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OBJETIVO
2. LEGISLAÇÃO
Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004. ANVISA.
Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Todos os setores envolvidos no recebimento de mercadoria.
4. DEFINIÇÕES
Embalagem: qualquer forma pela qual o alimento tenha sido acondicionado,
guardado, empacotado ou envasado. É o artigo que está em contato direto com alimentos,
destinado a contê-los, desde a sua fabricação até a sua entrega ao consumidor, com a
finalidade de protegê-los de agente externos, de alterações e de contaminações, assim
como de adulterações.
Produtos perecíveis: produtos alimentícios, alimentos “in natura”, produtos semi-
preparados ou produtos preparados para o consumo que, pela sua natureza ou
composição, necessitam de condições especiais de temperatura para sua conservação.
5. RESPONSABILIDADES
O Responsável legal e o responsável pelo recebimento devem ser responsáveis por
implementar, acompanhar e assegurar o cumprimento do procedimento.
6. DESCRITIVO TÉCNICO
6.1. Identificação dos Fornecedores
Os fornecedores de produtos de origem animal devem possuir selo de inspeção seja ele
federal ou estadual.
Os fornecedores locais devem possuir licença sanitária atualizada e a cópia da mesma
deve ser solicitada anualmente e arquivada no estabelecimento.
Condições de limpeza dos veículos e higiene dos entregadores devem ser satisfatórias;
A temperatura deve estar de acordo com o que estiver descrito na embalagem dos
produtos;
As embalagens devem estar limpas, em condições íntegras e seguir as particularidades
de cada tipo de alimento;
Alimentos congelados não podem ter cristais de gelo ou líquido dentro de embalagem e
devem apresentar-se duros e firmes.
Conferir se o conteúdo interno do produto realmente condiz com o que está sendo
descrito na embalagem;
Conferir se o conteúdo físico e quantidades condizem com o que está sendo descrito na
nota fiscal;
Conferir as datas de validade, assim como registrá-las para evitar que produtos se
vençam na filial;
Data de validade para recebimento da mercadoria de fornecedores que entregam
diretamente na filial deve estar dentro do prazo e de acordo com a rotatividade média do
produto, seguindo a orientação da tabela abaixo:
6.4.2. Carnes
Devem ser recebidas de preferência congeladas; não deve haver formação de gelo
superficial ou entre as peças nem água dentro da embalagem ou qualquer sinal de
recongelamento (gelo avermelhado); a consistência deve ser firme, não amolecida, nem
pegajosa; com odor característico; a cor característica é vermelho pálida, sem
escurecimento ou manchas esverdeadas e/ou outras cores estranhas ao produto; deve-se
observar se há formações redondas brancas de cisticercos, semelhantes a “canjicas”.
6.4.5. Aves
Não deve haver formação de gelo entre ou sobre as peças; água dentro da
embalagem, nem sinal de recongelamento (gelo avermelhado); a consistência deve ser
firme, não amolecida, nem pegajosa; com odor característico; a cor característica é
amarelo-rosada, sem escurecimento, manchas esverdeadas ou outras colorações
estranhas.
6.4.6. Embutidos
Não deve haver formação gelo sobre ou entre as peças, água dentro da embalagem,
nem sinal de recongelamento; a consistência deve ser firme, não pegajosa, com odor
característico, sem odor de ranço; com a cor característica de cada classe, sem manchas
pardacentas, esbranquiçadas, verdes ou cinzas.
6.4.7. Peixes
6.4.8. Camarão
Não deve haver formação de cristais de gelo ou água dentro da embalagem, nem
sinal de recongelamento; o corpo deve-se apresentar curvo, não deixando escapar
facilmente as pernas e cefalotórax. A carapaça deve ser transparente, deixando visualizar
coloração dos músculos, aderente ao corpo e libertando-se sem aderências musculares,
quando forçada. Olhos na cor negra e bem destacados; com odor característico e cor
rosada ou acinzentada, de acordo com a espécie, sem pigmentação estranha.
Embalagem deve estar preservada, sem furo, sem amassamento e/ou estufamento.
Ausência de corpos estranhos, insetos ou qualquer outra anormalidade que possa ter
contribuído para a sua contaminação.
6.4.10. Enlatados
7. MONITORIZAÇÃO
O monitoramento se dará através de análise do ANEXO 1 – ROMANEIO DE
RECEBIMENTO DE MERCADORIAS.
8. REGISTRO
Produtos que não atenderem aos padrões de identidade e qualidade e representar
risco quanto à segurança e a saúde dos consumidores, não deverão ser recebidos. Durante
o recebimento deve ser preenchido documento de recebimento de mercadorias. E existindo
não conformidades, para registro, deve-se seguir as instruções abaixo:
Se no ato do recebimento de mercadorias vindas de fornecedores que realizam a
entrega direto na filial, for detectada presença de não conformidades, deve-se elaborar um
ANEXO 1 - RNC - RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADE, onde este relatório deverá ser
enviado por e-mail para o comprador responsável pela compra daquele produto específico.
Para recebimento de mercadorias vindas diretamente da Matriz, deve ser gerado um
ANEXO 2 - RO – RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA, onde este relatório deverá ser enviado
por e-mail para o comprador responsável pela compra daquele produto específico e setor
de logística.
Esses relatórios devem ser monitorados para classificação futura de fornecedores.
Armazena Disposição
Código Identificação Proteção Recuperação Retenção
mento do Registro
RQ. 0 ANEXO 1 - RNC -
RELATÓRIO DE NÃO Pasta Cópia Garantia da
1 ano Descarte
CONFORMIDADE Arquivo eletrônica Qualidade
RQ. 0 ANEXO 2 - RO –
RELATÓRIO DE Pasta Cópia Garantia da
1 ano Descarte
OCORRÊNCIA Arquivo eletrônica Qualidade
9. AÇÃO CORRETIVA
Elaborar e implementar um plano de ação para as não-conformidades encontradas na
monitoração. Enviar os relatórios de Não Conformidade e Ocorrência e acompanhar a
tratativa.
10. VERIFICAÇÃO
A verificação deve ser realizada pelo responsável legal ou responsável pelo
recebimento, através de observação e da checagem dos formulários de recebimento de
mercadorias.
11. ANEXOS
ANEXO 1 – RNC - RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADE.