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DOUTRINA
CATÓLICA
MANUAL DE INSTRUÇÃO RELIGIOSA
CURSO SUPERIOR
TBRCBIRA PARTE
MEIOS DE SANTIFICAÇÃO-LITURGIA
L
--
::,;:~_1;-'v::: ~;c;;:OO~;J,1.s
t PAlJl,Q, B!oPo A.11>iUo,
86.Q """10, H·'Y/-IUO,
COLEÇÃO PEDAGÓGICA
LIVROS DIDATICOS
Por uma reunião de Profe11sore11
F. T. D.
MEIOS DE SANTIFICACÂO
!.• LIÇÃO
A Graça
'""°li.
b..t:::r,
~-.. .
..- .....!~-
·-~--
_.rfl'ttHl. D-~
... _
··-
11.do .......
• A GRAÇA
814. - Vocãbulos.
DESENVOLVIMENTO
315. - 1. Vida sobrenatural, A Graça.
~~~==l
1.• Vida sobrenatural. - Na acepçlo rulrii4,
oéu a.;;f~JueÉes~ ~mu:ii~q~ue~
upa.ode no Pai, no Filho e no Espirita Santo. Mas
ht.: vi.ver divino, p01' que nlo poderia Deus comunicá.Jo
a n6a., ·pelo menos em determinado grau ?
No sentido lalo da ezpresdo, e com referência ao
homem, a ~ .roln-uwural é essa participação da vida
divina que Deus tinha comUnicado ao primeiro homem
(~). iJ::. &te perileu com o pecado original (68), mas
Je°~ (1wi por bem devolver-nos pela Redençlo ·
· A GRAÇA
:e:;~~"ia:
Jim
E, se o
de~~,!:; :r::::ti4nt=~
excede os direitos da nossa natureza, como
n.lo os excederia o meio ordenado para hse fim? l Por
onde se vê que, além de ser um dom., a graça é também
e) que Deu., /10,I outmya, Se a graça ,
1Ql,r,natlll"4l ,· -
~C:,a~~~º pj"4 ~ ;
:es~ d:e:;;:;.j~co;:;:_:t:Sd!;:
Cristo, o qual se ofereceu, na Crui, mesmo com kte
prop6sito, como Redentor e restauradOl' da primitiva
jU1tiça : - e) como mt,jo q,u. nN lc11t1 a duna ~ u -
:;r-mei!,.:=,i~;b=~~ee!:,c:'funhá q:
A GRAÇA
u= :- r:!.
nJlopropriedade
~ t e à alma; - b) qué Dau CfHICtllÚ a alma, ou,
2z~q~ :W.';l:!': ~
8 de i:
r .:s:t:~.:-,m=: :.,m~::Sjci:
s i~
~~
A GRA(,',\
=io~
?'"n:,!,V~n:e~:°.;;:~ {Fj//;, i0!). e~o~
justific:adoa gro.tu.i/Junenlc pelà sraça por meio da Re-
es:.;:itsu~~.toq~~~I;..!>~~
coa4i"""flo tk Dt:JU, quer dizer, da graça, para ~ obraa
que respeitam_à II08SB sal~ e que a graça 6 um
12 A GH.'.ÇA
B. - NO TESTEMUNHO DA CONSCJh/CJd
E DA HISTÓRIA. - Aqui está a voz da con#Ílncia
para nos asseverai- que a natureza, como a temos, é
impotente paro. o esíôrço continuo e muito demorado,
e a lii.ri6ri4 mostro. que foi postergada a lei naturril pelos
varaes mais conspi'cuos, mais úbios e afamados da
antiguidade, como Sócrates,. Platão, Aristóteles ..•
3.• Proposição. - Oj.uto pr«isa dapaça alu41 para
pu-4tllerarmuito lempq no ultuio tÚl}t"IIÇ4 .14nli/~nlt. Esta
-~=~~~r~/':::~~ :sm~r:°5~':!~ ~:
~çl.;u:r=~~·;.-;;~ w:.e~a:;;;tt/do =
4.• Propoaiçio. - Sem prillill§io e;dr4ordinário, o
j1Uto não pode evitar, durank a vida i11leira., todlN 1N
~«::~':~;ªd:i,.S~~iss~~:•
é definida como
siçlo
vt;.;!:~
Conálio
segue pelo
~~ ;!~ nd
t_ridentino :
e Se alguém disser que o homem, quando justi.iieado,
pode, a vida inteira, evitar todos os pecados, ioclusive
os veniais (1), sem que seja por privilégio extraordinário,
como a Igreja erê que foi o caso de Maria Santlssima.
contra ele seja o anátema• (Sú.r. VI, cAn. 23).
GMi~Tüt;J_ª ~N::'°~~tosq: ~
cometa pecados• (II Pandip., VI. 36}. cO justo cair{
sete vezes por dia, e levantar-se-á• (Pl"OI}., XXIV, 16).
•Todos nós pecamos em dive~s coisas.• (Tiago, III, 2)s
6.• Proposição. - d pU'leVel"aflP Jin4.l I um dom
parlicu.W de Deiu. A pcr.reverança Jüuú consiste na
14 A GRAÇA
/
coincidência da morte com o estàdo de graça. S~m
dúvida, quem já está justificado. pode, com as graças
comuns, observar a lei e evitar o peçado mortal. Mas,
havendo sempre perigo de recaída, é preciso reconhecer
que, se Deus o chama na hora ei,n que possui o estado
de graça, isto é favor imenso. E graça uptcialluir,uz,
CONTRd d SEGUNDd CdTEGORJd de adver-
sários que exagera o papel da graça, a doutrina ca{ólica
determina o que é que o homem pode Jazer um_ a graça.
I.• Proposição. - O liomem d«aldo pode, a,ile• da
jUJl.i}icação, conJ,ecer ~rdadu de ordem natural e pralicar
tZflJu moralmente f>mu. - drt. dejl, definido pelo Concílio
de Trento, .ru.r. VI, cân. 7, contra Luteranos e Calvinistas.
Esta proposição é fundamentada : A. - N ,1 SA-
GRdDd ESCRITURA. - a) Assim admoesta Deus
ao pecador : e Filho meu, porventura pe<:aste? Não
peques mais, porém reza por tuas faltas passadas>
(Ecluiá.!'lico, XXJ, 1). •Volvei para mim os olhos, diz
o Senhor ao povo judaico, que eu me volverei para vós•
(Zac., I, 3). - h) Falando dos pagãos, S. Paulo declara
que • não têm desculpa. porque, havendo êles chegado
ao conhecimento de Deus (pela razão), não o glorificaram
como Deup (Rom., I, 21). Ora, nem os convites de
Deus ao pecador, nem as censuras de S. Paulo contra
os pagãos se entenderiam, se não houvesse possibilidade
de praticar obras moralmente boas, fora da graça.
B.-Nd RdZJO. -Paraumaaçãosermoralmente
boa, basta que seja honesta quanto ao objeto, quanto ao
fim e quanto às cir<,unstâncias (161). Ora, quem se afou-
ta.ria a sustentar que os infiéis são incapazes de praticar
açéSes destas, por exemplo, dar esmola por bondade pura? l
2.• Proposif,ão. - Não .!'ão pecado.r fodo.t" o.r afo.r do.,
injilú, nem vlcio.r- a.!" vi.rúuk.rdtNJil6.rojo.r-, como pretendia
Baio. Pode-se ir além. E afirmamos que a infideú""d4(ú
A GRAÇA !S
~=~~':a~e~:=::~~~~!:~=
façamos o que podemos fazer, e peçamos o que n!o
~=
pudermos fazer•. Todavi., se é verdade que Deus
:r!~º\fa~:csa:_u~=-•dánr: ::~d=~
riquezas, e os contemp]ados, os obsequiados, seriam
==
desatinados e maus, se protestassem e praguej-.
;es":~=~i:c:iada~:~de!ir:
como Deus procede com quatro classes de indivl'dU('s:
ju..rto.r, peau/Dru, injiJU, "°'ffflf'U•
16 A GRAÇA
_..,,.
I.• Erro,. - O. adffrÚ-.ios, todo■ da oeg,mda co.terria (316),
~m~:ti!:1:. ~!:' 1rv:~J: !iti::'1:-:i:· ,~:
'ef"icas.
•..;;;,•>,.
__
q..,f, tambmo
todasos01ilroa
W11 enc&mioo,
graça?
B. - NA TRADIÇÃO. - O.
lnto1 de Santo Agostinho. E,,1', bem. Ma■
: ~-:ur:ta-W:ºo-=t. ~~':!:'
tem=imuita dific:uldadei,aracooeiliarolivre
1
ofirma·tamb6111.aemrocleios.nocome:athio"l
•Nlo cleizeia qim vo, ~ o maJ. (Rom., XII
""""'áqm ·
d.ques6
privatiYOS
C. - N.4 RAZÃO. - S.J;,e,no. (61) q"" • liberdade 6 premi■
:"!:~==m~"::ia::-~va~~o~
i.11vmdvelmente q• Deus qllileae a t a ~ o bc!mem
pemar
A GRAÇA 19
numn condiçllo1u1,crior porfa,..,,,Jo,lhe a natureza,ef3ue los,,
1uprimindo 01 predica.doa desta me1ma natureu.
Corolirio 1. - GR4ÇA EFICAZ B QRtlÇ4 SUFICIENTE.
- Desde que o homem, mcdiant. a 1raç. elicu. pratica i&.tlrMl•
11Ut1lc o bem, aindn que o fa.~
- a) o~w... 2 r..Uta.
-f)o~Wlfla,,,,,Jinista.
_1601).
20
~----~
___ A GR.~ÇA ______ _
tit;:if:rr:E;~ê !ig!::~~};1~;de!~:~~~!:~r:E:•:~:~i:~~E
anterior ou posleeior, li provisílo dos mhitos sobrenatU,ais do
homem 1 Ainda nisto div,;:,gcm tomistas e molinist.u. Por misle-
t;;o:2~Lãl !~!3~:~]l:::::~~~Ii~~:~,~~:::;~
Artigo I t - Da graça habitual
320, - VI. Graça habitual. Definição.
Definição. - Graça habitual é a que permanece cm
no.ua alma! tornando-a j1u-la e .ra11/a aos olhos ~e Deus.
Daí os outros nomes que merece, de graça j,ut,jicanfe e
graça .ran.tijicanfe.
Graça habitual é : - a) a graça que ptrman«e em
no.tJa alma. Ao passo que a graça atual é auxílio essencial-
mente transit6rio, a graça habitual é um dom que fica :
é qualidade incrente ti. alma ; - b) tornando-a j1uln. A
graça habitual faz a alma sair do cs{ado de peçado
mortal e entrar no ufado de ju.rt;ra ou ufadu de graça.
Em que çonsiste esta reabiliiação ? Que disposições são
requeridas para obtê-la ? De que natureza é ? Outras
tant11S perguntas à.s quais se responde no seguinte númel'o,
321 ; - ç) e J'anfa aw uU1uJ' de D~u.r. Além de justifkar
a alma, a graça habitual santifiça-a. De gu·e maneira
sucede isto, é o que se vê pelo número 322.
8. - DOUTRlN4 CATÔIJC4.
22 A CR4ÇA
=•=ueJ.."":.':".J"'.Z:W:i.t'-;:1::::.:::.tui~ ~
pel■ U.pelapanilheia,pelaoraçloe,prahaenk,,~l&da,,u
obruboas,de>-ida.1aasinflo:óosdagrapatuod.-6)0jiut,,gut1
corn11pcmda à graça atU11l, merffil: - 1. IJl'&Ça .Jku, ..,..,ii,do
~~:=:'.:~=~\'.":-~,. ~3~
pu■ N~: po-.acmplo. bom1epadopCllllllrqoeacoaverslo
de Santo Aptinho 4 iro.to d■s \&grimq de S■.ata M&aica; - 4.
N111 , _ , , _ . ; , t■mbb,, 111111 .&o.oi. 11a p~~ cm qa lbe
f.on=p,o,,eitoaosx,.ra ■ waàlvallo.
t.b.;fm~~!'°;!~~~~l~
O liatema tomista eO sistema.-1inista ! t . • I ) e - ll&.Clllllp"IV
c:om•grap.?
VJ.Qm,6gmç,,hobitual!
VII.
porparle
lantes••
ri.opioilc,
luta<Xquenosad,.....,.em.
rec:ebori__,,to!7.•Seoi
8.•~rec:uperar?
VIII. Qunis 11111 os efeitos do. gu.ça antific.nte?
IX. 1.• Que E m6rito f 2.• Quais 11111 •• esp6ciu? 3.• Qual
6 o Jundameo.to do m6nto !
2.• p.X.;_ 1~•2..~=.:':'':..~ ;=bllentodejustipa !
XI.l.•Qual&oobjetodomá-ito? 2..•AIUdidadoairito?
Pod.. pwd.r e recupefal' o m6rito!
~~~~-o:-.;"c.Qi:J1':i !.:=~
2.• dism: •S.m mim, nada. podn,•,
queria. d.... fuer nenhum bem sem• ansa T
~!:u; 4.;
Porq... 1'111
~ c:o!:":.;,: :-:.';";.;.,<!~?
SEGUNDA SEÇÃO
DA ORAÇÃO
2.• LIÇAO
Da prece e~ gerãl
Oração dominical.· Saudação. angllilica
{::: 11:=.··
f->_""_""'"
{•iotJ-doo !~::'.~
l~,.._ .. ..,...,.,.._,'lo.
.jo)-,l.8&aN,r,~,._
,_ ....... _.
lte~
- 11.'l'la<lldo,
l 61 ~
1~=-=:~). ·-·
G.•S<,J,,1t...:
7.•0~
{!=r~-·~
,~~
··= ,,_,,..pi,tu_
- - - - - ~ ~ • ~ • • c , ç l o ______ ___!2,
Saud4flloang61!ca.-A.-
&wdac,io:atodedefelUCi&
para com uma pessoA & quem
IIOI diri1imo11
PcdrodeAld.ntara•,doMont'
=:.~i&ida,
Alverno;-b),,--oui111119-
a De1111 ou ao11
B.-Dowm&im:l(IQ. "'-i-
'""•, Seabor). Preceenaiaada.
porJe111111aoa discfpuloa. :li:
coubecid&t.amb&apDrP,.,011
DESENVOLVIMENTO
!li ll-""'-•""'NOO..._,,.,_da<IIIIÇIQ.oodna.oo
-nl . . Dloo_boi.....,onte-1 dlolllllodolMll>do.Nlalto.16vl<>o•
-6,dlaaoeoopon1911W, •daM-•••1<P>'m-•Do<...nodadara!Dmq
-•...,_ll,llldade·oraglo.
Dn&tlaaOdlll,.,O.Sn»trlor-ll
32 ORAÇÃO
!=
considerada em si mesma, nio terá ejidcia tdMolula,
visto que Deus fica sempre dono dos seus favores. O
J:tate4;!;!e:á~~
estudar.
éc:nt::.\=.\ ~~~!
1.• Eflmcia da~àraçio. - A eficácia: da oração vem
abonada : A. - PELA SAGRLLDA ESCRITURA.
~seQ:ai ~:~:asvte J!:T:!~d:a ~ed~' ;
solicita um pedaço de pio 7 Ou lhe dará uma serpente,
3:-:i~s6 u:u:e larSea"::stn,s~~ªC::
quanto mais vosso Pai, que está no céu, há-de dar o
que é bom a quem o roga.ri• (iHat., VII, 7, 11). Promete,
em outro passo, atender a t&c:las as preces que forem
feitas em seu nome; cTudo quanto solicitardes do
~r:euDOm::•~•f(j,!âO~ ~iv~el:r Dep:;j:
com estas proioessas, Nosso Senhor apresenta-UOI, i:ua
;:h!~f:'é~.ºxvi~. jt~JJ:,::
,. _____._._._..~•~'~•-----
sc volve para ~le. cheio de fé e esperança, abre as portas
do paraíso (Luciu, XXIII, 43).
B. - PEL,t TRdDIÇ::ÍO. - Os Padres da Igreja
.-elembram, fartas vezes, o efeito precioso da oraçlo.
Vários dUes até, como Tertu1iano e S. Gregócio de Nissa,
escreveram obras inteiras s&bre hte assunto, • A oraçio,
diz Santo Ago,stinho, é a farça do homem•• S. Bernardo
assevera que nada existe mais poderoso do que o homem
que ora. · •
2.• Condipa requeridas. - Para ter eficácia
plena, a oraçio requer : o ulada tk graça, o.knçaa, /1umil-
datk, coll}ia11ça e perllf1t!ro.nça. ·
ooisaAde~1:.S!df~~~~ddehJt:~rb::~1Õ'::
SÓ é amigo de Deus quem se acha no ula.do de graça.
Nlo quer dizer que nlo podem ser atendidas as súplicas
dos pecadores. Podem. J'. o vimos, no caso do publi-
cano e do bom ladrll'.o. Mas é pura miseric6n:lia de
Deus. Move-a a interceuio de outras almas, snnttssimas
e amiclssimas, orando, continua e fervorosamente, pela
conversão dos pecadores.
B. - ATENÇÃO. - É altamente irris6tio, ridículo,
querer que Deus dê ouvidos ao que dizemos sem n6s
:mesmos prestarmos atençlo. Bem f&ra, então, que nos
~ a censura que lhe mereceram os fariseus : e :Este
;;:t!•= ~!:~!·a.tui.or,
c:ooservar: - a.)
~d~=°\
Qknçlo que afasta tada a
ºp=
povo honra-me com os lábios, mas esh1 longe de mim o
~~o~~'t°eZ~~~
ORAÇÃO 85
=•=
9ue refere a prece humilde do pubJicano. Teve despacho
favorávet enquanto loi rejeitada a do fariseu ensober-
381. - V.AaduaaprlnclpaisfórmulasdeOração.
ocu~º!~:ei:Otr4:Ca:;;;~~;;;~g~r&u~;
-lka.
N~-:!~l":!.1;; ~ ~ia:a~ :t ;a': 0
~::ca:=~===~=:=
·--•-molhor--•-1
{l!)Andlaçlodaihe . . . . . . . . _ , . , , _ _ _ Aprlm9lra
rc~~~'::t.~~~=i:..2!;..:
ORAÇÃO 39
--
2.• 0a sete pedidos. - .Como vimos, a caridade
tem dois objetos ; Deus e o pt&cimo. Assim estio
coordenadoa os pedidos do Padre Nosso. Os ~ pri-
meifCIS dizem. respeito a 1JtlW i os" quatro últimos, ao
1Uwll,fno.u4.rJl11ida.ra.r.rim CWIIOn/Mperdotunuaorno.r,IO,/
"-doru. • Deus é nosso Pai comum, e todos n6s somos
irmlôs. Ora.. entre irmãos, existe o afeto e o perdiio
reclproco das laltns. Quem nl'Co quisesse desculpar os
outros, como se atreveria a solicitar de Deus o perdão ?
A miseric6rdia de Deus repiar-se-á pela nossa miseri-
córdia para com o próximo. Íste perdão das injúrillS
é questio de vida ou morte eterna. Por isso. devemos
perdoar a todos os nossos inimif?I! : inimi;os peSSOllis..
inimigos da nossa fé, Jas nossas idéias, dos nossos senti-
mentos. - e) Stáo ptdido: •Não nu m:mu cair em
ltnlaçao.• A tentação o ~ do dem&nio ou do
::~td~~a~~u!~i!':~ ::t:eE
r:=deq:~red~!:~::'
o
: st:0::~~j~ f:m~':1mo!
amor e ganharmos os louros do triunfo. Por
llO!ISO
:;:~:::~=
a uma Mie tio estremosa e tio solícita.
2. - e ClitÜI. dt: graça•· Os prátimos do homem
::eg::!asd:~~di~
., oaAçio
:ti~~°o-:tS::l~~e$:1
~=d:~:i;i~:trÊ 0
ampl~ ;-~fantd':\lmC:,néM=~•~:.:~:me:~:.
tem.pio da divindade. A Trindade adorável mantém
com a Santíssima Virgem o conVivio m.ais intimo.
4. - cB,:ndlfa ,;,;., vl.r, en.ln u mu.ll,eru•. "As
mulheres afamadas do A~tigo Testamento, Judit, Ester,
etc., nilo podem ser comparadas com Maria. A grandeza
de Nossa Senhora excede a de tadas os criaturas do
passado e do porvir,
5. - •E 6mdilo I o }ru.fo do "'1.f.tO fMllln, Ju,u~.
Jesus.; abençoado por todos os séculos. E Maria é a
mie de Jesus. Por isso, ela tem todo o direito 110 nosso
culto. Por isso, a ela recorremos, oom a maior confiança.
6. - •Santa .llari'a, ntiit de Dttu•. Com esta invo-
caçio, principia a segunda parte da saudaçio angélica.
Relembra as prerrogativas de Maria : a sua santidade
tt:S::ú:ji~~ d::ae~q:n::•.:ve:1:
que Dia acuda. ao apl,ki do filho suplicante e desampa-
rado, ainda mesmo quando &te se tresmalhou e caiu
em culpas vergonhosas ?
8. - • ÂIJ!lnH. Certo , que necenit,mos aempre
do auxilio, naà pupas deatc mU:ndo. A t&da a hora.
ORAÇÃO 43
ª®::J:1..o~= ft~~.h.":!'b~~l.-~
. ORAÇÃO
~=,;tl!-:
II. 1.•Enoccul,riaao~Y 2,•Q111USdo.,.e1TOSneat.
&:!iicular? 3.• ~.argumento. seaduNmamtra aomc,loT 4.0
~ ...:i~".':"!.i~: i ~:: ~~
III. l.• ~ .ao os tdaefoiloada ora"'°? 2.• Quaiii do
:rl:°;::.":..:~~:.:~,:: !c,~;,B:~'?..ªSe~':.~..: ;
a &.vot do1 pee.,,dol"CII 7
IV. 1.0 Qual 6 o objeto da. omçlo? 2.0 Serio oa ~s espiri-
tuais o d.nico objeto ? 3,• Como podemos pedir 01 bom hmpo·
raia? 4.0 Q... l6oaujeito d■ omç;!o? •
l'9~=,
V. 1.•Quo.i.sloud....sprin,;ipl,isf&rmulasdeoraç&,? 2.•
f..i:.)""s~:eou t:1'..:,,.":"'s.f::".t .:.crr:J'f "°" Após-
º ffl~;;, 11° ~ ~=~i:~~ d:::'ein;'J';Jo.2:," i:c~':
uplica:cnda um dtles ? 5, Como• e.atendam H pnlavru d. Sauda•
0
·""'••li=?
T.RABALHOS ESCRITOS, - l.• Por quê ecii qw, nlo
alca'"OI,,- tudo o 4"" paclimw em DQllal ora~? 2.• NIio 6
~11leonlo,d...reas,conforme ■sfaNm01dejoelhcq,em.
=~~i'1:'.t~~ N-S~•••-Pai.
\ TERCEIRA SEÇAO
DOS SACRAMENTOS
3.• LIÇÃO
Noçaes gerais actrca doa sacramentos
~-·:.:-="'s.-1··-
- - n.~:,:•
!!:~~~=
-- la.;:,: d•
•>D<liiurhdoo-ru.â.,._.
c..;.c..--"'·"".... -·
"'~:.:i.1 {t::=-
··-
-
46 DOS SACRAMENTOS
334, - Vocábulos.
Sncramento (latim •1otra- dade,ocmvirtudedeunrn.dcle-
menlt1m•, coisa. rmgrnda, coisa ga~ão cspccfol.
ocult.n, misteriosa). NIL Eeeri-
tura e nas obras dos Padres dlL Sujeito. Aqu/ile que receba
lgreja,êstcU!rmoéusadoeape- um sacrnmento ou 6 apto a
cÍl\lll\ente 11!1..'1 dull..'I acepções de recebê-lo.
wi1W1aogradas1ocullas,edo Validado. Um snern.rncnto 6
mw,t,io. Sõmente a partir do trdlido, quando s!o preenchidoa
~ulo XIl, com....,.w:, a deilignar todoaosre9-uisitosnccessários
com êlo 0:!I eete sacra.meutos da parncxist.ênc,adêsteeacramento,
Lei nova. por parte do sinal oonslvel, do
ministro e·do sujeito.
Sinal eagrado. Muitas vezes
ee define o so.crnmento: afool Liccidndc. Um sncrnmento
aagrad.o, isto é, um s!mbolo, éndministradocn,eel,ido!kilo-
indicandocoiSD.santa,quenão manl•, quando o sitiai sens(vcl
se v~. · Por exemplo, no B~- cslá conforme ns prescrições da>.
tismo, a dgua é símbolo, indi- Igreja, e o ministro~ o sujeito
cando 11,ue a a!mn da. cria_nço. npresentnm ns disposições dcvi-
íoi purificada do pecndo origina! dns, aquêlo para conferir diqn(l-
erecebeungraça.santilicante. menle, êste pnra receb,Ho com
Jruto. Um sacramento µode ser
MUlistro. Quom dá um 1111- conferido ou reecbido vd/idl)-
crameilto. - l. 11: ministro ordi- mente, aem que o ecja Rcitl)-
min"o, quando pode dnr o so._cra- menlo: nssim o sncerdotc em
meuto, em qualquer ocnsido; eGtad.Ode pccndomorto.ldáos
-·2. alraordi1ulrz"o, quando o as.cramontoa vlllidamente, niio
confere só em cnso·de nccessi- por<,m llcitnmente.
DESENVOLVIMENTO
;;ai~•~ :b).l:i:daº
e a limpa da n6doa do pecado ; -
~ rf_:: ~i:!i=::~u}j:;:rN=:J:J;_ j~m
0
=::;
11'nal .rrn.dvJ:
tz::
Evidente, com efeito, que só Deus pode lipr a um
sinal sensível a faculdade de produ:cir a graça. Por isso,
nenhum sinal há de ser sacramento, senão quando
Deus, isto é, Jesus Cristo, na Lei nova, assim o deter-
minar. - C. - Sinal que protk,.z II gra;a NU aim&r. Os
protestantes ensinam que os sacramentos slo meraa
cerim&iias exteriores, testemunhando que a graça esti1
na alma, sem o poder de infundi-la. É &ro. AUm de
sinais, slo CflU,ftlJ'. que, por sua pr6pria virtude, pro-
du- a graça, u opere opuabJ, como se es:prime o
Concllio de Trento, isto é, em virtude da coisa feita.
Por isso, diferem : - l. da Ot'tlçia, das 6atu- abra., e dos
.mcrantt:nfai.r que atuam u o,un o,uranlU, quer dizer,
tiram a eficácia Wlicamente das disposiçBes religioaas
~!t!:i~~~•~'!z°:n:/e;:'~mt;~ !sei:
2
últimos, a Circuncisão (') em particu1ar, nio produzem
~aça, nem renovação interior, mas sômente uma justiça.
exteriw e legal : eram, antes, o penhor da aliança que
~~:-~ ~ 1!.:~~
Nova Lei.
s: 1s~:e:::~
338, - 11, Exlatlnda dos Sacramentos.. Conve-
niencia dó número sete.
I.• Erro1, - a) No °'c:ulo XVI, os Pr,Jut,,111/u re;ieitan.a1 a
eN~nda de sete socn.mento:I. On,, adm;ti,aa1 doi1, Batõsmo a
2.• Doutrina ut61ica. - 0a Sacramentos da Lei
Nova foram institui.doa por Nosso Senhor (1) em núaiero
de sete. O dogma tem ap6io na tradição e na dffiifo
Ú Cont:flio <k Tnnlo :·
=~~~ i~~fl~~~d1=:~~t:~.ªJ::i~~~
Confirm~~ Pcnitêni:ia, Eua,.ristia Ordem (5) l - ,) nos urr,"/u
• · considerarmos
nloa.ludiam
IIIA..-,..,.tdlloon1o-W....co'°90n'U-00S--. N-
r~-lllom.todoo1o,wo,,....qum1oll.._..,..-_.io
taJl~•----...-•-s.n11or--
---. i.11o.-..,..... c1oo _ _
~~s~;bo~='E$r~
~~Lii;~~-e~a:~~
_____ ._.obr9•~•-o.dlnm.uh
141 .... Jivao!lmlle, ...... flil..do-·tlftGlo•doNalrlm6ak>
DOS SACRAM'ENTOI 49
:i==~~ci:~:
Criato, ou que
instit1~;r t~ ~nh°!r 8j:":
mais de sete ou menos, ª· saber:
alo
&tismo, Crisma, Eucaristia, Penitancia, Extrema-Uoçio,
Ordem e Matrim&nio, contra Be $eja o aoáteina (1) •
IUI- VII. c,1,i. 1.
3.0 Con'felllência do nfunero ,ete. - A rdorçar
as provas anteriores, é poss{vel U'azel' um motivo de
50 00S SACRAMENTOS
~n!i:1:~~:r.~~z~:f:ji2:~~~~dF.~iI~z:r.=~=
.,,,.,u4,aintençio
doatoi-2)Mru1f
· ··
lomv.da.,nllo{oir-e
emconl 'r" ,e,
-:::-=:i:~3~ua
2. S. atentamm ""' relaça., qw, mn.n1'm com o fim abne•
}lldo,aintençlo6: u.teriorouintwioi-1-l)CJ<hrior,q1111nd<>·o
Jllinistr-o pratic:a o rito como açlo ,implesfflll!lte material, e niio
comollUla\..,srado;-2) inkri,,r,qu.ondoo mini,trocumpr-e o.
al~afu.
o ~i~:1:~!;?-.T>;,1:~1;ta:::::;rnf!f! 1
:C ,lg11.m accmtec:ime11to, q""r pnaado, quer piescnle, q""r íuturo1
PRINC/P/OS. - Lemlmdo.1 estas di,t~ podem-se tra;o.r
H ......,....,-l)A intcmçlo•/,,.,{, porp;,.rta do nunislm, K 6
ffluitfuiino claej,vel, nlo 6 necemrill para validada dos sacra•
menlol.-2)S.staaintcnçKollirlwr1.-:S)Aintei,çioMhif,.,,/
::r.,~!,:,: d:.:-m:i':'~:1",~c~m:)'t~ ':i'/:i~~•=~:.
