Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EDUCAÇÃO
INFANTIL
2019
1
ESTADO DO MARANHÃO
PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
UNIDADE DE ENSINO__________________________________________________________________________LOCALIZAÇÃO_________________________________________________
PROFESSOR: __________________________________________________________________________TURMA: ___________________________________________________________________
ÁREA DE CONHECIMENTO__________________________________________________COMPONENTE CURRICULAR: __________________________________________________
OBJETIVO GERAL:
CAMPO DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS EIXOS TEMÁTICO/CONTEUDOS ATIVIDADES
EXPERIENCIA
2
DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL (BNCC)
➢ CONVIVER com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o
conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
➢ BRINCAR cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos),
ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas
experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
➢ PARTICIPAR ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas
pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos
ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
➢ EXPLORAR movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias,
objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as
artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
➢ EXPRESSAR, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses,
descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
➢ CONHECER-SE e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de
pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e
em seu contexto familiar e comunitário.
RECURSOS MATERIAIS:
➢ Espelhos, brinquedos, livros, lápis, papéis, tintas, pincéis, tesouras, cola, massa de modelar, argila, jogos os mais diversos,
blocos para construções, material de sucata, roupas e panos para brincar etc.
AVALIAÇÃO
A avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e registro do desenvolvimento dos processos de aprendizagem das crianças;
para refletirmos sobre a qualidade das interações estabelecidas com outras crianças, funcionários e com o professor, auxiliando
no planejamento educativo, sem o objetivo de promoção.
3
OBJETIVOS DE
GRUPO DE CAMPO DE
APRENDIZAGEM POSSIBILIDADES DE EXPERIÊNCIA COMENTÁRIOS
FAIXA ETÁRIA EXPERIÊNCIA
(CÓDIGOS)
Usando cobertor.
EI01E002
Arrastar a criança sentada no cobertor. Possibilitar?
OBJETIVOS DE
GRUPO DE FAIXA CAMPO DE
APRENDIZAGEM POSSIBILIDADES DE EXPERIÊNCIA COMENTÁRIOS
ETÁRIA EXPERIÊNCIA
(CÓDIGOS)
Produzir ruídos (fazer pequenos ruídos de um lado e depois do outro
EI01TS01
para observar se o bebê vira a cabeça em sua direção).
OBJETIVOS DE
GRUPO DE FAIXA CAMPO DE
APRENDIZAGEM POSSIBILIDADES DE EXPERIÊNCIA COMENTÁRIOS
ETÁRIA EXPERIÊNCIA
(CÓDIGOS)
Crianças EI01CG03
Tapetes sensoriais (contendo argolas para puxar, objetos que fazem
Corpo, som).
de 0 a 1
gestos e Brinquedos com água e brinquedos para afundar ou canecas para pegar
ano e 6 EI01CG04
água
movimentos Sentir prazer nos momentos de higiene corporal e envolver‐se em novas
meses descobertas.
Brinquedos musicais. Brincar com blocos, encaixes, bolas, arcos,
EI01CG05
almofadas, criando situações de desafio motor.
OBJETIVOS DE
GRUPO DE FAIXA CAMPO DE
APRENDIZAGEM POSSIBILIDADES DE EXPERIÊNCIA COMENTÁRIOS
ETÁRIA EXPERIÊNCIA
(CÓDIGOS)
Cantar o nome do bebe ou usar as palavras cantadas para conversar
EI01OE01
com o bebê
meses EI01OE06
EI01OE07
EI01OE08
EI01OE09
7
OBJETIVOS DE
GRUPO DE FAIXA
CAMPO DE EXPERIÊNCIA APRENDIZAGEM POSSIBILIDADES DE EXPERIÊNCIA COMENTÁRIOS
ETÁRIA
(CÓDIGOS)
EI01ET01
EI01ET02
Espaços,
Crianças EI01ET03
tempos,
de 0 a 1
quantidades, EI01ET04
ano e 6
relações e EI01ET05
meses
transformações EI01ET06
EI01ET07
8
OBJETIVOS DE
GRUPO DE FAIXA CAMPO DE
APRENDIZAGEM POSSIBILIDADES DE EXPERIÊNCIA COMENTÁRIOS
ETÁRIA EXPERIÊNCIA
(CÓDIGOS)
OBJETIVOS DE
GRUPO DE FAIXA CAMPO DE
APRENDIZAGEM POSSIBILIDADES DE EXPERIÊNCIA COMENTÁRIOS
ETÁRIA EXPERIÊNCIA
(CÓDIGOS)
Essas atividades é
Brincadeiras e pesquisas sonoras. Reconhecimento de sons e ritmos. interessante ser
Momento de cantiga, roda e brincadeiras tradicionais. Dança: movimentos e desenvolvida no pátio ou
EI02TS01
gestos expressivos. Confeccionar instrumentos musicais com sucatas (latas, outro ambiente que não
garrafas pet etc); seja a sala de aula.
Oportunidades para brincar com autonomia e também participar de Atividades deverá ser
brincadeiras mediadas pelo professor. realizada na sala
EI02TS05
Propor brincar em grupo com crianças da mesma idade ou de diferentes faixa Realizar no pátio ou
etária. (brincadeiras dirigidas pelo educador). Realizar quadra da escola
11
OBJETIVOS DE
GRUPO DE FAIXA CAMPO DE
APRENDIZAGEM POSSIBILIDADES DE EXPERIÊNCIA COMENTÁRIOS
ETÁRIA EXPERIÊNCIA
(CÓDIGOS)
Aprender a utilizar combinações de movimentos (andar e puxar, lançar
EI02CG01
e pegar, andar e quincar bola, empurrar e carregar, correr e lançar
OBJETIVOS DE
GRUPO DE FAIXA CAMPO DE
APRENDIZAGEM POSSIBILIDADES DE EXPERIÊNCIA COMENTÁRIOS
ETÁRIA EXPERIÊNCIA
(CÓDIGOS)
OBJETIVOS DE
GRUPO DE FAIXA
CAMPO DE EXPERIÊNCIA APRENDIZAGEM POSSIBILIDADES DE EXPERIÊNCIA COMENTÁRIOS
ETÁRIA
(CÓDIGOS)
EI01ET01
EI01ET02
EI01ET03
Crianças
EI01ET04
de 1 ano e Espaços,
7 meses, tempos, EI01ET04
3 anos e quantidades,
EI01ET05
11 meses relações e
e 4 e 5 transformações
EI01ET06
anos
EI01ET07
14
ESTADO DO MARANHÃO
PREFEITURA MUNICIPAL DE COLINAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
3 - Ampliar as relações
interpessoais, desenvolvendo
atitudes de participação e
cooperação
1.1 Atividades que permitam a 1.1 Ritos, valores, hábitos e
criança falar e escutar (roda de atitudes;
conversa, debates) 1.2 Atitudes de auto-organização;
1.2 Momentos para a criança 1.3 Respeito por si mesmo e pelo
expressar sua opinião do que outro;
foi vivenciado; 1.4 Respeito às diferenças;
1.3 Divisão de tarefas; 1.5 Valores: solidariedade,
1.4 Uso de expressões de cortesia cooperação, amizade,
(agradecer, pedir desculpas, companheirismo, e
4 - Comunicar suas ideias e pedir licença, cumprimentar, responsabilidade;
despedir-se, etc.); 1.6 Diálogo para a resolução de
sentimentos a pessoas e 1.5 Trabalhos em grupo; conflitos;
grupos diversos. 1.6 Brincadeira com os colegas 1.7 Expressão de desejos e
estabelecendo relações necessidades;
amigáveis, se organizando em 1.8 Comunicar às crianças e/ou
grupo; adultos suas necessidades,
1.7 Solicitação e obtenção de sentimentos, dúvidas,
ajuda. hipóteses, descobertas,
oposições;
1.9 Utilizar diferentes linguagens,
de modo autônomo e criativo,
e empenhando-se em entender
o que eles lhes comunicam.
1.1 Convívio e respeito a 1.1 Importância do
5 - Demonstrar valorização diversidade (racial, sexual, autoconhecimento;
social, religiosa e física). 1.2 Respeito por si mesmo e pelo
das características de seu
1.2 Autorretrato; outro;
corpo e respeitar as 1.3 Apreciação de fotos; 1.3 Respeito às diferenças;
características dos outros 1.4 Esquema corporal; 1.4 Direitos e deveres;
1.5 Apreciação do “EU” no 1.5 Conhecer que as pessoas são
espelho; diferentes com diferença na
17
1.6 Utilização de músicas sobre o cor, no cabelo, na altura, no
esquema corporal; peso, etc;
1.7 Convívio com adultos e 1.6 Partes do corpo, como se
crianças de diversas faixas estrutura e suas funções
(crianças e adultos) com os etárias; (movimento, respiração,
1.8 Manuseio de material de audição, paladar, tato, etc.);
quais convive. estudo sobre o esqueleto, 1.7 As diferenças existentes entre
montagem do quebra-cabeça o corpo de um e de outro;
do corpo humano utilizando 1.8 Valorizar suas próprias
materiais concretos; características e das outras
1.9 Exploração do corpo e dos crianças e adultos, superando
sons que conseguem emitir; visões racistas e
1.10 Vivencia de jogos de discriminatórias.
imitação;
1.11 Faz de conta assumindo
diferentes papéis.
