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RICARDO REIS

 Discípulo de Caeiro
 Tal como Caeiro, aconselha a aceitar calmamente a ordem das coisas
 Latinista por educação alheia
 Semi-helenista por educação própria
 Retoma o fascínio do mestre pela natureza pelo viés do classicismo
 Insiste nos clichés árcades do locus amoenus ( local ameno ) e do carpe diem
( aproveita o momento )
 Linguagem clássica e vocabulário erudito
 Poemas metrificados e sintaxe tortuosa
 Pagão, recorrendo aos deuses gregos nos seus poemas
 Autor de odes, epigramas e elegias
 Espírito grave, medido, ansioso de perfeição
 Retoma as grandes linhas da filosofia epicurista bebida em Horácio
 Experimenta a dor da nossa miséria estrutural, sofre ameaças da velhice e da
morte
 Procura o prazer relativo, sempre moldado pela tristeza de saber o que é
 Procura na sabedoria dos antigos um remédio para seus males
 Prefere o presente precário a um futuro que teme porque desconhece
 Constante desconfiança perante a Fortuna, os sentimentos fortes, o prazer
 A felicidade consiste em gozar ao de leve os instantes volúveis, buscando o
mínimo de dor ou gozo
 É contemplativo
 Pretende remediar o sentimento da fraqueza humana e da inutilidade de agir
por meio de uma arte de viver que permita chegar à morte de mãos vazias e
com o mínimo de sofrimento
 O Fado tem uma força que se sobrepõe à dos deuses e no fim dele está a
morte

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