizado no município de Sinop no
estado Mato Grosso, voltado para a fabricação de cervejas a base de malte do tipo
pilsen. A empresa se destaca por suas melhorias no mercado fabril de bebidas no
estado, por meio da adoção de medidas mitigatórias para uma produção mais limpa.
Também visa a redução de danos em escala, desde a construção, a reciclagem das
embalagens comercializadas.
Figura 1 - Logotipo da Cervejaria
Fonte: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/mt/sinop.html
3. APRESENTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
3.1.1. MALTEAÇÃO
A malteação é o processo fundamental na produção do malte, um ingrediente
essencial na fabricação de cerveja, em específico será utilizado o malte do tipo pilsen,
que possui uma coloração clarinha. Esse processo transforma os grãos de cevada em
malte, que é rico em amido, enzimas e outros compostos essenciais para a
fermentação e sabor do produto final.
3.1.1.2) Embebição
Na embebição, os grãos são submersos em um tanque de água e deixados de
molho por um período de tempo específico, geralmente de 30 a 40 horas. Esse
processo de imersão, conhecido como embebição, inicia a absorção de água pelos
grãos, ativando as enzimas naturais e preparando-os para a germinação.
3.1.1.3) Germinação
Assim que o processo de germinação é iniciado, os grãos são acomodados em
estufas, onde são mantidos sob rigoroso controle de temperatura e umidade. Esse
ambiente controlado é mantido até que as radículas, pequenas formações embrionárias
que darão origem às futuras raízes das plantas, atinjam cerca de oito centímetros de
comprimento. Esse estágio geralmente leva de 5 a 8 dias.
3.1.1.4) Secagem
Depois de eliminar o excesso de água dos grãos através de peneiramento, a
cevada germinada é encaminhada para fornos de secagem, onde o processo de
germinação é interrompido pelo calor do vapor injetado a uma temperatura entre 45 e
50ºC.
Na fase subsequente, ainda dentro dos fornos de secagem, os grãos passam
pelo processo de caramelização, transformando-se no malte. Esse estágio, conhecido
como "cura", ocorre em temperaturas entre 80 e 120ºC. O malte resultante geralmente
apresenta uma umidade residual de aproximadamente 4 ou 5%.
É importante destacar que, com base em critérios como sabor, cor, aparência e
até mesmo custo, em muitos casos, utiliza-se fontes adicionais de açúcar, chamadas
de "adjuntos" ou "gritz", além do malte de cevada. Os adjuntos mais comuns incluem
milho, arroz e trigo. Eles diferem da cevada porque não passam pelo processo de
malteação e, portanto, não contêm enzimas. Para que os adjuntos possam ser
utilizados na maceração, eles precisam ser previamente aquecidos em uma caldeira
específica. Posteriormente, eles são misturados ao malte durante a maceração,
permitindo que as enzimas presentes no malte ajam sobre o amido contido nos
adjuntos. Isso é necessário para extrair os açúcares desses adjuntos e incorporá-los ao
mosto, contribuindo para o teor de açúcar da cerveja em processo de fabricação.
Do ponto de vista operacional, nas empresas de produção de cerveja, o
processo envolve a maceração do malte na caldeira de mostura, onde a água é
aquecida a cerca de 65ºC. Simultaneamente, o adjunto é misturado com água a uma
temperatura de aproximadamente 120ºC na caldeira de caldas. Após aproximadamente
uma hora, o conteúdo da caldeira de caldas é adicionado à caldeira de mostura. Esse
processo resulta no mosto, que é uma solução de açúcares derivados da conversão do
amido presente tanto no malte quanto no adjunto, graças à ação das enzimas do malte.
3.1.2.4)Fervura do mosto
O mosto é então aquecido na caldeira de fervura até atingir o ponto de
ebulição a 100ºC, mantendo-se nesse estado por um período que varia entre 60 e 90
minutos. Essa etapa é essencial para a estabilização do mosto, onde várias ações
ocorrem. Durante esse processo, as enzimas são inativadas, as proteínas coagulam e
precipitam, o mosto é concentrado e esterilizado.
