· Suspensão das execuções anteriores, desde que não garantidas,
mantida a correção dos débitos
· Protesto da CDA. A PGFN apurou uma recuperabilidade de 19%.
· Carta de cobrança aos sócios, transação, uso de precatórios
RDCC – créditos tributários da União
· Experiência positiva do Regime Diferenciado de Cobrança de
Créditos – RDCC da PGFN (Portaria PGFN 396/2016)
· Otimização da cobrança mediante acompanhamento patrimonial
dos devedores
· Instauração de medidas em caso de esvaziamento patrimonial
ou dissolução irregular da devedora
· Protesto das CDAs exigíveis e não garantidas
· Controle de parcelamentos
· Impulso imediato às EF tão logo rescindidos os parcelamentos
· Indicação de bens à penhora ou expropriação das garantias
· Acompanhamento prioritário das EFs já garantidas
· Instauração de IDPJs quando cabíveis
· Suspensão das EF acima de R$1M ou irrecuperáveis, quando
comprovadamente não haja bens penhoráveis
RELATÓRIO PGFN EM NÚMEROS 2022/2023
· Aumento de 20% na recuperação
· R$ 39 bilhões recuperados
· Estoque de R$ 1 trilhão com bom rating de recuperação
· Ajuizamento agrupado: Ajuizamento de 51.823 execuções
fiscais por meio de sistema parametrizado, levando em consideração corresponsáveis coincidentes; averbação de bens; configuração dos pólos regionalizados; integração plena do ajuizamento previdenciário.
PORTARIA NORMATIVA AGU Nº 90 DE 08/05/2023
· Créditos não tributários da União e de suas Autarquias
· Disciplina a atuação da PGF (exemplos: IBAMA – multas
ambientais; INSS – ressarcimentos; ANS – ressarcimentos)
· Ajuizamento seletivo
· Acompanhamento dos processos suspensos
· Pesquisa de bens e acompanhar a evolução patrimonial e das
atividades econômicas dos devedores fazendários a fim de melhor impulsionar as cobranças
· Investigação prévia sobre a condição patrimonial e econômica
do devedor
· Não serão cobradas Dívidas Ativas quando o devedor não tiver
atividade econômica expressiva (precariedade patrimonial); · Bens inservíveis, sem valor, insignificantes ou sem aceitação no mercado não geram interesse para fins de promoção de execução fiscal;
· Quando não promovida execução fiscal, o crédito deverá ser
objeto de medida de cobrança extrajudicial (protesto, negativação, CADIN);
· Não serão executados créditos de até R$ 20 mil reais, por
devedor;
· As execuções fiscais não garantidas e que estejam abaixo desse
valor poderão ser suspensas/arquivadas;
· Também poderão ser arquivadas as execuções não garantidas
“para atender a critérios de racionalidade, economicidade e eficiência”, com base numa análise das condições econômicas e patrimoniais do devedor;
· Os advogados e procuradores que representam a União e suas
autarquias e fundações aparentemente terão poder discricionário para avaliar a conveniência da promoção da execução fiscal;
· Aparentemente, as cobranças extrajudiciais ganharão ainda
maior fôlego, exigindo novas habilidades dos advogados.
Como se vê, precisamos estar antenados às inovações e oportunidades
que as atividades de cobrança fazendária nos apresentam. Cada vez mais são requeridas dos profissionais algumas competências que vão além do peticionamento aleatório. É preciso técnica, inclusive para a promoção dos interesses pela via extrajudicial.
Sou um entusiasta dessa ampliação do nosso campo de visão, e por
isso fiz questão de gravar várias aulas lá no TAR by @teilened tratando desses assuntos, para que seja a melhor fonte de pesquisa e estudo disponível aos estudiosos.