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EXECUTIVO

Artigo 10º, nº6 CC – fins da ação executiva: Pagamento de quantia certa; prestação de facto;
Entrega de coisa certa;

Artigo 703º - o que é ou não um título executivo; tanto pode ser dado no enunciado uma
questão sobre se tem documento suficiente para avançar para execução ou se tem de ir por
declarativo ou não.

Credor/exequente ou tem um destes documentos ou não pode avançar com execução:

→ a) sentença condenatória (pagamento de divida, ou na prestação de um facto – para


prestação; ou para entrega de coisa);

→ b) Doc exarados ou autenticados – escritura publica, doc particular autenticado feito


num notário, advogado ou solicitador, pe. Confissão de divida, se nos diz que foi uma
confissão de divida com simples assinatura não é título executivo;

→ c) títulos de crédito - cheques, letras ou livranças – pirógrafo: cheque foi entregue, mas
não foi reconhecido, passa a ser mero quirografo se o portador do cheque não o
depositou a tempo, no título executivo tem de explicar pq é que tem o tal cheque – tem
o cheque apresentado no prazo, dentro dos 6 meses, não tem de explicar a proveniência
do cheque;

→ d) diplomas que vão indicar quais os títulos executivos -> injunção 269/98 – artigo 14º;
ata de condomínio 268/94 – artigo 6º;

Documento bastante para avançar com ação executiva – enquadra em algum e qual?

Pressupostos processuais:

→ Patrocínio judiciário – 58º CPC – o solicitador pode ir até 30.000 €; há ações em que a
própria lei obriga que as partes estejam representadas. Advogado – superior à alçada
da relação (sup. a 30.001 €); inferior ou igual (5.001 € a 30.000 €) pode ser solicitador;
sozinhas se for até 5.000 €;

→ Legitimidade – 53º ss CPC – tem legitimidade para ser exequente quem do título é
credor, tem legitimidade para ser executado quem no título é devedor;

54º CPC nº1 – A vende a Z um terreno; Z não pagou; passado 1 mês Z morre; teria
legitimidade para ser executado os sucessores de Z – smp no limite do valor da herança
(desvio da regra do 53º CPC); o mesmo acontecia se durante a execução do processo
algum dos dois morresse;

Em vida: A cedeu a sua posição contratual a B (A tinha de receber 10.000 € do Z, no


entanto B paga o valor a A e Z terá de pagar a B);

Nº2 – dividas garantias com garantia real (HIPOTECA): Sobre bens de terceiro; A celebra
crédito com o banco e hipoteca a casa da mãe B; Se a hipoteca é de um bem do
executado, aí estamos perante a regra geral; No caso de a hipoteca ser sobre um bem
de um terceiro, o banco pode ir contra o terceiro diretamente, ou prescinde da garantia,
neste caso da hipoteca; nesses casos o banco pode demandar contra o terceiro, e como
o bem pode não chegar (em valor), demanda tbm contra a devedora.
Nº3 – apenas contra o terceiro; na situação em que o banco apenas demanda contra o
terceiro, sem saber se o mesmo chega; se for bastante, pode chamar o devedor a
posteriori;

Nº4 – um bem onerado com garantia real na posse de terceiro; A tem um carro, com
reserva de propriedade, deixo de pagar a financeira, mas B é quem usa diariamente o
mesmo; a financeira poderá demandar contra A (devedor) e B (utilizador) – raro
acontecer;

→ 709º CPC – cumulação – juntar várias ações numa só; A celebra 2 escrituras publicas
com a msm pessoa; B não pagou o preço de nenhum dos terrenos; A pode juntar na
mesma execução os dois terrenos; contra o msm devedor.