Toda.,;., 6 suficiente
devldo. .
.~ ...
elaaro
adeptode
•• rilido
DOS SACRAMENTOS 55
341. - VI f, Sacramentais,
}.• Noção, - lcólosos, os S<>Ccamcntais
designa.vamos ·••=·Entret· J"Oc<'
anlÍgM
<>s
· J"( .: • ,• moseunçíles
Conclusão prãtica,
1.• Agradecermos a Nosso Senhor par se "tu compa-
decido da nossa fraqueza, instituindo sinais tangíveis
qw, nos reparlem a":;graça de modo!'mfaUvd..
2.•;Recebermos ~pre os Sacramentos com o
máximo respeito, iato é, com as disposiç&a adequadas.
3.• Au.ferinnos proveito dos MCramentais, como
de meios que coopenun · na uoua santific:açlo.
· ligum doa ucni.a>entos: por uemp\o,
D,('?fxvt• ::i~w:::r-ct::
çiDdoaLevitu(L,t,.,VIlli NWMIW,
Tambim.H aete 1tm-pad.q n o ~ de
lie;u.-adoaseteSàmamentos.
QUESTIONÁRIO. - I. 1.0 Que & Sacramento 1 2.• Quais
.SO ■-tdacondi"5eln,queridaapa.-ahner&c:n.mento?
58 DOS SACRAMENTOS
~w:~·;2':!Je°~=:
1
Sacn.menloll
!:":n.!:'r..t2:~=-=:
3.• Pu■. 01 COZ1lerir
llci.ta111eDte l
VI, 1.• Qual 6 o 1ujeito doa Sacrame,,toa? 2.• Quais si'o
t--i.:.~::-r;_r~e: ..•ti~': t;=~~ ?à]jd,,,_,te 01
I.•~··
l.•l'Jaa-
9.•s..,.IID, • {•--·-
·•~{~:::=tt.
d . . . . . . , • ....._
to.o-
1 { ..... ··•1->r..1o.-i...,.
_......~J..iop,llilln.
a,._
11,•o.-•{!~
342. - Vocãbuloa.
60
~titt;
n~ 2!~~\o
lümo• tem sempre
aentido.
portuguêii
e.te
NOMES DO BATISMO NO
NOVO TESTAMENTO.
•b~\
,mimo
·o Da-
1
B~~""B:tia~~ \l.fe'a.d.:ri(j~~íd:
\;'at,amo de sangue (347).
B. - Uma coisa é neoessdria
pormce3sidtuiedepreccilo, quan-
do é e,igida por um mnnda-
menl.o :w qunl <'! preeiso obe-
::ºd;~º::~~•~f:mc;h~ deecr, sonii.o hou,·cr irr.pcdi-
mado: - 1. BltMO d6 r,g.,,,- mento insuperável
~ (Til., III, 5); - 2. mu,,
porque imprime cm nó& o cti.- Padrinho {ba.i,:o hi.tim •pr>-
ráter de filhos de Deus (Apoc., lrinu~•, de •paJ.er•, pai). Aquêt,,
IX, 4); - 8. /lwninaf&,, por- que represente o criança. no
q1111 Q9 batiz;adoa receberam 11 seu batismo, que fa.lae assume
luz da graça. divina (Hob., VI,
4;X,32). :;ttésfeiss;:os:· :e~· :r!;i
riluGI.
DESENVOLVIMENTO
!:enr:~!,=,~~ut l:::0~ 0 0
ÕJ°: ~~~ra~~./t~~~=~
Em
matéria válida (1), caso de necessidade, quem tivesse
a seu dispor sõmente ma/Jrüt. dw,ü/Wfl, por exemplo.
água misturada com elementos estranhos (caldo, llir.:lvia),
deveria aproveitá-la, ficando de renovar, condidonal-
mente, o Batismo, se f&se posslvel.
Ttat:ando«= de &li.,mo ,o/ui,, usa- água benzida
especialmente pe.ra &.te fim na véspet"a da Páscoa ou
de Pentecoates.
•-.Jl~~=u::i:•.;;.->ri.--:°"..:.::--~hotU..
tlo'alrl""Oal611oa-0.hpnlor-l
M
:::r;~:=~o::OZ=:
dade • (Cd,i. 738). .....:. 6) •Miniatro ulraordwlri;, do
batismo solene é o diác:ono, o ~uai, contudo, Dlo pode
70 DO BATISMO
- -- --- ---· -- . ---
:!~~:~!~~~N~-~t
XVI, 16) ; - 2..
(Afarco1,
1!ri~~
a o.lriçio, ou arrependimento
dos pecados p,mctidos pelo sujeito pessoalmente: e Fazei
penittncia, cfui $. Pedro, e seja 1,atimdo cada um de
v6s para obter o perdio dos seus pecados'" (.dlo,, II,
38), Tamb&m a atriçlo, com um principio de amor de
Deus, basta, e o adulto oito tem de se confessar, pois
os pecados cometidos antes do Batismo alo perdoados
pelo Batismo, e nlo pela Penitlncia: - 3. Ademais, o
72
=,:n:.~:t:.';'~~=:~,:,';;,."~l~~~::::•;:;u~ 'i:!:i::
4 Saklnlil.· O padrc inlem>ga a cria~n , R,,nundai. v&, a Satan&. 1
;::;;,.a;,t:~:~t:'.~11;):; ~~o~;:;•..J:t,n°:...""f~;'";s~
,:ência <lo vestido branco que os catecúmco<>a tinham de trajar.
Sünbollg!l a inocinci& e pun,:t11. da alma do recêm-ba.tizado. - e)
OdrWaccso, que o padrinho e a madrinha sesuramcm vez da c,iança,
co11cretizaagraçaeafé,afulgurar-lhen.aalma,comofochoardente.
Fmd.a-se, desta forma, o ato. O vig&rio deV<!, então, .n,gis\.&-lo no•
livros paroquiais, manda_ndo o padrinho e a madrinha aS3inar.
77
Conclu-.:o pr.ãtica.
l. 0 Darmos sraças a Deus, muitas vezes, por nos
ter feito cat6licos, pelo Batismo.
2. 0 Ufanarmo-nos dêste nouo tfüdo de nobreza e
procedermos de modo a dar-lhe o maior lustre. lmit&nnoe
os primeiros cristi'.os : l!les, com o vestido alvo do seu
batismo, procuravam conservar impoluta ·a formosura
da sua alma, assim reconciliada com Deus.
3.• "Escolhei. em vez de nomes exóticos ou insigni•
ficantes, os de santos vertel'ados pela vossa famllia ou
pela vossa terra, ou ainda o santo do dia mais festejado a.
I.EITURAS. - Fipr,u Q &.ti,,..,,. - I.• Pusapm do
mar Vermelho (&.d,,, XIII, 17, 22 e XIV).
2.• NHml curado da lapn (4.• Lffl dH ll#i.,, V).
3.• Batismo de Nosso Senhor (,IJai,, III). Palutm do N -
Senho.. _,.. Nicodc!mas (J.6, Ili). Batiimo do um cucereifo de
S.Pedro.
QUl!STIONÃRIO, - I. 1.• Qne 6 o Baliamo ? 2.• Qunia
doasup6cia? 3.•S111,11ficuraanoAntia<>Te1tammtoono Novo T
li. I.• Pw qnem foi negada II nisllncia do Batismo ? 2.•
Q1111issro .. p-•cleq""o Batismoi sacm,ne,,.toda lei.....,.?
III. !.• Qual 6·a maUTin mAOta do Batismo ? 2.• A mat&i&
pcózima.? 3.•Quo.iadoost.a.modoldeabluçlo? 4.0 QW116a
fwma do Bati,mo? 6.•Qual foi o ,nodo ....,do-primciroas&:ub
dalafe,ia? 6.•Eoqw:N .....,at... bnente,Da.lgnjalntúoaT
.V.!.• Quai,, do os efeitoe do &ti.mo? 2.• Por q ..·n1o
,!,lfcitoadmiaistR-loduuvaes1
V. 1.•Ser&oBatismonec:e-'1-io àalvllÇlo l 2.•Quem.M&Ou
aMCCUidadcdoBat;,,mo13.•Ser.lnocesú.rioparatocloaosbomeus,
eriancu a adulto., li6ia e infi6i,, 1 '-º Será o Batiarao o ó"ico 11111io
de1&lus,loT 6.•Qua.lprecisoparahaver,...rUrio1
78
Do Crisma ou Confirmação,
r•-·---- {la.~
1.•N••·--· roJ-·~o.druda
~.•&,lot_,,, B,::::.-.,._ 1
-,~)Tmdlçlo.
{--~9acla
,...;. . . . .
.. ª·~""
ÍA.M.-la. {t1ee1o-o ....1oCdau.
,.-:•r:.'.tº ... 1_à.~ {~---poloBIQo.
==::.::ao•..,.:::. -
{ :lc>1:i...o....-<io,olda,dodol.C. -
CI, 8.•N-..i~.
{111-•-
t):..r.----·•oi,lailolMia-
oJ_,,.,io,...,._
{
61 C""._, @liaploo ~ doleaa4t Polo
rolChoola-rr--.n1o......aoauoo1a.
j•- {
cl-•·-
{!~=o,i-
-"'-- l.•Puo.a-.lldado.
l.•Puo.allaadldo.
352. - VocãbulOL
80 DO ClllSMA OU CONl'DtM.t.çÃO
-ottrmo~Cba-CrialaouMNSiu,vo,:f,buJoa
• ê1te llllel'Paento : •in,,.,.
dai 1'1ioa• (&nto(S~
quem
pa~~:~ :~
que ligniricam amboll : Unplo
cal4lica,
não 6 menor a imponlnci& ~
eJnlfflllOU primeiro o vwbo con- ullÇilel. Entmm nu corimeniu
Jinnar,,doqual•derivao doBatiamo,doCr1$na,do.
111bataot.i.vo ~ - Extzoma..Vnçlo a da Ordem.
U11c1a. Ccrim&li& litmgica cr1_. (gr. t::1iivma, unguen-
q1111 ooualate em dcitv 6leo to,unçlo)Mistodtóleoo
-~limbollandoabGlsamo.O&atoCritma6
gnÇll,(IUGNlhe-ferli,ou mntEria. dOB IIIICl'&IDODMJII da
OOJIM&l'&ndo-a. Conjinntlpio o Onlam. &rvu
tambénl.,n0Ba#,m1>,J>11raum:i.
das uriç!lcs, na conBllgrnçio de
umdlico novo, de uma pedra.
de altar, de uma lgrajL - Na
b&n9'0 da. Pia ooi.i..,,1, no
ean. • pusou ~ Sf.bado de Aleluia e n& Vigllia
PR'\IJl9iO.an'-,queoeOlllri- de P e n ~ o celebrante
Wftlll lllllplradoll nenhum tftulo derrama alpfflGII aotu 111ia~u-
melhot acharam para doaiplU' JalÚlll com o cSleo dos cat.ecd-
a Nouo $eQhor do q11C o de
DESENVOLVIMENTO
2." Natunma.-Emborasejamlntiinamenteligado.
i, Batismo e o Crisma, ao ponto de, por muito tempo,
terem sido administrados conjuntamente, nlo tb a mes-
ma natureza., nem proporcionam as mesJDas graças, O
&m',rm.o dá a pr,'IIWl'4 paça que QOS faz cristios J o
Cri.mui dá a n,,uu/«; que transforma os cnstlo$ em
Kdclados de Cristo, capazes de fotar e DlOffllr pela sua
cé. Lop,, o C.-isma completa a obra do Batismq.
bO CIIJSMA OU CONFIRMAÇÃO 81
~~: Kí:s6=.-
SÊnjt';: :~~= :~=
textos, que Pedro e Joio de um lado, e Paulo do outro,
::~~Ir:~~
~i~rm::vro~~:n:S
~~;~:
Senhor tinha, êle próprio, institWdo o Sacramento da
Confirmação, numll ocasião que a Sastada E&criturà
não refere.
B. - TRADIÇÃO. - a) Padru d4 ~ - Nlo irnporta qu
!;~~~!É~~r:.-reE.r~ut~~~~=
Junto cio Balisrno e da E..ce.rislia. eomo •ndo um. dm trll •toa
da. iaiçiaclo"Cftlt.l. •Dois•e........to.U, di.S. Cipriaao ao '6i:utc,
&. - Ili. Sinal aensfvel. M&Ürla e Forma.
l.• MaU:ria. - Alaffria remota é o Santo Cri.rma,
composto de 61eo de oliveira e de bálsamo oriental (1),
consagrado pelo Bispo na Quinta.Feira santa. A mallria
pr6:.ri:im4 consiste na unçao do Santo Crisma e na impo•
siçio da lnio que acompanha naturalmente.
· Nio 6 sem motivo que se escolheu o Santo Crisma
ra:ia m::: :~=en:u:e ;;.~m=lid~°!:
eleitos produzidos por hte sacramento•. De fato, como
outrora o atleta, antes de descer à liça, untava com
6leo o corpo inteiro, para tornar mais ágeis e vigorosos
os seus membros, assim o 6leo do Santo. Crisma repre-
senta. a fa:rça, o Animo v:iril de que o c,at6Iico precisa
ser arma.dó, para os comh,t.tes da v:ida. Por outro lado,
o bálsamo, a espalhar perfume, lembra a influência
benéfica dos exemplos de virtudJ que o cristão há de
dar.
2. 0 Forma. - A j"'"""' do Sacramento da Confu..
maçio consiste, na Igreja Latina, nas palavras seguin.~
pronunciadas pelo Bispo, ao ~esmo tempo que vai
DO CIUWA OU COll'FlftMAÇlo 83
.
Sio outros os tempos. Mas, ainda que menos aparentes, menos
.
vistosos, os efeitos da Confirmaçi'.o sio reais da mesma forma e
preciosfssimoo,poiselanostornae11pazesdepelejarev,,ncerviv,mdo
e morrendo, firmes na f~.
!;ª;,e de~~ã~;:/:~dorJ:'t':•rci:
a fé. É f&cil ver : seria privar-se, vJuntária e ~posa-
mente, de socorros ~tren:iamente momentosos, de
numerosas graças valiosfssimaa de salvaçi(o, e con-
trariar abertamente a vontade de NOSSO Senhor e da
Igreja.
858, - VI. Ministro da Confirmação.
p11,aaprR1qVC etranrcontraoaitiimia<,sda
nloaoouparatu.■ --ahoradaluta.Deac:&rdoc.omonovo
C6diio,con~dif.criraad111inistraçlodoCr.iamaat!aidadede
razio, ezc:eto no c:uc, d■ pvip da morte (C<ln. 188),
2. 0 Condições requeridas: - A. - Quanto à
YALIDADE. ·- a) Todo o crismando deve ter sido
batizado ; - /,) Alffll diSIO, o adulto precisa ter lnknçio,
pelo nHIIW ha6iiwJ i'mpltclta, de receber o Crisma.
B. - Quanto à LICEIDADE, para que o Sacra-
mento prod-/ru.twabundantes, o adulto :-a) possuirá
o ut«do tú. grtlf4, A quem tivesse pecado mOl'tal, o
Crisma. sempre imprimia o e&n.ter llllCl'Billental, por~m
nenhuma vantagem mais trazia e constituía grave
--~!i~~~v:c:s~.:T~~:
e o que dic respeito aos sacramentos do Criama e da
Penitl!ncia." ~io é preciso estar em jejum, pois, muitas
vezes, é adminiatrado kte Sacramento de t.rde.
mado8:&:~;k), :!;~='c::!fitu:,~:h;! o~ 0
Concluelo prãtica.
1.0 Agradecermos a Deus, porque houve po1' bem
::ot: i."'Ni: ! <;:::;:eu~:~~
féein ~ algum. Um soldado preza a bandeira nacional ;
desíralda-a impávido; e, anta que o inimigo a profane,
. DO CRISMA OU CONFIRMAÇÂO
~
;
j:::-· {~- {·--
-• 11.&,o.;J(cio, IIOmuoalolo.
-< l.oOl,,lolo
........... " " ' {:a." ·...........
" ' - " " ' - . _...
· C:.8-iflrioioAl'õo-.
90 DA PRESENÇA RF.il
361. - ·vocábulos.
PN!aen~ real. Exi6\.ênci11. Subeta\ncia (38). t o que
real,cnilosimbólica, d11.pessoa consfüuioíundo,ae~cin
~êuci::do
grados.
;:::do~~h:\o~':: do ser, o que subsiste inalte-
rado, apesar dn multip!ieidado
dos fen<'lmenOII que sofro. Assim,
o menino passa. a homem, de-
NOTA. Desdo que & Euca- pOUI a ancião, muito diversos
ristia é sacr&mento que encerra os três. No euUlnto, Oll três
11pe8$08.deCriato,aprimeirn têm consciência, tém certeza
coisa que se dew provar, oo
tocante a &ste ISIUlramento, é a absoluta, do ser o mesmo indi•
realidocl. ou o Joio do tal pre- vlduo, a mesma pel'!IOnnlidade,
BeDQ&. Depois, convém indagar apesardasmudançns. &tapnrte
do modo desta Presença real do ser que pcr1D11ncc,,u id~ntien,
ou, por outn,, C<ml<> é que se ~,';t.:;!"ci:~tndos, ~ q,ac se chnmn
realiza.
Traneuh•tondaçlo (de duas Addc:utc. f: nquilo que tem
pala.vma latinas •lr11na• al~m, exisl.W,ia, 116 na suhst!lnda e
e•n~•,subltAncia). Con- por oln, como a clir, o gõsto,
forme a etimologia., é têrmo cte .. Pelosscntidos,temosconhe-
que signifiça. mudança da eubs- cimcnto, apen!lll, dosaddontes:
tAncin·do pilo e do vinho na naubstAncinrovela-sc-nos,Unica-
8UhstA11cia.docorpocdosnng1.1c mcote, pelos fonõmcnos que a.
de Jesua Cristo. mAoifestam.
t preciso diferençar bem
Eap6efos (do la.tiro ;pe,:W, o
•frcn.n,b,1anciação•e-l.con-
•ubdancit.ição (do latim •c11m• qne &.J)llm(:e). Sinônimo, squi,
oom, e ,....,b,tanlia• aubata.nci&) deaeide11~eilp<1rlncias. Espé-
ou cxistkucia de duas subs- cies do pio e do vinho .. a.pa.-
ttnciasjuntas; ou-2.impa- rências do pll.o e do vinho.
naç&, (la.tim •in• em, •panp Ao:.preesio•Sa.ntaaEa~ies•
pio), ou fuslo da subatlncia. de usa-se, li! veie11, para designar
Cristo com 11.aubi:itAnciadoplo. a. Sa.ntfssima Eucarietia.
DESENVOLVIMENTO
362. - 1. A Eucaristia.
1.~ Sua ezcd.llncia. - A Eucaristia ocupa o ter•
coiro lugar lla enumeração dos Sacramentos feita pelo
Concílio de T~nto. O motivo, certamente, será po.rque
DA PRESENÇA llUL 91
.,~~PIWx~.#= ~~ ~ ::-.::.,"q~
8'culo). .,...., Dlo N<"Onheciam em Cristo • -turua humana o
ncpvaDI; por iuo mamo, a Pill&nda da,,.. mrH - Euc:arit,tlo. J
;:)~~':,.r~l~ni:~~•!'ii!
•• IM. PRESENÇA REAL
.m....,
N
.._1.
. ..,,,...
einfun
-e)O.
ritual do C:...to por maio da f,S (2).
2, 0 Dogma att6lico, - O Condlio de Trento
definiu qµe •no sacramento da Eucaristia estio contidos,
~~ira, ntJ. e n.JN1tuu:1'o.lminú, o corpo, o sangue, a
alma e a diviodac:le de Nosso Senhor Jesus Cristo, e,
portanto, o Cristo todo inteiro•. &r.r. XIL azp. I, cdn. l.
Nesta difiniçfo, firmam-se dois pontos,: - a) a
ru.lidatk ú. PfUfflfd tú NONO Senlwr. Com eleito, está
na Eucaristia «Pitv/Julei,vunenú•, não por figura ou
efmbolo; •na.lnunte•, e não por causa da 1101111a fé e
imaginaçlo ; • ,111./,,,Jmu:jaimmk •, na sua própria subs-.
tlncia, e nio com presénçll- meramente virtual, isto é,
pelos efeitos .que ai. produz; - I,) a prucnça Ú t4da
a pu- •tÚ Crida. A. Eucaris6a coothn Cristo inteiro,
o seu corpo e o seu 88.llgue, • êste mesmo (.'Orp0 que
nasceu· da Virpm Mana e está sentado à mão direita
do P~•• assim como a aua alma e diviodade.
DA PRESENÇA. REAL
~t=!tff:!=t!i!:t~:::1!!
•-1lllo.Wudolulllul;llt.
:Dcn,.bula0.1611ea•0.8-,.dn-4
96 DA PRESENÇA REAL
=
Quem, de sangue frio e julzo sio, se afoitará a supor que
Jesus, entlõ, vai tradultir o seu pensamento supremo e
i:~~!e:are:ir:~=~?b'r::msu;i• z!ºjei:
da agonia disser ao filho : « F.sta é a C11$1L que te deixo ••
alguém, ~entura, se lembrará de pretender que o
pai, o que;queda legar, era a figura da casa 7 É escusado
iusistir. Slo clarluimas, como a luz meridiana, as
palavras de Nosso Senhor : indicam a presença rea1
do aeu corpo, do seu san3ue e da sua pessoa tôda na
Eucaristia, e nada mais.
e) Tuknwnlw de S. Paulo. - Rememora S. Paulo,
aos fiéis de Corinfo, como Jesus Cristo institulu a Euca-
ristia. Depois, com o fim de emendar e endireitar abus011
que se hav:iam introduzido nas assembléias ccistis, não
trepida!"em afirmar-lhes que « Quem come o pão ou
bebe o c11.ice do Senhor indignamente, comete uma
falta contra o carpa e o -lafll/U do Senhor• (1 Cor, XI,
27). Que sentido ter.i1 aquilo ? S6 se o pio e o vinho
eucarísticos se tornaram o corpo e o sangue de Cristo,
e nlo um slmbolo longlnquo, vago, inu:pressivo, que
evoca saudades.
lvaclor>.
uatino(tl65)ucreve,naprimeiraApolqia.
dir' · nto..ioo: •Nlotomamo.eaaacois&acomo
• fiOClOII\Wl\ebebidavalpr; mail,cla-l'ormaque
~~en.~..r:-=..~~.:/i!::=::~..r:
DA Pft&SENÇA REAL 97
t:"mi a.
No rk:ulo IV, S. Cirilo de JeM>S11lém (f 386) fala com igual
clareza: •Debaixo d.a aparancia do p/1,o, ~le nos d.l: o seu .M.ngiu,
d.lste modo, tomamo•noo • Poria-Cristo •• isto ê. levamos cm
n6$.; Crist~ desde que agasalhamos, nos n = membros, o seu
No lreculo V, S. Joio Crisóstomo (f 407) fala ao povo de Antio-
quia : • Encontra-se quem diga : • Eu quisera w,, Jesus Criolo,
contemplar-lhe"" leiç&,, do rosto, tocar-lhe as vestes ... , Tendes
:iu~:••m:!~;rt:=•~~c T~r ~l·~ ;~;:.t:w:l~n~~mpe;t ~
N6s. que participamos dêsso corpo e bebemos~- sangue, nilo olvi-
::::~E~~6i~~;::h;:FE,F:~~;:~{;~~;:d1;~E
sençureal.
~::a1~1~~~~!t~i~r:J?1:;f:7d;~le;u!E:tdJ?:!~~
\g•~&t:~g~:::~r.i~i-~d:1~~
2. A obrigaçio dos liéio era adorar a Eucaristia, ante• de
tem,.],., conforme vcmoa nesta p,,lavra de Santo Agostinho : • Nin•
guém coma esta carne, sem a ter pr!~Ulmente adorado•• Prestavam-
lhe 0/l primeiroo <:ristíios ao maiores honras. Tarclsio preferiu morrer
" dciú-la cair cm mies pr-ofanao. TalS lates nlo se ccmprc,:ndem
feno da fi; na Presença real (l).
IÍ) p,.,,.,,,_ tinida da crença t;trl!! < conJ/anl, da /gn}Q. - Argu-
ménto de prucrição. - Ant .. da l,c,-.,sia protestante, era universR!
a fé na Igreja no dogma da Presença rc,nl. Embora descambassem
~:~:!~~~~~l;~tif~~;:~~0º1i~ff~~:;~t;º~~!,!L~~
rosos,aucelenleop0rtunidndeparalhelançarapechadeinova-
dora, inventora e falsüicadora. Esta comunidade na f6 6 vrova
inconcussa dn orige111 apost61ico. do dogma sempre respeitado.
364. - 111, Modo da Presença real.
Assente a yerdade da Presença real, é conveniente
e,::aminarmos o nwdo por que se produz. Consideremos
tras pontos: l.• Que processo usa Nosso Senhor, para
se tornar presente na Eucaristia ? 2.• De que maneira
está presente ? 3.• Quanto tempo fica êle presente ?
Será permanente a presença real ? As respostas desen-
volvem-se nos tras parágrafos a seguir.
365. - IV. Processo da Presença real.
O Concílio tridentino definiu que a Presença real
se efetua por tran.rub.rlancia;ão, quer dizer que Jesus
DA PRESENÇA REAL .
~=mS: :;:m~~:= ~:ªd!!~a.;u:is~:
"da substlncia fâda do vinho no seu sangue, conYel'Slo
esta que s6 dei.za su:.sistir as aparfn.ci&I" "'1 pão , ü
11in.lio (nu. XIII, cln.. 2).
Oc,is a.rfilf.:>S encerra a defini,;io; 1.0 e
lato da
traDSUbstanciaçio, e 2. 0 o como da transubstanciaçlo.
1.° Fato da tranaubatanclação. - O c:oncllio
afirma que houve c.c:ooverslo da substlncia tada do
fº :u..,~t:~•
1 substância t&la do vinho no_ sangue
-
com
2-~ O como da transubstendecio. -
t~=.-:::i=-~'°::f..~~t::/1'...~.:r::.:m"":i
aeufinciadascoisas,equeaobael-wçlonloapreend..acedauo
~Ollo!ra...:~-=-~ .-;:: :i:;~inho,º~':.~'!~':
100 DA PRESENÇA BE.&L
pois, ~
porque
0
at~~!t
somente
=.!~~ºJ: ~ :'~~:~
os acidentes!é ci_ue do observáveis, - e
nlo ao l)roJ)rio corpo de Cristo, Portanto, se f6r fragmen-
tada a ii6sfia, nio o será o cwpo de Cristo ; permanecerá
todo inteiro em cada fração. Não o toca,. abaolutameu.te,
nenhuma das alteraçl5es que podem sofrer as esp&:ics
sacramentais. Por exemplo, atirando à lama uma h6stiá,
consp~-a com ultrajes indignos e hediondos, os
crimillOSla cometeriam atentados abomináveis. sacti-
légios ezecrandos; porém, o corpo de Cristo nada teria
com isso, nem a menor lesio, nem a menor mancha.
Ol,.,trvaçio. - · Ainda anfu da Jrag,,unfa;ao, cada
pal'Cela já encerra todo o corpo e todo o sangue de Jcsus
Cristo. Não obstante, o concilio, para sõmente pisar
te1TeI10 prátko, de(iniu apenas que, d~poi.r da Jragnum-
f.afíio, ca.~ pa«ela contém o corpo de Cristo todo inteiro.
o1~'.!.=;t'doo"":'l:".·;.:::~....::.."'r:-~-:""'...:..-
104, DA PRESENÇA REAL
~111=~:If:E~~':,".:ov!:i°:~du~~"'S:;
co:rpomalerial,eii:lenso,eircuns-
seriaabsurdo. Niropode ..ta.r
sac:rame11taldeJUU1
l muito difen,nte do modo
terin~l~=c:
~=do
r, transu.blhlllCl!'elrodoplo
edo,rinho daaublt!nc:ia,semoo:upar
=:, ~":.!,ia:.i~;. c1e~~l:,~u ~
.Mu ela lllo teni o dueito de afinnar q1111 a cou.tlocia do
de Cri.to nooh edebam> dasap6c:iaouc:arfaticu eeja uma
D.I. PRESENÇA REAL 105
temeatapn,pried-.dede•r ?
É intaraante notar que•• a ~ W anlet favo_. a..,.,
:S'8;iE~íit~t;aE.,.! :=-
punhamo•.. corpo-
temccmacilnc:ia, •mp..., de
Conclusão pritlca.
1.0 Seja o l10S90 pri,meiro ato, diante da Eucaristia,_
um rdtNk jl, Nenhum misthio há que mais usombre
a nossa fraca intelig&cia, Um Deus. a ocultal'-se debaizo
de um pedacinho de pio : que portento I Mas tembán
nio há pl'OCllgios que ettedam a sabedoria e· o poder
106 DA PRESENÇA. REAL
IV, 1.• Como se ..,..1;.. a PN1anca nal? 2.• Qw, ....... a aer
tra ..... bstanciaelo ? S.• Nlo podec Mvcr tam.b&m. Ç0111111bstr,m:iaelo
011imp11~?
~ c a rui?
VII. l.• Quaia do a conaequ8nc:iaa da per,no.nêacia da pce-
.,.,ca real 1 2.• Q"" culto devoDIOI tributar• Ja111 Cri■ to na Euc,a.
rislio. ? :s.•
Qu:,.i,, do as forn,11 dbte culto ? 4.• Dé qw, mauaml
U..pre■tafflOIC.,Wtoparlic:ular1 6.•Podeleva,..., aE11C1ristia
aosenfm-1D0111
.~~~l~=i,,o
podcisdarT
~à;:-,=,:~tj~'b':e:.:
TRABALHOS ESCRITOS. - I.•
Deu■ E1púito Santo, juntos com De111 Filho, DII
EstarloEw:aristia
Deus Pai, "
? 2.•
Cn!lto numa parllcula que. f&sse vialvel ■6 .