1.1 Faz de conta assumindo 1.1 Conhecer as diferentes culturas
diferentes papéis; e estilos de vida;
1.2 Alimentar-se de acordo com as 1.2 Conhecer diferentes espaços e
práticas de nossa cultura, ambientes e suas funções;
fazendo uso de instrumentos e 1.3 Perceber os diferentes tipos de
procedimentos adequados famílias;
(usar talheres, copos, pratos, 1.4 Respeito às diferenças;
comer devagar, identificar a 1.5 Saber que existem diversos
temperatura do alimento, profissionais, suas funções;
sentar-se à mesa, servir-se 1.6 Perceber que existem outras
sozinha, e outros); pessoas, espaços e tempos;
1.3 Participação da construção e 1.7 Conhecer as estruturas
fazer uso de combinados e familiares e noções de
regras coletivas que visem ao parentesco;
bem comum; 1.8 Saber que existem formas de
6 - Manifestar interesse e 1.4 Participação da definição da organização dos espaços:
rotina do dia ou da semana, na campo e cidade;
respeito por diferentes rodinha da sala de aula; 1.9 Saber que a cidade se organiza
culturas e modos de vida. 1.5 Uso de expressões de cortesia por bairros, avenidas e ruas;
(agradecer, pedir desculpas, 1.10 Perceber e valorizar as
pedir licença, cumprimentar, diferenças individuais e
despedir-se, etc.); coletivas existentes;
1.6 Resolução de conflitos por 1.11 Respeitar as diferentes
meio do diálogo; identidades e culturas;
1.7 Trabalho em grupo; 1.12 Perceber as diferenças e
1.8 Realização em atividades de semelhanças (familiares, de
escolha; gênero, de raça, de etnia e de
1.9 Participação na construção, religião) entre as pessoas
desenvolvimento e avaliação
das propostas de trabalho;
1.10 Conhecimento e simulação
quanto ao funcionamento dos
diversos equipamentos de uso
coletivo: rodoviária, posto de
saúde, restaurantes, salão de
18
beleza, cinemas, teatros,
supermercado, padaria, igrejas;
1.11 Conhecimento de
diferentes espaços dentro e
fora da EI;
1.12 Comemoração de eventos
sociais significativos (seu
aniversário, saraus, festa em
homenagem as mães, festa
junina...);
1.13 Convívio e respeito a
diversidade (racial, sexual,
social, religiosa e física);
1.14 Exploração do ambiente
(interno e externo) à sala de
atividades e à instituição.
1.1 - Conviver com crianças e 1.1 Aprender a lidar com as
adultos em pequenos e grandes emoções e a expressarem
grupos; seus sentimentos, desejos e
1.2 Brincar com diferentes necessidades;
parceiros 1.2 Desenvolver atitudes éticas
1.3 Envolverem-se em variadas de solidariedade,
brincadeiras, como as cooperação e respeito ao
exploratórias, as de outro;
construção, as tradicionais, as 1.3 Resolver seus conflitos
de faz de conta e os jogos de utilizando o diálogo como
regras; forma de lidar com as
7 - Usar estratégias pautadas 1.4 Faz de conta assumindo dificuldades;
diferentes papéis; 1.4 Aprender a adiar seus
no respeito mútuo para lidar
1.5 Explorar materiais, desejos, lidar com a
com conflitos nas interações brinquedos, objetos, frustração e desenvolver o
com crianças e adultos. ambientes, entorno físico e autocontrole;
social; 1.5 Construir sua identidade
1.6 Participar ativamente das por meio das significações
situações do cotidiano, tanto socialmente construídas;
daquelas ligadas ao cuidado de 1.6 Reconhecer a si mesma e
si e do ambiente, como das ao outro como sujeitos de
relativas às atividades direitos e como seres
propostas pelo/a professor/a; sociais que atuam no
1.7 Vivencia de jogos de imitação; espaço e tempo.
1.8 -Brincadeira com os colegas
estabelecendo relações
amigáveis, se organizando em
grupo.
19
Bibliografia.
UNESCO
ISBN 978-85-63489-41-8 Representação no Brasil
1. Aprendizagem 2. Aprendizagem – Avaliação 3. BNCC – Base Diretora e Representante da UNESCO no Brasil
Nacional Comum Curricular 4. Diretrizes Curriculares Nacionais (Brasil) Marlova Jovchelovitch Noleto
5. Educação – Currículos 6. Educação infantil 7. Pedagogia I. Ministério
da Educação. II. Oliveira, Zilma de Moraes Ramos de. Coordenadora do Setor de Educação
18-17499 CDD-375.001
Maria Rebeca Otero Gomes
Oficial de Projetos do Setor de Educação
Índices para catálogo sistemático:
1. Currículos : Educação 375.001
Mariana Alcalay
APRESENTAÇÃO 4
INTRODUÇÃO 5
4
48
5
49
6
50
7
51
8
52
9
53
10
54
CONCEITOS BÁSICOS
Os bebês, desde recém-nascidos, demonstram possuir uma capaci-
dade de se expressar que mobiliza as pessoas com quem convivem e in-
teragem. De outro lado, como nascem imaturos do ponto de vista motor,
dependem de outro ser humano para sobreviver. Os cuidados que recebem
incluem os ligados a sua sobrevivência, a seu bem-estar, à formulação de
uma identidade positiva e também a sua inserção na cultura, ou seja, a sua
educação. Como a criança não é rigidamente programada para sentar, an-
11
55
12
56
13
57
58
INTRODUÇÃO
A criança, na interação com seus pares e com adultos, vive experi-
ências de atenção pessoal e outras práticas sociais nas quais aprende a se
perceber como um “eu” — alguém que tem características, desejos, motivos,
concepções —, a considerar seus parceiros como um “outro” — com desejos
e interesses próprios — e a tomar consciência da existência de um “nós” —
um grupo humano cada vez mais amplo e diverso. Nesse processo, vai se
constituindo como alguém com um modo próprio de agir, sentir e pensar.
O processo de construção da identidade é central para o desenvol-
vimento. Ele acontece ao longo de toda a vida, mas é particularmente in-
tenso durante a Educação Infantil. Assim, o campo de experiências “O eu,
o outro e o nós” demanda uma atenção especial. O foco desse campo é
possibilitar à criança viver novas formas mais amorosas, cooperativas e
democráticas de se relacionar com seus pares e com adultos. Afinal, ter
amigos, brincar ou explorar o ambiente com alguém, colaborar ou opor-se
a um companheiro, receber um carinho quando triste são ações que am-
pliam sua confiança e participação nas atividades individuais e coletivas.
O desafio que se coloca para a criança é perceber que há no mundo
um grande conjunto de diferentes pessoas em distintos papéis, algumas
mais próximas (o pai, o médico ou curandeiro, o líder comunitário, o pro-
fessor, o irmão ou outra criança) e outras mais distantes (o papa, o dono
das terras ou o patrão do pai ou da mãe, o jogador de futebol famoso, o
governador, entre outros).
A noção de “nós” amplia o olhar das crianças para a existência de
um ambiente social que inclui outras culturas e lugares distantes onde
moram pessoas com costumes diferentes dos seus, algo necessário para
a construção de um compromisso de busca da paz, de não discriminação
de outros seres humanos e de preservação do planeta Terra. Essas noções,
que norteiam as ações dos indivíduos ao longo da vida, são aprendizagens
valiosas para esses pequenos seres curiosos em busca de afeto.
CONCEITOS BÁSICOS
O ingresso na Educação Infantil, particularmente dos bebês, cria o
desafio de se relacionar com adultos e crianças em um ambiente diferente
de seu lar, com espaços, hábitos e rotinas diversos dos que estão acostu-
mados. O acolhimento de cada um nesse momento é fundamental, geran-
do experiências promotoras do desenvolvimento à medida que são criados
vínculos com o professor, demais adultos e colegas. Nesse processo, se são
15
59
16
60
17
61
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
NO CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”
18
62
ORIENTAÇÕES GERAIS
QUANTO AO PROCESSO PEDAGÓGICO
19
63
20
64
21
65
O PROFESSOR
E A GARANTIA DOS DIREITOS DE APRENDIZAGEM
NO CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”
Após a apresentação, no segmento anterior, de atitudes básicas para
orientar as práticas pedagógicas na Educação Infantil, destacam-se a se-
guir algumas aprendizagens envolvidas no campo de experiências “O eu,
o outro e o nós” que envolvem diversas linguagens e saberes e que apare-
cem em outros campos. A indicação da faixa etária serve apenas como
referência, pois as crianças diferem no interesse que demonstram pela
realização de determinada atividade e podem se desenvolver com mais
rapidez em um setor ou outro das rotinas cotidianas.
22
66
■ PERCEBER que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
Fonte: (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento-para-a-educacao-infantil). Acesso em: 22 maio 2018.
23
67
24
68
Fonte: (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento-para-a-educacao-infantil). Acesso em: 22 maio 2018.
25
69
▶ DECIDEM com seus pares o tema de uma história a ser dramatizada por
todos usando esclarecimentos, justificativas e argumentos muito ligados
a seus sentimentos.
26
70
■ USAR estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas
interações com crianças e adultos.
Fonte: (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento-para-a-educacao-infantil). Acesso em: 22 maio 2018.
27
71
ATENÇÃO
A apresentação do campo de experiências “O eu, o outro e o nós” marca um novo
olhar sobre a Educação Infantil e destaca aspectos básicos da criança que merecem
uma atenção constante do professor no cotidiano. Quanto mais o currículo efetivado
na unidade de Educação Infantil atentar para isso, mais as práticas pedagógicas po-
derão ampliar o desenvolvimento pleno das crianças.
28
72
73
INTRODUÇÃO
Nossas crianças têm direito de correr, pular e saltar em espaços amplos
na creche ou nas suas proximidades
Nossos meninos e meninas têm oportunidade de jogar bola, inclusive
futebol
Nossos meninos e meninas desenvolvem sua força, agilidade e equilíbrio
físico nas atividades realizadas em espaços amplos
Nossos meninos e meninas, desde bem pequenos, podem brincar e explo‐
rar espaços externos ao ar livre
Nossas crianças não são obrigadas a suportar longos períodos de espera
Os bebês não são esquecidos no berço
Os bebês têm direito de engatinhar
Os bebês têm oportunidade de explorar novos ambientes e interagir com
outras crianças e adultos
As crianças pequenas têm direito de testar seus primeiros passos fora do
berço
Reservamos espaços livres cobertos para atividades físicas em dias de
chuva
Organizamos com as crianças aquelas brincadeiras de roda que apren‐
demos quando éramos pequenos
Procuramos criar ocasiões para as famílias participarem de atividades
ao ar livre com as crianças
30
74
CONCEITOS BÁSICOS
O corpo, os gestos e os movimentos constituem linguagens que o
bebê desde cedo adquire e que o orientam em relação ao mundo. O bebê
atribui significado conforme toca a pele de uma pessoa, sente a textura e a
temperatura de certo material, manipula um objeto e percebe suas formas.
31
75
32
76
O CAMPO DE EXPERIÊNCIAS
“CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
Art. 9º Aspráticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil de‐
vem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que:
I – promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências
sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da
individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II – favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domí‐
nio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática
e musical.
Fonte: (http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=2296-cne-resolucao005-2009-
pdf&Itemid=30192). Acesso em: 23 maio 2018.
33
77
Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencio-
nais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o mundo, o
espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e
produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural,
tornando-se progressivamente conscientes dessa corporeidade. Por meio das dife-
rentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta,
elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e lin-
guagem. As crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo
e, com seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites,
desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode
ser um risco à sua integridade física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças e
dos bebês ganha centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas peda-
gógicas de cuidado físico, orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a
submissão. Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para
que as crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com
seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olha-
res, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso
do espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar,
caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar, correr,
dar cambalhotas, alongar-se etc.).
34
78
ORIENTAÇÕES GERAIS
QUANTO AO PROCESSO PEDAGÓGICO
35
79
SOBRE O BRINCAR
Brincar de explorar o espaço com o corpo potencializa habilidades
diversas e é atividade muito apreciada pelas crianças, haja vista a inicia-
tiva que o bebê tem desde cedo para engatinhar, andar pelos ambientes e
manipular os objetos neles presentes. Outros jogos possibilitam que elas
aprendam a explorar movimentos básicos (saltar, girar, cair, deslocar-se,
gesticular etc.), suas dinâmicas ou características (rápido, lento, forte,
leve, direto, flexível etc.), o modo como o movimento ocupa o espaço em
todos os seus níveis (alto, médio, baixo), planos e formas, bem como cons-
truir referenciais que as orientem em relação a aproximar-se ou distan-
ciar-se de determinados pontos.
Muitas explorações corporais estão presentes nas brincadeiras tra-
dicionais, sendo fundamental recriá-las com a participação das crianças,
realizando o levantamento de repertórios lúdicos com elas, seus pais,
professores e toda a comunidade, ampliando-o por meio de pesquisa
bibliográfica.
Particularmente, brincar de faz de conta cria oportunidades valio-
sas de representação não só do cotidiano dos pequenos, mas também do
mundo da fantasia com o qual eles têm contato pela leitura de histórias
e outras narrativas promovidas pelo professor ou ainda por meio de re-
presentações teatrais. Eles se preocupam em adotar os gestos dos per-
sonagens em seus afazeres: modos e falas ao dirigir um carro, trocar as
fraldas da boneca, tocar guitarra em uma banda, correr atrás de possíveis
fantasmas gritando para assustá-los, andar com muito cuidado para não
despertar as fadas ou as flores do jardim. Conforme as interações com
outros personagens se efetivam, novas posições corporais e novos movi-
mentos são adotados para expressar sentimentos de bondade, maldade,
violência, braveza, simpatia, entre outros.
Todas essas formas de brincar devem estar presentes na rotina diá-
ria das crianças.
36
80
SOBRE O DANÇAR
Vivemos em uma cultura extremamente dançante. A dança ocorre
nos festejos juninos, no carnaval, nos folguedos e reisados que marcam
ocasiões significativas de uma comunidade e em muitos outros momen-
tos. Essa presença forte da dança em nossa cultura provoca algumas in-
dagações: seu aprendizado se dá apenas fora da unidade de Educação
Infantil? Quando falamos em dança, estamos nos referindo a balé? Esse
tipo de dança é “coisa de mulher”? É atividade só das crianças mais ricas?
Sambar é só para negros?
Qualquer que seja a concepção de dança, nela a criança recria movi-
mentos a partir de uma música, de um som, de uma ideia e se sensibiliza
quanto ao valor expressivo de seus gestos à medida que explora movimen-
tos leves ou fortes, rápidos ou lentos, percorrendo o espaço, sozinha ou
interagindo com parceiros.
Dançar é algo que envolve tanto as meninas como os meninos. O do-
mínio de danças típicas de sua cultura e o aprendizado de danças, como
balé clássico e moderno, jazz, hip‐hop e outras modalidades, constituem
aquisições valiosas, apenas tendo o professor o cuidado para que as crian-
ças não dancem de modo estereotipado, mas criem suas coreografias.
As possibilidades expressivas do corpo são especialmente traba-
lhadas se meninas e meninos tiverem oportunidade de criar movimentos
livremente ao dançar. Também o enredo da dança é importante. Dançar
um ritual de nossos antepassados ou de outros povos, brincar de estar
em um elegante baile ou em uma escola de samba, ou dançar imitando os
movimentos de determinado animal ou o jeito de andar de um persona-
gem com base no que se recorda da leitura de histórias que ouviu permite
que a criança explore os recursos e as potencialidades de seu corpo na
encenação de realidades fantasiosas.
Essas e outras ocasiões fazem com que a presença da dança no cur-
rículo da Educação Infantil seja valorizada.
SOBRE O DRAMATIZAR
O teatro na Educação Infantil deve ser uma experiência integrada às
demais experiências vividas pelas crianças: a leitura de histórias, a brin-
cadeira, a expressão plástica, a música, o movimento. Assistindo a uma
apresentação teatral, é possível notar a tensão corporal e o olhar mara-
vilhado dos bebês, que buscam significar o que presenciam. Já ao fazer
teatro, as crianças se colocam movimentando-se, expressando-se, falando
37
81
38
82
39
83
40
84
Fonte: (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento-para-a-educacao-infantil). Acesso em: 24 maio 2018.
41
85
42
86
Fonte: (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento-para-a-educacao-infantil). Acesso em: 24 maio 2018.
43
87
44
88
45
89
Fonte: (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento-para-a-educacao-infantil). Acesso em: 24 maio 2018.
46
90
47
91
ATENÇÃO
As experiências sugeridas no campo “Corpo, gestos e movimentos” necessitam de
um preparo zeloso do ambiente pela equipe de professores da unidade de Educação
Infantil. Um espaço limpo, seguro, estruturado em cantos e suficientemente amplo
é fundamental.
Muitas vezes o professor tem de se restringir a trabalhar em uma sala, o que é
adequado para a realização de muitas das experiências propostas. Outras, porém,
requerem o uso de um pátio, de uma praça ou de uma quadra. A direção e/ou a coor-
denação pedagógica da unidade podem planejar com os professores a utilização dos
espaços coletivos, propiciando o tempo diário suficiente para o bom desenvolvimen-
to das atividades corporais. Materiais diversos são necessários, a maioria de fácil
acesso às equipes: objetos do cotidiano, bolas, cordas, indumentárias, aparelhos de
CD ou outro tipo de projetor de som.
