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Aconselhamento psicológico:

contextos de atuação

DI S CI PL INA: ACON S E LHAM ENTO E OR I E NTAÇÃO E M P S I COLOGIA


DOCE N T E: R EG I NA N E V ES
S EÇÃO: 1 . 3
Atuação do conselheiro: jurídico
O conflito conjugal é apontado como um dos maiores estressores da vida
infantil.
Pesquisadores e clínicos devem com urgência olhar para a geração de condições
favoráveis à redução dos danos causados pela separação e pelo divórcio na vida
dos filhos.
Nesta direção, a mediação familiar busca reduzir os conflitos entre os cônjuges,
assim como a orientação aos pais, viabiliza o acolhimento da expressão
sintomática do sofrimento dos filhos envolvidos.
Nos juízos de família é importante que o psicólogo observe todos os aspectos
em torno da família, sejam políticos, culturais, sociais, agindo de modo crítico e
interventivo, contando com o trabalho multiprofissional e avaliando os efeitos
de sua atuação sobre a vida dos envolvidos.
No que tange a promoção da saúde mental dos filhos que sofrem alienação
parental, o papel do psicólogo não deve se restringir a psicoterapia infantil.
Neste âmbito, devem ser dirigidos esforços para a elaboração dos sentimentos
positivos da criança, com investigação mais apuradas e projetos
multidisciplinares que possam auxiliar nas diversas mudanças trazidas pelo
divórcio, com propostas de prevenção e promoção da saúde e, se possível,
formação de grupos de apoio para crianças.
Além disso, é relevante o trabalho direcionado aos genitores e outros familiares
afetados pelos conflitos e mudanças.
Especificamente em relação a promoção de saúde e prevenção de doenças,
alguns teóricos e estudiosos da área pontuam a relevância de medidas e
estratégias que promotoras da saúde por meio da atenuação do sofrimento
psíquico dos indivíduos, dentre os quais, destaca-se a escuta e o
aconselhamento psicológico.
O plantão de escuta psicológica tem como principal característica atender as
demandas emergenciais visando promover a saúde e prevenir enfermidades,
bem como, acolher a pessoa em sua totalidade e não apenas a demanda
apontada pelo sujeito como sendo a queixa.
Na perspectiva da abordagem centrada na pessoa, através do plantão de escuta
psicológica a pessoa pode vivenciar suas emoções de forma livre, sem inibições
ou receio de sentimentos contraditórios, sem que haja qualquer diagnóstico
e/ou análise, para que seja possível chegar a uma compreensão de si.
Para chegar a tal, é preciso utilizar-se de alguns princípios básicos, tais como
atitudes de acolhimento incondicional, compreensão empática e congruência ou
autenticidade, ambiente facilitador para auto-expressão, reconhecimento de
suas limitações e desenvolvimento de potencialidades.
Atuação do conselheiro: empresa

A partir da década de 1980 passa a surgir uma intensa busca por uma nova
concepção e visão da empresa, trazendo como consequência fundamental para
as organizações: a necessidade da valorização do capital humano e a
necessidade de mudança de paradigmas e enfoques.
As organizações inseridas na crescente competição vêm passando por
transformações e mudanças cotidianas.
Quando a indústria cresceu começou a visar em paralelo o aumento da
produtividade e o trabalhador passou a ser um outro elemento do processo de
produção, assim o capital humano passou a ser olhado de forma diferente.
Para que as organizações se desenvolvam é preciso que os funcionários estejam
motivados para isso.
A motivação está contida dentro das próprias pessoas e pode ser amplamente
influenciada por fontes externas ao indivíduo ou pelo seu próprio trabalho na
empresa.
Num mercado de trabalho competitivo em que as organizações exigem o
máximo de seus funcionários é fundamental que se invista em estratégias para o
desenvolvimento da excelência de seus funcionários: capacitação profissional,
valorização do capital humano, plano de carreira, benefícios, incentivar a
autonomia, criatividade e participação no planejamento estratégico das
empresas.
Conforme Tamayo et.al. (2004) a relação entre o trabalho e o bem-estar do
trabalhador requer a implantação e implementação, por parte das organizações,
de políticas de prevenção, construindo uma cultura organizacional, em que seja
propícia a realização da missão da organização com a garantia da qualidade de
vida e a realização das pessoas.
Partindo da ideia do autor é fundamental que as empresas apresentem
profissionais como o psicólogo, para atuarem na área de gestão de pessoas, e
que os mesmos criem espaços para minimizar ou ate mesmo sanar o sofrimento
psíquico e melhorar a qualidade de vida do funcionário, dentro e fora das
organizações.
Uma das formas de se promover a saúde e de se auxiliar o funcionário a lidar
com suas fontes de estresse e problemas no trabalho é oferecer um serviço de
Aconselhamento Psicológico, especificamente destinado a esse tipo de
atendimento.
Rosemberg (1987) define o principal objetivo deste serviço: orientar e auxiliar as
pessoas na resolução de problemas pessoais ou profissionais, focado em
questões emergentes/urgentes, as quais nem sempre precisam de
acompanhamento psicológico prolongado.
Visa também atender grande demanda de funcionários da empresa que
necessitam de um atendimento psicológico em momentos de crise, buscando-o
espontaneamente a implantação do aconselhamento psicológico no contexto
empresarial não tem a intenção de substituir a psicoterapia e assim enfatiza
Rosemberg (1987), cada atendimento será como um universo único, ou seja,
como um atendimento característico da abordagem centrada no cliente, que
tem como premissa a confiança no organismo para avaliar as situações externas
e internas, compreender a si mesmo no seu contexto e fazer escolhas
construtivas para sua vida.
Partindo do pressuposto de que uma instituição está bem quando os membros
que a compõem estão bem, Cautella (1999) afirma que se faz necessário
instaurar um espaço de acolhimento e segurança para seus funcionários.
Um espaço, onde o funcionário possa expressar suas angústias, seus anseios e
estruturar-se melhor para dar conta das exigências internas e do seu cotidiano
neste contexto de trabalho.
Rosemberg (1987) relata que, a história do serviço de aconselhamento
psicológico, partiu-se da constatação de que uma escuta empática por parte do
conselheiro tinha um efeito facilitador do processo de auto-exploração e
mudança da pessoa.
Rogers começa a desenvolver a proposta de um tipo de intervenção psicológica
fundamentada no aperfeiçoamento das atitudes do conselheiro que ensejam
esta função facilitadora e que a pessoa é capaz de viver e elaborar suas
experiências de forma integradora, quando se engaja em uma relação com um
conselheiro que não o julga, nem avalia.
Do ponto de vista de uma entrevista de ajuda, o principal é receber a pessoa e
facilitar para que ele se posicione diante de seu sofrimento psíquico, seja ele
qual for.
O aconselhamento psicológico pode desenvolver- se em diferentes locais: no
sistema de saúde (centros de saúde, hospitais, maternidades), em empresas
(serviços de saúde ocupacional), serviços e centros de reabilitação e em
organizações comunitárias.
Atualmente, reconhece-se cada vez mais que o local de trabalho também é
apropriado para o desenvolvimento de projetos de promoção da saúde e
prevenção (TRINDADE E TEIXEIRA, 2000).
A relação clínica no aconselhamento envolve três componentes diferentes, que
pode variar em cada intervenção ou em cada entrevista em função das
necessidades específicas do sujeito:
(1) ajuda, para lidar com as dificuldades, identificar as soluções, tomar decisões
e mudar comportamentos;
(2) pedagógica, relacionada com a transmissão de informação e
(3) de apoio, relacionado com a transmissão de segurança emocional, facilitação
do controle interno e promoção da autonomia pessoal.
Hegenberg (1899) menciona que a identidade do ser humano no mundo atual
deixou de ser estável; os valores, o trabalho e a família, ou seja, tudo se altera
em uma velocidade muito rápida, fazendo com que as pessoas passem por
muitas transformações em um período de tempo muito curto.