•• E,ta~a J=~~~ i: =i:~ "::
~
ta mama ma""ira , _ àive...,. lugara 1
uislcentre a,, imapDa à■ Noao Senbore a E"?·
7.• LIÇÃO
A Eucaristia Sacramento. A Comunhão. 1
/
f ,____ { '-"~-•... ·
1n. ~•-.;,. {::;;:O; :-~os nlrno<-
A EUCARISTIA SACRAME.'ITO 109.
370. - Vocãbuloa.
EuC11.rlatlll (do dueapalavrq
ll'C&M •pi> hem, e •ella,,",•
graça.). Etimolõgico.mcnta,otar-
mo aignlnc1. nç,io do graÇ111.
:&.te IIILC?"aDlCnto e nairn chll-
tc . .rarnento
~~~rcau-.d&sua
~~d~i,_ti-=•~ ~ · (Comlllll6,._BoAfos,
DESENVOLVIMENTO
371. - 1. O Sacramento da Eucaristia. Defi-
nição. Exlstlncla. Natureza.
1.0 Definição. - A Eucaristia é um sacramento
da nova lei que omtém, verdadeira, real e substancial-
~=-:
mente, debaixo das espécies da pio e da vinha cansa-
iacr,u,u(IW.
;J:.: ~=~ =:se.t::~:!w!%:
2. 0 Edatfncia. - A Eucaristia· é um vudatúiro
ApteSenta, com efeito, os três requisito.a
essenciais de todas os sacramentos da lei nova : sinal
llflll!(vel, instituição divina e produção da graça, - ,i) O
110 A EUCARlfflA SACRAMENTO /
t:t:N!o
de
estado
'rnh: :~;b :=t.: ~=:°:~
sacramento, independentemente da comunhio
do, fifu (367),
372. - li. O sinal sensível.
1.0 Matéria. - Alatlrui remota da Eucaristia é
o pio de /risa e o Pinho de UNI; maliria prklma são
as espkies do pio e do vinha consagradas.
A. - O PdO. - a) Quanto à PO.b.ilml,; &o pio deve
ser de trigo pllro e bastante ~nte para afastar qualquer
perigo de corrupção• (C.tn. 815), Mas é indiferente
que seja ázimo ou nlo. Pio 4zimo é pio nio levedado :
emprep-.o a Igreja latina. A Igreja crep usa pio leve-
da:-~~t!º ~t~a't~o!~ :~~:• ~ :r;~
~da, e maior para o padre que celebra do que par~
os fiéis que comunpm, cO sacerdote tem de usar pio
ásuno ou fermentado, de ac&rdo com seu pr6prio rito,
seja qual f&- o lugar onde celebra• (Cdn. 816), cNem
A EUCARISTIA SACIL\UENTO 111
";::º:: ~=
B. - N4oaàmente nl'o,de pn,ceitodi.,;noa c,omunhio dcb.,.ii<o
~~'::: ~ ~ : - ~ . , ' : ~ J:d~lod;"v=
pe•iso
=.;:n1,,,_:n:.::~=~~xx:~:.r
ID<'ODvenientea que ela ap,eteJ1.tova:
r.m 2
de derramar o pra•
Uperimea(nr CID
o~:.:~,:::-•.ir..=•::"'...:.~.-.=....~•~•:~
·:~-::..'"":~"'ti...":...U::~:.u::::
-~_..=-~~:€T~f~
:::.:;:::-:1;::. ':'.:
A EUCARISTIA SACllillENTO 115
-·
quia
,-1=
:!°...,ao,i,,·;::i~
S..craniento• (C.,,.. 849).
~-=~ J',,s:::~.::
•Qunlquersacerdotepodclenr,nlo~blic.,,ment•,acoma-
q-::· .:: ~re:..=.
•A,:, viprio & que compele levar, pàblicameote ou DSo, a
comunhlo como viátic:o ao., enlermoo d. sua paróquio. • (C,,.. 830).
B. - e Ministro extraordinlrio da comunhlo é o
diácono. com licença. do Ordinário oq do vigário do
lugar, licença. esta concedida. sõmente por motivo urgente
e que se presumirá legitimamente, em ca,o de neces-
sidade > (Cdn. 84rJ ( 1),
2.•Corolário■• - H, tras
pontos a elucicl.r, no toaanlaao
ministro da Eucanlltia. -a) QuaisMOs....,obr1ppi5es 7-f)Qu,,ndo
deve êle d;■tribuir a mmunhllo 7 - ~) Onde bim da distribui-lo 7
•l OBRllJAt;UES DO .MINISTRO. - A,:, p,,dre q...e Iam
om6.nuadnaal1111L11,CUmpffadrnini1trarossacramt1nlol,aporlanto
acomltl'l~ ■osli6i1qw,;,..,\icitnm1>Hcirwnstância1ra..i.veis.
Deve lll!Cá-la aos que do pi',l,l~,.t, i,tdfpu,c<>rno oa ez,,omun•
godo,,, os interdito., os infnmn, enquanto nlo den,m provu de
emenda e Pio rel"'n"'m o escándalo público (ai,., 855, 1 1). TaN,
i,.,almente, ob,ipçlo de lnar o S..nto Vió.tico - doentes que
:."'!IJ ..,lkll~--==
lo-q--~~==-~=
-oi•-
':..'::! ::=o•:::""~U:
116 À EUCARISTIA SACRAMENTO
~i~~t:1~~~r~=:~!Êsti{i~i
b) TEJ/PO DA COJIUNHÃO. -
a Sant!ssima Eucaristia todos os din•.
•É permitido distribuir
•Na Sexta-Feirn Santa s6 & permitido levu o santo Vi.!tico
aoaenlern,os>.
•No S!bado de Aleluia, s6 se pode dar a santa comunhilo
;;~ffu~ffj~rfc:i::~c;:~!~
d~ ,17&vn~'
=r~~:a;~e:otl~:
f:=::~g:,~:Zl:.':;·!S,r~Vi~:Z~~
A EUCAI\ISTIA SACRAMENTO 117
'
--~
Nbon<iuoleov•m"
-•-•doo
molo< """°'"'• ~.,
obrlqoç,10"90'°"' ..
:.i:i:i\!:,!:;:~:::~,:~G:~f::!!E~t!E~~
A EUCAlllSTIA. SACRAMICNTO 119
::r~~~~\5!;;.3:Cd~:==:
•== tflltl düpurmm dt, jt1j#ne. - Cessa a lei do
·-~ i)Lfor
Concílio de
sacramental•.
d,u.dp6dofn oe
na doutrina do,,
·
p
'
-~~ :.~=~fi•■-~~~!n~D~~pa= !~
, munhlo lteq1N1Z1te e, ao ■"=ulo XVIII,• ..... ioria doo le6Josotacom•
paabavao ■n■iaod■ S.ntoAfonsodeJ.i,ôrio,s6permitinclo ■
comunblafr■q.-te ■oaque-l.111#_,,,.n......,apeau/olRIIIWI,
ou o cometem muiral'N ,,_e por fr,,gilidade, e-2.q,. ..ao U,,.
o Wilo " " ~ vc,,;.,.;, 1/di.,,.,.,.
ud..!!'3~=::~~:t-=,=:!!:;.~~~
e
rda. que contiateem
piedoee, comunpnta •nlo "'deiur ■rrutaro
peloçotÍ:11me,pelav■ idlodeo1tpormotivoth11manos•.
A,, úatt,i., di.,pHiç,lu do ■pmu de coi:,sellm. Ca,u,lm,, certa-
==i: ~:.:Ili~:~,~..:=-.~..=.-~!:'!.:
mente, que nlo tenham ~ ■o pecado ,..,..iaJ 1111 que cc,munpm
=~ ~=•ex;:;:;:
ação pr6pria que exercem por si s6s, explana o Decreto
de 1905, produzem ainda eleitos maiores, sepndo as
~id~~~C:~é S:i~~
grada C,oznunhio e nos atos de agradecimento depois,
de acôrdo com as faculdades, a situaçlo e as obrigaç!Sea
de cada um•.
3.• Sejam tSdas as nOSSU comunhões precedidas
de fervorosos atos de fé, humildade, contrição e amor.
4,• E seguidas dos atos de adoraçio, açlo de graças,
oferecimento e :W.plica.
, - I.• Fipru á B..nrillUl. - a) O Jndo ú
(Glnuk, 10. Como a ilrvon, da. vida no Paraloo
~)ó'-!:.ide(~ ~r.c~
• XIII). Jcst1• Cmto rea-
virludc do ..,u sa.ng.,., a ..im
daa:rvidlodoE,ito.
osd.bndoo,dianloda
,cclabradoacombolos
da p~;:,,~~~.::.-:? t:câ'.:i,:"di~:$,;tv=~
S.• Que idade eati fiuda ? 4.• Q... di1~ niplu? slo
IX. 1.0 Q11e Yem a • • comunhlo apirilual l 2.• Quaia alo
oa aios que a co1111itU1m? S.• Q.,c eleitos tem ?
É!~:=h~~~t;u!~~~;f~
comunpr lamb6m o.o low:oa ? S.• Q..., deve b:ter quem ,e recordar,
aahoradacomunhik,,q11e•qqllK'lludaac:11a11rumpecado~
naconlialo?
8." LIÇÃO
Sacrifício da Missa
,. ••~•- \ •b)Ou
~w;,• • ••• ~.
im<>l,.<lo dou""' vftin,o,
l.•S.odffok>
{ B.Minó..,o.
.,,....,r.oL 4) R«>0nb-, o wb<rnno domlnio
e. y;,,.. { o..,.,
11o
~) /.pi ..., ..... ju.liçn..
e.-s .....
. ..... .w-{~~~.._..
~::=.
{ ~ ~'1:,-;· { t t'!~.t
&.•8""1aito. {-~J;!_,-:;.._, 86ooalmoodoPuqat(rrio..
So\CRIFic!O p,\ MISSÂ 127
380. - Vocãbulos,
Sacriffolo(lntim•..u.ri]i- rlationfoidumvidnMi ....,oacri-
ciWR•, •-,im• coi&:1 aagrnda, llciu dn MÍSIIII. p!JN]UC, nos
•}11UrC•fuor).-o:r)NollC?l-
tidoh1to,eat.apnlllllmaignií1Cn fi~:~iosc.:.S~~-n~
l~q~oa 0
~~:a f~i!" tc1.rn~iv~;
dn parte ehnmndn •1nia,;n dca
cn10Wmcnos•,edcpoisosf"i6ia,
n<lfimdo1111<:rifkiopr(iiwiamcate
::-mt!f~.•:~~d:i,2°~
n,banho, oferecidos por Abel,
dito (485), eom eetus po.l11vm11:
J1,,minao1!.ldc,(D.IIM:llll-
....
eram 1111.Cliffcios. - b) Qwmto
1101111nLido tcolligico, ver n.•
~~:
ffc1odn.cr1111,ap:t.nr.11oa11plic-ar
o~tio~•en~ oa seua meffll!imcntna.
DESENVOLVIMENTO
881. - 1. Sacriffcio em geral.
•,racr";.
~= =~-:~~:n,
No seu 8elltido ulrito e teol6gico, a palavra
/leio> designa a alerta .de · uma coisa senslvel, que se
!:S:6~:l;,
para
~6ro~°'ta Õe!!:
reconhecer o seu domioio soberano e. em cuo de
pecado. para aplacar a sua justiça.
Desta definição ioduzirnos : - a) a udncia do
aaci-iHcio : dulru.içi(J de uma coisa senslvel, ou imol4#w
de um ser vivo, O modo mais exPressivo que tem o
homem, para exprimir a sua dependencia e a das outras
criaturu, é certamente a morte voluntária, isto é, o.
Do.ltln&OaHllu-0.hpo~-I
128 SACRIFÍCIO DA MISSA
=:dª\~~:.::: t =,.:~
por uemplo, na cDou/rina do,,- Doze dpúb,/N>, e.tas
ezortaçaes aos fl~: e No dia do Senhor, ajuntai-vos.
parti o pio, e dai graças depois de terdes confessado
os vossos pecados, a fun dequeeeja puro o vossoMai'.
/feio>. - 6) As li'lurgi'u mais antigas encerram~
crições e ruas, para a celebraçlo do -1o ~~ü,.
C. - d RJZ3.0 TEOLÓGICd - c:ottOborar a
Escritura Sagrada_ e a Tradiçlo. J! aprendemos que o
132 • SACRIFÍCIO DA MISSA
~..:::.."":"'Z.~:.=";,-;..~~~ .......
134 S4CRIFÍCIO DA MISSA
do bi<:pod~:°!'Jrio rat:;~/d~tcib!:i:-:t:s=
nhio, nlo têm poderes para consagrar o corpo e o sangue
de Jesus Cristo.
2. 0 CondiP• nquendaa. - A. - Para a VALI-
136 SACRIFÍCIO DA MISSA
=~. -ir::-.==
a Deus OI doos que lhes fez a êles, ou para · que nos
alcancem por seu& méritos e sua intercessio .os bens
0
pos:r~º~tts~
SACRIFfclO DA MISSA 137
VIO.l.•QllU6oaujeitodoacrifkiodaMiua? .2.•Pode
.......,.,...,Miau.portodososv;vo,etodolosmorloii?
:-4)a,,seme-
o...,.;.
miaacL.
avraa•I~
umaoccinoe
OI "a, ;:~1::1:i..:
-moriot,odumnao,ea11pr6priosehapartic:i-
paafe de t&da a 9Clrle de boaa•.
9.• LIÇÃO
Sacramento da Penltlncla.
e.=:;::-
3.051-1 """"'"
"'-
I A.=
[e.,......
=-~=t
produção da ,raça. - ·•) Sit111l .rt1n.rWtll. Os pecados sio
remitidos por um ato de ju'4-mento. Ora, qualg;uer
Ego
0
fJ:,· :>~~~8!1~;timS:!e:c:;:.s;,~ ~
o confessor aprovado, seja onde for, e munido de juris-
dição. pode absolver, válida e !leitamente, até as vaga-
bundos e forasteiros de outra diocese• (Cdn.. 881). -
B. - PAU,!/ LICEIDA.DE. - As concliçaes sio as
mesmas exigidas na administração dos sacramentos (339).
3.• Reatrlcio da jurladição. Casos resenadoa.
- Emanando a juriadiçlo de um superior, acontece
que êste pode restringi-la de vi\rios modos. Pode ser
~t~;;a-~ 4aua~ !:i~J:1:m~!j:
religiosas; - b) quanto ao tempo: poderá recebê-la
para um mês, um ano ou mais; - e)· quanto ao l"#(U:
será confinada numa região. Pelo direito COD1um, a
aprovaçlo dada ao pÚOCO vale, exclusivamente, para
afrepesiadesignada; porém,pelouso,servenadiocese
inteira ; - t/J quanto aos p,au/a,. Certos pecados de
gravidade maior serio reservados ao Papa ou ao Bispo.
com censura ou sem
da (l). Quem
recebeu jurisdição,
~~:=:v~;.uer dde.!~nJ;!eemu!eirei:n:i:i:o::
80
jurisdiçio, a nã:o ser que êste lhe tenha dado, expllcita-
mente, tal poder.
Segundo o n.tw0 Dü-cit;, mn8nieo : - 1. os Pa\rocos
podem absolver no tempo tÚ Púr:o«, e os missionúios
em kmpo de mi.r.taD, casos reservadas aos Ordioi\rios
(c.tn. 899), ·Também qualquer reserva cessa : - 2.
para d«:ntu retidos em casa e pafa n.oilW que ~ueiram.
casar; - 3. quando o confessor olo pode solicitar a
licença de absolver sem que resulte prejuízo pira o
li)----·
pe,oitente ou perigo de violar o sigilo sacramental; -
-o~•U..lnlllvouma- ..Lla--...uio..-•l,pojl
looWl-abuiodo _ _ ..,._,,.
llhllo._...._lllloodllol.
150 SACRAMENTO DA PENITÊNCIA
'
IV. Qu"aâ, do 01 eleitos cio ...,,..menlo cla. Penitktcia !
V. Seii AbG<olulamenle neccsúrio 1 .. lv&Çlo T •
VI. I.• Qual 6 o minâitro cio aacra,ncato do. Penitlneia T
Contrição
.,._......
A.~l~lAlllordoDno,
{
a)=<lo
...
ª
~
t.oE..w- 11.é-r1c,1o
~
1~-..;t I
.... ~ ...:.-.""'"
..........
7.•J'12-•
397, - Vocãbulos.
~ poJa. atriçlo, cu·
qwuitofica.nllla,adapolacou-
hipio.
A'""1oéothmo~co
q11edosignaa~i.,,._
/dia. Noaeu-tidooti1110l6-
gico,poucodiferem,naftfdade,
asd111111pa.Ja.vr1111: ~ e
~.Alio,ocoroçlotanto
p0dc•reamagadonaatri9'0,
comonacoot.riçlo. Oquéco•
titu.iadl[erouçn.dosdoiaaoti-
meotot 6 WllCIIIDBllt.e o moUvo
que provoca a dor (399).
CONTBIÇlO 153
DESENVOLVIMENTO
=: t: =:n~c:
criador e benfeitor : portanto, é desprimor, de!Jlustre.
desonra, infln1ia., peran~ Deus, e, nlo raro, perante
~en; ::-,~!
penaà temporais que Deus nos pode enviar, para gue
nos arrependam011 e · volvamos ao bom caminho. tite
rolido de ofender a Deus, por causa da punição, é comu-
i;iw~ ~::edoc~;:m-filhos,rv4~rJ~!":
=:
pai. cumprindo-lhe tadas as vontades, porque o ama.
O temor senil subdivide-se em : - l, WfWI" nrvilnunk
~~ ~7'.~
~ l . o ~J:~~
ffoa vivaz llb coração, O segundo leva Q penitente,
:;h7mª :':~~ ~8l;, ~ é::S.a1~e CB1Jfigo9, ~
CONTRIÇÃO 155
=a:e:
mortal, de modo que nenhum dêlcs pode ser perdoado
-:;~~ =::;.m~r:"°:çiacxrJ:~~in~=
pecado deve referir-se à abso1viçio e ser anterior a
eata. Pode havei' ala:uns dias de antecedência, contanto
=~~~ dr~u!d~~rei:il:59.:°~
embora, por enquanto, esteja sinceramente resolvido
a nlo mais o cometer; o receio é ato da intelisência,
e o firme prop61ito é ato da vontade.
B. - EFICAZ. -Quem quer o fim, toma 01 mei01.
Logo. ni'.o basta ter vontade de evitar o mal: é preciso
adotar as devidas providência& : daí a obrigaçlo estrita
de fugir das ocasiaes de pecado.
cier!·-:fZ~E=~2!,m~~de=;~
tanto oe que foram cometidos, como 01 que pódiam ter
sido cometidos. Nisto difere da contrição. Esta,. sendo
pesar interior, 1ó diz respeito aos pecados cometidos.
Quanto aos pl!CtUÍ.or veniaü, nlo é de rigorexaue o
:;:::ro:~ °:r:.:t•d:= ~ J~ºre me1'i:
esforçar-se por diminuí-los.
Conóluslo prãtica.
sob!:~!i.,;:raq ~ t r i ~ ~ ~ ~ =
próprias larças. Logo, devemos .alicitil-Ia de Deus,
por meio da oraçlo.
~6= :;::~
2.• Considerarmos, muitas vezes. OI motivos de
COl)triçio que a fé nos apre&enta : vergonha do pecado,
~:iv~~ imc!:~~
petfeita.
Do111riM0t.l61loa•0.a.porior-l
160 CONTRlçiO
Bonomeu,
co,,fiulo:
aop6 da Cruz, para meditar nos padecimentos a::.;...~
Sti"J: t1r:'~.:..,e te;:::-;; '":.,."'.':;ul:~ 1.'0nlcmplar.,....
0
_
II. I.•QuaissJo
proftm a difeianca entre
4.•Jmperieita 1 6.•Qu•
6.•Quc,6lemor111rvíl7
111.J.•Qu.n.issto
....
imperfeita 1 2.•Devoa
-~·
IV. l.•Q .
da
ffll!Dfo
Quando 6 T
~"t,.1:,° f:eQ~u,Í':;:i;tr~ !; 1Sm neceuário o firme
TRABALHOS ESCRITOS. - J.• O srre_pendimento •-"
aempn,atodecontriçl'oT 2.•Seriáamt""° tlonecusf.riac:ómo
ac:onfilllopsn.o~®'peca,dmTS.•E.plicarudilcrenp,t
q1111IJ.entremn~perfeitaecontrillloimperfeita,4uanloi.
.... natmea a quanto aos tellS ef.ito..
11.• LIÇÃO
Confiaaão
:~{~-
ar- {:=.......
.Uriaa.
.....
b)TN•llcto.
162 CONl'IBSiO
403. - Vocibuloa.
ConRuio (lo.tim •oonJUfflJ•, Rclativ1UDCntoàconíl88lo,,
IICUISÇio.-a)Nosonlido,eral ehnnuulo A®'flldmdrio o quo
e eti-l4'1ico, confim!o"411cW111- confessa pcla primeira Y<!I 111-
çlo das faltas quo ao comctc- cum mau hábito, e recidillitla
rnm. - b) quanto ao Nntido oquctornouaca.irnomesrao
rafrito e kof4gico, var 404. pei:MIÓ,depoisdmcon1111lh0:11do
Tribunal da. con/iullo. SanhJ conlc190r, aem ter !'cito os
TnUimal. Trí6111141-d11 p,,.i- dovidosestorouspamsaemcndnr.
Uneico. Slo tr& c,:prealics <i_ue SilJi).io da cozdi&Ão ou Si-
designam ora o confesaion'1io,
onaprdpriaconlialo. ~~•'i::.::1 :011 ~
de niiocomunicorcoia9.algulllll.
llahlwdindrio, O quo row
:nu:-=::= r:i::
daqoi10qll8GDUbepcla.c:cmli,;-
:!ate eegrGdo
81o RCl'II.IIICOto.\.
coatuma ou vicio. abaolutoeinviolávol4danomi•
nado,igilcl,dolo.tim•siai/Jvou,
.Reelollri•ta- O ~ cometo carimbo,.elo,por11.1111!0Kia,com
de DOVO O mesmo picado. :ft
paaf911l porlaato RT rwdivi&ita
Dlo •000 bbltudidrlo . ........
1111C11'1Aquo•fecbvampor
mciodeumsêloparu.Dloserem
DESENVOLVIMENTO
xi:.~.~
naEnrilura
!t:.et::t:~s<:;~~iota~~s~1t;s:.U~
Tradiçio
Sagr,,da, na ra.:ão.e na
A. - ESCRITURA SAGRADA. - A instituição
divina da confissio inferc-ac dos mesmas textos que
provam a e,icist&icia do sacramento da Penit&cia (391).
Segundo kses textos, Jesus Cristo conferiu aos Ap6.tol01J
e seus sucessores o poder d;u clut.rJU: por outra, estabe-
leceu.os juizea das con~ias. Confiou-lhes a missão
de ligar ou desligar, condenar ·ou ab90Jver, Ora. para
pronunciar esta sentença, SÓ conhecendo a causa ; por-
tanto, li! de comparecer o culpado perante o tribunal
do juiz e acusar suas faltas. O poder concedido por
Jesus Cristo à Igreja nlo significa.ria nada, seria ilus6rio,
se tivesse criado o tn1,unal da Peniffinciá, sem impor
aos peca.dores a Wiea#ú, de se apresentarem :diante
d&se tribunal e confessarem suas culpas, ou mesmo
se houvesse para lles outro meio de alcançar a just:ifi-
caçio, Logo, a coofiSSlo foi instituída por Jes11$ Cristo,
pe]o menos de modo implkito.
At...aprotedautc,S111tentancloquca#l!Ji.uãd~rf.
do IV Concllôo da LatrSo (1215), nada y:,]e. t hlst4rimmento lalsa.
OConcllio nloio.ve11IO\la confm1o..,.,..,ta, Tomou.,. obript6ria,
com ellCI....., da conliulo p4blim. Po.q... delermõn.ae o k"'IH
emquc.aadewc11mprir&stodi:Yllrllquaiaasl'U4Mlaquem.i"'.C11mbe.
nio qlllll' di .... qWI o Condlôo criou. a conlisslo aurie,,,lar = •J>IDU
,,.,,..,;... ""' """-'· t, portanto, dislate palmo.r, 8rro completo.
pn:tendwq~fninp,,.palnoo!,ncôollloinvenlordaconliulosccreta
no IV Concilio da Latr&,. O que ale la.. foi tio ~nle promulpr
a,,_,_. deata confmlo.11 dttnrmõnarem. que/,,_ o preeeilo
obnp.(246). .
e. - RÀZdO. - A raz1o subministra-nos IU'gU-
nun.to, i'ndt'rtto.r a favor da instituiçio divina da coo.-
filllio, esta.belecendo, de uma parte, a utilidade e, por-
tanto, a coo.veni&ncia desta pr,Uica promovida pol'
t'~.i~~t;lt':.t::Ohu!a~:~:>
f
ªu:~
tonllfllilncia. - l, Para oindiWduo, aconfissio é o
re;.=a:n:p~r::i:-~iic:Eu:1ter~~
166 CONFISSÂO
:: C-v!e'r:!~:'°:0"':f::·id! PJ;°';~nC:e:::r~•~=
e poder, que impusesse e fizesse aceitar, a seus coevos,
wna pMtica que tanto repugna às tend~ncias da natu-
reza viciada 7 .d po,leriori, dando de barato que assim
foi, como é que a hUJtória nio rdere o nome de inventor
tio prodigioso e talentosa ? Os protestantes rim com
lnodocio III, atribuindo-lhe a paternidade da coo•
fissio auricular. Mas já abrimos a hist6ria e vim0$
que o papel d!sse p.i.pa foi muito diferente, Ora, antes
cUle, nmgufui apa.rece.
E não é possível. POl'que, se houvera existido, os
hereses dos primeiros séculos : arianos, gregos, cismá-
ticos, etc., logo teriam tocado a rebate, cu1pando a
lsreja de variar nos seus ensinos.
Logo, conclua-se que a confisslo sacramental sempie
se praticou na Igreja, que é oriunda dos Ap6stolos e
de Jesus Q:isto e, porf~fo, de itwú."lu.ição divinrz.
406. - Ili. Qualidades da Confisslo.
A confisslo deve ser luuriikk, .fimplu e inlt1ir&.
I.• Humilde. - O pecador é um culpado que
se acusa, nlo para se jWJfificar, mas para implorar o
!::!°~U)J:: deq;ue': :/t!::~~m=
eúaq~
167
tada~•de !;f!:~-se~
tem
!tÜk!9!°em ~isr~= Óe~To;
apniscntnr os ío.tos como se deram, nlo os detur-
pando, nem mencionando pormenores OCK)$0S. Simplici-
dade quer dizer ditcnçao, ddiauleza. Certas (altas
de~m-se expor eln têrmos comedidos. omitindo as
cireunstSncias que não t&n gravidade. Muito mait
cuidado se terá ainda, para nlo tocar na vida aJbeía.
nas culpas ou defeitos dos outros, &em necessidade.
3.• Inteira, - O penitente deve acusar l«w os
seus pecados, exatamente como os conhece. dando
como certos os que são certos, como duvidosos os duvi-
~ r , com franguea, às perguntas jWJtu
.,.....
imperfeição só, e realmente cometido, duvidoso
nio
rar!8J!\:aX:~ece:it:n ;ªÇ::t;7::~iséih:
dantes : por czemplo, antes da primeira Comunhão,
na hora de adotar um estado de vida, uma profissio,
na ocasião de alpma doença perigosa. - e) A co,,.jü.riio
geral pode ainda ser nociua e entio pro,'óü/4 i é o caso
dos ucnq,ulo.ro.r, dos que ofenderam a santa pureza,
~ :..:P:!º:!..que a imaginaçlo repise dêles
O ~ . - Quando se 1-epetem as confissl5es
por causa de sacrilégio, é preciso, se lôr com outro con-
=-:OI~~==:..~~~~-E::
~-•o••• .... ••-•-nlaucla.
\ 171
. .
npos:'/::i:f!:0,~;~~:2J:~!~J..~:::
peaaaa.Sucedeiao,butantaa-,emhospit.iscujosleito1,
í1mm, quem sabe, tio cl,epdos que um doente Dlo poder! COD•
f_,_ lll!ffl q~ 01 vizinho.º~"' tudo l - &) pal'll 11111& 1-ini
pmN, S.. o penite,,te est! autorizado a julpr qa raultaria da
confialoinlairadanogmwpanteff:einopessoa-ae,iaoCQD
de pasoà o serviçodo-re......qm pndesa r1C11re11bulbadada
·-1~..:--~-=-~-~:"°..:::--
172 CONFISSÃO
compcle-
""médios
i'loram
\ COll'FISSÃO 173
oc,,silo6amaro o;-
to,nar nu,Klllqueoaau•iliwm -
!~;:!!~~~=~"::~;':.:~:""':ik~ta:.,!í."::.:
moatraonl.inúiadaa11UUl>ofadi.p0aiçae1.
2. 0 Deveres do Confe•aor depois da Confissão.
- O confessor quando saJu do santo tribuna1, tem de
cumprir duas obrigações : - a) reparar os erros que por-
ventul'a. lenha. feito, e - /,) guardar o segrêdo.
A. - Reparaçlo dos erros. - Pode ter havido
ê1TO, quanto à validade do sactamento ou quanto às
::rõ ~ni:::\;r tf:n! ~:!..i~J.,O\I~;
qualquer outro motivo, f&r cawia da invalidade do
sacramento, tem de reparar O grave preju!zo 4.ue resultou
para o penitente. - /,) Qwu1lo it.r obrigaçiJu do pr11ik11k,
Se o confessor deu ao penitente diretivas falsu, por
uemplo, mandando quo X'eStifuisse quando não havia
obrigaçlo, ou não exigindo rcsfihl:ição quando era pre-
ciso, agora, terá de o emendar.
174 CONFiSsÃO
lórman t: g~:;/
dade material?
~:t:~r';:t:. ~:~·~:e~;.~~~!. t,ter~:~;t
VII. !.• Quais alo as obrigai;&s do conles110r no momento
da confuslo ? 2.• Depoia da coníisoio ? 3.• Que ~ sigilo sncra-
mentnl 1 4.•
Qu.o.l ~ u objeto d&ste ..
grado ? 5.• O
sujeito ?
Satlsfaçlo.
::::::•h {::=7.i~~
'-"':!•· -.,
C.A _ _ ..,""""'
l11Tluiclo-
VS<,J.llo. IB.c.:=..r:-iadollJ,kdot.
A.y_..&q,a,ballado,-idadodoruloeddlto
que 1111 fb; ou, qwirendo, 6 pora\ qllC auhsistc, tem do 1111r
~ 'W~l.o11e11~d~~~)~d•~ CJR4d11 pela Mt.iaínçllo ou co111-
pc,taad11 pc\oJi m(!rit.ofl de J~""'"
t.ooldgico,BD.llsfnçllo6apcnn Cristo, do Mnria Snnl!Gsimn e
tempomlimpostapcloconfC880I', dos Snntoa. Qunndo a aut.ori-
no Meramento da. Pcnil.éncin, dadc da ll'"Cill permite esta
como rcparao«<, dOII peco.dos componaçiio, coMCdc 110 pe•
oometidoll(4.12). cndor urnn indulgbi~ia, isto 6,
Indulsênela(dolalim•indul- um11. romissllo do pcnaa.
palia•, bondade, complnd111:i11, Jubilou (do latim •iu/Ji/4•
perdão de pcnM). Remisdo da. gritos de alegria.). Bolonidndc
c~~~~:~~~J;
Judáica.qllllautl:ll,li111vndo50
em50anaec11aqulUac rcmi-
dalndulg6ncill,6proeiaoro- t.iam u dfvidos, se liberbi.YILm
cordar q\18 todo o pcco,do on• OI acravoa o 1111 devolviam llOl!I
volve:-a)umao/-feitan primitiYOBproprietdriosuterrtis
Deua, e, - 1,) como COIIB!!- quet.inbnmsidonlienadaa(Z...U.,
quência, Ullla ~ qlle!' efer™', XXV e XXVII).
quer ll,npoml. A ofonst. o a.
penaetenmdoremit.idMpela
abeolvl~.QusnioA.pena.tem- .......
pa~n~:!~!..as:d::.
DESENVOLVIMENTO
=·Já~~\,:;::
f~~ii::r ~-~~n~/°p;:.:~:
;::°
cu=~~;~::°~:;:~~
l~ Tr:.
d;a~~;a.;~~Te:
~!eliàj=~ J:SÕeu;;is!:í.i: oe=., 1:1:
C:Udo :airc:•=o:::nia:i;Tc~to~l~
103), - $) Rq,araçio prcj'u.ízo t:au.mdo
(W prhimo, tlD
se far o caso, Nem todos os D01111011 pecados danificam
8A.'l'ISFAÇlO 179
=•d~=
B. - TMDIÇÃO. - 0. Padres da Igreja têm
ensinado, constantemente, que os pecados graves, come-
!:~~têm~11eh ~~ t~zt:.
nismo, mais ,rduas e longas noa aparecem as peniUncias.
Duravam ·anos e, por vezes, a vida inteira, e eram diHceis,
trabalhosas. O Concílio de Barcelona, por exemplo, no
século VI, manda c;iue os penitentes rapem a cabeça e
pagsem a vida em je,uns e orações. Institui, desta forma,
para os culpados de faltas graves, um como regime
monacal. Mais tarde. a penithlcia suaviza-se e encurta-
-se. Publicam-Ge os Penitenciários, que especificam
~cisdi:, 1ul!rá:~u~!~~jU:i.':~~=tii:::~uf:
da nossa conhi.buiçilo pessoal. Exatamente o con-
tr&rio. Pois se Cristo é cabeça, n6s somos 01 membros
(Ejl., IV, 16); se fôr o pé da vide, somos n61 os ramos
(João, XV, 4), e se quisermos vir a ser seus• co-1,ertú,iw•,
que muito é que também participemos dos seus sofri-
mentos 7 (Rom:., VIII, 17. - /,) Por parle do peniknk.
Se os pecados se pcrdôassem e não houvesse mais nada,
o cuJpado poder-se-ia CIJC)uecer loeo da gravidade dêles.
As satirdaç&s. ao passo que reparam o mal, tornam-se
freio e salvaguarda para o futuro.
Squada proposiçlo, - O. penitente■ pO<i,,rlo .er absol-
=~::t1:~Es~"':!,:~r:!~iA;:j'!8,.:!::::s•co~!.:J:~:::
1690 pelo pap11 Aleund.,, VIII, t firm;ula pela l1Nr,"/unt1. S.,.,,.
eaT,.,,,/~.
A. - ESCRITUR4 SdGRIID,t. - Nos aemploo adusidoo.
e • Deusperdoouaa
antesqueti.._m.
\_,.,,.,.(XXXlll,
que&.le•dn,.iar
e~pelapeni•
!ste dever ,& impo1to ao eo..fcuor por seu oílcio, Com clc,ito,
como mini.tro, tom de aaegur11r a integridade do 111cn,mento;
c:omojui1, tem desenteuciarpeM prupo,,clonada. no delito; como
mf:dico,cabe-lhcnc:citarrcm6dioanptosa<."11r<1ras.chapsepn,venir
maleafutW'OII.
nicnte~·•:,!j~t=c?:i ~ ~n~,,::~ist&, •iJ:=1~.~~:
mover o bem espiritual e • ... Jvaçto do pocador, Los<>, ordonn-se
:.::::!is~:!Wade~'.if~º,"i ~
aerpropon:ionada:-1.aonámtn,
~:=
r.ltas; - 2. N J,u,.ltku/,,1 IM 1Mt1if•nk, A "'ª
• maudn um pobn, d..r cainol., 11cm para
fi:': ~•~=
::-:- :.,:;:: !ia-~i:..%.~t ':"!f:i;ç::
~,../'t"ot.:"°~~i~ci.~_:,.::':,:T!.,~:e~t~d;-1:!
::i:. .=:~-;.~:::::--:·.!:f.i.~
impr}::.0":~':":..,7_.i:)~.,j!~!..uct:J°•~•-&i:
o mal nlo
~==rz~a:OfZ:!6i:°::;::t.~:~::~;;:;
.,..,..,. "mano.lurHa.
2;\~nf:°~~:.~ m:
pr6prio p1111ilenl11. Não pode delegBl' outro, a nio ser
s~vaçio, como sucederá,
3,• Com a penitência SIICl'~tal imposta pelo
confessor, o pecaclor 11' de pra~r outras .rolujtlÇiiu
dr inic,'aliva pr6pria, 110lu11Mria.r, para suplemento da
satisfaçio sacramental. Também os p,ukci-nto., flU
D111,1,1 1/,11 1111w•ar podem ajud&-lo a satisfazer pelos seua
~ ~ ~ t e s o : ~ = ~ ecoz: t!_hcla, unido a
416. - V. Casos em que a penitlncia podeli
ser suprimida, comutada ou diminuída.
=~
1.0 Cessa para o confesaor a obrigaçio de prescrever
penitência, quando o pecador está ffsica ou moralmente
;:ti!~:':<1:e\:1z:&:\V:: e::1!1°:IC:
por
2. 0 Pode comuM-la, por justa razio: exemplo,
se lar de rroveito notável para o penitente, ou se houver
muita dificuldade para a eucuçio da penitência imposta.
3.0 Pode diminui-la, isto é, deiu.r de proporcion&-la
à imporU.Dcia daa laltaa cometidaa : -a) ae tiver motivos
para recear que o penitente nio a faça; -:- 6) ae quisw
satisfar.er no lugar dêle : assim é que S. Francisco
Xavier costumava infligir-se cruéis torlurBI e privaç8ea
de tôda a qualidade para .êate fim 1- e) ae a Igreja con-
aente em supri-la e couceder remiaalo de penas chamada
,.-.i,,,,,;..
417, - VI. lndulg8nclaa. Noção. Esp6cles.
Def'miçio. - ln""-t,lncü, é a rcmiaalo da pena
temporal devida aos pecados, ;, perdoadoa. e que a
184 SA.TISFAÇÂO
n.!,~(2ad~ndn~~::t~t~v3'. ·;::0~:podem
·i:d~~;,:i:i:: li~~.1:
Confrarias da Sanllssima Virgem e que se g,,nhar 113.s festas
de N,u,.,,_ Stnho,.,,_ do Carmo (16 de julho), de NIUJ/l S,nhart1 d,u
Doru (:;:.• domingo de setembro) e do San/o R,ul.ria (I.• domingo
deoulubro).
ti.~~!•~~~~m:•i.:;u!::~~~r!:.."."a
Os protestantesmodernos repolemP~:t;t r::;iaa~:tdui!t.:~::
as meomas objeçõe,.
(IIRoi,,
XIX,8).
io=
al1,.ja•mpreusoudo
~-:.:.-::e.::-..:
::':.'4:...,,.::•-
,a_
'9dlaclolSoF-,_, __
190 U.TISFAçlo
:ro
la~ T 2.• Como demo,,llra • do11lrina at6\icn a net=1icllldl! da
7 3.• $mi neceuhio que" 1Btisf11çio 11nteceda. 11 absol-
111. t.• Quait do •• obrip~ do coníeuor N!lntivamenlc à
~::: J"";.•te&:,.t !:!': ;;=trot,!;•q~':°co~/'!:•;t
1mporl
IV.1.•Q,wslloosdeYCRSdopenihlotoarapeitodaatis-
&"°1
t&cla ~~ l;i;~!°~"!''\!u":i..:: 11111 pc,dnrá ser 1uprimida, eoinu-
VI. 1.0 Qw, , indulg&ncia. 7 2.• Quaia tio as di1rerso1 espEcics
deindulatncias T :S.•Que1ignií,cunpteu1olatina•totÔa1q1>11ti,,.. T
Vll. 1.• Admitem oa protestantes que a ~ • tem a facW-
::.t,.Ju~.!:,r••
dad. de c,onc:edor indw,inc,ias? 2.•Quai:aaloa1ba...1·dadoutrina
quo.i1 do os detentora do pgder de COP-
VIII. J.• Que aeri preciso, par11 • ter dil'eito à iruiWslllciaa 1
2.• Q.uai, do q condicae. nqueridasT
i:i~i°'~X$I:-O:-.:!l;.~':!J~~.:': 1~
a.•::,::..,.
1"-. .lloUrio. l uaç&o ... ..__...._
!. . . . . {:t:::.=.:::
B-.F-. J l'llla ....
1
do.-,lolooaq,..r.,
,.. .. ..._
... . .
•l=--do---=--
D.NoNPJJO, JRootitula..6dootO...o;.1p.
l ooorll&ú.
~ !a.~--=-----....r:"'..:-.=
A.Naode_de_
{ ...........
·••-\r~;~
.........
ª·="'--
421, - Vocãbulos.
Extrema-Ullplt,
=to~~~~!_~
feitaco111.6leodotellm1D01nos l';ng1o
~-•0.-8Qltior-?
e~~=': .~~=
&temcra-1 órgioa dos -tkloa do doank!,
aignifica, pois, 11\lima
192 EX1'REllA-UNÇÃO
:i:~1:1:"~ªpet~~.: los~:01r:;~
do pecado; e - ó) para o allllio corporal, e até cura do
doente, se Deus o julgar oportuno (425),
423. - IJ. Exiatlnclado Sacramento da Extrema
U"çlo.
1.0 Erroa. - a) Lu.lua equiparava a Extrema-
-Unçlo aos sac:famentaia e ensinava que podia ser admi-
nistrada fora do caso de doença, - 6) Os protuiantu
mtJIÚt'MJ', e_zceptuando os r.ilu.a.~ e os moduni.rttu,
rejeitam êste sacramento.
2. 0 Doutrh:ia cat6lic:a. ·- A Extrema-Unçlo é
um. r,udmúira .stlCfVU1Unloda lei nova, institufdo por
Jesua Cristo e promulgado pelo apóstolo S. Tiago.
Este arti§o tk JI foi definido como segue pelo Con-
dlio tridentino : e Se alguém disser que a &trema-
-Unçíl'.o níl'.o é, verdadeira e pl'Opriamente, sacramento
institukdo por Nosso Senhor Jesus Cristo e promuJsado
por S. Tiago, mas apenas rito proveniente dos Padres
ou invenção humana, contra !le seja o anátema~, .ru.r.
XIV, cdn. 1. A decisão do Concllio tridcntino baseia-se
na En:rltura &gradii e na Tradição.
A. - ESCRITURA SdGRdDd. - O rito da
!:!::~?;!::e=::rad::= ~~!·Z:::: ~
chamar os ptUiru da Igreja, e que &tes l"Ue'lft por lle,
enquanto o vlo Uff8i°ndo com as santos 6Jeos, em nome
do Senhor. E a"'oraçíl'.o da ·fé mlourl o enlêrmo, e o
Senhor o rut;,kf«tr,l, e, se cometeu pecados,. ser-lhe-lo
~~:";l~·::s ~~~r;·de~!i;:'r-s::'::ne:i
sinal sensl'vel, inatituiçíl'.o divins, produção da 8fBÇll
- a) Sinal nntl~l S. Tiago fala de prece e de unçíl'.o
- ó) /n.,ll"tuipo por Juu.r Cri.rio. Na verdade, S. Tiago
nio o diz upressamente, mas as palavras que usa, demons-
tram que !le entende e quer promulgar um rito estabele-
cido só por Jesus Criato. EM qtu lpoca realicou NOSIO
!=. e;,~:ti:rv~.:i:::;:::::
neste particular. No parecer de certo. te6logos, foi
G:iât.~vi:;u:m~=~~~ª;uãa7:t ~
13): •
(VI, Expeliam muitos .demSnios,. ungiam com
6leos muitos doentes e curavam-nos.~ Outro., mais
numel"OSOS, dizem que tal unção, lembrada por S. Man:011,
tinha por único alvo o alfvio corporal dos eníermos, e
opinam que o .nu:i-anunk .r6 foi in.rlitulda úpoi,, d4
Ru1urrei~iia. - e) Pradurão d4 paça. S. Tiago diz,
com eleito. que •a Of"aÇlo da fé salvar! o enUnno~, o
194 l!:XTRJ!:MA.-UNÇAO
ii:;:tbiJikdo s=:':"sa:..:::,~ePe~~~
As duas asserções Um por alicerce a expresslo de S.
Tia,o : • Se cometeu pecados, ser-lhe-lo perdoados a ;
- e) remite, além disso, na medida da. disposiç&s
do enfêrmo, a /HM kniporal devida pelos pecados ;,_
~r
da Peni~ncia.
::t;.e~U:t':, ~~t;J:.~ 1:~~=
·
C.-Agrtlf(l,~própriadaEz.trema-
~Tm~tr~:· ~d~~~:~:c::m:': d~
Penit&!.da.
2. 0 Será necess&ria por ,uculidade Ú pr«eiill ?
Negativamente, respondem muitos te6logoe, Todos.
entretanto, afirmam que poderá haver Ialta grave em
=~t~=:t~~:-1:a~m:n~ t•i>:u~
e - I,) quando haja probabilidade de ednc:lalo cau-
sado pela recusa.
427.·- VI. N)'lnlrtro da Extrema-UnÇlo•
•e Qualquer padre, e s6 o padre. administra Mtü/a.
nien& !ste sacramento•·
e Ministro orduuirio é o pároco da hquesia onde
se encontra o doente; pOl'ém, em caso de ura:ência ou
com autorização. pelo menos rawàvelmente presumida,
F.XTKEM>.-UNÇÃO ____ . 197
~uanloouho•cerdotere
da.mat6ria com a fonn.a ? Seria llla'anleDto ? 4.• .-
couferir a EziNIDl,-Uns:io a uma«1m1111pdo T EinC&8Ddcai,r111,1..
--·
: !~.:J:"ct..!•:~..:·:!re.::•Yotf"1t,,És;!t~V::
14.• LIÇÃO
"oa Ordem.
.
,O -~·
4.0Sl••l
l. .l_,,_
~ t)U.Ou.h,{ .. =:::•·
"l,llohdo ..
l.ro.i-lkl
~
do
430. - Vooãbulot,
Ordem. o) No ullHdo ,.ai,/ hlreopoder-rdot.al.
oide.m. é "boa cliapomvio dae
dcligna o aacnuncnto q,.. CDD•
•Tem
coiaul: ordemdounivorao. lsteDOID11,ouporquedifCJenCia
- l)J Ordem rdigioea (Ver n.• na l.,.ja o clero para. govêr110
810). - e) No -tido rfa/rilo doa fi41a e gertncia do culto
e kol6gi"1, • pakl.vr• Ordem divino• (Cd11. 948), ou porque
2111
bulos um pelo outro, Allim,
i,:,cebero~toda()r,.
daro•receberaOnlmaçio.
D16cono (do grego ~na:h-
nos•, aorvo). O dibao tom
~~:r!-.ru~o!
..::~=~=u:::
Lte
Na•, idoso).
::::
JIOIDeo que
àllV11R11cbignaOB~
6 p<lrq1Je, nu orip11a, oram
eacolhidoaentreOBIDUIVIIU..
dacomwtldade erbitl,
Bl■po.(Vern.•131).
DESÊIIVOLVIMENTO
reo:r:ei:J: ~m~!do'~r
pGl' via dos sacramentos, as graças que Deus lhes destina.
•• cnsinarad.aufrinaC,W,oque&preciso<:rerepraticar;
•-l~•~tko/tuU.r,rn/amotle. Slotloalevantadaa,
202
deªS.ªP:fo!~=-c=~==~
impo(-as mlos a quem quer que seja• (1 Tim., V, 22),
- 6) Â ituliw.içb divina. As provas foram acfo:cidas
anteriormente. - ~) ProdllfAJ, tm gra;a, Podeinos averi-
gu,-lo : e Não descures·• graça que está em ti e te loi
infundida quando a assembléia dos anciios te imp8,
u ~ • (I Tim:, IV, 14). •Por isso 1: Que te advirto
reanimes a IJl"llÇ4 ú Dew que recebeste pela impo1içiio
de minluu llliio.r• (II Tim., I, 6).
B. - TRADIÇÃO. - 11) Tutemu.n/w do.t Padru
da lgrejo.. J'- nos séculos II e III, vêm a6mumdo que
o sacetd6cio ni[o cabe a todos os fiéis ; S. Clemente
de Roma. S.nto Inácio de Antioquia e Tertuliano cen-
suram oa que atribuem a Jeiaos as funções sacerdotais.
204
[;;f'~~s:i:1f~~h~~i]~ff:Ei~;I
culto djvino, e_ a quem o Senhor proibira que fo"eSse';; ,:,~:.o~
rlanto,o
DeW1: uoa
do mundo,
da purezt.
B. - ORDENS iffAIORBS OU SACRAS. - Estas
Ordens do chamada; maioru, por causa "da wa impor-
~ • • e .r«<:nU, porque consagram de .modo definitivo
ao serviço de Deus o sujeito que u recebe, São o subdia-
COllato, o diaconato e o saoerd6cio.
. a) SuJ,,JillCOllllfo. - O subc:lim)[lO tem de ajudar o
diácono no altar. O pr6prio nome o dia. Prepara o
á.lice e a patena. Deita 'sua no vin.bo destinado ao
sacrifício. Lê a epíatola. Lava 0$ p&ruJIJ conaagrados.
Compromete-ae a rezar o brevario e guardar sempre
a castidade (2).
&) Diaconato. - Esta Ordem .confere o poder de
· assi;tir ào padre no altar, de cantar o Evangelho nas
'°"""'••
g:.!,:'~ ... oomi..1o'._._,..i.... c1os.h,,lo, a0e:r
n1o,_..._PNl_do....,...•-
Vll.321.Sondoo-dtcm,tlnlada-blpmielto ....,.
:=r-.:..""::;;;"t.:=1o-..:~ui:..·- --
206
J.i-~:.:!!~;('É;-.;.o;::!:f:;q~':/M~=
mm/oth <Jr,k,,,: como 6 cnli'o que ui1tcm v4rias Om..no 1 'É
porqueoMCramento,pelomenoaquanloàgraçneaosdemaisefeitos,
oc confere 0Dn\O que •1111 po,,,cae. As Ordens, .,,,.,,icL,radu imladn-
=cnte, vêm a..., portanto uma up&c:iado fraçlo do sac,-a..,ntn.
Estnrlo t6dq neste CHO? A;ndn nisto, h4 di.,.,.g&eiQ entfll o•
te6loao,,.-6)Nloh&dúvidaquaodiai:onato,op<abitcnodoe
oepisc:opadopGSs11emtodos1111co.ratCTC1pr6pl10ildosacrame"I",
isto f, 01inalsenll'..,.,\ (impesi~odu m!o$), instituiçi'odivina:i,
produçlo da smça. - c) Mas serl'o tamb.!m socnmento o subdia-
conato e H Onlcn■ ment>rcs ? Nqativamenle, n,1pondem a pnera•
!idade doo tc6laaos, E ,noti ..am esta soluello, dilil!lldo que tais
Ordens nllo apN11SDtam os ocquiaitos caoncilli1 dos sacraffll:Rtos,
- 1. Com efeito, parece"' ter ori,u,, a:Ju;,f.,/k,,: o aubdiaco""to
fcerl4numla o dadobnmantodo diac:ono.to, como asOrdeas mcnoNIS
scrlodivia&sdoaubdiaa:mato. T8daaeuo■ Ordemforameotabei.
delas poloo c:helesda. l,re.iapnraodesemp,nho de determinada
funÇIJcs 11swa dema1iado onerooas pam a Onic,m que daniel ••
aaumia. Taislunçõ,,1,deslipdas,co111titulmmnova0rdem,de
srau inferior. - J' q"" nlto do de Ul1tit~ divi.1111, nlo podem
prod,u;ra,vn,r4,poisningu4,n,q<1enlosejaNoasoSenhor,pode
deindependentes
o!;;!r:X'i:~d~!';!~~~ ~:~1~~~
wna da outra. Enquanto aquela é sempre
comunicada pela ordenação, esta dimana da vontade
do superior." A jurisdiçio resulta da missão que Jesus
Cristo conliou aos. Ap6stolos e a seua Sl1CCSSOfe8o de
~t:"1;:~~~ª· t!:8r~JJi~ui:::tása~~
os fiéis e todos 01 pastol'CS; os 6üpw tam o poder- de
r.rro.&;:.lll
basta,
mentas,
p':;.ti~~j=de!~ ~:t:!:!:
de
o poder Ordem, menos para o sacra-
mento da Penit!ncia. Mas, quanto à liceidade da ~mi-
nistraçio, a jurisdiçlo é sempre requerida.
208
~;:~~~;;~:!2tr~:?~i~:;~~:::i~ ~'j~~ 0
~ p a d o d o m - u O . . . . . - . , n t e . . mmoo . _
o0-.••lucort ■ llo..Munlo..--to ... _ulun;6o■•■onlo-lo
i...i..auo~m-....-•--dDa■ rvo,.
212
~~~i:~•to;i!"=:,:,1;.~
a) Princip,,.U inqu.fui,/;u/u. -
=r::.:~.~-=:::
o ...........
, pn,,c,iic,itw d. d,Jeitu.
,aojaoc:ultaouaeja\Nbliai
de ~u•,:,J;,,Ju Jkk,u ou
.,.d6rip
J!.":e:!::".=ebi4C>OC:t: :.i:,.. di~o q1111 celebrou a m:;_ •w,:
"''·
' ')PrUttip,,.Uu,opdUIUitlH.-Slo1imp...1T11"-tcimpedidoa;
- l)Filhoade-(IIWM,enquantoo1pailpe--remnolrro ; -
2) homeas m,o,/o,: - 3) esc:ravos, at.!, q.,. ..;.m libertadoa: - 4)
os 41111 ast5o sujeito. a ~ milit.,.r obriptório, aü que ..;.m
licea~(Cl,,.5187).
tidol:;.~~.;~_-:~::~r..:.~i--
1.•Tnl!O• pnla, - Cada. o ~ o comb. :-o) d.alHa-
,-Uouadverün<:Ulllem quao Biapoup&ao1onlinando.oedeveiw
part,,11C11ntaà0rdcmqueest&opemrec:eber:-•lde~q...
o PontUicediriaea De-, pedindo qu.0101.Ddidatoe~
-----~~=----·- --~
fílEf!],~:Ets:!t#.1-;~=â~
buiç&,s d - Owein .
. 2.• Traeos partk,,,Jares. - A. - TONSURA. N'a colaçlo
da tonsura, o·bi1po corto ao on\in.,ndo a18umu mndc,iu1, em fotm&
de cruz, si,nbolizo.ndo ;,,.., rcndnc:in ao mundo, e ve,te-o c:wn a
aobrcp,li.., slmbolo da inoc:f!ncia e de profisslo clcric:al.
B. - ORDENS AIENORES. - •l O ,,,,;,1,.;;, lo,;;,. 11111 d,a,-u,
:i~ d~~l~~-~ ~'::.,~':1!!.!id:=~.tl.:.!·:~=
::i!:~~~t~. ~~ :;1:.ho
e. - SUBD/ACONATO. -
===t:..
o
""S:...r!~·
bispo dirige
porque
otdilllUO<loo
e::~:-::.~~·t':!:.ndo~:', ~Sei~::::~~~;:;
&OI
::U":c.
de vosconaa1'-'•• n.,..., em nome do Senhnr, vinde.• O.otdi-
nandoo,antao,d.lou•p,u.,-naf,:e,,tep11ornonltar,indimndodala
forma • aun dacislo. Depoia, alo chamad01 01 que lllm de 11>< orde-
m,dos diicono1 e padn,1 e, a eonflte do Araidiago, todOI o, clé...,.
deato.1ttês0rdensf.o:oemapro#rtlfiocíocamcle"°"tonochlodumnte
a recitaçlo d11 Ladainha dos •ntos. Entlo, o Bispo laz º"'"'
:r.:~:-.,i:~~'Z"..: :e::r~~:. ".";,~\:.º v:.,i:..,~::
e>mr•
tk/l,rezandooslmbolodosAp6,,toloo;entlova111ajoelhar-dianll>
tc:,,~!!r~c:J:.". ~to•=-/~d~C:i:'~":;~~:q".::rs!
~~ oC~ ~di'-!- ~c::-=J::~. Rca!ba cntlo promessa•
H
0 i::~:.~~~w:r.."~t.:=:\!.:..":
·o
-
~~~:::~caon~:: ~~~::
ombtos do eleito. Conj1u1tam1mtc c:om ""
' naiatenta, faa-llle n. a,bep, a i,,.,,,uif/JodtumJlu,dinndo,
e Acc:ip,, Spirihun S..nctum. R«'l!be o Esp&ito Santo•· Entlo, o
OGDSIII"'º"' 11np, como Santo Crisma, a 1:11.beçaea1 mlosdoeleito.
Conclusão prãtlca.
l." Qualquer voca.çio é sagrada, porque é a vo■
de Deus. Mas quanto maia sagrada a que impele para
o sacen:16cio o menino I Ninguém se atreva a estorv&-la.
Nem os pais, ainda quando tenham arquitetado para
seus.6lhos posições honrosas, gozos-profanos e vantapns
mundanll8, . Nem o menino contemplado, que ouve,
no íntimo do coraçio, o apalo divino, e seria gl'ande-
mente culpado se nio ~correspondesse ao convite da
graça. Para sinal de vocaçio, não se há de exigir, ao
meno. como rqra ~um, urn .impulao _irresiatlvel,
215
1 8.•Que
•C!:~!~Z!.~
conalo T do prabiten.do 1
T 7.•Que6ei:itrcmi,açlo1
.•Porqueique01padN1
Cristo•,•pasmftldasahnaa•1
:-,:;.. da
e do. ■i""il de vocaçloT
t;;~~:i!~ 3
~:
!IS.• LIÇÃO
MatrlmOnlo,
..•
: l.•::::-1t:-1c..=-..o:=i;--~
... ...-. { t ~ • l l l f l -
'l.•Mlalnro. { i : ~ = _...., ó-dó.,,......,,
218 M.t.TRlllÕNIO
mai:~n=:at:a:!.~:u:::8.:°mmC:0:i!:
rc.ll, 1086, § 1) ; - b) /iw-,. Tudo o que suprime a
liberdade anula o rnatrim&nio : ignor!ncia ac:&ca dos
fins do casamento, el!f&RO quanto à pessoa, viol8ncia,
MATRJ.IIIÓN'JO
~-.\~-~~-~:~~~~
~Oll,qu...io _ _ _ _ «Jla,1089,fl).
!!!._______ ~•="'"""="'=º"cc'º'---------
:.:=.
.,;na1. .rognu/o, desde que a uniã'o do l1omem com a mulher
~~i!o =~:is~ 6rist2 ~~à
co:;i;~fr:!ª
Igreja e deve alcançar perfeição igual, nio se verificaria
sem a cooperação de uma graça particular J - e) in.rli-
luição d1'11,'na, p;,rque, sem ela, a graça nio poderia ser
unida a sinal nenhum (1).
B. - TRIIDIÇÃO. - a) Doulrina dw Padru da.
[gNjÍJ,É eerio que, no ensino das Padres, se vislumbra
tal ou qual desenvolvimento. Nos quatro primeiros
mlos, preocupavam-se mais em resguardar a honesti-
dade do matrim8nio contra os ataques de gn6sticos e
maniqueus, e frizavam a questão do matrimSnio como
sacramento. Todavia, sio muitas 0$ te.temwihos, pro-
A:i: l~uescT==VÔn=s::
Cris6stomo,
Af:l:o~
tratam do casamento dos fiéis, como de
cerimSnia muito importante, que confere g,-açu up«:iai.r.
b) Tulem.11.nM dtu- lilurgiu. - Nas mais antigos
sacramentárÍO$ 'e rituais encontram-se as preces e as
usos com que se celebrava o casamento. Era exatamente
a administraçlo de um verdadeiro sacramento. - C)
Dt}iniçao do.r Conctli'o.t. O Cona'lio "de Florença (decreto
M.lT1UMÕNIO -~
quantC:
·
~ ~tesdi~~~= =t=
quando têm o estado de Faça e a intençlo reta.