Para proporcionar às crianças oportunidades de viver experiências que evidenciem
o corpo, os gestos e os movimentos durante a primeira infância, em uma prática
pedagógica alinhada com as DCNEI, as iniciativas do professor precisam respeitar
o modo como cada uma lê o mundo e a si mesma por meio de seu corpo, fugindo da
padronização de gestos, da mecanização do movimento, do apagamento da expres-
sividade própria dessa faixa etária.
Assim, é fundamental o professor acolher com o olhar os movimentos infantis, suas
expressões corporais e faciais, não podendo o corpo das crianças ser objeto de negli-
gência, discriminação, violência, maus-tratos ou punição, sob pena de seus direitos
básicos não serem respeitados.
48
92
*
111
*
t
*111
* *
t ftllll ftllll
ftllll
■
* li
93
INTRODUÇÃO
Todas as crianças manifestam uma curiosidade própria de quem
está desvendando o mundo quando se encontram em ambientes acolhe-
dores, interativos, instigantes, diversificados e abertos às explorações,
como devem ser as unidades de Educação Infantil.
No mundo atual, em que sons e imagens invadem o cotidiano de to-
dos e o senso estético dos pequenos e dos adultos necessita ser continua-
mente aprimorado, a sensibilidade e a curiosidade devem ser incentivadas
e alimentadas pelo professor por meio da construção de um ambiente fa-
vorável à exploração e criação.
Unidades de Educação Infantil localizadas em regiões litorâneas, em
zonas montanhosas ou em comunidades do campo, como as indígenas, as
ribeirinhas, as estabelecidas em assentamentos ou em outros núcleos de
produção agrícola, além das que estão nas grandes e pequenas cidades,
devem oferecer às crianças matriculadas as melhores maneiras de viver,
explorar e expressar sua percepção da diversidade de cenários presentes
em nosso país.
Uma forma de atender à necessidade da criança de sentir o mundo e
a si própria é imergi-la em um ambiente diversificado em termos visuais e
sonoros no cotidiano da unidade e garantir que tenham experiências com
a música, a pintura, a escultura e outras formas artísticas, como a dan-
ça, a literatura e o teatro. Apropriando-se das linguagens básicas dessas
expressões da criação humana, ela amplia sua vivência estética, desen-
volvendo a sensibilidade, criatividade e expressão pessoal, afirmando sua
singularidade e reconstruindo a cultura.
Na apresentação do campo de experiências “Traços, sons, cores e
formas”, o destaque recairá sobre as experiências voltadas para a expres-
sividade das crianças no âmbito das artes visuais (principalmente no de-
senho, na pintura e na escultura), da música, ainda que em diálogo com a
dança e o teatro (discutidos em detalhes no campo “Corpo, gestos e movi-
mentos”), e da literatura (reportada no campo “Escuta, fala, pensamento e
imaginação”). Nesse processo, o professor deve garantir a todas oportuni-
dades para viver o prazer de pesquisar, experimentar um cenário com co-
res, sons, traços e formas marcantes, que traduza o visual e a sonoridade
presentes nessas expressões artísticas.
50
94
CONCEITOS BÁSICOS
As crianças vivem em ambientes nos quais a cada momento ocorrem
situações envolvendo pessoas, atividades, espaços, objetos e materiais
que elas buscam perceber, reconhecer, significar e representar, e o fazem
pela apropriação de diferentes linguagens e recursos, como sensações,
afetos e desejos, corporeidade, linguagem verbal, percepção das ações de
seus parceiros e atenção voltada para os aspectos materiais do ambiente.
Essas aquisições dependem, em especial, das interações que a crian-
ça estabelece com seus parceiros, dado que as características das ativida-
des, das ações dos que as executam e dos aspectos físicos e simbólicos dos
espaços em que elas ocorrem a levam a significar esse ambiente como um
local que amedronta ou é divertido, conforme sente ser afetada por ele.
Entre outros elementos, o ambiente que ela percebe é composto de
traços, sons, cores e formas, que aparecem também em plantas, solos e
outros elementos do entorno, em objetos e vestimentas, em gravuras de li-
vros, na caracterização própria de atores e cenários teatrais, na decoração
e iluminação do espaço etc.
O ambiente a envolve em um mundo de estímulos visuais, sonoros,
táteis, cinéticos em que o formato, a cor, a textura, a sonoridade, o uso
habitual dos objetos — brinquedos, latas, blocos de madeira, telas, argila,
livros, cartazes, lápis, canetas, pedaços de giz ou carvão — e a presença de
equipamentos elétricos e eletrônicos, de mobiliário e adornos em certas
atividades provocam emoções e representações.
Cientes disso, os profissionais que atuam na Educação Infantil cada
vez mais consideram o ambiente como espaço de vivências e explorações,
zona de múltiplos recursos e possibilidades de interação com objetos, de
vivência de sentimentos provocados pelas situações e de significação que
faça sentido para as crianças, ampliando suas sensações, percepções, me-
mória, linguagem verbal etc.
Perceber os objetos a partir de sua estrutura, de sua forma, de suas
qualidades sensoriais, e não apenas segundo sua utilização imediata, per-
mite que as crianças vejam o mundo como uma soma de estímulos, e não
como mera série de utensílios dentro de um projeto pedagógico que não é
voltado para a produção de apresentações em datas comemorativas ou de
“trabalhinhos” a serem levados para casa. Essa visão supera a tendência
de revelar a elas tão somente o mundo das utilidades, da produção indus-
trial, e as estimula a pensá-lo como um espaço para ser visto com sensibi-
lidade, como uma paisagem cativante, fugindo de padrões estereotipados
e de elementos da cultura de massa.
O cotidiano de uma unidade de Educação Infantil, ao oferecer con-
dições para que as crianças sintam a textura da terra ou da areia, criem
51
95
O CAMPO DE EXPERIÊNCIAS
“TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”
52
96
53
97
ORIENTAÇÕES GERAIS
QUANTO AO PROCESSO PEDAGÓGICO
54
98
serão usadas em uma dramatização etc. Desse contato pode nascer o pra-
zer estético, que se expressa por largos sorrisos, olhares, gestos animados
e repetições prolongadas.
A seleção pelo professor do material que será utilizado abre diferen-
tes possibilidades de expressão. Crianças cegas precisam explorar o am-
biente por meio de elementos sonoros, táteis e olfativos, que podem servir
de recursos para aquelas com outras deficiências. Produções artísticas
como músicas e pinturas podem ser igualmente colocadas a serviço do
processo criativo, da construção de modos de apreciar, imaginar e reali-
zar processos de produção.
55
99
56
100
57
101
58
102
Fonte: (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento-para-a-educacao-infantil). Acesso em: 24 maio 2018.
59
103
60
104
Fonte: (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento-para-a-educacao-infantil). Acesso em: 24 maio 2018.
61
105
62
106
Fonte: (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento-para-a-educacao-infantil). Acesso em: 24 maio 2018.
63
107
64
108
ATENÇÃO
O campo de experiências “Traços, sons, cores e formas” chama a atenção do profes-
sor para a importância de educar a sensibilidade da criança por uma ação que seja
ao mesmo tempo política, estética e ética, de incentivá-la a construir um agir lúdico
e um olhar poético sobre o mundo, as pessoas e coisas nele existentes, de ampliar a
percepção de cores, sons, silêncio, texturas, tamanhos, sabores e cheiros a partir de
sua corporeidade.
A sonoridade e a visualidade tornam-se conquistas quando ela participa de ambien-
tes onde o prazer estético abre possibilidades. Diante disso, importa verificar quais
aspectos da estrutura da unidade de Educação Infantil servem como recursos para
sentir, explorar, representar, imaginar, criar. Tais aspectos incluem desde as con-
dições de tempo, espaço e materiais disponibilizados até as relações de estímulo e
confiança estabelecidas com as pessoas presentes, pois os vínculos formados entre
as crianças, o professor e a cultura em que estão imersos criam motivos e incentivos
para elas explorarem o ambiente, reconhecerem e expressarem seus aspectos signi-
ficativos de diferentes maneiras.
Ao propiciar experiências como a surpresa, a alegria, o questionamento, a desco-
berta e o encantamento, o olhar sensível do professor acompanha as muitas formas
pelas quais as crianças se interrogam sobre o mundo e sobre si, trilham universos
simbólicos presentes em sua cultura e em outras e imergem em situações diversas
onde se emocionam com o belo.
65
109
■ 1 t
*
t
111
•t
■
•t
t *"'t
* f
1
*111f t
li
111
111
110
INTRODUÇÃO
É impossível pensar na criança pequena sem considerar sua capa-
cidade de sorrir, chorar, imitar, tagarelar, inventar histórias, fazer per-
guntas e defender seus pontos de vista. Nessas ocasiões, ela age movida
por fortes sentimentos que marcam vivências significativas no campo de
experiências “Escuta, fala, pensamento e imaginação”. Destaca-se aqui
a experiência com a linguagem verbal no diálogo com outras linguagens
desde o nascimento, com o objetivo de ampliar não apenas essa lingua-
gem, mas também o pensamento (sobre si, sobre o mundo, sobre a lín-
gua) e a imaginação.