É nessa fase que são adicionados os aditivos que conferem características
organolépticas distintas a cada tipo e marca de cerveja. Exemplos desses aditivos
incluem lúpulo, caramelo, açúcar, mel e extratos vegetais. A escolha e a quantidade
desses aditivos desempenham um papel fundamental na determinação do sabor,
aroma, amargor e outros atributos sensoriais da cerveja final.
3.1.2.5)Clarificação
A presença de partículas no mosto, oriundas de proteínas coaguladas, resíduos
remanescentes de bagaço ou de outras fontes, pode comprometer a qualidade da
9
3.1.2.6) Resfriamento
Após ser clarificado, o mosto é resfriado em um trocador de calor até uma
temperatura entre 6 e 12ºC, dependendo do tipo de levedo a ser utilizado para a
fermentação, e então é aerado com ar estéril.
3.1.3. FERMENTAÇÃO
A fermentação do mosto é composta por duas etapas distintas. Na
primeira etapa, conhecida como fase aeróbica, as leveduras se reproduzem,
aumentando sua população de 2 a 6 vezes. Em seguida, ocorre a fase anaeróbica, na
qual as leveduras realizam a fermentação propriamente dita, convertendo os açúcares
presentes no mosto em dióxido de carbono (CO2) e álcool.
O processo de fermentação tem uma duração de 6 a 9 dias, ao final dos quais
além do mosto fermentado, é gerada uma considerável quantidade de dióxido de
carbono (CO2). Após passar por um processo de purificação, esse CO2 é
encaminhado para a fase de carbonatação da cerveja.
Para garantir um processo de fermentação eficiente, é essencial manter a
temperatura dentro de uma faixa constante, que geralmente varia entre 8 e 15ºC,
dependendo de diversos fatores. No entanto, devido ao fato de a fermentação ser um
processo exotérmico, ou seja, que gera calor, é necessário resfriar os tanques de
fermentação.
Ao término da fermentação, há um excesso de levedura, uma vez que elas se
multiplicam durante o processo. Essas leveduras excedentes são submetidas a
tratamento e armazenamento. Uma parte delas é reutilizada em novos lotes de
fermentação, enquanto a outra parte é vendida para a indústria de alimentos.
3.1.4.1.Maturação
Ao término da fermentação, a cerveja contém uma considerável quantidade de
microorganismos e substâncias indesejáveis misturados. Para separá-los, é realizado
um processo chamado maturação, no qual a cerveja é mantida em repouso nas dornas
a uma temperatura de zero graus Celsius ou até mesmo abaixo disso, durante um
período que varia de 15 a 60 dias.
Além de facilitar a separação das leveduras da cerveja, essa etapa permite que
ocorram algumas reações químicas que desempenham um papel importante na
estabilização das características sensoriais do produto final, incluindo sabor e a
saturação adequada com dióxido de carbono (CO2).
3.1.4.2. Filtração
Com o propósito de eliminar impurezas que ainda não decantaram e assegurar
a translucidez final do produto, realiza-se uma fase de filtração após a maturação da
cerveja.
Para realizar a filtração, são empregados diferentes tipos de meios filtrantes,
sendo os mais comuns os filtros de velas verticais ou placas horizontais. Além disso,
frequentemente utiliza-se terra diatomácea, também conhecida como "kiesselguhr",
como auxiliar no processo de filtração. Em alguns casos, pode ocorrer uma etapa
adicional de polimento da cerveja através de filtração com filtro de cartucho.
Posteriormente, são incorporados aditivos, como estabilizantes, corantes ou
açúcar, para ajustar o sabor final do produto.O resíduo sólido resultante desse estágio
é conhecido como "torta de filtração" ou "trub fino" e geralmente possui um alto teor de
compostos nitrogenados.