Dolll'rlMO.MU.. •O.SQorlor-8
~
... MATRBIÕNIO
~~~ ~~)•s:i~uin1ov:i~d=om~~
como miru1tro, isto é, como condição essencial do sacra-
m=fo.
447. - VIII. Sujeito do Sacramento do Matri-
monio,
·1,• Condições requerida, para a validade. -
As condições requeridas para receber lldüdamenle o sacra-
mento do Matrim&nio sio : - a) ter sido baliz4do.
Donde se infere que o casamento dos infiéis (1) pode
ser ·v'1iclo como contrato, ma1 nio é sacramento, pois
o Batislllo é amdiçlo absoluta,:nente indiapensável para
a recepçlo dos demais sacramentos; - 1,) o connnh'•
~=Lf:1~~~-J!•Hpo
~~~
~==-
---
~':=:
M'ATRJMÕNIO 225
_A~·:...º;Tnâ:it·:am.;:d=~:;~t
dadc dc"estabelcccr impeclimentos, a Igreja pode conceder
dispensa dos mesmDL É evidente, contudo, que esta
nunca será concedida sem motivos. •
B. - DISPENSA DOS IAIPEDIJIENTOS IJIPE-
:a1~~t!f:_aesDeslo~ein::t::i::d~i:sffs~d~!:i::'~
a Igreja nlo dispensa do impedimento de n/igiiJo m,"da
senio por motivos justos e F'ªves, e c:ontanto que a
ncssoanio católica deiH plena liberdade à ~ cat6-
=:a-;•~;c-nfú6:út:.\~~;jc,;;:r ~=:
os compromissos a esse respeito. Alba disso, devem
empenhar-se ambos os nubentes em nio se apresentar
perante o ministro herege, a nlo ser que bte preencha.
o papel de oficial civil, como o de jui, de direito. e seja
esta comparência com o fim de assegurar os efeito.
civis (Cdn. 1061 e 1063).
C. - DISPENSA DOS IAIPBDIJIENTOS DIRI-
MENTES. - Nina:uffll. pode dispensar idos. impedi-
mento. de dinilo naiwwl, por ·-p1o, do parentesco
no primeiro 11'ªº em linha reta, nem dos impedimentos
de direito dillino, por eumplo, do Tinculo. O Papa pode
abrogar todos os impedimentos de direito «!uüúlico
direi~:.!ar:~ ~o
faculdade (C4n. 1040).
i:!i!i: tpe:J:°:~
22' MATRIMÔNIO
~ i,:,,..:.:~'.'r:'i::
benl .. 1t.a:.:=:.'!°2t =:1c:n.:a~:~.U~rf'."11 rn~"t::.:o~:
UU ,natrbnor,lol , 16 o.- po ... •• mulhan>, a Ili 0000 poro os homono. • A
~çllodo.,.,._.lllnenlo.quond<>lnl,alo.~-,upr\dopolojul.,oomro•
o,u.,poMolnallncloauporlor• (Ç<,d..cMl,ort.188).
MATRIMÔNIO 229
··---·-·--·- ---
~:'t~~t't~~J:;t::;=;:~; t~~o<:~:!::t;:~rt:
cat6licos fôsse precedido de três publicações. Segundo
o novo Código (Cdn. l024), os proclamas devem ser
feitos ti'& domingos conKCUtivos, ou festas de guarda,
durante a missa paroquial, ou durante outra cerimônia
em que a assisto!ru::ia é numerosa, e na freguesia onde os
nubentes .têm domidlio ou quase domicilio ('). Três
dias devem mediar entre a celebração do casamento e
a última publicação. Se nlo se efetuou o matrimônio
;:~r:.;:: :ta°;;8rec:r S:!°i~tr=:
1
0
proje~d:~êm~:çi~mre:e~~ela~ cé:~ri=).
menos quando ligados ~o siplo sacramental ou profis-
sional ou quando resulte para êles- prejufzo considerável.
2.• Celebração do Matrim6nio. - Desde que o
matrimônio consiste esseru::ialmente no consentimento
das partes (440), fü:a por determinar perante quun, em
qiu Umpo e em f1U1 lup- se prestar& &te compromiBBo,
e quais do as cerim8nias que hio de acompanhá-lo.
A. - PRBSENÇd DO PÁROCO. - S& s1o ~ilidna ns ""51-
mmtoa ..,..i;..ooa per<>nle o P4roco ou o Bispo do lupr "u <>lgum
~~~=~-:e:;r:.:;:~,!i~=
_ .. _ _ _ ..,_ ... dllporidNodocul1o ... c1o ..11911<>-.
~-=-==!ul&::,~":'~.:--=:a•1u1":"'.!';...,-=:
C:::,.~o';_"fn'_'°'--•-•tvN1o-1o1ou-""1r<1
230 XATRJMÔNIO
Conclusão pritlca.
1.• ilnlu do Jlo.trim8nio. Quem tivei- a vocação
do casamento precisa de se preparar para êle por uma
vida sbia, honesta e religiosa. Quando chegou a hora
de escolher, importa orar com fervor, pedir o parecer
dos pais e do confessor e atender menos aos dotes e
predicados ateriores. formosura e bens da fortuna, do
que às prendas da inteli~a, às qualidades do espúito
e às virtudes do coração.
2.• Dq,oU dD Alo.Jrimln.io. Os esposos devem: ter
um ao outro afeto santo. O marido amará aua esp&sa
como Cristo ama a sua Igreja (PJI., .V, 25). Awciliar-se-lo
e edificar..se.io mUtuamente. Mas, sobretudo, hlo de
proporcionar a seus filho. uma cducaçlo excelente, no
amor e no i:espeito de Deus.
~:d1r.a;J:2;:: =~t~:'E:~,~n~;t~,q~~t~~&~~i
LITURGIA
I.• LIÇÃO
=.::,1~~ . .
~~~;~~:':'~t':ismo :6:ie:~ da,i;::,-;;.~
a Iarei,a. suoplifii:o.va ntreman>en~ aa fui,ç&■ do cWto. Cert..-
Bati■mo que 1111 Apl,stolot admini1travam, nBo havia
algu""', a\&n da. açcrsilo oi, i,neralo dai ncólilol 11a
237
!~E!:~i~~!~~:~i:17.b;t_:~:
Clll airfaco o 01-!rvadn no Llbano, paio povo dh~ mesmo nome.
aprim:ipaiulo,-1.AlilMqM
desde a fundaçlo. A t,ad~lo
""""·"';ti,la_...,.1nienlc,cac:rita
hteaptl9':i:!!,.~,:r::v:i:~r= :::.-i:
pkn4riu. J! se tomavam indpipen■áveis para as ~ró-
quias menos importantes. em que nlo havia minmtros
inferiores. e por causa do uso adotado neiisa época de
dizer missas rezadas.
2,• O Breriirlo. - É o livro que oontém o ojf&io
di"111'n;, que deve ser rezado ou cantado por quem recebeu
as ordens sacras ou goza de a1gum beneficio edesi!stico
(Ver Liçlo 5.•).
3,0 O Ritual. - :Este livro prescreve os ritos
para a administração dos Sacramentos, para as b&nçios
e mais algumas funções. como a ordem na procissão,
~ exéquias, etc ••
4,• O Poo.tif'fflll. - Encontram-se neste livro os
ritos das funç&s pccu1iares aos Bispos, como sejam : a
COD111graçlo dos santos 61-. das igrejas, dos altares,
dos V&IOS sa,rados, e a administração dos sacramentos
da Cmdinnaçlo e da Ordem.
5. 0 O CeriJDOJllal doa Biapoa. -· &ite livro indica
A::t:~r:róã:/~~~~·t= ~=iai!
bispo ou, ao menos, exipm que esteja presente. ·
6. 0 O Martlrol6gio (de dois vdbub gregoa :
cnuuiuron• 'mlU'tires, •/J,gN• louvor). - Tem late
239
=m~&rfrei.';Htn:!:-:::~ i:Í=:1de ~ :!
santos quo a Igreja comemora cada dia.
de :~=ra!,ês~8;~~eiJ~i~~ao ~
para· os fiéis em geral, compé!ndios denominados
-:::i:
eu&0-
l6g,'a.r, liwo.r de lwra.r ou paroqulai.r, oom as orações da
missa e os principais ofícios. Para os cantores, há também
dois outros livros: o gnu/uai, <Dletânea dos cantos da
Missa, e o anlijon4rio, que traz os demais ofícios.
464. - IV. Língua llt6rglca.
dos
0
A:::r:~ra acele-
1.0 Nos PRINCÍPIOS, a llogua da liturgia foi a
r~/c::mC::to~v:s
braçio dos santos mistécios, usavam o 1:4/mzicq o.u .rirf4Ca
na cidade de Jerusalém, o pego eni Antioquia, em Ale-
xandria e mais cidades de língua grega. No Ocidente,
na África, na Espanha, na Inglaterra, nas Gálias. encon-
tramos ~nicamente litu.rsias t.iiNJJ, fato muito natural,
desde que tadas essas regilíes tinham sxlo conquistadas
pelos romanos e a l!ngua dos vencedoteS f&ra imposta
aos v,ncidos.
:. \~~u: =~~ ~ t e .
Unta ou outra fórmula em
hebraico
=·l,'i ~
2.0 ATUALMENTE. é o fo.tim a ll'!fua litúrgica
ea
do
=~n:~~
wiidade da Igreja, formada de judeus no ~ . de
gregos depois e, mais tarde, de romanoa.
A I,reja con.rcniou o kúin, c:oino Uogua litúrgica,
iqnz.;.1~!~~~~d&':eto~~de~bro
de 1903, o papa Pio X, no seu • .Moiu proprit, •• pede
que voltem ao canto s:re,oriano os que, porventura, se
tivessem afastado dêle. Entretanto, nio proscreve a
polifonia clúsica, muito menos a da esc:oJa de Palestrina
tio c:hep.da ao ~nto gregoriano.
No mesmo •Alolu. propn'o> vem a proibiçlo de
cantar, seja o que far, em llnpa VWfar nu funçGes
i,olenes da liturgia, nas partes próprias ou. com.uns da
Mi3sa e do Oficio. Dentre os iristrumentos "que podem
acmnpanhar o çanto, é preciso que o 6rsio seja o prin-
,.,
=~i:f!: !e::r::~:= ~&:• ;!::~ ~~~
proibido tocarem bandas na igreja •. O Bispo, todavia,
pode autorizar a1 bandas para as procis9i5es que se
realizam fora do templo. ·
456. - Divisão da Liturgia.
A liturgia, como dissemos, é o conjunto das re,ras
concernentes a lôdu tu coi.rlU' do culto público. Nesta
quarta ptvk da Doutrir,a cat6lica, tratar-$11-à : 1.0 dos
Jugaru ou tdijlcia.r consagra.dos ao culto ; 2. 0 dOB oi,jtw
do culto ; 3.0 dos akJ.t do cu.fio, e 4.0 doa lempor do cu.Ili,
(Ano litúrgico).
Conclusão prãtica.
••pl~;!:~l~•j:!~{:1i~!~!u~~;:.::
renc,, b1 enl.. rilol -Df:i•ia • riloo HC.wUrioo? :S.• Quaia elo
...
. ,
!=:~~Tit:ie::tr::-:~ti~21
i.• Pw QDII premiu a Jsnja II latim À u.....,..
vi...11
V, 1.• Q.,.J foi o ainto ""'do ma--.mbWaacloaprimeiroa
c:ritllos 1 2.• Qm 6 aintochlo T :S,• Po:r que ti t.mb6m chamado
ai~TJ:":.!t!·j~~ u norm■- delineadaa por Pio X,
r·~-
i a. fl,..,i«fo
:;c._E'Pki,..
{i::.
{:/~;;,!_R>priomontoclltao.
D.11..,.. r;i,z,.;,.,,
244
r.,,_
E. Mo6fü6,,.
d..
457. - Vocábulos.
Lugnreg consagrndoo. f: li E.,iste, portanto, uma. difc-
d..ignn~ão que se dá nos ,Iu- ronça. entre ceimUrio o C(U(l-
g&re11 (igrejo.a, ccmi~rios) que omnba. Aquêle tllnto de,,igna
liloconsngra.dosnocultodivillo os lupN!B epig,,ua, como 011
ouàsepulturo.dosfiéis, por lugnl'l)llhipogcU8,ondedeaenn-
um& COllSllgrllÇAo ou búnção li- sam os mortos. 8.tc só .ervc
túrgica., segundo os ritunia nvro- para os lugares subtcrránc08,
Vados• (Ç4n. 1154). Criptc (do grego •krupto••,
oculto), hipogou. (de •hypo•,,
ttr'f:::,;t:::u~~ior.'t;..~tt
bulo deslgna.vn -primi~vamente
dcbaixo,•gl•tcrr11)sãosinõni-
mos de caiacllm6o.
olugaroodesedormia.: quo.rt.o, BulJien (do grego •buili-
dormi(.ório, pórtico para os ro- ko.•, real). Segundo a otimo-
meiros. - Mais !.ardo, por logia,11.basfli<:11.er11.entrnoqgre.
influência do dogma. cristAo, gos a reaidOnciu. do rei. Entro
pelo (jual 811.bemOll que a morte oq romanoq era n lll!do do tri-
não é o fin:l do áer, senão dor- buno.!.
miçio, sono pa!ISl1gl.liro, denornl- 1i: opinião comum, e"""""'
::,: ~':o~~~u~d~~: r;,_".!".'°~h~: ;~1~C:.is:
o denadeiro sono. época em que Conatautino, 0011•
Cat..eumb1111. 1!:stc t.6rmo in- vertidoaoca.tollcismo, concedeu
dicou, primeiro, o lugar onda par11, o cu[(.() crisl.io div81'8B.9
-·
por dob aeólitt.,. com velu
DESENVOLVIMENTO
458. - 1. Lugares do c:ulto nos primórdios do
Cristianismo.
Em todos os tempos e tadQ as -roligi5es, houve
lugaru .nutlDI ou "11lubv."t>r, especialmente consagrados
ao culto ela divindade. Os judeus, adoradol'eS do verda-
deiro Deus. reuniam-se: nas sinagogas para orar. Contudo,
é certo que possufam apen89 um templo, em Jerusalém,
no qual lhes era lícito oferecer sacriffcioa.
Os l"l(fru do culto para os primeiros cristios foram
~ n r ~ . esi::lusivamente: CfU&1' pariw#.kvu e as
~~~.•.~d::i:
brarem. os santos
mistérios.
• Mas.1_10.t_empo n.,.1.-- .... Cotac:-..
::;:;;;ai:~~ ~=-:..:.~-;--~~:::i'.:':T.
:i:--d:=-Lª': p;doo nu w. ... do........,.,, o noo - - ·
=
pal'a se refugiúem em épocas de perseguiçio e para
p?aticar as cerim&nias do culto.
B. - DESCRIÇÃO. - 0a cemitét-ios da Roma
subterrânea eram designados, quase sempre, pelo nome
•rt;:a.Jii:,titea
~~;:sJ!éisp::::xreta°:i'.
Consistiam num sistema de galerias muito estreita.a (de
O,in80 a l,m50) e sobrepostas,· lorman~ assim,
por vezes, emco an-
dares, com escadas
de comunieaçlto. Nas
~..:.:,:_;:·.:.:
vações horizontais. Ca..
da ..,.a. podóa =
ceber de três túmulos
atédoze,conformeaal-
. tUJ'B, As cavidades em
· que se depositavam os
corpos, tinham o nome
de•lm:uli• (F'ig. l),
Em determinados
lugares, alargava-se a
galeria : uma porta
dava ingreSIO num
quarto •cubicu.lum•
que era um como se-
LUGARES DO CULTO 219
·----------·--·· - - - - -
pulcro de família. Ali também os corpos ficavam em lo-
culi ou, quando fôsscm de pessoas ricas ou ilustres, dentro
de sarcófagos deitados no solo ou abrigados em nichos.
Ainda acontecia que se excavassem, nos fundos de um
• cubiculum >, fossas verticais encimadas por nichos
semicirculares : tais campas, fechadas por tábuas de
mármore, tinham o nome de arco.ro/ium devido à su;,.
forma(').
Nos cuh,Cula é que os cristãos, obrigados a fugir
da perseguição, se reuniam para orar. E era na mesa
de um arco-sólio, encerrando os despojos de um ou
vários mártires, que se 'celebrava .:o Santo Sacrifício
(Fig. 2).
C. - d dRTE RELIGIOSd NAS CdTdCU.IIDdS. - A,
numcl'O$&s p"nturas. es,::ulturas que se encontram nas
"nsc:(çõe,,
tt~~tf{f:~;~~~~ti~t~iffi~fil
Jiio cat61ica. Nnda se v&, em por!ealgumn. capaz de revelar aos
olharu doo profanoo os segredos das coisas santas. .
a-:
em co~t!=~~- 1e::,.'J::":;1/"'.~l:~.tcvc"_~";Z'o •~:::J~
falecido ou a idade, a data dn morte. E. mnis raro, com o non1c.
breve ·nve<:11,/' • "i , · D,~, · r• ~·. ·, pa«, cum "'·• :
;,,~n:.:!~~~~~1~·;~ ~l~~..:~:·-Ei·::;..t
250 LUCARF.S DO CULTO
;~;~:dE:Y~-;J:~1::f1~:: 0
i:f:dc~d:i:H~;;~~i~
outro• l.,mbram os sacran,cnlo, do Bat,Jmo e do Crinna. • Fid,m
~"%"~' d:',"%,u C~io~: •,:
• Si'g1talu~ 1tum,,.,, Chri.rli, est-'. mnrcado
t7•;!~ ~:~=-mim
e invio!á.,.,i:, os túmulos, qualqu~r que fôsse o dono d~I.,, ou a reli-
~:~i;:1~er11;7r;ç:'.""i16; ~elFo~
de coridadc a oferta do• próprios domínios funerários a seus irmios
de crenças.
No princípio, oa oomit6rios onde se ae<>\heffl os crisllos, fugindo
a seus algozes, silo propriedades particulnn:s. Po..lm, ao• poucos,
t:=:1:-:~~~Fi~t;::[i~~.sz~t;rt2~~;:21os:~
eram por ela administrados. Inlclizmenle, o din:ilo da Ign:ja foi
- mo~•~-k,-todoCr!olo,po,qu~•P.lo""' ""9"'1 -
"9ml!ca~•1orat..i..-..,1n,o1o1edoo_lo,, Ioo<,u.Chnoto,Tt,-.,
UIOII SOl,,t U""' 01e1<>. ~ do Dou-. S.[..,dotJ.
J.UCARRS DO CULTO 251
::-.!ü~'::e"::;w'!to10t'~:-c:!;te~o r:::..no~ê:."õ:::';~
de bo...-,
de muitas alternativas de IOaNs<> e a lsrci• n:cupcnm
oobensquaDioc:locianolhotinhaco:nf1SC1do dalibl!r•
dAde, com o impcn,dor Conabnlino Magno. 12 auto-
r:;..s: c&:l:-cd:~i::: 3ü."~::!!\:,:L,..c
noaopclo lepl, ocrulinni11noaoaoutroa
conslruir
:,
T .. ""T
,L - - .L
n,.8.-Alrto,-.no.
A. - YBSTfBULO. - A primeira parte da Igreja
era chamada t>utl/,ulo ou p6rlico ou rnfrkx. O n4rhx
e«luior era destinado a separar a ig-reja do tumulto da
rua. Servia de parada, para a primeira classe de peni-
tentes, chamados e lupnlu> .ou pfanoenlu ('). No centro
os monges.
Na extremidade da nave e antes
de chegar ao santuário pI'Opriamente
dito, encontravam-se : - A) o c6ro
D h
a
reservado áos subdiáconos, aos clérigos
menores e a todos os que tinham L----'
!~1.:::od;~r
ou práticas.
;trlu:a:_> :.r:mt?(ur: ~ ~ e . , ' : ' ~ ••do
g1€:Z-4:~~i;!&E~11§i1~~~~;,~
:o1:.~ ~::7!=:!~~5t~t~~~-=-:~
1
254 LUGARES no CULTO
o N1RTExvE~~s1uoii:º=~
de paravam os_piarlf(:ll(U, desa-
pareceu na hora em que, sendo
cristisas populações, as igrejas
podiam ter entrada direta, Fio,. a. - Piu,t.o do wu. l;Nla.
abrindo no largo da matriz ; ·
- 6) o RESERYdTÓ'R.10, ou fonte sagrada, colocado
256 LUGARES DO CULTO
~•J.::..i!....i:r.':!"~~~HoC::..u:.::.-:::
lma1Ddo--.1llmdo..U0,a---'•l--mdoNOldlo
obllf!O•.A-do ... -llrlonuooaeldado4-1•ullo.,..,.&..i.•nlo
-obooLolo.•.ltllodode ..... b:,pado..-cldodo,
Cl)Doodoa..--..-.ol<>
i.w=.-~=::::.....
::"..l:u':"...
~..::!:.:."::.:C:::o'::.;. ·===--
ollnu•m.•opio•,,.-dolllC,,,C,laolo
:';~==::::--::.::-_.,.
::..,~:-..::=-~ __1n--.•--
•do•
oboll&n&,,
··~==
,00""'"""1-
258 LUGARES DO CULTO
inais
oéculo
novoouli/ofl"'I0,00rnsi,noqu..troord<:n1 CtJuruol
i&nicas,dóric.o1cluotana1; aabóbadacirc:ulnrc11oa:i,·asão •
~~\'!';~ b:Ji~"'a1n";;..~":U:ed:·:pn';.""'noq.i~-.:1axvi.rdb:'.:
prima nulo estilo 6 a cal.etli-al do, S. Pcdro de RorQa.
2fiO LUGÂIIESDUCULTO
-....2~=.:.ç!'!.:.!!'.:~~~=:-~:.,,-:.:
-prl',ado·~~.
=~t~~~-:"tlt!:."~n:::.!:.1o.:;
• ~ o . ~o01!\.1240.q1111"'q111Nro-eorpoln--,...,..
,., 1.uCARES DO CULTO
==~'~-=-:--
nlo podem servir ao exerclcio do culto, sem terem tido
pr~viamente consagrados ou benzidos. C o ~ o ou
Unção de uma igreja vem a ser, portanto, o rito pelo
~)~~~ ~
264, l,UCARES DO CULTO
=:e~:
Padt'Jltliro é
~n:!:,'~:!.J~u~: o ~~
uma criatura -
0
~::,:
anjo ou santo - sob
:!!.!~d=-~ü:'.iºAS:i:T:~n;,•;t:i.!=
º, 1~:n::e4~,º!~íl:l:;!fe:°~~mªmi~~- Quanto
:n::i::~~i! ::1unc1::.;n:~ ci:~. Ent~
462. - V. Alfaias das Igrejas.
Constituem as alfaia, da igreja : o a(l,u, com os
Í-espectivos flCU.s4rio.f, o ptUpilo, os confessionários. o
fu,gio e os sinos.
463. -VI. O Altar.
l.• Deflniçio. - Dt= modo pra!, Altar é o monu-
=:~e ra;;;:=_c1e
madeira em que se c:e1cwa º santo
2.0 Espécies, - Distinguem-ee: - a) o aliar
lwuh>tlouj,":to, e - 6) o a/Jar ~ o u porlilil. Aquêie
;:'tr!::0!8'ã1elei.:~n~. L:te~un'%portátil
poJ::
sor consagrado pelo Bispo (C4n. 1197, § I). O
é simples p:dra que se engasta no taboleiro do altar,
A pedra sagrada, em que estio in&culpidu cinco cruzes,
em memória das. cinco chagas de Nosso Senhor, deve
ter dimens!Ses 11ufü:ienfcs p11ra receber a h63tia e a maioi-
parteda basedocálicc(Cdn.1198, § 3). É absolutamente
necessária. para a c:elebraçio da missa. Esta é licita
mesmo for. do lugar santo, como muita vez o pratkam
:'u=':m~ ~~de~~\:e:°!i~~;:
encerrem uma pedra serio Eei.tos de qualquer
dessas,
matécia : madeira, tijolos, mármore, metal, etc,.
Eacri1!·:. ~!t·~~Í, !'!~"/J~• a':,.:~e~~~~~~
~ LUCAIES DO CULTO
----~-•-W-tedoapo-ldor,n.
=-~
H-iqu,obnonlo.Q1>0óln..lodo--~•• .... ,..11ore • . _ ,
ÃaNllquloodo
-ia.DID...S,u,.,,lombloo-..,,o-.ool"""m.adm.ltlclao,-ollo...,
J~Jiio-<1~8.Noflllllio---d•q,wq,a&',..llo.bonollctedo
121 OCIDlnl2911....-,...8--aloPWlllllal•-lila•-
dooulonllcldadadurel!Quloo,-•-H-,""6dl-."""'bo-M...-
_ _ ,.....,._ _ _ 1oo111111 ... - _ . : - ... - - - .
LUGARES DO CULTO 267
tante0d;~~t·a1~;.F'ie!!>•~issomais~
ser acessório, istó é, dispensável. Nem.todos 0;1 altares
terlo tabem&c:ulos, e na origem nenhum o p089Wa, Os
pad"res e atfi os simples fiéis levavam para casa e ali
guardavam a Sanffssima Eucaristia. A ela destinavam
268 LUCAIIES DO CULTO
S6 ê: 0
d::i!;~ba!~ic&:ú:::td:~r:i=~ :itro
da palavra de Deus. Pregava-a sentado na cadeira
liscopal, que ocupav11. o fundo do BBntuário, atrQ do
trt~/~:'da~a:d:!rie~~i=i:1~l1;k:. ~&:.a::~
272
2~~~-a!
;,.,ert1aisa111iudo,
nclouacn"! INRI
2_7_4----'"~"="~$ DO CULTO
"""anascosla5eporvezcs,lcturll.mlon.1mfü>. S.;\1igucléligu,•,,du
por um guerreiro que aniquiln o dr,,gilo. S. Gnbricl traz umn lirn
:;: ~i:~:.1:~~:~~f!L, ~~t'.':•~i :.~;~~- ~ i~rt:;~I~..,~~\:~
de Urio nn ·mão e .,:m ~ McJ;,,,1 ;c,us nos 1L,~ços. -·S'b. Ewm-
o,lirlar. S. Mnlcus npnrce<! com a !i.ionoo,,~, de u111 moço. Os outros
t•m, como ,,tc'butos, an"m,.· s"mból"cos: o lc-o ·,- '"oa S. Ma<Cos:
o boi, S. Lucas: e n ~guin, S. Jo.'lo. - /) O. ApJ.rfolo.r. $. Pedro
sofreu. O. !I:rnais Apóstolos são ~pre~~ta~:. ~m:... inslru~cn'Ios
que lhes servirnm de suplkio. - g) As Virg,11✓ tra:ocm na mão uma
IAmpo.da ott ]frio. - /,) Os nulrttru oslcntom pnlnws ou os instru-
mento• de tormento (S, Lou,.,nço urna grelha). - i) S. Martinho
::'.:.~i;!"; rt:s~.º;,~i:~.:1~:·.
na
S. LuSs de Gonugn está de Hrio
i~"vr·:~".,\c:~: ,1~•.t;:1~:~~
mi!o e çoroa ducal ao, p,\, ; Santo
t!::t.~bctt"•p~t7'g~\M~~n: ~;~;&~;:;:delift'.,"~.ª Rainha
Now,A s:::i.'":14cºJott~o:iu: .t~i'teª ,t;rln~cn/~ ..:ro':'beç1t de
Conclusão prática,
1. 0 Os judeus, quando entravam no templo, iam
cheios de respeito e de temor sagrado. Com ra7.ão,
pois,dissera o Senhor: <Tremei diante do meu san-
tuário> (Lt~., XXVI, 2). Maior respeito ainda devemos
ter nós, entrando em nossas igrejas que vieram a ser,
com a presença eucarística, verdadeiras casas de Deus.
Quanto ao receio, vantajol>amente será substituído pelo
amor e santa confiança, se tivermos coração puro.
2. 0 O sino~ a voz de Deus que nos convida à oração
e nos chama ao seu templo. Respondamos, indo pressu-
rosos, todos os domingos e dias santos. Não esqueçamos
tamb~J'l a recitação do dnjo do Slnhor, quando toca,
três vc= ao dia, pela manhã, ao meio-dia e à noite.
QUESTIONÁRIO. - I. I.• Quais eram os lugares do culto
p,,r.o.osprimciroscristloo? 2.•0ndcse r-cuni1tm os
primc;rosdisd·
pulos de Criato ? 3.• Que silo C..tacumbas ? 4.• Podeis fazer l\
1ua descriçlo sucinta ? 5.• Que so.bei, da arte teligiosa nas Cata-
215
K:;:~::~:::~;~~ti.!:i~t..p;:!u:~n:'!i:%~u:
baoll~~ ~;;n~ti~~? 3~-t::. t;v':~~::~lol? ~:.~:.:~~=
• 6.• A abside?
DAVC!?
. .
por~~l? 14~.<fi:,J:
ap11lnvr,a•confasslo
VII. !.•Quais
2.• QIII! vim a '"' o, 3.• Qu.il
sioasguamiçi:lado ha'l!ffl>O
2;~~:~•::~Í~~:~~!-uimi::;Jv:ta~~~
::..:?T- ~:t ~=•ª..'::
S,ontlaimo?
VIII. I,• Qw,ia do as oulrat parta ela ia"'ja, ? 2. Quo.l é
0
Objetos do Culto
º [ ··-· Hr!'.:~;..
. . 1.•=----1l B.;!º ......
'{!iS:+--
âie:_. .
__
,..,., ....
hui,.,._.
··-·/i
.ll.doo •lo/,-
_;.,,.,;.,,.,
j/
-.)
w
e~.r.: ::::··
e -...., ... { • - •
.,._...
t ............
. . ==-
•h-
DESENVOLVIMENTO
468. - 1. Objetos dó culto.
LtadesignaçloseralabraJIF: l. 0 ~wuo.r.lí'IW#LCO/;
2.• as rou.JNU li/Argiaw; !$.• os ptUtUIIMiu lil6rg1COI.
467. - li. Vasos lit(írgicos. - Artigo 1.