Os princípios expressos neste capítulo referem-se ao trabalho do-
cente com todas as crianças da Educação Infantil, apesar de não aprofun-
dar práticas pedagógicas com as portadoras de alguma deficiência. Estas,
além de viver experiências estimulantes com seus pares da unidade, têm
o direito de ser apoiadas em suas formas comunicativas realizadas a par-
tir da língua de sinais ou do braille, no caso das que têm deficiência au-
ditiva ou visual. Conhecer suas perguntas e respostas, suas narrativas e
seus planos, enfim, sua conversa, é tarefa que deve envolver o professor
e todos os colegas.
A denominação desse campo busca evidenciar a estreita relação entre
os atos de falar e escutar com a constituição da linguagem e do pensamento
humanos desde a infância. A aproximação de diferentes linguagens traz
para o cotidiano das unidades de Educação Infantil momentos de “escu-
tar”, no sentido de produzir/acolher mensagens orais, gestuais, corporais,
musicais, plásticas, além daquelas trazidas por textos escritos, e de “falar”,
entendidos como expressar/interpretar não apenas pela oralidade, mas
também pela língua de sinais, pela escrita convencional ou não convencio-
nal, pelo braille e por danças, desenhos e outras manifestações expressivas.
Escutar e falar não se restringem a um só campo de experiências,
mas são atos transversais a todos os outros. No sentido de fortalecer o
olhar para a pluralidade de linguagens que deve presidir a Educação em
geral e a Educação Infantil em particular, e considerando que a lingua-
gem verbal não se separa completamente da corporal, musical, plástica e
dramática, será feita a necessária aproximação entre “Escuta, fala, pen-
samento e imaginação” e os demais campos de experiências. Para tanto,
contamos com o apoio das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa-
ção Infantil — DCNEI (Parecer CNE/CEB nº 20/09), nas quais se estabelece
que as práticas pedagógicas vividas na Educação Infantil devem garantir
experiências que “favoreçam a imersão das crianças nas diferentes lin-
guagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de
expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical”.
67
111
68
112
Vivendo em um mundo onde a língua escrita está cada vez mais presente, as crian-
ças começam a se interessar pela escrita muito antes que os professores a apresen-
tem formalmente. Contudo, há que se apontar que essa temática não está sendo
muitas vezes adequadamente compreendida e trabalhada na Educação Infantil. O
que se pode dizer é que o trabalho com a língua escrita com crianças pequenas não
pode decididamente ser uma prática mecânica desprovida de sentido e centrada na
decodificação do escrito. Sua apropriação pela criança se faz no reconhecimento,
compreensão e fruição da linguagem que se usa para escrever, mediada pela pro-
fessora e pelo professor, fazendo-se presente em atividades prazerosas de contato
com diferentes gêneros escritos, como a leitura diária de livros pelo professor, a pos-
sibilidade da criança desde cedo manusear livros e revistas e produzir narrativas e
“textos”, mesmo sem saber ler e escrever.
CONCEITOS BÁSICOS
A concepção de linguagem verbal apresentada traz impactos signi-
ficativos para pensar o processo de aquisição da língua materna, quer na
modalidade oral, quer na escrita. Ambas requerem que o professor tra-
balhe com uma visão de criança e de interação humana que considere as
situações comunicativas como espaços de confronto de motivos e de pers-
pectivas que se concretizam na linguagem.
Outra concepção a ser levada em conta é que a linguagem verbal é
um elemento básico em qualquer cultura e resultado de construção histó-
rica, estando, portanto, em constante mudança. Ela não é neutra, pois re-
flete conceitos e valores. A própria palavra “infante” teve seu significado
modificado ao longo do tempo, deixando de ser associado a alguém “sem
fala” para indicar um indivíduo em seus primeiros anos de vida.
Falar e escutar são atividades humanas carregadas de sentidos pes-
soais e de significados partilhados e envolvem a criança como um todo:
seu corpo, seus afetos, seus desejos, suas necessidades, sua imaginação. A
apropriação das habilidades de falar, ler e escrever pressupõe representar
pelos gestos e, mais tarde, pela fala, ou seja, empregar símbolos verbais
para tornar presente algo que está fora de seu alcance imediato. O movi-
mento corporal expressivo inicia-se nos primeiros dias de vida e torna-se
essencial quando a palavra começa a ser usada para referenciar algo que
não se pode apontar ou pegar e, ao longo de toda a Educação Infantil, con-
tinua apoiando a palavra falada, desenhada ou grafada.
69
113
70
114
O CAMPO DE EXPERIÊNCIAS
“ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”
71
115
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
NO CAMPO DE EXPERIÊNCIAS
“ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”
▶ CONVIVER com crianças e adultos, compartilhando sua língua mater-
na em situações comunicativas cotidianas, constituindo modos de pensar,
imaginar, sentir, narrar, dialogar e conhecer.
ORIENTAÇÕES GERAIS
QUANTO AO PROCESSO PEDAGÓGICO
72
116
73
117
74
118
75
119
76
120
Fonte: (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento-para-a-educacao-infantil). Acesso em: 25 maio 2018.
77
121
78
122
Fonte: (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento-para-a-educacao-infantil). Acesso em: 25 maio 2018.
79
123
80
124
81
125
Fonte: (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento-para-a-educacao-infantil). Acesso em: 25 maio 2018.
82
126
▶ EXPÕEM suas impressões sobre textos de prosa ou poesia que foram li-
dos para elas.
83
127
ATENÇÃO
A possibilidade de a criança vivenciar experiências, descobrindo novos aspectos do
mundo por meio das linguagens oral e escrita, articuladas com as corporais, musi-
cais, visuais, representa passo importante na efetivação de uma Educação Infantil
conectada com o presente, e não como um processo voltado apenas para futuras
aprendizagens. Compreender as relações entre as linguagens oral e escrita, o pen-
samento e a imaginação infantis transforma a prática pedagógica em um campo não
só de pesquisa, mas também de encantamento para o professor.
84
128
1
t
111 111
* ftllll
t
* 111
* 1 li
■
* *
t t
t 1 t
* 111 111 ftllll
111 ■ ftllll ■
129
INTRODUÇÃO
A curiosidade, o interesse e o prazer que as crianças demonstram
nas situações em que podem criar cenários e enredos de histórias, fazer
descobertas, resolver problemas do cotidiano, realizar uma tarefa com co-
legas, no campo de experiências “Espaços, tempos, quantidades, relações
e transformações”, nos levam a pensar em como lhes oferecer oportunida-
des para investigar as muitas questões que elas vão formulando acerca do
mundo e de si mesmas e como nós, professores, podemos aprender mais
sobre elas e suas formas de aprender.
Temas como animais, plantas, sustentabilidade do meio ambien-
te, vida cotidiana, economia e produção de bens, a cidade, organizações
sociais etc. e atividades que lidam com números têm orientado o traba-
lho na Educação Infantil. Esses e outros assuntos, no entanto, precisam
ser tratados discutindo noções de espaço, tempo, quantidade, relações
e transformações de elementos quando se pretende motivar as crianças
a ter um olhar crítico e criativo sobre o mundo, promovendo aprendiza-
gens mais significativas.
Vivendo em uma aldeia, um sítio, uma fazenda, um assentamento ou
uma cidade, desde bebês elas apreciam brincar com materiais da nature-
za. Nas interações que estabelecem com seus familiares, aprendem a reco-
nhecer o cheiro da relva molhada, a chegada do momento de semear ou de
colher, o período de seca ou de chuva, os sons e as nuvens que anunciam a
tempestade, os balidos dos carneiros ou o mugido das vacas, o comporta-
mento das galinhas ou das patas.
Imersas em um meio repleto de produtos da cultura, as crianças do
campo e as moradoras de zonas urbanas, ao manipular objetos e outros
materiais, agem para entender seu funcionamento, para diferenciar suas
características, formulando com frequência as perguntas “como?” e “por
quê?”, dirigidas a parceiros mais experientes: “Quanto tempo falta para
meu aniversário?”, “Por que não havia televisão quando minha avó era
pequena?”, “Por que alguns objetos afundam na água e outros não?”, “Por
que existem alguns animais com penas e outros com pelos?”, “Quantas
vezes um elefante é maior do que um cavalo?”, “Como estes doces podem
ser distribuídos igualmente entre os colegas?”, “Que jogador de futebol fez
mais gols na Copa?”, “Uma centopeia tem mais patas do que uma abelha?”.
De outro lado, todas as crianças observam situações em que os adul-
tos lidam com pagamentos e trocos, calculam o tamanho de uma peça de
tecido para fazer uma vestimenta ou quantos azulejos precisam comprar
para finalizar uma casa, controlam o número de pessoas que estão pre-
sentes ou o número de dias que faltam para determinada data etc. Essas
ocasiões despertam nelas o desejo de se apropriar também desse saber.