3.1.4.3.Carbonatação
O teor de CO2 presente na cerveja ao término do processo não é suficiente
para atender às exigências do produto. Portanto, é conduzida uma etapa de
carbonatação, na qual o gás carbônico gerado durante a fermentação é injetado na
cerveja. Além disso, ocasionalmente, o gás nitrogênio é adicionado para realçar as
características relacionadas à formação de espuma. Em algumas empresas, essa
etapa é realizada em conjunto com o processo de filtração.
Após a carbonatação, a cerveja finalizada é transferida para tanques
específicos conhecidos como "adegas de pressão". Nestes recipientes, a cerveja é
mantida sob rigoroso controle de pressão e temperatura, garantindo a preservação do
sabor e o teor adequado de CO2 até o momento do envase.
3.1.5. ENVASE
Uma vez concluída a produção da cerveja, é necessário realizar o processo de
envase com extrema cautela. Nessa etapa, é crucial evitar potenciais fontes de
contaminação, perda de gás e o contato da cerveja com o oxigênio, já que essas
ocorrências podem comprometer significativamente a qualidade do produto final.
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3.1.5.1.Pasteurização
A pasteurização é um processo de esterilização no qual submete-se o produto
a um aquecimento (até 60ºC), seguido de um rápido resfriamento (até 4ºC). O produto
pasteurizado apresenta maior estabilidade e durabilidade (até seis meses) em função
da eliminação de microrganismos.
3.1.5.2.Expedição
Após o envase e a pasteurização, segue-se a rotulagem das garrafas e a
embalagem para transporte, que incluem o encaixotamento e o envolvimento em filme
plástico.
3.2 REFRIGERAÇÃO
A refrigeração desempenha um papel fundamental no processo de produção de
cerveja, tendo em vista tanto as questões físico-químicas do processo quanto o
controle das atividades biológicas durante a fermentação. Existem diversos pontos
críticos onde a refrigeração é necessária em maior escala:
3.3.PRINCIPAIS INSUMOS
3.3.1. CEVADA
frutas secas, entre outras. Uma vez produzido, o malte é encaminhado para a
cervejaria, onde ocorre a moagem dos grãos germinados, a produção do mosto e a
adição de fermento, lúpulo e água.
3.3.2. MALTE
3.3.3. ÁGUA
3.3.4. LEVEDURA
com unidades de resfriamento elétrico, garantem que a cerveja seja produzida nas
condições ideais.
3.4.1. Resíduos
No processo cervejeiro, os resíduos sólidos são gerados principalmente nas
etapas de filtragem, envase e tratamento de água e efluentes líquidos. Os principais
resíduos gerados são:
● “ grãos usados”: que compreende justamente o bagaço de malte -
gerado na filtração do mosto após a caldeira de mostura, antes da
fervura-, trub grosso - resíduo tirado do whirlpool, na primeira filtração
após o cozimento, composto de gordura vegetal e proteínas coaguladas-,
e também o trub fino - obtido na segunda filtração, composto de gordura
vegetal, que sai misturado à terra diatomácea e parcelas de levedo.
Vale salientar que tanto o trub fino como o grosso possuem excelentes
características nutricionais, assim como o bagaço de malte, e por esta razão são
usados na fabricação de ração animal.
Outro resíduo relevante é a terra Diatomácea, a qual é empregada na fase de
filtragem e após ser retirada, passa por um processo de secagem para que seja
destinada para aterros como material inerte.
Além disso, o excesso de levedura é um resíduos preocupante na indústria
cervejeira, uma vez que a reprodução expressiva desses fungos aumenta em larga
escala a sua quantidade. Uma alternativa viável nesse processo de multiplicação é
recolher parte desta levedura para ser utilizada no preparo de nova batelada, bem
como vender a outra para a indústria alimentícia.
O contingente de garrafas quebradas, latas e tampas metálicas amassadas,
plástico e papelão originários de embalagens serão manejados e segregados, a fim de
serem vendidos para as empresas de reciclagem.