1.0 Definiçio.-Chamam-se l'QJ"O. !Úúrgico.r todos
os Vll$05qua se usam no culto divino,
2." Eapécies. - Há tr!s classes de vasos litúrgicos:
=:~: ;::,ao::t:r.:::;objet °':i~en~!":!%~
gradn.r nun "/Jrn:rido.r. Na primeira categoria entram o
cálice e a patr11a ; na segunda, o ct'66rio, o o.rirtuórt.'o
ou c,ut4dia; na terceira, as !Jlllhrliu, o turl6u.(D, a nar.Wo.,
a co.ldririn/io. e o l,i.rnpr, a campainha, o it1.tlru.mr11ID dr
paz ou o.rculo.lório e o l'&RI de al,/uçõu.
468. - Ili. Vasos sagrados. Cãlice e Patena.
A. - DEFINIÇÃO. - Cálice é
1.° Cilice. -
: :::;~:,o luevÍnh:~(Fi;. s:tricio da Missa, para
B. - FORAld.
- Variou muito
1
fumia do ~nc:~ ~
a) Enquanto vigo-
rou o uso d11. co-
munhão sob as duas
espkics,oscl.liccs
eram grandes. Cha-
mavam-se mini.rle-
rio.i.r. Eram provi-
dos de duas asas
para facilitar o
transporte. Tinham
essas dimensões por
causadoavultado CG~!ioo
número de com.un-
·ganfes. - /,) Desde que ficou proibida aos leigos a co-
munhão sob as duas espkies, reduaiu-se o tamanho
2TB
ti
diam da abóbada do ci/Jorium (464), ou também uma
urna ou laça, colocadas do mesmo modo. - /,) "Esta
ú1tima forma preva1eceu, porque mais c&moda. Atual-
mente, o cib6rio é uma taça fechada por
!::paas q:S;J:i':J~ved/~f:.ensões variam
C. - ~IATÉRIA. - Nos primeirc>s
preceito, de
:~::~~:a
::1°:' :reem;'modo cibórios
que houve
qt
de
·~
vidro e até de madeira. - I,) A disciplina
atual exige que a copa seja de ouro ou de v\.."t :W.1o
prata dourada no interior. ·
~lioeo•po-....i.~lflduW"°")O•...,--•eooU,.,..
~~~~i!°~~~~;:~ri:~:::..:~t
280
ô
H6stia consagrada
e a ser introduzido
no centro do os-
tens6rio, para ex-
posiçlo às aclora-
çfSes dos liéis.
OJIIF,TOS I O CULTQ ~'81
·-·--~-~
sentar o Santlssimo Sacramento ao culto dos (iéis foi.
imaginado como·proteslo e desagravo contra as hcrcsÍII$
que impusnaram o dogma da pruença rta/,
A principio, os ostens6rios tinham 11 • forma de
esícra ou de t8rrc. A de sol irradiando, que se lhes
dá atualmente, é do séeulo XVI.
C. - illdTÉRI/1. - A luneta que recebe II San-
Hssima H6stia, deve ser de ouro ou prata dourada, com
faces de vidro ou cristal, que deixem ver a H6stia.
D. - B.iNÇÍiO. - Não é de rigor a bênção do
ostcns6rio propriamente dito, mas é de alta conveniência.
Quanto à luneta, é preciso que seja, como o cib6rio,
benzida pelo Bispo ou aeu representante.
Nola. - a) S6 o sacerdote·e o diácono podem tocar
nos vasos sas:rados que enctrram a.r Sanlu E.rpki"u. O
leigo que tocasse então nestes va110s, fora o caso de
necessidade, cometeria pecado mortsl. - ó) Quando
vazio.r, • podem, os clérigos e
os demais a quem far con-
liado êste mister, locar no
cálice e na pak11a, assim
como" nos .rangu.inho.r, pabu
e corporaU, que serviram
para o sacrifíc::io • (Cdn. 1306,
§ 1). No ostell!IIX'io sem a
.......
luneta, pode tocar qualquer
T
em q,,_, se. colocam a qua e: o vinho destino.d.,,. ao Santo S.,crilkio
d.a Missa.
2.•0bufW/o(Fir-22l,l"''I"""º
!:i:i':~";'!::".J.º' õ'.::1:i:; \'.':J::
remonta à mais Nmola nnlii;uidnda:
•iudc:u1ol,,reciar0-n0n Jeovionalt~r
dosp,rlumes. Aprovcit.i-oa Isn:i11 p,.,ra
01 roe.mos lirq,: para prestar homo-
.,_,IS..:._ - :~T,:•di~~,jn~l:.siTa':.,~;~a::n:::
tenslo,parahonrarpea:o,,,sec<Msa1que,de•laum1nodo,parlicipam
danaturcAa da autoridade! de O.....
3-•An.,,,Ja(dolatim•-;.,•,nau)lcm&ale110111Bporca\1sa
da forma. Serve para 1..ardar o U\Censo (Fii;. 23).
s~;;tlf~i~rr•
1
4.• d caJJ,,irúJ. a o l,U.,O,u, - (Fia", 24). Coldeirinhn e\ um
1
<:1..COp,.,d•..,
t,wop_.. .
atenJ;." d"!sfm:t~= =•" ;::;;:,~:~~•d:
S..ntoS..criffcio.·
6.•0üutrummtatk,,.:zouHad,,Uri.. fs
umobjetockmetale111, ueestt!. avadaacrua
• n:;;.:-;i;I=•
otcmpo,entraram
• lfois11bs1.ituldoo
Ulltron1e11.todepa-.pelommo1parausod0Sí..!i1.
·1.• O p,ui/ifftlri., com a -'l!ua na qual n 1,-.ccrdotc puriíica
0S dedos, quando diatribui a comunhro fora da missa.
' lnc:luir-a-iamaino3a",entreosobjet0$1' •
oud-l,opl/i11ea,.,,,J,d,,.,oupáliopcqu
talo móvel, debo,ixo do qu.,l oe abrip o
.,.,procilllla; tambEm0Sul11.Nitrrlu,que
dades, 011 Nm/,W, com im•sen• eh N -
a que oe levam nas proc:iallcs.
283
r e. - -· ~::!~:i~:r~!~S: be~J:;;1:e:i~~~~i;:,~
19 •
::: :~i~~:~==~~;Ei!";S";~:!:!;~
OPl!lênciadoquc.asroupasc:ommis.
li~::i:n~~~t• ;fllOsJi::~
o amibJ, a •Ivo., o clnplo, o nianlpuW, a ulola e a mmla
(Fóg. 27).
A. - O AÀIITO (do latim •amiclu.1•, manto véu)
(Fig. 14), - O amito, c»n80aDte a etim.olo,ia do vocá-
bulo, é um pano que c:obre o pescoço e os ombros, a
modo de vfu. Parece que foi adotado no HCUio VIII.
• JuJsaram mais decente, dis Bento XIV, que o sacer-
dote, para <dehrar, cobrisse o pescoço e os omhroe ».
286 OJIJETOS DO CULTO
·~~
rendas. Esta Uimca teve na Igreja
latina os dois nomes : la/ar e 11/wJ..
::::e<':~~
isso,
~I~ :1:a~~;
veste talar. ,d/w, (do latim
ca/1,a•), por causa 9• côr branca.
==== A alva, diz Santo Tom~, repre--
n. _ s.-.tot. senta o· vestido que puseram a Nosso
J'ls.
PI,__ por. • Mlooo. Senhor, por escárnio, no tribunal de
Herodes. A sua alvura é símbolo de inodncia.
- C. - O CfNGUUJ. - Qua1quer- ~te talar, e
a tánica portanto, exige u_ma cinta ou cordão, que segure
:-:~~ÉJ:::.
as dobras. Logo, o cln_gulo vem a se~ parte integrante
nlo deiur que esta 6que muito folgada
OBJETOS DO CUI.TO 287
a:::i:f;n!r:~3~~2,,::,~ª!~
rd;,re ci!8:das0 ~:;:s,ir:~:~
matronal, de modo que esta peça veio a ser comum
aos dois sexos. Mas de que maneira se transformou a
DoutrlnaCat6Uoa•O.Suvorlor-lO
288 OBJETOS DO CULTO
VI. e =~:r.:b:O~.t=~~u::.dr=:.~
Todavia, ~ as normas esfabelecidaa pelo concilio
de Mogúocia (s&:u.lo VIJI), os diáconos já não podiam
us&-la seDlo no eJterclcio das funçêSes ecleaiásticas no
~~=1=:0naosE~~~j~
/ari~~e:
8
de v!:~eot~~a:o-:. :1:r~':'tra°'nsv~~
mente no ombro esquerdo, de maneira que q duas
e:dremidades vlo C8U' debeu0 do braço direito. Na
miau. os J?8<1res cruzam-na no peii9, ao passo que os
bispos a deu:am pende~ de cada lado, para nio esconder
a cr,JE episcopal (1).
A· e.tola é sempre adornáda com te& cru:ces, ficando
uIOB no meio e u olitras duas nas extremidades. Assim
colocada, ao red'or do pescoço, aimboliza o jugo do SenAor
que o padre tem de levar com COl'agtm e pelo qual há
de alc:ançar a imortalidadi!.
::.i=:-....=r.·.:1t·..-•-llo.dt-••
~ - 1 1 D h o m ... ..... -pa11o,-.
-=::'::'q~!":i!'~=:.-.::-y::'.
OIIJBTOS DO CULTO 289
me·n~:c:i~i:::ªpu~~~ac1:ado."m!;!:
Mesmo assim ficava ainda inc&moda, de sorte que,
---•-111----~-
o suhdacono a t.S.nica.
...-..-.-u. . .
~ i . . . . i . . .. ...i......-i.,---
(i)
290 OBJETOS DO CULTO
ma1ta·::fe4ffi~~fn!O~j~~=t
- Este paramento era outrora traje
caraterfstico dos dálmatas. Dal o
seu nome. Tomaram-no diiste povo
os romanos, pelo século II. Tamb.;m
o ti.dotou. a Igreja para as suas ceri-
m&nias. Primeiro, reservou-se aos pa-
r~&l~!::rª
de Deus.
~= :<!;adoª~m:J: !':r~;
No tupttD 1imMJU:.O, a túnica lembta, conto a dalmá-
t pa!cido ~~~~b~T=:!:;:~~j;:
Muitos bordados.· De uso exclusivo dos bispos e dos
o6nogo,(').
C. - BARRETE. -:- Como já se deu a entender,
o barrete nilo era conhecido dos primeiros séculos. Nas
cerim6nia.s litúrgicas, os padres iam pua o altar, de
cabeça coberta pelo amito. Na: vida civil, tinham o
capus pendente do manto e chamado liinu- ou plnal&
No século X, julpram muito difícil e pouco airosa estf
moda do se cobrir. Adotaram, em seu lugar, wu ~
de cbapfu redondo e, mais tarde, quadrado. Ve10 a
ser o fHurde.
D. - CAPd. - (F'ig, 29). Também se diz p"""41.
Era um manto grande, aberto na frente o piovido de
P!:J:rªaT;!::n:i:u1ili\r~«:1t:o~=
modificações o recebeu variados enfeites. Na Idade
Média, bordaram-na com brocados de ouro. No século
XV deizaram de lhe adaptar o capus.
O uao da capa nlo é reservado aos sacerdotes. Noe
oru:ios, nas B&nçios, na, prociss8es. tanto a levBJP. os
mais categorizados -ministl'Olil do culto como os clérigos
de onlens menores.
4.• Fnenda dos puamentoa. - O amito e a alva
t&in de ser feitos de fio. Para o clngulo, podem ser de lilUlO
.• .-~·-pmtdu.._ __ pdpdaoclaoaea.p. ... , º"""""'"'
292 OBJETOS DO CULTO
f:t:;e~}:~~::i:~:~:~: s;:~!;~:~
de pobreza, a mistura de ~da com
algodão.
5.° Cõres litúrgicas dos pa-
ramentos sacros. - No prindpio,
apenas se usava uma côr : o hran•
co. Pelo século XII, vemos admi•
t~das q_u~tr':> côres. ~tualmente, as
~.::el~~.r~~:Je~~~~n:o ;re~~~nco,
a) O hranco é emblema da
nlegria e da pureza. Usa-se nas
festas de Nosso !Senhor, de Maria
nv. 29, - ç.,po.··.,,l>;lo, Santíssima, dos~ Confessores, das
"""' ººP"" Santas não márti~es, e nos domingos,
desde· a Páscoa até à Ascensão. - f,) O vumt!/10 simboliza
o fogo da caridade e do amor divino. Usa•se nas festas
da Cru:,;, do Preciosíssimo Sangue, dos Apóstolos e dos
Mártires, <i desde a véspera de Pentecostes até ao
domingo da Santíssima Trindade. - e) O Perde é sinal
' de esperança. Fica reservado aos domingos quase todos,
menos os que requerem o branco (tempo pascal) ou o
roxo. - ,lJ O ro:w é símbolo de tristeza e mortificação.
Usa-se nas épocas de penitência e luto, durante o
Advento ; desde a Septuagésima afé à Páscoa, nas
Têmporas e nas ·Rogações. - e) O prelo indica o luto.
É usado nos oHcios de defuntos e nas cerimônias da
Sexta-Feira Santa.
Além destas ctires litúrgicas, temos o tecido de
ouro que pode substituir o branco, o vermelho e o verde,
em circunstâncias soleries, mas nunca: o roxo nem o preto:
OBJETOS 00 CULTO 293
=-~
CODSigo alguI1$ objetos sagrados que evo-
cassem a lembrança de Nosso Senhor.
!~~i~t~~t=:
'ma Eucaristia. Mais tarde, usou-se a
• cru.icomo distintivo dos cristãos. Desde
o aéculo XIII, ficou reservada aos Bispos.
t=r•t~ •
=Ji:sr:e~.~~
remoto. -Já o vemos no Hculo IV. Era de madeira.
A1guns lltur,ist:as querem que f&se o bordio ao qual
:•1v,
:8hM::u.los 0
h:;:-J:J:
.de ouro maciço ou de prata.
· No a.rptlo 1im66lü:o, o Mculo é como que o cajado
do pastor a 'quem assis!;e_ a ohtjgaçlo de dirigir o rebanho,
OBJETOS DO CUL'JO 295
:Cr:J:!1!'~;=~~~ d~=
11.nel po..rioral, chamado 11.nel do pucador, porque tem
uma pedra repi-esentando ó epis6dio evangélico de
Papa é coberto de
Jda carmesim, com pa.rniçio de oú.ro"' e cordio de
borlu de ouro. ·
2.• Nos ofldoa pontificais. - (F'ig. 33). Nlo
!:6;!.~)~~.e~~~t =au::
___ ,.........._.,...,_
,._..._~..-ro~:::.1:1::.:J:.~it.~
_ ....,.,,colMo.Ulb>rdr.lnlomrda-lo.~t..i...
OBJETOS DO CULTO 29i
Conclusão prãtlca.
VII. I.• Q1111I era o traje ocleai,süco ""' oriaens ? J.• Como
• vestin.m os p,,dra ..._ ,rid.,. partic:ular 1 li.• Q... u11,1wot &lu para
asfi,nç&,,relisiosaaT
aabeisVJ.!l~~i;.,<\..,21~:1::' ?° ~i::1o,..15.1:1:"..!..11~..2.?
6.•daestolaT 7.•clo.casulaT 8.•QuaialllloaavcstadosmioiaUOI
Q1111is alo 111 11 11
inferiora 1 9.• Qua 6 dalml.ti"" ? 10.• Qw, & t6ni"" 1 li.•
demais voste1 comuns aos padra e Aoa mini1lros iiúe-
r,-=s ? UI.• De que fasend.o. dc,re,n ser fllbric.dos os paramento. 1
Ili.• Quaia do u c:a..,. lit6r1im• qua lle. dc,rem ler 1 14.• 8ml
•u..•••biobenserosp11r11mentoe?
~= E:;i=~~:~~I~
TRABALHOS ESCRITOS. - !,• Que maclific:açõu IOfrea
11 lormadod,lic:ee docib6rio1 QuaCU'CUnstiinciaamoti'llllram
~!"s:.i.::aoie~ ~~st:. 0
J
4.• LIÇÃO
Atos do culto
.
~
o
o
301
476. - Voc.ibulos.
ATOS üO UULTO
ltatevocf.bulocntrounalitur-
glacatólicac001111Crvouo11011-
tido prdprio. Na missa, ora o
omprognmoefll!ilparacorrobo-
l'Al'llm o que o psdn, acaba de
pronunehar, Cll'S o emprqia. o
padropvaCOflíirmarupolavrat1
do povo (por exemplo no íim
do Pakr). •
Ale!<1it.(dohebr4ico•liold1u
louvai, e •11111• Dous). Era
~ 16tif:'38ia: ~:nr;
=~~-·'ii..o~u':
303
~~~•é~~ es~~djtk,~/~:~l;:
0
J:8!~!:d-:e~:=m-=~a;:~~~
participa da santidade, incensando-se, por isso, as reJí.
quias, o livro dos evangdhoe, o padre que dic a Missa,
o clero e o pow,,
e) Emprlgo do .rinal da cr~. - O sacei-dotc, na
Missa, faz muitas cruzes s&bre ai mesmo, s&bre o livro,
a h6stia e o cálice, ou s&bre os fiéis. Varia a significaçio
destas cruzes. de acôrdo com as palavras ou atos que
~tÃi!.:i:;::i/,:,:;::m~:i:,J:.r::;
Trindade,. da Incamaçio e da Redençio, - 2. Antei
da consagração, indica bl~o e 11tflli/~ ; é desti-
nado a preparar os elementos de pio e de vinho para
a mais sublime das transformações, - 3. Ap6s a consa-
e: ~e:°:'o
de Jesus Cristo; de outra, o sinal da cruz. afumando·
ªa1~-~ :ti:;.!: ~ha.~~
479. - Ili. Diferentes esp6clea da Mlaaa.
Divido' da· Missa.
l.• Espéclea, - PodeJ:n-.e distinguir duas es~ies
de Missas : 4/ina IIUWlr e A/U'.,. rutula..
A. -A .Mi.rm "'4iorseú assim chamada por constar
de cerim&nias mais · IUlll1etOSlll!l e dUl'ar mais tempo,
[)ir-se.{; - 1, illina nlen,, quando houver diácono
e subdw:ono a acolitar; - 2. illi.r,m ca.nltula, quando
o padre celebrar sozinho, com os meninos de c&ro.
Nos primeiros skuloa, diziam qiiase sempre. Mi.a
soe
;!enecde'c:!:v::nr:=~:ieea.fuJ::S ~rdt:.~
DU,m$troa inferiores que exerciam as funçaes própriq
da rapectiva Ordem. .
B. - Mi.1.ra ruo.da. É o nome da Missa em que
o padre nlo canta. No sécu1o VIII,~.:,é que se tomou
geral o uso das Missas rezadas, mas 'não deixava de
ser conhecido nos alvores do cristianismo. Acontecia
que os ApÓBtolos e os seus sucessores ~lebravam, sem
aparato nem 110lenidacle, os santos mistérios, ora em
residências particulares, ora nas masmorras e nos cemi-
térios, é nio só por motivos de farça maior, mas tam~m
por simples devoçlo. Falta qualquer base hist6rica à
acusação dos Protestantes, dizendo qu,(a Missa rezada
:uf;o~~~:.:•c!!~i~:r:ri:daª·~::• ~k=
que se-!1.az. pw-que é o mais O)Jllpl~, abraqendo o
mai8 simples, ficando destarte ezplicada também a
Missa.rezada.
2.• Divido da Mlaaa. - A Missa consta de seis
~rl),-=:' .!.~>~~>~';"-~~
n"6D,e-/)açiotkgrtlf&I.
Nos prim6rdios era outra a divisão da Missa. O
=~ose::::,,:;,::n::
com.aço era atiti o ofertório.· Abrangia a
preparação e
~-bloiio--.. ----~•i.-
- 1 d a - • d a N - . Y-.no-.JolZ,-ao--'rloodaSonlt-
~~r:..~••-•mlobro•'"""F6olo,--••-
,.,
ou can1i.tlt:11lu, podiam ossisfir. Entende-se que &tes
usos desapareceriam quando desaparecesse o próprio
catecumenato e a penitencia pi1blica. Todavia; penna-
neceu o caráter especial de cada parte. Na primeira,
sucedem-se leituras doe Livros Santos, &.ntic:os de
·::r;.ief=ed:Srer:::,t~~fe:;:C.!~A~;'~~
diz respeito exclusivamente ao sacrifício, ci,.é "quase s6
o padre que:intervém,
480. - IV. Primeira Parte da Missa. Prepa-
raglo do Sacrifício.
A primeira parte da Missa abrange : 1.0 uma ceri-
m&nia· preliminar, a a.rper.11.o; 2. 0 PIYCU ao pi do a/W;
3.•olnlr4ilo; 4.•ofyictdti.ton; 5.•oGloirain=lriJ:
6.• as Colcku.
1.0 Aspersão, - t uma cerim&rua preliminar qut
antecede, às vezes, a Missa solene. O sacerdote ah-avessa
a assistbicia, e lança-lhe água benta enquanto o c&ro
canta:
;11te. Alll ••
Como se va nestas pa]avru, é ceclmenia preliminar
Cri~~ ~ri:r•~~:t1lu:!º ztir:nt:0t
qualquer mácula, .;mais alvos do que a neve• (1). Nas
-4:.=.~-~~v:~:
=-==--=-..r:'--:::.-Cllr.;=.:w...... PoNOO
310
~=•
mentos de únwr e de conjüu,p. Anseia por voltar !'
Jerusalém e oferecer, de D&VO, holocawitól ao Senhor.
~~i:·d~T=-~o Luiz:O!n:
dominam a alma do sacerdote que estA para cclebrar.
TamWm a ile o assusta a própria indignidade, a pr6pcia
fraqueza. Porém, é maior e triunia a com'aança.
=-~~
Subirci1LOaltnrdeDeu.. 1 AmtJo,w. Jnt.rotboadlUi.ar.
Dei. '
l\1. Do Deu1 que alegna a ~- Ad Deum qul 1■1.lfü:at
minha mocidade. juY91ltutcm me&m.
SALMO 43
Julpl..me, Dowi meu, a ecpa,, Jddiea me, De•, et c:&o6rne
rai a minha. e&IIM ,da de um camam ma&m de p11te non
povo hi.í,el: do bomem.infquo eaact.a: o.b h6mine io.fquo. ot
e do1oao, livrai-ma. doldecl ffllO me.
IO'.Poiav6BUminbafbrç&,
Deus iaeu: por q11e me rupe- • · Quia tu ee, no., roru-
lilt.11!111 t o JJ01' que tenho eu \ddomea: quanimerepulfaUf
da ao.du na trl1tea, entnlgue et quo.re \rietia in-'do dum
aoa go1pee das 111.imip f · :iffli11t mo munfcus ?
~ - ......... "" '°'"PD
polllota•lu---111 ......1 ~
do,_ - o ...... -
811
lndulplntiam, nbio1uti6Dom ot
remililldnem pccC11t.6rum nostrd-
rumt.rlbull.tnobiiiomnfpotonaat
I
e para o povo a indulgencia divina, o padre continua :
Que o Senhor onipotente o
milcricardioao II08 conceda a
indl1"4ncia., & abllolviçio e a
mWrleon DcSmima. temiAlo dOIJ n - pecad.oa.
2... ,
uanto sobe os degraus do altar e beija o lu,ar da
ra de ara ODde estio gual"Udas as relíquias dos
ATOi DO CULTO 313
-----
N&i -lo pcd.imaoi, Senhor, Auíer n nohil, q1ul'S11mu•,
apagai nOIISIUI iDiquidad"", par11 IMminu, inlquit,tco nmtma: ut
ad ,ianctn ar,nct6rum purUI me-
rctlmur mi!ntibua introfre. Per
Chriel.um D6minwn nnstrum.
""""·
Orl.mua te, D6mine, per mé-
rit.a. •ru:t6rum tu6rum, quarum
nlllquie bic 1111nt, et ómnlum
111111ct6rum: utiDdulgéredipé-
ri, 6mnia pccdta mea. Amen.
..........
~ocf:i.V qwtitPl_oa
pco:.doa ~
Patria.Quitollispcec!ltaZIIUg.
di, miseffl'e nobis. Qui tollle
peCMtamuodi,sml!ipedel)lllffl-
tióncm nOlk:lm; Qui IICdes ad
d6lr.tcr11mPatri8,miscr4ronobia.
- Quonia1u tu solus eanctll/ll,
tu sol11S D.Sminus, tu sohm
a\ta\111111, Joso Christe, cum
S.ncLo Sp(ritu io r;\6ria Dei
1'1.t.ria.Aioen.
••• ATOS DO CULTO
1it'::ra1
O termo coid& li, pois, designativo da assembléia
=~te.8e:os:e':
dos fiéis reunidos para se diri;ii'CJJl à estação. fu:tensiva-
fu::re~~s;.~::
conionne à etimologia (•col~n•, reunir):
~;iT Deus
~p]O:' fi!~~'ti:.ª
é uma
t=.A~=~~-:~:-~:-:rr.r=:
i:,v:-~3;•r.,~~,.:~=1o~s.m~ .!.:ªdooi..::.
317
~~~i~: i!c~n:r;~~1:'3po~~te=éd:
do seu ministro sagrado.
Já se a1udiu à redução hodierna das divetSaS leituras
a duu : epl,tola e evangelho. t fácil, porém, rastear'
ainda a;ora, em certas ocasiões do ano, o uso antiao-
Por exemplo, no s,bado das Têmporas, h& cinco llç&s.
devido às ordenações que se ru.iium" naquele di._ Erai:n
•~!!c~!:Wi:t~!:J:1~= ~i:~e~:1:
e~~~:!° ~::,~::•&:J!e:=nÜ.d.: :;!;t
nuaçlo), porque, de fato, eram a continuação e o como
\~on::,mdí1f:JI:.::lu:\.°ziºto~ t::-lh~a! :''!o'":t';i:
plicaram as prosas, que havia quase festividade
nio
sem a respectiva· prosa. S. Pio V suprimiu-as tSdas,
menos quatro que sio : Yi'cliniae ptud,a[,", para o dia da
Púcoa J Yui,: &nele Spiriliu, para o Pentecostes;
Lauda Sion, pi.ra a festa de Corpw C!,rüti; e o· Diu
U't/U para as mi11as de fanados. No século XVIII, acres-
centaram o Sta6al Alaltr dolorom, para a lesta de Nossa
Senhora das Sete Dores.
3.0 Evanplbo. - Nas missas solenes, o diácono
e reza a
pedindo
~toma=
319
proptornoahómineaetproptar
nfWM! •ldlom, desdndit de
Nlllia. EtincardtuacetdcSp(-
rituaantoexMariavfrgino,et
Homo íaetus ut. Crueiflxus
4tiam pro nobis; sub Pd:ntio
Pil4t.o ~ et lll:JMIIWI ea~
Et reaumbit ttrtia die, ~ -
dum Scripulraa; et aat4Ddit in
emlum, aedet 11d d&teralli Pa-
lrit. Etftorumventdrueeat.e11m
~.;:i~;!"':;;:t~.S:,Uos;
EtinSptritumSanetum,D~
rninumot rivifidntom, quie:11:
Pa.tni Fili6que pro,;,Edit.
QuicumPat111etFfllollimal.
f!:'!ur~8; :i.nglorificátui:a: ~
322
~o..oi-,.._ ~ do Otalto -
...
do sacril',cio e pelo qual os liéia participam do ato suhJime'
J:~iss:.~s;i~!t:, ~=i::::!~!/::::=:
larisáicas e descabidas (1)•.
Enquanto os fiéis iam passando ao pé do altár
trazendo a sua oferta, cantava-se um salmo. Pelo século
XI, com a supresslo das ofertas, desapareceu o salmo,
S6 ficou, como lembrança, a antífona chamada ojertlrio.
Pão 6erdo, - Terminadas as ob1aç&s doe fiéis,
os diáconos separavam nas patenas os pies que tinham
de ser consagrados e deitavam nos cüices a quantidade
de vinho necessária pata a comunhão. O tato ficava
à parte, para receber uma bSnçlo e ser distribuído aos
que não comungassem. Era desta forma que btcs últimos
se uniam aos que tomavam a santíssima Eucaristia.
Os pies. benzidos mq não consagrados, eram chamados
• eu.[Ó/Jiu•, vocábulo grego que signifü:a 62nção, Antes
de os comer, era precq(l fazer o sinal da cruz, Em certos
e::: :fta~!1':~~~m=:a.~• distribwçio de pio
A - Oblação do pio. - N01 sacriffcios antigos.
i:1J:J•.ae A~e=~jfici~(h M~t:,Uta!= ~!:
oblação igual. Por isso, tendo lido a antlfona do ofer-
tório, o padre sup8e, antecipando, que a vttima está
presente no altar e oferece o pio como se eàtivesse já
mudado no Corpo de Nosso Senhor. E trata-o, por-
=
tanto, de « H6stia sem mi.cuia • aludindo à1 vl'timaa
l~ u!.~~~~:S !.iS::!:eri:,:;:!:
1
=~~~iw~eu
a oblaçlo;
it-boi, Pai B&Dto,
~bn,l,OU-.S..,_aatlp.
Deutl
e;!: ~~,t!nl«DIIHóst~::.• =
SdsciJleiamctePator,omnl-
!;
OÍOl'll90,cU,IIOl'VOindigno, A
vóa, Deua meu, vivo e vcrda-
chlro.l)OI' meus p,;,ead""' orcn-
111111 • dmileixos im1moros, por
todosos11S81atenloaoport.odo,i
os ítêis criai.los, vi.-os e íalc-
eidos, a fim de que olu. mirv&
pnra. ~ a\vaçlo minha o ~]1111,
DA vida eterna. Aeaim .ejs•
. Ao depositar no oo.-poral a h6stia, o cdebrunte
tt-aça, com a p,,tena.ei:n que ela descansa, o !Jinal dn
=
da Missa é a
c:om isso. que a vítima do sac::rifício
Quer dizer,
mesma que a da Cruz. ·
B. - Oblaçio do vinho~ - Consta de dois at0$ :
........