Na empresa, esse tipo de serviço é recomendado para questões mais
emergenciais e não se constitui um trabalho de longo prazo.
Este benefício proporcionará maior qualidade de vida para o funcionário.
Havendo a necessidade da psicoterapia, o funcionário será encaminhado para o
tratamento psicológico fora da empresa.
Uma empresa, ao decidir oferecer como benefício o aconselhamento psicológico
está focada principalmente na saúde integral do funcionário e no valor que pode
ser agregado à qualidade de vida no trabalho, permitindo que as pessoas
organizem-se internamente, se posicione diante do seu sofrimento psíquico e
assim trabalhem mais motivadas, com menores índices de estresse.
As ajudas bem-sucedidas parecem envolver e auxiliar a pessoa em transição a
experimentar e dar sentido ao que vivencia, enquanto se acredita na pessoa
como capaz de crescer e assumir suas novas situações de vida (ROSEMBERG,
1987).
Preceitos fundamentais da ajuda efetiva
A busca para identificar os elementos gerais que formam a base para ajuda
efetiva continua.
1º Preceito — Compreensão
Para ser verdadeiramente efetivo, o conselheiro deve ter uma compreensão total
do comportamento humano e ser capaz de aplicá-la à série particular de
problemas ou circunstâncias de cada cliente.
O diagnóstico e o levantamento de hipóteses são partes críticas e inevitáveis do
trabalho do conselheiro.
O processo de diagnóstico tem duas funções inter-relacionadas:
a primeira é descrever padrões significativos de comportamento ou experiência
afetiva;
a segunda é fornecer explicações causais para esses padrões.
Esse processo consiste em desenvolver tentativas de hipóteses, confirmar sua
validade e usá-las como base para tomar decisões críticas quanto ao foco,
processo e direções da experiência do aconselhamento.
Compreender o comportamento humano significa ter um conjunto de conceitos
e teorias que ajudam a justificar e explicar relações humanas significativas e a
relacioná-las a experiências.
Esses conceitos e princípios fornecem o núcleo para o diagnóstico do
conselheiro e o trabalho de levantamento de hipóteses.
Os profissionais usam teorias e conceitos sobre o comportamento humano para
compreender seu próprio comportamento e as preocupações, ações,
percepções, emoções e motivações de seus clientes.
Existem dois perigos envolvidos no processo de diagnóstico e levantamento de
hipóteses.
Um deles é que o processo muitas vezes se transforma num jogo que imprime
rótulos aos clientes, colocando-os dessa forma em categorias.
Uma vez catalogado, o cliente é estereotipado: todas as características gerais
das pessoas que fazem parte de uma determinada categoria são também
atribuídas a ele.
Como resultado, sua singularidade como indivíduo pode ser perdida, e o que é
pior, outros atributos importantes podem ser esquecidos, pois a categorização
prejudica a percepção do conselheiro.
Um segundo perigo é que os profissionais muitas vezes cometem erros em seus
diagnósticos, que resultam em esforços de ajuda frequentemente ineficazes e
algumas vezes contra produtivos.
Concordamos que esses perigos são reais, mas não são inerentes ao processo
de diagnóstico em si. Derivam, antes, do uso inadequado do processo.
Os profissionais, que entendem o papel que a compreensão do comportamento
humano tem em seu trabalho e que reconhecem a função do diagnóstico,
trabalharão arduamente para evitar esses perigos. Isso é parte de sua
responsabilidade ética.
2º Preceito — Mudança no cliente
0 objetivo final da experiência do aconselhamento é ajudar o cliente a operar
algum tipo de mudança que ele julga satisfatória.
Toda teoria significativa de aconselhamento estabelece que produzir algum tipo
de mudança para crescimento no cliente é o resultado final pretendido.
Algumas afirmam que a mudança explícita de comportamento é a condição sine
qua non da experiência.
Outras sustentam que a mudança de comportamento é simplesmente uma mu
dança de sintoma.
A mudança real e duradoura surge quando o cliente desenvolve novas
percepções sobre si mesmo, sobre as pessoas significativas e sobre a vida.
Além disso, alguns conselheiros assumem uma abordagem terapêutica: tentam
ajudar o cliente a mudar o comportamento disfuncional por padrões mais
funcionais, tais como superar a timidez, reduzir a ansiedade debilitante,
controlar a raiva contra produtiva ou reduzir os conflitos interpessoais.
Outros acreditam que o objetivo do aconselhamento é ajudar as pessoas a
tomarem decisões vitais importantes.
O papel do orientador é auxiliar o cliente a usar um processo de pensamento
racional em momentos de confusão e conflito.
Outros, ainda, veem seu trabalho como o de estimular o crescimento pessoal e
interpessoal favorável.
Do modo como consideram sua função, reparar a disfuncionalidade e apoiar na
tomada de decisões podem tornar-se contribuições importantes para a
experiência de crescimento global do cliente.
Para esses profissionais, ver as pessoas como seres envolvidos no processo de
tornar-se mais completos e possuir um quadro em profundidade do
funcionamento individual saudável ou pleno são perspectivas cruciais
no processo do aconselhamento.
Os clientes também podem mudar suas percepções sobre certos
comportamentos que anteriormente consideravam indesejáveis, podem mudar
na medida em que experimentam uma tensão relacionada a uma situação não-
desejada, ou podem mudar de muitas outras formas que envolvem experiência
interior.
Apesar das dificuldades para avaliar alguns tipos de mudança, um profissional
que não é capaz de descrever as mudanças pelas quais o cliente tem passado,
não tem base para saber quando o aconselhamento atingiu um resultado final
efetivo.
3º Preceito — A qualidade da relação
A qualidade da relação de ajuda é importante para propiciar um clima para
crescimento.
Quando uma pessoa se encontra com outra, decide o quanto de si mesma vai
compartilhar. Antes de compartilhar profundamente, todos nós avaliamos o
risco em termos de como supomos que o ouvinte reagirá a nossos pensamentos
e sentimentos pessoais.
Se não há confiança, permanecemos fechados e saímos da experiência
inalterados.
Os profissionais eficientes compartilham seu próprio eu e oferecem a
experiência de seu relacionamento com o cliente, como forma de abrir a
comunicação a níveis de entendi mento mais profundos.
Responderão abertamente, com feedback imediato, a fim de ajudar o cliente a
compreender sua própria experiência.
4º Preceito — Um processo sequencial
O aconselhamento é um processo que ocorre numa sequência
bastante predizível e que se caracteriza pelo movimento em direção a
resultados identificáveis.
O aconselhamento tem um começo, um meio e um fim.
A princípio, o cliente e o conselheiro discutem as preocupações do primeiro. O
conselheiro procura saber, do modo mais próximo possível, o que o cliente está
sentindo e o que o trouxe ao aconselhamento.
Enquanto escuta, procura desenvolver uma apreciação do mundo objetivo do
cliente: como ele percebe a si mesmo, as outras pessoas significativas e o espaço
vital circundante.
Essa fase do processo envolve mais do que identificar um problema ou
preocupação.
Inclui também desenvolver um conhecimento de como o cliente sente aquela
preocupação, a partir do modo como ele vê o mundo.
Nessa fase, o cliente passa por um processo de exploração em profundidade, no
qual o conselheiro procura ajudá-lo a compreender a si mesmo e às condições
de sua vida relacionadas às preocupações sobre as quais escolheu trabalhar.
O escutar atento, a reflexão cuidadosa e a confrontação ocasional caracterizam a
contribuição do orientador nesta fase do processo.
Para o cliente, os objetivos que estavam implícitos no modo como interpretou
experiências de vida começam agora a tornar-se explícitos.
O conselheiro o ajuda a colocar esses anseios (objetivos) em palavras que
descrevam o mais claramente possível o que deseja fazer que aconteça.
Novas percepções, descobertas e consciência sobre o eu caracterizam as
experiências do orientando durante este estágio do processo.