86
130
CONCEITOS BÁSICOS
Quando observamos bebês, vemos que eles apreciam manipular,
contemplar, explorar e experimentar os diferentes elementos que têm a
seu alcance — a comida, o rosto da mãe, os objetos e os materiais — e, con-
forme interagem em seu meio sociocultural, buscam compreender tudo
o que desperta sua curiosidade. Querem saber como as coisas são, como
mudam e como se comportam, interesse esse que expressam com gestos
(por exemplo, empilhando bloquinhos de madeira e observando-os cair) e,
mais adiante, com perguntas: “Como se forma uma sombra?”, “Qual destes
cestinhos tem mais objetos?”, “Como se escreve determinado número?”. A
pergunta mais constante que as crianças pequenas fazem, com olhar in-
teressado, é “Por quê?”, e não adianta responder “Porque sim” ou “Porque
não”, nem desfilar conceitos e teorias diante delas. Na potente caminha-
da de cada uma delas para produzir saberes, o maior desafio do adulto é
entender e responder a suas falas, perceber as relações que estabelecem
87
131
88
132
89
133
90
134
ORIENTAÇÕES GERAIS
QUANTO AO PROCESSO PEDAGÓGICO
91
135
92
136
93
137
94
138
95
139
96
140
97
141
98
142
Fonte: (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento-para-a-educacao-infantil). Acesso em: 25 maio 2018.
99
143
100
144
Fonte: (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento-para-a-educacao-infantil). Acesso em: 25 maio 2018.
101
145
102
146
Fonte: (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-objetivos-de-aprendizagem-e-
desenvolvimento-para-a-educacao-infantil). Acesso em: 25 maio 2018.
103
147
104
148
105
149
ATENÇÃO
Vale ressaltar que o campo de experiências “Espaços, tempos, quantidades, relações
e transformações”, como os demais, não se identifica como aulas de ciências ou de
matemática na Educação Infantil. É importante lembrar sempre que não estamos
falando de percorrer componentes curriculares vistos como disciplinas.
O convite é para a multiplicação de perspectivas, de perguntas, de investigações,
de criações de respostas discutidas com outras crianças e com o professor. Como
reconhecem muitos grandes pensadores, o olhar infantil é a grande ferramenta que
move a construção de conhecimentos sobre as mais diversas questões.
Um professor atento às falas das crianças, que busque com outros colegas (mesmo
com os do Ensino Fundamental) maneiras de apoiar a inteligência delas para com-
preender o ambiente tão diverso e intrigante que as circunda, é a chave para o bom
encaminhamento das experiências nesse campo.
106
150
■ 111
*
111 111 *"t
1 - -
*t
* - *
t 111 111
111 -
* - t
*"1 111
t * *
151
108
152
ESPAÇOS, TEMPOS,
ESCUTA, FALA,
O EU, O OUTRO CORPO, GESTOS TRAÇOS, SONS, QUANTIDADES,
PENSAMENTO E
E O NÓS E MOVIMENTOS CORES E IMAGENS RELAÇÕES E
IMAGINAÇÃO
TRANSFORMAÇÕES
109
153
110
154
111
155
112
156
ESPAÇOS, TEMPOS,
ESCUTA, FALA,
O EU, O OUTRO CORPO, GESTOS TRAÇOS, SONS, QUANTIDADES,
PENSAMENTO E
E O NÓS E MOVIMENTOS CORES E IMAGENS RELAÇÕES E
IMAGINAÇÃO
TRANSFORMAÇÕES
ESPAÇOS, TEMPOS,
ESCUTA, FALA,
O EU, O OUTRO CORPO, GESTOS TRAÇOS, SONS, QUANTIDADES,
PENSAMENTO E
E O NÓS E MOVIMENTOS CORES E IMAGENS RELAÇÕES E
IMAGINAÇÃO
TRANSFORMAÇÕES
113
157
ESPAÇOS, TEMPOS,
ESCUTA, FALA,
O EU, O OUTRO CORPO, GESTOS TRAÇOS, SONS, QUANTIDADES,
PENSAMENTO E
E O NÓS E MOVIMENTOS CORES E IMAGENS RELAÇÕES E
IMAGINAÇÃO
TRANSFORMAÇÕES
114
158
ESPAÇOS, TEMPOS,
ESCUTA, FALA,
O EU, O OUTRO CORPO, GESTOS TRAÇOS, SONS, QUANTIDADES,
PENSAMENTO E
E O NÓS E MOVIMENTOS CORES E IMAGENS RELAÇÕES E
IMAGINAÇÃO
TRANSFORMAÇÕES
115
159
ESPAÇOS, TEMPOS,
ESCUTA, FALA,
O EU, O OUTRO CORPO, GESTOS TRAÇOS, SONS, QUANTIDADES,
PENSAMENTO E
E O NÓS E MOVIMENTOS CORES E IMAGENS RELAÇÕES E
IMAGINAÇÃO
TRANSFORMAÇÕES
ESPAÇOS, TEMPOS,
ESCUTA, FALA,
O EU, O OUTRO CORPO, GESTOS TRAÇOS, SONS, QUANTIDADES,
PENSAMENTO E
E O NÓS E MOVIMENTOS CORES E IMAGENS RELAÇÕES E
IMAGINAÇÃO
TRANSFORMAÇÕES
116
160
t 111
-
■
111 111
1 -
161
118
162
DOCUMENTOS OFICIAIS
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara
de Educação Básica. Parecer nº 20, de 11 de novembro de 2009. Re-
visa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
Brasília, 2009.
. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação.
Câmara de Educação Básica. Resolução nº 5, de 17 de dezembro de
2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação In-
fantil. Brasília, 2009.
. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação.
Conselho Pleno. Parecer CNE/CP nº 15/17. Base Nacional Comum
Curricular. Brasília, 2017.
119
163
BNCC
e Educação
Infantil
166
A BNCC não
determina como
ensinar, mas o que
ensinar. Cada escola
Conviver Brincar Participar
e cada rede deverá,
dentro de seu
currículo e PPP,
definir como irá
trabalhar as
diversidades locais. Explorar Expressar Conhecer‐se
167
O que muda da BNCC
para o RCNEI e o DCNEI
RCNEI (1998) estabelece o que deve ser ensinado e é organizado em eixos:
identidade e autonomia conhecimento de mundo
Representou um avanço para a época, porém, era mais como uma orientação
dos conteúdos e objetivos de aprendizagem.
Mesmo em atividades dirigidas, todas devem ter tempo e espaço para serem ativas.
2. Brincar
Como garantir esse direito: brincadeiras são essenciais e devem estar
presentes intensamente na rotina da criança, porém, segundo a Base, devem
ser enriquecidas e planejadas pelos professores.
3. Participar
Como garantir esse direito: o importante é envolver as crianças em todas
as etapas das brincadeiras e das atividades, permitindo que elas ajudem a
decidir como será a estrutura, quais materiais serão usados, etc.
171
4. Explorar
Como garantir esse direito: permitindo que as crianças explorem sozinhas
diferentes materiais e elementos simbólicos, como músicas e histórias.
5. Expressar
Como garantir esse direito: rodas de conversa são imprescindíveis. Além disso,
é interessante, por exemplo, criar conselhos e assembleias em que os pequenos
votam e argumentam sobre decisões que afetam o coletivo ajudam nessa tarefa.
6. Conhecer‐se
Como garantir esse direito: momentos do banho, da alimentação e da troca de
fraldas são ricos para essa aprendizagem: ao sentir‐se cuidado e ao aprender a cuidar
de si, a criança desperta a consciência sobre seu corpo, por exemplo.
172
Eu, o outro Corpo, gestos e Traços, sons, Escuta, fala, Espaço, tempo,
e o nós movimentos cores e formas pensamento e quantidades,
imaginação relações e
transformações
Campos de Experiência
1. O eu, o outro e o nós
Destaca experiências relacionadas à construção da identidade e da
subjetividade, construção de relações permeadas por interações positivas,
vínculos profundos e estáveis com os professores e os colegas.
Para encerrar
Guia de planejamento na
Educação Infantil com a BNCC
Organize seu plano anual e planejamentos diários com esse guia de
conteúdos da BNCC
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
178
2
Índice
INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
179
3
INTRODUÇÃO:
Bons estudos!
Abraços, Shana Conzatti.
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
180
4
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
181
5
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
182
6
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
183
7
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
184
8
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
185
9
N2
- Tentar comunicar-se com diferentes
colegas usando gestos, expressões faciais
e movimentos corporais.
- Pedir ajuda quando necessitar através de
gestos, choro, balbucios, palavras.
N1
- Segurar sua mamadeira
- Reconhecer-se no espelho e em fotos
- Explorar o próprio corpo, nomeando as
partes em atividades de banho, lavar as
Reconhecer seu corpo e mãos, escovar dentes...
expressar suas sensações
EI01EO05 em momentos de N2
alimentação, higiene, -Observar-se fazendo movimentos na
brincadeira e descanso. frente do espelho
- Reconhecer se a fralda está suja
- Aprender a segurar colher e escolher os
alimentos
- Explorar os 5 Sentidos (perceber cheiros,
texturas, sabores,...)
N1/N2
- Percepção das regras de convívio de
acordo com sua faixa etária.