Tribunais:

→ Primeiro critério: competência internacional 62/63º; é competente

→ Artigo 64º CPC - competência interna

o Hierarquia – só tem competência os tribunais de primeira instância 67º CPC +


79 LOIJ;

o Território: 85º a 90º (disposições especiais) – qual o título executivo (703º CPC)
85º e 86º CPC – fundada em sentença: qnd um tribunal condena no pagamento
de uma divida, a execução é julgada na msma comarca (nos próprios autos); se
na mesma comarca houver um juízo de execução, sai do tribunal de onde veio
da sentença condenatória e passa para o juízo de execução -> 85º nº2; 129º
LOIJ; 89º CPC (+703, al. a) CPC) – qnd não é uma sentença (chegue, escritura,
DPA, ata de condómino, injunção): aplica-se o numero 2? É para Entrega de
coisa certa ou por divida com garantia real (HIPOTECA)? Temos de perceber
onde é que está a coisa; Banco executa um empréstimo sobre um bem, logo se
o bem é no porto, a comarca é a do porto; fora tudo o resto, é competente o
tribunal do domicílio do executado, sendo pessoa coletiva pode optar pelo lugar
onde a obrigação devia ter sido cumprida;

o Matéria (genérica ou especializada; especializada c/ juízos de execução) – para


a execução 64º/65º CPC + 129º LOJ; não havendo juízo de execução, o critério
é o de valor da ação.

o Valor: Art. 66º CPC

Tramitação do processo:

Qual a forma de processo aplicado: 550º CPC

→ Ordinário: + longo (primeiro cita e dps penhora) (tudo o que não se encontra no nº2,
segue a forma ordinária)
→ Sumário: Acelerado (começa com a penhora, dps cita) -> nº2 baseadas (título executivo)
arbitral (julgados de paz) ou judicial nos casos em que ñ deva ser no próprio processo,
próprios autos – remeter para 626º, nº2 + 727º CPC -> nº2 a execução … tramitação
prevista; al. b) por base requerimento de injunção; al. c) título extrajudicial garantida
por hipoteca ou penhor (703º); al. d) título extrajudicial cujo valor não exceda os 10.000
€ -> 855º, nº5 CPC; MAS…

Nº3 (casos em que é ordinário) – a) 714 e 715º qnd a a obrigação carece de ser
liquidada; b) liquidação, é preciso apurar o valor em divida; c) havendo título executivo
diverso de sentença, apenas contra 1 dos cônjuges, é alegada comunicabilidade da
divida executiva. Título executivo não é sentença e só consta um dos membros do casal.
Só tem legitimidade para ser executado o que no título figura como devedor; No entanto
Z, casado com Y, contrai uma divida, e alega que a divida é comum; Aí passamos para o
processo ordinário; d) apenas contra devedor subsidiário – exemplo: fiador. Numa
execução proposta apenas contra o fiador (fiador só responde em segunda linha) e no
contrato celebrado não renunciou ao benefício da execução previa (727º CPC);

Penhora de estabelecimento (época normal junho) – Do enunciado iria resultar um processo


sumario (cheque de 8.000€), que seguiria o processo sumário. E pode penhorar o
estabelecimento? Pode, mas, segundo o artigo 855º, nº5 CPC, a penhora de estabelecimentos
comerciais só pode ser efetuado dps da citação do executado. A consequência processual era a
alteração da forma do processo! Passávamos para a forma do processo ordinário.

Nº2 oposição à penhora

Embargos 728º + 729º + 730º + 731º (antes da penhora) – opor-se ao título executivo

Suspensão (exame recurso julho) – 732º (indeferidos se apresentados fora do prazo – 20 dias)
+ 733º (qnd suspende a execução? Por norma não suspende), qnd embargante prestar caução,
execução fundada em dpa se impugnou a assinatura, fundamento do 696º e) – fundamentos
para recurso;

Ainda pendente de recurso 704º - pode avançar a execução imediatamente, se este (recurso)
tiver efeito meramente devolutivo; nº5

Processo sumario com citação apenas dps da penhora. Seguindo o processo sumario, a citação
aconteceria nos termos do 855º + 856º, dps da penhora. Terá dps 20 dias para deduzir embargos
de executado (qnd à execução) e/ou opor-se à penhora. Será que suspende? 857º - fundamento
de oposição à execução + 733º (casos concretos) + 704º regra geral para sentenças (no caso de
sentença +733, nº5 CPC) so se pode executar qnd já há transito em julgado; se for meramente
devolutivo pode executar logo.