O lodo proveniente tanto (ETA) como na (ETE), por sua vez, devem ser
corretamente gerenciados como resíduo. Uma alternativa interessante é justamente
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3.4.1. Efluentes
Principalmente por conta da necessidade de frequentes operações de limpeza,
seja de equipamentos, pisos ou garrafas, a indústria cervejeira gera quantidades
significativas de efluentes. Quanto aos volumes, gera-se em média de 3 a 6 hl
efluente/hl cerveja. No que diz respeito à composição, os efluentes da indústria
cervejeira apresentam, usualmente, alto potencial de poluição pela sua carga orgânica,
teor de sólidos em suspensão e presença de fósforo e nitrogênio.
Todos esses tópicos podem ser observados de forma mais dinâmica na planta
de operação do empreendimento, que segue abaixo:
Figura 03- Planta de Operação
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Forma
Operação Ativida Aspecto Reversi Abra azo de
Impacto Ambiental Relevâ Magnit Nature de Ocorrê Incidê
Principal de Ambiental bilidad ngên Duração orrênci tipo
ncia ude za manifest ncia ncia
e cia a
ação
compactaç aumento da intensificação do irreversível pontual alta (5) Moderada negativa permanente contínua real indireta longo 2
ão do solo densidade e a perda processo erosivo do solo (3) (1) (9)
da porosidade do
solo
impermea perda da penetração risco de inundação de irreversível pontual alta (5) Moderada negativa permanente contínua potencial indireta longo 7
Construção bilização de água e nutrientes área em chuvas intensas (3) (1) (9)
do solo
implantaçã perfuração de larga alteração do lençol irreversível local (3) alta (5) Alta(11) negativa permanente contínua real indireta longo 2
o da ETA camada de solo freático (3)
e da ETE
locação do supressão vegetal exposição do corpo reversível pontual moderada Baixa (5) negativa temporária descontínua real indireta médio 3
duto de de área d’água e favorecimento (1) (1) (3)
captação parcialmente do assoreamento
de água degradada no leito
do rio
implantaçã produção de ruído poluição sonora reversível pontual moderada Baixa (5) negativa temporária cíclica real indireta curto 1
o da de maquinário (1) (1) (3)
fábrica liberação de poluição atmosférica e irreversível local (3) alta (5) Alta(11) negativa temporária cíclica real indireta curto 1
material particulado degradação ambiental (3)
e resíduos sólidos
Transporte transporte queima de poluição atmosférica irreversível local (3) alta (5) Alta(11) negativa temporária cíclica real indireta médio 1
de pessoas combustível e (3)
e de liberação de gases
material
Ação 1: Programa de Educação Ambiental para trabalhadores dos canteiros de obras, a fim de criar a consciência de que algumas atividades geram impacto ambiental negativo e significativo na região,
como por exemplo: utilizar o maquinário barulhento em atividades desnecessárias, desperdiçar material de obra e realizar transportes em excesso;
Ação 2: Medida compensatória para dano irreversível real;
Ação 3: PRAD – Programa de Recuperação de Área Degradada, com foco em restaurar a vegetação local com espécies típicas do bioma;
21
Ação 7: Utilização de sistemas de drenagem eficientes para minimizar o escoamento superficial de águas pluviais.
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS – FASE DE INSTALAÇÃO – MEIO BIÓTICO
CRITÉRIOS PRINCIPAIS CRITÉRIOS COMPLEMENTARES AÇÕES
N
a
Rev M Form
Abr t Prazo
Operação ersi Rel ag Dur a de Oco
Atividade Aspecto Ambiental Impacto Ambiental ang u Incidê de
Principal bili evâ ni açã mani rrên tipo
ênc r ncia ocorrê
dad ncia tu o festa cia
ia e ncia
e de ção
z
a
compactação do solo aumento da densidade e a perda inutilidade do solo para irrevers pontua alta (5) Mod nega perman contínua real indireta longo 2
da porosidade crescimento de vegetação ível (3) l (1) erada tiva ente
(9)
impermeabilização do solo perda da penetração de água e risco de inundação de área e irrevers pontua alta (5) Mod nega perman contínua potenci indireta longo 7
nutrientes alteração de habitat ível (3) l (1) erada tiva ente al
Construção (9)
implantação da estação de risco de contaminação de solo, distúrbio sob a fauna aquática irrevers local alta (5) alta nega perman contínua potenci indireta longo 2
tratamento de água e esgoto aquíferos e corpo d’água ível (3) (3) (5) tiva ente al
locação do duto de captação supressão vegetal de área alteração de hábitat reversív pontua modera baixa nega tempor descontí real indireta longo 3
de água parcialmente degradada no leito el (1) l (1) da (3) (5) tiva ária nua
do rio
implantação da fábrica produção de ruído de maquinário afugentamento de fauna e reversív pontua alta (5) baixa nega tempor cíclica real indireta curto 1
extinção pontual de espécies el (1) l (1) (7) tiva ária
liberação de material particulado degradação ambiental irrevers pontua alta (5) Mod nega tempor cíclica real indireta curto 1
e queima de combustível fóssil ível (3) l (1). erada tiva ária.