-a) da mistura da ápa com o vitdm, e - b) da oblação
&mi1~=-º~L'1!,.'eo:3"r..:,0.~.u.::"'..:.,~:r:,;
flmdohhr. NooodQMo.•Polo111--110•llw•nelooo .......,. ..
===-~-~~~=-=:...~=i~-=
e:=-=-.::~--....:..":':'!:i.doo~I~=~;
325
º.
N6'. TOS oíen:u.'l!lmOII, S..nMI!,
ú\100 dA Mlvqlo, 111ph•
1cemso.luthl1,tuámdepnid,,tes
Off6rilll1IS, tibi, D6mine, cili-
cnndo, da YOIISII bondndc, quo clem&itiam, ut in eoospktu
=::.~:~e:~.º= ~ac:m~=
coraç6es
:a?:~~:;::s !:rln:~"'~;::,~~~
minha pn,ce, como o illCl!MO na
1.1::!1!,;.u,vobla,um. J. OSenhorC$U!jD.C011V011eO.
117. E com o vosso cap(rito.
1).1:..::!~tuo. 'f.Alavantai01coraçõea.
11:J'. Hablmus ad D6minum. ll:J'.N.S.OI toimotjunto do
f. GrAt.ias· q,ãm1111 D6mioo
Dao noalro.
ll:J'. Di&n111De,i•tum1111t.
Ven dignum et judum eet,.
llkl.U\11Detaalu.t4re,noa tibi
•mper et llblquo grit.iRa jgara,
Ddmine aanctl, Patar omnfpo-
tena, .t6rna Dcwi, per ChriMum
D6mlnum 1101trum. Per quom
Majeat,item tuam bwd,wt L,.
pli, addrimt DOffllnatiiSnce,
munt PoteaWcli. ec.u c1111\o-
,n:-
rml9,.ua V!rtutu, IUI beit& 8'--
raphim e6cia e:uniltAl.idne con•
c61ebra11,,. Cum quibus et noa-
L!'M voces ut lldrn!Lti jtlbeae
doprec4mur,edpplicii,nnre.-óne
dic6atos.
2, 0 Sanctua ou Triságio (do grego •irtU• tris
"'
vezes, e 1111g,.·w• santo). - O So.tu:bu parece al"1,m tanto
edemporlneo, metido assim entre o prefácio e o cAnon,
Mas ~te liino triunfal, em honra da divindade, é anun-
ciado e preparado pelas últimas palavras do prefácio.
Quanto à composição, o Sanzbu é formado de
duas partes : - a) Do principio até o lhntdicliu, é tomado
do profeta lsaúts, que viu o Senhor sentado num trono
elevado, com Serafins que o cel'Cavam e adejavam por
cima, clamando uns aos outros : e &nto, santo ... •
(/.mla.r, VI, l, 3). - b) O ,Btntdicbu, segunda parte,. é
demN::, cl~:r~eaj~::;.Jaued:v;::•:~ '7:ru~f:.
Deve-ae cantar o Benulicliu 1080 ap6s a consagmçio,
para melhor exalçar e glorificar a vinda de Jesus Ctisto
:Sa1r~éi~ :; !:t;~9fm~-~ ho~ms:i~~~:ibra1
e!-~:· iJ::.to, d!'º~x6rcit.~
0a dlll!lo 11. term.nt.iiotbeloa
d11, voap. gld,,io.. HOIIIIRIL no
l
nJ:::'!.Wl~~!.a8:b'.tul (1)
Plenisunt emliot Wl'l'll.g\6rb.
tua. Ha8'nna in ex~lalm.
mais oito doa c6ua.
Bendito o que 'ftlffl em nome Beuodicl.ua qui vonit in n<Smlne
do Sonbor. H0911na no maili Ddmini. Hodnna. in excflsls.
altodoac,!1111.
3. 0 - CADOD. - Tem ainda o nome de •ação~
por4ue é a açlo por excelêocia. Abrange as preces e
cerirn&nias da Missa desde o Sanclw até o Paler. Nf
origem, nlo se escreviam estas preces, de modo que
nio se pode dizer quem fixou as formas atuais do clnon
nem quando isso se f&z. Sabemos, no que diz respeito
ao fundo, que nos vem de Nosso Senhor, dos Apóstolos
e do,j 9llces501'!!9 de S. Pedro. O Condliô de Trento o
di& É certo que, no princípio,. se rocitava. como as
outras parles da Missa, para' que todos os fiéis pudessem
~ hobralm •• -ll;hlrloll.. , _ do ._r.tlYO-
332
;:::id~:.!;1.;·~;tt~;,!~ ~~e:ia~s;i:,.;:~~ºf;t;~::f~
assistentes que êste mistério era reservado ao padre.
Queda, sobretudo, incitá.los à reflexão, ao recolhimento, ·
à adoração interior. Queria despertar nos corações
afetos piedosos. - No aspeto müfico, o altar, silencioso
na hora mais solene, é figura do presépio e do Calv,hio.
tstes também presenciaram, na calada da meia-noite
ou das milagrosas trevas da tarde, os dois mistérios
assombrosos do nascimento e da morte do Homem-Deus.
Podemos considerar, no cS.non, três partes : - a)
{)rccu anl.e.r da Co11.ra9ração ; - !,) prcr;,:., da Co,uagração ;
e - e) pr«e.r dcpoi.r da Con.ragração.
A. - Preces antes da Consagração. - Há cinco :
1. TE IGITUR. - No início do Cô.non, o cele-
_brante ergue os olhos para o céu. Suspende os braços.
Abaixa-os e põe as mãos, inclinando-se profundamente
si:>bre o altar. Nesta atitude e com bte gesto de súplica,
é que êle começa a oração Te ,"gilur. Nela, pede a Deus
que aceite êstes dons que em breve serão transubstan-
ciados. Pede que conserve na Igreja paz e concórdia,
sob a chefia do Sumo Pontífice e, do Bispo diocesano :
Tolgilur,clcrncntfssimcPnter. K6s vos suplicamos, Pai clc-
perJesum Christum Fflium tuum montlssimn, e vos rogamos, por
Dóminumnostrum,sáppliecsro- Nnsao$enhorJesnsCristo,v0680
gabnU& 11.c pétimua, uti ac~pta Filho, que aceiteis o 11.beno.oeis
h.d.bcas,etbened[Cllllb""' Tdo- êstcs dno11, ootu ofertai!, êste:,
sncriffoiosAntose sem mo.n~ho.,
que voa nferecemOl!I, primeiro
pelavossa.B1mtnJgrej11cMólico.,
alimdcqucqucimispadlicá-!a,
protogê-la,cnnscrvi-lanapaze
11tro ct tégero dignéria toto ~ovcmá-la,om tôdo.a terra, em
orbe terrárum: unn. cum íá- comunhão com VOS!.I0 aorvo, o
mulo tuo Papa nngtfo N ... et. n088<> Pap& N .•. e o nOSllo
Ant!atlte noatro N ... ct ómni- Bispo N ••• e todOII 019 orto-
hua orth<><lóxia atque cathólicm doxosQ os que estão na fé ca.t6-
et 11.po11tólic111 ftdei.cultórih1111. fü:• e •po11tólica..
...
2. AIEAJENTO DOS YIYOS. - Aqui, o cele-
brante menciona as pessoas por quem, em especial,
tenciona rezar. Nos primeiros séculos, o di&c:ono, ou
até o próprio padre lia, nesta altura da Mi$118, os nomes
f:~i~~fitt~ ('tve:::• :;~/:Jom!t~
,enerosas. Não é d.t'ici! imaginar os abusos que podiam
nascer· dat A vaidade lisonjeada. As competições,
Melindres ofendidos. Ciúmes. Vemos, com c!e.ito, S.
Jerônimo, vituperando 011 que apresentam dádivns,
::::=ru:r::. :S s;,~c:.~t~S:pci:;~ ~~
4
usos, No séc~o VII ou VIU, já não permitia que se
lessem os nomes, senio em VOz baiu.. E no século XII
mandou que se fiaesse secret&m,ente a remmendaçio
dos_.mesmos.
Lembrâi-we, Bcnhor, doa vm- Mrml~lo, D6mine, famuld-
- eervos o servu N. e N., o rum famulaNllllCJlla tuwm. N.
dlatea tod0$ aqui proa111tes, cuja et N .. , d ÓIDDllllD dreu•t'11-
f' e devoçio oonbe<:ei$, pOI'
-quem vos oferacemoa, 01,1 que
tiu.m, quorum li~ fidc. cóa:!'ita
V011oktvcemelcspr6prios,êatc
u.crincio de Jouvorea, Plll'I> Ales
mesmoso-pa.r11.todoaoa1eua,
paraapenu,911-da.,uaaalvaçlo
~::i~.::::,\~
eV11rdadairo.
:n. t~?~li~~::ri~
Cbrlsti: aedctbcal.<lrumApos-
primeiro
~m~~
da bein-a.vent.uru.da
t~,_,M&~i.~Ja~:
r.olónlm ac M'11yn.tm tu6rum Cri1t.o, a depois dos V08908
PetrietPnull,And~J&eóbi,
Jof.nnil,Th<:imm,Jo.eóbi,Philip-
::dnt~-r':::~i r~~81et.
c1i:m,n~ Canilllii; ey.
Xast.i,
pridni,Lu.un!11tii,~ni,
Jo4rmis ct Pa11li, Cosma= ót Da-
millni: et <Smnium 8'Ulcl.6rum
tucll'tlm ; quontm m4tltls preci: montos a ora9&eB, quo rae&-
bdaquc eoncfdu, uti11 6mni1- bamo1, para 1.&du as coisas, o
rru~~~ =•n~~t::
D6mi1111m naitrum. Amo!I.
N°:°~!h:'jC811~:. ~;
aim 1111,ia.
4. H.ANC IGITUR. - O Nun.lnlo e o Communl-
olntu formam um como parêntesis nas oraç&s prepara-
t6riaa do CAnon. Depois, o sacerdote reàta o pensamento
da obJaçio. Logo, o H«11e igiiur é a continuação, o·
desenvolvimento do Tt1 i61'lur. Aliá, o gesto do c:ele-
:1.::.~.::'"":--r::e:::.~~1--=-=~
"'-""u""'11-.por--op,dpr/o"""ll.._•,..luloa_doo,,,-·
darNdo,_..oo1o,..;,oo-,l!cLOdoCc,,poodoSan,i""doJeo...Oloto. Peloo
llnodo-lolX,1..W..'°"'modmllldoiooo,._doo"""'--,""llalodoo
s.nlc,o,Molllordo,,_.rln9!_•_.,._,.ioi..ro, _ _ . , _ .
.,.,._pr1mw.W- .
335
f~1r =~~.:idu11m'::':.
vida, 11. PILS qua vem dll VÓII;
livni-n0Bdn.c:andeu•oot11m11,
ocootempllu-noaentre011YOS10S
oksitos. Por Jcsua Cristo Se-
nhor Noaso. Aaim 111:ja. trum. Amea.
5. 0 Q,UJM OBLJTIONEM. - Nesta prece, resumo
das quatro pteeec:lenfes, o celebrante pede outra vez a
Deus que aceite esta oferta, rea1izando-ae assim a nosso
faVOl' o milagre da transubstanciação. Ao mesmo tempo,
vai traçando, cinco ve"8, o · sinal da cruz, sendo trh
naa oblações reunidas, e os outros dois separadamente.
um no pio e um no vinho. É para salientar que a mu-
dança misteriosa é de.vida Unicamente 1 virtude da
cruz. As almas piedosàs tatnbim poderio considerar
êstes sinais da cruz como memorial das cinco chagas
de Nosso Senhor. Desta forma, a figura do Salv~,
...
magoado com feridas dolorosas e crucificado, surge
aoa n0$S01 olhos, na hora em que está para se imolar
de novo no altar e para derramar slibre nós IIS graças
abundantes e predOSDS que jon-aram das suas mias e
dos seus ~ traspassados, como do lado aberto pela
I
lança do soldado.
Quam oblaticlnem, tu, Di=IIB, N&I voa pedim01, 6 Deu., que
in6maibus,qu.11111i,mius, beno +d[. V1J11d~neil r~r que, om t6d111
Citam, ru:I +acripmD, l'a + tam,
=~~;É~r::}i~
u COIBU, aeJa cata 4;1~14ção
~~ ~=p~~
+p11BetÃn+guilfio.td1loo- e O .angue do VOBBO FUI:
~m~~. tui Dómini n<11Lri :"i:!toN~• Jeaus Cristo. Se·
B. - Preces da Consagraçlo. - É esta a hora
mais solene do sacriGcio da Mi.a. O sacerdote nio
passa de ministro e intermediário de Noeso Senhor.
Fala e consagra em nome d~le. Por isso é que repete,
ezata e ri&orosamente, com t&das as minúcias. as palavras
e os atos de Jesus na última Ceia. Narra o lato da
:!:!!1.~~=:; Cº ~p~;~::~~:
fie1id.d:S:i° :::d;aiN~rod&:
Escritura nos rdere : o1hares volvidos
ainal
t;.t
o céu. em
=.·
pua
de agradecimento, bênçio do pio e do vinho, etc••
nwJlr ~1f:a~f::'f!~~oP~~~-co:te: Üit~':
da Ceia.·
Qui, ptidle quam. paterfim, 1 Oqual,11av4tperadu.Pai:irlo,
""6pit paoon1 iD.111111ctae ac wmouplon1111&11umba&-
-..ned.bilear11&11••11a11; ote)g. o . - t u , ~ { o r , d..
riiiil 6culis in atelum, ad te :!/oa~'ao".defo°"Jllld'li,:
Deum J>atreJD BUWII omnipo- ~ 1111 allfoa ,.-0 O ffll), para
Uatem,Ubigd.tiuapos,beae+ vde, 6 De1111 •u Pai onipo•
337
tont.e,dando-V01ghÇIUl,obon-·1dlxit,fregit,dedlLquodlacfpulll
li!º (a fJ'ldni /u R!I H61J!a .º
llllill, diccn•; Ae<:fpil.a ot mand1r
~~à~~~s::d~;~ cdtaexMGomaea:
Po,v,..wlo,omH,:o,po. RocfflmimCorpua...._,
Ekwtção. - Logo ap&,. os palavras da Consagraçio,
o sacerdote genuflete para adorar Jesus.Cristo presente
no altar. Ergue enfio a Hóstia. para que os 6éi1 a
vejam e também _adOHm. ,Nilo existia esta cerimônia.
nos primeiros séculos. No momento da Consagraçio,.
fechavam o altar cortinas pendentes do cióarium, e
nenhum indício havia que assina1asse a liora exata da
transubstandaçio. S6 uma pequena elevação d.,. Hóstia
=~.1-r::.~ m!i:rct~~:;
se fazia, e também se fa:i; hoje, pouco antes do Palu (').
Ordenou-se a devaçl[o da H6stia, no século XII. &a
c::o.~t;tade 0
~°"""--••0--
~~~~ -=!=:;.~
121·i...-.. 1ru1u1Q1nc1o.r.7-•""8--... -N.plec!A<loe
~
338
porventura, o ~riffdo
~S::iZ,
=
propiti4. - A segunda parte da
oração é um pedido. Roga-se a Deus que ae digne de
~= ~:r=~:t~of~r:e~
do Filho, deixar de agradar
1;~~.~ ~uo
ai mesmo a seu Pai é o próprioJ.esus Cristo. Mas ale
o faz pelo ministério do padre e a .Igreja. Ora, o valor
de -qualqll!1' oblação, se 1 ~ da natureza da ofetta.
=-.4~~=-:s=-=~.-
'40.
p.!':;:-:i:r:.:.~11::
dons,cde011tcrp,orbcnvindos,
como vos dig,111sll!B ILCl!i"1r OI
pn;:11entcsdovoaoscrvo,o
justo Abel, 01111mJ'ltiodonOIIIO
P:,.triar,ia Abnulo, e o que voa
tu111 Malchlaodocb, sanctum oícN!<:1lU o YOB10 sumo ,nc,erdoto
:'t:i~cium, izama'!"1'1.111n lidit- :1t!~:i:'i!:J:'criflcio &U1to,
3. Supplia:.r k rog#mu.r. - O sacerdote inclina-se
.agora profundamente. E para que se torne mais instante
e c;mnovei:ife, c:om esta atitude ,humilde, a sua súplica,
Entio, pede a Deus, nesta ten:eira parte, que mande
o seu anj'o .nu11D levar os nossos dons para os altares
=te
· · os
°!°n!-:~í:~;:.:~!!.
DOSBOS requerimentos
d:oui;aro:!º:'~
e sac:riffcios I Mas ser, quem
941
e.:=~
6) SEGUNDd ORAÇÃO• .- Memento dD, mor/oi.
Desde que està transportado pelas mlos dos Anjos aos
altares do céu, o nosso sacriricio toma-se manancial
.de benefícios, fonte de águas vivas. r.ra uso dos filhos
~!:iº~=~-Aª~•.~t::·
seus mtmbtos padecentes. Af está por que pensa, pri•
meiro, nos filhos que já se foram dêste mundo e estio
d~Ni: f=~ar
ez.piando culpas no lugar de purificação. Roga peki.
=~~s o %:od:•:s::esa:~ 0
tais, nlo j4 por eu.usn. dOI! 1rili, ...d v6nie, qultl!11mue, lnr-
nOlillOII méritos, mas em virludc gltur sdmf11e. Per O,ri,;tum
d,.,,_indulpcin. ParCri8to, D,',zninum nmrtrum.
Senhor Noao.
=~~=:,:: c:::~~~
lumor d g/W•, o sacerdote ergue um pouco o cálice
~7.!hfuié Â 0
=~~g= t!i:::\
que segurava nos dedos. fste rito prende-se intima-
m.ente ao l'ifo anterior. Tivemos a fração da h6stia,
~=r:euc:;:r:r d~
Sanllu &pkiu, significa : - 1. que êste Col'pO e êste
':.e:~ni:
Sansuc se reuniram na Ressurreição f'oriosa de Cristo ;
- 2, que na realidade também estilo Juntos no saaifkio
euca.rfstico, desde que Jesus Cristo está presente, inteiro,
debaixo de cada espécie, única vitima e alimento ánico.
Depois, o padre senuflete e dis :
Que llSta uniio" cala cw1B1L· 1 Hmc: commlxtio ct ..,,.c,ll.
c_u: t,~:lje:.,~º &i:~q:!: ~;;° 1;;!~;°j~~t ~lºtl':::
vamos roccbcr, nos sejam 1ic- piénlibus nobia io vilam mtdr-
nhor da vida. el.Qma. Assim acjn, oam. Amcn.
coAfúNHJg4 ~ ~!"!d!~~~!!~~!.!~
diz, em vo. baiza, mais duas oraç&s preparatórias da
comunhlo. Ndas dirige-se a Jesus Cristo, que está
para entrar no seu peito, e roga-lhe as disposiç&s id3nealJ
para auferir da comunhão todos os frutos da sa1vaçlo,
=T
pare:•:me:::- ::.,.an~=~: oqPa;:.
que se dizia, logo antes da comunhio. Transferido
iste, por S. Gregório, para depois do CAnon, os saoer--
cJ:ru:~~J~c:sn;
~::d~":· e!~~Pj::ªdll$ª ::n:~as~
: : : -.0~ - : ·
=-~vo~uee~~~ I
seguir:
Senhor JC1111, CrUlto, Filho do D6miaa Jea11B Christe, Fili
u!~:DJ:J~r~;:!,º~~1°~'.""'1 ~t 1 =~~~"1:~,~ti/~~hº~-invo-
Compenetrado da pr6pria indignidade, vai repe-
tindo três vezes, enquanto bate no peito, a súplica
cheia de humildade e confiança que a Jciius le,; o Cen-
turião:
Dómine, non •~ dignus ut
entres sub tectum mcum, acd
I Senhor, ~u nilo sou digno de
que entreis na minlta = ; mru,
tll.ntum dic verbo, ct s,;,,nábitur diici· uma só palnvro. e n minhe
áninm.rnen. nlrnnscn!.anlva.
2.~ Co:munhão. - A Comunhão é parte iotegrante
do Sacrifício. Logo, é direito de todos os que ofere-
351
çlo,~~~~!';:n!:.·t=:ton: 8!i:
:=:iedena 1:::.~-:r:~==as~~
do Salmo CXV :
Que ntribuinli eu &0 Senhor, 1 Quid nitrlbuam D6mino pro
por tudo quanto me deu T 6mnilnuiqu■ ret.dbult mihi T
Tomarei o cAlioi, da. llllqoio e OO=in -1uW.. aoofpiam et
i a ~ o nomo do Sanbm:. nomén D6mini invocf.bo. Lau.-
Louvanii e iavOCMei o Senhor e danll in:,oe&bo Ddmlnum, et .i,
fio:a.reili'll'9dollllllWlinimipi. inimfcismeilllll1Y111ero.
O padre toma nas mios o c:&lic:e, e r ~ fac COlll
lle'"'onsinal da cruz e consome o Precioéssimo Se.ngue.
CQCJUaDto diz:
Queo&nguedeNomoSe-1 SauEUisD6minlnmri.Jau
nhwJ.C.pardeal!1inha.a.lma ChrisdCUMódiat'-iimammeam
pUa a vida atam&. Amim aeja. iD Titam. ~ Amen.
B. - CO.ILUNH:10 DOS FIAIS. - Segue a do
sacerdote. Realizava-$e, em tempos remotos, debaixo
das duas ~ - O celebrante depositava a Eucaristia,
sob a espécie do pio. na mio direita de ~a·comun•·
=1c:u~=~:.~=~~:
J>Gv.tll'lu<laMlloo-0.8QmOW-11
...
dizendo: •Sangui.r Chri.rli, cali:c l'ila:•, o Sangue de
Cristo, diice de vida. Quando todos haviam tomado
a santa ComUnhlo, separava-se pnrtc da Eucaristia,
para que os diáconos a levassem aos enfermos e aos
presos. Constituía o laço poderoso e supremo que vincu.
lava entre si todos ·05 ·membros de Cristo. • Formamos
um corpo único,· n61 todos que ·po.rticipamos do mesmo
pio>, escreve S. Paulo. Quem tomava a Eucaristia
tinha de responder: dtMn, é assim. Era ato de f,!, na
presença real de Cristo debaixo das santas espicies, -
No século XIII. licou abolida a comunhão sob a esp&:ic
~
que tomei e nau anaue qua
bebi, ao UIULlll Aa minhlll entra•
,ump.,,etangubquom.,POt4Yi,
lldh11Ueat Yite(!rilms mcis: et
nhu; f:uei que n4o fique om prlliSl.u. ut in me 111111 remãoea.l
mim v.....tlgio dos pc,,ad0:11 qllll ao~l!!rum mkllla, quem pum o·
voaos pl.ll'OII e !Rlll<III mis~rios anncto rcíeoérunt u.omlllkta
~1>11~ .i,:;!i:;r;;.,,vt3!9 vi:; ~=-ª~.:=."8 in amculll
s6e11loadosaéculos. ,\aaimaajn.
485. - IX. Sexta parte da Missa. Ação~• graças.
ÉofimdaMissa. Consta: l. 0 daanHfonachamada
e C011U1nlúio » : 2. 0 das últimas orações ou pl.r-coniun~,1 ;
3.• do lü AIU1a ut; e 4. 0 de alpmasprw:umpkment.ru.
1.0 Antffona da Comunhão. - Outrora, enquanto
os fiéis iam comun.-ando. o c&ro cantava um salmo
inteiro ou, ao menoa, um pedaço dlle, conforme o tempo
da ceri.m&nia. Repetia-se a ant!fona. Atualmente, é
s6 esta que o c&ro caut·a e o ppdre lê, e nio já durante
a comunhlo mas logo depois. É antífona que varia com
as missas e eicprime sempre alpm pensamento piedoso,
referente à festa do dia.
Ili AWo....,loXP.--IJdldM•lo,.,o•o"""'°-Mfll•...icio
-••ah.uci!a,Mo-eco<lo....,loXW.•..,.o--•-
•i.pnlc,do.•...._.,_,,..,.~o..00.oOJ-.
354
~s~:E~:.~°:' ;~ r;~::~~~t;.• 1
de Deus a todos os que o MO- frlioa Dei ífoti, hia qui ~re<luot in
Oremos O~o,us
acbo,ti,ApõstoliatuiaPetroet
Paulo,at6i:n11ibu1Sn.netia,qua1
::':!L~~~~ni::~~1~-$~ii: ~15;f;:s
f." ::.J:~ :,~ h,!-~~ :: : :::..-:-te'°!.~"'~~:,~=
ao altar ? 8.• Que faa ele, loao que S11bi11 ao altar ? 9.• Que: 6 o
lntrdilo 1 10.• Qual 6 a oriaem do /nlrlilo ? u.• Q.1,11: sabeis do
Kgric ,J,,UfHI 1 12.• Qua •bcis do GUria in Ufflli1 1 13.• Que
vem.ase.-colda:? .
V. 1.• Como ee chama a squnda parte d'a Mi- ? 2.• D,,
houva outraa leituraa, al6m da. Epbtola
6ogrd,,,,l,adk/11Ulo110/Nloqueac,im-
Qual6 • ou~uancia.?
6ominislroqw,
tem.de haaesosac:61i!os
dunnte o ev,i,nplho ? !I.• (21,e atitude devem ter 01 fi&is durante
:.-=.:'.':~.!~ ?i2~Foi =.;:::~ !~,;'t!"i,c::;;,~J!
oewnplho1 13,• Como •·divido o Cnti,,1
1
:=~~:ri:~•--cio, l2.•Q;irtE
,l,u,PM/H110.•Qiwa.ao.,....,.io.nomeadosno_.,,.ian/uT
pan.co,_,.....,ovinbo ~••-·
araelo116.•Quavem ? 17.•Porque
iq1Wop,odtebatcno ~1
18.• Conw t..nalllam a 7 l!I,• Que
,,,.._~7
VIII. l.• Como • chama a q11i,,.t.. p11rtc da .miaa 1 2.• Do
L":.::S~ ~~ !2~.:!~...,Mi.:...r~::.:.:e'T.-:,}_x
"41wii•1 6.•Quen,la.Clouiote-trsoritodafR.1==~da
h6.tiaeodamisturadoplocomotrinhonod.lim? 7.•Ql>Baabeia
t. ~.:~~":...m:"!m~~~~r:S/~::.::"'.!
=~.:.m~ *~
fiiim? !I.• Por qua lu • b l ~ o padie. depois da mm.unblo 1
lX. l.• Como"" chama a aeda parte da missa ? 2.• Q.ue coai-
~~? J!-°,,.i:: :i~is~
::,"':o,ºJl~l::'r°"' S. Joio 1E
ela as onç3el que o·padr
=-~~:=~::;r;;?a~::::: ri.ti-~;
dupncudamiaa,aodecor....,do,,t..apc11! 2.•Aaafte~
&.• LIÇÃO
486. - Vocfibulos.
~~!t.""rJ!'::O,
Ol'a9IO pdblicll que
1
gtu~ Ô~~.=,:oru
Chamam- oall'.tnicu,
C111
11
eont-
por-
em nome da que,tantoaoraollcs,COlllOa
boraemque•blode·-,
u--
ohuoadap<ll'
tt, um Me>' ;:,i determiudu pelo& CW-
~~..,ex:~-= =~s:::i:-:
difwentes l!&rtell do breviuio.
- li) (),apta que 91!-trll.m 111111- modo.deu nA?. l!I ebamado
daTl'lldiçlo, ou, ILIIÚlll, porq11e
~ abniv.iaçlo de 1111tro offcio
muito maior, IIS&do 1111tes do
GngdrloVll.
O t&mo b.-.i4rio valo fre-
quenlolllOlltc como oficio. Ex.:
N!Cllter o brovif.rlo • tvelltaro
offcio.
Proelull'o (latim •pl'OC<JINN•,
1111dar). Etimolôgictuncatc,"pro-
cillaio 6 IDlll'Cba IIOWUI. Existe
cc!V.conexdocntnprociadoc
DESENVOLVIMENTO
487. - 1. O oficio divino.
1. Origena do Oficio divino. - Pertencem a
0
~=d!cr!:8J:1ba::;l:,ªi!i:
...
santo rei.O.vi. Bastava, portanto, que a Igt'Cja imitasse
oa eimnplos da antiga Lei. Assim o lê,;. Limitou-se a
dderminar que hortu seriam consagmdas à prece pública,
aproveitando práticas em visor, com a divisão do tempo,
existente nessa época entre os romanos e os judeus.
Para Jin.r de rdioiilo, os judeus contavam o dia
desde um p&r do sol até "outro. Por exemplo, o sábado
começava com a t.de da nosso sed:a-feira, indo até
à ta~e do nosso sábado. No aspeto lqal, para fins
ei11ü, o dia e a noite constavam, respectivamente, de
12 partea iguais : o dia, do nascer ao pôr do sol ; a noite,
do p&r do so1 ao nascer.
Também as 12 horas· da noite se dividiam em 4
vigDias, de 3 horas cada .uma : l.• vig!lia, das 6 da
tarde (18) às 9 da noite (21); a 2.• vigflia, das 9 à meia-
·-noite (24); a 3.• vigllia da meia-noite às 3 da manhã: ;
e a 4.• das 3 àa 6. Começava então o dia, repartido,
da mesma forma, em quatro perlodos '1e três horas.
Cada J:"'rl'odo tinha o nome da hora inicial : dai o nome
:i:ani:~r;r~r: =nrar: ~ r,:~ ~:r ~:;_
a ~ra, e noa (nona hora) para a quartL
ConEorrnac:la com esta divisão do tempo, a Igreja
estabeleceu dois Ofkios : Ojlcio da t1oik e Ojlci;, do dia.
Aqu&le tinha antes o nome de OHcio das Visilias, com
tda Mlumo.r. Seguia-se.lhe a prece da &llrora ou da
manhã, chamada por isso Matinas. Mais tarde, deram
às Yigllw o nome de 4/4lintu, e às illaiit1tu o de La.udu.