A experiência é excitante para alguns, desconfortável para outros.
Na fase final do aconselhamento, orientando e orientador trabalham juntos
para pensar meios de alcançar objetivos desejados.
Desenvolvem procedimentos alternativos e o cliente testa novos
comportamentos.
Finalmente, avaliam se os meios são adequados, ou não, para alcançar os
objetivos.
5º Preceito — Auto-revelação e
autoconfrontação
O processo do aconselhamento consiste primariamente na auto-revela ção e
auto confrontação pelo cliente, facilitadas pela interação com o conselheiro.
Para que o aconselhamento se efetue, o cliente deve fornecer informações
pessoais ao orientador que, por sua vez, tenta compreender o mundo daquele,
no contexto de seu conhecimento sobre como as pessoas respondem a
situações da vida.
Embora os clientes possam revelar informação pessoal significativa em seu
comportamento não-verbal, a comunicação no aconselhamento é
principalmente verbal.
O indivíduo revela seus pensamentos e sentimentos a um conselheiro
perceptivo, através do que diz, da emoção com que diz, e pelo que escolhe
ocultar em seu material verbal.
Quanto maior for a revelação do eu, mais o orientador poderá ajudar o cliente a
descobrir novos modos de lutar.
6º Preceito — Uma intensa experiência
de trabalho
O aconselhamento é uma intensa experiência de trabalho para os participantes.
Para o conselheiro, as atividades relacionadas ao escutar atento, à absorção de
informação, à clarificação da mensagem e ao levantamento de hipóteses
requerem uma energia intensa.
Além dessas atividades intelectuais, está a experiência afetiva de preocupar-se
com o outro a ponto de ser tocado por suas emoções, sem perder-se nelas e,
portanto, debilitar-se como facilitador.
Para o cliente, o trabalho árduo está no esforço para compreender o que é difícil
compreender, na persistência de confusão, conflito e incerteza, e no
compromisso de revelar, para o eu, aquilo sobre o que é doloroso pensar.
Esse esforço, persistência e compromisso demandam um grau de concentração
que talvez nunca tenha sido experimentado antes. Todos os clientes sofrem as
tensões adicionais de revelar a uma outra pessoa as suas insuficiências e de
sentir emoções perturbadoras.
O trabalho de crescimento sempre exige muito do cliente e frequentemente é
doloroso.
O aconselhamento não é o mesmo que uma conversa. Nela, duas ou mais
pessoas trocam informação e ideias e a experiência é geralmente casual e
relaxada.
As pessoas saem de uma conversa e deslocam-se facilmente para outras coisas.
O aconselhamento, por outro lado, é caracterizado por um grau de intensidade
muito mais alto: as ideias são desenvolvidas mais vagarosamente, encontram-se
num nível pessoal mais profundo e são consideradas mais cuidadosamente.
7º Preceito — Conduta ética
Assumir o serviço profissional de ajuda a pessoas obriga o orientador (con
selheiro , assistente social, psicólogo, etc.) a agir de modo ético.
Códigos de ética publicados por associações profissionais importantes
servirão para fixar alguns parâmetros necessários.
A prática ética pode ser definida como aquela que proporciona, com interesse e
esforço consciencioso, um serviço de ajuda para o qual se foi preparado
adequadamente.
A prática não-ética ocorre sob três condições:
quando profissionais envolvem-se com clientes cujos problemas estão além de
seu preparo;
quando exploram sua posição para arrecadar taxas ou um salário por serviço
incompetente;
ou quando não compreendem sua obrigação de respeitar os direitos do cliente à
privacidade e à livre-escolha.
É fundamental que o cliente acredite na competência do profissional, seja ele
advogado, médico, conselheiro, assistente social ou psicólogo.
É essa confiança que permite ao cliente partilhar suas preocupações pessoais,
de um modo que vai além da conversa casual e que torna a ajuda efetiva
possível.
É incorreto oferecer um serviço para o qual se é incompetente ou fornecer
menos do que o cliente necessita.

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