(9)
Transporte tráfego de veículos risco de atropelamento de fauna perda de biodiversidade com a irrevers pontua irreleva Desp nega tempor cíclica potenci indireta curto 1e5
morte de espécies ível (3). l (1). nte (0) rezív tiva ária al
el (4)
Ação 1: Programa de Educação Ambiental para trabalhadores dos canteiros de obras, a fim de criar a consciência de que algumas atividades geram impacto ambiental negativo e significativo na região,
como por exemplo: utilizar o maquinário barulhento em atividades desnecessárias, desperdiçar material de obra e realizar transportes em excesso;
Ação 2: Medida compensatória para dano irreversível real;
Ação 3: PRAD – Programa de Recuperação de Área Degradada, com foco em restaurar a vegetação local com espécies típicas do bioma;
Ação 5: Programa de direção defensiva e ambiental para todos os motoristas do empreendimento, bem como a solicitação junto à entidade competente do município para introduzir sinalização nas rotas de
acesso do empreendimento;
Ação 7: Utilização de sistemas de drenagem eficientes para minimizar o escoamento superficial de águas pluviais.
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Ação 1: Programa de Educação Financeira e Ambiental para trabalhadores dos canteiros de obras, a fim de ensinar formas de investimento, previdência, consumo consciente, etc., e , desse modo, propiciar
o desenvolvimento econômico da região;
Ação 5: Programa de direção defensiva e ambiental para todos os motoristas do empreendimento;
Ação 6: Parceria com o sistema S para criação de curso de capacitação em Segurança do Trabalho no canteiro de obra, no município de Sinop, com foco em instruir os colaboradores ao uso de
equipamentos de proteção individual e evitar riscos ocupacionais durante a execução de atividades. Além disso, criação de curso profissionalizante na operação de máquinas, gestão de projetos e melhoria
de qualidade dos processos.