Processo pode avançar até à venda, mas o dinheiro não é entregue ao exequente até transito
em julgado; nº4 sendo casa, poderá ter de aguardar; nº5 mediante pagamento de caução.

PROCESSO ORDINÁRIO Citação previa à penhora

724 + 725 + 726 726, nº6 (prazo de 20 dias)


Penhora Citação

PROCESSO SUMÁRIO

Penhora

Penhora 735º ss

735º valores a penhorar - nº1 bens suscetíveis de penhora (ver cc nas garantias das obrigações)
+ 601º + 819º + 824º CC; nº3 qual o limite dos bens a penhorar, comarca (5.000 = 20%; divida
de 4.500€ soma-se 20%), exceder a comarca até 4x alçada da relação (5.001€ - 120.000 € = 10%),
superior a 120 = 5%;

Smp contar o valor da penhora + a taxa !!

751º - por ond começamos a penhorar – princípio da adequação e proporcionalidade –


penhora-se o mais fácil para fazer o valor a pagar (dinheiro); nº3 – penhora acima do credito,
imoveis que não sejam habitação própria permanente – recebe o salario mínimo não posso
penhorar e dps disso só tenho uma casa que vale 80.000€ posso penhorar? Nos 6 meses do nº3
não vou conseguir cobrar a divida vou conseguir penhorar esse terreno; nº 4 – se o imóvel for
habitação própria permanente – de valor = ou sup a 10.000 € se a penhora de outros não
permitir que pague em 30 meses; superior a 10.000€ passa para 12 meses

Executado quer reagir à penhora = é excessiva, tinha de penhorar aquele bem ou poderia
começar por outro

738º - penhora de rendimentos: nº1 – 2/3 da parte líquida: vencimento líquido de 900€, logo
podia-mos penhorar 600€; nº3 – o mínimo que o executado tem de levar para casa é o salario
mínimo nacional 820€ (num salario de 900€ não podemos penhorar 2/3, logo só podemos
penhorar 80€); 3 salários mínimos nacionais é o limite máximo

VB = 1500€, penhoro 1/3 (500€), ele fica com 2/3 (1.000 €)

VB = 900€, penhoro 1/3 (300€), ele fica com 2/3 (600 €) -> não pode 738/3; 900-820 = 80€, só
penhoro 80€

VB = 10.000€, penhoro 1/3 (3.333€), ele fica com 2/3 (6.666€) -> não pode. Fazemos 10.000–
2.460 = 7540 €

786º - citação de credores – foi feita a penhora, quem é chamado à execução. Evidente que é o
executado. Mas temos situações em que temos de citar mais gente:

→ Al. a) cônjuge + 1682º CC – bens comuns do casal nos casos indicados na alínea; 740/1
– penhora de bens movida contra 1, se o cônjuge nos 20 dias (+787º CC) não reagir,
passa a ser tbm devedor;

→ Al. b) credores titulares de direitos reais de garantia (hipoteca);

→ Nº2 fazenda nacional (finanças e seg social);


788º - processo de reclamação e gradação dos créditos

795º ss – pagamento voluntário

806º ss – acordo de pagamento em prestações

807º - acordo de pagamento em prestações, exequente tem de dizer se quer converter a


penhora a hipoteca, se não pagar há a garantia.

811º ss – venda

Direito de remissão 842º - qnd chega a altura do leilão e apenas dao o valor mínimo e dps há
algum familiar que pode pagar esse valor tem esse direito

Direito de preferência 819º - imóvel arrendado à 10 anos, à luz do CC há o direito de preferência


do inquilino. Preferente smp notificado antes da venda e uma vez realizado o leilão é notificado
823º para querendo vir exercer a preferência.

849º extinção

855º - 858º - execução em processo sumario

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