- Brincadeiras de interação e vínculo.
- Proporcionar situações de vivência com a
Interagir com outras família na escola
crianças da mesma faixa N2
EI01EO06 etária e adultos, - Respeitar regras simples de convívio
adaptando-se ao convívio social.
social. - Percepção da rotina (perceber que as
coisas acontecem em certa ordem
diariamente).
- Participar de situações de organização de
materiais e brinquedos
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
186
10
N1/N2
- Propor brincadeiras motoras amplas
(rolar, caminhar com ajuda, subir
obstáculos, chutar bola, esconder-se, rolar
na grama...)
- Propor interação com objetos variados.
- Estimular a curiosidade sobre o ambiente
e objetos.
- Propor desafios motores (alcançar
objetos mais altos, tapetes sensoriais..).
- Seguir movimentos com os olhos e mover
a cabeça na direção dos sons.
- Explorar diferentes partes do corpo (pé,
cabeça, mão...)
Experimentar as - Explorar diferentes posturas corporais
possibilidades corporais (sentar-se, deitar-se)
EI01CG02 nas brincadeiras e - Manter-se em pé, apoiando-se em algo
interações em ambientes ou sem ajuda.
acolhedores e desafiantes. - Deslocar-se de maneira progressiva
(rolando, engatinhando, caminhando,
correndo)
- Confeccionar túneis com caixas de
papelão para a criança atravessar
engatinhando
N2
- Empurrar carrinhos e caixas
- Subir e descer de cadeiras
- Caminhar carregando objetos
- Estimular o andar com ajuda do adulto ou
barras laterais
- Subir e descer escadas com auxílio
N1/N2
- Imitar gestos e movimentos em
brincadeiras
Imitar gestos e
- Imitar animais em brincadeiras (sons e
movimentos de outras
EI01CG03 movimentos)
crianças, adultos e
- Brincadeiras sociais imitando o adulto
animais.
(brincar de boneca, comidinha... faz de
conta)
- Fazer caretas, onomatopeias.
N1
- Participar de atos de cuidados e higiene
(trocas de fralda, banho, higiene mãos e
dentes..)
- Ajudar a alimentar-se (iniciar o movimento
Participar do cuidado do
de comer sozinho)
EI01CG04 seu corpo e da promoção
N2
do seu bem-estar.
- Aprender a assuar (assoprar) o nariz,
limpar as mãos...
- Ir adquirindo com o tempo hábitos de
cuidado com seu corpo.
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
187
11
Código Objetivos de
Conteúdos Possíveis
Aprendizagem
N1/N2
- Produzir sons com o corpo e com a voz.
- Produzir sons com objetos variados.
Explorar sons produzidos
- Brincar de produzir sons com o professor,
EI01TS01 com o próprio corpo e com
com outras crianças ou sozinha.
objetos do ambiente.
- Explorar as possibilidades expressivas da
própria voz (sussurrar, cantar, gritar,
estralar a língua...)
N1/N2
- Usar diferentes consistências de tintas.
- Utilizar as mãos para pintar no papel,
chão, o corpo...
- Observar a diversidade de produções
Traçar marcas gráficas, em artísticas como desenhos, pintura,
diferentes suportes, fotografias, ilustrações...
EI01TS02
usando instrumentos
N2
riscantes e tintas.
- Produzir marcas com diferentes pincéis,
lápis, carvão, carimbo, água, areia, argila
em diferentes suportes papel, caixas,
papelão...
- Participar de confecções com sucata
N1/N2
- Apresentar brincadeiras de rodas e com
Explorar diferentes fontes músicas
sonoras e materiais para - Apresentar vários ritmo e diferentes
EI01TS03 acompanhar brincadeiras entonações (som baixo, ligeiro, forte...).
cantadas, canções, - Manusear objetos que produzam sons
músicas e melodias. (chocalhos, pequenos bambolês,
recipientes plásticos com diferentes
materiais dentro)
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
188
12
N2
- Participar de situações de construção de
brinquedos sonoros com sucata.
- Seguir o ritmo das músicas com
movimentos corporais
- Escutar diferentes tipos de sons (telefone,
chocalhos, sirene, chuva...)
Código Objetivos de
Conteúdos Possíveis
Aprendizagem
N1/N2
-Identificar oralmente seu nome e os dos
colegas
- Reconhecer-se em fotos/espelho
Reconhecer quando é
chamado por seu nome e N2
EI01EF01 reconhecer os nomes de - Reconhecer seus pertences pessoais por
pessoas com quem etiquetas com fotos ou semelhantes
convive. - Nomear as pessoas, objetos, eventos
cotidianos.
- Compreender a função do nome como
identificador de suas atividades e
pertences.
N1/N2
- Realizar contação de histórias com rimas,
poemas e aliterações.
Demonstrar interesse ao
-Propor atividades com música
ouvir a leitura de poemas e
EI01EF02 (brincadeiras cantadas, músicas ambiente)
a apresentação de
- Escutar músicas variadas
músicas.
- Utilizar recursos sonoros para contação
de histórias (amassar papel para fazer
barulho de chuva...).
N1/N2
- Contação de histórias variadas com ajuda
Demonstrar interesse ao de livros infantis.
ouvir histórias lidas ou - Mostrar ilustrações variadas.
contadas, observando
ilustrações e os N2
EI01EF03
movimentos de leitura do - Ouvir histórias e reconhecer elementos
adulto-leitor (modo de das histórias nas ilustrações (perceber o
segurar o portador e de lobo-mau...).
virar as páginas). - Desenvolver procedimentos leitores
apoiados em modelos adultos, de forma
não convencional.
N1
Reconhecer elementos das - Apontar para imagens nomeadas (saber
ilustrações de histórias, qual a imagem entre duas é uma pessoa...)
EI01EF04
apontando-os, a pedido do N2
adulto-leitor. - Relacionar imagens a objetos (nomeando
objetos, animais...)
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
189
13
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
190
14
TRANSFORMAÇÕES)
Código Objetivos de
Conteúdos Possíveis
Aprendizagem
N1/N2
- Explorar diferentes materiais
- Perceber a permanência do objeto (ao ver
o professor esconder um objeto ir à busca
deste).
- Interagir com o meio através dos 5
sentidos (odor, sabor, tato..)
- Expressar preferências em relação a
cheiros e paladar
- Manipular objetos de diferentes formas,
Explorar e descobrir as pesos, texturas usando movimentos como
propriedades de objetos e pegar, levar a boca, chutar.
EI01ET01 N2
materiais (odor, cor, sabor,
temperatura). - Estabelecer relações gradativas com os
objetos nomeando-os e reconhecendo suas
funções sociais (cadeira para sentar)
- Perceber as propriedades de objetos por
imagens (pegar entra as imagens aquela
solicitada pelo professor).
- Descrever atributos de objetos
(pequeno/grande, cumprido/curto,
redondo/quadrado)
- Perceber diferentes texturas, detalhes,
cores e tamanhos dos objetos.
N1/N2
- Tirar e colocar objetos dentro de
recipientes, agrupar, empilhar, encher...
- Experimentar melecas não tóxicas
(manusear...)
Explorar relações de
causa e efeito N2
(transbordar, tingir, - Observar fenômenos e elementos da
EI01ET02
misturar, mover e remover natureza presentes no dia-a-dia e
etc.) na interação com o reconhecer algumas características (calor
mundo físico. produzido pelo sol, chuva, frio, escuro).
- Observar o crescimento e transformação
de plantas.
- Perceber as transformações de cores e
texturas em misturas não tóxicas (gelatina,
sucos, mingaus...)
Explorar o ambiente pela N1/N2
EI01ET03 ação e observação, - Exploração do ambiente (brincar na areia,
manipulando, água, tomar Sol...)
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
191
15
experimentando e fazendo N2
descobertas. - Iniciar algumas noções de cuidado e
preservação do meio (cuidar da sala, hortas,
canteiros).
- Localizar no ambiente os objetos e acessá-
los.
- Atividades com culinária simples (fazer
gelatinas, mingaus...)
- Explorar o ambiente, estabelecendo
contato com pequenos animais e plantas,
manifestando curiosidade e interesse.
N1/N2
- Organização do ambiente, pelo professor,
para estimular os sentidos e motricidade (os
brinquedos ao alcance da criança, móbiles,
fitas coloridas...)
- Movimentar o corpo no espaço, produzindo
marcas na areia, criando formas (com tinta
ou outro material) com as mãos e pés no
chão ou ambiente.
- Explorar espaços bidimensionais e
tridimensionais, utilizando materiais e
Manipular, experimentar, ferramentas diferentes (caixas de tamanhos
arrumar e explorar o diferentes, encaixar objetos no lugar certo).
espaço por meio de - Deslocar-se através de objetos (passar por
EI01ET04 cima, dentro...)
experiências de
deslocamentos de si e dos N2
objetos. - Perceber a localização de objetos no
espaço (em cima de...)
- Construir torres, pistas de carrinhos,
cidades com os blocos...