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ANEXO B
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS – FASE DE OPERAÇÃO – MEIO FÍSICO
CRITÉRIOS PRINCIPAIS CRITÉRIOS COMPLEMENTARES AÇÕES
A
R
b
e M N
r
Re l a a
a Form
ver e g t Prazo
Operação n a de Oco
Atividade Aspecto Ambiental Impacto Ambiental sib v n u Dur Incid de
Principal g manif rrên tipo
ili â it r ação ência ocorrê
ê estaçã cia
da n u e ncia
n o
de c d z
c
i e a
i
a
a
germinação dos grãos de consumo elevado de água esgotamento do recurso hídrico revers local mod mod neg perman cíclica potenci direta longo 6
Preparo do cevada e maceração do malte ível (3) erad erad ativa ente al
mosto (1) a (3) a (7)
seleção dos grãos de cevada e resíduos sólidos e efluentes com risco de eutrofização do corpo revers pon mod baix neg perman cíclica potenci direta longo 4
secagem do malte elevada carga orgânica d’água ível tual erad a (5) ativa ente al
(1). (1) a (3)
fervura do mosto para emissão de material particulado poluição atmosférica e redução irreve pon alta mod neg perman cíclica real direta longo 2e8
estabilização da qualidade do ar rsível tual (5) erad ativa ente
(3) (1) a (9)
clarificação com decantação elevada carga orgânica no trub risco de eutrofização do corpo revers local alta mod neg perman cíclica potenci direta longo 4
hidrodinâmica e filtração da grosso e trub fino d’água ível (3) (5) erad ativa ente al
cerveja (1). a (9)
Fermentação/ emissão de gases dióxido de poluição atmosférica e redução irreve local mod mod neg perman cíclica real direta longo 2e8
Processamento fermentação do mosto carbono da qualidade do ar rsível (3) erad erad ativa ente
da cerveja (3) a (3) a (9)
quebra acidental de garrafas geração de resíduos sólidos não revers pon mod baix neg tempor cíclica potenci direta longo 4e6
biodegradáveis ível tual erad a (5) ativa ária al
Envase engarrafamento da cerveja (1) (1) a (3)
vazamento de cerveja geração de efluentes revers pon mod baix neg tempor cíclica potenci direta longo 4e6
ível tual erad a (5) ativa ária al
(1) (1) a(3)
Transporte Expedição dos produtos queima de combustível e liberação aumento da poluição atmosférica irreve local alta Alta neg perman contínua real indireta longo 2
de gases rsível (3) (5) (11) ativa ente
(3)
emissão de efluentes álcalis/ ácido alteração do pH da água revers local mod Baix neg perman descontín potenci indireta médio 4
Sistemas de limpeza ível (1) erad a (5) ativa ente ua al
Utilidades (1) a (3)
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consumo elevado de água esgotamento do recurso hídrico revers pon alta mod neg perman contínua real indireta longo 6
ível tual (5) erad ativa ente
(1) (1) a (7)
Sistemas de Aquecimento e alto consumo energético esgotamento de fonte energética irreve regi alta Alta neg perman contínua real direta longo 2
Refrigeração rsível onal (5) (13) ativa ente
(3) (5)
Tratamento de água e efluentes geração considerável de lodo risco de eutrofização do corpo revers pon mod Baix neg perman contínua real indireta longo 4
d’água ível tual erad a (5) ativa ente
(1) (1) a (3)
Ação 2: Medida compensatória para dano;
Ação 4: Monitoramento semanal dos efluentes despejados no corpo d’água, bem como o controle dos resíduos sólidos gerados, os quais serão destinados à reciclagem em empresas parceiras;
Ação 6: Parceria com o sistema S para criação de curso de capacitação em técnicas do reuso de águas em sistemas industriais e gestão de qualidade em processos, para reduzir perdas;
Ação 8: Utilização de filtros nas máquinas de fervura do mosto e controle de sua eficiência para mitigar o efeito nocivo da fervura do mosto para a atmosfera.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Denise Minte de; MARIANO, Rafael de Oliveira; NASCIMENTO, Kleber Luiz;
TAVARES, Marcio de Morais. Análise técnica das etapas dos processos de
produção para ampliação fabril de uma cervejaria de pequeno porte. Universidade
de Ribeirão Preto (UNAERP): Guarujá -SP, 2020. Disponível em:
<https://www.unaerp.br/revista-cientifica-integrada/edicoes-anteriores/volume-4-edicao-
4/3680-rci-ampliacaofabrilnr12-072020/file >. Acesso em 06 de outubro de 2023.
GUIMARÃES, Raiza Michele; BENATTI, Julio César Beltrame; FERREIRA, Raul Tadeu
Lobato. Análise físico-química e mineralógica de um solo de Sinop-MT, puro e
com adição de bentonita. Brazilian Journal of Development: Curitiba, v. 6,
n.4,p.21974-21987, apr.2020. Disponível em:
<https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/9327/7871 >.
Acesso em 06 de outubro de 2023.
Manual técnico da vegetação brasileira. IBGE: Rio de Janeiro - RJ, 2012. 272p. : il.
Disponível em:
<https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=263011
>. Acesso em 04 de outubro de 2023.