O Oficio do dia C:OruJtava de ; - 4) - Pnina J -
-_/,) Tbcia;- e) &:d4; -á) Notl.; - e) Vl.rpvtu,·
~nto da tarde, como l,aw4, era canto· da manhl; -
/J depois ajuntaram a hora de Cotnp/diu.
S.0 A quem .incumbe a obriga.i:ão da prece
p-6:bliea. - A duas classes de pessoas confia, mais
especialmente, • a" Igreja, o desempenho desta misslo
365
:-~~"":'"--:"..:".:"ti.1:-~f.:."i:.r.:.l~"'i'°IMlai:"Jdprlo
...
:S. Greg6rio
!:":s:-:~~~ =i~°.:!.:1::t
V.II (sku1o XI) inandou organizar um
Ofu:io muito menor, cliarraado, isso mesmo, 6rwt.art.o.
No século X
/Jro,ülr,o
VIII, por Urbano VIII
por Leio XIII e Pio X.
na Igreja católica.
488. - li, Análise do Ofício divino.
O Oficio divino abrange. como já vimos, duas
partes : Ojkio d. noik e O/leio do dia.
Formam o Oficio da noite : AI/UiM,t e Laudu. No
Offclo do dia, entram quatro horas, clwnadas /umu
-MrU, porque de fato Iilo slo tio loqu,.,.nem tão
solenes ()'rUM, Tirei., Se:i:ta e Noa), Mais as Vl.rJHrtU
easCompldtu.
I.• Olldo da Dmte. -A/li.TINAS• LAUDES. - A. - O
0/kio ,k Al.tinui a J,o,. cw.nanic.a mais eztense. e...,.;,, impor-
tante, a que tem maior c:onulo com u pnilMUYU11NC1116/1itu,:rul1/J,
pelo meio da IIOile e encern.das com a 11111dru-
reairda 01 m.iatá-ioo do Nllld
'to, .,.sc:eu Jesua. N-. hora.
NII Aa<,nia, DO Horfo de GeWma,Di,
deJ~quetiwn.mWCÕ005tol'IDffitos
• J>aido,
AI Matinai com.pllmn- de um ;,.,nJ,dl,;,,, au tonvite pa,a
louvar a Dem, e de trt.. rles chamada.,.,,,,,,.,_, C."da Mtu"'o
trh antffoms, ,,...; wrdc:ulo e trh
da ·tu... Sqradaparaoprimeirono-
na ~-ii~.~~:1:=ii:::
liçlo, vern um rapons6rio (1), nu,11111_111. dltim.o. que krmh,a com.,
~ ldolalbo. • - - - . ~ ... --raulao ....
-ee:,-er:::=ti==:~~~
368 ATO$ DO CULTO
-------- ·-----------
ãei::s:ifuiar;~':C~::r°: jdi:~A°1:~~:. d': ~!J:
é'SRntifica1· por das as últimas horas, glorificando a
Deus, exaltando e agradecendo os seus benefícios. Pelo
momento em "que se rezam, recordam a instituição da
Eucaristia que se realizou à tarde.
As J/1,f/WVJ.t slo a hora de maior solenidade, nÍo
já quanto à t.:dtNão, mas quanto à participação do
povo fiel. Em muitos lugares, os fiéis assistem regular-
rpente, nos domingos e dias santos, ao canto das Vésperas.
As outras partes, o povo nio assiste, excetuando-se as
Matinas do Natal e, sobretudo, as dos trfs últimos dias
da semana santa e da aimemoraçio dos defuntos.
A composiçlo das Vésperas é vasada nos moldes
das Laudes. Sio cinco .ralmo.r com antífonas. Mais
um capitulo, um hino, um verskulo, um respomcSrio e
o AltlgRijica.l: .Sendo solenes as Vésperas, o padre,
durante o Alagn.ijical, faz a incensação do altar, aimo
na Missa. · ·
C. - COiHPLETAS (do latim •compltlariu.111•,
~te:en:~pe-;-as°e 0 : : : t a o h{)ffcio
di~o'.19
origem mais recente. Atribui-se a S. Bento, fundador
r~
da vida cenob!tica no Ocidente. Deu Me a seus monges
a regra de se reunirem à nqite para uma leitura espi-
:mfiúcom~ de !:'1~::::~~a t:
a fé. reconhecer os benelícios de Deus, dar-lhe graças
ou pedir auzílios. ~ céu_,. (Gk 1290, § 1).
371
...
de
"'"
P,3.~Eapicle■
491. - v. Funerais.
Pda designação de JIUIUYd. entende-se o conjunto
das ctrimln.ia.r que se realizam,; desde a Ml'4 da ,nark
~ de uma pessoa, até à n.pullUN (1),
~ - l o t ' l , l > o , . . . , a , d k l l - p o n . a o 1 - - ,.__
-udlfle111daNl-poloo~lda"'llhdolczlllloo,ao
...., C:t.:...."";.,.~~~ --- .__..
- - - ....... ..-..-..- ... ---... .. ..__Da
372
?.~~ ~:;i:~~i::;!::1;e:1~:;:s~•rn:1:;
1
0
:""~t!;~~::;:~:~:,~ 0~:.';!:t:•;.':'a~":1~'."°'0,1~~
;: O:':. .~u1~- Ã:'ba~"':. ~~;;~;:~:!:. :' of~1:'d~:i~!:
;u~ iv;~~ e:~.:~::t•us?te~t~':i,=a~n;~t; :.tt:~
0
~1/f.:~i.ºbo~!:;.-:-~-~~~1n'l:º~
l!nl8oulru:ho-.,,a>úmaehri.ttan..
,:no11oo.
r;,:i;;
373
1/â~°...i:~o~c~!~o%: ~t:~!"i!/~;~~ra",~Ji:~d~";i:.:d:f.!.",1ê::~'.
:'premo• cns"namcnlo,,.
Por cima e no redor do catafo!co, acendem•'"' .,./,u. •\fotivam
~,te uw duas intcnç!Scs : - a) llon,ar os dcspoios do mor(Q e pro-
clnmM a SU'1 fé na. eessuerciçi[o final. - h) Tamb6m constituem
uma t:::•~li tis..~:~, :,'":.;f~á'/J/1clf:1~;•~~,::Ítu. Mntin11s
e l<,,udcs, no todo ou cm porte. Até se omitem muitas vczca. Rcza-
::~~;~i:,tii~J: j~t:...'•/:q:t':i~;ç!:~swin, o.único rilo
obrigat6rio
ANOl.ü;iJ.o (latim •d"!tdio•) é uma cerimônia que conata
do Non int,..r,seo corpo está prc.. nte, cdoLfhram,. Apóse•tc
· sunsimbo-
~:,::ii.:~~;·;:1:!2E:Z:t;:~;~~~~!(~::);:.::~~~~2:
do àto ; - 5) aos que pediram a énmaçãa do seu corpo; - 6) aos
demaLS ptca"'1ru pdWita~ • na/6rilu (Cdn. 1240).
Conclusão prática.
l.• A quem é que incumbe a recitação do OHcio
divino ? De cert_o aos que receberam da Igre;a esta
missão especial. Mas não se infira daí que tcdos os
cristios ficam desligados das suas obrigações individuais
.,.
;.!9~~to4u~~~~e'!°«'se4: ;&~"'!
procurem sa1du a sua divida de gratidlo e UIQl',
· 2.•. Conván 1138iatir, sempre que se oferecer oportu.
Didade, às piedosas funç&es religiosas que são a Ba:nçlo
do Sa.n&simo, as Procisseles, etc•.
divino°t~~~~~I;~!'i!:.:,.~con!°sra°t:
àon'11opúbliea? S.•Quvama•roOffcioda noitee o 06ôo
do dia? 4.•Aq-.UIC\llllbeode~rdaprempúblic:a? S.•Qual
6aoripm.dolhniúio?
Oficio~ ~e; 1::'2":!. ~O:::. :'ii:J...! noia:-~~--=b6~
0
.,.,,,.,......._
clamada miau doa Catec&.neiio.. Nlo • encontra= ....,_b6111 ,..
Mia& 01 elemimtos que utram 11111 MaWIQ T Eq,c,nd,, Wo com
8.• LIÇÃO
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{ ~-{:1~~ ,__ •
cJa..i...
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1.-Pelfodo.
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376 TEMPO DO CULTO
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TEMPO DO CULTO S77
492. - Vod.bulos.
cedaàoutra.SafOr_...
~~:.:.i:::t:;
Vdsp,,ru dividam-ao eat.re am-
bM. Afatadegnw Inferior
tcm~noBremrioe
n11.Mi11111.lavozes,6tra11Sferida
~t! /,t%3i:.,~ g•~~.to
rito aerl. porque, outrora,•
dlsla um olklo duplo: o da
f&iae odo miaUriooudo
8anlo.0UJ)Ol"llllldoiacori.tu
antoanm os aalmoa. Ou pmque
aedobram.Aaa.tffanA:dlaem-
:~c1ei'!ci~·• q~
paras. Não b' aerilo uma
oraçio nu miBSU dêae rlto,
mcnosq11ondo81!IÍ>,erCC1111cmo-
MeD.to sim6ltlneo do do
•'hm,aedoCidodos &nlos..
oripam-ee enaontroa doi r1111ta1
doTampoedoaSantoB.it....
encomt'OI ltm o nome de _,_
rfllcitz, qaa.ado se encontram
duufatunomeemodia,o-
CIIIT"""°, quando .. aegundA
V6apan111doumafestaMeaoon-
trem com u primeiru ••~•
de.feda11q1linte.Bawndo--
,.... .. ,..u.mpnoepri~
M-n1ogo111m
de unham priviMgio.
Vl1lll•L Preparam, po:r um
otrcio capecial, a. celcbnçio da
Íl!llt.DO dia aeguin'8. 8lo
ca.rateriaadupelapenitbeia.,e
muitu vens por oflcios ma.ia
_.._
lougoaaacOrrosadolpara-.
de 8:.-t 11i~~11!i:
llOlltaa), que nlo vedem a. n&-
nbllll'la lesta; 2.• de •■unda
eta.a; 8.•ordidriu.
DESENVOLVIMENTO
493, - 1. Tempos do Culto.
Podem amsiderar-se os kmp<N do c,Jio, ou tempo
(ithyü:o. em relação ao dia, A semana e ao ano.
1.• QUANTO 40 Dl4.. abemoo q111 pertffloem. • Deu tod111
01 momento. ela - ~ e convém que OII pab!mm no
=-=de~~":"=!:C~~i::!
~= =~=~
TEMPO DO CULTO 879
~s:.-rw,
pre,;edente).
unJ;:!:':/1:,=.· ;,~ l;:
2.• QU.
.,,,.,.••,Nte
"nppo.mento
conso1radosa
mtabeleceuo
~~r!e:~J:~~=~o n~,
data, quando menos, do século V. Talvez dos fins do
f~~:Cmfu~aç~omdem:in~
semanas ao Advento. Atualmente, abrange quatro
domi"ngu.
3.0 Sim.boliam.o, ...:... Os liturgistas atribuem a
êste perfodo duas significações : - a) O Advento é,
antes de tudo, figura do tempo que decorreu até ao
nascimento ou primeiro advento do Mu,da.r, correspon•
dendo o primeiro domingo ao princípio do mundo, e
o conjunto das quatro semanas aos milhares de anos
que a humanidade passou na. expetativa do seu Redentor.
,- b) O Advento é também figura dá. _agwula vinda
de Cristo à terra, que será a glorificação do. Homem-
-Deus, aparecendo como' juiz dos vivos e dos mortos.
TEMPO DO CULTO 383
-----
s::J:;:asT;:1tis: ~ lDt;sJNf'ôPisx'k~
Natat°
~"':;mà =~-~
XXI « Deu.r D11tu nu:tu, rupiu in me• com a 1111tífona
t'=r:f::t.::t:., !!trt~~.:~tÕ
comovente simbolismo· desta cilrimlmia. recorda-nos uma
:-z;:~:'=~~::r;:o~~ª~~!;:\:
tiraram à aorte a• tún~ca inconsútil.
11) LAYAPÉS. - Outro nome desta cerim6nia é
.llandalum, palavra que in~cia: a antífona. da função.
Realiza..ae, geralmente, à noite. Em Roma, o papa
TEMPO DO CULTO 393
uma esmola.
enxuga-os, Beija-os com respeito e entrega a cada pobre
::°:i:a1!:~a~iº:!u~t:t:1 1: e::~:~
Mãe,
honremos as dores e a firmeza de Animo da presen-
ciando os 110frimentos do Falho.
D. - Sexta-Feira Santa. - a) CARÂTER DA8TE
Dld. - T&las as funções dbte dia estio repa!1$11das
de lulo pua®, pois é dia consagrado a comem.orar a
morte de Nosso Senhor. Nenhum toque dos aioos. O
altar, frio e despido, Desocupado e aberto, o tabernáculo.
Na frente dêle, uma cruz com véu negro. Nos cande-
labros, há· velas de cêra amarela como nós dias de fune-
rais. Em tudo reina a tristeza, a desolaçio prolunda.
&) OFÍCIO Dd JídNIIÂ. -Ahl'anp quatro partes :
- l. Duas liç6es do Antigo Testamento e a narração
da Paixio segundo S. João; - 2. Em aegundo lugar,
Orações solenes ou Ezortaçaes; - 3. Adoraçlo da Cruz,
e no fim. - 4. Missa dos ~tificados.
l. ¼ãe.,. e f11Vr41?lo da P«u:iio, - Chegando o cele-
brante e os ministros sagrados ao pé do altar, prostram-
894, TEMPO DO C\ILTO
..-..!,';!i..~!:"'.":.~~~.-:!:, ~ ~=-:~11
:==l.':.i~~1::~ii.i?E=.-=-!:=~:
- ~......1........ 1-....
TEMPO DO CULTO 895
dafa~=-J~S:ia~J;ifica~e
pois. a Aac:erisão a volvermos
i~~-'ct~f.:1!:
confiantes olhares ao
céu, centro e converpda das nossas aspiraçl5es, ,:esi.
d&ncia do Mesti:e divino, que nÕs cumpre imitar, amar
eaervir.
~ª~=-~==:.;.
Remonta à mais alta antiguidade. De ori,em"
2:8~~~-:r...:.iz.""...1:
..,_dahllQIID-,kplo,oioloG!9Nlo.-l1oll•l-u-.
e:~=:~?-~"!!-~~~~
5:Z""~u:a~~-=-º~""::-.. .Ji:"~..::
TEMPO DO CULTO 41)3
~=..i:•,! no~=·•
(l}Caula!•""'cob:or,no•lomíllo,.olo,oqo,ndoCoroçloõo-.dondo·
~- ':'!i~l~:~,;t;,..~,~~~to~.1. S. !OIYO
l'NprL<, d!-♦-
CI) IJ)..too wpo,,t.,t., do .,,.. d l - ooNIUuem o
407
~=
grande importAncia. Podia, de fato, a Igreja Católica.
0
i:::t1::~:a~nkdoses=
recém.convertidos. Tais cspfritos, intermediários entre
Deus e os homens, fàcilmente seriam assimilados As
antigas divindades do paganismo.
A liturgia atual celebra: - a) uma. jula a-' do,
&nkN Anj'o.r, a 2 de outubro na Igreja latina, e a 11
t {~Trc:;~~ F.fe:ia a;;:icr'":::i':-
de,.
do Anjo rebelde (29 de Rlrm6ro); - 2. festa de S. Ga/m11l.
men~seiro da Anunciaçlo (24 de m.vço) ; - 3. festa
de S. Rajul, guia -do jovem Tobias (24 de outubro).
3.• Festas doa Santos. - A. - DIVER..54.S
ORDENS DE SdN10S. - A Igreja conta cinco classes
de Santos : - a) Apó.,lo!Ju; - b) .Mirliru-; - e) Con-
Ju.roru; - tfJ Vif"/11/tu; e - 11) Sanm.t .Mu{/wr.r (t).
Histõricamente falando, diremos que o culto dos
Santos teve evolução len.ta e conheceu várias fases.
Quem obte'le as primeiras honras da Jsrcja, foram os
m&rtires ; depois os Ap6stolos, se couber esta discrimi-
:U~po~ ot';'!;io ~!Üo 'toshe~i:S ~;i:u:
com a sucessio das idades. A principio eram gravados
410 TEMPO DO CULTO
t~..:.=rN!"--~.:=-:-=:::=t..~
.....-1
~1:::~:t..,:~~119•~.: 1
1111q11..-_ ... _ . . . . . . . . . _
:i.·=-~=-io.:
TDlPO DO CULTO 411
de S~~~~t.s=~~\ri~;!. .!:;~
1:'·~ dem
e o Patrocínio, na Quarta-feira ap6s a segunda dominga
de Páscoa. - 2. San/o Anl8nio de Li,thoo. (13 de junho).
janei~)Et}':11: J,~'"9:J:i~cfri':~':e~i!)/4Ía~3/a g!,Z:
(22 de novembro) ; Santa Luzj4 (13 de d«embro).
e) Entre as Yirguu nifo illári,"ru: Santa &Na dt:
ç2lPEiJfrill!.°,.;t;':.O!!f! ~"!.1!~~;
- à.) a festa do Drago cuja solenidade é transferida para
a sepinte aominp; -·6) a festa da ddora;ii.o pvpltaa,
instituída em muitos paises, para pt'tStai- a NOS10 Senhor
exposto no ostens&io, homenagens ininterruptaa de
fé, amor e reparaçlo.
F. - DEDIC/JÇ/ÍO DdS IGREJAS. - Depois
do comum dos Santos, colocou a liturgia o Oficio da
::dz~/:t:·t:am:-~: i:Jd:=~ =:J:
a Deus por uma consagi-açio ou Mnçio solene. O aniver-
sário d!ste ocontecimento é objeto de uma festa chamada
Dedicação. Nonnalmente deve variar para cada igreja.
601. - IX. DevovfSes. Confrarias. Obras de zllo.
Ação• Católica.
Alht das lulu detennimuiaa polo. litur1ia. bi R\u.ilhsima1
ia■titu. q.,. a Igreja ap,o~, com o lim de utimu.lo.r o ferTOr
dosíifa. Slo~,c,m/ruiuouimu,ndtu/u, HrudtlzNoe
em.capmlll,adç.•Cd4/icii.
1.• Devoçõo,1. - Slo priticas religiosi,a datinad..1 a desen-
~jt~~:~~=~~
:b ~=~-:-~: t..ta~~0-:.:!!""1&·=;
s~~:~it:
lhada1hoje.
414 __ TEMPO DO CULTO _____ ~ - - -
:=Ía:.:.,1:,7:-:.::i:ig:::x(11i~:j:1~ddc,vof6ro)'."iZ';
i:.~ :i~J::~:=:_c~~...~""..,ci~: ;in;.&!~rrPo~ªi'::
osSurno,,Ponll'f,cupermitiramque .. cri1iuem,11asigrejas.,a,pcb1
ou orat6rKII, as E ~ ú. y,;,-s_,,,com •• mqma1 indulgêndaa,
ob.:rvado1 os Ir& requisitos f seguir: - 1. que f&s. <'<ln&Uanru,ule
eieta a Via-Sacra;.- 2. que 11e "'ª"""""'"'
ns e s ~ por meio
dacruzoud&umquadn,cnc:imadopclocrus,c-3.queap!!ssoa.
111udaaecle luprpar:>cadacstnçio, medilandonlguns inst.ntes
""°""·
IIO mistffio qua el;,. (Rc:aa••• ordinàriament.., o Patln.tHNa,
ad,,,-,ll,u.:a,00&.n.Pal,ieovet1lculo.Ali#rtrtttNfri,D,,,,,inr).
Quando a Via-Sacra ae fa1 em mmum, os (il,i,, podem ac:ompanho.r
1emmwl&l'dalupr.
j) 4 S.n//uUIUI &u:,,,.,n;.. A primeira, a melhor d■- dovo-
pl5el, ta c:omunblo f,,:,qucnlc=e quotid..,.,... Depois, te,u.,.q visitQ
ao &nllsaimo. ■- ouç&s da.a Qunrcnt.o. Hora1. 11 AdoraçKo noturna
e a Adon,.tlo petp(,two.
e) 4o Sqmda Cotwçh th Juru : a c:oanmblo nparadora da
primeira Se,da-leira do mês.
B. - DEYOÇilO d ;}JdRld
mailc:onbo,c:i,;lqllo:-•)a,...,;,
dataoraeiocmlatim). Co.ostade
Urio ~ Inc:o~ ic1oa cada.
- - - - ~ " = M = P O DO CULTO 415
.do,
religioso, da Ordem, uma o.nna poderosa, ua luta contra a seita
d01 albigenses. Quem quiser lucrar H induljb>ciaa anuaa a e.la
bnlr!H C.lt!IOI • 0. hpor\or- 1'
416 TEMPO DO CULTO
d:.·~~~~~í, :ª:,:~ci!:t
º"
1
J.,,, congn:gando
".?1:!::~·. !d::~:~;º s;;ij!,;-:_t
adV<1gados, bnclu,rélS cm direito, etc ..
NOTA. - Fora desta• confraeias gue adotam um p,,d,ociro
dil9~~i.;:·~:)~;;;'~!,"'J;::',2.i~~i✓71'.ct/fu:!:.í::"d~·l51::ui.~~~
V<1luntários, auxi]U\r<,o do Clero no ensino do catecismo
l. Obus de zilo. - Subordíru,moo a esta epigrafo olm1s·guc
tim poe fim o bem espiritual e material do prWljmo.
DENTRE AS PRINCIPAIS, podemos mencionar: - a) O
Âp,ulalad,;da Oração, ru,scido na cido.de do-Puy em 1846. T,·ahal lia
pela oraçil) e pelas boas obras, em promover a glória de Dcua"
a 111lvaçilo dai almu. - h) A Prapago.ção da }i, fundo.da em Lii(o
DO ano de. 1822, hoje ccntr-alizada cm Romo.. Ampara a e11.tc9uese
dos miuion,rWa, por meio de orações e wntribuiçilo pecuniária.
-·e) .d. San/4. ln}dnci,,. (1). - d) Ao Conjel'<,rciude S. Victnh d,
PRINCll'AlS ORGtlNJS.UOS.
radaa CODlO 6h.'=-t e Jan'-nisU:
{H.A.C.),para maionsde30anosc
-•JLig,iFtttiniu"4AflloC..Ulkt.
de30a,_easo1adaodequo.lquer
Brtuiki,w (J.C.B.), para moÇOsdc 14
11,•,.. C,,Mú:m (J. F. C.) para mçças de, 14 a 30 a1wa ...
•to~·,· !1 ';;:J'..~'1:, 5:'~~~ ã.71'=.";_,;1:;:::..,;i.i:'l"~"'n
anm.-6)4.rpi,wnludt,J,,.,.,,tlBUCoMiffll,ll"nr.osdc 12a l4anos.
(ESTATUTOS GERAIS, art. 6.•)
tJ!li'; ¾!:':c~!i:~~
Y,;c~,;~· (r;õ.i~:~:!" :tJ:.i:1v:~~.'l.1""'"1""'
- A ~ C.t6lic:a 6 Wtante.ncnte n:,:omendada pel,, lpja,
e·o,1 RUI membros podem lucrar muita, pças cspirituaUI.
Concluslo pr.ãtica
l.• Não há melhor tanico e tee0nfortante da vida
espiritual do que as festas religiosas. Retiram o cristão, .
p0f alguns instantes. das solicitudes e preocupaçêles da
vida material para o sublimar às alturas divinas, ao
ideal supremo de que j8Ill8ia 9'l deveria esquecer.
2.• O fim da Igreja, quando celebra os grandes
aconteciment03 da vida de Nosso Senhor, de Maria
Sant{ssima e dos Santos, não & apneas festejar aniver-
418 TEMPO DO CULTO
::::~ 1
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~~r.:. ol1,1":.adedoi.,
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VJ. 1.• Que 4 tempo pueal ? 2.• Qual , o ar.iler do tempo
p11!:ic,,~~-= da 'i:!: t t r~aue' v::r ~u:e~
:'..:!º•;e~J._!i·:.,~ :t..""A:..:;
VII.1.•Q...e4lemp0doPc,,teo:iatc,,? 2.•Q...,\&oc:arilor
do lemp0 do Penle<:oalea ? 3.• Quais do as fat.as do tempo do
Pc,,tecoate,,14.•Q...e•beildafest.adePe:a.lecostes? daSant!Slima
TriacLido1 d o ~ Chriati? do Sa&n1do C..,.11'°'0?
adoaS..ntos!8.•
oiDt11ilodalgreia.
1°;.º.'k:.~~J:~
1ndice ana litico das matérias
~..ºt,•.l~n=.:. d f:t~
,i, • nota •o mamo,
.... ......
).476.
/1"'1u,t.,oripm,duracb,.tc:.,
llw,,;,,.476,481.
'IIUar,463; •cea6rio.. .,..mi•
c&s,depaml61>Cia1,464,.
11""4473.
11-11.476.
11M (lmirgico), ~ . dM•
Lslo, .fM; oa cinco perlodoa,
4Mo:wg.
""'1/-.476. .
/1,wu(disdplina do), 458 (n),
ll,-,,IUllll,458(.a.).
d1t111..a.{hstada)..f98.
ll,pu-~480.
IIW{doculto),'-77eoq.
-~W/.
fNDICE Al'l'ALfTICO DAS l>IATÊR!AS 421
c°d'405;~. . 4ó/
. qualidades,
03i:..t~;;j!ºd;:it:
406; intc•
Eurori.rlia, 362; oom.,. da-,
370; c~istônci.a, 371; ,inal
sensfvcl. 372; efeitos, 373;
grid,,.de,eondiç&s,407; meios neaessidade, 374; ministro,
do assegurá-la, 408; c-~us,s 375; aujcito,376.
quo dispcnMn,, 409. Rvnnp/1,o, 481.
Co,,.froria,r, 501. E.mm, (de consciênci.a), 408.
Canflpla, 464. E.~lnma-Unçifo, 421; dcliniçilo,
Con.ragraçlfl, ou sagraçlo (de 422; cxistôncia,42S; si""!
um bispo, 38. sen,h·cl,424; deitosMalma
Canlriçaa,397; natu,.,zn,398; cnocorpo,425;necessidade,
,ua. formas,399; qualidades, 426; mi istro, 427: sujcit<>,
400;cfcitosdaeontriçilope,... 428; cerimônias, 429.
feita e da contrição impor,.
foita,401
Corpo de D,,u (lesta do), 499.
Carp,,ntl, 47!.
·g~;!!;:i~O (n)
c,,.;1u;,,, 469
!!§~, :~deh%;ti~~sf8'
:F,,,,,,.,,,-.,.,
49 !.
!
Da/n.,f/i,,a, 473
D•f~":ªª• 461, Feata da -,
Ga//,e/a.r, 470.
GulM(litúrgicoo), 478.
D.,,grat,"a.r,476, 485. Glo,ia Palri, 476, 480
Dmjfl (batiSlllo de), 547. G,.,zça, 314; definiçilo, eopécteO,
D,r,oçõ,.r, 501. 315; graçaatual.316; sua
Di,,Jrcio, 443. neccs.,idade, 317; sua distri•
lkm.inu,r~i.ttllm,476,' buiçífoaosjustos,aospcca-
Ddp/i«(rito), 492. .' ;, aos "nfüh '• cr'nç ,
318;_graça. elicu e livre
. nrb.ltrio, 319; gr~ça. habitual
1 ou sanlific,.nt<l, 320: seu•
Et-,çao,483.
;,::;::.,,:•,tl'.
Epi.}ani,,, 496.
Ep!dola, 481.
&pkiu (Santas), 361.
&fWl,Ta.U,439, 449.
l Habitudi.n<Vio,403.
li
E.na~.480- lli.r.wpo,470.
:&ti!t,, (dai igreju), 460. /lor,uon&nicas,486.
&fufa,.473. JHINIUla,.476.
422 ÍflDICE ANALiT!CO DAS MATÉRIAS
p·
/wi1111,tut..r,317,328,369.
Ptulri11H, 342, 360. R«,:d.ifHml,,403.
PffrHi,o,461ifestado-,500. Rdkáritu, 450 (n).
p.r;,,, 473, Rupo,.,.,, 488 (n).
Ph(bcmlo),482. IW,IJr,{o,464,
Rit,,, 460,
Roq,,lh,413.
R,upu (lit,rgicu), 411.
R116rku, "50.
s-,,,.1au.M1.
s__,,.....,.,._334;deliniçio,w;
el!Ultlnc:ia,n,mero,336;ma•
t&riaeforma,331;efeitas.
338;sujeito,340.
&crijki# (em pnl) 380, 381 l
.. pici-,382.
s-i/lcio(deM.),eziattacia,
383; ...&ncia, $M; Nia(lo
comosacriHciadecrus,385;
eleito,,,386; miaidro381;
s:;t;~=:
&g,.,J,oc-e,,.,(featado),4911;
entrollmtlodo-,499(n).
S.b.tN,416.
&..,.,.(batiunode),341.
424 ffi'DICE ANALÍTICO DAS MATÚ.IAS
....
$tudJ.ui,..,. Xrindaú (lcatl\ da),
~'Yi,y,"!(1"41111.dh),
TiAra, 475.
Tif11/nr, 461. .
Toa{IM (,le ~ltar), 471.
TU,,.,u.S.11~(festa.le).500.
S.,nto., 6tctN (..,..,1,a, 0$), 421. T111111uu/11nc~, 361.
-S.11lwlrio,457. 1m10.481.
&lidflfi#_,411:c1pkiff,412: T11r1•11h,, 470.
do""':~ ~tÍo ~~t~
.......
3
y,.,.,,, 46o'(n) .
x.~to,'61,464.
'"·
Vúpvu, 41111.
Vutu Oi~rgia,a), 472 e eeg.
'I'IRIPN(doC\ilto),493. '{li,/.,, INl'é...t,,,.,.l, 315.
lndice das matérias
TERCEIRA PARTE
MEIOS DE SANTJF~CAÇÃO
426 fNDICB DAS MATÉRW
7.•Liçio.
!1.•L1çXo.
10.•Llçlo.
l_l.•LIÇXo.
"'
ÍNDICE DAS MAThw
QUARTA PARTE
DO CULTO OU LITURGIA