- Explorar os espaços da escola e arredores
(internos e externos): Biblioteca, praças...
- Explorar com autonomia os espaços
frequentados.
- Brincar de encontrar objetos, antecipando
onde eles podem estar escondidos e fazer o
deslocamento necessário para encontrá-los
(permanência do objeto)
N1/N2
- Perceber sabores, sons, texturas...
- Percepções de diferentes luminosidades
(claro e escuro em brincadeiras)
Manipular materiais N2
diversos e variados para - Perceber diferenças e semelhanças entre
EI01ET05 objetos (qual é grande, quais são azuis...)
comparar as diferenças e
semelhanças entre eles. - Explorar as relações de peso, tamanho,
volume e direção das formas
tridimensionais.
- Classificar e separar objetos de acordo
com suas características (cor, espessura ou
tamanho)
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
192
16
N1/N2
- Experimentar diferentes movimentos e
ritmos nas brincadeiras (rápido, balançar,
dança, Engatinhar rápido..).
- Brincadeiras com ritmo/roda
- Participar de atividades que envolvam
histórias, brincadeiras e canções
Vivenciar diferentes relacionadas a tradições culturais de sua
ritmos, velocidades e comunidade.
fluxos nas interações e - Rolar objetos, puxar, empurrar.
EI01ET06
brincadeiras (em danças, N2
balanços, escorregadores - Dançar
etc.). - Apreciar apresentação de dança de
diferentes gêneros e outras expressões da
cultura corporal (circo, esportes, mímicas)
- Participar de vivências onde o professor
recite a contagem numérica.
- Utilização de contagem oral de objetos em
músicas e brincadeiras do cotidiano.
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
193
17
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
194
18
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
195
19
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
196
20
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
197
21
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
198
22
TRANSFORMAÇÕES)
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
199
23
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
200
24
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
201
25
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
202
26
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
203
27
Aprendizagem
Criar com o corpo formas N1/N2
diversificadas de
expressão de sentimentos, - Expressar os sentimentos
sensações e emoções, adequadamente.
EI03CG01
tanto nas situações do - Conseguir se expressar em brincadeiras,
cotidiano quanto em dança, teatro...
brincadeiras, dança, - Criar movimentos de danças e em
teatro, música. brincadeiras.
N1/N2
- Desenvolver a motricidade ampla (andar
Demonstrar controle e sobre pequenas bases, pés de latas,
adequação do uso de seu equilíbrio, chutar, arremessar, rebater...).
corpo em brincadeiras e - Conseguir ficar sentado e escutar em
EI03CG02 jogos, escuta e reconto de momentos da rotina.
histórias, atividades - Ampliar o conhecimento e controle sobre o
artísticas, entre outras corpo e o movimento, participando de
possibilidades. brincadeiras e jogos que envolvam correr,
subir, descer, escorregar.
- Participar de circuitos motores
N1/N2
Criar movimentos, gestos, - Desenvolver brincadeiras com Mímicas.
olhares e mímicas em - Expressar-se corporalmente por meio da
EI03CG03 brincadeiras, jogos e dança, brincadeira e de outros movimentos.
atividades artísticas como - Expressar-se através da linguagem teatral.
dança, teatro e música. - Participar de jogos e brincadeiras que
envolvam a improvisação musical.
N1/N2
- Desenvolver autonomia nos hábitos de
higiene (escovar os dentes, ir ao banheiro,
amarrar os sapatos, vestir-se sozinho).
Adotar hábitos de - Projeto de alimentação saudável.
autocuidado relacionados - Desenvolver hábitos de saúde (projetos
EI03CG04
a higiene, alimentação, sobre dengue, piolho...).
conforto e aparência. - Alimentar-se com autonomia, expressando
preferências por sabores.
- Identificar produtos que não devem ser
ingeridos ou potencialmente perigosos e
fazer ações para se proteger.
N1/N2
- Proporcionar atividades de motricidade
Coordenar suas fina (pontilhado, alinhavo, recorte, pintura,
habilidades manuais no modelar, segurar lápis...).
atendimento adequado a - Desenvolver o uso da tesoura.
EI03CG05
seus interesses e - Aperfeiçoar as habilidades manuais
necessidades em através da manipulação de diferentes
situações diversas. materiais, objetos e brinquedos diversos.
- Aprender a fazer nós (N1) e laço de sapato
(N2)
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
204
28
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
206
30
(entrevistas, karaokês).
Recontar histórias ouvidas N1/N2
para produção de reconto - Recontar histórias individualmente.
EI03EF05
escrito, tendo o professor - Manifestar opiniões sobre diferentes textos
como escriba. lidos.
N1/N2
- Proporcionar situações de criação de
Produzir suas próprias histórias oralmente ou por escrita
histórias orais e escritas espontânea.
EI03EF06 (escrita espontânea), em - Ser capaz de narrar fatos seguindo uma
situações com função sequência temporal e lógica.
social significativa. - Produzir textos a partir de seus desenhos
e/ou temas vivenciados, ditando-os ao
professor (escriba) para diversos fins.
- Reconhecer a função social da escrita.
N1/N2
- Formalizar oralmente instruções específicas
como regras de jogos, receitas...
Levantar hipóteses sobre - Distinguir os diferentes portadores textuais
gêneros textuais lidos em sala de aula por suas características
veiculados em portadores visuais.
EI03EF07 - Participar de situações cotidianas, nas
conhecidos, recorrendo a
estratégias de observação quais se faz necessário o uso da escrita em
gráfica e/ou de leitura. contexto social (convites, bilhetes,
brincadeiras de escrever, fazer listas...)
- Reconhecer símbolos que comunicam
mensagens convencionais (placas, sinais,
gestos, letras)
Selecionar livros e textos N1/N2
de gêneros conhecidos
para a leitura de um - Proporcionar momentos de apreciação e
adulto e/ou para sua escolhas de livros (cantinho leitura, sacola
própria leitura (partindo de viajante).
EI03EF08
seu repertório sobre - Fazer a “leitura” das histórias por imagens.
esses textos, como a - Propor situações de contação de histórias.
recuperação pela - Participar de situações de leitura de
memória, pela leitura das diferentes gêneros feitas pelos adultos
ilustrações etc.). (histórias, poesias, parlendas, receitas...)
N1/N2
- Criar hipóteses sobre a escrita.
- Utilizar letras móveis para brincar de criar
palavras.
Levantar hipóteses em - Compreender que escrita mapeia a fala.
relação à linguagem - Reconhece seu nome escrito, identificando-
escrita, realizando o nas diversas situações do cotidiano.
EI03EF09
registros de palavras e - Reconhecer o nome de alguns colegas e do
textos, por meio de escrita professor em diversas situações.
espontânea. - Identificar a letra inicial e final do seu nome
(percepção oral de semelhanças ou
diferenças com outros nomes)
- Diferenciar as letras dos números
- Fazer uso de escritas espontâneas em
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
207
31
situações cotidianas
- Fazer leitura incidental de rótulos,
propagandas, objetos...
- Identificar as vogais e seus sons iniciais em
palavras.
N2
- Nomear as letras do alfabeto por memória
(ainda sem preocupação som/letra)
- Identificar a escrita por memória de
palavras conhecidas.
- Escrever o próprio nome sem consulta em
letra bastão.
- Produzir escrita pensando na quantidade de
letras e partes da palavra (sílabas sonoras).
TRANSFORMAÇÕES)
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
208
32
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
209
33
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
210
34
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
211
35
Assunto/Projeto:
Bimestre: Turma: Planejamento dia: / /
Objetivos de
Conteúdos Desenvolvimento Recursos
Aprendizagens
Atividade Avaliativa:
Observações Finais:
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
212
36
www.planosdeaulaeprojetos.com.br
www.educacrianca.com.br
213
OBJETIVO GERAL: Ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades das crianças, diversificando e consolidando novas
aprendizagens, atuando de maneira complementar à educação familiar
CAMPO DE OBJETIVOS DE
EIXOS TEMÁTICO/CONTEUDOS ATIVIDADES
EXPERIENCIAS APRENDIZAGENS
CAMPO DE OBJETIVOS DE
EIXOS TEMÁTICO/CONTEUDOS ATIVIDADES
EXPERIENCIAS APRENDIZAGENS
➢ BRINCAR cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos),
ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas
experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
➢ PARTICIPAR ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas
pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos
ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
➢ EXPLORAR movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias,
objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as
artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
➢ EXPRESSAR, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses,
descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
➢ CONHECER-SE e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de
pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e
em seu contexto familiar e comunitário.
RECURSOS MATERIAIS:
➢ Espelhos, brinquedos, livros, lápis, papéis, tintas, pincéis, tesouras, cola, massa de modelar, argila, jogos os mais diversos,
blocos para construções, material de sucata, roupas e panos para brincar etc.
AVALIAÇÃO
A avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e registro do desenvolvimento dos processos de aprendizagem das crianças;
para refletirmos sobre a qualidade das interações estabelecidas com outras crianças, funcionários e com o professor, auxiliando
no planejamento educativo, sem o objetivo de promoção.